TOTVS Controle de Infecção Hospitalar Manual Ilustrado

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TOTVS Controle de Infecção Hospitalar
Manual Ilustrado – População e
Paciente
11.8x
março de 2015
Versão: 3.0
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Sumário
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Como utilizar esse material em seus estudos? ...................................................................................................................... 3
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Introdução .............................................................................................................................................................................. 3
3
População .............................................................................................................................................................................. 4
3.1 Registrando Admissão de Pacientes em Unidade Clínica ................................................................................................. 4
4
Paciente ................................................................................................................................................................................. 5
4.1 Acessando o Prontuário do Paciente................................................................................................................................. 5
5
Internações ............................................................................................................................................................................ 8
5.1 Acessando uma Internação ............................................................................................................................................... 8
5.2 Movimentação de Leito...................................................................................................................................................... 9
5.3 Procedimentos Invasivos ................................................................................................................................................. 10
5.4 Antibiótico ........................................................................................................................................................................ 11
5.5 Cultura final...................................................................................................................................................................... 12
5.6 Cultura Parcial ................................................................................................................................................................. 13
5.7 Cirurgia ............................................................................................................................................................................ 14
5.8 Infecção ........................................................................................................................................................................... 15
5.9 Eventos Adversos ............................................................................................................................................................ 16
5.10Apache II.......................................................................................................................................................................... 17
5.11CRIB ................................................................................................................................................................................ 18
5.12PRISM ............................................................................................................................................................................. 19
5.13EuroScore ........................................................................................................................................................................ 19
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Como utilizar esse material em seus estudos?
O material que está sendo apresentado a você tem o objetivo de orientá-lo quanto aos processos relacionados
aos assuntos População e Paciente da solução TOTVS Controle de Infecção Hospitalar. Para um estudo mais
aprofundado da solução s, é recomendado que você utilize este manual e consulte também os demais manuais do
produto, todos disponíveis em nosso portal no TDN. O portal é alimentado constantemente, com boletins técnicos, e
novidades das últimas versões, não deixe de conferir.
Portal do TDN: tdn.totvs.com
Boa leitura!
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Introdução
O sistema TOTVS Controle de Infecção Hospitalar (Janus) foi desenvolvido com o objetivo de auxiliar na qualidade
da assistência prestada pelas instituições de saúde, com foco nas infecções hospitalares.
O sistema trabalha de forma integrada com o sistema de gestão hospitalar da instituição, independente de qual seja,
importando os dados dos pacientes para sua base de dados e com a equipe da CCIH (Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar), gerando sugestões de como proceder em determinadas situações.
A base do sistema é o NHSN (National Healthcare Safety Network), que é um sistema para monitorar eventos
associados a cuidados com a saúde. O NHSN é composto por metodologias e definições médicas baseadas em
pesquisas e desenvolvimento.
Verifique no fluxo os módulos que compõem o TOTVS Controle de Infecção Hospitalar. Nesse primeiro manual, abordaremos
o módulo de cadastros do sistema.
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População
Nessa opção é realizada o registro de dados de admissão dos pacientes de forma agrupada, ou seja, são registrados
dados agrupados, apresentando apenas, os totalizadores.
Este módulo é usado quando não é necessário o detalhamento de um registro para cadastrar pacientes com um
mesmo perfil que não têm complicações ou eventos adversos na instituição.
As internações em unidades de categoria C (pacientes externos) são registradas a partir deste item. Os registros
