ARTE VISUAL SÉRIE: 1º ano Aula 2 – A Arte no Egito e Mesopotâmia Profª Andréia Leite A Arte no Egito Tudo no Egito era orientado pela religião. Para os egípcios, eram as práticas rituais que asseguravam a felicidade nesta vida e a existência depois da morte. Portanto, acreditavam na vida após a morte A religião , portanto, permeava toda a vida egípcia, interpretando o Universo, justificando a organização social e política, determinando o papel das classes sociais e, consequentemente, orientando toda a produção artística. Processo de Mumificação: Extração do cérebro e vísceras pelas narinas com um gancho de metal. O restante do corpo ficava imerso em salmoura durante um mês, depois o cadáver era envolto em várias camadas de ataduras. Cabeça de Ramsés II, Múmia. Museu do Egito, Cairo. Pintura rupestre nas cavernas de Tassili, na Argélia. Obras da PROVA 1º ANO N2C1 Novos resultados de DNA determinam os vínculos de parentesco e de sangue, e a existência de características patológicas hereditárias em Tutancâmon Conselho Supremo de Antiguidades exibiu as múmias de Tutancâmon e sua mãe, Kia Sarcófago - A múmia era confinada num caixão (Sarcófago). Poderia ser de pedra, madeira, ouro. O clima seco do Egito e a ausência de bactéria nas areias e no ar, provavelmente contribuíram para a preservação do corpo tanto quanto o tratamento químico. Vasos ou Potes Pirâmides - Arquitetura – Mastabas, tumbas e pirâmides (construções mortuárias). Visão geral da mastaba, túmulo egípcio que deu origem às pirâmides. Localiza-se bem abaixo da base, ligando-se a ela por uma passagem em forma de poço. Cama cerimonial na forma da vaca celestial cercada por outros objetos (1922) Howard Carter examina sarcófago de Tutancâmon (1925) - Pirâmides – A grande pirâmide de Quéops, em Gizé. 52 quilômetros quadrados. 2.300.000 blocos de calcário, cada um pesando em média 2 ½ toneladas. Rolos de madeira, rampas temporárias de tijolos, pranchas de madeira para levantar as pedras no local de construção. 4.000 operários para mover blocos de até 15 toneladas, sem ajuda de animais de tração, roda ou talhadeira. Tempo estimado de construção 23 anos. Duas câmaras mortuárias (1 e 2) inacabadas. Câmara definitiva (3) só é acessível por meio da Grande Galeria(4) e recebe ventilação por duas fendas estreitas (5 e 6). Depois que o Corredor Ascendente (7) era selado por dentro tampões de pedra, os operários saíam da galeria por um túnel (8) e subiam pelo Corredor Descendente (9). Esfinge – corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria) – afastava os maus espíritos. OBELISCO – Colocados à frente dos templos para materializar a luz solar. Têm quatro lados que vão diminuindo progressivamente e que no topo têm uma pirâmide. O mais novo tem uns 2 mil anos. Os obeliscos, geralmente de granito vermelho, eram extraídos pelos antigos egípcios como um único bloco grande de pedra. A pintura Os egípcios estabeleceram várias regras. Lei da frontalidade – o tronco e um dos olhos era representado de frente, enquanto cabeça, pés e as pernas deviam estar de perfil. Ausência de três dimensões. Ignoravam a profundidade. Colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação de relevos. Hierarquia – representação das pessoas de acordo com a sua função social. Escultura Deviam revelar as características do retratado, como a fisionomia, os traços raciais e a condição social. Imagens rigidas Pouco movimento Olhar fixo Mikerinos Escriba Atividade Proposta pág. 17 Observe a imagem, leia o texto e responda aos itens. UnB 2º Vestibular 2010 1. 2. A figura I ilustra uma pintura naturalista, a qual representa fielmente a realidade, como evidencia o emprego da perspectiva no desenho do corpo humano apresentado. Entre os elementos marcantes da pintura ilustrada na figura I, destaca-se o movimento. Com o processo de mumificação, ilustrado na figura I acima, visava-se preservar os corpos após a morte. Primeiramente, eram retiradas as vísceras e o cérebro, que se decompunham mais facilmente. Em seguida, o corpo era colocado, por cerca de 40 dias, em um recipiente com natrão, para ser desidratado, o que impedia a ação das enzimas e a existência de bactérias. Após ser desidratado, o corpo era lavado com água do rio Nilo e preenchido, por exemplo, com serragem, sendo aplicados sobre ele e não só essências aromáticas, mas também camadas de resinas e óleos de plantas, cuja ação bactericida e anticéptica evitava a ação de micro-organismos. Finalmente, o corpo era envolvido em faixas de linho branco e colocado em um sarcófago. O natrão, primeiro recurso utilizado nesse processo, é um minério constituído por sais de sódio, principalmente carbonato. Pesquisas recentes revelam, que além de atuar como desidratante, o natrão catalisa a transformação de gorduras do corpo em sais de ácidos graxos e glicerol, os quais são solúveis em água, e, portanto, no processo utilizado pelos egípcios, supostamente, eram dissolvidos quando o corpo era lavado. Essa perda de gordura contribuía para a forma encolhida da múmia e também removia uma fonte de energia vital para bactérias, o que favorecia a preservação de corpos. E. Chemello. In: Química Virtual, nov/2006 (com adaptações). Observe a imagem, leia o texto e responda aos itens. UnB 2º Vestibular 2011 Considerando as imagens acima, que representam a máscara do faraó Tutancâmon e o colar de Neferuptah, artefatos do Egito confeccionados em ouro, julgue os itens a seguir. 