Curso Técnico de Radiologia Trabalho de Crânio e Face Curitiba, 07 de novembro de 2013 1 Centro de Educação Profissional Integrado Trabalho Patologias de Crâno e Face Alunas: Tábata de Souza e Inês Silva Curitiba, 07de novembro de 2013 2 Sumário Introdução.................................................................................................... 4 Desenvolvimento.......................................................................................... Anatomia do Crânio........................................................................................ 5 Ossos do Crânio..............................................................................................6 Patologia de Crânio Estenose........................................................................ 7 Características de Estenose........................................................................... 8 Diagnóstico e Tratamento................................................................................9 Anatomia de face.......................................................................................... 10 Patologia da Face Sinusite.............................................................................11 Diagnóstico e Tratamento Sinusite..................................................................12 Prevenção........................................................................................................13 Pesquisa...........................................................................................................14 Conclusão.........................................................................................................15 Referências........................................................................................................16 3 INTRODUÇÃO Este trabalho tem a finalidade de apresentar alguns tópicos referentes à anatomia, patologia e imagens de Crânio e Seios da Face na área da Radiologia, com ênfase em Raio X Convencional, onde foi realizado um levantamento de dados, no Hospital Ônix, sobre qual exame é mais realizado, entre crânio e seios da face, e para qual patologia é mais indicada. Com auxilio de figuras para ilustrar e facilitar o entendimento da leitura, o objetivo principal é proporcionar de forma clara uma informação de grande valor, para que se tenha um conhecimento da importância que é o auxilio da Radiologia na medicina, diagnosticando o estado físico e psíquico do ser humano, contribuindo assim aos demais colaboradores da área para a continuidade do processo em salvar vidas. Para realizar essa pesquisa, foi solicitada uma autorização por escrito do local de estágio, contando a permissão da coleta de dados durante determinado período, (01/10/13 a 01/11/13). 4 ANATOMIA DO CRÂNIO O crânio possui a função de armazenar e proteger o encéfalo, além de proporcionar fixação aos músculos do rosto e da boca. O crânio é formado por cartilagem durante toda a vida do organismo. Nos vertebrados mais evoluídos, como o ser humano, o crânio é cartilaginoso durante a fase de embrião e se calcifica no começo da vida após o nascimento. Até ficar rígido. Ossos do crânio O crânio humano é composto de (oito ossos): Frontal- É um osso ímpar do crânio formando a calota craniana, sendo a sua localização anterossuperior. Occipital- É um osso membranoso em forma de disco situado na parte traseira (posterior) e inferior do crânio. Possui uma abertura oval, o forame , por meio do qual a cavidade craniana comunica-se com a coluna vertebral. Esfenoide -É um osso situado na base do crânio na frente da parte temporal e basilar do osso occipital. Apresenta um formato semelhante a uma borboleta. Etmoide-É um osso único e mediano que, juntamente com o frontal, os parietais, os temporais, o occipital e o esfenoide, contribui para formar a cavidade craniana e a cavidade nasal Parietal-É um par de ossos que formam a parte superior da caixa craniana protegendo o lobo parietal. Temporal-É um osso par que forma as laterais do crânio ou têmporas. É um osso irregular e situa-se ínfero-lateralmente a caixa craniana. 