ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA 18) FARMACOS UTILIZADOS NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA agentes simpaticomiméticos (agonistas beta-adrenérgicos) provocam aumento do influxo de cálcio através de sua ação sobre esses canais. Por outro lado, os bloqueadores do canal de cálcio reduzem esse influxo e diminuem a contratilidade. A insuficiência cardíaca é a incapacidade do coração de manter fluxo sanguíneo suficiente para atender às demandas metabólicas sem aumento anormal de pressões de enchimento ventricular. A insuficiência cardíaca pode decorrer de anormalidades de esvaziamento ou de enchimento ventricular (sístole ou diástole). Trata-se de uma condição altamente letal, cuja taxa de mortalidade de 5 anos é estimada, convencionalmente, em cerca de 50%. O ciclo do cálcio e a contratilidade do miocárdio nos miócitos cardíacos são regulados por três mecanismos principais de controle: - no sarcolema, o fluxo de cálcio é mediado por interações entre a bomba de sódio e o trocador de sódiocálcio A insuficiência cardíaca pode ser causada por diversas condições subjacentes, tais como a coronariopatia que resulta em infarto agudo do miocárdio; hipertensão; cardiopatia valvar; condições degenerativas do músculo cardíaco; e excessiva necessidade de trabalho do coração decorrente de insuficiência renal ou em estados hipermetabólicos. Esses processos mórbidos podem levar à disfunção ou morte dos miócitos, com conseqüente substituição do miocárdio por tecido fibroso e comprometimento da contratilidade. - no retículo sarcoplasmático, os canais e as bombas de cálcio regulam a extensão da liberação e recaptação de cálcio. - as influências neuro-humorais, particularmente a via de sinalização beta-adrenérgica, também rmodulam o ciclo do cálcio através desses canais e transportadores. Tratamento farmacológico da IC A fisiologia da insuficiência cardíaca envolve interação entre dois fatores: O tratamento da insuficiência cardíaca objetiva diminuição de sintomas, melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida. a) a incapacidade do coração com insuficiência em manter um débito cardíaco suficiente para sustentar as funções corporais; e Quando a insuficiência cardíaca se torna moderada a grave, a polifarmácia passa a ser um tratamento padrão e inclui, com frequência, diuréticos, digoxina, inibidores da ECA e drogas bloqueadoras beta-adrenérgicas. b) o recrutamento de mecanismos compensatórios visando à manutenção da reserva cardíaca, tais como: aumento da frequência cardíaca, contratilidade cardíaca e resistência vascular periférica, retenção de sal e água. Os efeitos negativos dos mecanismos compensatórios devem ser levados em consideração no tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca. Por outro lado, simpaticomiméticos e inibidores da fosfodiesterase aumentam a mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca, a despeito de seu efeito inotrópico positivo. Os sintomas cardinais da insuficiência cardíaca são a dispnéia, cansaço, taquicardia, cardiomegalia, tosse, sintomas digestivos, anorexia, terceira bulha, estertores pulmonares e edema periférico. A escolha dos fármacos é determinada em decorrência dos problemas causados pelos distúrbios cardíacos (disfunção sistólica ou diastólica) e os ocasionados pela ativação dos mecanismos compensatórios (retenção excessiva de líquido, ativação inadequada dos mecanismos simpáticos, etc). A insuficiência cardíaca pode ser classificada em direita, quando o sangue acumula-se na circulação sistêmica, causando edema periférico e congestão dos órgãos abdominais. Por outro lado, a insuficiência cardíaca esquerda ocorre quando o coração esquerdo não consegue mover o sangue da circulação pulmonar para a circulação sistêmica, conseqüentemente o sangue acumula-se na circulação pulmonar ocasionando edema pulmonar. 1) - Fármacos para tratamento dos distúrbios cardíacos: Os digitálicos (digoxina) têm sido um tratamento reconhecido da ICC há centenas de anos. As diversas formas de digitálicos são designadas como digitálicos cardíacos. Eles melhoram a função cardíaca através: Contratilidade do miocárdio A contração do músculo cardíaco decorre da interação do cálcio com o sistema actina-troponina-tropomiosina, liberando, assim, a interação actina-miosina. Esse cálcio ativador é liberado do retículo sarcoplasmático. A quantidade liberada depende da quantidade armazenada no retículo e da quantidade de cálcio desencadeante que penetra na célula durante o platô do potencial de ação. Por sua vez, a quantidade de cálcio desencadeante que penetra na célula depende da disponibilidade de canais de cálcio (principalmente do tipo L) e da duração de sua abertura. Os 1 a) Do aumento da força e da potência da contração