IMPORTÂNCIA DAS SEBES NA PROTECÇÃO DOS POMARES DE PÊRA ROCHA NO OESTE Sandra Patrocínio – COOPERFRUTAS Em fruticultura é conveniente um certo nível de arejamento e ventilação das copas das árvores. Contudo, quando o vento alcança velocidade e supera uma intensidade apreciável, cria problemas de diversos tipos nos pomares (Velarte,1989). A pereira Rocha não é excepção a este facto. Podem considerar-se dois os efeitos negativos provocados pelo vento: efeitos mecânicos e de carácter fisiológico. Os efeitos mecânicos originados pela intensidade do vento, qualquer que seja a sua direcção, podem evidenciar-se nas folhas, ramos, frutos e a totalidade da árvore. Na pêra Rocha, atendendo ao comprimento dos pecíoos dos frutos, o vento provoca grande vibração, à medida que o calibre do fruto vai aumentando tem mais tendência a cair, podendo atingir, em alguns casos efeitos catastróficos. Os ventos próximos da época de maturação podem provocar estragos muito significativos. Também, este factor que pode conduzir à falta de vingamento dos frutos, destruição da folhagem dos ramos, da epiderme dos frutos, deformação na condução das árvores, etc. A inexistência de barreiras físicas, conduz ao arrastamento das caldas, à dificuldade de circulação de polinizadores durante a floração, maior taxa de transpiração, desfoliação precoce, e debilidade das árvores em geral. Em zonas onde os ventos têm uma direcção claramente dominante, as plantações, jovens correm o risco de ficar deformadas, no sentido do vento. Este problema agrava-se em árvores muito carregadas de frutos, nomeadamente se tiverem porta - enxertos pouco vigorosos, que também conferem debilidade ao vento. Por outro lado, os ventos quentes e secos, afectam o desenvolvimento dos pomares de pereira Rocha, pois aumentam-lhe a transpiração, em casos mais graves a desidratação e consequentemente a desfoliação. Na zona costeira, do Oeste, o efeito dos ventos salinos, nas folhas de pereira torna-se acumulativo, contudo raramente aparecem sintomas de fitotoxidade, provocada por sais (Velarde, 1989). O vento, é um factor climatérico dos poucos contra os quais há algumas possibilidades de defesa: uso de sebes ou barreiras corta vento. As sebes são corta-ventos ou cortinas de abrigo, constituídas por plantas, na maioria dos casos, vegetação herbácea, arbustiva e/ou arbórea, espontânea ou não, disposta em faixa, cuja principal função é proteger, dividir, ou vedar os terrenos e suas culturas. Também podem ser constituídas por muros de pedra ou muretes, esteiras, varas entrelaçadas ou caniçadas, (sebes menos eficazes e menos frequentes) (Ferreira, 2007). As principais funções das sebes são: i) Protecção microclimática – diminuição de 30 a 50% da velocidade do vento, com protecção a uma distância de 15 a 20 vezes a altura da sebe, redução de 25 a 30% da evaporação, e elevação de 1 a 2 ºC a temperatura do solo; ii) A regulação do sistema hídrico do solo, pois conduz a maior infiltração da água da chuva; iii) Controlo da erosão e conservação do solo; iv) A manutenção do equilíbrio biológico, pelo aumento da diversidade da flora e da fauna que vive nas plantas que constituem a sebe; v) A reconstrução da paisagem; vi) Protecção contra tratamentos químicos de parcelas vizinhas. A redução da velocidade do vento traduz-se, portanto, em alterações na área protegida. A extensão da zona sob o efeito da cortina de abrigo, depende da velocidade e turbulência do vento e da orientação da cortina. Um pomar com sebes instaladas é favorecido pela: i) Redução substancial do efeito abrasivo do vento nas folhas das pereiras, efeito este que quando não é minimizado leva a que as folhas danificadas não controlem a sua transpiração; ii) Redução do efeito desfoliante, o que