Guia Ilustrado Zahar de Astronomia

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GUIA ILU S T R A D O ZA H A R
Astronomia
ian ridpath
colaboradores
giles sparrow, carole stott
tradução
Maria Luiza X. de A. Borges
revisão técnica
Alexandre CheRman
LONDRES, NOVA YORK,
MUNIQUE, MELBOURNE, NOVA DELI
Editor-chefe
Editor-chefe de arte
Gerente de edição
Gerente de edição
de arte
Diretor de arte
Editor de publicação
Diagramador
Gerente de produção
Peter Frances
Peter Laws
Liz Wheeler
Phil Ormerod
Bryn Walls
Jonathan Metcalf
John Goldsmid
Joanna Bull
Produzido para DK por
Cooling Brown Ltd
Diretor de criação Arthur Brown
Diretora de projeto Fiona Wild
Designers Peter Cooling
Murdo Culver
Elaine Hewson
Ted Kinsey
Tish Jones
Editores Ferdie McDonald
Amanda Lebentz
Pesquisa iconográfica Louise Thomas
Título original:
Eyewitness Companions: Astronomy
Copyright © 2006, Dorling Kindersley Limited
Copyright do texto © 2006, Ian Ridpath
e Dorling Kindersley
Copyright da edição brasileira © 2007:
Jorge Zahar Editor Ltda.
rua México 31 sobreloja
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Todos os direitos reservados.
A reprodução não-autorizada desta publicação,
no todo ou em parte, constitui violação de
direitos autorais. (Lei 9.610/98)
Copydesk: Michelle Mitie Sudoh
Composição: Susan Johnson
Reprodução em cores por GRB, Itália
Impresso e encadernado na China por Leo
Introdução 10
HISTÓRIA
Primórdios da
astronomia 16
A origem da
astrofísica 22
Nosso lugar
no Universo 24
A entrada em órbita 26
A corrida à Lua 28
Ônibus e estações
espaciais 30
A exploração do
Sistema Solar 34
O desvendamento
das estrelas 36
A expansão dos limites 38
O universo
origens 44
A estrutura do
Universo 46
SUMÁRIO
O big-bang 48
Lua 96
Primeiras estrelas
e galáxias 52
Marte 102
Júpiter 108
O Universo em
expansão 54
Saturno 112
O destino do
Universo 56
Netuno 118
Urano 116
Plutão 120
fenômenos 58
A classificação das
estrelas 60
Ciclos da vida
estelar 62
Estrelas múltiplas e
aglomerados 70
Estrelas
variáveis 72
Galáxias 74
Planetas de outras
estrelas 79
Cometas e
meteoros 122
Asteróides e
meteoritos 124
o céu
noturno
observação 128
A aparência do céu 130
Encontre o que
deseja 134
O início da
observação 136
Binóculos
138
Astronomia com
telescópio 140
Astrofotografia
144
as constelações
146
O mapeamento
do céu 148
Para compreender
as cartas 150
Guia das
Constelações 152–227
guia mensal
do céu 228
o sistema
solar 80
almanaque 278
Nosso Sistema
Solar 82
Glossário 290
Sol 84
Índice 293
Mercúrio 90
Vênus 92
Terra 94
Agradecimentos 299
48
ORIGENS
O big-bang
O big-bang é hoje o melhor modelo do início do Universo. Há cerca
de 13,7 bilhões de anos, ele nasceu numa violenta explosão. Numa
fração de um segundo, toda a energia e matéria no cosmo foram
criadas e a matéria assumiu sua forma presente.
NO INÍCIO
O big-bang não foi uma explosão no
sentido convencional – foi uma explosão do próprio espaço e o início do
tempo. A teoria não pode e não tenta
explicar o que veio “antes” disso. Só
podemos dizer que o Universo era
infinitamente pequeno, denso e quente
ao nascer. Nos 10-43 primeiros segundos, o chamado “tempo de Planck”, as
leis normais da física não se aplicavam.
O COMEÇO DO TEMPO
Os primeiros 10-35 segundos do
tempo viram a súbita eclosão da
inflação, acompanhada por drástica queda na pressão e temperatura, e uma ressurgência de temperatura quando a inflação cessou.
Diâmetro 10-26m
105m
106m
Temp.
