A SONY PICTURES CLASSICS RELEASE

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UM LANÇAMENTO DA SONY PICTURES CLASSICS
www.itmightgetloudmovie.com
Tempo de exibição: 97 minutos
*Seleção Oficial: Festival de Cinema de Toronto de 2008
*Seleção Oficial: Festival de Cinema de Sundance de 2009
Sinopse resumida
É raro que um filme consiga penetrar na superfície glamorosa das figuras lendárias do rock’n’roll.
A Todo Volume mostra as histórias pessoais, contadas por eles próprios, de três gerações de
virtuosos da guitarra – The Edge (U2), Jimmy Page (Led Zeppelin) e Jack White (The White
Stripes). O filme revela como cada um deles desenvolveu o som e estilo excepcionais de tocar
os seus instrumentos favoritos, as guitarras. Voltado para a rebelião musical do artista, viajando
com ele a situações influentes, provocando conversas raras sobre como e por que ele escreve e
toca, este filme permite que o público testemunhe momentos íntimos e ouça músicas novas de
cada um dos artistas. O filme se passa no dia em que Jimmy Page, Jack White e The Edge se
encontram pela primeira vez, para compartilhar suas histórias, ensinar e tocar.
Sinopse integral
Quem nunca quis ser uma estrela de rock, fazer parte de uma banda ou tocar guitarra? A música
vibra dentro de nós, nos emociona e nos inspira. E, quando ela é dedilhada por The Edge,
Jimmy Page e Jack White, de alguma forma, a música vai ainda mais longe. Esta é a premissa
de A Todo Volume (It Might Get Loud), o novo documentário do produtor Thomas Tull.
A Todo Volume não é como outros documentários de rock'n’roll. Filmado através do olhar de três
virtuoses de três gerações diferentes, o público consegue chegar mais perto, descobrindo como
um estofador de Detroit, um músico de estúdio e pintor de Londres e um rapaz de 17 anos de
Dublin usaram a guitarra eletrônica para desenvolver um som raro e chegar ao panteão das
superestrelas. Algumas raras discussões surgem, enquanto viajamos com Jimmy Page, The
Edge e Jack White para locais que tiveram grande influência sobre eles. Essa experiência
permite um acesso mais profundo à gênese criativa de cada uma das lendas, como a profunda
impressão de "Rumble" de Link Wray sobre Jimmy Page, que surpreende o público com um
improviso de air guitar (guitarra imaginária). E isto é só o começo.
Enquanto cada um dos guitarristas descreve a sua rebelião musical, está sendo organizada uma
reunião de cúpula do rock'n roll. Em um estúdio vazio, os músicos se reúnem, ligam os
amplificadores e tocam. Eles também compartilham as suas experiências, trocam histórias e
ensinam as suas músicas uns aos outros. Durante a reunião a guitarra double-neck de Page, os
pedais de efeitos de The Edge e a nova guitarra com microfone de White ganham vida. A
jornada musical também é acompanhada de grandeza visual. Vemos os halls de pedra do
Headley Grange, onde "Stairway to Heaven" foi composto, visitamos uma fazenda assombrada
no Tennessee, onde Jack White escreveu uma música ao vivo e visitamos um estúdio à meia-luz
em Dublin, onde The Edge compôs as primeiras faixas de um single do U2. As imagens, como
as histórias, permanecerão até muito depois que o som desaparecer.
A Todo Volume pode não afetar a maneira como o público tocará guitarra, mas sem dúvida
mudará a maneira como ele ouve música. Davis Guggenheim, de Uma Verdade Inconveniente
(An Inconvenient Truth), produziu e dirigiu o filme, juntamente com Thomas Tull, Lesley Chilcott e
Peter Afterman.
SESSÃO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS COM O PRODUTOR THOMAS TULL
De que maneira este filme é diferente de outros documentários de música?