afecta os índices de área foliar e consequentemente permite aumentos de produtividade, além de que nas plantas não protegidas podem ocorrer folhas mais espessas (folhas com mais células danificadas) o que reduz a taxa relativa de crescimento; iii) Diminui a queda de frutos; iv) Reduz a erosão eólica, que em zonas muito ventosas poderia comprometer a qualidade; v) Reduz a transpiração das plantas se o ar estiver seco, o que pode traduzir-se em aumentos de produção, mas se a atmosfera estiver húmida, a transpiração é superior à das plantas em zonas não protegidas (Velarde, 1989). Efeitos da cortina de abrido Além da altura, os efeitos de uma cortina de abrigo dependem da sua orientação, permeabilidade e homogeneidade. Estas deverão estar orientadas perpendicularmente aos ventos dominantes, de forma a minimizar a sua velocidade. A largura de uma cortina, tem por sua vez, efeitos menos importantes na redução da velocidade do vento. Uma cortina de abrigo impermeável desvia todo o fluxo de vento, exerce mais atrito e reduz a velocidade do vento, mas pelo facto se não haver penetração de ar através da Ficha nº XXX versão n Outubro de 2007 - 2 - cortina, geram-se turbilhões, sob o pomar, resultando numa menor extensão de área sob protecção da cortina (Fig 1). Com uma cortina de abrigo de permeabilidade média, apesar da menor redução da velocidade do vento a sotavento, a extensão de área protegida é superior (Fig.2). As cortinas mais eficientes têm uma permeabilidade de 35 a 40 %, principalmente se esta permeabilidade se verificar o topo da cortina. As cortinas deverão apresentar no topo uma permeabilidade desta ordem e ser densas na base, por forma a reduzir a turbulência a sotavento (Fig.2). Se a parte superior, for muito densa e a parte inferior da sebe for desguarnecida, o vento tenderá a passar pelo tronco e pela parte superior da copa, provocando um grande turbilhão a sotavento, sobre a cultura (Fig. 3). Composição e estrutura As espécies que podem constituir uma sebe afectam a sua estrutura e, consequentemente, as suas funções, em especial no que respeita ao ecossistema. Em relação á composição as sebes dividem-se em : i) Simples – quando a sua estrutura é formada por uma única espécie vegetal; e de um só estrato, como por exemplo: Cipreste, Choupo ou Casuarinas. Estas sebes oferecem protecções eficazes contra o vento, mas numa curta distância, e albergam um número mais restrito de insectos e aves. No caso de sebes constituídas por Ciprestes a barreira de protecção torna-se impermeável, consequentemente o vento é impedido de passar até uma distância de 5 vezes a altura da sebe, após a zona de protecção formamse turbulências violentas para o pomar (Fig. 4). Este facto impõe uma plantação dos Ciprestes mais próximos uns dos outros, o que poderá conduzir a um maior risco de cancro cortical dos mesmos. O caso do Choupo, já é diferente, pois torna-se muito concorrencial para a pereira Rocha, devido às bastas raízes, que constituem o seu sistema radicular e porque é hospedeiro de Zeuzera pyrina. Além disso os ramos quebram-se com facilidade, podendo vir a destruir as árvores de pereiras Rocha das bordaduras das sebes. ii) Mistas - quando na sua composição se encontram diversas espécies. Em termos estruturais, podem ser plantadas em alinhamentos simples, múltiplos ou desalinhadas. Quanto aos estratos de vegetação podem considerar-se três: i) Sebes baixas – quando a largura atinge 1 a 3 m e a altura 2 a 3 m, desde que constituídas por arbustos de pequeno a médio porte, podados de 2 em 2 ou 3 em 3 anos. ii) Sebes arbóreo – arbustivas estratificadas – quando a largura é superior a 3m, são compostas por espécies arbustivas mais altas (5 a 6m) e por árvores, podendo apresentar 3 estratos