Inteligência Artificial Universidade da Madeira Inteligência Artificial Introdução Agenda z PARTE 1 z Introdução zO que é a Inteligência Artificial? z Paradigmas de IA z Fundamentos z PARTE 2 z Historia z Áreas de IA z Algumas Aplicações 1 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Um Problema z Resolver o quebra-cabeças Um Problema z2 x 2 = 24 combinações possíveis 2 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Um Problema z 3 x 3 = 362,880 combinações possíveis Um Problema z 8 x 8 ≅ 1.2688 x 1089 combinações possíveis 3 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Um Problema z 8 x 8 ≅ 1.2688 x 1089 combinações possíveis 63 sub casos 62 sub casos Um Problema z 8 x 8 ≅ 1.2688 x 1089 combinações possíveis. z A 1,000,000,000 de combinações por segundo demoraríamos 4 x 1069 milénios em testar todas as combinações. 4 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Um Problema z Então porquê que nós humanos, podemos resolve-lo num curto prazo? z A resposta é simples: Porque utilizamos conhecimento do problema em forma inteligente. Um Problema z Podemos programar um computador para utilizar conhecimento de um problema em forma inteligente? z A resposta esta na IA. 5 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Agenda z PARTE 1 z Introdução zO que é a Inteligência Artificial? z Paradigmas de IA z Fundamentos z PARTE 2 z Historia z Áreas de IA z Algumas Aplicações O que é Inteligência Artificial z Não existe uma definição única. z Podemos classificar as definições de Inteligência Artificial de acordo com as seguintes quatro abordagens da IA: 6 Inteligência Artificial Universidade da Madeira O que é Inteligência Artificial Dimensões/abordagens da IA Pensando Sistemas que pensam como um ser humano Sistemas que pensam racionalmente Racionalmente Como humanos Sistemas que actuam como um ser humano Sistemas que actuam racionalmente Agindo Sistemas que actuam como um ser humano z “a arte de criar má máquinas que realizem actividades que requerem inteligência quando realizadas por pessoas” pessoas” (Kurzweil, Kurzweil, 1990) z “como fazer os computadores fazerem coisas nas quais os seres humanos hoje em dia são mais eficientes.” eficientes.” (Rich and Knight, Knight, 1991) 7 Inteligência Artificial Universidade da Madeira O que é Inteligência Artificial Dimensões/abordagens da IA Pensando Sistemas que pensam como um ser humano Sistemas que pensam racionalmente Racionalmente Como humanos Sistemas que actuam como um ser humano Sistemas que actuam racionalmente Agindo Sistemas que pensam como um ser humano z “O excitante esforç esforço para fazer computadores pensarem, má máquinas com mentes, no sentido completo e literal” literal” (Haugeland, Haugeland, 1985) z “A automaç automação de actividades que associamos com o pensamento humano, tais como tomada de decisões, soluç solução de problemas e aprendizagem” aprendizagem” (Bellman, Bellman, 1978) 8 Inteligência Artificial Universidade da Madeira O que é Inteligência Artificial Dimensões/abordagens da IA Pensando Sistemas que pensam como um ser humano Sistemas que pensam racionalmente Racionalmente Como humanos Sistemas que actuam como um ser humano Sistemas que actuam racionalmente Agindo Sistemas que pensam racionalmente z “O estudo das faculdades mentais atravé através do uso de modelos computacionais” computacionais” (Charniak and McDermott, McDermott, 1985). z “O estudo das computaç fazem possí computações que possível perceber, raciocinar e agir” agir”(Winston, Winston, 1992). 9 Inteligência Artificial Universidade da Madeira O que é Inteligência Artificial Dimensões/abordagens da IA Pensando Sistemas que pensam como um ser humano Sistemas que pensam racionalmente Racionalmente Como humanos Sistemas que actuam como um ser humano Sistemas que actuam racionalmente Agindo Sistemas que actuam racionalmente z “Um campo de estudo que procura explicar e emular o comportamento inteligente em termos de processos computacionais” computacionais” (Schalkoff, Schalkoff, 1990). z “O ramo da ciência de computaç computação que está está preocupada com a automaç automação do comportamento inteligente” inteligente” (Luger and Stubblefield, Stubblefield, 1993). 