Já foram feitos muitos outros documentários sobre o desempenho de músicos, mas este é mais
sobre a relação que existe entre essas três pessoas e seus instrumentos. Tentamos mostrar o
que motiva os artistas, o que os apaixona, o que os faz pegar as guitarras.
Quando surgiu este conceito?
Sou um apaixonado pela guitarra. E fiquei pensando como, em um nível mais global, a
personificação da música contemporânea é a guitarra: desde os videogames, passando pelas
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discussões sobre as listas dos 10 Melhores guitarristas, do rock ao jazz e ao blues, este
instrumento habita o imaginário das pessoas. Era um assunto que eu ainda não havia abordado
num filme, pelo menos não desse ponto de vista.
O que o levou a escolher Davis Guggenheim para dirigir o documentário?
David e eu somos amigos há alguns anos. Ele é um dos melhores documentaristas que conheço
(como pode ser comprovado em Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth)) e tem
verdadeira paixão pela música. Foi a única pessoa em quem pensei para fazer este filme.
Por que você quis fazer este filme?
Como fã, eu queria assistir a um filme que captasse a essência da paixão que as pessoas
sentem pela guitarra. Eu queria contar uma história por meio desses três artistas tão especiais.
Como escolheu Jimmy Page, The Edge e Jack White? Como foi trabalhar com eles?
Foi parecido com a escolha de um elenco para um filme. Queríamos mostrar um vasto leque de
estilos e épocas, enfocando nos três dos melhores guitarristas do mundo, de três gerações
diferentes. E eles aceitaram! Como tantos outros jovens da minha geração, eu tinha um pôster
do Jimmy Page na parede. Ele é uma lenda viva. O U2 é uma das maiores bandas que já existiu
e The Edge é um artista brilhante e especial. Jack White representa a nova geração. Ele está
fazendo o seu próprio caminho, mas mantendo a guitarra - e suas tradições – viva.
O que você acha que o público vai sentir ao assistir ao filme?
Para falar a verdade, fiz este filme para pessoas como eu, que amam a música e a experiência
de um show ao vivo. Quando se gosta de uma banda ou de um músico, queremos saber como, e
por que, ele faz o que faz. Ou seja, o que o motiva. Davis conseguiu mostrar isso. Ele conseguiu
entrar no mundo e na cabeça desses artistas de uma maneira diferente de qualquer outro
documentário. Acho que os fãs vão gostar e ficar tão satisfeitos quanto eu, em ver e ouvir o que
Davis conseguiu mostrar.
SESSÃO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS COM O DIRETOR DAVIS GUGGENHEIM
Qual foi a sua reação inicial quando Thomas Tull conversou com você sobre o A Todo
Volume?
O Thomas pediu que fosse ao seu escritório em Burbank – e eu não sabia por quê. Quando
cheguei, ele começou a falar com entusiasmo sobre a guitarra eletrônica e sobre o fato de que
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nenhum filme havia conseguido captar o que torna esse instrumento tão maravilhoso. Ele
descreveu a imensa influência que a guitarra eletrônica teve sobre ele e a sociedade em geral.
E, sem mesmo me dar conta, fiquei fascinado com a ideia de olhar esse assunto de um ponto de
vista diferente. A história desse instrumento já foi tratada inúmeras vezes. A maioria dos
documentários de rock mostra apenas os acidentes de carro e as overdoses ou generalidades,
dizendo que tal artista é um “Deus” e como “a música sofreu uma grande transformação”…
Thomas e eu não queríamos isso. Queríamos contar uma história sobre a jornada do artista, nos
aprofundar mais.
Há algum momento do filme de que você goste mais?
Há muitos momentos. Estávamos filmando na casa de Jimmy Page, nos arredores de Londres.
