Informações - Iniciativa BIG 2050

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INFORMAÇÕES DE SUPORTE
Alvo de Atuação 1
Conter a tendência de redução da biodiversidade no
ecossistema marinho da BIG.
A seguir é apresentado um conjunto de dados e informações sistematizadas que podem
melhorar a compreensão de contexto e mesmo auxiliá-lo(a) a identificar que aspecto sua
proposta pretende atacar, dando maior objetividade à contribuição que pode trazer para
o Alvo.
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
Alvo de Atuação 1
Conter a tendência de redução da biodiversidade no
ecossistema marinho da BIG.
O enunciado do alvo acima traz a noção de efeitos negativos já percebidos sobre o
ambiente (“redução da biodiversidade marinha”). Para a participação na Iniciativa BIG
2050, sua ideia deve estar focada no Alvo ou ainda em um ou mais elementos associados
às causas que poderiam levar ao efeito observado. Atenção: Você deve focar em um dos
Alvos de Atuação, mesmo que a solução possa beneficiar também outro alvo direta ou
indiretamente. No entanto, sua solução pode atacar um ou mais elementos ou aspectos
específicos descritos.
Temos, a seguir, alguns exemplos de elementos associados à cadeia de causa-efeito
relacionada ao Alvo 1. Esses elementos e seus aspectos específicos descritos podem
inspirar suas ideias, ou mesmo tornarem-se objetos do foco de atenção de sua proposta.
Pesca e práticas danosas
As dependências da BIG abrigam ecossistemas marinhos estratégicos para o ciclo de vida
de diversas populações de organismos explorados comercialmente no Sudeste, com
óbvias implicações na produção pesqueira registrada na costa do Estado do Rio de
Janeiro. O exemplo mais evidente é a sardinha verdadeira, principal espécie
desembarcada na região, que é pescada tanto no interior da Baía quanto nas suas
adjacências, gerando alimento, empregos e divisas aos municípios, propagados através da
cadeia econômica da pesca. Outro exemplo é provido pelas pescarias de arrasto, que
também gera impacto na forma de captura não seletiva. Assim, a pesca está associada
tanto a um serviço ecossistêmico quanto a uma fonte impacto sobre os ecossistemas e
populações locais, sendo essencial o seu acompanhamento adequado e a mensuração de
seus impactos.
As práticas danosas e a má gestão da pesca podem afetar o ecossistema marinho,
prejudicando tanto a biodiversidade como um todo quanto os próprios estoques
pesqueiros, que vão sendo exauridos. Dentre essas práticas pode estar a sobrepesca, que
é a retirada de recursos pesqueiros acima da capacidade do ambiente de regenerar ou repor
esses estoques. Ao longo do tempo, isso leva ao declínio do recurso e eventualmente à
redução de seu potencial econômico e/ou à extinção local de espécies, comprometendo a
própria biodiversidade marinha.
Outra prática danosa é o desrespeito ao período do defeso, ou seja, a pesca de
determinadas espécies em períodos proibidos, associados à reprodução dessas espécies.
Se a reprodução for afetada, a cada ano vai sendo prejudicada a capacidade de repovoar
essas espécies na geração seguinte, levando progressivamente ao seu declínio.
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
Da mesma forma, o uso de artes/petrechos de pesca em locais proibidos também pode
afetar a biodiversidade marinha e os estoques pesqueiros. Esses locais são proibidos à
pesca justamente para preservar matrizes que permitem o repovoamento contínuo de
outras áreas em que a pesca é permitida. Se essas matrizes forem comprometidas, as
próximas gerações que recolonizam a BIG e repõem os estoques também são afetadas.
A captura direcionada de espécies de peixes raras ou ameaçadas de extinção, ou sua
captura acidental (bycatch) por artes e petrechos da pesca convencional, podem levar à
redução ou desaparecimento local dessas espécies, muitas vezes delas topo de cadeia, e
cumulativamente à desestruturação de comunidades de peixes. Isso influencia toda a
cadeia trófica, podendo gerar um efeito cascata que prejudica a biota marinha de forma
ampla.