102K (1 octilhão ºC)
10m
102K (10 sextilhões ºC)
1021
Tempo
100 milionésimos de
100 bilionésimos de
segundo/1035 segundos segundo/1032 segundos
1 octosegundo/
1024 segundos
1 ze
1021
quark quark
singularidade
no começo
do tempo
quark
antiquark
par quarkantiquark
bóson X
A INFLAÇÃO E A SEPARAÇÃO DAS FORÇAS
A inflação – breve período de súbita expansão no primeiro instante da criação, no qual o Universo passou de menor que um
átomo a maior que uma galáxia – é necessária para explicar a
uniformidade que o Universo apresenta hoje. A melhor sugestão quanto ao que pode ter impelido esse surto de crescimento
é que enormes quantidades de energia foram liberadas quando
quatro “forças fundamentais”, que governam o Universo desde
então, se separaram de uma “superforça” unificada.
glúon
gráviton
(teórico)
sup
erfo
rça
força nuclear forte
grande
força
unificada
força
eletrofraca
força nuclear fraca
força eletromagnética
força gravitacional
10-43
segundos
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10-34
segundos
10-12
segundos
SOPA DE PARTÍCULAS
Nas temperaturas extremas, a matéria foi criada espontaneamente a partir da energia, formando uma massa
candente de partículas exóticas. Além
de tipos conhecidos de matéria, estas
incluíam partículas pesadas que hoje
só podem ser feitas em aceleradores
de partículas de alta energia.
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62
fenômenos
Ciclos da vida estelar
Há uma enorme variedade de estrelas, mas quase todas podem ser vistas
como estágios num modelo-padrão de evolução estelar. Nesse modelo, a
massa de uma estrela governa as reações nucleares em seu núcleo, que determina suas outras propriedades físicas, seu tempo de vida e seu destino final.
O NASCIMENTO DE UMA ESTRELA
Novas estrelas são criadas pelo colapso
de vastas nuvens de gás e poeira dentro de
galáxias. Esses colapsos – freqüentes –
podem ser provocados pela gravidade de
estrelas próximas, as ondas de choque
de uma explosão de supernova ou a mera
rotação lenta e regular de uma galáxia
espiral. Dependendo do tamanho da
nuvem e de outros fatores, estrelas podem
reações nucleares
em estrela
nuvens
condensadas
formam estrelas
estrela derrama
ma­te­rial – perda
de massa
nuvens
moleculares
gigantescas
CICLO DE VIDA
ESTÁGIOS DA VIDA ESTELAR
Esta seqüência mostra os estágios iniciais da evolução estelar. A maioria das protoestrelas com mais do
que cerca de 10% da massa do Sol chegará à seqüê­n­
cia principal, mas um número significativo com
menos massa terminará como fracas anãs marrons.
É provável que as estrelas que se formam hoje contenham material de gerações anteriores de estrelas, enriquecidos com elementos mais pesados. As estre­las de
maior massa formam os elementos mais pesa­dos e
explodem em supernovas, espalhando-os pela galáxia.
Protoestrelas
Nuvens protoestelares em colapso formam casulos –
grupos de gás e poeira em que estrelas se desenvolvem. Um casulo pode se separar em discos escuros, os glóbulos de Bok ou proplídeos.
Pressão e aumento de temperatura
Quando uma protoestrela se colapsa sob a gravidade, material próximo do centro achata-se
num disco e fica mais quente. A radiação dispersa material de cima e de baixo do disco.
NEBULOSA DE EMISSÃO
protoestrela com
Estrelas recém-formadas
massa insuficiente
muitas vezes emitem intenpara reações
sa radiação ultravioleta.
nucleares no centro
Esta pode ser absorvida
por gases circundantes,
gravidade faz a
estrela se contrair
depois emitida em comprimentos de onda visíveis,
criando uma nebulosa de estrela se contrai para
formar anã marrom
emissão, como a Trífida.
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10/23/08 8:10:19 AM
C iclo s da v i da e st e l a r
nascer em grandes aglomerados ou em
grupos menores, mais frouxos. À medida
que a nuvem se desintegra, ela se adensa
e se aquece. Qualquer movimento aleatório na nuvem inicial cresce até que ela se
torna um disco achatado e giratório. Cada
vez mais material é sugado pela gravidade da parte central da nuvem, chamada
protoestrela, que se aquece até começar a
brilhar. Seu núcleo torna-se mais denso e
mais quente, até atingir o ponto em que
reações nucleares podem começar, tornando-se realmente uma estrela.
ESTRELAS ADOLESCENTES
As estrelas jovens continuam cercadas
por uma grande nuvem de gás e poeira.
