O USO DO TENS E DO ULTRASSOM NO TRATAMENTO

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O USO DO TENS E DO ULTRASSOM NO TRATAMENTO CONSERVADOR DA
EPICONDILITE LATERAL DO COTOVELO (COTOVELO DE TENISTA)
USE OF TENS AND CONSERVATIVE TREATMENT OF ULTRASOUND IN lateral
epicondylitis (tennis elbow)
JOSIANE ARRUDA CARDOSO*
WANDERLEY LIMA BARRETO**
Orientador (a): MARIA GLESILENE PONTE PÉRES***
RESUMO
A Epicondilite Lateral do Cotovelo ocorre por excesso de movimentos repetitivos na
musculatura extensora do antebraço, e seu mecanismo de lesão também esta relacionado à sobrecarga.
Apesar de também ser conhecida como “cotovelo de tenista”, ela acomete praticantes de
diversos esportes que utilizam o membro superior como handball, squash, esportes de
arremesso entre outros. Mesmo aqueles que não praticam esporte, alguns estão sujeitos a
desenvolvê-la, especialmente quando realizam atividades repetitivas com a mão, punho ou
cotovelo. Alguns exemplos são: digitação, carpintaria, pintura entre outras.
O TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) é uma técnica de analgesia não
invasiva que consiste na aplicação de eletrodos sobre a pele com o objetivo de estimular as
fibras nervosas de condução rápida. Os efeitos biológicos e não biológicos são bastante
utilizados na clínica para alívio da dor e restauração do fluxo sanguíneo.
O Ultrassom é um recurso terapêutico que gera ondas sonoras capazes de se propagar
sobre o tecido biológico gerando efeitos térmicos e não térmicos. Essas alterações teciduais
revelam a efetividade do ultrassom consolidando esse agente nas propostas terapêuticas.
Este estudo baseia-se na observação do tratamento utilizando o TENS e o Ultrassom,
buscando mostrar sua efetividade na regeneração tecidual, no fortalecimento muscular e na
*
Graduanda do curso de Fisioterapia pela Faculdade Cathedral de Ensino Superior de Boa Vista – RR
E-mail: [email protected]
**
Graduando do curso de Fisioterapia pela Faculdade Cathedral de Ensino Superior de Boa Vista – RR
E-mail: [email protected]
***
Professora e Orientadora da Faculdade Cathedral
E-mail: [email protected]
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diminuição do quadro doloroso ocasionado pela lesão. O trabalho estuda o caso de uma
paciente de 52 anos que foi diagnosticada clinicamente com Epicondilite. Constatou-se que a
utilização dos respectivos aparelhos obteve uma melhora subjetiva no quadro clínico, com
diminuição da dor e a volta das atividades de vida diária.
ABSTRACT
The Lateral Epicondylitis Elbow occurs by repetitive stress on the extensor muscles of the
forearm, and its mechanism of injury is also related to the overload. Although it is also known
as "tennis elbow", it affects practicing various sports that use upper limb as handball, squash,
and other sports pitch. Even those who do not play sports, some are subject to develop it,
especially when doing repetitive activities with the hand, wrist or elbow. Some examples are:
typing, carpentry, painting and more.
The TENS (Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation) is a non-invasive analgesic
technique which consists in applying electrodes on the skin in order to stimulate the nerve
fibers of fast driving. The biological and non-biological effects are widely used in clinical
practice to relieve pain and to restore blood flow.
The Ultrasound is a therapeutic resource that generates sound waves able to propagate on the
biological tissue generating thermal and non-thermal effects. These tissue changes show the
effectiveness of this agent in consolidating ultrasound therapeutic proposals.
This study is based on observation of treatment using TENS and Ultrasound, seeking to show
its effectiveness in tissue regeneration, muscle strengthening and reduction of the pain caused
by the injury. The paper studies the case of a 52 year old who was clinically diagnosed with
epicondylitis. It was found that the use of their equipment obtained a subjective improvement
in symptoms, with decreased back pain and activities of daily living.