Poluição da água no Ambiente Marinho
Outra potencial causa para a redução de biodiversidade poderia ser a poluição das águas
no ambiente marinho por lançamento de esgotos não tratados ou com baixa eficiência de
tratamento. Isso pode ser ainda agravado pelo lançamento de águas pluviais da drenagem
urbana, que normalmente são lançadas sem tratamento, mas muitas vezes carregam
poluentes.
Não menos relevante para o risco de poluição da água marinha, destacam-se os
vazamentos de óleo, combustíveis e outros produtos químicos durante processos de
transporte, armazenamento e transferência de carga, por exemplo, poderiam contribuir
para a perda de qualidade no ambiente marinho da BIG.
No entanto, também os pequenos vazamentos crônicos cumulativos, decorrentes de
atividades rotineiras como abastecimento de embarcações, ou mesmo pela falta de
manutenção em seus motores, tanques e/ou tubulações, poderiam afetar a biota e os
estoques pesqueiros no médio a longo prazos. Isso está associado não apenas a grandes
embarcações, mas talvez principalmente às pequenas e médias embarcações de turismo,
lazer e de pesca, que navegam pela BIG em grandes quantidades e intensidade.
Contaminação biológica por espécies exóticas
Isso acontece quando uma espécie exótica (não nativa) é introduzida em uma região e
passa a proliferar-se de forma agressiva, competindo e tomando espaço de outras espécies
nativas locais. Em determinadas situações, podem fugir de controle e reduzir
drasticamente as populações de espécies nativas ou mesmo extingui-las localmente. O
caso do coral-sol na BIG é preocupante nesse sentido, expandindo-se de forma rápida e
demonstrando potencial de levar progressivamente à simplificação de habitats e alteração
da biodiversidade marinha local, principalmente nas comunidades bentônicas de costões
rochosos. Esse aspecto posiciona-se especificamente na cadeia de causa/efeito do Alvo
de Impacto 1, associado à redução de biodiversidade no ecossistema marinho.
Além da preocupação com o controle da expansão do coral-sol, ou mesmo sua redução
na BIG, é necessário pôr atenção para o risco de introdução de outras espécies exóticas
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
com potencial invasor. O aparecimento de outras espécies também já é observado na BIG,
o que materializa a preocupação. A introdução de espécies exóticas em ambiente marinho
é frequentemente associada à limpeza de organismos incrustantes nos cascos de
embarcações originárias de outras regiões do planeta, e/ou ao despejo da água de lastro
dos navios.
Supressão de Manguezais
Um outro elemento que poderia afetar a biodiversidade marinha é a supressão ou alteração
ambiental de manguezais. Esses ambientes funcionam como berçários naturais para
diversas espécies da fauna marinha, que deles dependem em pelo menos um estágio do
ciclo de vida. Além disso, exportam nutrientes para as águas da BIG, contribuindo para
sustentar a manutenção da biodiversidade como um todo.
Processos de expansão imobiliária urbana desordenados, ou que não valorizam a
manutenção da paisagem natural e de suas funções, podem levar à perda dos manguezais
ou ao comprometimento de sua qualidade, colocando potencialmente esse elemento
também na cadeia de causa/efeito associada aos Alvos aqui abordados.
Participe com criatividade e conhecimento, seja ele técnico-científico ou
prático
Considerando os aspectos aqui explorados, ou mesmo outros que você possa identificar,
desde que fundamentando claramente em sua proposta qual a relação com o Alvo
escolhido, utilize sua criatividade e conhecimento para propor uma solução no Desafio
BIG. Você pode propor uma solução muito focada em aspectos específicos relevantes, ou
mesmo propor uma abordagem mais sistêmica, porém tenha sempre em mente o aspecto
prático da factibilidade e da viabilidade de sua proposta. Da mesma maneira, sua
abordagem tanto pode atacar o problema de forma a mitigar a relação causa/efeito, quanto
pode focar na criação de valor em soluções alternativas que evitem o estabelecimento da
relação negativa de causa/efeito.