10 Inteligência Artificial Universidade da Madeira (John McCarthy , Basic Questions) z What is artificial intelligence? z z It is the science and engineering of making intelligent machines, machines, especially intelligent computer programs. It is related to the similar task of using computers to understand human intelligence, but AI does not have to confine itself to methods that are biologically observable. Yes, but what is intelligence? z Intelligence is the computational part of the ability to achieve goals in the world. Varying kinds and degrees of intelligence occur in people, many animals and some machines. (John McCarthy , Basic Questions) z Isn't there a solid definition of intelligence that doesn't depend on relating it to human intelligence? z Not yet. The problem is that we cannot yet characterize in general what kinds of computational procedures we want to call intelligent. We understand some of the mechanisms of intelligence and not others. http://wwwhttp://www-formal.stanford.edu/jmc/whatisai/node1.html 11 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Sistemas que actuam como um ser humano: O Teste de Turing z Proposto por Alan Turing em 1950. z O computador seria interrogado por um humano atravé através de algum tipo de rede (na época, Turing sugeriu o teletipo). teletipo). z O computador passa no teste se o interrogador não consegue dizer se existe um computador ou um ser humano do outro lado. Sistemas que actuam como um ser humano: O Teste de Turing 12 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Sistemas que actuam como um ser humano: O Teste de Turing z Ideia: Ideia: obter uma forma satisfató satisfatória de definir a inteligência operacionalmente. z Definiç Definição de inteligência de Turing: Turing: “a habilidade de obter uma performance de ní í vel humano em todas as n tarefas cognitivas de forma a enganar um interrogador humano” humano”. Sistemas que pensam como um ser humano Os humanos são observados “por dentro”. z Como é que os humanos pensam? z Introspecção z Ciências Cognitivas z Neurociências z Psicologia experimental 13 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Sistemas que pensam racionalmente z z Os humanos não são sempre racionais. Racional – definido em termos de lógica? z z Dedutiva ou outras ló lógicas? Aristóteles foi o primeiro a tentar definir um processo de raciocínio irrefutável. z z Ele desenvolveu os silogismos Os silogismos fornecem estruturas de argumentaç argumentação que sempre fornecem conclusões correctas, dadas premissas correctas. z z z “Sócrates é um homem” homem” “Todos os homens são mortais” mortais” Então Só Sócrates é mortal Sistemas que pensam racionalmente z Tudo pode ser desvirtuado: z Deus é amor z O amor é cego z Stevie Wonder é cego z Conclusão z Deus é cego Stevie Wonder é Deus! Se eu parti de factos verdadeiros, como posso ter chegado a conclusões absurdas? 14 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Sistemas que pensam racionalmente z z z Isto iniciou o campo da lógica. O campo foi muito expandido no século XIX por Boole, Pascal, Bayes, etc. Existem dois problemas com esta abordagem: z z Dificuldade de definir conhecimento informal de forma a colocá colocá-lo na notaç notação ló lógica (especialmente quando o conhecimento não é 100% preciso). Existe uma grande diferenç diferença entre resolver um problema na teoria e na prá prática. Sistemas que actuam racionalmente z Comportamento racional: Cumprir os objectivos a partir das informaç informações disponí disponíveis. z Um agente é algo/algué algo/alguém que percebe e age. z A abordagem racional dá dá ênfase às inferências correctas. z Para agir racionalmente, é necessá necessário um processo de inferência racional. 