PRINCIPAIS ESPÉCIES VEGETAIS HERBÁCEAS EM LOCAIS FORRAGEADOS E NÃO FORRAGEADOS POR ATTA VOLLENWEIDERI FOREL, 1893 (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) MAIN HERBACEOUS VEGETABLE SPECIES AT FORAGED AND DO NOT FORAGED PLACES BY ATTA VOLLENWEIDERI FOREL, 1893 (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) Vicente Rodrigues Simas1 Ervandil Corrêa Costa2 Claudia Aires Simas3 RESUMO Estudou-se a composição florística, herbácea, do Parque do Espinilho no período de agosto a dezembro de 2001, visando estabelecer um parâmetro entre áreas forrageadas e áreas não forrageadas por A. vollenweideri. Para tanto foram realizadas 5 amostras em área com formigas e 5 amostras em área sem formigas utilizando-se duas técnicas diferentes. Na primeira foram utilizadas gaiolas metálicas, teladas, com dimensões de um metro quadrado. Na segunda foi utilizado um aparelho de toques. Em ambos os casos foram identificadas e quantificadas as plantas herbáceas ocorrentes no local. Os resultados não indicam diferenças relevantes entre as duas áreas comprovando que a composição vegetativa herbácea não é fator determinante para o estabelecimento de colônias da espécie em estudo. Palavras-chave: Formigas cortadeiras, Saúvas, Herbivoria, Ecologia comportamental. ABSTRACT The herbaceous floristic composition, of the "Parque do Espinilho" was studied in the period of August to December of 2001, seeking to establish a parameter between not foraged areas and foraged areas by A. vollenweideri. For it 5 samples were accomplished in area with ants and 5 samples in area without ants being used two different techniques. In the first metallic cages were used, with dimensions of a square meter. On second an apparel of touches 1 Prof. Adj. Dep. de Agronomia, PUCRS, Campus de Uruguaiana. E-mail: [email protected] Prof. Tit. Dep. de Defesa Fitossanitária, UFSM. Pesquisador CNPq. E-mail: [email protected] 3 Eng. Agr. Dep. de Agronomia, PUCRS, Campus de Uruguaiana. E-mail: [email protected] 2 Revista da FZVA Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. 95-108. 2003. Simas, V.R. et al. 96 was used. In both cases they were identified and quantified the herbaceous plants occurrences in the place. The results don't indicate important differences among the two areas proving that the herbaceous vegetative composition is not decisive factor for the establishment of colonies of the species in study. Key Words: Leaf cutter ants, Behavior, Formicary, Herbivore. criação de modelos teóricos. Esses modelos INTRODUÇÃO são construídos a partir das seguintes Estratégias de Forrageamento observações: os itens escolhidos para a Segundo SCHLINDWEIN (1996) coleta; as pequenas áreas de coleta "as formigas possuem um vasto repertório denominadas “manchas”; o tempo gasto na de estratégias, podendo ser saprófagas, procura e coleta dos itens escolhidos; a predadoras de diversos grupos animais, velocidade coletoras de excreções açucaradas ("honey (HÖLLDOBLER & WILSON, 1990). de forrageamento dew") e cultivadoras de fungo". Neste Há muitas teorias à respeito do último grupo estão as formigas cortadeiras, comportamento forrageiro das formigas tanto do gênero Atta, como do Gênero cortadeiras ou aplicáveis a elas. Entre Acromyrmex. outras podemos citar, embora não estando Para SCHLINDWEIN (1996) a atividade de forrageamento consiste de um "conjunto de atos ou estratégias comportamentais que levam os organismos a encontrar e utilizar as fontes de energia e avaliação • "discriminação dualística" de KENNEDY & BOOTH (1951); • "não preferência, antibiose e tolerância" de PAINTER (1951); • "dieta ótima" de MACARTHUR nutrientes para sua sobrevivência". Conforme ligadas diretamente a ação das formigas: feita por FOWLER et al. (1986 a,b e 1990); & PIANKA (1966); Além das que se referem as FOWLER (1988), ainda se sabe muito formigas e sua interação com metabólitos pouco sobre o comportamento forrageiro secundários, tais como: aplicável às formigas. Sabe-se, no entanto, • "modelo de conservação" de CHERRETT que a distância, a quantidade e a qualidade dos recursos, determinam sua maior ou menor seletividade. Estudos sobre a dinâmica do forrageamento permitiram a (1968 a,b) CHERRETT et al., (1973); • "manchas palatáveis" de FOWLER & STILES (1980); • "condicionamento do meio" de FOWLER Revista da FZVA Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. 