Essa foi a primeira vez que ele permitiu que sua casa fosse filmada. Ele começou a colocar os
seus discos favoritos para nós ouvirmos. Eram os discos que ele ouvia, e com os quais aprendia,
quando começou a tocar. Só de ver Jimmy Page ouvir os discos foi incrível. E depois ele
começou a tocar uma guitarra imaginária! Estávamos filmando Jack em Austin, no Texas e ele
começou a tocar um solo de guitarra completamente alucinado. Enquanto eu estava filmando,
pude perceber que ele estava tão concentrado e tocava de maneira tão agressiva que a sua mão
começou a sangrar e ele nem se deu conta. Em outro momento, The Edge nos levou para a
sala onde ele e o U2 se encontraram e ensaiaram pela primeira vez quando tinham 16 ou 17
anos. Era uma sala de aula normal. Eles se encontraram para ensaiar e passavam os dez
primeiros minutos empurrando todas as carteiras para o canto da sala, antes de começarem a
tocar. No Tenessee, eu pedi a Jack para compor uma canção original diante da câmera e ele
compôs. Ali, na nossa frente. Nunca tinha visto isso antes. Em outra ocasião, Jimmy tocou
alguns trechos de faixas que ele estava compondo. E ambas acabaram sendo incluídas no filme.
Qual foi a maior dificuldade em fazer este filme?
O mais difícil foi fazer a conexão entre as três histórias. Os guitarristas são de gerações
diferentes, com raízes e teorias diferentes que, às vezes, entram em conflito direto umas com as
outras. Eu achei que seria muito interessante fazer uma ligação entre as histórias, mas muitas
vezes fiquei com receio de que não desse certo.
Quanto tempo demorou a filmagem?
Lesley Chilcott e eu passamos grande parte do ano viajando entre Londres, Nashville e Dublin,
acompanhando os músicos. Às vezes, a equipe era formada por um grupo bem pequeno. Outras
vezes, a filmagem era num dos maiores estúdios de Hollywood. Usamos sete câmeras, com os
três músicos, todas as guitarras e a equipe. Parecia um circo. Nunca vou me esquecer do olhar
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do pessoal da equipe (mesmo daqueles que estavam bastante acostumados com aquele tipo de
situação) quando Jimmy Page, The Edge e Jack White ligaram o amplificador e começaram a
tocar. O que eu adoro neste filme, e o que o torna tão especial, é a mudança de nível de quando
The Edge está tocando sozinho no seu estúdio à noite para o momento em que os três começam
a improvisar em cima de uma faixa do Led Zeppelin, com o volume a toda altura e as câmeras
filmando em todos os ângulos.
O que você espera que o público sinta quando assistir ao filme?
Eu espero que o público vá se apaixonar por eles, como eu me apaixonei. Não apenas como
estrelas do rock – isso é fácil – mas como pessoas e artistas que transformaram as suas
experiências de vida em música: algo lindo, bruto, visceral e transcendente. E também espero
que o público sinta a mesma empolgação infantil que Thomas conseguiu fazer com que eu
sentisse na primeira vez em que conversamos sobre o filme,
O ELENCO
Jimmy Page
Jimmy Page é um dos mais influentes guitarristas, compositores e produtores da história do
rock’n’roll. Como membro fundador do Led Zeppelin ele ajudou a definir o som da guitarra do
hard-rock.
Page pegou numa guitarra pela primeira vez quando tinha 12 anos e, apesar de ter tido algumas
lições, ele é basicamente um autodidata. Depois de tocar em várias bancas, ele começou a ficar
conhecido como guitarrista do Neil Christian & the Crusaders, com quem excursionou pela
Inglaterra. Em 1963, Page se inscreveu no Sutton Art College no Surrey para ir atrás da sua
outra paixão, a pintura. Nesse período, ele encontrava tempo para improvisar no palco do The
Marquee. Page estava no The Marquee quando lhe pediram que fizesse um improviso. Quando
se soube que Page podia tocar qualquer estilo, começaram a chover ofertas, inclusive da EMI e
da Decca Records. A primeira sessão de Page para a Decca foi a gravação de “Diamonds” de
Jet Harris e Tony Meehan, que chegou ao primeiro lugar na lista de paradas dos singles, no
início de 1963.