5 Crânio é composto por 8 ossos 6 PATOLOGIA DO CRÂNIO Estenose Crânio Facial: Estenose crânio facial é uma má formação óssea Os ossos do crânio de uma criança ao nascer e após alguns anos do nascimento são diferentes dos de um adulto. São mais moles, e a separação entre eles é menos rígida, permitindo aos ossos crescerem e se adequarem ao cérebro em crescimento. Na parte anterior e na posterior da cabeça de uma criança recém-nascida, há duas aberturas que são justamente o espaço entre os ossos que ainda não se fecharam, as fontanelas, ou popularmente conhecido (moleiras). Elas são necessárias para que o cérebro e os ossos cresçam. O que ocorre na estenose é o fechamento precoce destas suturas, destas ligações entre os ossos do crânio de uma criança. Devido ao impedimento do crescimento normal do cérebro e do crânio, há crescimento diferente dos ossos, levando o crânio a assumir formas diferentes do normalmente visto, podendo inclusive levar a alterações neurológicas. ESTENOSE CRÂNIO FACIAL Cada pequenos linha pedaços que divide o é chamada de sutura. crânio em As principais são : Sutura Coronal: divide frontal Sutura Lambdoide: divide occipital do parietal · Sutura Sagital: divide os parietais . Pessoas com estenose crânio facial sofreram o fechamento de uma ou mais suturas prematuramente. A prevalência do problema sobre a população ainda não é bem estabelecida, mas estima-se que a estenose crânio facial acometa uma em cada 2 mil crianças no mundo. O sexo masculino é o mais afetado, com incidência três vezes maior do que em mulheres. do parietal · 7 CARACTERÍSTICAS DA ESTENOSE As características do bebê com estenose crânio facial são: Olhos ligeiramente mais afastados um do outro; Órbitas mais rasas que o normal, que faz com que os olhos pareçam ser saltados para fora; Diminuição do espaço entre o nariz e a boca; Cabeça pode ficar mais alongada que o normal ou em formato de triângulo dependendo da sutura que tenha fechado precocemente. Causas: Como é uma má-formação de caráter genético, as causas são indeterminadas. 8 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Diagnóstico de Estenose Crânio Facial: A anormalidade pode ser descoberta por meio de um estudo radiológico, radiografias ou tomografias do crânio com reconstrução tridimensional. Exames de ressonância magnética ainda podem mostrar sinais de atrofia cerebral ou outras anormalidades. O mapeamento ósseo também pode ser usado para confirmar o diagnóstico, assim como a investigação genética, em alguns casos. Entretanto, uma vez descoberto o problema, nada pode ser feito para evitá-lo. Tratamento de Estenose Crânio Facial: Quando a estenose crânio facial tem impacto apenas na parte estética, paciente e médico devem discutir a necessidade de uma intervenção cirúrgica precoce para o bem-estar da criança. Nos casos em que o fechamento das suturas coloca em risco a vida ou o desenvolvimento da criança, o procedimento cirúrgico é fundamental e deve ser realizado o quanto antes . A cirurgia tem por objetivo criar espaços para o desenvolvimento normal do cérebro e corrigir as deformidades existentes, prevenindo ou aliviando as sequelas que possam existir. 9 ANATOMIA DE SEIOS DA FACE O crânio contém tanto os ossos cranianos (8) quanto os faciais (14); Face: 14 ossos, sendo 6 pares (2 maxilas, 2 zigomáticos, 2 lacrimais, 2 nasais, 2 conchas nasais inferiores e 2 palatinos) e 2 ímpares (vômer e mandíbula). Funções dos seios da face: dar ressonância à voz, circular o ar inspirado e diminuir o peso do crânio, facilitando na sua sustentação. Óstios ou orifícios de drenagem: comunicação entre seios da face com a cavidade nasal; Óstios livres, permeáveis: ar circula adequadamente Óstios obstruídos: secreção estagnada, favorecendo infecções. Nas crianças os óstios são pequenos, finos e tendem mais a obstruir, facilitando o aparecimento de sinusites repetidas. Cavidade nasal: constituída por ossos do crânio e da face. Seios da Face ou Paranasais: Seios Frontais (testa); Seios Maxilares (na região das bochechas) e Seios Esfenoidais (ocos). O osso etmoide também faz parte deste conjunto, possuindo pequenas escavações chamadas células etmoidais. 