15 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Sistemas que actuam racionalmente z A dificuldade vem quando não há há uma prová provável acç acção correcta, mas uma decisão tem que ser tomada de alguma forma. z Existem formas de agir racionalmente que não envolvem inferência. z Tirar a mão de uma panela quente. z Piscar quando algué alguém passa a mão na frente dos nossos olhos. Agenda z PARTE 1 z Introdução zO que é a Inteligência Artificial? z Paradigmas de IA z Fundamentos z PARTE 2 z Historia z Áreas de IA z Algumas Aplicações 16 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Paradigmas de IA z Simbólico: metáfora linguística z z Conexionista: metáfora cerebral z z Ex.: Redes neurais. Evolucionista: metáfora da natureza z z Ex.: Sistemas periciais, agentes,... Ex.: Algoritmos gené genéticos, vida artificial. Estatístico/Probabilístico/Posibilístico: z Ex.: Redes Bayesianas, Bayesianas, sistemas difusos. Paradigma Simbólico z West é criminoso ou não? z “A lei americana diz que é proibido vender armas a uma naç nação hostil. Cuba possui alguns mí mísseis, e todos eles foram vendidos pelo Capitão West, West, que é americano. O Capitão West vendeu os mísseis a um traficante de armas espanhol, que vendeu a Cuba” Cuba” z Como resolver automaticamente este problema de classificaç classificação? z Segundo a IA (simbó (simbólica), é preciso: z z z Identificar o conhecimento do domí domínio (modelo do problema) Representá utilizando uma linguagem formal de Representá-lo representaç representação Implementar um mecanismo de inferência para utilizar esse conhecimento 17 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Paradigma Conexionista z Definiç Definição “Romântica” Romântica”: z z Definiç Definição “Matemá Matemática” tica”: z z Técnica inspirada no funcionamento do cé cérebro, onde neuró neurónios artificiais, conectados em rede, são capazes de aprender e de generalizar. Técnica de aproximaç aproximação de funç funções por regressão não linear. É uma outra abordagem: z z linguagem -> redes de elementos simples raciocí raciocínio -> aprender directamente a funç função entradaentrada-saí saída Paradigma Evolucionista z Evoluç Evolução z Diversidade é gerada por cruzamento e mutaç mutações. z Os seres mais adaptados ao seus ambientes sobrevivem (seleç (seleção natural). z As caracterí características gené genéticas de tais seres são herdadas pelas pró próximas geraç gerações. 18 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Paradigma Evolucionista z Definição: z z Método probabilista de busca para resoluç resolução de problemas (optimizaç (optimização) “inspirado” inspirado” na teoria da evoluç evolução. Idéia: z z Indiví Indivíduo = Soluç Solução Faz evoluir um conjunto de indiví mais indivíduos adaptados por cruzamento atravé através de sucessivas geraç gerações. Paradigma Estatístico/Probabilístico/Posibilístico z Probabilidades: Raciocínio com Incerteza z Possibilidades: Raciocínio com Imprecisão 19 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Agenda z PARTE 1 z Introdução zO que é a Inteligência Artificial? z Paradigmas de IA z Fundamentos z PARTE 2 z Historia z Áreas de IA z Algumas Aplicações Fundamentos Matemática Filosofia Linguística Sociologia IA Psicologia Computação Neuro-fisiologia Genética 20 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Filosofia z Sócrates, Platão, Aristóteles mente racional (400 AC) z Criaram as bases do pensamento e cultura ocidentais. z Aristó Aristóteles desenvolveu um sistema de silogismos para raciocí raciocínio organizado que, a princí princípio, permitiria mecanizar o processo de geraç geração de conclusões a partir de premissas verdadeiras. z Usando este mecanismo temos um conjunto de regras para estabelecer o processo de pensamento, mas nada para definir os conceitos de livre arbí arbítrio, criatividade, etc. Filosofia z Descartes (1600) dualismo (natureza fí física x mente, livre arbí arbítrio). z Descartes dizia que havia uma parte da mente que não poderia ser explicada pelas leis da fí física. z De acordo com Descartes, os animais não possuí possuíam esta qualidade do dualismo. 