0 Fisiologia Vegetal

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Fisiologia Vegetal
Natália A. Paludetto
[email protected]
http://proenem.sites.ufms.br/
Fisiologia da água e dos sais minerais
• Solo  Raízes  planta!
– Água + SMs
• Absorção de água pela raiz:
– Zona pilífera;
– Epiderme  Córtex  Endoderme (estrias de
Caspary) Cilindro vascular
Osmose
• A > parte da água entra por osmose pela zona
pilífera, uma pequena parte é absorvida por céls
epidérmicas.
• Raiz (em meio hipotônico)  gera gradiente
osmótico  água entra pelo pelo  este fica
hipotônico em relação à cél. Vizinha  e gera-se o
gradiente...  continuamente!
• Seca fisiológica  absorção reduzida ou anulada –
excesso de água, ↓T do solo, ou solo intoxicado.
Caule – condução de seiva
• Epiderme 
Córtex 
floema 
câmbio 
xilema 
medula
Caule – condução de seiva
• Meristema 2ºrio aumenta em espessura;
– Xilema 2ªrio,
– Floema 2ªrio.
Anéis de crescimento
• Nas regiões temperadas, principalmente;
– Primavera  ↑demanda  crescimento rápido;
– Verão e outono  crescimento mais lento;
– Inverno  sem crescimento.
• Em regiões tropicais o crescimento é mais uniforme,
– Nem sempre se formam anéis. Formam-se mais
frequentemente em regiões que possuem cheia e seca.
Anéis de crescimento
• Nas regiões temperadas, principalmente;
– Primavera  ↑demanda  crescimento rápido;
– Verão e outono  crescimento mais lento;
– Inverno  sem crescimento.
• Em regiões tropicais o crescimento é mais uniforme,
– Nem sempre se formam anéis. Formam-se mais
frequentemente em regiões que possuem cheia e seca.
Transporte de seiva elaborada
• Folhas  toda a planta;
• No interior dos vasos
liberianos a glicose
aumenta o pressão
osmótica  água do
xilema para o floema 
cél.  floema ↑PO 
+água xilema p/ floema.
Anel de Malpighi
Folhas e transpiração
• Folhas  controlam a quantidade de água
circundante e a absorção pelas raízes
(transpiração).
• Transpiração – perda de água na forma de
vapor pelos estômatos e cutícula.
CO2
Mecanismo
fotoativo
H2O
Células-guarda túrgidas
Células-guarda murchas
Mecanismo
hidroativo
Internos
Externos
Transpiração (t)
Fatores que influenciam
Como?
Temperatura
↓T  ↓t. Se subir mto a planta morre por desidratação.
Solo
Solos úmidos  ↑t
Umidade do ar
↑ umidade  ↓ t
Ventilação
↑ Ventil.  ↑ t – porém, em excesso os estômatos se fecham.
Luz
↑ luz  ↑ t – pois o calor da luz eleva a t da folha.
Área de evaporação
↑ A  ↑ t – formação de espinhos por plantas de áreas secas.
Espessura da cutícula
↑ Espessura  ↓ t
Pelos
Formados por céls. vivas ↑ t – formados por céls. mortas
↓ t.
Atividade estomática
↑ tempo abertos  ↑ t. Em regiões áridas são muitos e
ágeis, em regiões úmidas são lentos e poucos.
Concentração vacuolar
Qto + [] o vacúolo, > retenção de água  ↓ t.
Gutação ou Sudação
• Eliminação passiva de água, na forma líquida,
pelos hidatódios.
– Solo rico em água, SM e O2;
– ↑ Umidade do ar.
• Os estômatos se fecham e a t se reduz  a força de
sucção das folhas diminui, mas a pressão de raiz
continua  xilema absorve água que fica retida e
aumenta a pressão  seiva é empurrada até as folhas e
eliminada pelos hidatódios.
Fisiologia do crescimento e do
movimento
• A velocidade do crescimento varia
– Fatores externos,
• Luz,
• Temperatura e
• Oxigênio;
– Fatores internos,
• Constituição da planta,
• Influencia de um órgão sobre outro.
– Áreas de crescimento rápido x lento  hormônios.
Hormônios vegetais e crescimento
• Fitormônios são mensageiros químicos que
agem à distância – estimulam ou inibem
processos.
Auxinas
(AIA)
São produzidas nas folhas jovens, nas sementes, e, principalmente, nos
meristemas apicais – se espalham pelos vasos condutores. Estimulam o
crescimento vegetal, alongando suas céls. Porém, ao passar certa [ ] o
cresc. é inibido.
Raízes: ↑ [ ]  crescimento da raiz principal
↓ [ ]  crescimento das raízes laterais e adventíceas
Caule: promove alongamento celular e inibe as gemas laterais
(dominância apical). Se o ápice for cortado, a dominância deixa de existir.
Quando o caule cresce, as gemas apicais se distanciam das laterais
e a dominância acaba – podem se desenvolver folhas, ramos, ovário e
frutos.
