Lógica

Lógica
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A Lógica procura estudar as coisas
da mente, e não as coisas reais.
Exemplo: arco-íris bonito, sol
distante, praia suave são
classificações que damos às
coisas.
A Lógica é somente mais uma
teoria do pensamento.
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Aristóteles é considerado o
criador da Lógica.
Mas o nome “Lógica” veio
bem depois. No início ela
não tinha um nome.
Para Aristóteles, a Lógica
seria um modo a ser usado
para as pessoas poderem
raciocinar com segurança
(evitando errar).
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Vamos a um exemplo da Lógica Dedutiva* de Aristóteles
em ação:
Todo planeta é quadrado.
A Terra é um planeta.
Logo, a Terra é quadrada.
* Por que “Dedutiva”?
Simples: porque, a começar de algumas informações,
pode-se chegar a uma conclusão (deduzir!).
Esta investigação é chamada de Silogismo.
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Esta Lógica não se preocupa com o fato de a Terra ser
quadrada, mesmo que a gente saiba que ela é redonda. Pouco
importa. Ela aceita a informação que lhe foi dada.
Mas exige que o raciocínio esteja correto!
Preocupa-se com a forma: A = B. Então, B = A .
Ela não presta atenção ao conteúdo: A ou B
podem ser planetas, elefantes; tanto faz...
Por isso, esta Lógica é formal (de forma) e
dedutiva (de dedução).
Fácil, hein?
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A nossa Lógica formal dedutiva funciona assim: a partir de uma seqüência de
enunciados verdadeiros chegamos a uma conclusão verdadeira.
E a Lógica sempre usa uma linguagem exata (símbolos, sinais). Isso simplifica e
facilita o nosso estudo.
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Aristóteles também elaborou a argumentação
indutiva.
A baleia, o homem e o cãozinho são mamíferos.
A baleia, o homem e o cãozinho mamam.
Logo, os mamíferos mamam.
Ou seja, de enunciados singulares chegamos a
um universal.
Mais tarde, Bacon e Stuart Mill aprofundaram
esses ensinamentos.
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A Lógica se divide em três áreas:
1. Formal, como vimos.
2. Transcendental.
3. Matemática.
A Lógica Transcendental estuda as
condições que dão base ao nosso
conhecimento. Kant explicou que o
intelecto tende a colocar tudo em
ordem, cada tijolinho no lugar. Aliás,
cada pessoa já possui uma lógica
natural ao interpretar e classificar o
que ela vive.
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Os filósofos desenvolveram a Lógica Matemática há pouco tempo (Frege,
Peano, Russel e outros). Ela origina fórmulas de outras fórmulas.
... puro cálculo. São regras e mais regras inventadas, como jogos de cartas.
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Hegel, no entanto, achava que a Lógica se referia ao pensamento e à
realidade. Disse que “tudo o que é racional é real e tudo o que é real é
racional”.
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A Lógica é uma ciência, uma arte, um jogo. Tudo se passa como em
um tabuleiro de xadrez.
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Mas vejamos também um outro tipo de Lógica, a que considera a
verdade (o conteúdo). Ela considera o desconhecido, a dúvida, a
opinião, a certeza.
É chamada de Lógica Material. Ela faz
cara feia se alguém diz que a Terra é
quadrada. Veja alguns conceitos:
Ignorância é a falta do conhecimento.
Dúvida é a indecisão entre uma
afirmação e uma negação.
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Opinião é uma opção que
envolve a dúvida.
E a certeza é um firme apego à
verdade.
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A verdade pode gerar muita discussão e barulho. Afinal, como podemos saber
o que é mesmo a verdade?!
Os céticos, por exemplo, acham que não podemos afirmar nada... pois tudo é
incerto.
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Já quem segue o dogmatismo acha que a razão humana pode conhecer a
verdade. E há muitas outras posições sobre a verdade: positivistas,
idealistas e outras.
O importante é saber que a verdade varia conforme os muitos sistemas
filosóficos. Isso pode ser poético. Existem verdades... e a Lógica utiliza a
que deseja usar.
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A Lógica Material defende a verdade na qual acredita de perigos como o
Sofisma.
Sofisma é um raciocínio errado com a aparência de verdadeiro. Tem a intenção
de conduzir ao erro. Exemplo:
Maria Alice é linda.
Maria Clara é linda.
Logo, todas as Marias são lindas.
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Você já imaginou o que seria se não existisse Lógica nas coisas? Já imaginou
se nada fizesse sentido?
Fim
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