PALAVRAS-CHAVE
Epicondilite, Eletroterapia, TENS, Ultrassom
KEYWORDS
Epicondylitis, Electrotherapy, TENS, Ultrasound
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INTRODUÇÃO
A Epicondilite lateral do Cotovelo é a causa mais frequente de dor neste segmento,
sendo observada na área ortopédica. Também conhecida como “cotovelo de tenista”, a
Epicondilite é uma lesão por uso excessivo da musculatura extensora do antebraço, onde
grande parte do grupo muscular origina-se no epicôndilo lateral, ponto chave da dor. A
estrutura acometida com mais frequência é a origem do tendão do extensor radial curto do
carpo onde o mecanismo de lesão é associado a sua sobrecarga. Esta patologia afeta
praticantes de esportes como tênis, squash, handball e outros esportes que envolvam
arremessos, porém, o grupo mais afetado são os dos não praticantes, sendo essa uma doença
relacionada ao esforço repetitivo (LER/DORT). Este trabalho estuda o caso de uma paciente
diagnosticada com a Epicondilite Lateral do Cotovelo no membro superior direito, visando
evidenciar os efeitos e benefícios da eletroterapia aprofundando-se especificamente na
utilização do TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) e do Ultrassom, sendo estes
dois aparelhos, indicados no tratamento de tendinites.
REFERENCIAL TEÓRICO
Epicondilite Lateral do Cotovelo
As origens do músculo extensor radial curto do carpo e da parte superficial do
supinador são únicas, localizadas no epicôndilo lateral, na cápsula articular do cúbito e no
ligamento anular. A contração desses músculos exerce tração sobre essas estruturas. Por outro
lado as origens do músculo extensor radial longo do carpo e do braquioradial são separadas
anatomicamente e não estão envolvidas na fisiopatologia dessa doença. (CIPRIANO, 1999)1.
A Epicondilite é uma síndrome de esforço repetitivo, conhecida por muitos como
“cotovelo de tenista” (tennis elbow) ou “cotovelo de golfista” e se relaciona com a inflamação
1
CIPRIANO JJ. Manual Fotográfico de Testes Neurológicos e Ortopédicos. São Paulo: Manole; 1999.
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dos tendões que envolvem a parte externa ou lateral do osso na parte de fora do cotovelo.
(WHITE, 1998)2.
Segundo JOSÉ CARLOS GARCIA JR (2013)3, Especialista em cirurgia do ombro,
cotovelo e artroscopia. A epicondilite lateral é uma inflamação (com ou sem degeneração e/ou
ruptura) da origem dos músculos extensores na região do epicôndilo lateral do úmero,
comprometendo principalmente o músculo extensor radial curto do carpo. Já COHEN e
ROCHA MOTTA (2012)4, enfatizam que apesar de ter sido relatada em 1873 , a associação
com o termo "cotovelo do tenista" ocorreu em 1883.
Apesar da epicondilite lateral também ser conhecida como “cotovelo de tenista”, ela
acomete praticante de diversos esportes que utilizam o membro superior como handball,
squash, esportes de arremesso entre outros. Mesmo aqueles que não praticam esporte alguns
estão sujeitos a desenvolver uma epicondilite do cotovelo, especialmente quando realizam
atividades repetitivas com a mão, punho ou cotovelo. Alguns exemplos são: digitação,
carpintaria, pintura e outras atividades manuais.
É importante destacar que na descrição clássica existem fortes indícios de ser
relacionada a prática esportiva do tênis.
De acordo com COHEN e ROCHA MOTTA (2012)4:
“Apenas 5 a 10% dos pacientes que apresentam a epicondilite praticam este
esporte. Sendo assim, a Tendinose do cotovelo é mais comum em não atletas
na quarta e quinta década de vida, com acometimento semelhante em ambos
os sexos e com mais frequência no braço dominante”.
“Além dos tenistas, pode ocorrer em outros esportes e também está
relacionado a atividade laborativas variadas. A epicondilite lateral ocorre
inicialmente por microlesões na origem da musculatura extensora do
2
WHITH, Martha D. Exercícios na Agua. Ed. Manole, 1998.
3
GARCIA Jr, José Carlos. Tennis Elbow - Cotovelo de Tenista - Epicondilite Lateral Disponível em <
http://www.especialistadoombro.com.br/lesoes/2-lesoes-do-cotovelo/9-tennis-elbow---cotovelo-de-tenista--epicondilite-lateral > Acesso em 05 Set. 2013
4
COHEN, Márcio; ROCHA MOTTA Filho, Geraldo Da. Epicondilite Lateral do Cotovelo, 2012. Disponível
em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-36162012000400002&script=sci_arttext> Acesso em 05 set.
2013
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antebraço, sendo mais frequente o acometimento do tendão extensor radial
curto do carpo (ERCC), que se localiza abaixo do extensor radial longo do
carpo (ERLC). Segundo Nirschl (2000)5, em sua série, além do ERCC, em
35% dos pacientes tratados cirurgicamente existia acometimento de 10% da
face anterior da aponeurose extensora”.