21 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Filosofia z Materialismo (sé (séc. XVII) o mundo (cé (cérebro e mente) funciona de acordo com leis fí físicas. z Aponta a maté matéria como primeira e última substância de qualquer ser, coisa ou fenó fenómeno do universo. z Para os materialistas, a única realidade é a maté matéria em movimento, que, por sua riqueza e complexidade, pode compor tanto a pedra quanto os extremamente variados reinos animal e vegetal, e produzir efeitos surpreendentes como a luz, o som, a emoç emoção e a consciência. Filosofia z Empiricismo - fonte do conhecimento (observaç (observação dos factos e generalizaç generalização de regras). “nothing is in the understanding which was not first in the sense” sense” z Alguns filó filósofos empiristas: Francis Bacon, Locke, Locke, Hume. Hume. 22 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Filosofia z Positivismo ló lógico, o conhecimento pode ser expresso em teorias ló lógicas. z Todo significado de uma afirmaç afirmação pode ser verificado ou falseado por meio de experimentaç experimentação. z Principais Filó Filósofos: Circulo de Viena, Bertrand Russell. Matemática (Lógica e Computabilidade) z Aristóteles z Godel z Boole z Turing z Frege z Church z Tarski z Bayes z Hilbert z Cook z Von Neumann 23 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Matemática z z z z z z Aristó Aristóteles – explica o raciocí raciocínio dedutivo Bayes - 1760 – probabilidade Boole – 1840 formalizaç formalização de operaç operações ló lógicas Frege – 1880 ló lógica de primeira ordem, termo e predicado, quantificaç quantificação Tarski – 1940 relaç relação dos objectos da ló lógica com objectos do mundo (modelo) Hilbert – 1900 formalizaç formalização da matemá matemática Matemática z Godel – 1930 incompletude da aritmética z z Turing e Church – 1940 computabilidade z z z mostrou que existe um procedimento efectivo para provar uma proposiç proposição verdadeira em ló lógica de primeira ordem, mas que esta lógica não poderia capturar o princí princípio de induç indução matemá matemática necessá para caracterizar os nú naturais necessária números Computabilidade x tratabilidade (complexidade) Cook (1971) Problemas NPNP-Completos Von Neumann – Teoria de Jogos/ Teoria da Decisão. 24 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Psicologia z 1850 – primeiro laborató laboratório de psicologia experimental para o estudo da visão humana. z z Pesquisa baseada na introspecç introspecção dos sujeitos (subjectivismo). Behaviorismo (1900) z Observaç Observação da aç ação (reaç (reação) dos sujeitos. Psicologia z 1900 Psicologia cognitiva: metá metáfora computacional do cérebro. z Crenç Crenças, objectivos, raciocí raciocínio: elementos para uma teoria do comportamento humano. z Caracterí Características de um agente baseado em conhecimento. z O estí estímulo deve ser traduzido para uma representaç representação interna; A representaç representação é manipulada por processos cognitivos para derivar novas representaç representações internas; z Estas representaç representações são rere-traduzidas em aç ação. z 25 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Engenharia computacional z Hardware z Aumento da velocidade de processamento e capacidade de memória. z Software z Linguagens, metodologias, interfaces. Linguística z Chomsky – 1957 estruturas sintáticas z Linguagem: estrutura das sentenças + conhecimento do mundo z Filosofia da linguagem – representação do conhecimento z Campo híbrido: processamento de linguagem natural ou linguística computacional 26 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Agenda z PARTE 1 z Introdução zO que é a Inteligência Artificial? z Paradigmas de IA z Fundamentos z PARTE 2 z Historia z Áreas de IA z Algumas Aplicações Historia – Tentativas z A historia original, publicada pela Mary Shelley em 1818, descreve a tentativa do Dr. Victor Frankenstein, de criar vida. 27 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Historia – Tentativas z 1834 Historia – Tentativas Joseph Faber's (1830(1830-40's). Má Máquina falante Euphonia “It is "... a speech synthesizer variously known as the Euphonia and the Amazing Talking Machine. By pumping air with the bellows ... and manipulating a series of plates, chambers, and other apparatus (including an artificial tongue ... ), the operator could make it speak