cardíaca (efeito mecânico dos digitálicos); e b) Da diminuição da atividade do nodo sinoatrial e da condução através do nodo atrioventricular (efeitos elétricos dos digitálicos), o que reduz a freqüência cardíaca e aumenta o tempo de enchimento diastólico. Marcelo A. Cabral ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA Portanto, além de seus efeitos sobre a contratilidade do miocárdio, a digoxina exerce efeitos autônomos através de sua ligação à bomba de sódio nas membranas plasmáticas dos neurônios no sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. Esses efeitos consistem em inibição do efluxo nervoso simpático, sensibilização dos barorreceptores e aumento do tônus parassimpático (estimulação vagal). Em outras palavras, o mecanismo básico de ação dos glicosídeos cardíacos consiste em aumento da atividade vagal (retardando a condução atrioventricular) e inibição da bomba Na+/K+, aumentando assim a corrente de entrada de Na+ e diminuindo a extrusão de cálcio pela troca Na+/Ca2+. O cálcio livre no interior da célula é responsável, entre outras funções, pela contração do músculo cardíaco ao interagir com a troponina C. Ou seja, a interação entre os filamentos de actina e miosina é normalmente bloqueada pela tropomiosina ligada ao filamento de actina, portanto, quando ocorre ligação do cálcio à troponina C, a conformação do complexo de troponina modifica-se e, em consequência, a tropomiosina desloca-se, permitindo a ligação de pontes cruzadas de miosina à actina, desencadeando o processo de contração. Em virtude de seus efeitos bradicárdicos e inotrópicos combinados, a digoxina é um fármaco particularmente útil para pacientes com IC e fibrilação atrial. Nas células cardíacas, as drogas digitálicas agem através da sua ligação à sódio-potássio-ATPase na membrana celular, inibindo a “bomba de sódio-potássio”. Quando o sódio intracelular aumenta devido à inibição da bomba de sódio-potássio pelos digitálicos, a troca de cálcio intracelular por sódio extracelular realizada por um segundo canal trocador de íons é inibida; em conseqüência disso, ocorre o aumento da concentração de cálcio no citoplasma. Esse aumento de concentração facilita a interação do Ca+ com o complexo actina-troponina-tropomiosina (aumentando força de contração muscular) além de aumentar as reservas do retículo sarcoplasmático. Os efeitos adversos são comuns e podem ser graves. Um dos principais inconvenientes do uso clínico dos glicosídeos cardíacos é a sua estreita margem entre a eficácia e a toxicidade. A DL50 da digoxina é de 10 – 15 mg para adultos, e de 6 – 10 mg para crianças. A concentração plasmática terapêutica da digoxina é de aproximadamente 1 ng/mL, sendo os efeitos tóxicos apresentados a partir de 2 ng/mL. O relaxamento do músculo cardíaco se dá mediante a recaptação do Ca+ para o retículo sarcoplasmático, o que é realizado pela cálcio-ATPase. A digoxina administrada por via oral possui uma biodisponibilidade de cerca de 75%. Uma minoria de pacientes apresenta uma flora intestinal que metaboliza a digoxina ao metabólito inativo, a diidrodigoxina. Nesses pacientes, é algumas vezes necessária a co-administração de antibióticos para descontaminar o intestino e, portanto, facilitar a absorção oral da digoxina. Cerca de 70% do fármaco são excretados de modo inalterado pelos rins (isso mostra a importância da preservação da função renal para que não ocorra toxicidade farmacológica). A bomba de sódio e potássio é uma das estruturas pertencentes ao sistema de regulagem hidroeletrolítica da célula, sendo responsável, como o próprio nome diz, pela manutenção das concentrações iônicas do sódio e do potássio. A bomba localiza-se na membrana plasmática e depende de ATP para o transporte desses íons, principalmente do potássio, cujo trajeto vai contra um gradiente osmótico (o potássio é transferido do meio extracelular, onde é encontrado em pouca quantidade, para o interior da célula, que possui cerca de 30x mais potássio que o meio externo). Essa bomba eletrogênica permite manter o potencial de membrana em torno de – 70 mV, através do carreamento de íons contra o gradiente de concentração. De fato, bombeia-se um maior número de cargas positivas para fora da célula (3 íons Na+ para o exterior, em contrapartida a 2 íons K+ para o interior), deixando-se um déficit real de íons positivos no interior, o que produz carga negativa na face interna da membrana celular. A digoxina interage com muitos fármacos. Os antagonistas beta-adrenérgicos diminuem a condução do nodo AV, e o uso combinado de antagonistas beta e digoxina pode aumentar o risco de desenvolvimento de bloqueio AV de alto grau. Tantos os antagonistas beta quanto os bloqueadores dos canais de Ca+ podem diminuir a contratilidade cardíaca e atenuar os