Parte desta espirala e agrega-se na própria
estrela, mas com freqüência outro tanto é
ejetado. Muitas estrelas jovens desenvolvem um campo magnético que captura
fortes ventos estelares
de partículas
carregadas
63
NEBULOSAS FORMADORAS DE ESTRELAS
Como a formação de estrelas está associada aos braços em
espiral da Via Láctea, não surpreende que as mais belas
nebulosas formadoras de estrelas estejam espalhadas ao
longo dela. Algumas das mais notáveis estão listadas abaixo.
CONSTELAÇÃO
Nome
Nebulosa da Águia (M16)
Serpente
Nebulosa da Lagoa (M8)
Sagitário
Nebulosa de Órion (M42)
Órion
Nebulosa da Tarântula (NGC 2070)
Dourado
Nebulosa Trífida (M20)
Sagitário
Nebulosa de Ômega (M17)
Sagitário
material e o lança em jatos a partir dos
pólos. A pressão da radiação também
pode bastar para dispersar elementos mais
pesados como o hidrogênio. Nesse ínterim,
a própria es­tre­la continua a se desintegrar, e
pode pas­sar por um período de pulsação
e instabilidade, chamado “T Tauri”, antes
de se estabelecer como uma estrela da
seqüência principal.
adolescência estelar
Quando a estrela se aproxima da seqüência
principal, o material do disco continua a
espiralar para dentro. O campo magnético cada
vez mais forte da protoestrela pode capturar
parte desse material e ejetá-lo nos pólos.
seqüência principal
A estrela tem brilho constante na
maior parte de sua vida. Seu brilho e
idade são determinados por reações
nucleares no interior, governadas por
sua composição e massa.
OBJETO HERBIG-HARO
Algumas estrelas jovens, como a Gama
Cassiopeiae mostrada aqui, ainda estão
envoltas em nebulosidade quando passam
pela fase do “jato bipolar”, expelindo
excesso de material. Quando colide com as
nuvens de gás circundantes, esse material
as faz fulgurar, criando um tipo de nebulosa
de emissão chamada objeto Herbig-Haro.
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O SI ST E M A SO L A R
Lua
A Lua é uma bola de rocha fria, seca e sem vida com uma atmosfera rarefeita. Cinzenta e coberta de crateras, é o quinto maior satélite no Sistema
Solar. Grande em nosso céu, foi um dos primeiros alvos da exploração
espacial. É o único mundo exterior que o ser humano visitou.
ESTRUTURA E ATMOSFERA
A Lua tem uma camada externa de
rocha semelhante a granito, rica em
cálcio, de cerca de 48km de espessura
na face visível e 74km na oculta. Abaixo
há um manto rochoso rico em silício,
parcialmente derretido em maior profundidade. Pode haver um pequeno
núcleo de ferro no centro. A atmosfera
é muito tênue. No total, é equivalente
à quantidade de gás liberada por uma
nave Apollo ao pousar. A gravidade da
Lua, um sexto da que temos na Terra,
não consegue reter a atmosfera, mas é
reabastecida por material de vento solar.
TERMINADOURO
O hemisfério esquerdo da Lua está
iluminado pelo Sol. O limite entre ele
e o hemisfério não iluminado é
chamado terminadouro. Ali as
sombras são mais longas e as
formações da superfície, como
as crateras, mais visíveis.
LUA CHEIA
A Lua está toda iluminada, mas a
forte luz solar direta ofusca algumas
de suas características de superfície.
DADOS DA LUA
INTERIOR
DIÂMETRO 3,475km
DISTÂNCIA MÉDIA DA TERRA
384,400km
PER. DE ROTAÇÃO 27.32 dias terrest.
TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE -150
a 120°C
COMPARAÇÃO DE TAMANHO
LUA
A Lua tem cerca
de um quarto do
tamanho da Terra e sua crosta
superior é rachada. Abaixo há crosta
sólida e, sob esta, um manto rochoso.
Sua densidade média indica que pode
ter um pequeno núcleo de ferro.
possível pequeno
núcleo metálico
espesso manto
rochoso
TERRA
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crosta de rochas
granitóides
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138
O B SE RVA Ç Ã O
Binóculos
Binóculos são o instrumento ideal
para iniciantes. São baratos, portáteis, fáceis de usar e o ajudarão
a encontrar o que deseja no céu
noturno antes de passar para um
telescópio.
ABERTURA E AMPLIAÇÃO
Um binóculo pode ser visto como dois
pequenos telescópios unidos. Dentro
dele, dois prismas reduzem a trajetória
da luz, o que os torna mais compactos
que um telescópio normal. Todo binóculo é marcado com dois números, como
7 × 40 ou 10 × 50. O primeiro é a
ampliação, aumento em relação à visão
a olho nu. O segundo é a abertura (isto
é, a largura) das lentes frontais medida em milímetros. Maiores aberturas
permitem a entrada de mais luz, tornando objetos menos brilhantes visíveis.
