II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Sociologia e Educação: contribuições dos estudos sociológicos para entender a escola. José Geraldo Silveira Bueno Professor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade PUC/SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [email protected] Luizana Rocha Migueis Ferreira da Silva Professora do Curso de Pedagogia Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá Mestranda do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [email protected] Resumo: As relações aqui estabelecidas entre a Sociologia e a Educação são fundamentadas em um estudo de natureza teórica que teve como objetivo principal analisar as contribuições de autores clássicos da Sociologia para o entendimento da escola como instituição social. O marco teórico inicial para o trabalho foi a produção de Émile Durkheim e, partindo de suas considerações sobre a Sociologia e sobre a Educação, apresentamos as contribuições dos outros autores: Talcott Parsons, Robert Merton, Willard Waller e Norbert Elias. Restringimos-nos apenas a aspectos essenciais dos referidos autores, uma vez que nossa preocupação não foi a de um estudo exaustivo de cada autor, mas sim a de apontar elos teóricos entre eles. No desenvolvimento do trabalho procuramos evidenciar uma perspectiva nãolinear do desenvolvimento da Ciência Sociológica e dos estudos realizados sobre a escola. O estudo realizado possibilitou melhor entendimento de como os estudos sociológicos sobre a escola foram sendo constituídos, incorporados e re-elaborados num esforço pela delimitação tanto do campo da Ciência Sociológica quanto no campo Educacional. Palavras-chave: Educação, Sociologia, Escola. Seção 1: Curso de Pedagogia – Meio Ambiente Cultural Apresentação: oral. 1. Introdução Este artigo apresenta algumas considerações sobre o estudo da educação numa perspectiva sociológica. Nosso objetivo foi o de retomar alguns textos de autores clássicos da Sociologia e tentar estabelecer entre eles uma ligação que possibilitasse melhor entender a escola como um espaço social, como instituição social. Os autores aos quais nos referimos 2 são Émile Durkheim, Talcott Parsons, Robert Merton, Willard Waller e Norbert Elias. A principal intenção foi partir dos postulados de Durkheim e analisar as contribuições dos demais autores para o estudo sociológico da escola, aprofundando o entendimento desta como instituição social. Cabe destacarmos que, ao contrário do que possa parecer, não entendemos o processo histórico de desenvolvimento da ciência sociológica e o conseqüente estudo da escola numa perspectiva linear e progressista. Entendemos sim, que tanto os estudos empíricos como a incorporação da teoria existente impulsionam novas necessidades e novas hipóteses. Desta forma, nossa perspectiva é a de quem compreende o processo histórico de desenvolvimento de uma ciência como intrinsecamente relacionado ao seu tempo, ou seja, uma teoria nova mesmo quando nega uma teoria anterior não pode ser considerada como pura, pois incorpora, em sua complexa rede de funcionamento, aquela teoria precedente (mesmo que seja para negá-la). Essa nossa explanação se faz necessária, pois nossas análises não partem do pressuposto do progresso linear dos autores já mencionados, mas sim de uma complexa relação de incorporação e re-elaboração da teoria, a qual não pode ser entendida isolada do seu tempo. 2. A escola sujeita aos determinantes sociais. O primeiro autor a lançar as bases para um estudo sociológico da escola foi Durkheim e o fez através da busca por uma atribuição de estatuto científico para a Sociologia. Poderíamos afirmar, sem engodo, que a preocupação com o estudo sociológico da escola encontra-se arraigada à gênese da Sociologia como ciência. Duas questões são fundamentais para Durkheim: a primeira delas é a questão de definição (tanto com relação ao fato social – objeto de estudo da sociologia -, como com relação à própria definição da educação) e a segunda trata do estabelecimento de regras de observação do fato social. Podemos afirmar que na tentativa de diferenciar a Sociologia da Biologia e da Psicologia, Durkheim delimita seu campo