podem ser diários, semanais, mensais etc. Quanto menor o espaçamento de registro neste item, melhor a qualidade dos
dados analisados nos BIs que consideram esses dados.
3.1 Registrando Admissão de Pacientes em Unidade Clínica
1. Após acessar o sistema, clique em Paciente/Populações/Admissões.
2. Clique em Incluir (página em branco) para registrar informações de admissão.
3. Selecione a data de admissão.
4. Clique em ‘’ ...’’ para selecionar a Unidade Clínica.
5. Preencha a quantidade de internações realizadas na unidade e o número de pacientes/dia.
6. Clique em Salvar.
7. A imagem abaixo corresponde a um exemplo de registro do mês de março de 2014, onde houve 120 nascimentos no
berçário da instituição, com uma média de permanência de dois dias, gerando 250 pacientes/dia.
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Paciente
A manutenção dos dados pessoais dos pacientes que têm passagem pela instituição é realizada, via lançamento
manual, ou importação de dados do sistema de gestão hospitalar. Este item deve ser usado apenas para manutenção de
pacientes que são internados na instituição. Os pacientes externos terão seu registro no sistema por meio do item de
registro de População (Admissões).
Lembre-se: o prontuário é o identificador do paciente dentro do sistema, portanto, deve ser único para cada um.
4.1 Acessando o Prontuário do Paciente
1. Após acessar o sistema, clique em Paciente/Paciente.
2. Será exibida a tela de filtro, nela preencha o nome do paciente.
3. Clique em OK.
4. Caso mais de um paciente corresponda ao nome informado, serão listados na tela de Prontuário.
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5. Dê duplo clique sobre o prontuário que deseja acessar.
6. Será exibido o Prontuário do paciente selecionado.
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7. Na opção Paciente, clique em “+’’.
8. As opções de menu do Prontuário serão expandidas, basta clicar sobre elas para acessá-las.
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Internações
Através do item Internações é realizada a relação do óbito com os eventos adversos não infecciosos e infecções
hospitalares do paciente, caso o paciente faleça. Esta relação pode ser determinante, contribuinte ou não ter relação com
o óbito do paciente.
5.1 Acessando uma Internação
1. Após acessar o sistema, clique em Paciente/Paciente.
2. Será exibida a tela de filtro, nela preencha o nome do paciente.
3. Clique em OK.
4. Dê duplo clique sobre o prontuário que deseja acessar.
5. Será exibido o Prontuário do paciente selecionado.
6. Clique em Internações.
7. Serão listadas as internações do paciente na Instituição.
8. Dê duplo clique na internação que deseja acessar.
9. A tela será atualizada com as informações da internação.
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10. O Método de vigilância pós-alta é a forma com que a instituição contatou o paciente para vigilância pós-alta. Este
contato é feito para acompanhamento pós-alta de pacientes cirúrgicos, visando detectar infecções hospitalares em
sítios cirúrgicos, que podem se manifestar após a alta do paciente.
5.2 Movimentação de Leito
Através desse item é possível visualizar em relatórios BI, quais foram os tipos de passagem do paciente pelo
hospital, identificando a sua Unidade Clínica com as suas respectivas movimentações e procedimentos.
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5.3 Procedimentos Invasivos
Nesse item estão registrados os procedimentos invasivos relativos à internação do paciente e seu período.
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5.4 Antibiótico
Todo o histórico de consumo de antibiótico do paciente internado é registrado nesse item. Só tem valor
epidemiológico o consumo de antibiótico em pacientes internados e, por isso, o sistema não acompanha consumo de
antibiótico de pacientes antes ou após seu período de internação na instituição.
Nele são registradas todas as dispensações feitas pela farmácia da instituição, viabilizando o cálculo de dosagem
total consumida pelo paciente e tempo de consumo do antibiótico.
Neste item pode haver o registro do motivo da prescrição médica, que pode ser para tratar uma infecção, uma
profilaxia cirúrgica ou por indicação clínica. Também pode-se detalhar o motivo, com a opção de definir o tipo de profilaxia
e o tipo de infecção para o qual o medicamento foi prescrito.
Caso a prescrição tenha sido feita para tratar uma infecção deverão ser informados em quais sítios de infecção os
antibióticos prescritos irão atuar.
É possível relacionar a prescrição de antibiótico com os resultados de cultura e as infecções hospitalares registradas
no período de internação do paciente na instituição e até 365 dias da Internação. As prescrições importadas ficam com o
estado “a validar”, para que a equipe da CCIH possa saber quais prescrições estão carentes de dados epidemiológicos
e informá-los.
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A consistência no lançamento ocorre quando há lançamento de antibiótico terapêutico para o tratamento de uma
infecção hospitalar (IH) exigindo-se o lançamento do sítio secundário da infecção.
O sistema continua permitindo a classificação de um antibiótico terapêutico para infecção comunitária sem o
lançamento do sítio secundário. Todavia, caso a indicação de antibiótico seja terapêutica e o tipo de infecção seja
Hospitalar, deve se incluir pelo menos um sítio secundário.
O sistema automatiza a classificação dos antibióticos profiláticos em conformidade com as cirurgias realizadas e
protocolo de antibioticoprofilaxia do hospital. As culturas são classificadas automaticamente a partir dos cadastros de
antibióticos e de infecções hospitalares.
5.5 Cultura final
Nessa opção são registrados os resultados de exames laboratoriais, coletados no período de internação do paciente
na instituição, com ou sem crescimento bacteriano e antibiograma.
Caso o resultado aponte crescimento bacteriano no material colhido, deve ser informada a relevância clínica do
resultado obtido. A relevância pode ser:
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
Patogênica: caso o germe seja infectante e, neste caso, deve ser informado qual o tipo da infecção (Hospitalar
ou Comunitária) e seu sítio.