Isso significa que, ao analisar os elementos e seus aspectos específicos relacionados à
cadeia de causa/efeito aqui apresentados, você pode identificar uma oportunidade de ação
e/ou de negócio que seja vantajosa, ambiental e economicamente, em relação a uma
prática danosa associada com uma atividade econômica convencional, por exemplo. Da
mesma forma, sua proposta também pode focar em qualificar melhor um processo,
tecnologia ou produto, reduzindo seu impacto ambiental negativo e com isso agregando
valor.
Por outro lado, uma ideia ou projeto também pode ser transformador para induzir ou
aperfeiçoar uma política pública ou um comportamento da sociedade. Quanto maior o
impacto positivo causado, maior o potencial transformador.
Lembre-se: Criatividade, pioneirismo, factibilidade, viabilidade, concretude,
potencial de impacto e foco transformador são características importantes para uma
boa solução.
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1. INFORMAÇÕES DE SUPORTE
1.1 Indicador: Índice de Abundância Relativa para Coral Sol (Tubastraea
tagusensis) na ESEC Tamoios
O Índice de Abundância Relativa – IAR é calculado por meio do Protocolo DAFOR, podendo o
IAR variar entre 0 (ausente) até 10 (dominante).
Os dados para esse indicador foram obtidos a partir dos Relatórios Anuais sobre a Estação
Ecológica de Tamoios publicadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade – ICMBio (Tabela 1-1 e Figura 1-1).
TABELA 1-1: ÍNDICE DE ABUNDÂNCIA RELATIVA PARA CORAL SOL (T. tagusensis) NA ESEC TAMOIOS.
2010
2015
Índice de Abundância Relativa - T. tagusensis
0,94
1,66
77%
Taxa de crescimento
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
FIGURA 1-1: ÍNDICE DE ABUNDÂNCIA RELATIVA PARA CORAL SOL (T. tagusensis) NA ESEC TAMOIOS.
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.2 Indicador: Índice de Abundância Relativa para Coral Sol (Tubastraea
coccinea) na ESEC Tamoios
O Índice de Abundância Relativa – IAR é calculado por meio do Protocolo DAFOR, podendo o
IAR variar entre 0 (ausente) até 10 (dominante).
Os dados para esse indicador foram obtidos a partir dos Relatórios Anuais sobre a Estação
Ecológica de Tamoios publicadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade – ICMBio (Tabela 1-2 e Figura 1-1).
TABELA 1-2: ÍNDICE DE ABUNDÂNCIA RELATIVA PARA CORAL SOL (T. coccinea) NA ESEC TAMOIOS.
2010
2015
Índice DAFOR de T. coccinea
0,59
0,93
57%
Taxa de crescimento
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
FIGURA 1-2: ÍNDICE DE ABUNDÂNCIA RELATIVA PARA CORAL SOL (T. coccinea) NA ESEC TAMOIOS.
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.3 Indicador: Número de embarcações pesqueiras cadastradas na BIG
Os dados para esse indicador foram obtidos a partir do Diagnóstico do Setor Costeiro da Baía
da Ilha Grande (INEA, 2015) (Tabela 1-3 e Figura 1-3).
TABELA 1-3: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES PESQUEIRAS CADASTRADAS EM ANGRA DOS REIS E PARATY.
Angra dos Reis
Paraty
TOTAL
2014
485
810
1295
FONTE: DIAGNÓSTICO DO SETOR COSTEIRO DA BAÍA DA ILHA GRANDE (INEA, 2015).
Número de embarcações pesqueiras na BIG - 2014
485
810
Angra dos Reis
Paraty
FIGURA 1-3: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES PESQUEIRAS CADASTRADAS EM ANGRA DOS REIS E PARATY.
FONTE: DIAGNÓSTICO DO SETOR COSTEIRO DA BAÍA DA ILHA GRANDE (INEA, 2015).
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da BIG.
1.4 Indicador: Número de embarcações de lazer registradas na BIG
Os dados para esse indicador foram obtidos a partir do Diagnóstico do Setor Costeiro da Baía
da Ilha Grande (INEA, 2015) (Tabela 1-4 e Figura 1-4).
TABELA 1-4: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES DE LAZER CADASTRADAS EM ANGRA DOS REIS E PARATY.