de estudo em busca de uma maior objetividade e para isto aponta a necessidade de delimitar-se o objeto de estudo da Sociologia como sendo o fato social, definido por Durkheim (1966, p. 12) como “toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior”. Percebemos nesta definição as três características básicas do fato social: generalidade (ser comum a todos os membros do grupo, afastando-se da biologia), exterioridade (a existência independentemente da vontade do indivíduo) e a coercitividade (impondo-se ao indivíduo, afastando-se da psicologia). Tais características do fato social demarcam um território específico, uma área de estudo diferenciada: a Sociologia. A relação estabelecida por Durkheim entre a Sociologia e a Educação fundamenta-se no entendimento desta como o fato social por excelência. O autor define a educação como: A ação exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu 3 conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine. (Durkheim, 1965, p. 41). A sociedade agiria sobre o homem na intenção de torná-lo humano (social) e tal ação se daria por meio da educação – nesse sentido a educação seria o fato social para Durkheim (1965, p. 52). Entre as virtualidades indecisas que constituem o homem ao nascer e a personalidade definida que ele deve tornar-se, para o desempenho na sociedade de um papel útil – a distância é muito grande. Essa distância é a educação que leva a criança a percorrer. Parsons não desconsidera os aspectos apresentados por Durkheim, e sim acrescenta a perspectiva dos processos de socialização como base de constituição da personalidade social da criança. Nesse processo participam a família, a escola e os grupos de pares. Parsons destaca o considerável aumento de independência da criança ao entrar na escola, o qual ocorre devido ao sistema de recompensas diferenciado praticado na instituição (diferente do da família) – atribuindo uma posição a ser ocupada pelo indivíduo de acordo com o desempenho obtido. O grupo de pares ganha especial atenção do autor, fundamentalmente devido à sua configuração e forma de funcionamento: neles a associação dos indivíduos é voluntária e independe da figura adulta – o processo coercitivo apresenta aspectos diferentes daqueles vistos na escola e na família, pois não coincide com a figura do adulto. As três instâncias – família, escola e grupo de pares – atuariam conjuntamente no processo de constituição da identidade do indivíduo, entretanto podemos inferir que esse processo ocorreria de forma diferente no grupo de pares. Nestes a criança teria maior flexibilidade de participação, pois se tanto na família quanto na escola a criança nada pode contra o poder instituído, no grupo de pares o sentimento de pertencimento ao grupo se dá por meio da identificação com o grupo e isso não é imposto como única possibilidade – lembremos que nestes grupos a associação é voluntária. Insistimos na questão do grupo de pares, pois este é um dos principais diferenciais de Parsons em relação a Durkheim. Se Parsons considera a escola como representante da sociedade adulta e talvez a principal instância de seleção social ou o fato social como diria Durkheim, traz à tona outro campo de análise: o grupo de pares onde “a ‘associação voluntária’ contrasta vivamente com a dependência definida da criança em relação a sua família e a sua classe, contra a qual nada pode” (Parsons, 1959). Robert Merton considera os aspectos abordados por seus predecessores e realiza um novo recorte de estudo: o comportamento divergente. Ora, se a escola é o fato social, responsável por um mecanismo de seleção social, via por excelência do processo de socialização da criança, necessário se faz pensar nas possíveis formas de adaptação do indivíduo, pois se fossem invariáveis não haveria desequilíbrio social – partir-se-ia do pressuposto da infalibilidade da escola como inculcadora do modelo social e, portanto, deconsiderar-se-ia o papel do sujeito nesse processo. Merton estabelece uma classificação para os modos de adaptação social dos indivíduos a partir da consideração da relação existente entre os objetivos culturais (as aspiração 4 culturais de determinada