any European language. A German immigrant named Joseph Faber spent seventeen years perfecting the Euphonia, only to find when he was finished that few people cared." David Lindsay called "Talking Head", Invention & Technology, Summer 1997, 57-63. http://www.haskins.yale.edu/haskins/ HEADS/SIMULACRA/euphonia.html 28 Inteligência Artificial Universidade da Madeira A gestação da inteligência Artificial (1943-1955) z Warren McCulloch e Walter Pitts (1943) – modelo de neuró neurónios artificiais z z z z Cada neuró neurónio poderia estar “ligado” ligado” ou “desligado” desligado”. A troca para ligado, ocorria como resposta aos estí estímulos para um nú número suficiente de neuró neurónios vizinhos. Conhecimento bá básico sobre fisiologia e as funç funções dos neuró neurónios no cé cérebro, ló lógica proposicional, teoria da computaç computação. Marvin Minsky (tese) e Dean Edmonds construí construíram o primeiro computador de redes neurais em 1951, possuí possuía 40 neuró neurónios. O nascimento da IA Dartmouth Conference (1956) z Organizada pelo John McCarthy para estabelecer uma nova área para estudar computaç computação e inteligência. z John McCarthy baptiza a área introduzindo o termino “artificial intelligence” intelligence” durante a conferencia. z Os seguintes 20 anos testemunharam o crescimento da área, sendo este crescimento conduzido pelos pioneiros que participaram na conferência de Dartmouth. Dartmouth. 29 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Entusiasmo inicial (1952-1969) z Alan Newell e Herbert Simon desenvolveram o “General Problem Solver” Solver” (GPS) z z z z Arthur Samuel (1952) escreveu uma sé série de programas para jogar damas e provou o contrá contrário do que era senso comum na época: z z z Projectado para imitar protocolos humanos de resoluç resolução de problemas GPS foi o primeiro programa a incorporar a abordagem “Pensar como humanos” humanos” A combinaç combinação de IA e Ciência Cognitiva continua até até hoje “a ideia de que computadores podiam fazer somente o que lhes era dito” dito” Seus programas aprendiam rapidamente a jogar melhor que seu criador Herbert Gelernter (1959) – Geometry Theorem Prover z Demonstrava teoremas bastante complicados Entusiasmo inicial (1952-1969) z z McCarthy (1958) desenvolveu o LISP, que se tornou a linguagem dominante de IA. Robinson (1963) descobriu o mé método da resoluç resolução: z z z Algoritmo de provas de teoremas para a Ló Lógica de 1a Ordem. PROLOG estava a caminho. Minsky supervisionou uma sé série de estudantes que escolheram problemas limitados, que pareciam requerer inteligência para serem resolvidos: z z Micromundos . O mais famoso micromundo foi o mundo dos blocos. 30 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Uma Dose de Realidade (1966-1974) z A barreira que muitos projectos de IA encontraram foi que: z Métodos que eram suficientes para demonstraç demonstrações de um ou dois exemplos simples, quase sempre fracassavam quando testados com um elenco maior de problemas ou com problemas mais difí difíceis. z O primeiro tipo de dificuldade z z Os primeiros programas continham pouco ou nenhum conhecimento do assunto que tratavam. Tinham sucesso atravé através de manipulaç manipulações sintá sintácticas muito simples - ELIZA (65). Uma Dose de Realidade (1966-1974) z O segundo tipo de dificuldade z A não resoluç resolução de muitos problemas que a IA estava tentando solucionar. z Os primeiros programas funcionavam somente porque os micromundos continham poucos objectos. z Antes que a teoria de problemas NPNP-completos fosse desenvolvida, acreditavaacreditava-se que o problema de se "escalar" para problemas maiores era simplesmente um problema de se ter hardware mais rá rápido. z Uma terceira dificuldade veio das limitaç limitações sobre as estruturas básicas usadas para gerar comportamento inteligente. 