Enquanto fazia session work, Page começou a tocar com os Yardbirds, no estilo twin lead,
fazendo solo com Jeff Beck. Depois que Beck deixou banda, os Yardbirds continuaram como
quarteto e gravaram um álbum (com Page como solista) intitulado “Little Games”. Durante as
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apresentações ao vivo da banda, eles estavam se tornando cada vez mais experimentais. Por
fim, os Yardbirds se separaram e, como queria muito desenvolver as suas ideias, Page recrutou
o vocalista Robert Plant, o baterista John Bonham e os multi-instrumentalistas John Paul-Jones
para formar uma banda que ficaria conhecida como Led Zeppelin.
Led Zeppelin tocou pela primeira vez na Universidade de Surrey em outubro de 1968. O primeiro
álbum com o seu nome foi lançado em janeiro de 1969, durante uma turnê nos Estados Unidos.
A mistura experimental do álbum, com suas influências orientais, de blues e de folk com
amplificação distorcida fez com que esse álbum fosse considerado uma dos mais importantes na
criação da música de heavy rock. No primeiro ano, Led Zeppelin fez quatro turnês nos Estados
Unidos e no Reino Unido e lançou o segundo álbum, Led Zeppelin II. Este segundo álbum foi um
sucesso ainda maior do que o primeiro, alcançando o primeiro lugar nas paradas dos Estados
Unidos e do Reino Unido. O Led Zeppelin tornou-se uma banda a ser vista ao vivo.
Como produtor, compositor e guitarrista, Page foi uma das grandes influências do rock da época,
com sua marca registrada da guitarra Gibson Les Paul e amplificador Marshall. Ele também
ajudou a criar um dos primeiros fuzz boxes e mostrou técnicas inovadoras de gravação, como o
eco reverso, a gravação com som ambiente, com a bateria montada embaixo de uma escada.
Logo, ele ficou conhecido por suas técnicas inovadoras de produção e por sua maneira
complexa de tocar guitarra. Page usava um arco, uma guitarra slide, escalas orientais e uma
guitarra double-neck, além de técnicas de gravação inovadoras para criar o som característico
do Led Zeppelin, que se tornou um modelo para todas as outras bandas de rock que surgiriam
depois.
Após a separação do Led Zeppelin em 1980, Page formou várias outras bandas e tocou ao vivo
na série de concertos ARMS Charity em 1983, que homenageou o baixista Ronnie Lane, do
Small Faces. Depois, ele conheceu Paul Rogers e formaram a banda The Firm. Ele também
encontrou tempo para gravar com Roy Harper e fazer session work com Graham Nash. Page
gravou o seu primeiro álbum solo - Outrider – em 1988; trabalhou com David Coverdale em
Coverdale Page e gravou um disco ao vivo com The Black Crowes.
Page foi o solista no projeto Honeydrippers de Robert Plant e eles voltaram a trabalhar juntos em
dois outros álbuns, fizeram turnês em 1995 e em 1998 e o especial da MTV UnLedded, que deu
origem ao álbum No Quarter, uma compilação de músicas reconstruídas do Led Zeppelin, que foi
um grande sucesso.
Desde 1990, Jimmy Page é responsável pela remasterização do catálogo clássico do Led
Zeppelin e pela apresentação de novos produtos, como o DVD How The West Was Won e o
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álbum de grande sucesso Mothership, em 2007. Atualmente, ele está envolvido em vários
concertos de caridade, particularmente o Task Brazil e o Action for Brazil's Children Trust (ABC
Trust).
Em 2007, os ex-integrantes do Led Zeppelin, com o filho de John Bonham, Jason Bonham,
tocaram em um concerto de beneficência no O2 Arena London. Em junho de 2008 Page recebeu
o título de doutor honorário da Universidade de Surrey, por serviços prestados à indústria
musical.