sociedade) e os meios legitimados socialmente para alcançar esses objetivos. Em seu modelo de análise, Merton define a compatibilidade entre os objetivos culturais e os meios para atingi-los como sendo a conformidade que possibilitaria o equilíbrio social. Analisando estes dois fatores (fins culturais e meios sociais), Merton classifica os modos de adaptação do indivíduo em cinco tipos possíveis: conformidade, inovação, ritualismo, retraimento e rebelião. Numa sociedade estável o tipo mais comum de comportamento seria a conformidade, ou seja, a aceitação tanto dos objetivos culturais estabelecidos socialmente quanto dos meios institucionalizados para atingir tais objetivos. A conformidade seria, então, a única forma de comportamento não divergente, todas as outras formas de adaptação social dos indivíduos seriam geradoras de comportamentos divergentes, com destaque para o que o autor denominou como inovação – a aceitação dos objetivos culturais definidos e a rejeição das normas regulamentadoras (meios legitimados). O ritualismo representaria o contrário da inovação, pois nele o que se consagra são os meios institucionalizados socialmente para atingir os objetivos culturais, sem, contudo haver uma aceitação destes objetivos – os meios passam a ter finalidade em si mesmos. O retraimento seria a forma de comportamento menos comum, uma progressiva associalização do indivíduo; este não aceita nem os objetivos culturais nem as normas regulamentadoras, resignando-se e fugindo da sociedade numa tentativa de eliminar o conflito vivido. A rebelião é caracterizada por Merton como sendo uma não aceitação tanto dos objetivos culturais quanto das normas regulamentadoras, mais ainda, uma tentativa de substituição destes por objetivos e regras novas. Como resultado da rebelião ter-se-ia uma estrutura social bastante modificada com uma preocupação de “maior correspondência entre mérito, esforço e recompensa” (Merton, 1971, p. 314). A hipótese central de Merton (2001, p. 291) seria que “o comportamento divergente pode ser considerado, sociologicamente, como um sintoma de dissociação entre as aspirações culturalmente prescritas e os canais socialmente estruturados para a realização dessas aspirações”. O campo de estudo empírico para Merton foi a sociedade americana, entretanto nada impede que generalizemos sua teoria para o estudo da escola como instituição social por excelência. Podemos inferir que o principal ponto de inovação de Merton refere-se a não desconsideração do papel do indivíduo na constituição do tecido social. Percebemos um início de preocupação com o papel das partes na constituição do todo, preocupação que transpassa todo o estudo científico realizado por Willard Waller. Este passa a considerar a escola como um “mundo social”, sua perspectiva é a de estudar a vida social existente na escola, ou seja, as interações sociais que ocorrem dentro da escola. 3. A escola como organismo social. Waller apresenta uma proposta de descrever, analisar e isolar mecanismos causais da vida social na escola. Seu estudo considera tanto a perspectiva da sociologia quanto da psicologia social e, mesmo sendo cronologicamente anterior a Merton, os estudos de Waller configuram uma 5 nova perspectiva para entender a escola: uma perspectiva de dentro da escola. Considera-se o papel do indivíduo no processo de socialização do qual a educação é a instância por excelência. O estudo científico da escola consolida-se como principal preocupação de Waller e esta passa a ser vista como organismo social na medida em que é constituída por personalidades em interação. Decorre dessa visão da escola como organismo social a idéia da escola como unidade, nutrida pela comunidade, mas diferenciada do meio social como um todo porque apresenta algumas características que são específicas de toda instituição escolar: “(...) têm população definida, têm estrutura política claramente definida (...), representam o nexo de uma compacta rede de relações sociais, (...) são perpassadas por um sentimento coletivo e, (...) têm uma cultura que é, definitivamente, própria”. (Waller, 1961, p. 08). Nesse sentido a escola seria responsável pela transformação da