95-108. 2003. 97 Principais espécies... estudando Atta cephalotes em floresta (1982); A teoria da discriminação dualística tropical úmida, quando supõe que as estabelece que a seleção da planta depende formigas preservam áreas para futuras da habilidade do inseto em escolher a folha coletas. certa o que ocorre em função de estímulos O modelo de manchas palatáveis vê nutritivos e a presença de substâncias as formigas como predadores oportunistas secundárias. Alcalóides, terpenóides, óleos que identificam a fonte de recursos e a essenciais e glicosídeos, são substâncias exploram, passando a outra fonte quando que desencadeiam processos comporta- esta se torna pouco rentável em termos de mentais energia. distintos, facilitando ou dificultando a preferência alimentar das Segundo SCHLINDWEIN (1996) "a formigas. A escolha da planta, o início da hipótese de conservação de CHERRETT alimentação e a sua continuidade dependem (1968 da ação destes produtos. experimento por ele realizado, sendo que o “Dos orientação estímulos do considerado envolvidos inseto, positivo o e atraente o na é repelente, a,b) modelo não de foi confirmada" manchas em palatáveis de FOWLER & STILES (1980) foi o que melhor explicou os padrões encontrados. negativo”. O “arrestante” corresponde a Para o condicionamento do meio suspensão parcial, ou lentidão na atividade, FOWLER (1982) sugere que as formigas de enquanto que o “deterrente” impede a uma determinada colônia são condicionadas manutenção da alimentação (WITTAKER a dar preferência de coleta para os recursos & FEENY, 1971). vegetais com que foram criadas. A não preferência, a antibiose e a Em razão de terem ninhos tolerância, estão relacionadas aos tipos de espacialmente fixos, as formigas realizam a resistência coleta de material ao redor do mesmo, das plantas aos insetos, consistem em outra forma de apresentar a utilizando teoria anterior. A dieta ótima refere-se a forrageamento central. A ação da colônia distribuição recursos visa a obtenção do maior retorno possível, disponíveis e está presente na maioria dos com menor gasto energético. Para isso, o trabalhos polietismo espacial sobre dos estratégias de O modelo conservativo surgiu do de CHERRETT (1968 a,b) estratégia e dimensionados. forrageamento. trabalho uma denominada polimorfismo A isto se estão denomina otimização da divisão do trabalho (as castas e sua atividade), o que, por sua vez é Revista da FZVA Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. 95-108. 2003. Simas, V.R. et al. 98 conseqüência de uma seleção natural distribuem-se numa área maior, seja ela voltada para uma demografia adaptativa. horizontal A atividade forrageira das saúvas é ou modificações vertical, diárias a qual ou sofre periódicas, cíclica e setorial, aparentando concentrar-se dependendo do território de forrageamento em demarcado em um determinado momento”. diversos pontos denominados No "manchas", durante as várias estações do entanto, “o aumento da ano GARCIA (1998). Para FORTI (1985) diversidade de trilha não implica em “mancha é uma agregação de itens de aumento de diversidade trófica” (FORTI, alimento”, sendo que o “habitat é o 1985). Porém, o mesmo autor encontrou agrupamento de manchas”. correlação entre o somatório do "a comprimento de trilhas, em colônias de hipótese de que as operárias forrageiam a tamanhos semelhantes, evidenciando um grandes distâncias porque há recursos comportamento peculiar da espécie. Segundo GARCIA (1998) Com relação ao transito de formigas pobres em qualidade próximos ao