The Edge
David Howell Evans, nome de The Edge, guitarrista da banda irlandesa U2, nasceu em Barking,
nos arredores de Londres, em 8 de agosto de 1961. Um ano depois, sua família se mudou para
Malahide, em Dublin. Ele frequentou a escola Mount Temple, onde conheceu Larry Mullen, Bono
e Adam Clayton e em 1978 formaram o U2.
Considerado um dos mais influentes guitarristas da sua geração, sua maneira de tocar guitarra
de maneira cristalina e minimalista, com uso de eco repetido, é a marca registrada da música do
U2 e um dos estilos mais originais e distintivos da história do rock’n’roll. Recentemente
reconhecido como um dos melhores shows ao vivo do mundo, U2 fez várias turnês mundiais. O
grupo lançou 14 álbuns gravados em estúdio e recebeu vários prêmios, incluindo 22 Grammies.
Um dos principais compositores do U2, The Edge também compôs para vários outros projetos,
em colaboração com Bono, do U2, inclusive trilhas sonoras para filmes: Captive (1985), Gangues
de Nova York (Gangs of New York, 2002), 007 Contra GoldenEye (GoldenEye, 1995); filmes de
animação: The Batman (série para a televisão, 2004); e para o teatro: A Clockwork Orange pela
Royal Shakespeare Company (1990).
Marcado desde o início por seu envolvimento político o U2 recebeu o prêmio Ambassador of
Conscience Award, da Anistia Internacional, em 2006. Em 2005, The Edge lançou uma iniciativa
chamada Music Rising, para ajudar músicos, escolas a e igrejas da Região do Golfo. The Edge é
casado e vive em Dublin com a mulher e os filhos.
Jack White
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Uma das figuras mais enigmáticas do mundo da música, o americano Jack White construiu uma
reputação de ser uma espécie de renascentista moderno. Quando Jack White formou a banda
The White Stripes com sua irmã mais velha Meg em 1997, ninguém poderia imaginar o caminho
que a banda iria seguir. Apaixonado pelo blues original, ele adotou uma abordagem minimalista,
que incluía o estilo simples de tocar bateria de Meg, assim como o projeto de uso do esquema
de cores vermelho, branco e preto em tudo, desde as roupas usadas no palco, até as capas dos
seus discos. Como vocalista, guitarrista e compositor, Jack levou a dupla ao sucesso
internacional. O White Stripes lançou seis álbuns aclamados pela crítica e recebeu 5 prêmios
Grammy, incluindo três de “Melhor Álbum Alternativo”: Elephant (2004), Get Behind Me Satan
(2006) e Icky Thump (2008). Até agora, eles ganharam 4 prêmios Video Music da MTV e dois
Brit Awards. Seus singles de sucesso incluem “Fell In Love with A Girl” (2001), “Seven Nation
Army” (2003) e “Icky Thump” (2007). A banda é extremamente popular no mundo inteiro e, em
2007, eles se apresentaram em estádios nos Estados Unidos e na Europa, inclusive no famoso
Madison Square Garden, em Nova York.
Em 2005 White criou uma segunda banda, The Raconteurs, com Brendan Benson, Jack
Lawrence e Patrick Keeler. Descrita como uma “nova banda de velhos amigos”, o primeiro single
do The Raconteurs, “Steady, As She Goes” tornou-se um sucesso imediato e o primeiro disco,
Broken Boy Soldiers estreou em 7° lugar na lista de paradas da Billboard. A banda viajou pelo
mundo inteiro e, em 2006, terminou a turnê tocando nos Estados Unidos com Bob Dylan. A
admiração mútua de White e Dylan resultou em várias participações especiais como convidados.
Broken Boy Soldiers foi indicada para dois prêmios Grammy. O segundo disco dos The
Raconteurs, Consolers Of The Lonely (2008) também estreou em 7° lugar e apresentou o single
de grande sucesso “Salute Your Solution.” Desde 2005, White trabalha simultaneamente com
ambas as bandas, dedicando-se pelo período de um ano a cada uma delas.