efeitos da digoxina. Os diuréticos não poupadores de K+ podem aumentar a afinidade da digoxina pela Na+/K+-ATPase e, portanto, predispor à toxicidade da digoxina. A co-administração de digoxina com verapamil, quinidina ou amiodarona pode aumentar os níveis de digoxina, devido ao impacto desses fármacos sobre o volume de distribuição e/ou depuração renal da digoxina. O tratamento da toxicidade da digoxina baseia-se na normalização dos níveis plasmáticos de K+ e na redução do potencial de arritmias ventriculares. Além disso, a toxicidade potencialmente alta da digoxina pode ser tratada com anticorpos antidigoxina. Esses anticorpos formam complexos com a digoxina, que são rapidamente eliminados do organismo. Cedilanide O deslanósido é um dos glicosídios naturais da Digitalis lanata; aumenta a contratilidade cardíaca, diminui a 2 Marcelo A. Cabral ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA freqüência cardíaca (pela prolongação do período refratário do nódulo AV) e alivia a sintomatologia clínica da insuficiência cardíaca (congestão venosa, edema periférico, etc.). A ação terapêutica começa entre 5-30 minutos após injeção intravenosa e o efeito máximo é obtido em 2-4 horas. Os diuréticos de alça atuam inibindo o transporte do cloreto de sódio para fora do túbulo e para o interior do tecido intersticial ao inibir o transportador Na+/K+/2Cl- na membrana luminal. Os diuréticos, em geral, promovem a excreção de sódio e potássio, diminuindo assim a osmolaridade plasmática com consequente diminuição do volume plasmático. A espirolactona – diurético poupador de K+ - também pode ser usada quando se quer evitar disritmias por perda desse íon, verificada com os demais diuréticos. A espirolactona inibe competitivamente a ligação da aldosterona aos receptores citosólicos de mineralcorticóides nas células epiteliais do túbulo distal terminal e ducto coletor do rim. A aldosterona intensifica a retenção de sal e de água à custa de uma excreção renal aumentada de potássio e hidrogênio. A espirolactona aumenta a diurese ao bloquear a retenção de sódio e de água, enquanto retém o potássio. Deve-se ter cuidado ao administrar a espirolactona juntamente com IECA, pois estes também promovem a retenção de potássio (hiperpotassemia). O cedilanide está indicado na insuficiência cardíaca congestiva aguda e crônica de todos os tipos. 2) - Fármacos utilizados no tratamento dos distúrbios ocasionados pela ativação dos mecanismos compensatórios: A diminuição do fluxo sanguíneo renal, provocada pela ICC, faz com que os rins produzam hormônios no intuito de restabelecer o volume sanguíneo normal, pois nessa situação o órgão interpreta a diminuição do fluxo como se houvesse uma hemorragia aguda. Sendo assim, os rins produzem renina, que circula até o fígado, onde converte o angiotensinogênio em angiotensina-I. Esta circula para os pulmões onde é convertida em angiotensina-II pela ECA. A angiotensina-II liga-se ao seu receptor e aumenta a concentração intracelular de cálcio. Esse aumento provoca vasoconstrição pelas células musculares lisas vasculares, secreção de aldosterona pelas células da supra-renal e elevação do fluxo simpático central, além de aumentar a sede. Esses mesmos mecanismos adaptativos são prejudiciais na ICC. Nesse sentido, os diuréticos estão entre as medicações mais frequentemente prescritas para a insuficiência cardíaca. Promovem a excreção do líquido de edema bem como ajudam a manter o débito cardíaco e a perfusão tecidual pela redução da pré-carga e por possibilitar ao coração operar numa parte mais ideal da curva de Frank-Starling (“um aumento no volume diastólico final do ventrículo esquerdo leva a um aumento do volume sistólico ventricular durante a sístole” – o volume diastólico aumentado aumenta o comprimento da fibra miocárdica. Em conseqüência, uma maior fração do comprimento do filamento de actina é exposta em cada sarcômero e, portantanto, torna-se disponível para a formação de pontes cruzadas de miosina quando o cardiomiócito é despolarizado – em outras palavras, a tensão desenvolvida pelos miócitos cardíacos durante a contração está diretamente relacionada com o comprimento das unidades sarcoméricas antes da contração.). São usados diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida) e de alça (furosemida, bumetanida, ácido etacrínico, torasemida, piretanida) que são os mais poderosos de todos os diuréticos. Em emergências como edema pulmonar agudo, podem-se administrar por via endovenosa diuréticos de alça, como a furosemida ou bumetanida. Quando administrados por via endovenosa, essas drogas agem rapidamente, reduzindo o retorno venoso por vasodilatação, de modo que o débito ventricular direito e as pressões vasculares pulmonares diminuem. Essa resposta à administração