A Epicondilite Lateral se manifesta por dores na origem dos extensores de punho,
mais especificamente no epicôndilo lateral, onde essa dor se irradia para a musculatura do
punho e mão, a dificuldade de realizar extensão de braço é um sintoma bem frequente.
Conforme a tendinopatia se agrava, simples tarefas como pegar um objeto ou girar uma
maçaneta se tornam mais difíceis de serem realizadas. Existem alguns testes que nos auxiliam
no diagnóstico clínico da Epicondilite Lateral, como o Teste de Mill e o Teste de Cozen.
De acordo com CIPRIANO(1999)6, os testes são os seguintes:
Teste de Cozen: Com o paciente sentado, estabilizar o antebraço. Instruir o paciente a fechar
o punho e estendê-lo. A seguir, forçar o punho estendido para flexão contra resistência.
Os tendões que estendem o punho estão fixados no epicôndilo lateral, são eles: o extensor
radial curto do carpo, extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo e extensor ulnar do carpo.
Se o próprio côndilo ou tendão estiverem inflamados, então ao forçar o punho estendido para
flexão, a irritação do epicôndilo lateral e seus tendões inseridos é reproduzida. Se for
provocada dor no epicôndilo lateral, deve-se suspeitar da sua inflamação ( epicondilite ).
Teste de Mill: Com o paciente sentado, instrui-lo a pronar o braço e flexionar o punho. A
seguir, orientá-lo a supinar o braço contra resistência.
5
NIRSCHL RP. Muscle and tendon trauma: tennis elbow tendinosis. In: Morrey BF. The elbow. Philadelphia:
Saunders; 2000. p. 523-35.
6
CIPRIANO JJ. Manual Fotográfico de Testes Neurológicos e Ortopédicos. São Paulo: Manole; 1999.
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O tendão do músculo supinador, que supina o punho, é fixado no epicôndilo lateral. Se
o próprio côndilo ou tendão do supinador que se fixa no côndilo estiver inflamado, resistir à
supinação do punho pode reproduzir a irritação do epicôndilo lateral e de seus tendões
inseridos. Se for provocada dor no epicôndilo lateral, deve-se suspeitar da sua inflamação.
Eletroterapia
A eletroterapia tem íntima relação com a Fisioterapia sendo um dos principais recursos
utilizados nessa área. Sua definição depende do enfoque ou como a descreves ou é
relacionada. Cabe entender que o termo Eletroterapia é proveniente da corrente elétrica onde
podemos utilizá-la de forma direta ou indireta transformando-a em outro tipo de agente físico
como o ultrassom, laser, radiofrequência e o TENS. “o uso de corrente elétrica de baixa
intensidade, como forma direta ou previamente transformada a fim de estimular diferentes
sistemas orgânicos com distintos objetivos” AGNE (2011)7.
Foi a partir de 1985 que surgiram os primeiros eletroestimuladores
profissionais, dotados de diferentes formas de estímulos elétricos com
distintas aplicações aos grupos musculares de atletas. Uma afirmativa
correta, o grande berço da Eletroterapia está na Europa, apesar do seu
emprego estar disseminado em todos os cantos do planeta. (AGNE 2011)7
Estimulação Elétrica Nervosa Trancutânea (TENS)
O TENS é uma abreviatura que provem da língua inglesa “Transcutaneos Electrical
Nerve Stimulation” o qual significa Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (AGNE
2011)7. É uma técnica de analgesia não invasiva usada em locais de atendimento à saúde por
fisioterapeutas, enfermeiros e atendentes. Pode ser aplicada por profissionais da saúde em
clínicas ou em casa pelos pacientes que adquirem o aparelho de TENS diretamente do
fabricante. O TENS consiste na aplicação de eletrodos sobre a pele com o objetivo de
estimular as fibras nervosas grossas A-alfa (sensoriais) mielinizadas de condução rápida. Essa
ativação estimula os sistemas analgésicos é inibindo a condução, gerando assim a redução da
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AGNE, Jones Eduardo Eu Sei Eletroterapia Ed. Santa Maria, 2011
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dor. KITCHEN (2003)8 diz que em circunstâncias normais, o cérebro gera sensações por meio
do processamento de informações nocivas que estão chegando através das fibras A e C. Pra
que essa informação nociva atinja o cérebro ela precisa passar por uma “comporta de dor”
localizada nos níveis inferiores do sistema nervoso central. A comporta é formada por
sinapses excitatórias e inibitórias que regulam o fluxo das informações neurais. A comporta
da dor pode ser fechada pela ativação de macanorreceptores quando se “esfrega a pele”,
gerando atividade nos aferentes Aβ de diâmetro largo, inibindo a transmissão da informação
nociva em curso, por consequência ocorrendo redução na sensação de dor.
