2010 inteligência artificial

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2010
Material de estudo
INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL
Bárbara Texeira Lisboa
Inteligência Artificial
"Não existe uma definição para inteligência artificial (IA), mas várias.
Basicamente, IA é fazer com que os computadores pensem como os seres humanos ou que
sejam tão inteligentes quanto o homem" , Marcelo Módolo
A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência da computação
que busca, através de símbolos computacionais, construir mecanismos e/ou
dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar, resolver
problemas, ou seja, de ser inteligente. Os principais idealizadores foram os
seguintes cientistas: Hebert Simon, Allen Newell, Jonh McCarthy e vários
outros, que com objetivos em comum tinham a intenção de criar um “ser” que
simulasse a vida do ser humano.
Com a evolução computacional a inteligência artificial ganhou mais força,
tendo em vista que o seu desenvolvimento possibilitou um grande avanço na
análise computacional, podendo a máquina chegar a fazer análise e síntese da
voz humana. No início os estudos sobre IA buscavam apenas uma forma de
reproduzir a capacidade humana de pensar, mas assim como todas as
pesquisas que evoluem, com essa não foi diferente. Percebendo que esse
ramo da ciência tinha muito mais a ser descoberto, os pesquisadores e
cientistas abraçaram a idéia de fazer com que uma máquina pudesse
reproduzir não só a capacidade de um ser humano pensar como também a
capacidade de sentir, de ter criatividade, e de ter auto-aperfeiçoamento e uso
da linguagem. Filmes como “O Homem bicentenário” e “Inteligência Artificial”
mostram claramente a vontade da máquina de se tornar ser humano, de querer
se manifestar, poder ter e sentir tudo o que os humanos têm e sentem.
O progresso na principal área dessa pesquisa, que é a de fazer uma
inteligência similar à do ser humano, é lento. Porém, os estudos nessa área
têm surtido efeito em várias outras áreas, como o planejamento automatizado e
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escalonamento, jogos, programas de diagnóstico médico, controle autônomo,
robótica e outras mais.
Mas podem as máquinas pensar? Esta é a famosa pergunta feita em
1950 por Alan Turing, um dos pais da computação moderna. Turing acreditava
que a própria pergunta pode levar a novas definições das palavras “máquina” e
“pensar”, propondo também novas definições de inteligência. Ele propôs um
experimento chamado “Teste de Turing” onde uma pessoa conversaria
escrevendo através de dois terminais com um computador e com um outro
humano. Caso esta pessoa não conseguisse, depois de alguns minutos,
descobrir qual dos dois interlocutores era a máquina e qual era o humano,
então a máquina do outro lado poderia ser considerada como sendo inteligente.
O primeiro experimento feito para tentar realizar o “Teste de Turing” foi
chamado de Eliza, um programa criado em 1966 pelo pesquisador Joseph
Weizenbaum, do MIT, que simulava uma psicóloga virtual usando trechos das
frases dos usuários para compor as respostas e estimulava o “paciente” a se
aprofundar cada vez mais nos detalhes dos seus problemas.
Uma aplicação da Inteligência Artificial foi a criação de mão robótica
perfeita, onde técnicas auxiliam pesquisadores a criar um software que irá
aprender e copiar os movimentos complexos de mãos humanas.
Cientistas da University of Portsmouth, no Reino Unido, e da Jiao Tong
University, na China, estão utilizando um software de inteligência artificial para
criar a mão robótica perfeita.
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As técnicas de inteligência artificial ajudam os pesquisadores a criar um
software, que irá aprender e copiar os movimentos de mãos humanas. E isto
permitiria que o dispositivo robótico consiga, com sucesso, imitar movimentos
confusos,
capazes
de
serem
feitos
apenas
pela
mão
humana.
A Toyota mostrou, recentemente, o Violin-Playing Robot, que toca violino,
segurando o instrumento com uma mão - capaz de mexer os dedos - e o arco
com a outra.
Vídeos Recomendados:
http://www.youtube.com/watch?v=7vSnlw3l4ZU
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