ninho, não justificaria a freqüência de nos carreiros, LEWIS et al. (1974) forrageamento a várias distâncias, no observaram que operárias de A. cephalotes território das colônias". caminham nas trilhas com velocidade de 1 há m/min para indivíduos carregados, e 2 “racionalidade” na determinação das áreas m/min parra as descarregadas, isto em forrageadas e sim tentativas aleatórias de trilhas não congestionadas. Estudando o acerto e erro (WILSON, 1971). No entanto, forrageamento e a temperatura, HOLT há formigas (1955) mostrou que existe um aumento de cortadeiras são capazes de localizar e velocidade das "operárias forrageiras" para explorar manchas palatáveis, permanecendo acréscimos de temperatura em Formica nestas até que a palatabilidade se torne rufa L. Por sua vez LEWIS et al. (1974) ao inadequada a,b; estudarem a relação entre tamanho e 1975; velocidade não encontraram correlação Aparentemente evidências de não que as (CHERRETT, LITTLEDYKE ROCKWOOD, & 1968 CHERRETT, 1976; FOWLER & entre o tamanho da "operária forrageira" e sua velocidade de caminhamento na trilha. ROBINSON, 1977; FORTI, 1984). de A velocidade de transporte na trilha (1995) foi estudada por SCHLINDWEIN (1996) assim se refere a porção terminal do marcando um metro da mesma e medindo o carreiro: “A partir deste ponto, as operárias tempo Ao descrever forrageamento, a área DIEHL-FLEIG necessário para superar essa Revista da FZVA Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. 95-108. 2003. 99 Principais espécies... distância por uma operária ou grupo delas. uma quantia de 4 a 6 formigueiros por Determinou a velocidade média de uma hectare são suficientes para inviabilizar coluna de formigas sobre a trilha como uma área de pasto para utilização em sendo de 1,01 m/min, sendo a velocidade pastoreio. FORTI (1985) observou que A. máxima de 1,57 m/min e a mínima de 0,571 vollenweideri tem maior amplitude em seu m/min. nicho trófico pelo fato de explorar tanto Com relação ao material coletado, sabe-se que as saúvas em geral não cortam monocotiledôneas quanto dicotiledôneas. Estudando o forrageamento de A. bananeira, mamoeiro e batateira. Segundo sexdens foi constatado por diversos autores, estes (1996) estabeleceu a seguinte escala para insetos tem preferência por folhas jovens atividade de coleta: em 1. baixa diversas (CHERRETT, espécies 1972 a; coletadas ROCKWOOD, rubropilosa, atividade A seleção do material a ser coletado depende da existência de compostos tóxicos à formiga ou ao fungo (deterrência à herbivoria); da presença de compostos tanínicos que reduzem a digestibilidade; do (< 10 indivíduos forrageando); 2. média 1976; FORTI, 1985). SCHLINDWEIN atividade (entre 10 e 50 indivíduos forrageando); 3. alta atividade (entre 50 e 150 indivíduos forrageando); 4. altíssima atividade (> 150 indivíduos forrageando). valor nutricional relativo a proteínas, No que diz respeito à quantidade carboidratos e lipídios; das propriedades coletada BUCHER & ZUCCARDI (1967); físicas das plantas; e do teor de umidade BUCHER (1974); BUCHER (1987) apud das mesmas. QUIRAN (1998) afirmam que A. Sabe-se, por exemplo, que extrato vollenweideri é capaz de colher entre 201 e de gergelim é tóxico e antifúngico, mesmo 217 Kg/colônia/ano, principalmente de assim, gramíneas, há determinadas espécies que coletam gergelim (Sezamum indicum). Segundo QUIRAN (1998) a A. vollenweideri corta gramíneas em pedaços que podem chegar a dimensão de 43 mm, o que se constitui em considerável dano às pastagens atacadas, porém não tão drástico quanto afirmam outros autores. Estudando de fungo de substrato realmente enormes laevigata) MOREIRA (1996) constatou que prejuízos as pastagens. Afirma ainda que a mesma é uniforme independendo do setor causando câmaras distribuição sendo que coletam muito mais do que utilizam, nas a (A. Revista da FZVA Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. 95-108. 