Apresentação do PowerPoint

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Abordagem Cirúrgica na
Cardiomiopatia Hipertrófica
Dra. Rachel Matos - Rotina UCI
Dr. Valdo Carreira - Cirurgia Cardíaca
Niterói D’Or
Relato de Caso
DSC, masculino, 36 anos.
Admissão no Serviço de Emergência em 20/06/2016.
Cansaço e palpitações há 3 semanas, com piora durante aquela madrugada
após ingesta de bebida alcoólica.
Nega dor precordial.
Nega síncope.
Refere tonteira.
HPP: cardiopatia congênita (não sabe informar) – diagnóstico 2006.
Acompanhamento irregular com o cardiologista.
Nega história familiar de MS.
Medicações: Concor 2,5mg de uso irregular.
Exame Físico
Lúcido e orientado, hidratado, corado, acianótico, anictérico, afebril.
Eupneico em ar ambiente.
Boa pcp. Sem TJP.
PA 115x74 mmHg
FC 120bpm
FR 14 irpm SO2 98% Tax 36°C
ACV: RCI 2T ss 4+/6+ BEE e FM
AR: MVUA sem ra
ABD: indolor à palpação, sem VMG, flácido, peristáltico
MMII: panturrilhas sem empastamento, sem edema .
Exames Laboratoriais
Ht 47,4
Hb 15,9
Leuc 11200
Plaq 255.000
INR 1,02
PTT 31,6s
Gli 96
Ur 54
Cr 1,0
K 4,5
Mg 2,1
PCR 0,1
Trop <0,001
BNP 453
ECG
Evolução
Fibrilação Atrial de tempo indeterminado + “Cardiopatia Congênita”
Conduta: Controle de FC / Anticoagulação / Internação em UCI
Manteve estabilidade hemodinâmica.
Reversão espontânea ao ritmo sinusal – iniciado Ancoron.
Solicitado Ecocardiograma.
Solicitado dosagem TSH –> Hipotireoidismo -> Iniciado PuranT4
ECG
Ecocardiograma
Ecocardiograma
Ressonância Magnética Cardíaca
Avaliação Risco MS
Holter 24h
Teste Ergométrico
Indicação de Terapia
de Redução Septal
Terapia Invasiva
Cirurgia Cardíaca – Miectomia Septal + Plastia VM
ECO TE Intraoperatório
Pré
Pós-Cirurgia
Ecocardiograma
Evolução PO
FA no POI – reversão química.
Assintomático após a cirurgia.
Recebe alta hospitalar 8 dias após a cirurgia.
Prescrição: Concor + Ancoron + Marevan + PuranT4
Admissão na
Emergencia
20/06/16
ECOTT
RM
TE
Cirurgia
11/07/16
Alta
Hospitalar
19/07/16
Cardiomiopatia Hipertrófica
Prevalência 0,2% (1:500)
Etiologia Genética 50-60% casos
Autossômica dominante
0,5% nos portadores de cardiomiopatia.
Sem diferença em relação a sexo e grupos
étnicos.
Doença Sarcomérica – pelo menos 10 genes e sua
mutações com alterações na cadeia das proteínas
cardíacas.
Fenocópias – genéticas, manifestações sistêmicas
(D.Fabry, D.Danon, Sd Noonam)
CMH
HVE que não pode ser
justificada por outras doenças
cardíacas ou sistêmicas
Assintomáticos X Sintomáticos:
Dispneia
Fisiopatologia:
Obstrução TSVE (MSAVM)
Angina
Disfunção Diastólica
Palpitações
Insuficiência Mitral
Síncope
MS
Isquemia Miocárdica
Ocorrência de Arritmias
Cardiomiopatia Hipertrófica
Aconselhamento familiar
Exames Complementares:
Afastar de esportes competitivos
ECG -anormal 90% casos
Estratificar o risco de Morte Súbita
ECO – Hipertrofia >15mm /
Secundária – MS abortada/TVS
Obstrutivo Grad >30mmHg TSVE
x Primária – HF MS, Sincope, septo>30mm /
fibrose, aneurisma apical, grad intraventricular,
TVNS, queda PA no exercício
RM
Holter 24h
Teste Ergométrico
CMH
Terapia Invasiva:
Tratamento Farmacológico:
Nos Sintomáticos e obstrutivos.
Sintomáticos, CF III-IV, Obstrutivos (Grad>50mmHg) ou
com síncope de repetição, refratários ao tratamento
farmacológico.
Betabloqueador (BB)
Miectomia Septal
Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC)verapamil
Alcoolizaçao Septal
Implante de MP bicameral
Disopiramida
IC- Transplante cardíaco
Obrigada!
Dra. Rachel Matos - Rotina UCI
Dr. Valdo Carreira - Cirurgia Cardíaca
Niterói D’Or
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