Angra dos Reis
Paraty
TOTAL
Crescimento total
2008*
7.435
951
8.386
-
2014
8.347
2.133
10.480
25,0%
FONTE: DIAGNÓSTICO DO SETOR COSTEIRO DA BAÍA DA ILHA GRANDE (INEA, 2015).
* FROTA ESTIMADA A PARTIR DA TAXA DE CRESCIMENTO DE 2008 PARA 2014 CONTIDA NA FONTE CONSULTADA.
FIGURA 1-4: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES DE LAZER CADASTRADAS EM ANGRA DOS REIS E PARATY.
FONTE: DIAGNÓSTICO DO SETOR COSTEIRO DA BAÍA DA ILHA GRANDE (INEA, 2015).
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.5 Indicador: Quantidade total de pescado desembarcada por ano na BIG
Os dados para esse indicador foram obtidos a partir dos Relatórios Anuais da Fundação
Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro - FIPERJ (Tabela 1-3 e Figura 1-5).
Os relatórios anuais da FIPERJ sistematizam os dados de desembarque total nos cais presentes
na BIG, ou seja, de pescado capturado também fora do polígono definido pela INICIATIVA BIG
2050.
TABELA 1-5: TOTAL DE PESCADO DESEMBARCADO NOS CAIS PRESENTES NA BIG ENTRE 2011 E 2015.
Município
Angra dos Reis
Paraty
TOTAL
Crescimento Anual
Produção pesqueira monitorada pela FIPERJ (em kg).
2011
2012
2013
2014
2015
26.823.000,00 30.000.990,00 34.295.634,00 34.644.896,00 44.373.956,80
658.527,00
312.883,00
315.906,10
26.823.000,00 30.000.990,00 34.954.161,00 34.957.779,00 44.689.862,90
11,8%
16,5%
0,0%
27,8%
FONTE: RELATÓRIOS ANUAIS DA FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FIPERJ.
FIGURA 1-5: GRÁFICO DO TOTAL DE PESCADO DESEMBARCADO NOS CAIS DA BIG ENTRE 2011 E 2015.
FONTE: RELATÓRIOS ANUAIS DA FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FIPERJ.
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da BIG.
1.6 Indicador: Número de embarcações de pesca que circularam dentro dos
limites da ESEC Tamoios registrados via PREPS
Esse indicador representa o número de embarcações pesqueiras diferentes que em algum
momento circularam dentro dos limites da Estação Ecológica de Tamoios – ESEC Tamoios,
onde é proibido qualquer tipo de pesca. Uma embarcação pode ter circulado dentro dos
limites da ESEC Tamoios mais de uma vez ao longo do período analisado. O registro das
embarcações não indica automaticamente que houve pesca, mas apenas que a embarcação
circulou dentro dos limites da ESEC Tamoios. Os dados sobre o número de embarcações com
suspeita de pesca ou fundeio e os alertas gerados a partir do Programa Nacional de
Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite - PREPS com indicativo de pesca ou
fundeio no interior da ESEC Tamoios são apresentados em outros indicadores.
Os dados para esse indicador foram obtidos a partir dos Relatórios Anuais sobre a Estação
Ecológica de Tamoios publicadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade – ICMBio (Tabela 1-6 e Figura 1-6).
TABELA 1-6: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES DE PESCA QUE CIRCULARAM DENTRO DOS LIMITES DA ESEC
TAMOIOS REGISTRADOS VIA PREPS.
Ano
Número de embarcações
Crescimento anual
2014
36
-
2015
74
105,6%
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
FIGURA 1-6: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES DE PESCA QUE CIRCULARAM DENTRO DOS LIMITES DA ESEC
TAMOIOS REGISTRADOS VIA PREPS.
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
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1.7 Indicador: Número de embarcações com suspeita de pesca ou fundeio em
locais proibidos na ESEC Tamoios, via PREPS
Esse indicador representa o número de diferentes embarcações pesqueiras que em algum
momento ao longo do período analisado gerou suspeita de pesca ou fundeio dentro dos
limites da ESEC Tamoios. Uma mesma embarcação com suspeita de pesca ou fundeio pode ter
gerado mais de um alerta ao longo do período analisado.