criança em aluno e isso ocorre graças à relação desigual existente entre professor e aluno, via de exercício da autocracia da escola. Se o princípio da autoridade configura-se como principal forma de manutenção da escola é ele mesmo quem ameaça a estabilidade dela. Sendo assim, é preciso que pensemos a manutenção da unidade escolar como algo que supera o princípio da autoridade: por meio do que Waller denominou como sentimento do nós ou espírito de grupo. Essa interação entre o todo e as partes anunciada por Waller é aprofundada no trabalho de Norbert Elias, que apresenta sua tese e sua argumentação o tempo todo girando em torno do eixo das relações estabelecidas entre indivíduo e sociedade, sem contudo privilegiar este ou aquele na configuração do tecido social. 4. Um quadro mais revelador da sociedade (e da escola). Elias inicia seu trabalho com uma pergunta central: “que tipo de formação é esse, esta ‘sociedade’ que compomos em conjunto, que não foi pretendida ou planejada por nenhum de nós, nem tampouco por todos nós juntos?” (Elias, 1994, p. 13). Partindo dessa inquietação o autor tece crítica às visões dicotomizadas existentes até então que ou consideram o indivíduo como preponderante ou consideram a sociedade como tal. Podemos dizer que Elias confirma a crítica de Durkheim, pois afirma o momento como de uma crise de conceitos e Durkheim – apenas para lembrarmos – critica a falta de definição tanto do objeto de estudo da Sociologia como da própria educação. Entretanto, o aprofundamento atingido por Elias supera as possíveis limitações da teoria de Durkheim. Elias estrutura sua argumentação tendo como base a quebra de paradigmas e a anunciação de novos modelos conceituais. Não desconsidera o indivíduo, mas sim entende o processo de individualização como “processo social de um ser histórico”, processo tecido na sociedade e não isoladamente como algo natural ao sujeito. O que chamamos de ‘individualidade’ de uma pessoa é, antes de mais nada, uma peculiaridade de suas funções psíquicas, uma qualidade estrutural de sua auto-regulação em relação a outras pessoas e coisas. (Elias, 1994, p. 54). 6 Podemos considerar este como um dos principais pontos abordados por Elias que, aliado à sua visão da estrutura social como uma complexa rede de ligações funcionais constitui o impulso necessário para o que tomamos a liberdade de denominar como sendo o diferencial da sua teoria em relação às “anteriores”. Tal diferencial fundamenta-se no caráter inovador proposto pelo autor para observar o fluxo histórico do homem. Antes de apresentarmos o que denominados como diferencial, entendemos ser necessário fazer uma retrospectiva geral daquilo que afirmamos estar sendo superado. Observando as teorias analisadas com o necessário distanciamento – necessário porque se imersos em uma das teorias somos incapazes de estabelecer as conexões entre elas – constatamos que Durkheim, Parsons e Merton tecem suas considerações de uma perspectiva de fora da escola. Nessa perspectiva esta instituição apresenta-se como uma coisa – e aí defendemos mais uma vez a importância de tecer análises não isoladas do contexto no qual tais teorias configuram-se; basta para isso considerarmos o fato de uma preocupação com a objetividade nascida em Durkheim pela busca de uma cientificidade da Sociologia, isto pode representar uma resposta, ao menos parcial, a essa coisificação da escola. Merton, sendo um precursor da Sociologia crítica, manifesta a gênese de uma preocupação com as respostas dadas pelos indivíduos às imposições sociais. Entretanto não percebemos ainda em sua obra uma preocupação definida de articulação entro o todo e as partes. Quando analisamos a teoria apresentada por Waller temos um outro ponto de vista: a escola passa a ser estudada por uma perspectiva de dentro dela – considera-se a vida social existente dentro da escola... (...) nossa tese fundamental é a de que, até onde se possa perceber, qualquer mudança nos métodos escolares deve ser baseada não somente em reformas curriculares e melhoria das técnicas de ensino, embora não desprezemos nenhuma delas, mas também sobre a compreensão da interação social da sala de aula bem