Para KITCHEN (2003)9, temos quatro tipos clássicos de TENS. O Convencional,
Acupuntura, Breve-Intenso e Burst.
 Convencional: O TENS convencional tem a função de ativar de forma seletiva as
fibras de diâmetro largo sem ativar concorrentemente fibras de pequeno diâmetro
(relacionadas com a dor) ou eferente com as dores. Correntes pulsadas de alta
frequência, e baixa intensidade seriam mais efetivas para ativar fibras de diâmetro
largo, na pratica isso sempre é possível quando o paciente relata uma parestesia
confortável.
 Acupuntura: O propósito do TENS acupuntura é a ativação das fibras de pequeno
diâmetro que se originam nos músculos através de uma contração muscular que
resulta na atividade de ergorreceptores, ativando assim pontos-motores e vias
eferentes. Portanto o TENS acupuntura é a emissão de TENS sobre pontos de
acupuntura independente de produzir atividade na musculatura.
 Breve-intenso: O modo Breve-intenso utiliza frequência como a duração dos
impulsos mais elevados permitindo estímulos sensoriais e motores. É emitido sobre a
8
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências 11º edição Ed. Manole (2003)
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KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências 11º edição Ed. Manole (2003)
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dor local ou no feixe de onde se origina a dor usando corrente de alta frequência e alta
intensidade toleráveis para o paciente.
 Burst: Consiste na modulação de frequências mais elevadas para outras mais baixas
com o objetivo de diminuir a impedância cutânea tornando os estímulos mais eficazes
e confortáveis. Os princípios do Burst são de correntes de média frequência ocorrendo
modulação de média para baixa frequência. Com esses princípios conseguem-se
melhores resultados e mais conforto.
Efeitos Biológicos
O TENS produz efeitos biológicos e não biológicos. Na utilização clínica, é bastante
utilizado para o alívio sintomático da dor, restauração do fluxo sanguíneo para tecidos
isquêmicos e feridas. A analgesia é estimulada de acordo com o local anatômico de ação,
como periférico, segmentar e extra-segmentar. A ação principal do TENS convencional é a
analgesia segmentar imediata pela ativação das fibras Aβ. A ação principal do TENS
acupuntura é a analgesia extra-segmentar que se da a atividade de ergorreceptores. O Breveintenso trabalha a analgesia extra-segmentar através da atividade em aferentes cutâneos de
pequeno diâmetro.
Ultrassom
O ultrassom é um recurso terapêutico que gera ondas sonoras capazes de se propagar
sobre o tecido biológico. Essas ondas são produzidas através da transformação de corrente
elétrica comercial em corrente de alta-frequência que ao ir de encontro a um cristal de quartzo
ou de Zirconato provoca compressão e expansão dos cristais. De acordo com MACHADO
(2003)10, esta ação mecânica sobre os cristais, provoca a emissão de ondas ultrassônicas com
frequência igual a corrente recebida ou corrente que incide sobre o cristal dentro do transdutor
(efeito piezoelétrico).
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MACHADO, Clauton M. Eletrotermoterapia Prática. 3º ed. Ed. Pancast 2003
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Efeitos Físicos do Ultrassom
Para KITCHEN (2003)11, existem dois mecanismos físicos que causam efeitos nas
células e tecidos do corpo humano causados pelo Ultrassom: Efeitos térmicos e Efeitos nãotérmicos.
 Efeitos Térmicos: Em contato com o tecido, uma porcentagem do ultrassom é
absorvido e isso leva calor para dentro do tecido. A vascularização, o conteúdo de
gordura e a frequência são fatores que influenciam bastante na absorção, um efeito
térmico significativo é alcançado quando a temperatura do tecido é elevada entre
40ºC e 45ºC por pelo menos 5 minutos. Esse aquecimento produz efeitos desejáveis
como alívio da dor, aumento do fluxo sanguíneo e diminuição da rigidez articular.