Colonizante/ Contaminante: caso o germe seja nativo da flora do paciente.

Vigilância Epidemiológica: caso o exame tenha sido pedido para tal fim.
A data da cultura corresponde à data da coleta do material de cultura. É possível relacionar o resultado da cultura
com as prescrições de antibiótico e as infecções hospitalares registradas no período de internação do paciente na
instituição.
Os exames laboratoriais importados ficam com o estado “a validar”, para que a equipe da CCIH possa saber quais
exames estão carentes de dados epidemiológicos e informá-los.
5.6 Cultura Parcial
Neste item é realizado o acompanhamento dos exames laboratoriais, coletados no período de internação do
paciente na instituição desde a coleta do material até seu resultado. Nas atualizações é possível fazer o acompanhamento
do crescimento bacteriano no material colhido.
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5.7 Cirurgia
Nessa opção são registradas as intervenções cirúrgicas as quais o paciente é submetido em seu período de
internação. Este item suporta dados referentes à cirurgia, às vias de acesso, à ferida cirúrgica, aos cirurgiões,
procedimentos cirúrgicos, anestesista e anestesia e ASA. Por meio dele também, é possível registrar:

Infecções cirúrgicas.

Risco cirúrgico, que é uma pontuação baseada na natureza do procedimento e na condição clínica pré-operatória do
paciente.

Tempo de ferida aberta, por via de acesso.

Tipo de ferida, também por via de acesso, que é uma variável usada no cálculo do IRIC.
O IRIC é um preditor de infecção em sítio cirúrgico baseado no risco cirúrgico, no tipo de ferida e no tempo de
cirurgia, que é calculado pelo sistema através desta opção.
As cirurgias importadas ficam com o estado “a validar”, para que a equipe da CCIH possa saber quais cirurgias
estão carentes de dados epidemiológicos e informá-los.
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5.8 Infecção
Neste item estão registradas as infecções hospitalares, comunitárias ou de outras instituições. Podem ser
registradas infecções até 365 dias após a alta Hospitalar.
Para que se possa registrar uma infecção hospitalar relacionada à cirurgia é necessário cadastrar a cirurgia antes
da infecção e para que se possa registrar uma infecção hospitalar relacionada aos procedimentos invasivos é necessário
informar antes a internação. As infecções cirúrgicas também podem ser registradas a partir do item de cirurgia do sistema.
É possível relacionar a infecção hospitalar com os resultados de cultura e com as prescrições de antibiótico
registradas no período de internação do paciente na instituição.
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5.9 Eventos Adversos
Eventos adversos são incidentes que resultam em danos à saúde decorrentes do cuidado prestado aos pacientes,
não atribuídas à evolução natural da doença de base. Os eventos adversos não infecciosos que ocorrem na instituição
no período de internação do paciente estão registrados neste cadastro, assim como seu motivo/ consequência.
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5.10 Apache II
O APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II) é um escore clínico para
predição estimada de mortalidade em pacientes adultos com passagens em unidades de terapia intensiva na instituição.
Tal predição é obtida com base em variáveis clínico-laboratoriais do paciente obtidas nas primeiras 24 horas de
internação nas unidades de terapia intensiva. Essas variáveis são convertidas em pontos e o total deles é utilizado em
uma equação de regressão logística para obter a probabilidade de óbito. Deve ser informada a pior condição de cada
variável durante o período das primeiras 24 horas de internação.
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5.11 CRIB
O Índice Clínico de Risco para Recém-nascidos (Clinical risk index for babies - CRIB) é um instrumento para
avaliar o risco na admissão de gravidade da doença, que inclui o peso ao nascer, idade gestacional, presença de
malformações congênitas, excesso máximo de bases e frações máxima e mínima de oxigênio inspirado. Com estes
critérios pode-se estimar a probabilidade de óbito do RN.
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5.12 PRISM
Trata-se de escore preditor de mortalidade em pacientes pediátricos sendo utilizado para comparar e avaliar a
resolutividade e utilização de recursos terapêuticos em unidades de terapia intensiva pediátricas (UTIP).
5.13 EuroScore
O EuroScore é um modelo de estratificação de risco com a finalidade de prever a mortalidade na cirurgia cardíaca.
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Cada paciente é avaliado quanto à presença ou não dos fatores de risco estabelecidos pelo EuroScore, respeitandose a definição de cada um deles e atribuindo-lhes o peso apropriado.
A estratificação de risco permite estimar o risco operatório a ser enfrentado por determinado indivíduo e tem grande
importância na análise retrospectiva dos resultados cirúrgicos, permitindo a comparação não só entre instituições, como
também entre cirurgiões individualmente.
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