Binóculos de grande abertura, porém,
são também inevitavelmente mais pesados e caros. Há binóculos capazes de dar
zoom, mas em geral produzem imagens
inferiores.
MANTENHA O BINÓCULO FIRME
Para uma visão mais firme ao usar binóculo, apóie
os cotovelos em algo como os braços de uma cadeira. Uma alternativa é sentar-se com os cotovelos
apoiados nos joelhos.
CAMPO DE VISÃO
O campo de visão (ou “campo”) dos binóculos em geral tem 3º a 5º de largura, o
equivalente a de 6–10 diâmetros da Lua.
Isso é muito mais que o campo da maioria dos telescópios, permitindo-lhe examinar grandes áreas de uma só vez. Alguns
objetos se ajustam bem à observação com
binóculo: cometas com caudas longas,
aglomerados de estrelas espalhados e
campos de estrelas da Via Láctea.
FOCAGEM DO BINÓCULO
Para melhores resultados, o binóculo deve ser ajustado aos
olhos do usuário. Primeiro, gire cada metade do binóculo
em torno da barra central até que a distância entre as oculares corresponda à distância entre seus olhos. Para focar,
a maioria dos binóculos tem um anel na barra central, além
de uma ocular individualmente ajustável. Em alguns modelos, é preciso ajustar ambas as oculares individualmente.
FOCO ESQUERDO
anel de focagem
1 Feche o olho do lado da ocular
ajustável. Gire o anel central para
focar a imagem que vê com o outro
olho.
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FOCO DIREITO
regulador
da ocular
2 Agora feche o outro olho
3 Agora basta girar o anel
e gire a ocular individualmente ajustável para pôr
esse olho em foco.
central para pôr ambos os olhos
em foco simultaneamente.
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B I N Ó C U LO S
139
A escolha do binóculo
Ao comprar um binóculo, leve em
conta o usuário – uma criança, por
exemplo, precisará de um menor,
mais leve. Não se deixe tentar por
binóculos que prometem grande
ampliação combinada com abertura
pequena, pois as imagens resultantes
serão fracas e vagas. Para uso astronômico, a abertura de um binóculo
deve ser pelo menos cinco vezes
maior que o número de ampliação.
Binóculos com razão menor são bons
durante o dia, mas produzirão imagens mais fracas à noite.
BINÓCULOS COMPACTOS
ocular
Prismas Roof permitem uma
trajetória direta da luz, resultando
num design compacto com tubos
retos. Como as lentes são relativamente pequenas, não são a
melhor escolha para astronomia.
BINÓCULOS-PADRÃO
prismas
lente
objetiva
entrada
da luz
A LUA VISTA
COM BINÓCULO
COMPACTO
protetores de
borracha podem
ser empurrados se
você usa óculos
Nesses binóculos, o feixe de luz
(linha amarela) é reduzido por dois
prismas antes de sair na ocular, como
mostrado aqui. Prismas desse
tipo são chamados prismas
Porro. Alguns binóculos
têm protetores de borracha
nas oculares para vedar a
luz. Quem usa óculos pode
A LUA VISTA COM
empurrá-los para aproximar
UM BINÓCULOPADRÃO
mais os olhos das oculares.
ocular
prisma
lente
objetiva
entrada
da luz
BINÓCULOS GRANDES
Quanto mais um binóculo ampliar, mais a
imagem parecerá tremer por causa dos
movimentos da sua mão. A solução é
montá-lo num tripé. Melhor ainda, embora mais caro, é uma montagem binocular
especializada, disponível nos fornecedores
de telescópios.
Binóculos mais novos, com estabilizador
de imagem, sentem o movimento e ajustam os prismas de acordo. Eliminam bem
o tremor das mãos, mas não movimentos
mais lentos. Embora também portáteis,
esses binóculos são mais pesados e mais
caros que os padrão.
A LUA VISTA
COM BINÓCULO
GRANDE
MONTAGENS BINOCULARES
Os binóculos grandes e pesados, com ampliações
maiores que 10 vezes, necessitam uma montagem
de tripé. Estes são binóculos 25 x 100 montados,
usados para visão do céu profundo.
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Objetos do céu profundo
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Horário- padrão
Eclíptica
22h
23h
Meia-noite
Horário
de verão
HO RAS DAS O BS ERVAÇ ÕES
Data 1º Dezembro 23h
15 Dezembro 22h
60°S
30 Dezembro 21h
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