 Efeitos Não-Térmicos: Em algumas situações o Ultrassom produz efeitos biológicos
sem que ocorram mudanças significativas na temperatura. Há evidências que indicam
que os efeitos não térmicos exercem um papel primário na produção de alguns efeitos
biológicos significantes como a regeneração de tecidos, reparo de tecidos moles,
fluxos de sanguíneo em tecidos cronicamente isquêmicos e reparo ósseo (KITCHEN,
2003)12. Os mecanismos físicos que estão envolvidos na produção desses efeitos não
térmicos são um ou mais dentre estes: cavitação, correntes acústicas e ondas
estacionárias.
Na linha de pensamento de AGNE (2011)13:
As modificações biológicas promovidas pelo Ultrassom são consequências
de pelo menos dois efeitos físicos, o térmico e o mecânico. Essas Alterações
teciduais revelam a efetividade de energias ultrassônicas consolidando esse
agente nas diferentes propostas terapêuticas em distintas áreas do
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KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências 11º edição Ed. Manole (2003)
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KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências 11º edição Ed. Manole (2003)
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conhecimento.
Algumas
dessas
alterações
estão
relacionadas
especificamente com o efeito mecânico e outros com o feito térmico,
entretanto alguns deles ocorrem pela ação simultânea e nesse sentido é
possível identificar o principal efeito responsável pela alteração fisiológica.
Ainda segundo AGNE (2012)12, o Ultrassom produz efeitos de grande importância como:
Efeito Regenerador
Atua na formação de novos capilares (angiogênese) e o aumento formação de
colágeno pelos fibroblastos. Atua na fase de remodelação (arranjo e alinhamento) do
colágeno, que se deve ao efeito piezoelétrico. Aumentam o metabolismo celular e o transporte
de cálcio.
Efeito Analgésico
Ocorre pela diminuição da excitabilidade das fibras nervosas aferentes sensitivas,
provocando uma diminuição nos estímulos dolorosos. A analgesia também é produzida pelo
relaxamento muscular, pela melhora da circulação e pela regeneração tecidual. Um fator
importante na ação analgésica é do ultrassom é a reabsorção do edema, drenando subprodutos
irritantes que causam dor. A normalização do ph local tem influencia direta na analgesia.
Diante da livre competição de mercado faz-se necessário, a inovação tecnológica dos
equipamentos de ultrassom utilizados na fisioterapia, permitindo assim maior segurança e
confiabilidade. Conforme afirma AGNE (2011)14, os microprocessadores são componentes
indispensáveis e permitem controlar distintas funções no equipamento, tanto no quesito
segurança (equipamento/paciente). Existem equipamentos que oferecem a capacidade de auto
ajuste dos cabeçotes, pois no seu interior se encontra uma memória contendo todos os dados
técnicos previamente introduzidos na fábrica para sua calibração. Assim, toda vez que o
equipamento começa a funcionar, efetua a leitura dos dados contidos na memória.
14
AGNE, Jones Eduardo Eu Sei Eletroterapia Ed. Santa Maria, 2011.
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MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa tem caráter do tipo exploratório envolvendo equipamentos de
eletroterapia como o TENS e o Ultrassom. Quanto a abordagem, será qualitativa, pois este
procedimento produz respostas adequadas na aplicação dos equipamentos propostos. Para
Oliveira (2005)15 “as abordagens qualitativas facilitam descrever a complexidade de
problemas e hipóteses (...) compreender e classificar determinados processos sociais (...) dos
comportamentos ou atitudes dos indivíduos”.
Para alcançar o objetivo proposto será realizado como instrumento um estudo de caso.
Esta se dará no cotidiano das clínicas de fisioterapias locais e levando em conta pacientes com
tendinopatia.
O estudo de caso consiste na averiguação profunda e exaustiva de um ou poucos
objetos, de maneira que permita amplo e detalhado conhecimento. Caracteriza-se por ser algo
intensivo. É levada em consideração, principalmente, a compreensão como um todo do
assunto pesquisado. Todos os aspectos são investigados. “Quando o estudo é intensivo podem
até aparecer relações que de outra forma não seriam descobertas” (FACHIN 2001)16.
Para LAKATOS (2001)17, estudo de caso “constitui etapas mais concretas de
investigação com a finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenômenos
menos abstratos”.
Também sobre o assunto, afirma YIN (2002)18. A essência de um estudo de caso, ou a
tendência central de todos os tipos de estudo de caso é que eles tentam esclarecer uma decisão
ou um conjunto de decisões: Por que elas foram tomadas? Como elas foram implementadas?
E, quais os resultados alcançados?
15
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. 3. Ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.