31 Inteligência Artificial Universidade da Madeira SBC: A Chave para o Poder? (1969-1979) z O mé método de resoluç resolução de problemas usado na primeira dé década da IA foi o mecanismo de busca de propó propósito geral. z z z Eles são chamados mé métodos fracos porque usam pouca informaç informação sobre o domí domínio. Para domí domínios complexos o desempenho é pobre. Surgem os sistemas periciais z z z Conhecimento, heurí heurísticas e regras sobre um determinada especialidade. Separaç Separação clara entre conhecimento (regras) e componente de raciocí raciocínio. DENDRAL (1969) – conhecimento de quí química reduz a quantidade de computaç computação. z z z z Foi o primeiro sistema a trabalhar com conhecimento intensivo. Sua perí perícia era derivada de um grande nú número de regras especí específicas. Inferia a estrutura molecular de informaç informações fornecidas por um espectró espectrómetro de massa. Feignbaum e outros – MYCIN – diagnostico de doenç doenças infecciosas (450 regras) SBC: A Chave para o Poder? (1969-1979) z A importância do conhecimento do domínio foi também aparente na área de processamento de linguagem natural. z O crescimento das aplicações no mundo real aumentou a demanda por esquemas de representação de conhecimento alternativos: z Lógica e Frames 32 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Problemas da Linguagem Natural z Olive oil Problemas da Linguagem Natural z Baby oil 33 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Renascimento (1969 – 1979) z 1971: T. Winograd’s Ph.D. thesis (MIT) cria um sistema capaz de compreender inglês num domínio reduzido (mundo de blocos). z 1972: nasce PROLOG e torna-se uma alternativa a LISP e o paradigma funcional. Renascimento (1969 – 1979) z 1978: O Version Space algorithm foi desenvolvido pelo Tom Mitchell em Stanford. Stanford. z z z Primeiro algoritmo de aprendizagem. E considerado o “Father of Machine Learning” Learning”. 1979: Ló Lógicas nãonão-monó monótonas. tonas. z Formalizadas pelo John McCarthy e seus colegas. 34 Inteligência Artificial Universidade da Madeira A IA Torna-se Comercial (1980-hoje) z O primeiro sistema especialista de sucesso comercial, R1, começou a operar na DEC. z z Ajudava a configurar computadores. ordens para novos Em 1981, os japoneses anunciaram a "Quinta Geração“. z Um projecto de 10 anos, para construç construção de computadores inteligentes que utilizavam Prolog. O retorno das redes neurais (1986- hoje) z Desenvolvimento continuou em outras áreas. z Uso/desenvolvimento de algoritmos “backback-propagation” propagation”. z IA Tradicional x Redes Neurais. 35 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Eventos recentes (1987-1995-2000-hoje) z Avanç e utilizaç de tecnologia Avanços utilização reconhecimento de imagem e fala/som. z Belief networks, networks, "probabilidade" formalismo para tratar incertezas. z Desenvolvimento de mecanismos ló lógicos para tratar incerteza. z Ex.: ló lógica fuzzy, fuzzy, ló lógica modal, etc. que para permite Tendências Actuais z Passagem de sistemas experimentais para aplicaç aplicações reais de larga escala z Representaç Representação de conhecimento (CYC). z Reconhecimento da fala. z Robó Robótica. z Visão. z Internet (softbots ). (softbots). 36 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Agenda z PARTE 1 z Introdução zO que é a Inteligência Artificial? z Paradigmas de IA z Fundamentos z PARTE 2 z Historia z Áreas de IA z Algumas Aplicações Redes Neurais Raciocínio Baseado em Casos Agentes Inteligentes Computação Evolucionária Raciocínio Baseado em Regras Outros Lógica Fuzzy Robótica Linguagem Natural 37 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Agenda z PARTE 1 z Introdução zO que é a Inteligência Artificial? z Paradigmas de IA z Fundamentos z PARTE 2 z Historia z Áreas de IA z Algumas Aplicações Produção de jogos e histórias interactivas z z Como modelar o ambiente fí e físico comportamento/personalidade dos personagens? Como permitir uma boa interaç interação com o utilizador? The Sims o FIFA Soccer 38 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Deep Blue Deep Blue vs Kasparov z Em 1997 Deep Blue venceu Kasparov 39 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Deep Blue vs Kasparov Características Deep Blue Kasparov Capacidade avaliativa de jogadas Até 200 milhões Até 3 p/segundo