Roteiro prático

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Curso de Enfermagem
Profa. Dra. Vanessa Neves de Oliveira
Prof. Dr. Sergio Ibañez Nunes
OBS.: O programa da disciplina é básico. Esse poderá sofrer alterações no decorrer
do curso em função de ajustes que se fizerem necessárias.
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Sumário
INSTRUÇÕES GERAIS....................................................................................................... 5
ORAÇÃO AO CADÁVER DESCONHECIDO ................................................................................. 5
SÚMULA DE RESPEITO AO CADÁVER (PROFESSOR RENATO LOCCHI) ....................................... 5
CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................... 6
1-
SISTEMA ESQUELÉTICO ........................................................................................... 7
1.1. ESQUELETO APENDICULAR ........................................................................................... 8
1.2. ESQUELETO AXIAL ....................................................................................................... 9
2-
SISTEMA ARTICULAR .............................................................................................. 15
2.1.
2.2.
2.3.
2.4.
2.5.
2.6.
2.7.
2.8.
3-
SISTEMA MUSCULAR .............................................................................................. 20
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
3.5.
3.6.
3.7.
3.8.
3.9.
3.10.
3.11.
3.12.
3.13.
3.14.
4-
ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO .................................................................................... 15
ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL ................................................................. 15
ARTICULAÇÕES DAS COSTELAS .............................................................................. 16
ARTICULAÇÕES DO ESTERNO ................................................................................. 16
ARTICULAÇÕES DA CINTURA ESCAPULAR ................................................................ 16
ARTICULAÇÕES DO ESQUELETO APENDICULAR SUPERIOR ........................................ 17
ARTICULAÇÕES DA CINTURA PÉLVICA...................................................................... 18
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR .................................................................... 18
MÚSCULOS DA CABEÇA.......................................................................................... 20
MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR ........................................................................ 21
MÚSCULOS DO TRONCO ......................................................................................... 25
MÚSCULOS QUE LIGAM O MEMBRO SUPERIOR À PAREDE ÂNTERO-LATERAL DO TÓRAX
25
MUSCULATURA DO DORSO E OMBRO ...................................................................... 26
MÚSCULOS DO ABDOME ......................................................................................... 27
MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA ............................................................................. 28
MÚSCULOS DA REGIÃO ILÍACA ................................................................................ 28
MÚSCULOS ANTERIORES DA COXA ......................................................................... 28
MÚSCULOS FEMORAIS MEDIAIS ............................................................................... 28
MÚSCULOS FEMORAIS POSTERIORES ...................................................................... 29
MÚSCULOS CRURAIS ANTERIORES .......................................................................... 29
MÚSCULOS CRURAIS POSTERIORES ........................................................................ 30
MÚSCULOS CRURAIS LATERAIS ............................................................................... 30
SISTEMA CIRCULATÓRIO ....................................................................................... 32
4.1. CORAÇÃO E PERICÁRDIO ........................................................................................... 32
4.2. BAÇO ........................................................................................................................ 33
4.3. ARTÉRIA AORTA......................................................................................................... 33
4.4. ARTÉRIAS ILÍACAS COMUNS ........................................................................................ 34
4.5. ARTÉRIAS DO MEMBRO INFERIOR ............................................................................... 34
4.6. ARTÉRIAS DO MEMBRO SUPERIOR .............................................................................. 35
4.7. VEIAS DO MEMBRO INFERIOR ..................................................................................... 35
4.8. VEIAS DO MEMBRO SUPERIOR .................................................................................... 35
4.9. VEIA CAVA INFERIOR .................................................................................................. 36
5-
SISTEMA RESPIRATÓRIO ....................................................................................... 38
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
5.1. DIVISÃO.................................................................................................................... 38
5.2. NARIZ ....................................................................................................................... 38
5.3. FARINGE ................................................................................................................... 38
5.4. LARINGE.................................................................................................................... 39
5.5. TRAQUÉIA ................................................................................................................. 39
5.6. BRÔNQUIOS............................................................................................................... 39
5.7. PLEURA..................................................................................................................... 40
5.8. PULMÃO .................................................................................................................... 40
5.9. DIAFRAGMA ............................................................................................................... 40
6-
SISTEMA DIGESTÓRIO ............................................................................................ 42
6.1. CAVIDADE BUCAL ....................................................................................................... 42
6.2. FARINGE ................................................................................................................... 43
6.3. ESÔFAGO .................................................................................................................. 43
6.4. PERITÔNIO ................................................................................................................ 43
6.5. ESTÔMAGO................................................................................................................ 43
6.6. INTESTINO DELGADO .................................................................................................. 43
6.7. INTESTINO GROSSO ................................................................................................... 44
6.8. FÍGADO E VIAS BILIARES ............................................................................................ 44
6.9. PÂNCREAS ................................................................................................................ 45
7-
SISTEMA URINÁRIO ................................................................................................. 46
7.1. RINS ......................................................................................................................... 46
7.2. URETER .................................................................................................................... 46
7.3. BEXIGA URINÁRIA ...................................................................................................... 46
7.4. URETRA .................................................................................................................... 46
7.5. GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS ....................................................................................... 47
8-
SISTEMA GENITAL MASCULINO ............................................................................ 48
8.1. TESTÍCULOS .............................................................................................................. 48
8.2. EPIDÍDIMO ................................................................................................................. 48
8.3. DUCTO DEFERENTE ................................................................................................... 48
8.4. DUCTO EJACULATÓRIO ............................................................................................... 48
8.5. URETRA .................................................................................................................... 48
8.6. VESÍCULAS SEMINAIS ................................................................................................. 48
8.7. PRÓSTATA................................................................................................................. 49
8.8. GLÂNDULAS BULBO-URETRAIS .................................................................................... 49
8.9. PÊNIS ....................................................................................................................... 49
8.10. ESCROTO ............................................................................................................... 49
8.11. TÚNICAS DO FUNÍCULO ESPERMÁTICO, TESTÍCULO E EPIDÍDIMO ................................. 49
9-
SISTEMA GENITAL FEMININO................................................................................. 50
9.1. COMPORTAMENTO DO PERITÔNIO PÉLVICO ................................................................. 50
9.2. OVÁRIOS ................................................................................................................... 50
9.3. TUBAS UTERINAS ....................................................................................................... 50
9.4. ÚTERO ...................................................................................................................... 50
9.5. VAGINA ..................................................................................................................... 50
9.6. PUDENDO FEMININO OU VULVA ................................................................................... 50
9.7. MAMAS ..................................................................................................................... 51
10-
SISTEMA NERVOSO ............................................................................................. 52
10.1. MEDULA ESPINHAL: .................................................................................................. 52
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
10.2. ENCÉFALO: .............................................................................................................. 52
10.3. NERVOS ESPINHAIS.................................................................................................. 55
10.4. NERVOS CRANIANOS ................................................................................................ 55
10.5. SISTEMA VENTRICULAR ............................................................................................ 56
10.6. MENINGES ............................................................................................................... 56
10.7. VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO .............................................................................. 57
BIBLIOGRAFIA BÁSICA .................................................................................................. 59
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ................................................................................. 59
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Instruções gerais
Nas aulas práticas, deve-se usar sempre o jaleco, roupas apropriadas (calça, sapatos
fechados e cabelos presos).
Pode-se utilizar luvas e pinça anatômica para manipulação das peças, exceto as peças
de sistema nervoso, nas quais a pinça não deve ser utilizada. A manipulação de todas as
peças deverá ser feita cuidadosamente, para não danificá-las.
O estudo deve ser acompanhado pelo roteiro prático, que é individual, um atlas e um
livro texto, pelo menos um por mesa. Além disso, no estudo da Anatomia, não pode
haver dissociação entre conteúdo prático e teórico. Lembrar que toda descrição das
peças devem ser feitas na posição Anatômica.
A postura dentro do anatômico deve ser de respeito aos cadáveres.
Oração ao cadáver desconhecido
"Ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembrate que este corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu embalado pela fé e pela
esperança daquela que em seu seio o agasalhou. Sorriu e sonhou os mesmos sonhos
das crianças e dos jovens. Por certo amou e foi amado, esperou e acalentou um amanhã
feliz e sentiu saudades dos outros que partiram. Agora jaz na fria lousa, sem que por ele
se tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só
Deus sabe. Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir à
humanidade. A humanidade que por ele passou indiferente”.
(Rokitansky, 1876)
Súmula de respeito ao cadáver (Professor Renato Locchi)
A utilização do cadáver é uma tríplice lição educativa:
a. Instrutiva ou informativa, como meio de conhecimento da organização do corpo
humano, precedendo ao estudo no vivo;
b. Normativa, disciplinadora do estudo, pelo seu caráter metodológico e de
precisão de linguagem;
c. Estético-moral, pela natureza do material de estudo, o cadáver, e pelo método
de aprendizado, a dissecação, que é experiência e fuga repousante na
contemplação da beleza e harmonia de construção do organismo humano.
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Considerações gerais
1.0 - Anatomia Macroscópica é uma disciplina essencialmente prática. É evidente que
conceituações teóricas fazem parte do seu estudo e, por esta razão, é inútil seguir os
roteiros de prática sem a complementação da parte puramente teórica que os antecedem.
Mesmo porque, raras vezes encontraremos uma “parte puramente teórica”.
2.0 - O estudo deve ser feito em grupo e os roteiros foram escritos para serem seguidos
rigorosamente. Saltar parágrafos, ou mesmo frases, deixar de seguir estritamente as
instruções, pode levar o grupo a perder a logicidade da seqüência, com prejuízo que se
refletirão no momento da autoavaliação. O livro texto contém todas as ilustrações
indispensáveis, o que não impede o emprego do Atlas de anatomia ou ilustrações
suplementares, á vontade do grupo.
3.0 - O material utilizado pelo grupo de estudo deve ser adequado e estar em boas
condições de conservação. Entretanto, peças há que, pela dificuldade de obtenção ou
preparação, não existem em grande número. Para resolver o problema, estas peças
ficarão à disposição dos grupos em uma ou mais mesas, denominadas neutras. Se
mencionadas nos roteiros, devem ser procuradas pelos componentes do grupo. Sendo de
consulta coletiva, as peças das mesas neutras não devem ser transportadas para outras
mesas.
4.0 - Nunca peça o auxílio do Professor antes de tentar, dentro do seu grupo, com todas
as informações e meios que tem a seu dispor, resolver a dificuldade. O aprendizado
depende muito da sua capacidade de observar, raciocinar, comparar, discutir e deduzir,
junto com seus colegas de grupo. Porque, além da Anatomia, há um objetivo maior que
se deseja ver atingido: aprender e aprender.
5.0 - Estas considerações gerais são válidas para todas as aulas práticas, seja qual for o
assunto. Método, rigor e ritmo de estudo, são condições essenciais para colher bons
resultados.
“Nada está separado do nada,
e o que não compreenderes em teu próprio corpo
não compreenderás em nenhuma outra parte”
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
1- Sistema esquelético
Os ossos contêm irregularidades (saliências, depressões e aberturas) em porções onde
há o contato com vasos, nervos, tendões ligamentos e facias. Essas irregularidades são
chamadas de acidentes ósseos, e servem de referência anatômica. De acordo com a
morfologia e localização, os acidentes ósseos recebem nomes específicos.
Alguns desses acidentes de importância no estudo da anatomia são:

Depressões
o
Fossa: região deprimida (ex.: fossa cerebelar no crânio);
o
Sulco: depressão alongada (ex.: sulco do nervo ulnar do úmero);

Saliências
o
Cabeça: extremidade articular redonda e grande (ex.: cabeça do
fêmur);
o
Capítulo: porção articular redonda e pequena (ex.: capítulo do
úmero);
o
Côndilo: porção articular arredondada, porém geralmente ocorre em
pares (ex.: côndilos do fêmur);
o
Crista: crista do osso (ex.: crista gali do etmóide e crista ilíaca);
o
Epicôndilo: região onde há uma eminência que se localiza
superiormente a um côndilo (ex.: epicôndilo medial do úmero);
o
Espinha: projeção óssea afilada (ex.: espinha ilíaca ântero-superior);
o
Faceta: superfície articular lisa tendendo a plana;
o
Fóvea: porção lisa e plana encontrada nas áreas de articulação entre
os ossos (ex.: fóveas articulares – superior e inferior – presentes nos corpos
vertebrais para a articulação com as costelas);
o
Linha: margem óssea suave (ex.: linha pectínea do fêmur);
o
Maléolo: processo arredondado (ex.: maléolo medial da tíbia);
o
Processo: projeção óssea (ex.: processo estilóide do rádio);
o
Protuberância: região onde há uma projeção do osso (ex.:
protuberância occiptal externa);
o
Ramo: processo alongado;
o
Trocanter: elevação grande e arredondada (ex.: trocanter menor e
trocanter maior do fêmur);
o
Tróclea: projeção articular arredondada (ex.: tróclea do úmero);
o
Tubérculo: região eminente pequena e elevada (ex.: tubérculo do
músculo escaleno da primeira costela);
o
Tuberosidade (=túber): elevação grande e arredondada (ex.: túber
isquiático).

Aberturas
o
Fissura: abertura em forma de fenda (ex.: fissuras orbitais superior e
inferior);
7
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
o
Forame: passagem através do osso (ex.: forame magno no crânio,
por onde passa o a medula espinhal);
o
Meato: canal ósseo (ex.: meato acústico externo);
o
Poro – abertura do meato
1.1. Esqueleto Apendicular
Os ossos do esqueleto apendicular devem ser colocados na posição anatômica,
identificando seu antímero, ou seja, o lado do corpo ao qual pertence. Isso será feito
através de determinados acidentes ósseos que serão mencionados no texto e que
deverão ser identificados.
Membro superior
a) Cintura escapular (ombro)
a) Clavícula – posicione a extremidade acromial, achatada, lateralmente, com sua
face lisa voltada superiormente, coloque a maior convexidade voltada
anteriormente e o processo conóide inferiormente.
b) Escápula – posicione a espinha da escápula superior e posteriormente, com a
cavidade glenóide lateralmente e a fossa subscapular anteriormente.
 Acrômio
b) Braço
 Úmero – posicione a cabeça do úmero proximal e medialmente, e a fossa do
olécrano, posteriormente.
Epífise proximal identifique:
Tubérculo maior, tubérculo menor, sulco intertubecular, colo anatômico e colo
cirúrgico
Epífise distal identifique:
Côndilo, epicôndilo medial (sulco do nervo ulnar), epicôndilo lateral.
c) Antebraço
 Rádio – é o osso lateral do antebraço. Posicione a face anterior, côncava,
anteriormente, com a cabeça do rádio proximalmente, a tuberosidade do
rádio, medialmente, processo estilóide, lateralmente.