Além de ser reconhecido mundialmente como roqueiro e compositor, White também é um
premiado produtor de discos. Ele produziu todos os discos do The White Stripes e The
Raconteurs (o último em parceria com Brendan Benson) e, em 2004, dirigiu o disco de Loretta
Lynn - Van Lear Rose. Além de produzir o disco, White reuniu a banda de Lynn para sessões de
gravação do disco (inclusive a parte de ritmo do The Raconteurs) e participou, tocando guitarra e
fazendo os vocais, inclusive no dueto “Portland, Oregon”, que recebeu o Grammy de 2005 pela
“Melhor Colaboração com Vocais em Música Country”. Van Lear Rose recebeu o Grammy de
“Melhor Álbum de Música Country”.
White tem participado de vários filmes para o cinema, entre eles Cold Mountain, premiado com o
Oscar de 2003. O diretor Anthony Minghella escalou White como Georgia Thewes, após
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sugestão do diretor musical T Bone Burnett. O papel de White era musical e ele tocou diversas
músicas apalaches no filme. No mesmo ano, os dois integrantes do The White Stripes
apareceram no filme do diretor Jim Jarmusch, Sobre Café e Cigarros (Coffee & Cigarettes). Jack
e Meg White interpretaram a si mesmos na vinheta intitulada “Jack Shows Meg His Testla Coil”.
Em 2006 a dupla apareceu novamente no episódio “Jazzy and The Pussycats”, dos Simpsons .
Em 2007, White fez uma pequena participação como Elvis Presley na comédia produzida por
Judd Apatow A Vida é Dura (Walk Hard) e em 2008 se apresentou em Nova York, no palco com
os Rolling Stones para uma cena do documentário de Martin Scorceses Shine A Light. White, ao
lado de Jimmy Page e The Edge, aparece no documentário de guitarra eletrônica A Todo
Volume, a ser lançado ainda este ano.
Jack White é presidente da Third Man Records, que lança os discos dos White Stripes e dos
Raconteurs em todo o mundo.
OS REALIZADORES
Thomas Tull – Produtor
THOMAS TULL é diretor-presidente da Legendary Pictures, uma produtora privada com
financiamentos da ordem de mais de 1,5 bilhão de dólares. Atualmente, a Legendary Pictures
tem contrato de coprodução e cofinanciamento com a Warner Bros. Pictures, até 2012. Desde a
sua criação em 2005, a Legendary fez uma parceria com a Warner Bros., que resultou em
sucessos como O Retorno (Superman Returns), Batman Begins, Watchmen – O Filme
(Watchmen), o grande sucesso 300 e o premiado sucesso de público, Batman- O Cavalheiro das
Trevas (The Dark Knight), que faturou mais de um bilhão de dólares no mundo inteiro.
Outros lançamentos dessa parceria incluem: The Hangover, do diretor Todd Phillips; Where the
Wild Things Are, do diretor Spike Jonze e Ninja Assassin, do diretor James McTeigue. As
filmagens de Clash of the Titans já começaram no Reino Unido e Jonah Hex e Gears of War
(com a New Line) estão perto da fase de produção.
Legendary Pictures também está desenvolvendo vários projetos internos, entre eles: Paradise
Lost, Warcraft, Kung Fu, The Mountain e The Lost Patrol.
Thomas Tull concebeu e produziu o documentário musical A Todo Volume, com The Edge (U2),
Jimmy Page (Led Zeppelin) e Jack White (The White Stripes). Davis Guggenheim, premiado com
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o Oscar, é o diretor do filme, lançado no Festival de Cinema de Toronto, em 2008 e a Sony
Classics lançará o filme nos Estados Unidos em agosto de 2009.
