Melhoramento Genético de Suínos

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01/04/2015
Melhoramento Genético de
Suínos
Melhoramento Genético de Suínos
• Indispensável na evolução da suinocultura;
• Objetivo geral do melhoramento:
– Aumentar a freqüência de genes e/ou genótipos
desejáveis;
• Ferramentas;
– Seleção;
– Cruzamentos;
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Melhoramento de suínos
Objetivos específicos:
•
Melhorias na saúde
• Resistência a doenças
• Diminuir problemas congênitos
• Melhoria da qualidade da carne e carcaça
• Espessura de toucinho
• % de carne magra
• Colesterol, etc
• Melhoria das características produtivas
• Prolificidade
• Conversão alimentar
Melhoramento de suínos
Ferramentas:
• Cruzamento entre raças ou linhagens
• Seleção
– Marcadores genéticos
• Conceito:
– Sequência conhecida do DNA associada a algum/alguns
genes desejáveis ou não
• Utilizado para selecionar características que não são
expressas e/ou podem ser medidas no animal
• Ex: Gene alotano (Síndrome do estresse suíno)
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Princípios do Melhoramento
Genético
1 Seleção entre linhas
3 Seleção dentro de linha
2 Cruzamento entre linhas
4 Disseminação de Genes desejáveis
Definições
Linhas Puras: Populações – Trabalhos de
Melhoramento Genético
Bisavós: Acasalamento entre machos e
fêmeas da mesma linha pura
Avós: Machos e fêmeas resultantes do
acasalamento das bisavós, apenas um dos
sexos de cada linha pura
Matriz: Machos e fêmeas resultantes do
cruzamento das avós – híbrido
Suino abate: Resultante do cruzamento entre
matrizes – híbrido duplo
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Estrutura e fluxo do material genético
Rebanhos
núcleo
Rebanhos
multiplicadores
Rebanhos
comerciais
Rebanhos
comerciais
Rebanhos
comerciais
O SUÍNO ATUAL
Duroc vs Pietran
Large White vs Landrace
Linha Macho
Linha Fêmea
AA
BB
Linhas Puras
CC
DD
AA
BB
Bisavós
CC
DD
AA
BB
Avós
CC
DD
AB
Matrizes
ABCD
híbrido comercial
CD
4 anos de
melhoramento
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Conceitos genética
Genética qualitativa e quantitativa
Comparativo entre características qualitativas e quantitativas
Itens comparação
Variação
Qualitativas
Quantitativas
Discreta
Contínua
Natureza do estudo
Classificação
Medição
Unidade de estudo
Indivíduos
População
Poucos genes
Muitos genes
Grande
Pequeno
Nenhuma ou pequena
Grande
Mecanismo de herança
Efeito individual dos
genes
Influência do ambiente
Exemplo
Cor da plumagem
Peso corporal
Cor da pele
Consumo de alimento
Cor do ovo
Produção de ovos
Nanismo
Eclodibilidade
Tipo de crista
Fertilidade, etc
Genética quantitativa
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Genética quantitativa
Qual será o peso vivo da nova população?
Peso vivo = fenótipo (F)
F=G+A
Variação do peso devido ao G
O que os suinocultores querem?
• Alta performance reprodutiva;
• Excelente eficiência alimentar;
• Excelente taxa de crescimento;
• Longevidade de matrizes e suínos
resistentes.
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O que a indústria quer?
• Alto rendimento de carcaça
– Diminuir perdas
• Qualidade de carne
– Exportação, embutidos, defumados, etc.
O que o consumidor quer?
• Alta qualidade da carne
– In natura, processada, defumada, etc.
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Matrizes ideais
• Matrizes
– Resistentes a doenças;
– Temperamento dócil;
– Boa qualidade de aprumos e de cascos;
– Longevidade (7 ou mais leitegadas).
Matrizes ideais
– Alta prolificidade;
– Menor variação de peso de leitões, mesmo
em leitegadas grandes;
– Baixa mortalidade pré e pós desmama;
– “Pelagem branca”.
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Animais de produção ideais
• Suínos para o abate
– Apresentar
resistência,
exigindo
menos
antibióticos e vacinas;
– Excelente
eficiência
alimentar,
reduzindo
custo de alimentação.
Animais de produção ideais
– Alta taxa de crescimento;
– Alto rendimento de carcaça com qualidade de
carne.
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3 grupos de raças
Raças
com
melhor
desempenho
(taxa
de
crescimento e conversão alimentar):
Duroc,
Hampshire,
Landrace,
Large White e
Pietran.
3 grupos de raças
Raças com boas características reprodutivas
(tamanho e peso de leitegada):
Landrace,
Large White
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3 grupos de raças
Raças com boas características de carcaça
(quantidade e qualidade de carne):
Hampshire,
Duroc e
Pietrain
Objetivos do melhoramento de
suínos
• Características a serem melhoradas;
– Desempenho
– Reprodutivas
– Qualidade de carne
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Características
• Desempenho:
– Ganho diário de peso
– Conversão alimentar
h2 = 0,26 - 0,4
h2 = 0,4 - 0,5
– Percentual de carne magra
h2 = 0,5 - 0,6
• Alta h2;
• Consideradas já suficientemente melhoradas
Características
• Reprodutivas:
– Tamanho de leitegada
h2 = 0,10 - 0,14
– Intervalo desmame cio
h2 = 0,24
• h2 moderadas a baixa;
• Foco principal dado ao tamanho da leitegada ao
nascer;
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Características
• Carcaça:
– Espessura de toucinho
h2 = 0,16 - 0,62
– AOL
h2 = 0,30 - 0,96
– Comprimento da carcaça h2 = 0,26 - 0,63
• h2 moderadas a altas
• Dificuldade: se expressam tardiamente na vida
do animal.
Seleção
• A seleção é a escolha deliberada de indivíduos
que serão os pais da próxima geração.
• Escolha da linhagem compatível com a criação:
– Nutrição
– Sanidade
– Manejo
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Seleção
• Na linha macho
crescimento e carcaça.
Seleção
• Na linha fêmea
desempenho reprodutivo.
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Seleção
• Características a serem observadas na
seleção de machos e fêmeas.
– Rusticidade
– Desempenho
– Reprodutivas
• N° de filhos nascidos
• Habilidade materna (machos?)
Seleção
Taxas de reposição anual recomendadas para rebanhos
núcleo, multiplicadores e comerciais.
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Critérios e objetivos de seleção usados no
programa de seleção genética para
linha machos
Critério
Conformação
Área do olho de
lombo (AOL)
Objetivo
% carne pernil
% de lombo
Critérios e objetivos de seleção usados no
programa de seleção genética para
linha fêmeas
Critério
Tamanho de leitegada
Peso de leitegada à
desmama
Número de tetas
Objetivo
Produtividade da
matriz
Habilidade materna
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Critérios e objetivos de seleção usados no
programa de seleção genética para
linhas fêmeas e machos
Critério
Taxa de crescimento
Consumo de ração
Espessura de toucinho
Escore de aprumos
Objetivo
Idade ao abate
Conversão alimentar
% carne magra na carcaça
Qualidade de aprumos
Seleção pelo aspecto exterior
• Leitoas:
– Mínimo 7 pares de tetas funcionais,
– Não possuir tetas cegas ou invertidas e
– Bons aprumos
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Seleção pelo aspecto exterior
• Machos
– Mínimo seis pares de tetas funcionais,
– Bons aprumos,
– Não possuir defeitos como criptorquidismo,
hermafroditismo, hérnias etc.
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