Os dados para esse indicador foram obtidos a partir dos Relatórios Anuais sobre a Estação
Ecológica de Tamoios divulgados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade – ICMBio (Tabela 1-7 e Figura 1-7).
TABELA 1-7: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES COM SUSPEITA DE PESCA OU FUNDEIO DENTRO DOS LIMITES DA
ESEC TAMOIOS.
N° de embarcações
Crescimento anual
2014
8
-
2015
30
275,0%
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
FIGURA 1-7: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES COM SUSPEITA DE PESCA OU FUNDEIO DENTRO DOS LIMITES DA
ESEC TAMOIOS.
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
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da BIG.
1.8 Indicador: Número de alertas emitidos via PREPS com indicativo de pesca
ou fundeio no interior da ESEC Tamoios
Esse indicador representa o número de alertas com indicativo de pesca ou fundeio no interior
da ESEC Tamoios identificados pela equipe da ESEC Tamoios a partir da análise dos registros do
Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite - PREPS. Uma
mesma embarcação pode ter gerado mais de um alerta ao longo do período analisado.
Os dados para esse indicador foram obtidos a partir dos Relatórios Anuais sobre a Estação
Ecológica de Tamoios divulgados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade – ICMBio (Tabela 1-8 e Figura 1-8).
TABELA 1-8: NÚMERO DE ALERTAS EMITIDOS VIA PREPS COM INDICATIVO DE PESCA OU FUNDEIO NO
INTERIOR DA ESEC TAMOIOS.
Número de alertas
Crescimento anual
2014
10
-
2015
60
500%
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
FIGURA 1-8: NÚMERO DE ALERTAS EMITIDOS VIA PREPS COM INDICATIVO DE PESCA OU FUNDEIO NO
INTERIOR DA ESEC TAMOIOS.
FONTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO.
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.9 Indicador: Número de economias ativas com coleta de esgoto por rede
geral
Esse indicador mede a quantidade de economias ativas de esgoto que contribuíram para o
faturamento no último mês do ano. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento – SNIS, economias são moradias, apartamentos, unidades comerciais, salas de
escritório, industrias, órgãos públicos e similares, existentes numa determinada edificação,
que são atendidos pelos serviços de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário.
Os dados foram obtidos a partir do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS
(Tabela 1-9 e Figura 1-9).
TABELA 1-9: NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS COM COLETA DE ESGOTO POR REDE GERAL.
2009
2010
2011
2012
2013
Angra dos Reis
6.266
6.463
16.412
16.412
16.412
Paraty
TOTAL
6.266
6.463
16.412
16.412
16.412
Crescimento anual
3%
154%
0%
0%
FONTE: SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS.
2014
21.268
21.268
30%
2015
21.651
21.651
2%
FIGURA 1-9: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS COM COLETA DE ESGOTO POR REDE GERAL.
FONTE: SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS.
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.10 Indicador: Índice de coleta de esgoto (%)
O índice de coleta de esgoto expressa o percentual do volume de esgoto coletado em relação
ao volume de água consumido no município.
Os dados para esse indicador estão apresentados na Tabela 1-10 e na Figura 1-10.
TABELA 1-10: ÍNDICE DE COLETA DE ESGOTO (%).
Angra dos Reis
Paraty
TOTAL
Fonte:SNIS
2009
35,07%
35,07%
2010
36,57%
36,57%
2011
40,90%
40,90%
2012
39,74%
39,74%
2013
34,85%
34,85%
2014
58,43%
58,43%
2015
49,90%
49,90%
FIGURA 1-10: ÍNDICE DE COLETA DE ESGOTO (%).
FONTE: SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS.
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.11 Indicador: Índice de tratamento de esgoto (%)
Os dados para esse indicador estão apresentados na Tabela 1-11 e na Figura 1-11.
TABELA 1-11: ÍNDICE DE TRATAMENTO DE ESGOTO (%)
Angra dos Reis
Paraty
TOTAL
Fonte:SNIS
2009
83,34%
83,34%
2010
88,86%
88,86%
2011
82,38%
82,38%
2012
71,74%
71,74%
2013
78,35%
78,35%
2014
17%
17%
2015
17%
17%
FIGURA 1-11: ÍNDICE DE TRATAMENTO DE ESGOTO (%).