Antes de criar a Legendary Pictures, Thomas Tull foi presidente e membro do Conselho de
Direção do Convex Group, uma empresa de mídia e entretenimento, com sede em Atlanta. Ele é
membro do Conselho de Gestão do American Filme Institute (AFI) e faz parte do Conselho de
Gestão da Universidade de Hamilton College, onde estudou. Ele também faz parte do Conselho
do Fulfillment Fund e é membro do Conselho do Zoológico de San Diego.
Davis Guggenheim – Produtor e Diretor
Davis Guggenheim dirigiu e foi produtor executivo do documentário premiado com o Oscar de
2007 Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth), estrelado pelo ex-vice-presidente dos
Estados Unidos Al Gore, que faturou mais 50 milhões de dólares no mundo inteiro. Guggenheim
é produtor e diretor da série da HBO Deadwood, premiada com o Emmy, além de outras séries
que são sucesso de crítica, como The Unit, The Shield, Alias, 24, Nova York contra o Crime
(NYPD Blue), ER e Party of Five. Ele dirigiu o documentário Norton Simon: A Man and His Art
(em exibição permanente no Museu Norton Simon) e JFK and the Imprisoned Child (em exibição
permanente na John F. Kennedy Library).
Após se formar na Universidade Brown, Guggenheim se mudou para Los Angeles para continuar
a sua carreira. Ele foi produtor executivo do filme Dia de Treinamento (Training Day) e diretor de
Intrigas (Gossip), ambos lançados em 2001. Em 2002, o documentário de Guggenheim The First
Year, sobre os problemas enfrentados pelos novos professores das escolas públicas de Los
Angeles, recebeu o prêmio Peabody e o Grande Prêmio do Júri no Full Frame Filme Festival, o
primeiro festival de documentários dos Estados Unidos.
Em 2007, dirigiu o filme Gracie, sobre uma adolescente que joga futebol e que supera uma
tragédia familiar para jogar no time de futebol masculino da escola. O roteiro foi baseado na
experiência real da esposa de Guggenheim, a atriz Elisabeth Shue.
O recente documentário de Guggenheim, A Todo Volume (It Might Get Loud), foi lançado no
Festival de Cinema de Toronto de 2008. A Todo Volume mostra a virtuosidade de três
guitarristas: Jimmy Page, The Edge e Jack White.
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No fim do primeiro semestre deste ano, Guggenheim dirigiu o filme biográfico de Barack Obama,
A Mother’s Promise, exibido na Convenção Nacional do Partido Democrata. Ele também
participou da realização do “infomercial” de Barack Obama.
Lesley Chilcott – Produtora
Lesley inicinou a sua carreira nos anos 90 na MTV Networks, trabalhando com shows
multicâmeras e fez parte da equipe de criação do primeiro MTV Movie Awards. Depois da MTV,
ela ajudou a lançar a Tenth Planet Productions, uma produtora de especiais de música e de
shows multicâmeras. Lesley passou a produzir vídeos de música e comerciais como produtora
independente e produziu centenas de comerciais e publicidades de utilidade pública para muitos
diretores de renome. Lesley também faz produções para várias agências de publicidade.
Em 2006 Lesley foi produtora do documentário premiado com o Oscar, Uma Verdade
Inconveniente (An Inconvenient Truth), sua primeira incursão no mundo dos documentários. Em
seguida, ela produziu vários outros documentários, entre eles: Gahan Wilson: Born Dead, Still
Weird (2007) sobre o cartunista Gahan Wilson e, com seu sócio produtor, o diretor da AIT Davis
Guggenheim, A Todo Volume (2008). Além do seu trabalho como produtora, Lesley fundou, em
2008, a empresa com fins não-lucrativos, Unscrew America, que continua a sua luta pela
sustentabilidade e lida com questões relacionadas ao meio ambiente. Ela também é
correspondente e escreve artigos ligados à ecologia para várias revistas.
