transtorno de déficit de atenção hiperatividade diagnóstico e

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TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE:
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Helom da Silva de Miranda(1); João Batista Marques Correa (1); Roberto
Martins Prado(1); Vinícius Romagnolli Rodrigues Gomes(1); Sandra Cristina
Catelan Mainardes(2)
RESUMO: O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDA/H) é
um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infancia e
frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza
por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Segundo Sena e Neto
(2007), o seu nome está relacionado aos sintomas, e não a sua possível
origem. Esse nome foi adotado, tanto pelo manual Diagnóstico e estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-IV), elaborado pela Associação Americana de
Psiquiatria, como pela Classificação Internacional de Doenças (CID-10). O
TDA/H é caracterizado pela presença de vários sintomas relacionados entre si,
os quais podem apresentar-se ou não simultaneamente. De acordo com o
DSM-IV, o transtorno pode ser dividido em três tipos: Transtorno de Déficit de
Atenção com predomínio dos sintomas de desatenção, hiperatividade e
Transtorno de Déficit de Atenção combinado, no qual ambos os sintomas estão
presentes. Este projeto teve como objetivo proporcionar a ampliação do
conhecimento relativo ao tema aos pesquisadores, e para isso adotou-se como
método a revisão bibliográfica. Para Sena e Neto (2007) o diagnóstico de
TDA/H é clinico sendo que somente um profissional bem treinado (psiquiatra,
neurologista ou psicólogo) é capaz diagnosticar corretamente o TDA/H; o
mesmo deve ter conhecimento sobre os sintomas e variantes do quadro clínico
típicos do transtorno, dominar o conhecimento sobre outras síndromes ou
características do ciclo de vida que se possam assemelhar-se com o
transtorno, além de outros tipos de transtornos. Constatou-se que avaliação
diagnóstica deve sempre envolver os pais e familiares que convivem com a
criança e a escola. No caso de portadores adultos, a família e o cônjuge devem
participar do processo diagnóstico, contribuindo com informações. As
informações necessárias para um diagnóstico minucioso da hiperatividade na
infância de acordo com Goldstein (2001) devem incluir a coleta e a observação
de oito tipos de informação: histórico da família e do desenvolvimento da
criança; inteligência; personalidade e desempenho emocional; desempenho
escolar; amigos; disciplina e comportamento em casa; comportamento em sala
de aula e consulta médica. No caso de crianças o principal tratamento é a
educação da família e dos professores da escola sobre a natureza do TDA/H e
seu manejo, bem como educação e aconselhamento de adultos com TDA/H e
dos membros de sua família, não havendo um tratamento que cure esse
transtorno. Segundo Sena e Neto (2007) os tratamentos psicológicos como a
modificação do comportamento na sala de aula e o treinamento dos pais nos
métodos de manejo do comportamento de criança têm mostrado benefícios em
curto prazo nesses ambientes. Constatou-se que o tratamento requer uma
abrangente avaliação comportamental, psicológica, educacional e, às vezes,
medica seguida da educação do individuo ou dos familiares quanto à natureza
do transtorno e aos métodos que auxiliam em seu manejo. O tratamento deve
ser multidisciplinar, requerendo a assistência de profissionais de saúde mental,
educadores e médicos; alem disso, deve ser proporcionado durante longos
períodos para ajudar no manejo continuo do transtorno, assim, muitos
portadores poderão ter uma vida satisfatória, sendo razoavelmente ajustados e
produtivos.
PALAVRAS-CHAVE: TDA/H, Hiperatividade, Diagnóstico e Tratamento.
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(1)
Discente do curso de bacharelado em psicologia do Centro Universitário de Maringá
(Cesumar). Maringá, Paraná.
(2)
Docente do Centro universitário de Maringá (Cesumar). Maringá, Paraná.
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