2003. Simas, V.R. et al. 100 ou olheiro de acesso. Esta constatação é que envolve o ciclo reprodutivo e a muito importante em termos de controle, disponibilidade uma vez que comprova não ser necessário consecução do próprio ciclo, no entanto, uma distribuição uniforme do produto na reconhece que “o forrageamento diurno superfície para atingir todo o formigueiro e varia com a sazonalidade”, especialmente sim a utilização de olheiros principais em função da temperatura e umidade do através dos quais o produto será levado ambiente. Assim, no verão, as fortes chuvas uniformemente a toda a colônia. agem nutritiva diminuindo a necessária intensidade a do de forrageamento (FOWLER, 1981), enquanto atividade, há uma grande heterogeneidade, que, no inverno, o frio intenso provoca a já comprovada por AMANTE (1972) e por interrupção da atividade (MARICONI et LEWIS et al. (1974 a,b). Essa variação al., 1963). Com relação aos horários Segundo decorre do período do ano e das condições VITORIO (1996) as variações de temperatura, umidade do ar, climáticas. No inverno (março a agosto), em precipitação pluviométrica, período de geral, as coletas são diurnas, com maior insolação e velocidade do vento têm efeitos intensidade entre 12 e 14 horas. Nos significativos na composição química e períodos amenos, ocorre em dois períodos, física das gramíneas, afetando também o ou seja, das 9,30 as 10,30 da manhã, e das forrageamento e transporte das mesmas 16 às 17 horas da tarde. pelas formigas. No verão (outubro a fevereiro) a O aumento de temperatura pode atividade é noturna, com maior intensidade ocasionar o aumento da lignificação dos em torno de 21 horas (SCHLINDWEIN, tecidos das plantas (WILSON et al., 1991) 1996). Após um período de estiagem, diminuindo a aceitabilidade pelas formigas quando (CEDEÑO-LEON, 1984). diminui a atividade de A forrageamento, a primeira chuva forte proporciona um grande aumento do forrageamento. precipitação pluviométrica aumenta o conteúdo de água nas plantas proporcionando maior atratividade pelas Segundo GARCIA (1998) os ritmos formigas que necessitam de água. Por outro de forrageamento, ao que parece, não lado, a diminuição do conteúdo d’água nos dependem “de fatores microambientais vegetais aumenta a concentração de taninos como temperatura e luz”, mas sim de uma e interação intensa entre a colônia e o meio, BOWERS & PORTER, 1981) tornando fenóis (CEDEÑO-LEON, 1984; Revista da FZVA Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. 95-108. 2003. 101 Principais espécies... localizados numa faixa de terra ao longo do nutritivamente as plantas mais pobres. Indiretamente, a umidade relativa riacho denominado Quaraí Chico. O período de realização do trabalho alta possibilita vegetais com folhas novas e tenras, importantes apara a manutenção do foi de agosto a dezembro de 2001. Para fungo (CHERRETT, 1972 a,b; BOWERS identificação das espécies & PORTER, 1981) e provavelmente com ocorrentes em área forrageada e em área menor taxa de compostos secundários. não forrageada, por formigas desta espécie, Por sua vez, a radiação solar pode afetar os vegetais químicas dificultando sua e utilizadas duas formas de suas levantamento, uma utilizando aparelho de fisiológicas, toques (Fig. 01) e outra utilizando uma alterando composições foram aceitabilidade pelas gaiola metálica, telada, com 1 m x 1 m x formigas (FEENY, 1970; CEDEÑO-LEON, 0,5 m, 1984). Quanto a velocidade do vento, pode quantificadas e identificadas todas as dificultar o transporte do material coletado espécies pelas formigas, reduzindo sua capacidade inflorescências no período em estudo. No de forrageamento. na qual vegetais foram que levantamento coletadas, produziram das espécies herbáceas ocorrentes na área em estudo, MATERIAL E MÉTODOS feito com aparelho de toques constituído de O presente trabalho foi realizado no Parque Estadual do Espinilho, no município de Barra do Quaraí, uma associação de P. algarobilla Gris.; P. nigra (Gris.) Hieron.; A. caven (Mol.) Mol.; Parkinsonia