INTERFACE VIA WEB PARA BANCO DE DADOS DA DEFESA CIVIL Camila de Oliveira Raupp Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina CEFET/SC. Av. Mauro Ramos, 950 centro, Florianópolis -SC CEP 88020-300 [email protected] Rafael Ataide de Araújo Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina CEFET/SC. Av. Mauro Ramos, 950 centro, Florianópolis -SC CEP 88020-300 [email protected] RESUMO: Na ocorrência de um desastre, a defesa civil conta com dois formulários importantes: o NOPRED (notificação preliminar de desastres) e o AVADAN (formulário de avaliação de danos). Este trabalho, denominado Interface via Web para banco de dados da Defesa Civil, tem como objetivo criar na própria Web um espaço singular para os formulários NOPRED e AVADAN, com o intuito de facilitar e agilizar o processo de preenchimento, envio, recebimento, pesquisa (consultas) e ao acesso aos dados dos respectivos formulários da Defesa civil. Palavras-chaves: Interface via Web, Defesa Civil. ABSTRACT: In the occurrence of a disaster, the civil defense account with two important forms: the NOPRED (preliminary notification of disasters) and the AVADAN (form of evaluation of damages). This work, called Interface saw Web for data base of the Civil Defense, has as objective to create in the proper Web a singular space for forms NOPRED and AVADAN, with intention to facilitate and to speed the process of fulfilling, sending, act of receiving, research (consultations) and to the access to the data of respective forms of the civil Defense. Key-words: Interface saw Web, Civil Defense. 1. INTRODUÇÃO A defesa civil é um departamento estadual que visa tomar ações preventivas, de socorro, assistenciais e re-construtivas, destinadas a evitar e minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social. Na ocorrência de um desastre, a defesa civil conta com dois formulários importantes: o NOPRED (notificação preliminar de desastres) e o AVADAN (formulário de avaliação de danos). O NOPRED refere-se ao registro inicial do desastre e a estimativa da intensidade do mesmo, já o AVADAN refere-se ap registro das características intrínsecas do desastre, da área afetada, dos danos humanos, materiais e ambientais e dos prejuízos econômicos e sociais provocados pelo desastre. Uma situação de emergência decretada é o reconhecimento legal pelo poder público de situação anormal provocada por desastres, causando danos suportáveis e superáveis pela comunidade afetada. Para tal, a prefeitura deve realizar os procedimentos descritos a seguir: Antes da decretação de situação de anormalidade, o prefeito municipal deverá comunicar a ocorrência do evento adverso ou desastre ao Órgão Estadual de Defesa Civil e a Secretaria de Defesa Civil, em Brasília-DF, através do NOPRED, que deve ser preenchido num prazo máximo de 12 horas, após a ocorrência do desastre. O decreto de declaração de situação de emergência ou de estado de calamidade pública deve ser encaminhado ao Órgão Estadual de Defesa Civil acompanhado, obrigatoriamente, do AVADAN (no prazo máximo de até 120 horas após o desastre) e mapa ou croqui da área afetada pelo desastre. Essa decretação é feita pelo Governo Federal mediante Oficio do Coordenador Estadual de Defesa Civil. Este trabalho, denominado Interface via Web para banco de dados da Defesa Civil, tem como objetivo criar na própria Web um espaço singular para os formulários NOPRED e AVADAN, com o intuito de facilitar e agilizar o processo de preenchimento, envio, recebimento, pesquisa (consultas) e ao acesso aos dados dos respectivos formulários da Defesa civil. Além do propósito de tornar um sistema valido e funcional, para que todos os municípios de Santa Catarina tenham acesso e possam utilizá-lo de maneira pratica e eficiente. O desenvolvimento do trabalho se baseou dois projetos anteriores: CONSTRUÇÃO DE UM BANCO DE DADOS DE DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS EM SANTA CATARINA – Curso Técnico de Meteorologia - CEFET/SC. (Giovelli et al, 2006) e CONSULTAS E RELATÓRIOS DO BANCO DE DADOS DE DESASTRES NATURAIS EM SANTA CATARINA – Curso Técnico de Meteorologia – CEFET/SC. (Vidal et al, 2006). 2. MATERIAIS E MÉTODOS O projeto foi desenvolvido com base no banco de dados já existente, porém seu desenvolvimento foi feito através do programa Access. Apesar de esse programa ser ideal para o desenvolvimento de um banco de dados, ele é incompatível para o objetivo deste projeto, que tem como foco a construção de um espaço na Web para o banco de dados da Defesa Civil. Para a visualização na Web, o formato inicial do banco de dados precisa ser modificado, de inicio para MySQL e por fim para PHP, pois em formato do Access, a construção da interface se tornaria mais complexa. As ferramentas utilizadas para a modificação do banco de dados foram as seguintes: MySQL: O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados, que utiliza a linguagem SQL (Structured Query Language – Linguagem de Consulta Estruturada) como interface. Figura 1: Visualização do gerenciador de banco de dados (MySQL). PHP Maker: PHP Maker é um programa para a configuração da linguagem PHP (Hypertext Preprocessor), para gerar conteúdo dinâmico na Web, alem de possuir ótima compatibilidade com a base de dados de MySQL. Figura 2: Programa PHP Maker. Macromedia Dreamweaver: Programa de desenvolvimento para a Web, que serve como editor de paginas HTML (HyperText Markup Language – Linguagem de Marcação de Hipertexto). Figura 3: Programa Macromedia Dreamweaver. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Inicialmente o banco de dados se encontrava finalizado e pronto no programa Microsoft Office Access, para se obter o resultado final, que é a pagina da internet, propriamente dita, o mesmo foi refeito, todas as tabelas e campo de preenchimento dos dados foi digitado usando o MySQL, para comportar o banco. Figura 4: Banco de dados inicial da Defesa Civil no programa Access. A figura 4 mostra o estado inicial do banco de dados da Defesa Civil, onde é observada a interface de entrada do banco de dados (lado esquerdo), e as tabelas com os campos de preenchimentos, baseados nos formulários NOPRED e AVADAN. (lado direito). A próxima etapa foi refazer todo o banco de dados para converter o mesmo para o MySQL, tanto as tabelas quanto os campos de preenchimentos foram refeitos. Figura 5: Banco de dados da Defesa Civil no sistema MySQL. A ilustração feita na figura 5 mostra o banco de dados no sistema MySQL, onde no canto esquerdo, dentro do retângulo vermelho, se encontra as tabelas prontas e dentro das mesmas os campos de preenchimentos das tabelas (circulo vermelho). Como exemplo foi mostrado a primeira tabela “PI analise meteorológica”, respectivamente com seus campos de preenchimento. Usando o MySQL, todas as tabelas e seus respectivos campos foram editados, definindo suas características, como: determinando o tipo de dado a ser preenchido, se o mesmo será em formato numérico ou em formato de texto, por exemplo, para que no próximo procedimento, não haja problemas na hora de gerar o banco para o formato final e obter a visualização desejada na Web. O próximo procedimento é a geração do banco para o formato PHP, com o auxilio do programa PHP Maker. Com essa ferramenta, é possível criar uma interface do banco, fazer outras correções e criar caixas de combinações com outras tabelas para criar uma associação dos dados. Figura 6: Formulário de preenchimento do NOPRED em PHP. A figura 6 mostra a interface do banco de dados visualizada na Web com suas tabelas e campos. Como citado no texto acima, é possível criar uma associação entre as tabelas, como exemplo a tabela dos municípios (PI municípios), na própria interface é possível acrescentar dados, isto é, todos os municípios do estado de Santa Catarina foram acrescentados na tabela PI municipios, e no PHP Maker se cria à associação entre essa tabela e a tabela NOPRED, como observado na figura 6, no retângulo vermelho, todos os municípios que foram preenchidos na tabela PI municípios são vistos na tabela NOPRED, devido a criação de uma relacionamento feito no programa PHP Maker. Clicando no campo municípios é possível ter uma visualização de todos os municípios Catarinenses. O mesmo procedimento foi feito para outras tabelas, incluindo dias, meses, anos e etc. Como estes formulários estão disponíveis na Web, é possível que qualquer pessoa possa acessá-lo, desde que seja cadastrado no banco de dados com um Login e uma Senha própria. Dessa forma, evitamos o acesso indevido de pessoas não autorizadas. Figura 7: Pagina de Login do banco de dados via Web da Defesa Civil. O ultimo procedimento a ser feito é criar o layout da interface, usando a ferramenta Dreamweaver, para adicionar uma visualização mais agradável à mesma. 4. CONCLUSÃO A Interface via Web do Banco de Dados da Defesa Civil é uma ferramenta operacional que pode ajudar a Defesa Civil no que concerne a atualização dos arquivos, passando a operá-los via Web, com isso se ganha agilidade no processo de decretação de estado de emergência, além da geração de relatórios seguindo o formato do NOPRED e AVADAN. Em conseqüência os municípios também serão beneficiados no retorno de verbas referentes a desastres. Além disso, os centros de meteorologia poderão ver no banco de dados uma opção de para estudos estatísticos relacionados à ocorrência de eventos e a freqüência dos mesmos. Com relação à Meteorologia, essa ferramenta irá facilitar os estudos dos casos de ocorrência de desastres, pois irá agilizar a obtenção, o tratamento e a disseminação dos dados. 5. REFERÊNCIAS CONSTRUÇÃO DE UM BANCO DE DADOS DE DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS EM SANTA CATARINA – Curso Técnico de Meteorologia CEFET/SC. (Giovelli et al, 2006). CONSULTAS E RELATÓRIOS DO BANCO DE DADOS DE DESASTRES NATURAIS EM SANTA CATARINA – Curso Técnico de Meteorologia – CEFET/SC. (Vidal et al, 2006). Pesquisa no site: http://pt.wikipedia.org/- Definição de MySQL, linguagem PHP e HTML – Acesso em 30/06/2007. 6. AGRADECIMENTOS Ao nosso professor e orientador do projeto Eduardo Beck. Ao professor Mário Francisco Leal de Quadro, pela assessoria prestada que contribuiu de maneira relevante para a elaboração desse trabalho.