distintos em altura. São sebes de protecção, de zonas características de ventos mediamente fortes e cuja principal função é não só diminuir a velocidade do vento, mas também atendendo á sua consistência são sebes que na globalidade funcionam como estrutura ecológica iii) Sebes arvoreas estratificadas – são estruturas constituídas preferencialmente por espécies arbóreas de grande porte. São geralmente utilizadas em pomares expostos a ventos de intensidade elevada, e com grande frequência. Estas sebes, são colocadas com o intuito de diminuir a velocidade do vento e como tal evitar os estragos por ele provocados. Devem apresentar estrutura estratificada (Franco et al, 2006). Este tipos de corta - ventos permite atenuar o vento a uma distância de 15 a 20 vezes a sua altura. Formadas por árvores ou arbustos, geralmente podadas determinam os limites do ecossistema produtivo (Ribeiro, 2005). A estrutura mais favorável para quebra vento é composta por 3 estratos. Todas estas sebes vivas controlam um conjunto importante de factores de produção, tais como o vento, temperatura, quantidade de radiação solar, evapotranspiração, mas também factores ao nível do solo, dado que as espécies, mais altas são, muitas vezes, as que fornecem maior biomassa vegetal ao solo do pomar, (a matéria orgânica, o azoto (no caso de leguminosas), a folhagem, sombra, etc). As sebes são habitats naturais para um conjunto importante de fauna auxiliar, nomeadamente no que respeita ao ciclo de vida dos insectos auxiliares, aves insectívoras e parasitoides (Dias et al, 2005). Quadro 1 – Tipos de sebes. Dimensões, composição e funções (Ferreira, 1998). SEBE DIMENSÕES (m) Largura Altura Sebe talhada ou podada Sebe livre Pequeno quebra vento 0,6 - 0,8 0,6 - 1 1–2 1 -2 1-3 3 -10 COMPOSIÇÃO ArbusÁrvores tos ++ ++ + + Grande quebra vento 2–3 15 - 25 + ++ Faixa de Bosque >3 15 - 25 + +++ UTILIZAÇÃO Muro e não corta vento Muro, corta vento e auxiliares Quebra vento, limite de pequenas parcelas, auxiliares Quebra vento, limite de grandes parcelas, auxiliares Quebra vento, limite de grandes parcelas, auxiliares - 3 - Influência As cortinas de abrigo devem possuir pouco crescimento lateral, evitando desta forma concorrer com a cultura, contudo uma sebe estreita tende a limitar a biodiversidade, pelo que se recomenda uma largura mínima de três metros. Quanto maior for a dimensão, maior terá que ser a diversidade que a constitui. Por exemplo, se uma sebe tiver mais de 100 m , deve ser constituída por diversas espécies de forma a quebrar a monotonia. No caso das sebes isoladas recomenda-se que sejam prolongadas até zonas de refugio, facilitando deste modo a transferência de fauna. Desvantagens A todas as vantagens contrapõem-se alguns inconvenientes: i) Perda de superfície agrícola utíl (SAU); ii) Competição radicular pela água e pelos nutrientes; (este problema minimiza-se com a passagem do subsulador a 3 m da sebe e a 1 m de profundidade, eliminando as raízes concorrentes do pomar, ou então aconselha-se a regar e fertilizar toda a sebe, tal como o pomar que ela protege) iii) O ensombramento. Este factor depende da altura da sebe e da sua orientação; iv) Em casos menos frequentes, aumenta o nível de humidade da zona envolvente; v) A lentidão de crescimento de algumas espécies. Instalação de sebes Estas infra-estruturas ecológicas devem ser instaladas de preferência, perpendicularmente á direcção do vento dominante. A orientação Norte – Sul minimiza o ensombramento. As transferências de fauna são mais facilitadas quando as linhas do pomar estão perpendiculares à sebe. Contudo, é de salientar que, ao instalar uma sebe deve ter-se em atenção a: i) Topografia do terreno, ii) Rendimento do trabalho das máquinas em função da diminuição