FONTE: SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS.
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.12 Indicador: População urbana residente
Os dados para esse indicador estão apresentados na Tabela 1-12 e na Figura 1-12.
TABELA 1-12: POPULAÇÃO URBANA RESIDENTE NA BIG.
1970
1980
1991
2000
2010
2011
2012
2013
Angra dos Reis 40.276 57.861
85.571 119.247 169.511 173.369 177.101 181.486
Paraty 15.934 20.599
23.928
29.544
37.533
38.146
38.740
39.434
Total BIG 56.210 78.460 109.499 148.791 207.044 211.515 215.841 220.920
Taxa de crescimento
39,58% 39,56%
35,88%
39,15%
2,16%
2,05%
2,35%
(total)
Fonte de dados: Censo IBGE (1970, 1980, 1991, 2000 e 2010) / População estimada IBGE (2011-2016)
2014
184.940
39.965
224.905
2015
188.276
40.478
228.754
2016
191.504
40.975
232.479
1,80%
1,71%
1,63%
FIGURA 1-12: ESTIMATIVA DO TAMANHO DA POPULAÇÃO TOTAL (URBANA E RURAL) RESIDENTE NA BIG DE
1970 A 2016.
FONTE: CENSO IBGE (1970, 1980, 1991, 2000 E 2010) / POPULAÇÃO ESTIMADA IBGE (2011-2016).
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.13 Indicador: Desempenho econômico (PIB) do setor industrial nos últimos 5
anos
Os dados para desse indicador estão apresentados na Tabela 1-13 e na Figura 1-13.
TABELA 1-13: VALOR ADICIONADO BRUTO A PREÇOS CORRENTES DA INDÚSTRIA (MIL REAIS).
Angra dos Reis
Paraty
Total BIG
Taxa de crescimento
(total)
Fonte: IBGE
2010
2011
2012
2013
2014
1.665.388
284.460
1.949.848
2.201.377
771.640
2.973.017
1.776.223
1.599.326
3.375.549
1.816.859
1.849.364
3.666.223
2.023.634
2.165.739
4.189.373
-
52%
14%
9%
14%
FIGURA 1-13: VALOR ADICIONADO BRUTO A PREÇOS CORRENTES DA INDÚSTRIA (MIL REAIS) E CRESCIMENTO ANUAL.
FONTE: IBGE
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.14 Indicador: Cobertura (%) do território terrestre por Unidades de
Conservação (UCs)
Os dados para esse indicador estão apresentados na Tabela 1-14.
Aproximadamente 71% do território terrestre da BIG está incluído em alguma Unidade de
Conservação Integral ou de Uso Sustentável.
A fonte utilizada para obtenção dos dados foi o Diagnóstico do Setor Costeiro da Baía da Ilha
Grande (INEA 2015).
TABELA 1-14: COBERTURA (%) DO TERRITÓRIO TERRESTRE DA BIG POR UNIDADES DE CONSERVAÇÃO.
Área em km²
Território BIG
Total Ucs
% UC
Angra dos Reis
825,09
522,36
63,3%
Paraty
925,05
720,55
77,9%
TOTAL
1.750,14
1.242,91
71%
Fonte: Diagnóstico do Setor Costeiro da Baía da Ilha Grande - INEA 2015
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Alvo de Atuação 1 - Conter a tendência de redução da biodiversidade no ecossistema marinho
da BIG.
1.15 Indicador: Grau de efetividade na implantação das Unidades de
Conservação (UCs)
Os dados para esse indicador foram obtidos da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de
Janeiro e estão apresentados na Tabela 1-15 e Figura 1-14.
TABELA 1-15: GRAU DE IMPLEMENTAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA BIG AVALIADAS PELA
SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE DO RIO DE JANEIRO.
Grau de Implementação das Ucs
Apenas legalmente constituída
Parcialmente implementada
Totalmente implementada
Fonte: Secretaria de Estado do Ambiente.
2013
31%
31%
38%
FIGURA 1-14: GRAU DE IMPLEMENTAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA BIG.
FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE DO RIO DE JANEIRO.
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