p/segundo Conhecimento em xadrez Pouco Muito Cálculo Muito Pouco Controle de tráfego aéreo z (OASIS - sofisticado sistema de controle de trá tráfego aéreo baseado no paradigma multiagente, , utilizado no multiagente aeroporto de Sydney, Sydney, Austrá Austrália, no qual os agentes assumem o lugar dos aviões em operaç operação); 40 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Massive software Multiple agent simulation system in virtual environment z z z z Cada combatente representa um agente que escolhe as suas pró próprias acç acções em funç função: z Das suas percepç percepções do ambiente z Do seu conhecimento z Da sua especializaç especialização Não há há lugar á decisão centralizada, cada agente é autó autónomo. Cada um deles toma cerca de 24 decisões por segundo. Dezenas de milhares de combatentes Massive software Multiple agent simulation system in virtual environment z z z Os agentes têm: z Uma representaç representação do seu ambiente z Sentidos: visão, audiç audição, tacto, até até mesmo olfacto z Um cará carácter (agressividade, medo, forç força) z Caracterí Características pessoais (raç (raça, tamanho, morfologia) Cada agente pode: z Andar, correr, saltar, lutar z Encontrar, identificar e iniciar o combate com o inimigo z Ganhar e viver ou então perder e morrer Com isto tudo consegueconsegue-se: z O comportamento de um combatente não é previsí previsível: z Durante um combate, um humano vai responder a um ataque pegando na sua espada z Depois de quando tempo ? Em que preciso momento ? z Ele vai avanç avançar ? Recuar ? Ou ainda ir para o lado ? z Quando os soldados da terra mé média atacam, emitem gritos e um ruí ruído que tem uma incidência directa sobre a moral dos seus adversá adversários. 41 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Controle de robôs z z Como obter navegação segura e eficiente, estabilidade, manipulação fina e versátil? E no caso de ambientes dinâmicos e imprevisíveis? HAZBOT: ambientes com atmosfera inflamável Robots - Dante z 1994 Dante II (CMU) explora o vulcão Mt. Spurr (Aleutian Range, Alaska). Ambiente inóspito para humanos 42 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Busca de informação na Web z Como localizar a informação relevante? Recomendação de produtos z z Como fazer recomendações personalizadas de produtos? Como modelar o perfil dos compradores? 43 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Previsão z z Como prever o valor do dólar (ou o clima) amanhã? Que dados são relevantes? Há comportamentos recorrentes? Detecção de Intrusão e Filtragem de Spam z z Como saber se uma mensagem é lixo ou de fato interessa? Como saber se um dado comportamento do utilizador é suspeito e com lidar com isso? 44 Inteligência Artificial Universidade da Madeira Sistemas de Controle z z z Como travar o carro sem as rodas deslizarem em funç função da velocidade, atrito, etc.? Como focar a câmera em funç função de luminosidade, distância, etc.? Como ajustar a temperatura em relaç relação á quantidade de roupa, fluxo de água, etc.? Interface z z Como fornecer ao utilizador a ajuda de que ele precisa exactamente? Como interagir (e quem sabe navegar na web) web) com um telemó telemóvel sem ter de digitar os nú números (hands (hands--free)? free)? 45 Inteligência Artificial Universidade da Madeira O que estes problemas têm em comum? z Grande complexidade (número, variedade e natureza das tarefas). z Não há “solução algorítmica”, mas existe conhecimento. z Modelagem do comportamento de um ser inteligente (conhecimento, aprendizagem, iniciativa, etc.). Leituras Sugeridas LIVROS z Russel, Russel, Norvig, Norvig, Artificial Intelligence: Intelligence: A Modern Approach, Approach, Cap. Cap. 1. z Costa, Simões, Inteligência Artificial. Fundamentos e Aplicaç Aplicações. ões. Cap 1.1 a 1.4. ARTIGOS z John McCarthy. McCarthy. What is artificial intelligence?. intelligence?. http://wwwhttp://www-formal.stanford.edu/jmc/whatisai.html z Alan Turing "Computing Machinery http://www.abelard.org/turpap/turpap.htm and Intelligence" Intelligence" 46 Inteligência Artificial Universidade da Madeira FIM 47