aculeata L. e Schltdl. Aspidosperma (GALVÃO quebracho-blano & MARCHIORI, 1985). Apresentam solos férteis, rasos, desenvolvidos de rocha basáltica ou de sedimentos dessa rocha, distribuídos em um relevo suave ondulado ou plano, onde a variação do nível do lençol freático responde diretamente aos valores de precipitação e evaporação encontrados para a região (GALVANI, 2003), sendo que, um aparato em forma de retângulo, com duas hastes plásticas paralelas, horizontais de PVC, e duas verticais, para sustentação. As hastes horizontais são traspassadas por estiletes metálicos (arame) em direção ao solo. Cada estilete, num total de dez, é posicionado e a planta tocada (ou parte dela) é determinada em função de sua família botânica e seu nome científico (SIMAS, 2003). Foram realizadas cinco repetições para área com formigas (50 toques) e cinco para área sem formigas (50 toques), não constatou-se diferenças relevantes entre as duas áreas em termos de vegetação, como pode ser comprovado dentro do Parque, os formigueiros estão Revista da FZVA Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. 95-108. 2003. Simas, V.R. et al. 102 pelas Figuras 01 e 02 representativas da freqüência percentual das espécies de maior ocorrência. RESULTADOS E DISCUSSÃO No levantamento através de gaiola metálica, telada, de um metro quadrado de área, os resultados obtidos também não evidenciam diferenças relevantes (Figs. 03 e 04), sugerindo que as formigas não tem preferência por determinada composição vegetal em detrimento de outra, pelo menos em relação as plantas herbáceas, já que em relação as plantas arbóreas, a espécie nidifica sempre sob formação tipo "parque", possivelmente como característica própria da espécie (SIMAS, 2003). FIGURA 01 – Espécies herbáceas de maior ocorrência constatadas por aparelho de toques em cinco repetições coletadas em área não forrageada por formigueiros de A. vollenweideri Forel, 1893 (Hymenoptera: Formicidae). Revista da FZVA Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. 95-108. 2003. 103 Principais espécies... FIGURA 02 – Espécies herbáceas de maior ocorrência constatadas por aparelho de toques em cinco repetições coletadas em área forrageada por formigueiros de A. vollenweideri Forel, 1893 (Hymenoptera: Formicidae). 35% 30% 30% 20% 15% 11% 10% 10% 10% 8% 5% 0% 1 Poa annua L. Paspalum notatum Flueg. Setaria geniculata (Lam.) Beauv. Cyperus lanceolatus Poir. Sporobulus poireti (Roem & Schult.) Hitchc. FIGURA 03 – Espécies herbáceas de maior ocorrência constatadas pela gaiola telada em dez repetições coletadas em área não forrageada por formigueiros de A. vollenweideri Forel, 1893 (Hymenoptera: Formicidae). Revista da FZVA Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. 95-108. 2003. Simas, V.R. et al. 104 FIGURA 04 – Espécies herbáceas de maior ocorrência constatadas pela gaiola telada em dez repetições coletadas em área forrageada por formigueiros de A. vollenweideri Forel, 1893 (Hymenoptera: Formicidae). Formicidae) em formigueiros localizados Considerações no Estado de São Paulo. Piracicaba: Os levantamentos realizados por dois métodos distintos (aparelho de toques e gaiola telada) constataram não ESALQ. (Tese de Doutorado em Agronomia). 175 p. haver diferença significativa, em termos de composição de espécies herbáceas entre as duas áreas. Conclui-se, portanto, que a composição agrostológica da área não BOWERS, M.A. & PORTER, S.D. 1981. Effect of foraging distance on water content of substrates harvested by Atta colombica (Guerin). Ecology, v.62, p.273-275. constitui em fator determinante da presença ou não desta espécie de formiga. BUCHER, E.H. & ZUCCARDI, R. 1967. REFERÊNCIAS Significación de los hormigueros de Atta AMANTE, E. 1972. Influência de alguns vollenweideri Forel como alteradores del fatores microclimáticos sobre a formiga suelo saúva A. laevigata (F. Smith, 1858), A. Tucuman: Acta Zool. 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