endovenosa de drogas é extrarenal e precede o início da diurese. Os diuréticos tiazídicos atuam ao inibir o cotransportador Na+/Cl- no túbulo contorcido distal. Os inibidores da ECA (enalapril, captopril), que impedem a conversão da angiotensina I em angiotensina II pela ECA, além de inibirem a degradação das cininas que são agentes vasodilatadores, têm sido usados com eficácia no tratamento da insuficiência cardíaca, pois foi constatado que a maneira de melhorar a sobrevida desses pacientes não consistia em corrigir diretamente a bomba cardíaca enfraquecida, mas em reverter a vasoconstrição periférica inapropriada em decorrência da ativação neuro-humoral. A atividade da renina eleva-se com frequência na insuficiência cardíaca, em consequência da diminuição do fluxo sanguíneo renal. O resultado final é um aumento da angiotensina II, o que causa vasoconstrição e aumento da produção da aldosterona, com um aumento subsequente na retenção do sal e água pelo rim. Ambos os mecanismos tornam maior a carga de trabalho do coração. Alguns estudos mostraram que os inibidores da ECA podem aliviar os sintomas e aumentar a sobrevida em pessoas com ICC sintomática. Os bloqueadores dos receptores para a angiotensina II (losartan e valsartan) mais recentes têm a vantagem de não causar tosse, que para muitas pessoas é um efeito colateral problemático dos IECA. Os BRA foram desenvolvidos pois descobiru-se que outras enzimas celulares (que não a angiotensina-I), como as cinases e a tripsina, também podem elaborar angiotensina-II. O mecanismo de ação dos bloqueadores dos receptores para a angiotensina pode ser explicado pelo bloqueio dos receptores AT1 da angiotensina II (receptor acoplado à proteína G), inibindo a ação do eixo da renina. O mensageiro final do eixo renina-angiotensina é a angiotensina II, que se liga ao receptor AT1 causando vasoconstrição e retenção hídrica, ambos levando ao aumento da pressão arterial. O bloqueio do receptor AT1 resulta na redução da pressão arterial e nos efeitos benéficos na ICC. Os Beta-bloqueadores com eficácia clínica comprovada no tratamento da IC são: carvedilol, bisoprolol e succinato de metoprolol. A terapia prolongada com os 3 Marcelo A. Cabral ANOTAÇÕES EM FARMACOLOGIA E FARMÁCIA CLÍNICA bloqueadores beta-adrenérgicos reduz a morbidade e a mortalidade em pessoas com insuficiência cardíaca crônica, pois a disfunção ventricular esquerda associa-se à ativação do sistema nervoso simpático e do sistema reninaangiotensina-aldosterona. Por outro lado, a elevação crônica dos níveis de noradrenalina foi demonstrada como causando a morte das células musculares cardíacas e disfunção ventricular esquerda progressiva, associando-se a mau prognóstico na insuficiência cardíaca. Os efeitos resultantes de bloqueio dos receptores beta-1 incluem diminuição de freqüência e força contrátil cardíacas, consequentemente reduzindo o débito e o consumo de oxigênio cardíacos, justificativa para uso desses bloqueadores em cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e arritmias cardíacas. porque não aumenta significativamente o consumo de oxigênio, aumenta o débito tendo discreta alteração da freqüência cardíaca. A ação da dobutamina no tratamento da ICC ocorre devido a ativação da adenil-cliclase, responsável pela produção de AMP cíclico - ativa a proteína-quinase - estimula a fosforilação do canal de cálcio - aumenta o influxo de cálcio para o interior da célula muscular cardíaca - levando ao aumento da contração do miocárdio. Devido aumentar a condução atrioventricular, deve ser utilizada com cuidado na fibrilação atrial. Pode ocorrer tolerância com o uso prolongado, e, possui outros efeitos adversos semelhantes aos da adrenalina. O uso de fármacos betagonistas no tratamento da insuficiência cardíaca deve ser encorajado apenas em situações agudas e refratárias (quando não ocorre melhora significativa com digitalicos, diuréticos e vasodilatadores) para adequação hemodinâmica a curto prazo, sempre lembrando que a maioria destes fármacos induz taquifilaxia e não apresenta efeitos benéficos validados sobre desfechos clínicos. A via de administração é intravenosa em infusão. Não deve ser diluída em solução alcalina. Agonistas beta-adrenérgicos A dobutamina, agonista dos receptores B1, é usada na insuficiência cardíaca congestiva aguda quando tenta-se a redução urgente da pressão capilar pulmonar e da pressão de enchimento do átrio direito, juntamente com um aumento do débito cardíaco (se este estiver reduzido). A dobutamina possui vantagem sobre outros fármacos simpaticomiméticos Referências Bibliográficas 1. RANG, H. P. et al. Farmacologia. 4 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001; 2. KATZUNG, B. G. 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