Prova Literacia de Leitura – fase 1 Nesta prova, vais ler textos que, de uma forma mais científica ou mais poética, te abrem as portas do universo. Através desses textos, vais perceber como a imaginação é importante para cientistas, para escritores e para todos nós. Como dizia um sábio astrónomo, Carl Sagan, «a imaginação é capaz de nos transportar para mundos que não existem. Sem ela nunca sairíamos do mesmo lugar». Receita para fazer uma estrela Primeiro misturam-se os ingredientes com redobrados cuidados: hidrogénio e hélio e alguns metais pesados Vai-se acrescentando massa (é como se fizesse pão) até que chega um momento em que esta entra em combustão e começa a brilhar E está a estrela pronta a usar. Jorge Sousa Braga, Pó de Estrelas, Lisboa, Assírio & Alvim, 2004 Questão 1 Lê o poema e seleciona a opção correta. O título do poema sugere que o aparecimento de uma nova estrela é imprevisto. o nascimento de uma estrela exige certas condições. qualquer pessoa pode construir uma nova estrela. basta olhar o céu para descobrir uma nova estrela. 1 / 19 Questão 2 Lê o poema e seleciona a opção correta. A expressão «Vai-se acrescentando massa / (é como se fizesse pão)» permite perceber que a formação de uma estrela é lenta. a estrela, tal como o pão, tem peso. a matéria das estrelas é igual à do pão. a distância influencia a massa das estrelas. Questão 3 Lê o poema e seleciona a opção correta. A estrela está «pronta a usar» quando se junta o hélio ao hidrogénio. começa a libertar pó de metais. pode ser observada da Terra. tem lugar a «combustão» estelar. Questão 4 Lê o poema e seleciona a opção correta. Se, em vez de «Receita para fazer uma estrela», o texto se chamasse «Receita para fazer um bolo de chocolate», em que versos colocarias a manteiga, os ovos e a tablete de chocolate? Nos versos 3 e 4. Nos versos 5 e 6. Nos versos 11 e 12. Nos versos 9 e 10. 2 / 19 Questão 5 Lê o poema e seleciona a opção correta. A receita do poema inclui os ingredientes e as instruções para a preparação. o modo de servir e o acompanhamento ideal. o tempo necessário para a preparação. os utensílios para a sua preparação. Lê o seguinte texto com atenção. Pó de Estrelas Pó de Estrelas Somos feitos da mesma matéria que as estrelas e os amores-perfeitos Somos feitos de pó de estrelas. Jorge Sousa Braga, Pó de Estrelas, Lisboa, Assírio & Alvim, 2004 www.viveraciencia.wordpress.com SOBRE O LIVRO Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura. www.planonacionaldeleitura.gov.pt Os poemas de Pó de Estrelas falam-nos do Universo desde a sua criação, com o Big Bang, passando pela chegada do Homem à Lua, até outras descobertas realizadas ao longo do tempo. É um conjunto de poemas sobre a forma como planetas, cometas, constelações e estrelas são vistos da Terra. Uma maneira de ver o céu com outros olhos e uma lição de astronomia para os mais novos. http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=5853 (adaptado) 3 / 19 Pó de Estrelas constitui como que uma viagem pelos conhecimentos astronómicos modernos, guiada por uma poesia suave e divertida, complementada por ilustrações sugestivas e belas. Pelos cinquenta e oito poemas que constituem a obra perpassam quase todos os temas da astronomia, incluindo a periodicidade dos cometas, a densidade dos planetas, a cor e a constituição das estrelas e, simultaneamente, sugestões de humildade que, muitas vezes, a ciência sugere. Superinteressante, 153 – janeiro 2011 www.superinteressante.pt/index SOBRE O AUTOR Jorge Sousa Braga nasceu em Cervães, Vila Verde, em 1957. Há vários anos que vive no Porto, onde exerce Medicina. Publicou vários livros de poesia. Traduziu e antologiou autores como Jorge Luis Borges, Matsuo Bashô, Apollinaire, entre outros. É casado e tem dois filhos. www.assirio.pt/autores Questão 6 O poema «Receita para fazer uma