56. A sofisticação estética e o requintado uso de cores nas coroas e nos colares que adornavam rainhas e princesas do Egito e nas máscaras dos faraós evidenciam a grande habilidade dos ourives e joalheiros na tradição da arte faraônica. 57. A ornamentação utilizada pelos egípcios no corpo humano, suporte físico para autorrepresentações e construção de aparências, expressa as escolhas individuais e reflete características da cultura do Egito e da história específica de cada indivíduo. No Antigo Egito, grande parte das pinturas adornava as paredes das pirâmides e retratava a vida dos faraós, os feitos dos deuses e a vida após a morte. Considerando a arte no Antigo Egito e os aspectos estéticos apresentados nas figuras acima, julgue os itens que se seguem. 70. O desejo de perfeição e o de transfiguração estão presentes na beleza peculiar à arte do Egito, enfatizada, nas inscrições em relevo nos afrescos, pelos efeitos de luz e sombra. 71. Na representação da figura humana nas pinturas e nos baixos-relevos do Antigo Egito, realçava-se a cabeça dos retratado, de perfil, e os olhos, os braços e o tronco eram representados em posição frontal. Observe o Baixo-relevo de um túmulo próximo à região de Sacará e explique a lei da frontalidade. Estudar coleção 360º Pág. 23, 154, 260, 293, 294 e 295. Mesopotâmia • • • • • • • Delimitada entre os vales dos rios Tigre e Eufrates e, ocupada pelo atual território do Iraque e terras próximas. Toda região é rodeada por desertos. Os sumérios foram provavelmente os primeiros povos a habitar o sul da Mesopotâmia. Além dos sumérios, os acádios, os babilônicos os assírios, os elamitas e os neobabilônicos. A região foi ocupada em 5 000 a.C. pelo povo sumério, que ali construiu as primeiras cidades de que a humanidade tem conhecimento, como Ur e Uruk. A partir do 3.000 a.C cidades como Ur, Uruk, Nippur desenvolveram atividades comerciais entre elas. Os templos passam a gerir a economia e muitos zigurates são construídos. Representação artística de um Zigurate , Representação do Zigurate em Ur e representação da Cidadela do Rei Sargão II, destruído em 600 a.C. Torre piramidal, de base retangular Vários pisos sobrepostos, formados por sucessivos andares, cada um menor que o anterior. Construção característica das cidades-estado dos sumerianos. Nas construções, empregavam argilas, ladrilhos e tijolos. As pedras eram escassa na região. Provavelmente só os sacerdotes tinham acesso à torre, que tanto podia ser um santuário, como um local de observações astronômicas. Pirâmide Asteca de Tenochtitlán Pirâmide de Chichén Itzá Maia no México Observar a Representação artística de um Zigurate, da Pirâmide de Chichén Itzá Maia no México, Pirâmide Asteca de Tenochtitlán e as pirâmides do Egito. Descreva as diferenças entre o zigurate Sumeriano, a pirâmide Maia, a pirâmide Asteca e a pirâmide Egípcia. Desenho contemporâneo representando a Torre da Babilônia (Torre de Babel) citada na Bíblia e Representação dos jardins suspensos da Babilônia, como imaginados por Martin Heemskerck. Na pintura, a Torre de Babel aparece ao fundo. O projeto do moderno jardim suspenso de Beirute, Líbano. Tóquio - ecotelhados Zigurate em Budapeste, Hungria. Zigurate em Califórnia, EUA. Teatro Nacional em Brasília, Brasil. Museu do Louvre em Paris, França. Arquitetura do Teatro Nacional de Brasília, Oscar Niemeyer Detalhe das fachadas laterais com os blocos projetados por Athos Bulcão. Os Sumérios são conhecidos pelo desenvolvimento da escrita cuneiforme desde o quarto milênio a.C. Possuíam um complexo e completo sistema de controle da água dos rios. Relevo A Leoa Agonizante, Nínive – 650 a.C. Caça de um touro de Nínive, cerca 695 a.C. no Museu de Berlim. Artefatos Sumérios no museu do Reino Unido Um Shedu - Assíria, do século VIII a.C., Museu do Louvre. Venerador mesopotâmico de 2.750-2.600 a.C. Pirâmide Egípcia Material Formato Período ou civilização Entradas e saídas Função Curiosidades e especificações Zigurate Pirâmide Mesopotâmico Maia Pirâmide Asteca Teatro Nacional BSB