Ulna – é o osso medial do antebraço. Posicione a cabeça da ulna distalmente, o
olecrano e processo coronoide proximalmente, a borda (margem) interóssea,
lateralmente e o processo estilóide medialmente.
d) Mão
 Ossos do carpo –fileira proximal – escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme –
e a fileira distal – trapézio, trapezóide, captato e hamato.
 Metacarpos (I-V) e falanges (proximal, média e distal).
Membro Inferior
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
a) Cintura pélvica (quadril)
 Osso do quadril – identifique suas partes – íleo, ísquio e púbis. Posicione a
crista ilíaca superiormente, o acetábulo ântero-lateralmente e o púbis e
espinha ilíaca ântero superior e inferior ao acetábulo o forame obturado.
No íleo identifique:
 Espinha ilíaca ântero inferior
 Espinha ilíaca postero superior
 Espinha ilíaca postero inferior
 Tubérculo ilíaco
No isquio identifique:
 Incisura isquiática maior
 Incisura isquiática menor
 Espinha isquiática
 Corpo
 Ramo
 Tuber isquiático
No púbis identifique:
 Face sinfisal
 Tubérculo púbico
b) Coxa
 Fêmur – posicione a cabeça e colo do fêmur proximal e medialmente e os
côndilos distalmente.
Epífise proximal identifique:
 Trocanter maior, lateralmente, trocanter menor, posteriormente.
Epífise distal identifique:
 Incisura intercondilar, posteriormente, face patelar, anteriormente.
c) Joelho
 Patela – posicione o ápice inferiormente, a base superiormente a face articular
posteriormente, com a parte maior dessa face, lateralmente;
d) Perna
 Tíbia – é o osso medial da perna. Posicione os côndilos superiormente, a
tuberosidade tibial anteriormente, o maléolo medial, inferior e medialmente e a
incisura fibular inferior e lateralmente;
 Fíbula – é o osso lateral da perna. Posicione a cabeça da fíbula superiormente,
a face articular do maléolo lateral medialmente e a fossa do maléolo
posteriormente;
e) Pé
 Ossos do tarso – tálus, calcâneo, navicular, cubóide e cuneiformes medial,
intermédio e lateral.
 Metatarsos (I-V) e falanges (proximal, média e distal).
1.2. Esqueleto Axial
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
a) Crânio
c) Neurocrânio – constitui a cavidade crânica na qual se aloja o encéfalo.
Oito ossos planos e irregulares unidos por suturas. – Identifique:
a) Frontal (1) – verifique a presença da incisura frontal e do forame
supraorbital;
b) Occipital (1) – identifique o forame magno (da passagem a
_________________) e os côndilos occipitais, fossa condilar e canal do
hipoglosso (da passagem a _________________);
c) Esfenóide (1) - observe asas maiores, menores, fossa hipofisal (sela
túrcica) (que aloja _________________) forame oval (da passagem a
_________________),
Forame
redondo
(da
passagem
a
_________________),
forame
espinhoso
(da
passagem
a
_________________), canal óptico (da passagem a _________________) .
Juntamente com o osso frontal:
Fissura orbitária superior - da passageem a ______________,
________________, ________________, _____________ e
______________.
Fissura orbitária inferior - ______________.
d) Etmóide (1) – observe a crista gali, lamina crivosa (da passagem a
_________________), células etmoidais.
e) Parietais (2)
f) Temporais (2) – parte (timpânica, escamosa e petrosa) tubérculo articular,
fossa da mandíbula, meato acústico externo, canal carótico (da passagem a
_________________), processo mastóide, e processo estilóide, meatico
acústico interno (da passagem a _________________).
Obs: Além desses há ainda os ossículos do ouvido – martelo, bigorna e estribo –
que deverão ser observados no atlas.
Base de crânio - Aloja o encéfalo e suas membranas de revestimento, as
meninges. Seu assoalho pode ser dividido em três andares ou fossas: anterior,
média e posterior. A fossa anterior do crânio é a região anterior às bordas
posteriores das assas menores do esfenóide. É constituída por porções de três
ossos: frontal, etmóide e esfenóide. A fossa média do crânio é limitada
anteriormente pela borda posterior das asas menores do esfenóide e,
posteriormente pela borda superior da parte petrosa do osso temporal. É
constituída por porções do esfenóide e temporal. A fossa posterior do crânio é a
região posterior à borda superior da parte petrosa do osso temporal. É
constituída por porções do esfenóide, temporal, parietal e occipital. Observar –
canal do hipoglosso (da passagem a _________________), forame jugular
(da passagem a _________________).
d) Víscerocrânio – Corresponde à face, aloja os órgãos dos sentidos e início dos
sistemas digestivo e respiratório.
14 ossos irregulares, unidos por articulações fibrosas do tipo sutura (exceto a
mandíbula: ATM). Identifique:
10
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
a)
b)
c)
d)
e)
Nasais (2)
Zigomaticos (2) – processo temporal;
Maxilas (2) – processo palatino e processo alveolar;
Palatinos (2) – lâmina horizontal;
Mandíbula (1) – corpo com processos alveolares, ramos, côndilo e
processo coronóide, processo condilar (cabeça e colo) e incisura da
mandíbula;
f) Lacrimais (2)
g) Vômer (1)
h) Conchas nasais inferiores (2)
b) Osso hióide – deve ser observado no atlas.
c) Esqueleto do tórax
e) Esterno – identifique manúbrio, corpo e processo xifóide. Observe também as
incisuras claviculares e jugular.
f) Costelas – há 12 pares de costelas, sendo 7 pares de costelas verdadeiras, 3
pares de costelas falsas e 2 pares de costelas flutuantes. Elas se articulam,
posteriormente, com as vértebras torácicas. Determine a posição anatômica de
uma costela típica posicionando a cabeça da costela posteriormente, tubérculo
da costela e o sulco costal, inferiormente.
d) Coluna vertebral
A coluna vertebral é formada, em geral, por 33 vértebras, sendo 7 vértebras
cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras lombares, 5 vértebras sacrais e 4
vértebras coccígeas.
Identifique as seguintes características de uma vértebra típica – corpo vertebral,
arco vertebral (pedículo e lâmina), forame vertebral, processo espinhoso,
incisuras vertebrais superiores e inferiores processos transversos e processos
articulares e superiores inferiores.
Procure identificar a qual segmento da coluna pertence cada vértebra, através das
características mencionadas no texto, a seguir.
g) Vértebras cervicais – identifique o atlas, 1ª vértebra cervical, e o áxis, 2ª
vértebra cervical. A característica que define uma vértebra cervical típica é a
presença de forame transverso, processo espinhoso bífido, corpo retangular e
forame vertebral triangular;
o 7ª vértebra cervical: Processo espinhoso longo e não bifurcado. É
conhecida como vértebra proeminente, palpável no vivo quanto a cabeça
esta fletida. O forame transverso pode não existir.
h) Vértebras torácicas – as vértebras torácicas apresentam diferenças entre si,
conforme estejam no início, meio ou fim da coluna torácica. Porém, todas
apresentam a fóvea costal do processo transverso e do corpo da vértebra que
articulam com o tubérculo e corpo da costela respectivamente. O processo
espinhoso é longo e oblíquo, forame vertebral arredondado e corpo cordiforme.
i) Vértebras lombares – possuem o corpo volumoso e reniforme. Processos
espinhosos estreito, altos e curtos. Apresenta também processo mamilar no
processo articular superior.
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
j) Vértebras sacrais – estão fundidas formando o sacro, no qual deve-se
identificar a face pelvina, com os forames sacrais pelvinos, e a face dorsal,
com os forames sacrais dorsais. Nesses forames passam os ramos ventrais e
dorsais, respectivamente, dos nervos espinhais sacrais. Observe:
o Linhas transversais
o Crista sacral mediana
o Crista sacrais intermédia
o Crista sacral lateral
o Cornos sacrais
o Hiato sacral
o Canal sacral
k) Vértebras coccígeas – estão fundidas formando o cóccix, que deve ser
observado no atlas.
Numa coluna articulada, observe o canal vertebral, o qual aloja a medula espinhal,
entre outras estruturas, e os forames intervertebrais, por onde passam nervos
espinhais.
Curvaturas
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas.
São elas:
 Cervical (convexa ventralmente - LORDOSE),
 Torácica (côncava ventralmente - CIFOSE),
 Lombar (convexa ventralmente - LORDOSE)
 Pélvica (côncava ventralmente - CIFOSE).
Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE
(Região dorsal e pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região cervical e lombar).
Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma
curvatura.
Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE.
Conceitue promontório sacral:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
*Principais pontos antropométricos do crânio (craniometria):
1- Vértex - Ponto mais alto do crânio sobre a sutura sagital.
2- Bregma - Ponto de encontro da sutura sagital com a sutura coronária.
3- Glabela- Ponto localizado logo acima da sutura frontonasal, entre os
arcos superciliares. Comumente é o ponto mais saliente do frontal, no plano médio
sagital. Pode, no entanto, formar uma depressão ou constituir, com os arcos
superciliares, uma única elevação contínua.
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
4- Nasion- Ponto de encontro da sutura internasal e a sutura frontonasal.
Corresponde à raiz do nariz.
5- Asterion - Ponto de encontro dos osso parietal, temporal e occipital.
6- Pterion – ponto formado pelas suturas que unem os ossos frontal,
parietal, temporal e a grande asa do esfenóide.
7- Inion- Ponto localizado na reunião das linhas curvas occipitais
superiores com o plano médio sagital. Nas linhas occipitais pouco desenvolvidas, que
não chegam ao plano médio sagital, calcula-se o prolongamento destas linhas.
Comumente é o ponto mais proeminente da protuberância occipital externa.
8- Basion- Ponto médio na borda anterior do forame occipital.
9- Lambda- Ponto de encontro da sutura sagital com a sutura lambdóide
10- Gonion- Ponto, no ângulo da mandíbula, dado pela bissetriz do ângulo
formado pelo plano mandibular e uma tangente ao bordo posterior do ramo;
*FONTANELAS
A fontanela, normalmente chamada de moleirinha, é o sítio do bebê que os pais mais
evitam tocar porque consideram ser frágil e mole. Esta zona pode ser tocada, sem fazer
pressão, que não provoca dor nem alterações no recém-nascido.
A fontanela é a zona membranosa que se localiza entre os ossos do crânio do recémnascido. As fontanelas são quatro: a mastóide, esfenoidal, anterior e posterior
*IDADE PROVÁVEL
Examinando-se um crânio ou peças do mesmo em medicina legal podemos chegar
à sua idade provável pelo exame dos dentes e das suturas cranianas. Assim, obteremos
idades aproximadas para os seguintes períodos.
-Primeira infância: período compreendido desde o nascimento até a erupção dos
primeiros molares permanentes (6 a 7 anos). Observar a satura metópica, é a parte
remansescene da sutura frontal (desaparece aos 6 – 7 anos). Presença ou não dos
primeiros molares e fontanelas.
-Segunda infância: período compreendido desde a erupção completa dos primeiros
molares permanentes até a erupção completa dos segundos molares permanentes ao
aparecimento dos terceiros molares (14 – 12 anos).
-Juventude: período que vai desde a erupção completa dos segundos molares
permanentes ao aparecimento dos terceiros molares (14 – 21).
13
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
-Maturidade: observa-se sinostose bem acentuada ou completa de todas as suturas.
Grande desgaste nas faces oclusais dos dentes. Ausência de alguns elementos dentais.
Idade de 30 a 50 anos.
-Senilidade: vamos observar perda da maioria dos dentes. Reabsorção completa dos
alvéolos. Aumento do ângulo da mandíbula. Sinostose total das suturas cranianas.
14
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
2- SISTEMA ARTICULAR
2.1.
Articulações Do Crânio
2.1.1. Articulação têmporo-mandibular
 Entre o côndilo da mandíbula e a fossa mandibular do osso temporal
 Sinovial condilar
 Biaxial (alguns autores a consideram triaxial)
 Movimentos realizados: depressão, elevação (oclusão), protrução (protração),
retração, movimento lateral e circundução.
 Observar: disco articular.
2.1.2. Suturas do crânio
 Coronal
 Sagital
 Escamosa
 Lambdóide
 As demais têm o nome dos ossos que se articulam
2.2.
Articulações Da Coluna Vertebral
2.2.1. Articulação da coluna vertebral com o crânio (articulação atlanto-occipital)
 Entre os côndilos do osso occipital e as facetas articulares superiores do atlas
 Sinovial elipsóide (para alguns autores, condilar)
 Biaxial
 Movimentos realizados: flexão e extensão e inclinação lateral
2.2.2. Articulação do atlas com o áxis




a) Articulação atlanto-axial mediana:
Entre o dente e o áxis e o arco anterior do atlas
Sinovial trocóide
Monoaxial
Movimento realizado: rotação



b) Articulações atlanto-axiais laterais
Entre os processos articulares do áxis e do atlas
Sinovial plana
Movimento realizado: deslizamento simples
2.2.3. Entre os corpos vertebrais
 Cartilaginosa- sínfise fibrosa
 O movimento realizado entre duas vértebras é de pequena amplitude, mas o
movimento em todas as junturas da coluna é considerável
 Observar: disco intervertebral
15
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
2.2.4. Articulações dos arcos vertebrais
 Entre os processos articulares superiores e inferiores adjacentes
 Sinovial plana
2.2.5. Articulações das costelas com as vértebras






a) Articulações das costelas com o corpo das vértebras:
Entre cabeça das costelas e o corpo das vértebras torácicas
Sinoviais planas
Movimento realizado: deslizamento simples
b) Articulações das costelas com os processos transversos das vértebras
torácicas:
Entre o tubérculo costal e a faceta articular do processo transverso das vértebras
torácicas
Sinoviais planas
Movimento realizado: deslizamento simples
2.3.
Articulações Das Costelas
2.3.1. Articulações costocondrais
 Entre as costelas e as cartilagens costais
 Sincondrose
 Cartilagem hialina
2.3.2. Articulações esternocondrais ou esternocostais
 Entre o esterno e as cartilagens costais
 1ª costela: sincondrose
 Demais costelas: sinoviais planas. Movimento realizado: deslizamento simples.
2.4.
Articulações Do Esterno
2.4.1. Articulação manúbrio-esternal
Cartilaginosa, sincondrose
2.4.2. Articulação xifoesternal
 Cartilaginosa, sincondrose
2.5.
Articulações Da Cintura Escapular
2.5.1. Articulação esternoclavicular
 Esta juntura é formada na extremidade medial da clavícula, pelo esterno e pela
primeira cartilagem costal
 Sinovial selar
 Triaxial
 Movimentos realizados: abdução e adução, flexão e extensão, rotação e circundução
16
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
2.5.2. Articulação acromioclavicular
 Entre a faceta na borda medial do acrômio e a faceta na extremidade lateral da
clavícula
 Sinovial plana
 Movimento realizado: deslizamento simples
2.5.3. Articulação do ombro (escápulo-umeral ou gleno-umeral)
 Entre a cavidade glenóide da escápula e a cabeça do úmero
 Sinovial esferóide
 Triaxial
 Movimentos realizados: abdução e adução, flexão e extensão, rotação e circundução.
2.6.
Articulações Do Esqueleto Apendicular Superior
2.6.1. Articulação do cotovelo
 Entre o úmero e os ossos do antebraço (o capítulo do úmero se articula com a cabeça
do rádio e a tróclea do úmero se articula com incisura troclear da ulna)
 Sinovial gínglimo
 Monoaxial
 Movimentos realizados: flexão e extensão
2.6.2. Articulação radioulnar proximal
 Entre cabeça do rádio e incisura radial da ulna
 Sinovial trocóide
 Monoaxial
 Movimentos realizados: supinação e pronação
2.6.3. Articulação radioulnar média
 Fibrosa- sindesmose
 Observar: membrana interóssea do antebraço
2.6.4. Articulação radioulnar distal
 Entre a cabeça da ulna e incisura ulnar na extremidade distal do rádio
 Sinovial trocóide
 Monoaxial
 Movimentos realizados: supinação e pronação.
2.6.5. Articulação radiocárpica ou do punho
 Entre rádio, o disco articular e fileira proximal do carpo (exceto pisiforme)
 Sinovial elipsóide
 Biaxial
 Movimentos realizados: abdução e adução, flexão e extensão
2.6.6. Articulações carpometacarpais
 Entre a fileira distal do carpo e a base dos metacarpos
 Sinovial plana (exceto o 1º dedo que é sinovial selar)
 Anaxial (exceto o 1º dedo que é biaxial)
17
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA

Movimentos realizados: deslizamento simples (1º dedo – oposição e reposição e
flexão e extensão)
2.6.7. Articulações metacarpofalângicas
 Entre a cabeça dos metacarpos e a base das falanges proximais
 Sinovial elipsóide
 Biaxial
 Movimentos realizados: abdução e adução, flexão e extensão
2.6.8. Articulações interfalângicas
 As proximais são entre a cabeça da falange proximal e a base das mediais. As distais
são entre a cabeça das falanges médias e a base das falanges distais
 Sinovial gínglimo
 Monoaxial
 Movimentos realizados: flexão e extensão
2.7.
Articulações Da Cintura Pélvica
2.7.1. Articulação do quadril
 Entre o acetábulo do osso do quadril e a cabeça do fêmur
 Sinovial esferóide
 Triaxial
 Movimentos realizados: abdução, adução, flexão e extensão, rotação e circundução.
2.7.2. Sínfise púbica
 Entre as porções púbicas do osso do quadril
 Cartilaginosa- sínfise
2.7.3. Articulações sacroilíaca
 Entre o sacro e a asa do ílio
 Sinovial plana
 Movimento realizado: deslizamento simples
2.7.4. Articulações sacrococcígea
 Entre a última vertebral sacral e a primeira coccígea
 Cartilaginosa- sínfise
2.8.
Articulações Do Membro Inferior
2.8.1. Articulação do joelho
 As superfícies articulares são os côndilos do fêmur, os côndilos da tíbia e a superfície
articular da patela
 Sinovial condilar (alguns autores a classificam como gínglimo)
 Biaxial
 Movimentos realizados: flexão e extensão, deslizamento e rotação
 Observar: menisco lateral e menisco medial
2.8.2. Articulação tíbio-fibular proximal
18
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA



Entre a faceta da cabeça da fíbula e a face posterior do côndilo da tíbia
Sinovial plana
Movimento realizado: deslizamento simples
2.8.3. Articulação tíbio-fibular média
 Fibrosa- sindesmose
 Observar: membrana interóssea da perna
2.8.4. Articulação tíbio-fibular distal