estrela» encontra-se na obra Pó de Estrelas. Lê com atenção a informação recolhida em vários sites da Internet sobre a obra e o seu autor e classifica as afirmações que se seguem, escolhendo a opção Verdadeira (V) ou Falsa (F). A obra destina-se a especialistas em astronomia. O autor da obra Pó de Estrelas é médico. A informação sobre o escritor foi recolhida no site www.assirio.pt/autores. Pó de Estrelas é a única obra publicada por este autor. A primeira publicação da obra Pó de Estrelas é de 1957. O livro é um manual técnico sobre conhecimentos astronómicos modernos. A obra é uma forma poética de viajar pelo Universo. 4 / 19 A ilustração da capa revela a magia do conteúdo da obra. A obra é constituída por cinquenta poemas. A obra contém um poema com o mesmo título do livro. Lê o seguinte texto com atenção. Sessões no Planetário 5 / 19 Sessão temática Conteúdo Informações sobre a sessão Acampar com as Estrelas Num acampamento escolar, os alunos fazem perguntas curiosas que nos levam por alguns dos mais importantes aspetos associados à origem do Universo: estrelas, planetas, galáxias... Percorremos os planetas do nosso Sistema Solar, apreciamos os movimentos da Terra e compreendemos melhor a Lua. Hubble Vision – Uma Visão do Universo Desde o lançamento pela NASA em 1990, o Telescópio Espacial «Hubble» tem vindo a captar e a transmitir para a Terra imagens incríveis e com um pormenor sem precedentes, possibilitando extraordinárias descobertas. Esta visão do Universo proporciona-nos uma fascinante viagem através do Cosmos. 6 / 19 Maiores de 8 anos. Duração: 30 minutos. Idiomas: Recomendado: do 4.º ao 9.º ano. Horário: Sexta-feira – 10h; Sábado – 15:30h; Domingo – 11:30h. Maiores de 10 anos. Duração: 30 minutos. Idiomas: Recomendado: do 7.º ao 12.º ano. Horário: Quinta-feira – 16h; Domingo – 16:30h. A Astronomia e o Planeta O Céu Visto da Terra Sessão de divulgação de carácter generalista que aborda diversos temas de astronomia e da sua evolução histórica, não esquecendo o equilíbrio ecológico e ambiental da Terra, um planeta com características únicas. Maiores de 10 anos. Nesta sessão podemos observar a nossa casa, a Terra, vista do espaço tal como os astronautas a veem da Estação Espacial Internacional. Observaremos também o nosso céu, com e sem poluição luminosa. Sabes quantas estrelas não vemos na cidade? Maiores de 10 anos. Duração: 50 minutos. Idiomas: Horário: Sexta-feira – 16h. Duração: 23 minutos. Idiomas: Horário: Sexta-feira – 10h; Sábado – 15:30h; Domingo – 11:30h. Esta sessão inclui entrada no Pavilhão das Galeotas (Museu da Marinha). Brincar com as Estrelas No céu estrelado do Planetário podemos ver constelações, localizar os pontos cardeais e compreender as fases da Lua. Maiores de 5 anos. Partimos numa viagem fictícia aos planetas do nosso Sistema Solar, avistando galáxias longínquas. Depois de uma visita à Lua, regressamos à Terra, onde somos Recomendado: do 1.º ao 6.º ano. 7 / 19 Duração: 50 minutos. Idiomas: Horário: Domingo – 11:30h. surpreendidos por uma espetacular trovoada. Viagem a um Buraco Negro Aventura-te numa Maiores de 12 anos. viagem pelo Duração: 30 minutos. Cosmos, atravessando Idiomas: nebulosas até ao local onde as estrelas se formam, compreendendo a evolução do Universo e a vida das estrelas até ao Recomendado: do 10.º ao 12.º ano. Horário: Terça-feira – 14:30h; Domingo – 14:30h. desfecho final das mais massivas, seguindo ao encontro dos fascinantes e misteriosos buracos negros! Pensas que conseguirás regressar desta viagem? Informação recolhida de um desdobrável do Planetário Calouste Gulbenkian, em outubro de 2016 (adaptado) Legenda: Bandeira de Espanha; Bandeira de França; Bandeira do Reino Unido; Bandeira de Portugal. 