Lesley produziu o filme biográfico de Barack Obama, A Mother’s Promise, exibido na Convenção
Nacional do Partido Democrata e o curta de animação It Was A Dark And Silly Night. Seus
projetos atuais incluem um documentário completo sobre o falido sistema da educação pública
dos Estados Unidos.
Peter Afterman - Produtor
Peter Afterman nasceu e cresceu em São Francisco e se formou pela Universidade da Califórnia
Davis em 1978. Ainda estudante, Afterman era responsável pela programação dos concertos da
universidade, incluindo as primeiras turnês do Police, Elvis Costello, Joe Jackson, Devo, Talking
Heads, Peter Tosh e Dire Straits. Após terminar os estudos, ele voltou a morar em São Francisco
e foi contratado para fazer a programação dos shows da The Keystones, uma grande casa de
shows na região de Bay Area. Durante quatro anos, ele foi responsável pela apresentação de
três bandas por noite, sete dias por semana, em três locais diferentes: São Francisco, Berkeley e
Palo Alto. Entre os artistas que se apresentaram, podemos destacar: James Brown, Prince, U2,
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Billy Idol, UB 40, Neil Young, Bruce Springsteen, Jerry Garcia Band, Clifton Chenier, Fats
Domino, Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton, Jimmy Page, Van Halen, Metallica, Dead Kennedys
e Roy Buchanan.
Em 1982, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Los Angeles (LAOOC) entrou em
contato com Afterman e ofereceu a ele o posto de vice-presidente de Entretenimento
Contemporâneo do LAOOC. Ele aceitou a oferta de trabalho e se mudou para Los Angeles.
Dentre suas responsabilidades estavam a concepção, a programação e a organização de todos
os locais de lazer nas três cidades olímpicas - na Universidade da Califórnia, Los Angeles
(UCLA), na University of Southern California (USC) e na Universidade da Califórnia, Santa
Barbara) - assim como a organização de todos os pontos de entretenimento fora dos locais onde
seriam realizados os jogos olímpicos. Ele também foi responsável pela programação de todos os
eventos de música contemporânea do Olympic Arts Festival.
Em 1984, Peter conheceu Jon Peters e Peter Guber, que, após terem filmado Flashdance,
queriam continuar a trabalhar com trilhas sonoras. Afterman aceitou o cargo de executivo do
departamento musical da Guber-Peters Company e começou a trabalhar no filme Em Busca da
Vitória (Vision Quest). Depois, Afterman fundou a sua própria empresa de supervisão musical, a
Inaudible Productions, em 1986. Entre os vários créditos da empresa, podemos citar: Fábricas
de Loucuras (Gung Ho), A Cor Púrpura (The Color Purple), Acerto de Contas (The Big Easy),
Coração Selvagem (Wild At Heart), Meu Amante é de Outro Mundo (Earth Girls Are Easy), Lua
de Mel a Três (Honeymoon in Vegas), Cônicos e Cômicos (Coneheads), Ace Ventura – Um
Detetive Diferente (Ace Ventura Pet Detective) e Surpresas do Coração (French Kiss).
Dentre os créditos mais recentes da Inaudible, podemos citar: Juno, No Limite (The Express),
Bolden!, a exposição Ashes and Snow exhibition em Santa Mônica, Obrigado por Fumar (Thank
You For Smoking), Eu, Você e Todos Nós (Me and You And Everyone We Know), A Paixão de
Cristo (The Passion of the Christ), Hellboy, Show de Vizinha (The Girl Next Door), O Júri
(Runaway Jury), Lara Croft: Tomb Raider 1 e 2, Por Um Sentido na Vida (The Good Girl),Caindo
na Estrada (Road Trip), Os Últimos Embalos da Disco (The Last Days of Disco), Beleza Roubada
(Stealing Beauty) e O Apóstolo (The Apostle), pelo qual Peter recebeu um Grammy em 1998, na
categoria Melhor disco Gospel de música Country, Southern ou Bluegrass.
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