de mão de obra (Franco et al, 2006), iii) Condições edafo – climáticas, iv) Altitude, v) Características do terreno, vi) Tolerância das espécies ao vento, vii) Existência ou não de rega e viii) Resistência à secura, ix) Adaptabilidade ao meio, x) Escolha das espécies autóctones xi) Velocidade de crescimento. O solo calcário que caracteriza quase toda a região Oeste, conduz á escolha de espécies mais adaptadas a este tipo de realidade. É fundamental evitar as mesmas famílias botânicas da pereira Rocha. Pelo que nas espécies da cortina de abrigo a floração não deve coincidir, nem ser hospedeiras das mesmas pragas e doenças, que própria “Rocha”. As madeiras tenras das sebes tais como Choupo, Salgueiro são sensíveis a xilófagos. Portanto numa mesma sebe deve instalar-se várias espécies de plantas com diferentes características (nomeadamente diferentes épocas de floração, altura, atracão para auxiliares….(Ferreira, 1998).” Na formação da cortina de abrigo também deverá ter-se em conta, se o efeito de protecção deve permanecer durante todo o ciclo ou só uma parte deste, ou seja, devemos estudar a possibilidade de se tratar de uma sebe de folha caduca ou de folha persistente. Estas ultimas, têm maior interesse na conjuntura do ecossistema pois mantêm-se como obstáculo ao vento e refúgio para auxiliares durante todo o ano. Segundo Ferreira (2007), devem combinar-se as espécies de folha caduca com as de folha persistente. Dadas as características de um pomar de pereira Rocha as espécies mais recomendadas na formação de abrigos ou barreiras corta ventos devem ser de i) Crescimento rápido e erecto; ii) Porte fusiforme e de grande altura; iii) Rústicas vigorosas e bem adaptadas; iv) Sistema radicular não invasor; v) Preferencialmente madeira não partidiça e com aproveitamento industrial; vi) Vegetação não excessivamente densa. As espécies mais favoráveis e compatíveis com pomares de pereira Rocha (Ferreira, 1998; Ribeiro 2005) são: Amieiro (Alus glutinosa)- é uma espécie de porte médio (12 a 15 m), de crescimento rápido, forma uma boa cortina e possui folha caduca. Tem capacidade de fixar o azoto do ar. Adapta-se bem á região mediterrânea, desde que irrigado. Pode desenvolver uma psila – Psila alni (diferente da psila da pereira), como praga, que serve de alimento a alguns auxiliares: Percevejos, Aranhas, Crisopas, Himenópteros e Ácaros predadores. Freixo (Fraxinos excelsior) – possui um porte médio a alto (12 a 15 m) e tem folha caduca. Não se adapta a solos secos e superficiais, ou ácidos. Esta espécie tem preferência pela influência mediterrânica. Alberga várias psilas, sendo a mais usual Plyllopsis fraxini , que servem de alimento a Cecidomídeos, Percevejos e Coccínelideos. Ulmeiro (Ulmus campestris) – é uma árvore muito usada em sebes, em alguns países da Europa mediterrânica. Possui um porte médio a alto (12 a 15 m). Também possui folha caduca. Adapta-se bem a todos os solos, desde que não possuam pH extremo. Sagueiros (Salix spp.) – possui porte médio (8 a 12 m) e folha caduca. É uma árvore de crescimento rápido. É exigente em água. Típica da margem dos ribeiros. Atendendo à floração precoce atrai Antocorideos, Neurópteros, Coccínelideos e Cantarídeos, que se alimentam dos afídeos (Aphis farinosa) que se desenvolvem nos salgueiros. Olaia (Cercis siliquastrum) – suporta bem solos calcários e argilosos. Caracteriza-se pelo seu rápido crescimento, porte baixo (3 a 6 m) e folha caduca. É hospedeiro de Myzus persicae e de uma psila diferente da psila da pereira, pelo que atrai auxiliares: Antocorideos, Mirídeos, Neurópteros e Himeópteros. Buxo (Buxus sempervirens) – arbusto de folha persistente e floração em Fevereiro – Março. Desenvolve-se em solos calcários, tolera a sombra e abriga uma