8 / 19 Questão 7 Vamos imaginar uma viagem pelo Universo, através de uma visita ao Planetário Calouste Gulbenkian. Consulta a informação sobre o Planetário e as sessões disponíveis e indica qual a resposta adequada no preenchimento de cada espaço. O Planetário fica situado na cidade de Lisboa, junto de dois museus, o Museu da Marinha e o Museu Nacional da Arqueologia, sendo o mais próximo o Museu da Marinha. Tem um novo programa para o ano letivo de 2016/2017 com sessões para diferentes idades e interesses. Em todas as sessões é usada a língua portuguesa, mas é possível escolher sessões faladas em idiomas estrangeiros, sendo a língua estrangeira mais utilizada o inglês. O planetário não tem sessões à segunda-feira. O dia da semana com mais sessões é o domingo. A sessão recomendada exclusivamente para alunos mais velhos é Viagem a um Buraco Negro. Agora que chegámos ao Planetário, como astronautas, sentados numa cadeira confortável, comecemos a nossa viagem atravessando nebulosas para apreciar o nascimento, a evolução e a morte de estrelas, na sessão Viagem a um Buraco Negro. Deslumbrados com a descrição da vida das estrelas, procuremos as imagens reais do Cosmos, enviadas para a Terra na sessão Hubble Vision – Uma Visão do Universo e como viajantes do Cosmos contemplemos lá de cima o nosso planeta na sessão O Céu Visto da Terra. Pousemos lentamente na Terra e fiquemos a olhar para o céu estrelado, procurando perceber melhor a nossa vizinha mais próxima, a Lua, na sessão Brincar com as Estrelas. 9 / 19 Lê o seguinte texto com atenção. Vais ler uma notícia sobre Plutão. A notícia é composta por vários pequenos textos. Depois de os leres, responde às questões. As Surpresas de Plutão Novas imagens enviadas para a Terra vão ajudar os cientistas a compreender melhor as características e a história deste planeta-anão. A NASA, agência norte-americana que explora o espaço, divulgou novas imagens do planeta-anão Plutão, captadas pela sonda New Horizons. Para grande surpresa de todos, foram descobertas montanhas com mais de 3300 metros na superfície de Plutão, ao lado de uma planície gelada sem nenhuma cratera. O facto de não existirem crateras (são uma espécie de buracos que se formam no solo dos planetas quando cai um meteorito) quer dizer, segundo os cientistas, que a superfície do planeta-anão é muito nova, com menos de 100 milhões de anos, altura em que os dinossauros viviam na Terra. Plutão poderá ser considerado uma criança, comparado com a data de formação do Sistema Solar há 4500 milhões de anos. Na Caronte, a maior lua de Plutão, também foram feitas grandes descobertas. A sonda New Horizonsrevelou imagens onde se pode ver que o solo da Caronte não tem quase crateras e, ao longo de vários quilómetros, existem vales e grandes rochedos. 10 / 19 Porque deixou Plutão de ser um planeta? Em 2006, a União Astronómica Internacional (IAU) decidiu que Plutão não era um planeta, mas sim um planeta-anão. São precisas três características para ser considerado um planeta: 1. 1. Estar em órbita, ou seja, girar à volta de uma estrela; 2. 2. Ter uma forma arredondada e massa suficiente para ter uma gravidade própria (força que permite que o planeta se mantenha na sua órbita); 3. 3. Ser dominante na órbita, ou seja, ser capaz de afastar os corpos celestes próximos dele, como por exemplo os asteroides. Plutão não apresenta essa última característica porque se aproxima muito de Neptuno, um planeta muito maior que ele, acabando por ser Neptuno a dominar a trajetória dos corpos celestes mais próximos e não Plutão. Questão 8 Lê o texto com atenção e seleciona a opção correta. O título da notícia é «As Surpresas de Plutão». O que é que mais surpreendeu os cientistas? A altura das montanhas junto de uma planície gelada sem crateras. A sonda ter conseguido chegar a Plutão em 2006. A quantidade de novas imagens de Plutão divulgadas pela NASA. A lua mais importante do planeta-anão ser Caronte. Questão 9 Lê o texto com atenção e seleciona a opção correta. Para calcularem a idade de Plutão, os cientistas verificaram se havia ou não crateras. montanhas. grandes rochedos. planícies geladas. 