Fibrosa- sindesmose
Entre a incisura fibular da tíbia e a margem superior da face medial do maléolo lateral
(fíbula)
2.8.5. Articulação talo-crural ou do tornozelo (tibiotalar e talofibular)
 Entre a tíbia e a fíbula, proximalmente, e a tróclea do tálus, distalmente (a superfície
articular inferior da tíbia com a face superior do tálus e a face articular do maléolo da
fíbula se articula com a face lateral do tálus. A face articular do maléolo da tíbia se
articula com a face medial do tálus).
 Sinovial gínglimo
 Monoaxial
 Movimentos realizados: dorsiflexão e flexão plantar
2.8.6. Articulações subtalares
 Entre a face interior do tálus e a face superior do calcâneo
 Sinovial plana
 Movimento realizado: inversão e eversão do pé
Obs . O movimento do pé através da articulação subtalar somada aos movimentos da articulação do
tornozelo representa uma articulação esferoide, pois a gínglimo uniaxial do tornozelo combinado com o eixo
da articulação subtalar permite efetivamente ao pé três eixos de rotação.
2.8.7. Articulações tarsometatársicas
 Entre cuneiformes e cubóide com as bases dos metatarsos
 Sinoviais planas
 Movimentos realizados: deslizamento simples
2.8.8. Articulações metatarsofalângicas
 Entre a cabeça dos metatarsos e a base das falanges proximais
 Sinoviais elipsóides
 Movimentos realizados: flexão e extensão, adução e abdução
2.8.9. Articulações interfalângicas
 As proximais são entre a cabeça da falange proximal e a base das mediais
 As distais são entre a cabeça das falanges médias e a base das falanges distais
 Sinoviais gínglimo
 Monoaxial
 Movimentos realizados: flexão e extensão
19
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
3- SISTEMA MUSCULAR
3.1.
Músculos Da Cabeça
3.1.1. Músculos da mastigação
a) M. temporal
Inervação: Nn Temporais profundos
Ação: porção anterior fecha a maxila e Porção posterior retrai a mandíbula.
b) M. masseter
Inervação: Nn Massetéricos
Ação: fecha a Mandíbula
c) Mm. pterigoideos mediais e laterais
Inervação: N. Pterigóideo Medial e N. Pterigóideo Lateral
Ação: fecha a mandíbula e Puxa a Mandíbula para Frente
3.1.2. Músculos da mímica
a) Mm. orbiculares os olhos e da boca
Inervação: N Facial
Ação: fecha as Pálpebras, Comprime o saco Lacrimal, movimenta o supercílios e Fecha
os lábios e com isso também a asa do nariz, as bochechas e a pele do mento
b) Mm. zigomáticos maior e menor
Inervação: N Facial
Ação: Puxa a rima da boca para a lateral e para cima e movimenta os lábios, as asas
do nariz as bochechas e a pele do mento aprofunda o sulco nasolabial
c) Mm. depressores e levantadores do ângulo da boca
Inervação: N Facial
Ação: Puxa a rima da boca para medial e para cima
d) Mm. depressores e levantadores do lábio
Inervação: N Facial
Ação: Movimenta os lábios, as asas do nariz as bochechas e a pele do mento
3.1.3. Músculos do pescoço
a) M. Platisma
Inervação: N Facial
Ação: estica a pele do pescoço, formando pregas longitudinais
b) M. Esternoclaidomastóide
20
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Inervação: N Acessório ; plexo Cervical
Ação: vira a cabeça para o lado contra lateral; endireita a cabeça e puxa-a para frente;
flete a vértebra cervical caudal e estende a cranial e articulação da cabeça.
c) M. Esterno-hioideo
Inervação: Alça cervical do plexo cervical
Ação: puxa o hióide para baixo
d) M. Esterno tioreoide
Inervação: Alça Cervical plexo cervical
Ação: puxa alaringe para baixo
e) M. Omo-hioideo
Inervação: Alça Cervical plexo cervical
Ação: estica a fáscia cervical através da aderência de seu tendão intermédio com a
bainha carótica e mantém a veia jugular interna aberta
f) Mm. Escalenos (anterior, médio e posterior)
Inervação: Ramos Direito do plexo cervical e plexo braquial
Ação: flete a coluna cervical para o lado
Tórax: eleva a primeira costela e com isso o tórax ( músculos da respiração e inspiração
)
3.2.
Músculos Do Membro Superior
3.2.1. Músculos da região anterior do braço
a) Bíceps braquial:
Duas porções: longa e curta.
Inervação: nervo musculocutâneo.
Ação: flexão do antebraço e supinação do antebraço quando este está fletido
b) Braquial
Inervação: nervo musculocutâneo
Ação: flexão do antebraço
c) Coracobraquial
Inervação: nervo musculocutâneo
Ação: flexão do braço
21
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
3.2.2. Músculos da região posterior do braço
a) Tríceps braquial:
Três porções: longa, média e lateral.
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão do antebraço.
3.2.3. Região anterior do antebraço
Dois grupos musculares: superficial e profundo.
* Grupo superficial:
a) Pronador redondo:
Inervação: nervo mediano.
Ação: pronação e flexão do antebraço.
b) Flexor radial do carpo:
Inervação: nervo mediano.
Ação: flexão e abdução da mão.
c) Palmar longo:
Inervação: nervo mediano.
Ação: tensiona a aponeurose palmar.
d) Flexor superficial dos dedos:
Inervação: nervo mediano.
Ação: flexão da falange média.
e) Flexor ulnar do carpo:
Inervação: nervo ulnar.
Ação: flexão e adução da mão.
* Grupo profundo:
22
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
a) Flexor longo do polegar:
Inervação: nervo mediano.
Ação: flexão da falange distal do polegar.
b) Flexor profundo dos dedos:
Inervação: a porção lateral (radial) é inervada pelo nervo mediano; a porção medial
(ulnar), pelo nervo ulnar.
Ação: flexão da falange distal.
c) Pronador quadrado:
Inervação: nervo mediano.
Ação: pronação do antebraço.
3.2.4. Músculos da região posterior do antebraço
Dois grupos: superficial e profundo.
* Grupo superficial:
a) Braquiorradial:
Inervação: nervo radial.
Ação: flexão do antebraço.
b) Extensor radial longo do corpo:
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão e abdução da mão.
c) Extensor radial curto do carpo:
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão e abdução da mão.
d) Extensor dos dedos:
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão das falanges (do segundo ao quinto dedo)
e) Extensor do dedo mínimo:
23
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão do quinto dedo.
f) Extensor ulnar do carpo:
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão e adução da mão.
g) Ancôneo:
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão do antebraço.
* Grupo profundo:
a) Supinador:
Inervação: nervo radial.
Ação: supinação do antebraço.
b) Abdutor longo do polegar:
Inervação: nervo radial.
Ação: abdução do polegar.
c) Extensor curto do polegar:
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão da falange distal do polegar.
d) Extensor longo do polegar:
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão da falange distal do polegar.
e) Extensor do indicador (índex):
Inervação: nervo radial.
Ação: extensão do indicador.
OBSERVAÇÃO: note que se você tomar o músculo braquiorradial como referência ficará
fácil identificar os demais músculos do antebraço. À partir dele, percorra o antebraço na
seqüência apresentada, de lateral para medial, tanto no grupo anterior quanto no
posterior, inicialmente à nível superficial e depois à nível profundo.
24
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
3.3. Músculos Do Tronco
3.3.1. Músculos do Pescoço
a) Esternocleidomasdóideo
Ação: unilateral- flexão da cabeça para o lado do músculo que se contrai e rotação da
face para o lado oposto
bilateral- flexão da cabeça
** Pode agir como músculo acessório da respiração.
b) Escalenos
Anterior, médio e posterior
Ação: flexão lateral da coluna cervical
** Atuam como músculos inspiratórios na respiração normal. Podem se tornar ativos como
músculos da respiração durante esforços expiratórios.
3.3.2. Músculos da Parede Torácica Anterior
Os músculos da parede torácica, assim como os da abdominal, estão dispostos em
camadas. Os músculos intercostais externos formam a camada externa; os músculos
intercostais internos, a camada média e os intercostais íntimos, os subcostais e
transverso do tórax formam a camada interna. Os levantadores das costelas estão
topograficamente associados aos músculos do dorso, mas funcionalmente associados
com os intercostais.
a) Músculos intercostais externos
Ação: elevam as costelas. São considerados músculos da inspiração.
b) Músculos levantadores das costelas
Ação: elevam as costelas. São músculos de função insignificante na inspiração.
c) Músculos intercostais internos
Os músculos intercostais internos vão das extremidades mediais dos espaços
intercostais para os ângulos das costelas, onde dão lugar às membranas intercostais
internas.
Ação: São considerados músculos da expiração.
3.4. Músculos que Ligam o Membro Superior à Parede Ântero-Lateral Do Tórax
a) Peitoral maior
Ação: porção clavicular: rotação e flexão do braço
porção esternocostal: abaixa o braço e o ombro
25
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
ação conjunta: adução do braço e auxilia nos atos de empurrar, lançar e escavar
b) Peitoral menor
Ação: fixa a clavícula na articulação esternoclavicular e auxilia na depressão do ombro.
c) Subclávio
Ação: abaixa a parte lateral da clavícula.
d) Serrátil anterior
Ação: gira a escápula, movendo lateralmente o ângulo inferior, desempenhando, assim,
importante papel na abdução do braço e elevação do mesmo acima da horizontal.
Traciona a escápula para frente no ato de empurrar.
3.5. Musculatura Do Dorso E Ombro
3.5.1. Músculos que ligam o membro superior à coluna vertebral
a) Trapézio:
Ação: porção superior: eleva o ombro
porção inferior: traciona a escápula para baixo
todo o músculo: roda a escápula durante a abdução e elevação do braço
b) Latíssimo do dorso:
Ação: adução, extensão e rotação medial do braço. Suas fixações na escápula podem
ajudar a manter seu ângulo inferior contra a parede torácica. Através de suas fixações
costais, é um músculo acessório da respiração.
c) Rombóide maior e rombóide menor.
Ação: retração e fixação da escápula.
d) Levantador da escápula:
Ação: elevação da escápula. Pode agir com o trapézio elevando o ombro. Pode agir com
os rombóides, na retração e fixação da escápula.
3.5.2. Músculos do ombro
a) Deltóide:
Inervação: nervo axilar
Ação: parte anterior: flexão e rotação medial do braço
26
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
parte média: abdução do braço
parte posterior: extensão e rotação lateral do braço
todo o músculo: abdução do braço ou elevação do braço no plano da escápula.
b) Supra-espinhal
Ação: abdução do braço.
* Este músculo ajuda o deltóide na abdução do braço. Assim, se o deltóide está
paralisado, o supra-espinhal não pode abduzir completamente o braço. Se o supraespinhal estiver paralisado, a abdução normal pode ser difícil ou impossível.
c) Infra-espinhal
Ação: rotação lateral do braço. Ajuda a manter a cabeça do úmero em posição durante a
abdução do braço.
d) Redondo menor
Ação: rotação lateral do braço. Ajuda a manter a cabeça do úmero em posição durante a
abdução do braço.
e) Redondo maior
Ação: adução do braço.
e) Subescapular
Ação: é o mais importante rotator medial do braço. Ajuda a manter a cabeça do úmero na
cavidade glenóide.
3.6. Músculos Do Abdome
3.6.1. Oblíquo externo:
3.6.2. Oblíquo interno
3.6.3. Transverso do abdome
3.6.4. Reto do abdome
Ação: os músculos da parede abdominal protegem as vísceras e auxiliam na manutenção
e aumento da pressão intrabdominal. Assim, são importantes na respiração, defecação,
micção, parto e vômito. Eles também movimentam o tronco e auxiliam na postura. O reto
é o principal flexor do tronco contra-resistência. Os músculos oblíquos auxiliam os
músculos do dorso na rotação do tronco além de auxiliar os músculos retos na flexão do
tronco.
27
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
3.7. Músculos Da Região Glútea
a) Glúteo máximo
Ação: extensão e rotação lateral da coxa. Importante no ato de subir escadas.
b) Glúteo médio
Ação: extensão e rotação lateral da coxa. Importante na marcha em solo plano.
c) Glúteo mínimo
Ação: abdução e rotação medial de coxa. Importante na marcha em solo plano.
3.8. Músculos Da Região Ilíaca
a) Íliopsoas:
Duas porções: ilíaco e psoas maior.
Ação: flexão da coxa.
3.9. Músculos Anteriores Da Coxa
a) Sartório:
Inervação: nervo femoral
Ação: flexão da coxa e da perna. Seria atuante também no movimento de cruzar as
pernas.
b) Quadríceps femoral
Porções: reto femoral, vasto medial, vasto intermédio e vasto lateral
Inervação: nervo femoral.
Ação: extensão da perna. O músculo reto femoral também flexiona a coxa.
3.10.
Músculos Femorais Mediais
a) Grácil
Inervação: nervo obturatório.
Ação: adutor da coxa, flexor e rotador medial da perna. Não apresenta importante função
postural.
b) Pectíneo
Inervação: nervo femoral (às vezes pelo nervo obturatório)
Ação: flexão e adução da coxa.
c) Adutor longo
28
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Inervação: nervo obturatório.
Ação: adução da coxa.
d) Adutor curto
Inervação: nervo obturatório.
Ação: adução da coxa. Realiza alguns graus de flexão da coxa.
e) Adutor magno
Duas porções: adutora e extensora.
Porção adutora
Inervação: nervo obturatório.
Ação: adução e flexão da coxa.
Porção extensora
Inervação: porção tibial do nervo isquiático.
Ação: adução e extensão da coxa.
3.11.
Músculos Femorais Posteriores
a) Bíceps femoral
Inserção: cabeça da fíbula e fáscia da perna.
Ação: extensão da coxa, flexão e rotação lateral da perna.
b) Semitendíneo
Inervação: porção tibial do nervo isquiático.
Ação: extensão da coxa, flexão e rotação medial da perna.
c) Semimembranáceo
Inervação: porção tibial do nervo isquiático.
Ação: extensão da coxa, flexão e rotação medial da perna.
3.12.
Músculos Crurais Anteriores
a) Tibial anterior
Inervação: nervo fibular profundo.
Ação: flexão dorsal e inversão do pé.
b) Extensor longo do hálux
Inervação: nervo fibular profundo.
Ação: flexão dorsal do pé e extensão do hálux.
29
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
c) Extensor longo dos dedos
Inervação: nervo fibular profundo.
Ação: flexão dorsal e eversão do pé e extensão dos dedos.
d) Fibular terceiro
Inervação: nervo fibular profundo.
Ação: flexão dorsal e eversão do pé.
3.13.
Músculos Crurais Posteriores
a) Tríceps sural
Três porções: gastrocnêmios medial e lateral e sóleo.
Inervação: nervo tibial.
Ação: importante músculo postural e locomotor. Flexão planar do pé. O gastrocnêmio
também é flexor da perna (é bi-articular).
b) Poplíteo
Inervação: nervo tibial.
Ação: Rotação medial da tíbia. Rotação lateral do fêmur quando a tíbia está fixa. Tem
ação discutida no ato de abaixar-se, onde impediria o deslizamento, para frente, do fêmur
sobre a tíbia.
c) Plantar
É um músculo variável em tamanho e extensão e pode estar ausente.
Inervação: nervo tibial.
Ação: sem importância.
d) Flexor longo do hálux
Inervação: nervo tibial.
Ação: flexão da falange distal do hálux.
e) Flexor longo dos dedos
Inervação: nervo tibial.
Ação: flexão das falanges distais dos dedos II a V.
f) Tibial posterior
Inervação: nervo tibial.
Ação: flexão plantar e inversão do pé.
3.14.
Músculos Crurais Laterais
30
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
a) Fibular longo
Inervação: nervo fibular superficial.
Ação: flexão plantar e eversão do pé.
b) Fibular curto
Inervação: nervo fibular superficial.
Ação: eversão do pé.
31
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
4- SISTEMA CIRCULATÓRIO
4.1. Coração E Pericárdio
4.1.1. Pericárdio



Pericárdio fibroso
Pericárdio seroso com lâminas externa e interna
Cavidade do pericárdio
Identifique no cadáver o pericárdio, observando que o pericárdio fibroso está
aderido à lâmina parietal do pericárdio seroso e que a lâmina visceral do pericárdio seroso
está aderida ao coração.
4.1.2. Coração
Observe no cadáver a posição anatômica do coração:


Situação na cavidade torácica
Base e ápice

Morfologia externa:
 Sulcos:
a) interventricular anterior, onde correm o ramo interventricular anterior da artéria
coronária esquerda e a veia cardíaca magna.
b) Interventricular posterior, onde correm o ramo interventricular posterior da artéria
coronária direita e veia cardíaca média.
c) Coronário ou átrio-ventricular, onde correm o ramo circunflexo da artéria coronária
esquerda, a artéria coronária direita e o seio coronário.
 Átrios direito e esquerdo
 Ventrículos direito e esquerdo
 Aurículas direita e esquerda
 Vasos da base (artéria aorta, tronco pulmonar, artérias pulmonares, veia cava
superior e veia cava inferior)

Morfologia interna:
Com uma peça isolada e o atlas, identifique:
 Septo cardíaco, com suas três porções: septo interatrial, septo atriventricular e
septo interventricular.
 Átrio direito: identifique músculos pectíneos, óstios das veias cavas superior e
inferior, óstio átrio-ventricular direito e valva átrio-ventricular direita
 Átrio esquerdo: identifique abertura das quatro veias pulmonares, óstio átrioventricular esquerdo e valva átrio-ventricular esquerda
 Ventrículos: identifique as trabéculas cárneas (músculos papilares) e as cordas
tendíneas
 Valvas atrioventriculares direita e esquerda e semilunares
32
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
 Irrigação do coração:
Artéria coronária esquerda:
 Origina-se no seio aórtico esquerdo, posteriormente ao tronco pulmonar e corre entre
este e a aurícula esquerda.
 Dá o ramo interventricular anterior, que desce ao ápice do coração, e segue em
direção posterior no sulco coronário como ramo circunflexo, indo se anastomosar
com a artéria coronária direita.
Artéria coronária direita:
 Origina-se no seio aórtico direito, dirigindo-se para a direita no sulco coronário.
 Dá a artéria marginal, que desce ao longo de ventrículo direito em direção ao ápice. A
seguir ela emite o ramo interventricular posterior, que irá se anastomosar com a
artéria interventricular anterior.

