avaliação morfométrica do músculo tibial anterior de ratos

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AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DO MÚSCULO TIBIAL ANTERIOR DE RATOS ADULTOS
APÓS CRIOLESÃO E TRATAMENTO COM ALTA DENSIDADE DE ENERGIA DO LASER DE
BAIXA INTENSIDADE
Autor(es)
KAREN EVELIN CHAGAS
Orientador(es)
ADRIANA PERTILLE
Apoio Financeiro
PIBIC/CNPq
Resumo Simplificado
A terapia por laser de baixa intensidade (Low-Level Laser Therapy – LLLT) é utilizada ao longo de décadas no tratamento clínico de
condições que requerem melhora no reparo tecidual, na resposta inflamatória e no alívio da dor. A grande ocorrência de lesões
musculares na população influenciam estudos relacionados ao processo de regeneração muscular. O objetivo do trabalho foi analisar o
efeito do laser de baixa intensidade 830 nm no processo de regeneração do músculo tibial anterior (TA) de ratos adultos, submetidos à
criolesão e tratado com alta densidade de energia. Foram utilizados 45 ratos Wistar machos, com idade de 16 semanas. Os animais
foram divididos aleatoriamente em três grupos, com 15 animais cada: grupo lesão (LE), os animais foram submetidos à lesão
muscular, sem nenhum tipo de intervenção; grupo laser 20 (LA20), os animais foram submetidos à lesão muscular e tratados com
laser de diodo GaAlAs a cada 48 horas, com densidade de energia de 20 J/cm2; grupo laser 40 (LA40): os animais foram submetidos
à lesão muscular e tratados com laser de diodo GaAlAs a cada 48 horas, com densidade de energia de 40 J/cm2. Posteriormente os
grupos foram divididos em outros três subgrupos com 5 animais cada, para análise do tratamento em diferentes tempos: 7, 14 e 21
dias pós-lesão. O músculo da pata contralateral à lesão foi considerado como controle. Para o tratamento fisioterapêutico foi utilizado
o laser de baixa intensidade de diodo GaAlAs com comprimento de onda 830 nm, potência 30 mW, densidade de energia de 20 ou 40
J/cm2. As aplicações foram realizadas através da técnica pontual, em um único ponto, acima da área lesada. O tratamento iniciou-se
24 horas após a lesão, em dias intercalados com intervalo de 48 horas. Após o tratamento nos diferentes tempos, os animais foram
anestesiados e os músculos TA retirados, pesados e fixados em suporte de madeira, congelados em nitrogênio líquido, posteriormente
cortados em criostato e corados com Hematoxilina e Eosina. O processo de regeneração muscular foi analisado por meio da área de
secção transversa (AST) das fibras musculares, da área de inflamação/regeneração da região lesada e da porcentagem de área de vasos
sanguíneos no músculo. A avaliação dos dados foi realizada por meio do programa SAS, considerando média e desvio padrão. Para
análise de variância foi aplicado o ANOVA, seguido do teste de Tukey-HSD para comparações múltiplas. Para todas as análises foi
adotado um valor de p<0,05 para significância estatística. Os dados indicam que o peso úmido do músculo TA foi similar entre os
grupos (média de 0,675±0,04g). A análise histológica evidenciou grande infiltrado inflamatório nos grupos avaliados 7 dias após a
lesão, entretanto no grupo LA40 a área de inflamação foi menor (17±1,6%) quando comparado a LE (31±8,3%) e LA20 (29±10,3%),
sendo p<0,01 e p< 0,05 respectivamente. Quanto à área de secção transversa foi possível observar que 14 dias após a lesão, o grupo
LA40 apresentou valores semelhantes ao controle (CT) (1948±231,5 µm2 LA40 e 1908±467,2 µm2 CT), e em 21 dias houve
significativa redução da AST do grupo LE (1256±358,4 µm2), quando comparado a LA20 (1993±505,9 µm2 ) e LA40
(2055±101,4 µm2) (p<0,05 e p<0,01 respectivamente). A porcentagem de área de vasos sanguíneos foi similar entre os grupos (média
de 0,6±0,3%). Conclui-se que a alta densidade de energia (40 J/cm2) favoreceu o processo inicial de regeneração muscular, reduzindo
o processo inflamatório e aumentando a AST.
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