11 / 19 Questão 10 Lê o texto com atenção e seleciona a opção correta. Que característica falta a Plutão para poder ser considerado um planeta? Ter força para se manter na sua órbita. Afastar os corpos celestes próximos dele. Ter uma forma arredondada. Girar à volta de uma estrela. 12 / 19 Lê o seguinte texto com atenção. As Surpresas de Plutão – As Diferenças p As Diferenças Plutão Terra Planeta-anão próximo de Neptuno Terceiro planeta a partir do Sol e o mais denso Tempo de rotação (movimento em volta de si mesmo) 153 horas, cerca de 6,4 dias 24 horas, um dia Tempo de translação (movimento em volta do Sol) 248 anos 365 dias, um ano Diâmetro Cerca de 2300 km 12 756 km Temperatura Varia entre os -200 ºC e -235 ºC Média à superfície: 14 ºC Distância ao Sol Cerca de 5,9 mil milhões de km 149,6 milhões de km Velocidade orbital 16 920 km/h 107 200 km/h Satélites (luas) Tem 5 luas, são elas: Caronte, a maior de todas, Styx, Nix, Kerberos e Hydra Visão Júnior, n.º 135, agosto de 2015 (adaptado) 13 / 19 Tem um satélite natural, a Lua Questão 11 Lê o texto «As Diferenças», que completa a notícia «As Surpresas de Plutão». Estabelece a correspondência correta, de modo a associar cada afirmação a Plutão ou à Terra. Está mais perto do Sol. Terra Tem um tempo de rotação inferior. Terra Tem um tempo de translação superior. Plutão A sua velocidade orbital é menor. Plutão Tem mais satélites. Plutão Questão 12 Nos textos «As Surpresas de Plutão» e «As Diferenças», encontras diversos nomes relacionados com Plutão e com a Terra. Estabelece a correspondência correta entre cada nome e a respetiva definição. IAU Organização que decidiu que Plutão não era um planeta. NASA Agência espacial norte-americana. Nix Uma das luas de Plutão. Lua Satélite natural da Terra. New Horizons Sonda enviada para o espaço para estudar as características de Plutão. 14 / 19 Lê o seguinte texto com atenção. O homem que engoliu a Lua Uma ocasião, quando desapareceu a Lua, eu estava lá e sei contar tudo. Não me lembro da idade que então tinha e já na altura me não lembrava. Certo é que a noite estava muito quente e repassada de azul, assim de tinta e a Lua tinha-se quieta, redonda e branca, brilhante como lhe competia. O Zé Metade cantava o fado, postado à soleira da porta, enquanto acabava um saquitel1 de tremoços. Pois foi nesta altura, com tudo assim quieto e a fazer olho para dormir, que o Andrade da Mula se chegou à janela e disse: «Lá a calari…» e depois remirou em volta a ver se alguém lhe ligava, o que não aconteceu. Após, olhou para o céu e bocejou um destes bocejos do tamanho duma casa, escancarando muito a bocarra que era considerada uma das mais competitivas da zona oriental. E então aconteceu aquilo da Lua. Deslocou-se um bocadinho assim como quem se desequilibrou, entrou a descer devagar, ressaltou numa ponta de nuvem que por ali pairava feita parva, e foi enfiar-se inteirinha na boca do Andrade que só fez «gulp» e esbugalhou muito os olhos. No sítio da Lua, lá no astro, ficou um vinco esbranquiçado como dobra em papel de seda que logo se apagou e o céu tornou-se bem liso e escorreito. O Beco2ficou um tudonada mais escuro e um gato passou a correr, pardo, da cor dos outros. Diz o Zé Metade, no fim duma estrofe: «Ina cum caraças!» Vai o Andrade lá de cima e atira o maior arroto que jamais se ouviu naquele Beco. Era o Zé Metade a berrar para dentro: «'nha3 mãe, venha cá, senhora, co4 Andrade engoliu a Lua!» e o Andrade a olhar para nós, limpando a boca com as costas da mão, um ar azamboado5. 