Drenagem venosa do coração:
O leito capilar do miocárdio tem duas vias de drenagem: através do sistema venoso e
através de pequenos canais (veias cardíacas mínimas), que drenam o leito capilar
diretamente para as câmaras cardíacas.
O seio coronário é a principal estrutura de drenagem do coração. Situa-se
posteriormente, no sulco coronário. Desemboca no átrio direito. Em seu trajeto recebe as
seguintes tributárias:
 veia cardíaca magna, que sobe pelo sulco interventricular anterior,
 veia cardíaca média, que sobe pelo sulco interventricular posterior,
 veia cardíaca parva, que acompanha o ramo marginal da artéria coronária direita.
4.2. Baço
Tem duas faces: diafragmática e visceral. Apresenta na face visceral uma fissura, o
hilo, por onde entram ou saem os vasos e nervos. Observe-o no cadáver e verifique
também como a cauda do pâncreas chega até bem próximo a ele.
4.3. Artéria Aorta
Didaticamente pode ser dividida em: aorta ascendente, arco aórtico, aorta
descendente torácica e abdominal. Acompanhe com o atlas e identifique no cadáver seus
ramos. Faça um desenho esquemático após.
4.3.1. Aorta ascendente


artéria coronária direita
artéria coronária esquerda
4.3.2. Arco aórtico



Tronco braquiocefálico, que vai originar a artéria carótida comum direita artéria
subclávia direita
artéria carótida comum esquerda
artéria subclávia esquerda
33
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Cada artéria carótida comum vai se dividir em artéria carótida interna e artéria
carótida externa. A artéria carótida interna não dá ramos no pescoço, penetrando no
crânio para participar do círculo arterial do cérebro (já estudado). A artéria carótida
externa irriga numerosas estruturas superficiais e profundas da cabeça e parte superior
do pescoço.
4.3.3. Aorta descendente (porção torácica)






artérias intercostais posteriores
artérias bronquiais
artérias pericárdicas
artérias esofágicas
artérias mediastinais
artérias frênicas superiores (irrigam o diafragma)
Alguns destes ramos poderão ser identificados no cadáver, como as artérias
intercostais posteriores e as artérias frênicas superiores, mas você deverá conhecer
todos os ramos.
4.3.4. Aorta descendente (porção abdominal)






artérias frênicas inferiores (irrigam o diafragma)
tronco celíaco (identifique sues ramos e anote seus destinos)
artéria
mesentérica
superior,
cujo
destino
é
_________________________________
artérias renais, cujo destino é ____________________________________________
artérias gonadais, cujo destino é _________________________________________
artéria mesentérica inferior, cujo destino é _________________________________
4.4. Artérias Ilíacas Comuns
Resultam da bifurcação da artéria aorta. Por sua vez, cada artéria ilíaca comum
vai se dividir em artéria ilíaca interna e artéria ilíaca externa.
4.5. Artérias Do Membro Inferior
A artéria ilíaca externa passa a ser denominada artéria femoral ao cruzar o
ligamento inguinal, origina a artéria femoral profunda (que irriga os músculos da coxa) e
segue até passar pelo hiato tendíneo do músculo adutor magno, sendo então denominada
artéria poplítea. Ramos da artéria poplítea:


artéria tibial anterior
tronco tíbio-fibular, que vai originar a artéria tibial posterior e a artéria fibular.
A artéria tibial anterior passa para a face anterior da perna cruzando a borda
superior da membrana interóssea e irriga a região ântero-lateral da perna, a região do
tornozelo e o dorso do pé.
34
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
A artéria tibial posterior é a mais calibrosa dos ramos da artéria poplítea. Alcança
o pé entre o maléolo medial e o calcâneo.
A artéria fibular passa posteriormente ao maléolo lateral.
4.6. Artérias Do Membro Superior
As artérias subclávias ao passarem pela borda externa da primeira costela passam
a se chamar artéria axilar. Esta será denominada artéria braquial após ultrapassar o
músculo redondo maior. A nível de cotovelo, a artéria braquial se divide em artérias ulnar
e radial, que irão constituir os arcos palmares superficial e profundo.
A confecção de um esquema indicando a árvore arterial descrita acima é um bom
método de memorização. Procure criar um.
4.7. Veias Do Membro Inferior
4.7.1. Veias superficiais
Do arco venoso dorsal do pé originam-se:


veia safena magna: da extremidade medial do arco, situando-se anteriormente ao
maléolo medial. Próximo ao tubérculo púbico desemboca na veia femoral.
veia safena parva: da extremidade lateral do arco, situando-se posteriormente ao
maléolo lateral. Ao nível da fossa poplítea desemboca na veia poplítea.
4.7.2. Veias profundas
As duas veias tibiais anteriores se unem com as duas veias tibiais posteriores
e fibulares para formar a veia poplítea. Esta passa a se chamar veia femoral ao cruzar o
hiato tendíneo do músculo adutor magno. A veia femoral recebe a veia femoral
profunda, cruza o ligamento inguinal e se continua como veia ilíaca externa.
4.8. Veias Do Membro Superior
4.8.1. Veias superficiais



arco venoso dorsal
veia cefálica (nasce da porção lateral do arco venoso dorsal)
veia basílica (nasce da porção medial do arco venoso dorsal)
4.8.2. Veias profundas
A veia basílica, que é superficial, torna-se profunda ao nível da metade do braço e
une-se com as veias braquiais, formando a veia axilar. A partir da borda externa da 1ª
costela, a veia axilar passa a se chamar veia subclávia. A veia subclávia se une à veia
jugular interna e forma a veia braquiocefálica. A união das veias braquiocefálicas direita
e esquerda forma a veia cava superior.
35
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
4.9. Veia Cava Inferior
A veia ilíaca externa se une com a veia ilíaca interna e forma a veia ilíaca
comum (de cada lado). As veias ilíacas comuns direita e esquerda se unem e formam a
veia cava inferior.
Assim como fez com a árvore arterial, crie um esquema demonstrando a formação
das veias aqui descritas.
36
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
AUSCULTA CARDÍACA:
Áreas de ausculta
- Tricúspide: na parte baixa do externo, junto à linha paraesternal esquerda;
- Mitral: onde se localiza, pela palpação, o choque da ponta;
- Aórtica: no segundo espaço intercostal direito, junto ao externo;
- Pulmonar: no segundo espaço intercostal esquerdo, na margem external;
- Aórtica acessória: no terceiro espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno;
- Outras áreas: margem direita do esterno, o epigástrio, região axilar e cervical.
37
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
5- SISTEMA RESPIRATÓRIO
5.1. Divisão


Porção condutora: nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios.
Porção respiratória propriamente dita: pulmões.
5.2. Nariz
Nariz externo:


Ápice e base
Dorso do nariz
A estrutura do nariz é ósteo-cartilaginosa. A porção superior do nariz é óssea,
constituída pelos ossos nasais e processos frontais das maxilas. A parte inferior é
cartilagínea.
Osso etmóide:
O conhecimento de sua estrutura é muito importante para o entendimento da
cavidade nasal. Retorne à sua descrição na anatomia do crânio.
Observe numa peça de hemicabeça as conchas e os meatos.
Cavidade nasal:

O septo nasal: porção cartilaginosa (a cartilagem do septo) e porção óssea (lâmina
perpendicular do osso etmóide e osso vômer).
 numa hemicabeça, identifique o palato mole.
 A parede lateral da cavidade nasal é formada por parte dos ossos nasal, maxila,
lacrimal, etmóide, concha nasal inferior, lâmina perpendicular do palatino e
esfenóide. Dela se projetam as conchas nasais superior e média (do osso etmóide)
e concha nasal inferior (um osso isolado).
 Inferiormente a cada concha estão os respectivos meatos superior, médio e
inferior.
Seios paranasais:
Os seios são etmóide, esfenóide, frontal e maxilar. Cite seus locais de
drenagem.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
________________________________
5.3. Faringe
38
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Nasofaringe




Coanas (limites: lâmina medial do processo pterigóide do osso esfenóide e osso
vômer)
Istmo faríngico ou hiato nasofaríngico (limites: plano mole, arcos palatofaríngeos e
parede posterior da faringe)
Istmo das fauces (limites: palato mole, arcos palatoglossos e dorso da língua)
Observe numa hemicabeça, na parede lateral da nasofaringe: tórus tubal, óstio
faríngeo da tuba auditiva, prega salpingopalatina e prega salpingofaríngea.
Orofaringe:





Arco palatofaríngico
Fossa tonsilar e tonsilas
Parte faríngica da língua
Pregas glossoepiglóticas mediana e laterais
Valéculas epiglóticas.
Laringofaringe:

Recessos piriformes
5.4. Laringe




Cartilagem tireóide
Cartilagem cricóide
Cartilagem aritenóide
Cartilagem epiglótica
A cavidade da laringe tem 3 porções:



Vestíbulo
Ventrículo
Cavidade infraglótica
Glote: aparelho vocal (prega vocal mais rima glótica)
Rima glótica - e o espaço entre as pregas vocais.
5.5. Traquéia




Anéis traqueais
Ligamentos anulares
Músculo traqual
Carina
5.6. Brônquios
39
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
 Brônquio principal direito: brônquio lobar superior, brônquio lobar médio e
brônquio lobar inferior.
 Brônquio principal esquerdo: brônquio lobar superior e brônquio lobar inferior.
5.7. Pleura



Pleura parietal
Pleura visceral
Cavidade pleural
5.8. Pulmão
Morfologia:



Ápice
Base ou face diafragmática
Faces esternocostal, medial ou mediastinal e inferior
Hilo pulmonar:
Por ele penetram ou saem as estruturas que constituem a raiz pulmonar São elas:






Brônquios
Artérias pulmonares
Veias pulmonares
Nervos
Linfáticos
Artérias bronquiais
Lobos e fissuras pulmonares
Pulmão direito:


Lobos superior, médio e inferior
Fissuras horizontal e obliqua
Pulmão esquerdo:



Lobos superior e inferior
Fissura oblíqua
Língula
5.9. Diafragma
Identifique-o no cadáver.
Tem duas partes: centro tendíneo e porção muscular
Identifique o hiato aórtico, o forame da veia cava e o hiato esofágico.
40
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
AUSCULTA PULMONAR PONTOS:
Pontos de Ausculta Pulmoar
41
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
6- SISTEMA DIGESTÓRIO
6.1. Cavidade Bucal
A cavidade bucal divide-se em: vestíbulo e cavidade oral propriamente dita.
6.1.1. Língua
Tem 4 partes: ápice, dorso, face inferior e raiz.
Com o auxílio do atlas e do livro-texto identifique estas partes e reconheça:
No dorso:
 Sulco terminal
 Forame cego
 Papilas linguais
 Papilas valadas
 Tonsilas linguais
Observe que os 2/3 anteriores da língua estão na cavidade oral propriamente dita e o 1/3
posterior na orofaringe, onde você deverá identificar:



Prega glossoepiglótica mediana
Pregas glossoepiglóticas laterais
Valécula epiglótica
Na face inferior:



Frênulo da língua
Papila sublingual
Abertura dos ductos sublinguais
Outras estruturas que você deve identificar:







Papila parotídica
Palato duro, que é formado pelos processos palatinos das maxilas e lâmina horizontal
do osso palatino
Palato mole e úvula, que dele se projeta medialmente
Arco palataglosso
Arco palatofaríngico
Fossa tonsilar
Tonsila palatina
6.1.2. Dentes
Num dente artificial, observe:
 Coroa
 Raiz
 Colo
42
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA




Cavidade pulpar, com a polpa
Esmalte, recobre a
Dentina na porção coronária
Cemento, recobre a dentina na porção radicular
Juntura: fibrosa (gonfose)
Tipos de dentes: incisivos, caninos, pré-molares e molares.
6.2. Faringe
Reporte-se ao roteiro de sistema respiratório e reveja a faringe, atentando para sua
relação com o sistema digestório.
6.3. Esôfago
O comprimento total do esôfago é 25 a 30 cm. Tem três porções: cervical, torácico e
abdominal.
6.4. Peritônio



Peritônio parietal
Peritônio visceral
Cavidade peritoneal
6.5. Estômago





Óstio cárdico
Piloro
Partes do estômago: parte cárdica, fundo, corpo e parte pilórica (antro pilórico e
canal pilórico)
Curvaturas gástricas: maior e menor
Pregas mucosas gástricas.
6.6. Intestino Delgado
6.6.1. Duodeno



4 partes: superior, descendente, horizontal ou inferior e ascendente.
Bulbo duodenal
Pregas circulares
43
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
6.6.2. Jejuno e Íleo
Identifique o óstio ileocecal.
Identifique o mesentério. Observe que ele conduz estruturas vasculares e
nervosas que vão ou vêm para o jejuno e íleo.
6.7. Intestino Grosso






Ceco, colon ascendente, colon transverso, colon descendente, colon sigmóide e
reto
Ângulos hepático e esplênico
Apêndice vermiforme
Tênias
Haustros
Apêndices epiplóicos
6.8. Fígado E Vias Biliares
6.8.1. Fígado
Tem 2 faces:
Na face diafragmática, identifique:



Ligamento falciforme
Ligamento redondo do fígado
Lobos direito e esquerdo
Na face visceral identifique:






Fissura para o ligamento redondo
Fissura para o ligamento venoso
Fossa para a vesícula biliar e vesícula biliar
Fossa para a veia cava inferior e veia cava inferior
Lobo caudado
Lobo quadrado
Na porta ou hilo hepático identifique:



Veia porta
Artéria hepática própria
Ducto hepático comum
6.8.2. Vesícula biliar


Fundo
Corpo
44
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA


Colo
Ducto cístico
6.8.3. Vias biliares extra-hepáticas




Ductos hepáticos direito e esquerdo
Ducto hepático comum
Ducto cístico
Colédoco
6.9. Pâncreas

Cabeça, corpo e cauda
REGIÕES E QUADRANTES ABDOMINAIS
45
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
7- SISTEMA URINÁRIO
7.1. Rins



Faces anterior e posterior
Bordas lateral e medial
Pólos superior e inferior
Na borda medial há uma fissura vertical, o hilo renal Por ele passam os elementos
que constituem o pedículo renal. Cite-as.
Em um rim isolado e que tenha sofrido um corte frontal, veja como o hilo se
expande em uma cavidade central, o seio renal, no qual se aloja a pelve renal.
Identifique ainda:







córtex renal
medula renal
colunas renais
pirâmides renais
cálices renais maiores
cálices renais menores
papila renal
7.2. Ureter




Tem três porções: Porção abdominal, do rim ao ponto em que cruza com a artéria
ilíaca comum; porção pélvica, deste cruzamento até a bexiga e porção intramural,
que atravessa a parede da bexiga.
Pelve renal
Num cadáver reconheça importantes relações vasculares dos ureteres:
junto ao hilo renal é retrovascular, ou seja, posterior aos vasos renais;
na abertura superior da pelve os ureteres cruzam a artéria ilíaca comum ou a primeira
porção da artéria ilíaca externa e vai se localizando anterior e medialmente para
desembocar na bexiga.
Lembre-se, os ureteres são retroperitoneais.
7.3. Bexiga Urinária
Em um cadáver observe a situação pélvica da bexiga, posterior à sínfise púbica, e
a relação anatômica com outros órgãos, que é diferente no homem e na mulher.
Em uma bexiga aberta reconheça o trígono vesical, área triangular na porção
inferior da bexiga, limitada superior e posteriormente pelos óstios dos ureteres e inferior
e anteriormente pelo óstio interno da uretra.
7.4. Uretra
46
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Será vista nos sistemas genitais masculino e feminino, uma vez que difere nos dois
sexos.
7.5. Glândulas Supra-Renais
Não fazem parte do sistema urinário, mas são vistas aqui por sua localização no
pólo superior dos rins. São pequenas, em número de duas, triangulares, de cor
amarelada no vivente. Produzem cortiscoteróides e catecolaminas (adrenalina e
noradrenalina).
47
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
8- SISTEMA GENITAL MASCULINO
8.1. Testículos
Em um corte transversal do testículo identifique, com ajuda do esquema do seu
atlas:








Túnica albugínea
Lóbulos cuneiformes
Septos fibrosos
Mediastino do testículo
Túbulos seminíferos contorcido
Túbulos seminíferos retos
Rede testicular
Ducto eferente do testículo
8.2. Epidídimo
Cabeça, corpo e cauda
8.3. Ducto Deferente
É a continuação da cauda do epidídimo. Tem um trajeto fora da pelve, atravessa a
parede abdominal (pelo canal inguinal) e finalmente terá um trajeto dentro da pelve.
Verifique este trajeto através do atlas e no esquema do seu livro-texto.
Reconheça, pelo atlas e nas peças, o funículo espermático, que é o conjunto de
estruturas que passam pelo canal inguinal e que estão relacionadas com o testículo.





Ducto deferente;
Artérias;
Veias;
Linfáticos;
Nervos.
8.4. Ducto Ejaculatório
8.5. Uretra
Tem três partes:



Porção prostática. Tem uma pequena saliência, o colículo seminal onde
desembocam os ductos ejaculatórios
Porção membranosa
Porção esponjosa. Tem 2 dilatações: uma posterior, ao nível do bulbo (fossa
intrabulbar), e outra anterior, ao nível da glande (fossa navicular).
8.6. Vesículas Seminais
48
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
8.7. Próstata
8.8. Glândulas Bulbo-Uretrais
8.9. Pênis






Raiz do pênis
 ramos do pênis
 bulbo do pênis
Corpo do pênis: compreende 2 corpos cavernosos e 1 corpo esponjoso
Óstio externo da uretra
Glande
Prepúcio
Frênulo do prepúcio
8.10. Escroto
Reconheça com o auxílio do Atlas as características da pele do escroto e a túnica
dartos.
8.11. Túnicas Do Funículo Espermático, Testículo E Epidídimo
São derivadas de diversas camadas da parede abdominal:




Fáscia espermática externa: túnica fina e externa, presa acima aos pilares do anel
inguinal superficial e prolonga-se com a fáscia que cobre o músculo oblíquo externo.
Fáscia cremastérica: está intimamente presa à face externa da fáscia espermática
interna. Pode ser reconhecida pela presença de fibras musculares esqueléticas
(coletivamente denominadas de músculo cremáster), que se continuam acima com o
músculo oblíquo interno. A sua contração resulta na elevação do testículo.
Fáscia espermática interna: túnica interna e fina derivada da fáscia transversal.
Túnica vaginal do testículo: membrana serosa de dupla camada que envolve a
parte anterior e lateral do testículo e o epidídimo. Durante o desenvolvimento prénatal, continua-se com o peritôneo. Sua lâmina parietal está aderida à fáscia
espermática interna. A lâmina visceral está aderida à túnica albugínea do testículo.
49
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
9- SISTEMA GENITAL FEMININO
9.1. Comportamento Do Peritônio Pélvico


Ligamento largo
Escavações reto-uterina e escavação vésico-uterina
No ligamento largo, localize o útero, as tubas uterinas e o ligamento redondo do
útero, que estão incluídos nele e o ovário, que está fixado na sua face posterior por uma
prega denominada mesovário.
9.2. Ovários
Identifique:




Margem mesovárica e mesovário
Ligamento próprio do ovário.
Ligamento suspensor do ovário
Mesovário
9.3. Tubas Uterinas




Localize o mesossalpinge.
Quatro partes: infundíbulo, ampola, istmo, porção uterina
Óstios abdominal e uterino
Fímbrias
9.4. Útero
 Porções: fundo, corpo, istmo e colo
 Cavidade do útero
Anote as três camadas do útero e suas características:
________________________________________________________________________
9.5. Vagina


hímen
carúnculas himenais
9.6. Pudendo Feminino ou Vulva





Monte púbico
Lábios maiores
Rima do pudendo
Lábios menores
Vestíbulo da vagina
Anote as estruturas localizadas no vestíbulo da vagina.
50
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
__________________________________________________________________
9.7. Mamas
Observe e descreva a sua localização. Sua arquitetura é constituída de
parênquima, estroma e pele. Observe: papila mamária e auréola mamária.
51
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
10-SISTEMA NERVOSO
10.1. Medula Espinhal:



Em uma medula inteira, observe:
Cone medular
Filamento terminal
Cauda eqüina
Em corte transversal da medula, identifique:





Fissura mediana anterior
Sulco mediano posterior
Sulcos laterais anteriores
Sulcos laterais posteriores
Substância cinzenta
 Coluna anterior
 Coluna posterior
 Coluna lateral (só é observada na medula de T1 a L2)
 Canal central da medula
 Substância branca
- Funículo anterior
- Funículo lateral
- Funículo posterior
10.2. Encéfalo:
10.2.1. Tronco encefálico




a) Bulbo
Na face ventral, localize:
As pirâmides
Decussação das pirâmides
Olivas bulbares
Fissura mediana anterior
Na face dorsal identifique:

IV ventrículo

b) Ponte
Identifique
Pedúnculos cerebelares médios.
c) Mesencéfalo
É a porção que conecta o cérebro à ponte. Observe esta conexão em um encéfalo.
Em uma peça isolada identifique:
52
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA



Aqueduto cerebral
Pedúnculos cerebrais
Colículos superiores e inferiores
10.2.2. Cerebelo




Vérmis
Hemisférios cerebelares
Em uma secção mediana do cerebelo, observe:
Corpo medular do cerebelo (substância branca), revestido externamente pelo córtex
cerebelar (substância cinzenta)
Lâminas brancas do cerebelo
10.2.3. Encéfalo
a) Diencéfalo:
Em um cérebro em corte mediano, observe:
No tálamo:





Aderência intertalâmica
Sulco hipotalâmico
III ventrículo
Plexo corióide
Forame interventricular




No hipotálamo:
Corpos mamilares
Túber cinéreo
Infundíbulo
Quiasma óptico
No epitálamo:

Glândula pineal,
b) Telencéfalo
Em uma peça de um cérebro inteiro, observe os dois hemisférios cerebrais
A superfície cerebral apresenta sulcos, que delimitam os giros cerebrais. Vários destes
sulcos são inconstantes, porém dois são “chaves” no reconhecimento da anatomia da
superfície cerebral:
 Sulco lateral: inicia-se na base do cérebro, como uma fenda profunda, e dirigi-se para
a face súpero-lateral. Separa o lobo temporal, situado abaixo, dos lobos frontal e
parietal, acima
 Sulco central: sulco profundo que percorre obliquamente a face súpero-lateral do
hemisfério, separando os lobos frontal e parietal. Inicia-se na face medial do
hemisfério e dirigi-se ao ramo posterior do sulco lateral.


Agora, delimite os lobos:
Frontal;
Temporal
53
PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA



Parietal
Occipital
Ínsula





Na face súpero-lateral do cérebro, no lobo frontal, localize:
Sulco pré-central
Sulco frontal superior
Sulco frontal inferior
Giro pré-central
Giro frontal inferior



Na face súpero-lateral do cérebro, no lobo temporal, localize:
Sulco temporal superior
Sulco temporal inferior
Giro temporal transverso anterior


Na face súpero-lateral do cérebro, no lobo parietal, localize:
Sulco pós-central
Giro pós-central
Na face medial do cérebro, localize as seguintes formações telecenfálicas interhemisféricas:
 Corpo caloso
 Fórnix
 Septo pelúcido

Na face medial do cérebro, no lobo occipital, localize:
Sulco calcarino


Na face medial do cérebro, no lobo frontal, localize:
Sulco do cíngulo
Giro do cíngulo



Na face inferior do cérebro, no lobo temporal, localize:
Sulco do hipocampo
Úncus
Giro para-hipocampal



Na face inferior do cérebro, no lobo frontal, localize:
Bulbo olfatório
Tracto olfatório
Nervo olfatório (I par craniano)

Na face inferior do encéfalo, localize:
Nervo óptico (II par craniano)
Localize as áreas primárias:


Área motora
Área visual
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



Área somestésica
Área olfatória
Área gustativa
Área auditiva
-
Agora, localize as áreas corticais relacionadas com a linguagem:
Área de Broca
Área de Wernicke
10.3. Nervos Espinhais
São ao todo 31 pares.
 8 pares de nervos cervicais,
 12 torácicos,
 5 lombares,
 5 sacrais
 1 coccígeo
10.4. Nervos Cranianos
Nº
I
Nervo
olfatório
Função
Componentes
Olfato
sensitivo
II óptico
Visão
sensitivo
III motor oculomotor
Motricidade dos músculos ciliar, esfíncter da pupila, todos os
músculos extrínsecos do bulbo do olho, exceto os listados para os
nervos cranianos IV e VI
motor
IV troclear
Motricidade do músculo oblíquo superior do bulbo do olho
motor
V trigêmeo
Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor);
Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo
sensorial).
sensitivo e
motor
VI motor abducente
Motricidade do músculo reto lateral do bulbo do olho
motor
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VII facial
Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor);
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).
sensitivo e
motor
VIII vestibulococlear
Vestibular: orientação e movimento. Coclear: audição
sensitivo
IX glossofaríngeo
Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções
sensoriais da faringe, laringe e palato.
sensitivo e
motor
X vago
Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras.
Inervação das vísceras torácicas e abdominais.
sensitivo e
motor
XI acessório
Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos
esternocleidomastóideu e trapézio.
motor
XII grande hipoglosso
Motricidade dos músculos da língua (exceto o músculo palatoglosso) motor
10.5. Sistema Ventricular
5.1-Em um encéfalo, em secção mediana, identifique os ventrículos encefálicos e
faça um esquema do trajeto do líquor.
10.6. Meninges
Observe como dura-máter, a aracnóide, unidas, e a pia-máter envolvem o tecido
nervoso, no encéfalo e na medula.



Entre a uma meninge e outra, temos:
Espaço
sub-dural,
cujo
conteúdo
é
...............................................................................................
Espaço
sub-aracnóide,
cujo
conteúdo
é
.......................................................................................
Espaço
extra-dural,
cujo
conteúdo
é
.................................................................................. (este espaço não existe à nível
craniano)
A dura-máter craniana é formada por dois folhetos, deixando entre eles, em alguns
pontos, um espaço venoso, os seios da dura-máter. Identifique-os:
 Sagital superior
 Sagital inferior
 Seio reto
 Seios sigmóides
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PROGRAMA DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA



Seios transversais
Confluências dos seios
Seio occipital
A dura-máter craniana também forma pregas que se interpõem entre as partes do
sistema nervoso:
 Foice do cérebro
 Foice do cerebelo
 Diafragma da sela
 Tenda do cerebelo
10.7. Vascularização Do Encéfalo


10.7.1. O encéfalo é irrigado pelas artérias
vertebrais
carótidas internas
A artéria vertebral, ramo da artéria subclávia, ascende no pescoço pelos forames
vertebrais a partir da 6a vértebra cervical, penetrando no crânio pelo forame magno. São
importantes ramos desta artérias:
 artéria espinhal anterior
 artérias espinhais posteriores
A artéria vertebral de um lado se une com a contra-lateral, numa anastomose que dará
origem à artéria basilar. Os dois ramos terminais da artéria basilar são as artérias
cerebrais posteriores direita e esquerda.
A artéria carótida interna, ramo da artéria carótida comum, não dá ramos no pescoço.
Penetra no crânio pelo canal carotídeo do osso temporal e emite os seguintes ramos:
 artéria comunicante posterior, que se anastomosa com a artéria cerebral posterior
(anastomose dos sistemas carotídeo interno e vértebro-basilar)
 artéria cerebral anterior, que se anastomosa com a contra-lateral, através da artéria
comunicante anterior
 artéria cerebral média
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AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Morte cerebral
É a ausência total e irreversível da função da córtex e do tronco cerebral. A morte cerebral
é o verdadeiro critério para a morte de um ser humano, já que o encerramento definitivo
das funções cardio-respiratórias conduz rapidamente o indivíduo à morte cerebral.
Conforme dados do Conselho Federal de Medicina, a definição tradicional de morte
clínica tornou-se inadequada a partir dos avanços da medicina, como a ressuscitação
cardíaca, a circulação extracorpórea e os respiradores artificiais. Passou-se então a
aceitar como conceito de morte o da morte encefálica ou cerebral, inclusive com o
respaldo da maior parte das autoridades civis e religiosas.
Tamanho da
Pupila
Resposta ao
DIÂMETRO DAS PUPILAS
Observação
Causa Provável
Dilatadas, sem reação
Inconsciência, choque, parada cardíaca,
hemorragia, lesão na cabeça
Contraídas, sem reação
Lesões no sistema nervoso central, e abuso de
drogas
Uma dilatada e outra contraída
Acidente vascular cerebral, lesões na Cabeça e
na ponte
Embaçadas
Choque, coma
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DANGELO, JG; FATTINl, C Anatomia Humana Básica. Ed. Atheneu Ltda, 2ª Ed. Rio de
Janeiro, 1988.
SPENCE, AP Anatomia Humana Básica - Ed. Manole Ltda – 2ª Ed São Paulo, 1991.
DRAKE, RL; VOGL, W; MITCHELL, A Gray’s Anatomia para Estudantes. Ed. Elsevier
1ª Ed, 2005.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional - Ed Atheneu Ltda, 2ª Ed. Rio de Janeiro,
1993.
BRUECKNER, JK; CARMICHAEL, SW; GEST, TR; GRANGER, NA; HANSEN, JT;
WALJI, AH Netter - Atlas de Anatomia Humana. Ed. Elsevier 4ª Ed, 2005.
SOBOTTA, J & BECHER, H Atlas de Anatomia Humana – Ed. Guanabara Koogan, 17ª
Ed, Rio de Janeiro, 1977.
GILROY AM; MACPHERSON BR; ROSS LM. Atlas de Anatomia. Ed. Guanabara
Koogan, 1ª Ed, Rio de Janeiro, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOORE, KL. Anatomia Orientada para a Clínica – Ed Guanabara Koogan, 3ª Ed, Rio
de Janeiro, 1994.
GARDNER, E; GRAY, DJ; O'RAHLLY, R. Anatomia - Estudo Regional do Corpo
Humano – Ed. Guanabara Koogan, 4ª Ed, Rio de Janeiro, 1988.
DRAKE, RL Gray’s Atlas de Anatomia - Ed. Elsevier 1ª Ed, 2009.
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