16
FACHIN, Odilia. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Cientifico:
Procedimentos Básicos, Pesquisa Bibliográfica, Projetos e Relatórios, Publicações e Trabalhos Científicos.
6. Ed. São Paulo: Atlas, 2001
17
18
YIN, Robert K. Case Study research: design and methods. Tradução e Sintese de Ricardo Lopes Pinto.
Disponivel em: http://www.eac.fea.usp.br/eac/observatorio/metodologia-estudo-caso.asp. Acesso em: 16 out.
2013.
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Para FACHIN (2001)19; “A pesquisa documental consiste na coleta, classificação,
seleção difusa e na utilização de toda a espécie de informações, compreendendo também as
técnicas e métodos que facilitam a sua busca e a sua identificação”.
Aliado ao pensamento de Ander-Egg (apud Marconi e Lakatos, 1999)20. “pesquisa é
um procedimento, reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos
fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo de conhecimento”.
Desta forma o público alvo são pessoas que utilizam os aparelhos de TENS e
Ultrassom e que são indispensáveis no confronto dos dados observados.
Foi realizado um estudo sobre o método de terapia convencional utilizando técnicas da
eletroterapia na Clínica de Reabilitação Prontofisio Santa Maria. Antes do início do estudo, a
paciente foi informada de todos os procedimentos e em comum acordo aceitou participar.
Trata-se de um estudo de caso de uma paciente de 52 anos, do sexo feminino, servidora
pública com diagnóstico clínico de Epicondilite Lateral do Cotovelo. Após diagnóstico
cinético-funcional através dos testes de Cozen e Mill foi comprovada a existência da
patologia. A paciente apresentava dores na parte lateral do antebraço direito, mais
precisamente no epicôndilo lateral, perda de força na musculatura extensora do antebraço,
sensação de formigamento e alteração da sensibilidade. A paciente relatava não conseguir
segurar objetos, sendo essa a sua queixa principal. O tratamento realizado baseia-se na
utilização do TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) utilizando frequência de
100 Hz, intensidade confortável e posicionamento dos eletrodos na forma bipolar por um
tempo de 20 minutos e o Ultrassom terapêutico no modo pulsado, com frequência de 3 MHz e
potência de 1,5 W/cm² com tempo de utilização do aparelho de 8 minutos. Ainda no
tratamento, foram utilizados medicamentos como: Emulgel diclofenaco de dietilamonio, com
a finalidade de produzir o efeito da fonoforese. O parâmetro utilizado para mostrar a
efetividade do tratamento foi a escala de EVA (Escala Visual Analogica), sendo utilizada no
fim de cada atendimento. O programa de tratamento constituiu em 20 sessões de 45 minutos,
19
FACHIN, Odilia. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001
MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 4ª. Ed. São Paulo: Atlas,
1999.
20
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cinco dias por semana no período da manhã durante 30 dias. A aplicação do tratamento foi
supervisionada e auxiliada por um fisioterapeuta da unidade.
A paciente concordou em participar do estudo e assinou um termo de
comprometimento livre e esclarecido.
Fonte: http://casoclinicofisioterapia.blogspot.com.br/21
RESULTADOS
Primeiramente a paciente foi avaliada e foram constatadas as evidências da
Epicondilite. Foram efetuados os testes irritativos de Cozen e Mill apresentando sinais
positivos. A paciente relatava dor de grau 8 na escala de EVA, perda de força (grau 3) e
dificuldade em segurar objetos como copos, talheres entre outros. Também relatou
dificuldades de realizar suas AVD’s (atividade de vida diária), como tarefas domésticas e no
trabalho como digitação.
O primeiro passo foi a indicação terapêutica pelo profissional quanto ao uso do TENS
Convencional, para fins de fortalecimento muscular e melhora do quadro álgico. O TENS foi
aplicado utilizando uma frequência de 100 Hz e intensidade tolerável durante cinco dias na
semana, em regime de 20 minutos. Os eletrodos foram aplicados de forma longitudinal no
local de origem da dor, de forma que atingisse a área da lesão dolorosa.
Após a aplicação do TENS houve um intervalo de 5 minutos e logo em seguida foi utilizado o
Ultrassom Terapêutico associado ao diclofenaco de dietilamônio em emugel, visando à
diminuição da inflamação aguda local. O Ultrassom foi selecionado no modo pulsado e
21
CLARA. Maria, Caso Clínico de Tendinopatia do Glúteo Médio. 25 de Janeiro de 2012. Disponivel em
<http://casoclinicofisioterapia.blogspot.com.br/> Acesso em 13 nov. 2013.