15 / 19 Seguiu-se o alvoroço costumeiro6 sempre que havia novidade. Ia um corrupio de pessoal na rua a falar alto e um ror de gente em casa do Andrade, que estava sentado numa cadeira, pernas muito afastadas, pedindo muita água e queixando-se de que sentia a barriga um bocado pesada. - Ele não teve culpa, tadinho7, que ela é que se lhe veio enfiar pela boca dentro - comentava a mulher do Andrade, torcendo a ponta do avental. Não tardou, estava o presidente da Junta, muito hirto, no seu casaco de pijama com flores: – Então como é que o amigo se sente? – perguntou o presidente ao Andrade. – Menos mal, muito obrigado. Vai um pedacinho melhor… – Então é melhor ficarmos assim – recomendou o Presidente. – Vossemecê agora toma um bicarbonatozinho8, um leitinho, e ala para a cama que amanhã é dia de trabalho. E vocês todos, andor, para casa, em ordem e não se pensa mais em tal semelhante! No dia seguinte, a Humanidade toda estranhou muito o desaparecimento da Lua e deu-se a grandes especulações. Era com algum orgulho que a população do Beco via passar o Andrade. Sempre gaiteiro, apenas um pouco mais gordo. Mário de Carvalho, O homem que engoliu a Lua, Porto, Porto Editora, 2015 (texto com supressões) Vocabulário 1 saquitel – saco muito pequeno. 2 Beco – rua estreita e curta. 3 «'nha mãe» – «minha mãe». 4 «co» –«que o». 5 azamboado – entontecido; atordoado. 6 costumeiro – habitual. 7 tadinho – «coitadinho». 8 bicarbonatozinho – substância recomendada para a indisposição física (diminutivo). 16 / 19 Questão 13 Lê o texto e seleciona a opção correta. As condições atmosféricas daquela noite favoreceram a capacidade imaginativa da criança. o desaparecimento inesperado da Lua. a visibilidade do estranho fenómeno. o despertar da memória do narrador. Questão 14 Lê o texto e seleciona a opção correta. O Andrade da Mula veio à janela mandar calar («lá a calari…», segundo parágrafo), porque estava interessado em ver quem é que lhe desobedecia. queria que os vizinhos escutassem o fado em silêncio. gostaria que o Zé Metade parasse de cantar o fado. queria que os vizinhos deixassem de conversar tão alto. Questão 15 Lê o texto e seleciona a opção correta. A expressão «a fazer olho para dormir» (segundo parágrafo) significa que as pessoas se preparavam para dormir. caíam de sono. esfregavam o olho. lutavam contra o sono. 17 / 19 Questão 16 Lê o texto e seleciona a opção correta. O início do movimento descendente da Lua deu-se depois de o Andrade ter dado o enorme bocejo. depois de a Lua ter embatido numa nuvem. antes de o Andrade ter olhado para o céu. antes de o Andrade ter aberto a boca para bocejar. Questão 17 Lê o texto e seleciona a opção correta. A exclamação «Ina cum caraças!» (sexto parágrafo) mostra a inquietação do Zé Metade ao perceber a trajetória da Lua. a admiração do Zé Metade perante o que estava a acontecer. a surpresa do Zé Metade por o Beco ter ficado às escuras. a irritação do Zé Metade por se ter enganado nos versos do fado. Questão 18 Lê o texto e seleciona a opção correta. Qual o par de palavras que caracteriza o ambiente que se seguiu ao espantoso acontecimento? «novidade» e «gente». «alvoroço» e «novidade». «costumeiro» e «ror». «alvoroço» e «corrupio». 18 / 19 Questão 19 Lê o texto e seleciona a opção correta. A mulher do Andrade receava que acusassem o marido de ter engolido a Lua. castigassem o marido por ter a mania de bocejar. desconfiassem que fora ela a atrair a Lua. achassem que ela causara o mal-estar do marido. Questão 20 Lê o texto e seleciona a opção correta. Com a sua intervenção, o presidente da Junta parece querer fazer de conta que nada de extraordinário aconteceu. privar a Humanidade do seu satélite natural. desculpar o ato irrefletido do Andrade da Mula. incentivar o interesse turístico pela zona oriental. Questão 21 Lê o texto e seleciona a opção correta. Qual dos títulos seguintes seria o mais adequado para o texto? O tombo da Lua. O Fadista azarado. A nuvem inclinada. A vizinhança alvoroçada. 19 / 19