10 PATOLOGIA DA FACE “SINUSITE” O que é? Doença de base inflamatória ou infecciosa que acomete as cavidades existentes ao redor do nariz; Pode ser causada por vírus, fungos ou bactérias; Pode ser aguda ou crônica; As cavidades nasais são revestidas por mucosa que necessita ventilação para a manutenção da normalidade na região; A cavidade nasal deve comunicar-se com os seios da face sem impedimentos. Como se adquire? Infecção viral; Inflamação de origem alérgica ou por poluentes: obstrução dos seios da face - colonização de germes e fungos presentes na região. SINTOMAS MAIS COMUNS DA SINUSITE Secreção purulenta; Dor de cabeça; Dor na parte da frente do rosto, acima do nariz; Dor de dente ou no maxilar superior; Dor nos olhos; Região ao redor dos olhos inchada; Nariz entupido; Dor no ouvido, pescoço e no topo da cabeça; Febre; Cansaço; Rinite etc... 11 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Diagnóstico: Anamnese do paciente; Exame físico da região; Exames Radiológicos (Seios da face ou eventualmente TC – Tomografia Computadorizada). Tratamento Varia conforme classificação, que só pode ser diagnosticada por um médico. Viral: lavagem nasal com soro fisiológico, várias vezes ao dia e uso de analgésicos ou anti-inflamatórios; Agudas bacterianas: antibióticos; Crônicas: pode ser indicada cirurgia. 12 PREVENÇÃO Cuidado com a saúde evita infecções virais (imunidade); Manutenção da permeabilidade nasal durante viroses; Correto tratamento de alergias; Correção cirúrgica de desvios septais obstrutivos e/ou cornetos nasais; Regiões frias ou com grandes variações climáticas ao longo dos dias ou meses: cuidados mais intensos pela propensão maior da doença. Seios paranasais mais sujeitos à infecção: maxilares, frontais e etmoidais. No caso de gripes, resfriados e processos alérgicos, algumas dicas podem evitar o surgimento de sinusite: Beber bastante líquido - pelo menos 2 litros por dia; Lavar o nariz com soro fisiológico várias vezes ao dia; Evitar uso de ar condicionado (resseca mucosas e dificulta saída da secreção, podendo disseminar agentes infecciosos que contaminam os seios da face; Evitar ambientes empoeirados, com muita umidade, mofo e sem sol, como por exemplo carpetes, tapetes, livros, cortinas, bichos de pelúcia, ventiladores sujos e fumaça de cigarro. 13 PESQUISA Local: Hospital Ônix Setor: Radiologia Convencional Período: de 01/10/2013 à 01/11/2013 Levantamento de exames realizados: crânio e seios da face Total de exames: 152 Exame com maior Indicação Clínica: Seios da Face (108) Patologia com maior indicação para Seios da Face: Sinusite Exames de Crânio: 44 Patologia escolhida para Crânio: Estenose Crânio Facial GRÁFICO – EXAMES DE CRÂNIO E SEIOS DA FACE 14 Conclusão O resultado da Pesquisa realizada no Hospital Ônix, no setor de radiologia convencional e Digital, para verificar qual exame foi mais realizados entre seios da face e crânio, para qual indicação clinica foi indicado, foi seios da face para indicação clínica de sinusite. A evolução da computação, especialmente na área médica, permitiu um enorme avanço no diagnóstico por imagem. A partir de modernos sistemas computacionais desenvolvidos em plataforma apropriadas de tratamento gráfico tornou-se possível uma gama de aplicações que vão, desde uma simples medida linear, até um complexo modelo de apresentação tridimensional. Os mecanismos de comunicação, transferência de arquivos e armazenamento de informações, possibilitou ainda o estabelecimento do trabalho em rede onde, equipamentos conectados entre si, passaram a trocar informações do paciente, de exames, de protocolos, ou simplesmente passaram a fazer armazenamento de imagens e documentação radiográfica em impressoras laser. Diagnosticando o estado físico e psíquico do ser humano, contribuindo assim aos demais colaboradores da área para a continuidade do processo em salvar vidas. 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONTRAGER, Kenneth L. ; LAMPIGNANO, John P. Manual Prático de Técnicas e Posicionamentos Radiográficos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 7ª Ed. SOBOTTA, johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. www.todabiologia.com/ dicionário /cranio.htm. Acesso em:02 jul.2013 www. deanradiologia.blogspot.com/p/pagina-02-carnio.html. Acesso em: 05 jul.2013. www. blogdalergia.blogspot.com/2007/.../sinusite-alrgica.ht.... em: 30 jun.2013. www.abcdasaude.com.br/artigo.php?398. Acesso em: 25 jun.2013. www. books.google.com.br/books ?isbn =8535216766. Acesso em: 01 jul.2013. www.minhavida.com.br › Saúde › Saúde de A Z. Acesso em: 12 jul. 2013. www.unifra.br/.../posicionamento%20radiologico.ppt. Acesso em: 15 jul. 2013. JUNQUEIRA, Paulo Alves. Sociedade Brasileira de Pediatria e Academia Brasileira de Neurologia. São Paulo, 2012. Disponível em: <htpp://www.yahoo.minhavida.com.br/saúde/temas/estenosecraniofacial>. Acesso em: 10 jul.2013. Acesso 16