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estabelecido a frequência de emissão de pulso de 3MHZ, com potencia de 1,5 W/cm², fazendo
movimentos circulares com certa pressão durante oito minutos em cinco dias na semana.
Após avaliação dessa primeira semana de tratamento observou-se uma melhora
significativa dos sintomas. Entretanto, a paciente também foi orientada a não realizar
movimentos que causem stress na musculatura afetada.
Diante da evolução do quadro clínico da paciente, foi dado sequência no tratamento
utilizando os mesmos equipamentos e métodos prescritos na primeira semana. Tempo esse
necessário para uma avaliação mais precisa. Desta forma, o resultado proposto neste trabalho
mostrou que houve uma melhora subjetiva relatada pela paciente sendo obervada que no
início do tratamento a avaliação da escala de EVA (Escala Visual Analógica) foi de 8 e ao fim
do tratamento a avaliação da EVA foi de 1.
DISCUSSÃO
Para KAHN (2001)22, o TENS é uma forma especializada de estimulação elétrica que
foi projetada para reduzir a dor, em contraste com outras formas de estimulação elétrica que
são usadas tanto para produzir contração muscular quanto para introduzir substâncias
químicas no corpo humano (iontoforese).
Por outro lado, AGNE (2011)23 disse que o TENS consiste na aplicação de eletrodos
sobre a pele intacta com o objetivo de estimular as fibras nervosas grossas. Esta ativação
desencadeia a nível central, os sistemas analgésicos descendentes de caráter inibitório sobre a
transmissão noceptiva conduzida pelas fibras, gerando desta forma a redução da dor.
AGNE (2011)21 também chama atenção quanto aos fundamentos da eletroanalgesia,
associando os estímulos elétricos gerados pelo equipamento os quais devem ter
correspondência com os princípios fisiológicos da dor.
Por sua vez, KITCHEN (2003)24, afirma que a TENS é uma técnica analgésica
simples e não invasiva usada extensivamente em locais de atendimento a saúde por
22
KAHN, Joseph. Princípios e Praticas De Eletroterapia 4º edição Ed. Santos (2001)
23
AGNE, Jones Eduardo Eu Sei Eletroterapia Ed. Santa Maria, 2011.
24
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências 11º edição Ed. Manole (2003)
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fisioterapeutas, enfermeiros e atendentes. A TENS é usada principalmente para manejo
sintomático de dor aguda ou crônica de origem benigna.
Do ponto de vista de KAHN (2001)25, o ultrassom tem se mostrado útil como
modalidade terapêutica para a redução do espasmo muscular e tendinoso. Ele também é
utilizado para a dor e outras condições patológicas, pela capacidade das ondas sonoras
introduzindo moléculas de substâncias químicas através da pele por um processo chamado
fonoforese.
MACHADO (2003)26 define o ultrassom como: são ondas sonoras longitudinais, não
audíveis ao ouvido humano. Essas ondas ultra-sonicas são produzidas a partir da
transformação da corrente elétrica comercial em corrente de alta frequência. Elas podem ser
contínuas ou pulsadas. As pulsadas produzem mais ação mecânica. Já no ultrassom contínuo,
prevalece mais o efeito térmico e no pulsado, o efeito atérmico.
Nesse sentido AGNE (2011)15 afirma que provavelmente o ultrassom seja o recurso
físico que mais caracteriza o ato do fisioterapeuta numa clínica ou consultório especializado.
Graças ao conhecimento dos seus efeitos, esses recursos têm ultrapassado as indicações das
lesões do tecido músculo esquelético.
Ainda, de acordo com o mesmo autor, apesar da grande evolução tecnológica do
ultrassom na busca dos melhores efeitos ou respostas, ainda é um capítulo que tem gerado
muitas discussões nas indicações e em especial na dosimetria dessa energia.
De acordo com KITCHER (2003)27. O ultrassom é gerado a partir de um transdutor.
Um transdutor é um dispositivo que transforma uma forma de energia em outra. O transdutor
mais comumente usado em ultrassom transforma a energia elétrica em energia mecânica
usando o efeito piezoelétrico.