fauna rica em Himenópeteros, Ácaros predadores, Aranhas, que se alimentam de duas psilas que alberga. Loureiro (Lauros nobilis) – possui folha persistente e floração em Março – Abril. O porte é médio (2 a 10 m). Desenvolve-se em solos pedregosos, mas não húmidos. Alberga a psila - 4 - Trioza alacris que atrai Antocórideos. A folhagem é interessante para Himenópteros e Fitoseídeos. Aveleira (Corylus avellana) – Prefere solos com matéria orgânica, sem grade secura ou humidade. Porte médio a baixo (2 a 5 m), possui folha caduca e floração em Janeiro - Fevereiro. È atacada por duas pragas de afideos (Myzocallis coryli e Corylobium avellanae), que atraiam muitos predadores: Mírideos, Antocorídeos, Coccíelideos, Crisópideos e Sírfideos. Sabugueiro (Sambucus nigra) – árvore de porte médio, de folha caduca e floração em Junho. Prefere terrenos com matéria orgânica, tolera a sombra e todos os tipos de solos desde que não sejam secos. É ataca por uma praga de afídeos (Aphis sambuci), que atrai muitos afidófagos em Maio – Junho. Alberga outros auxiliares: Fitoseideos, Aranhas, Heminópteros, Joaninhas, Sirfideos, Crisópideos e Abelhas. Abrunheiro (Prunus spinosa) – É atacado pelo piolho do lúpulo (Phorodo humuli) serve de alimento a Antocorideos, Sirfídeos, Crisopideos, e Himenópeteros. Foguete (Typha latifolia) – Concede fundamentalmente habitat a Himeópteros que se alimentam do afideo: Paraschizaphis rasazevedoi. Hera (Hedera canariensis) – alberga auxiliares: Sírfideos, Himeópteros, Antocorideos e Crisópas, que se alimentam do afideo: Aphis heredae. Loendro (Nerium oleander) – é atacada pelo afídeo: Aphis nerii que atrai Himenópteros parasitóides. Outras espécies são também utilizadas apesar de não atraírem tantos auxiliares, completam os estratos das sebes dos pomares de pereira Rocha: Sanguinho das sebes (Cornus sanguinea), Alecrim (Rosmarinus officinalis), Caniço (Phragmites australis), Tágueda (Dittrichia viscosa), Trovisco (Daphne gidium). Estas sebes mais baixas, para além de protegerem a passagem do vento, na parte inferior da cortina de abrigo, facilitam a migração de auxiliares do solo para a sebe e vice - versa. Alguns autores, defendem que é de evitar, em sebes de pomares de pereira, espécies como rosáceas, selvagens: Cerejeira brava, Piricanta, Espinheiro e Nespereira, por possuírem pragas comuns às da cultura. Para que uma sebe seja um sistema sustentável, do qual se retira o máximo de beneficio terá que ser observada como uma mais valia agronómica, ecológica, paisagística, intendida como parte integral de um ecossistema vivo e interactivo. Alerta-se para o facto de cada “protecção viva” ser um instrumento importante de fomentar o potencial produtivo dos pomares de pereira Rocha. Bibliografia DIAS, E.; PEREIRA, D.; MENDES, C. (2005) – Plantas auxiliares nos pomares da ilha Terceira. Açores. Geva. Angra do Heroísmo. FEREIRA, J. & TORRES L.; FRANCO, J. C. (2007) – Sebes vivas e limitação natural de pragas. In Ferreira, J. (Coord.) - As bases da Agricultura Biológica – Tomo I – Produção vegetal. EDIBIO. Castelo de Paiva. FEREIRA, J.; STRECH, A. (1998) – Sebes e protecção das culturas. Manual de Agricultura Biológica. AGROBIO.3ª Edição. FRANCO, J. C.; RAMOS, A. P.; MOREIRA, I. (2006) – Infraestruturas ecológicas e protecção biológica das plantas e ecossistemas. Lisboa. HUMPHRIES, C. J. (1992) – Árvores de Portugal e Europa. Guia FAPAS. Porto. RIBEIRO, J. (2005) – Sebes em fruticultura. Material bibliográfico do módulo de fruticultura. Curso de Agricultura Biológica para Técnicos. AGRO. Caldas da Rainha. VELARTE, F. G. (1989) – Tratado de arboricultura frutal. Ministério da Agricultura, pesca y alimentition. Ediciones Mundiprensa. Volume II, 2ª Edição. Http://www.naturlink.pt