como auxiliar professores a fazer inteligentes modificações nesse processo. (Waller, 1961, p. 05). Waller, como já apontamos anteriormente, considera em suas análises as relações estabelecidas entre o todo e as partes, entretanto ainda não configura o que Elias apresenta como visão ideal da realidade capaz de estabelecer um panorama revelador da sociedade. Nesse ponto voltamos ao que outrora apresentamos como diferencial de Elias: a tentativa de uma visão não simplificada da realidade, considerando, ao mesmo tempo, longos períodos do fluxo histórico do homem e uma visão das particularidades ou a visão do ser inserido no fluxo histórico do homem. Essa vinculação de visão proposta por Elias pode ser associada a uma nova visão da escola e, conseqüentemente, novas formas de estudá-la como instituição social: para o autor não bastaria uma perspectiva ou “de dentro” ou “de fora” da escola para compreendê-la em sua complexidade, mas sim uma articulação, ou melhor, uma vinculação das duas perspectivas. Consideramos ser este o seu caráter inovador (um comportamento não conformista, com diria Merton). Graficamente podemos representar o que para Elias seria capaz de configurar um panorama revelador da sociedade (e, em nossa generalização, revelador também da escola) como uma intersecção entre as visões 7 apresentadas de um lado por Durkheim, Parsons e Merton e de outro lado por Waller: Perspectiva da fala de Fora da escola: (Durkheim, Parsons, Merton) Escola sujeita a Determinantes sociais Elias: Vinculação Das duas perspectivas Perspectiva da fala de Dentro da escola: Waller Escola como Organismo social. A perspectiva anunciada por Elias apresenta-se para nós – como pesquisadores – como um desafio a ser conquistado, um novo território a ser dominado (talvez nunca cheguemos a dominá-lo por completo) em busca do que ele mesmo definiu como um quadro mais revelador da sociedade. Considerações Finais: Estudar a escola numa perspectiva social implica entendê-la como instituição social, como instituição que ocupa determinado espaço na constituição do tecido social e responsável, consideravelmente, pelo próprio traçado da estrutura reticular da sociedade. Da mesma forma, a escola apresenta-se como uma instituição definida pela própria sociedade, uma instituição que tem suas ações e intenções desenhadas pelos anseios da sociedade na qual se encontra inserida. Superar uma visão dicotomizada da escola e da própria educação parece ser o ponto de partida necessário para os novos estudos sobre a escola. Entretanto, para que isso seja possível, fazse necessário entender como os estudos sociológicos sobre a educação vêm se processando e este foi um dos objetivos deste trabalho. Se para o pai da Sociologia a educação era o fato social, o estudo sociológico da escola representa para as ciências humanas, hoje – especialmente para a Educação e para a Sociologia – um espaço com inúmeras possibilidades de explorações e pesquisas. Talvez tenhamos que transpor o entendimento de sociedade como um complexo reticular de funções, definido por Elias, para o campo da pesquisa – onde nós, pesquisadores, humildemente assumimos nossa função na constituição do tecido da ciência. Acreditamos ser este o desafio proposto àqueles que fazem a ciência hoje, nas mesmas dimensões que a educação era o fato social para o pai da Sociologia. O que fizemos neste breve artigo foi apenas uma exploração inicial, uma aproximação de estudos clássicos já realizados. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______. (1966). As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Abril Cultural. DURKHEIM, Émile. Melhoramentos. (1965). Educação e Sociologia. São Paulo: ELIAS, Norbert. (1994). A Sociedade dos Indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. MERTON, R. (1971). Estrutura Social e Socialização. In: PEREIRA, L. & FORACCHI, M. A. Educação e Sociedade. São Paulo, Editora Nacional, p. 287-320. PARSONS, T. (1959). Os Processos de socialização e as escolas paralelas. Harvard Educational Review, v. 28/9, n. 4, p. 297-316. WALLER, Willard (1961). The Sociology of teaching. New York: Russell & Russell. Tradução por Alda Junqueira Marin.