KAHN (2001)28 diz que a fonoforese é a introdução de substâncias no corpo pela
energia ultrassônica. Esse procedimento não invasivo tem sido impropriamente comparado
com a iontoforese. A iontoforese envolve a transferência de ions para os tecidos, enquanto
25
KAHN, Joseph. Princípios e Praticas De Eletroterapia 4º edição Ed. Santos (2001)
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MACHADO, Clauton M. Eletrotermoterapia Prática. 3º ed. Ed. Pancast 2003
27
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências 11º edição Ed. Manole (2003)
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KAHN, Joseph. Princípios e Praticas De Eletroterapia 4º edição Ed. Santos (2001)
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que a fonoforese transmite moléculas – um processo diferente, embora com um conceito
similar.
Para AGNE (2007)29:
Sonoforese, também conhecida como fonoforese ou ultrafonoforese, é uma
forma ou sistema especial de acoplamento direto que realiza o transporte
transdérmico através do ultrassom para facilitar a penetração dos
medicamentos aplicados topicamente (...). Os medicamentos em forma de
gel não precisam ser ionizados e nem ter carga elétrica que passa a ser uma
vantagem sobre a iontoforese.
No estudo realizado pelo professor Dr. Rogério Teixeira da Silva (2010)30, sobre
Epicondilite Lateral (Tennis Elbow), relata que a reabilitação da epicondilite lateral ainda é
muito controversa, talvez pelo fato de se usar muitas técnicas ao mesmo tempo a fim de
recuperar o paciente o mais breve possível. As técnicas mais utilizadas para o tratamento são
o uso de US, ondas curtas, eletro-estimulação e gelo. Alguns trabalhos na literatura buscaram
comparar algumas técnicas de reabilitação enquanto outros fizeram estudos onde se
compararam alguma técnica com o placebo.
Em um estudo realizado por Taína Mota Mesquita (2010)31 sugere que a estimulação de um
processo inflamatório através de ondas de choque em doenças degenerativas dos tecidos
moles, como as tendinopatias degenerativas ou crônicas, pode ajudar a estimular a
regeneração do tendão.
29
AGNE, Jones Eduardo Eletrotermoterapia: Teoria e Pratica Ed. Orium. 2007.
30
DA SILVA, Rogerio Teixeira. Epicondilite Lateral em Atletas 2010. Disponível em <
http://www.neo.org.br/medicos/pdf/Artigo_Tennis_Elbow_RTS_site_SBME.pdf> Acesso em 04 nov. 2013.
31
MESQUITA, Taina Mota. Tratamento Conservador da Epicondilite Lateral. Goiania, janeiro de 2010.
Disponível
em
<http://www.slideshare.net/tainamesquita/tratamento-conservador-da-epicondilite-lateral>
Acesso em: 04 nov. 2013.
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Apesar das controvérsias que existem sobre a aceleração da cicatrização, OLSSON (2008)32
relata que o ultrassom tem sido utilizado frequentemente a mais de quarenta anos para tratar
as desordens musculoesqueléticas como epicondilites, tendinites, sinusites, bursites e
osteoartrites. Porém, não existem evidências suficientes para constatar os benefícios do
ultrassom utilizados nas clínicas.
CONCLUSÃO
Por meio do estudo feito, foi possível mostrar a efetividade do tratamento voltado para
eletroterapia, utilizando o TENS e o Ultrassom, sendo possível avaliar os efeitos e benefícios
desses aparelhos em pacientes com epicondilite lateral do cotovelo. Os resultados mostraram
que houve melhora subjetiva relata pela paciente e observada pela escala de EVA (Escala
Visual Analógica) no quadro clínico da paciente, com diminuição da dor, ganho de ADM e
recuperação da força muscular, por consequência, a melhora da qualidade de vida e o retorno
às atividades de vida diária. Entretanto, sugerimos que sejam elaborados mais estudos
voltados para o tema abordado, a fim de comparar os fatos aqui apresentados.
REFERÊNCIAS
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Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
<http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/34793/epicondilite-lateral-do-
cotovelo#ixzz2eWTonfrS> Acesso em 04 de Set. 2013
GARCIA Jr, José Carlos. Tennis Elbow - Cotovelo de Tenista - Epicondilite Lateral
Disponível em < http://www.especialistadoombro.com.br/lesoes/2-lesoes-do-cotovelo/9tennis-elbow---cotovelo-de-tenista---epicondilite-lateral > Acesso em 05 Set. 2013
KAHN, Joseph. Princípios e Praticas De Eletroterapia 4º edição Ed. Santos (2001)
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MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 4ª. Ed. São
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ANEXO I
APLICAÇÃO DO TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea)
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Fonte: Imagem fotografada pelos próprios autores.
APLICAÇÃO DO ULTRASSOM
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Fonte: Imagem fotografada pelos próprios autores.
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