Hormônios vegetais e crescimento
Giberelinas Produzidas nos meristemas apicais, nas folhas jovens, nas raízes e no
embrião. Atuam sozinhas ou com outros fitormônios, na:
Distensão celular,
Estimulação do crescimento caulinar,
Estimulação da floração,
Partenocarpia,
Despertar de sementes em dormência.
Seus efeitos são ampliados na presença de auxina.
Citocininas
Produzidas nas raízes. Promovem a divisão e diferenciação celular de
tecidos meristemáticos. Pode agir de forma contrária às auxinas,
retardando o envelhecimento das folhas, estimulando o cresc. das
gemas laterais, a floração e a germinação (despertando sementes em
dormência).
Ácido
abscísico
Sintetizado na coifa, no caule, nas folhas velhas, e nos frutos maduros.
Inibe o crescimento e a diferenciação de tecidos. Provoca a queda de
folhas, flores e frutos e a dormência de gemas e sementes. Em plantas
xerófitas contribui para o fechamento dos estômatos.
Hormônios vegetais e crescimento
Etileno
Fitormônio em forma de gás, cuja síntese é estimulada por altas
[auxina] em todos os órgãos e tecidos da planta.
Age na maturação e na queda de frutos, das folhas e das flores.
Retarda o crescimento da raiz e das gemas laterais.
Hormônio
Produzidos:
Função
Auxina
Meristemas apicais,
folhas jovens, e
sementes.
1) ↑ crescimento vegetal (alonga céls.)
2) Dominância apical.
OBS.: Ao passar certa [ ] o cresc. é inibido.
Giberelina
Meristemas apicais,
folhas jovens, raízes
e embrião.
1) ↑ crescimento caulinar, floração, partenocarpia,
2) Quebra de dormência em sementes.
OBS.: Efeitos ampliados com auxina.
Citocinas
Raízes.
1) Promovem a divisão e diferenciação celular de
tecidos meristemáticos.
2) Retardar envelhecimento das folhas, estimular o
cresc. das gemas laterais, a floração e a germinação
(despertando sementes em dormência).
Etileno
Todos os órgãos e
tecidos – em alta [ ]
de auxina.
1) Age na maturação e na queda de frutos, das folhas
e das flores;
2) Retarda o crescimento da raiz e das gemas laterais.
Ácido
ascórbico
Coifa, caule, folhas
velhas e frutos
maduros.
1) Inibe o crescimento e a diferenciação;
2) ↑ queda de folhas, flores e frutos e a dormência
de gemas e sementes.
Movimentos dos vegetais
TROPISMOS
Movimentos de curvatura
• Podem ser divididos em movimentos de
curvatura e de deslocamento.
Movimento
Estímulo
Exemplo
FOTOTROPISMO
Fonte de luz
Planta iluminada de um lado
curva-se em direção à luz, pois a
AIA é degradada e o lado oposto
“cresce” mais.
GEOTROPISMO
Força de gravidade.
Mesmo qdo colocado de lado, o
caule cresce no sentido oposto e a
raiz no sentido da gravidade.
TIGMOTROPISMO
Contato.
Planta cresce ao redor de um
obstáculo, pois no ponto de
contato o cresc. é inibido.
QUIMIOTROPISMO
Substância químicas.
Tubo polínico desce ao ovário
dirigido por subst. químicas.
FOTOTROPISMO
TIGMOTROPISMO
GEOTROPISMO
QUIMIOTROPISMO
NASTISMOS
Movimentos de curvatura
Movimentos dos vegetais
Movimento
Estímulo
Exemplo
FOTONASTISMO
Fonte de luz.
Em presença de luz algumas flores
se abre, outras se fecham.
NICTINASTISMO
Fatores externos e
turgor celular.
Fatores externos: fechamento de
folíolos à noite (p. ex.);
Turgor pode variar rapidamente em
algumas células.
SEISMONASTISMO
Mecânicos.
Fechamento de folíolos devido
sensibilização mecânica (murcha).
FOTONASTISMO
SEISMONASTISMO
TACTISMOS
Movimentos de deslocamento
Movimentos dos vegetais
Movimento
Estímulo
Exemplo
QUIMIOTACTISMO
Substâncias
químicas.
Anterozoides (briófitas e
pteridófitas) dirigem-se para os
arquegônios dirigidos por
substâncias químicas.
FOTOTACTISMO
Fonte de luz.
Sob luz fraca, os cloroplastos,
dentro das células, se movem em
direção ao estímulo.
QUIMIOTACTISMO
FOTOTACTISMO
Fotoperiodismos
• Período de iluminação relacionado ao de escuridão;
– Conjunto de comportamentos como início da floração,
queda das folhas, o fechamento de folíolos, etc.
Classificação
Características
Plantas de dia
longo
Florescem quando a iluminação diária é mais longa do que a
escuridão – final da primavera.
Plantas de dia
curto
Floresce em fotoperíodos menores – final do verão.
Plantas neutras
Floração não depende do fotoperíodo, mas sim de água e
nutrientes.
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