Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Joseph Nee Anyah Yartey Universidade Estadual Vale do Acaraci - Sobral - CE Semana da Matemática 2011 26 a 30 de setembro Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Índice 1 2 3 4 5 Introdução e Motivação Preliminares Espaços Vetoriais Transformações Lineares Transformações Lineares e Matrizes Diagonalização de Operadores Autovalores e Autovetores Diagonalização de Operadores Formas Canônicas de Jordan Aplicações Potências de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas de Equações Lineares com coeficientes constantes Classificação de Cônicas Referências Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Introdução e Motivação Álgebra Linear o estudo sobre transformações lineares, que são representados por matrizes agindo sobre vetores. Autovalores, autovetores e auto-espaços são propriedades de uma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciais da matriz ou o correspondente transformação. Historicamente, a importância de autovalores e os autovetores correspondentes surgiu a partir de estudos em fı́sica e no estudo das formas quadráticas e equações diferenciais. Estes têm aplicações em diversas áreas da ciência, em particular, na economia, engenharia mecânica, finanças, quantum, matemática e estatı́stica. Muitas das aplicações envolvem o uso de autovalores e autovetores no processo de transformar uma determinada matriz em uma matriz diagonal, discutimos este processo neste mini-curso. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Introdução e Motivação Álgebra Linear o estudo sobre transformações lineares, que são representados por matrizes agindo sobre vetores. Autovalores, autovetores e auto-espaços são propriedades de uma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciais da matriz ou o correspondente transformação. Historicamente, a importância de autovalores e os autovetores correspondentes surgiu a partir de estudos em fı́sica e no estudo das formas quadráticas e equações diferenciais. Estes têm aplicações em diversas áreas da ciência, em particular, na economia, engenharia mecânica, finanças, quantum, matemática e estatı́stica. Muitas das aplicações envolvem o uso de autovalores e autovetores no processo de transformar uma determinada matriz em uma matriz diagonal, discutimos este processo neste mini-curso. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Introdução e Motivação Álgebra Linear o estudo sobre transformações lineares, que são representados por matrizes agindo sobre vetores. Autovalores, autovetores e auto-espaços são propriedades de uma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciais da matriz ou o correspondente transformação. Historicamente, a importância de autovalores e os autovetores correspondentes surgiu a partir de estudos em fı́sica e no estudo das formas quadráticas e equações diferenciais. Estes têm aplicações em diversas áreas da ciência, em particular, na economia, engenharia mecânica, finanças, quantum, matemática e estatı́stica. Muitas das aplicações envolvem o uso de autovalores e autovetores no processo de transformar uma determinada matriz em uma matriz diagonal, discutimos este processo neste mini-curso. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Introdução e Motivação Álgebra Linear o estudo sobre transformações lineares, que são representados por matrizes agindo sobre vetores. Autovalores, autovetores e auto-espaços são propriedades de uma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciais da matriz ou o correspondente transformação. Historicamente, a importância de autovalores e os autovetores correspondentes surgiu a partir de estudos em fı́sica e no estudo das formas quadráticas e equações diferenciais. Estes têm aplicações em diversas áreas da ciência, em particular, na economia, engenharia mecânica, finanças, quantum, matemática e estatı́stica. Muitas das aplicações envolvem o uso de autovalores e autovetores no processo de transformar uma determinada matriz em uma matriz diagonal, discutimos este processo neste mini-curso. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Introdução e Motivação Álgebra Linear o estudo sobre transformações lineares, que são representados por matrizes agindo sobre vetores. Autovalores, autovetores e auto-espaços são propriedades de uma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciais da matriz ou o correspondente transformação. Historicamente, a importância de autovalores e os autovetores correspondentes surgiu a partir de estudos em fı́sica e no estudo das formas quadráticas e equações diferenciais. Estes têm aplicações em diversas áreas da ciência, em particular, na economia, engenharia mecânica, finanças, quantum, matemática e estatı́stica. Muitas das aplicações envolvem o uso de autovalores e autovetores no processo de transformar uma determinada matriz em uma matriz diagonal, discutimos este processo neste mini-curso. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Introdução e Motivação Matrizes diagonais são interessantes porque elas são fáceis de trabalhar - elas comportam-se como escalares quando são somadas ou multiplicadas. Diagonalização significa transformar uma matriz não diagonal em uma matriz que é equivalente ao uma matriz diagonal. Todos os operadores lineares que vamos falar sobre agir em espaços de finite dimensional diferente de zero. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Introdução e Motivação Matrizes diagonais são interessantes porque elas são fáceis de trabalhar - elas comportam-se como escalares quando são somadas ou multiplicadas. Diagonalização significa transformar uma matriz não diagonal em uma matriz que é equivalente ao uma matriz diagonal. Todos os operadores lineares que vamos falar sobre agir em espaços de finite dimensional diferente de zero. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Introdução e Motivação Matrizes diagonais são interessantes porque elas são fáceis de trabalhar - elas comportam-se como escalares quando são somadas ou multiplicadas. Diagonalização significa transformar uma matriz não diagonal em uma matriz que é equivalente ao uma matriz diagonal. Todos os operadores lineares que vamos falar sobre agir em espaços de finite dimensional diferente de zero. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Espaços Vetoriais Intuitivamente, um espaço vetorial é um conjunto de elementos, que chamamos vetores, com os quais podemos efetuar combinações lineares, isto é, somas de elementos e multiplicação de elementos por números, que chamamos escalares. Definição 1 Seja K um corpo. Um espaço vetorial é um conjunto V , não vazio, munido de duas operações: soma + : V × V −→ V e (v , w ) 7−→ v + w multiplicação por escalar · : K × V → V (k, v ) 7−→ k · v tais que para quaisquer u, v e w ∈ V e a, b ∈ K as seguintes propriedades são satisfeitas: Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li 1 (u + v ) + w = u + (v + w ) (propriedade associativa em relação à adição). 2 u + w = w + v (propriedade comutativa ). 3 ∃ 0 ∈ V tal que u + 0 = u (0 é chamado vetor nulo). 4 5 6 7 8 ∃ − u ∈ V tal que u + (−u) = 0. a · (u + v ) = a · u + a · v . (a + b) · u = a · u + a · v . (a · b·)v = a · (b · v ) (propriedade associativa). 1 · u = u. Exemplos Rn e Cn Mm×n (K); K = R ou C Pn (K); K = R ou C Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Transformações Lineares Definição 2 Sejam V e W espaços vetoriais sobre um mesmo corpo K, e n, m números naturais. Uma função T: V → W é dita linear se satisfaz: (i) T (u + v ) = T (u) + T (v ) ∀u, v ∈ V , ∀λ ∈ K. (ii) T (λu) = λu Transformações lineares preservam as operações que definem um espaço vetorial, soma e multiplicação por escalar. Em outras palavras, elas preservam combinações lineares. Definição 3 Uma transformação linear T: V → V é dita operador linear. Notação: L(V ) = L(V , V ). Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Exemplos de Operadores Lineares em R2 Reflexão em torno do eixo x : T (x, y ) = (x, −y ) Reflexão em torno do eixo y : T (x, y ) = (−x, y ) Reflexão em torno da origem: T (x, y ) = (−x, −y ) Reflexão em torno da reta y = x : T (x, y ) = (y , x) Rotação: T (x, y ) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ) Dilatação ou Contração |k| > 1 : dilatação |k| < 1 : contração T (x, y ) = (kx, ky ) Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Exemplos de Operadores Lineares em R2 Reflexão em torno do eixo x : T (x, y ) = (x, −y ) Reflexão em torno do eixo y : T (x, y ) = (−x, y ) Reflexão em torno da origem: T (x, y ) = (−x, −y ) Reflexão em torno da reta y = x : T (x, y ) = (y , x) Rotação: T (x, y ) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ) Dilatação ou Contração |k| > 1 : dilatação |k| < 1 : contração T (x, y ) = (kx, ky ) Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Exemplos de Operadores Lineares em R2 Reflexão em torno do eixo x : T (x, y ) = (x, −y ) Reflexão em torno do eixo y : T (x, y ) = (−x, y ) Reflexão em torno da origem: T (x, y ) = (−x, −y ) Reflexão em torno da reta y = x : T (x, y ) = (y , x) Rotação: T (x, y ) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ) Dilatação ou Contração |k| > 1 : dilatação |k| < 1 : contração T (x, y ) = (kx, ky ) Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Exemplos de Operadores Lineares em R2 Reflexão em torno do eixo x : T (x, y ) = (x, −y ) Reflexão em torno do eixo y : T (x, y ) = (−x, y ) Reflexão em torno da origem: T (x, y ) = (−x, −y ) Reflexão em torno da reta y = x : T (x, y ) = (y , x) Rotação: T (x, y ) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ) Dilatação ou Contração |k| > 1 : dilatação |k| < 1 : contração T (x, y ) = (kx, ky ) Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Exemplos de Operadores Lineares em R2 Reflexão em torno do eixo x : T (x, y ) = (x, −y ) Reflexão em torno do eixo y : T (x, y ) = (−x, y ) Reflexão em torno da origem: T (x, y ) = (−x, −y ) Reflexão em torno da reta y = x : T (x, y ) = (y , x) Rotação: T (x, y ) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ) Dilatação ou Contração |k| > 1 : dilatação |k| < 1 : contração T (x, y ) = (kx, ky ) Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Exemplos de Operadores Lineares em R2 Reflexão em torno do eixo x : T (x, y ) = (x, −y ) Reflexão em torno do eixo y : T (x, y ) = (−x, y ) Reflexão em torno da origem: T (x, y ) = (−x, −y ) Reflexão em torno da reta y = x : T (x, y ) = (y , x) Rotação: T (x, y ) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ) Dilatação ou Contração |k| > 1 : dilatação |k| < 1 : contração T (x, y ) = (kx, ky ) Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Matriz Associada a uma Transformação Linear Transformações lineares estão ligados a matrizes. Seja B = (bij ) uma matriz m × n e seja y = Bx onde x ∈ Rn , e considere a aplicação TB (x) = Bx. Então TB : Rn −→ Rm define uma transformação linear. Em particular, qualquer matriz A, n × n pode ser visto como uma aplicação de Rn para Rn . Reciprocamente temos a seguinte proposição: Proposição Se T : V → W é linear, dim V = n e dim W = m, então T (v ) = Av , onde A ∈ Mm×n (K), a matriz A é única a memos de isomorfismo. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Proposição Sejam V e W espaços vetoriais tais que {v1 , · · · , vn } é uma base de V e {w1 , · · · , wn } vetores arbitrários em W . Então ∃!T : V → W linear tal que T (vi ) = wi i = 1, · · · , n. Definição Sejam T : V → W linear, dim V = n, dim W = m, βV = {v1 , v2 , · · · , vn } e βW bases de V e W , respectivamente. Dize mos que [T ]ββVW = [T (v1 )]βW | · · · | [T (vn )]βW m×n é a matriz de T em relação as bases βV e βW . Definição ′ Quando β e β são bases de V e I : V → V é a identidade, a ′ matriz de I em relação às bases β e β é chamada matriz mudança ′ de base de β para β . Notação: [I ]ββ ′ . Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Proposição Sejam V , W espaços e T: V → W linear. ′ β, β bases de W então: vetoriais de dimensão finita ′ Considere α, α bases de V e ′ ′ [T ]αβ ′ = [I ]ββ ′ · [T ]αβ · [I ]αα . [V ]α′ ∈ V T I [V ]α ∈ V [w ]β ′ ∈ W I T [w ]β ∈ W ′ Observe que [T ]αβ ′ e [T ]αβ são matrizes semelhantes. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Espaços Aplicações Vetoriais Referências Transformações Lineares Transformações Li Exemplos Exemplo 1: As matrizes associadas a alguns dos operadores lineares no espaço vetorial R 2 em relação à base canônica. 1 0 Reflexão em torno do eixo x : 0 −1 cos θ − sen θ Rotação : sen θ cos θ Exemplo 2: Considere a transformação linear T : M2×2 (R) −→ R3 a c T = (a + b, c − d, 2a) b d Determine [T ]A,B , onde A e B são as bases canônicas de M2×2 (R) e de R3 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Autovalores e Autovetores Definição Sejam K corpo, T ∈ L(V ) e V espaço vetorial sobre o corpo K, de dimensão n. Dizemos que λ ∈ K é um autovalor de T se existe v ∈ (V \ {0}) tal que T (v ) = λv . Neste caso, dizemos que v é um autovetor de T associado a λ. Em resumo Um autovetor é um vetor que mantém sua direção depois de passar por uma transformação linear. Uma autovalor é o valor escalar que o autovetor foi multiplicado por durante a transformação linear. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Definição Seja λ e um autovalor do operador linear T . O conjunto Vλ = {v ∈ V |T (v ) = λv } = ker(T − λI ) de todos os autovetores associados a λ juntamente com o vetor nulo 0V , e denominado autoespaço correspondente ao autovalor λ . A dimensão de Vλ é chamado multiplicidade geométrico do autovalor. Definição O conjunto de todos os autovalores de T é chamado de espectro de T. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Exemplo 1 3 0 O vetor x = é um autovetor da matriz 2 8 −1 corresponde a autovalor λ =3, pois 3 0 1 3 Ax = = = 3x 8 −1 2 6 2 3 0 O vetor x = não é um autovetor da matriz 3 8 −1 pois não existe escalar λ tal que 3 0 2 6 Ax = = = λx 8 −1 3 13 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Cálculo de Autovalores, Autovetores e Autoespaços Para determinar os autovalores de uma matriz A, considere a equação Ax = λx ⇔ (A − λI )x = 0 (1) A equação (1) tem um solução não nulo se e somente se det(A − λI ) = 0 Equação (2) é chamado a equação caracterı́stica de A. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores (2) Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Exemplo 0 1 0 Determine os autovalores de 0 0 1 4 −17 8 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Diagonalização de Operadores Dado um operador linear T : V −→ V , queremos encontrar uma base β de V na qual a matriz do operador nessa base ([T ]ββ ) seja uma matriz diagonal. Problema 1: Dada uma matriz A, n × n, existe uma base de Rn de autovetores de A? Problema 2: Dada uma matriz A, n × n, existe uma matriz invertı́vel P −1 tal que P −1 AP seja diagonal? Definição Uma matriz quadrada A é diagonalizável se existe uma matriz invertı́vel P tal que P −1 AP é uma matriz diagonal. Dizemos que P diagonaliza A. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Teorema Se A é uma matriz n × n, então são equivalentes A é diagonalizável A possui n autovetores linearmente independentes Exemplo 0 0 −2 Verifique se A = 1 2 1 é diagonalizável. 1 0 3 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Solução: Equação caracterı́stica: (λ − 1)(λ − 2)2 = 0 −1 0 λ1 = 2 ⇒ v1 = 0 , v2 = 1 1 0 −2 λ2 = 1 ⇒ v3 = 1 1 Existe 3 autovetores linearmente independentes, portanto A é diagonalizável. −1 0 −2 P = 0 1 1 diagonaliza A. 1 0 1 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For 1 0 2 0 0 −2 −1 0 −2 P −1 AP = 1 1 1 1 2 1 0 1 1 −1 0 −1 1 0 3 1 0 1 2 0 0 = 0 2 0 0 0 1 Exemplo 1 0 0 Verifique se A = 1 2 0 é diagonalizável. −3 5 2 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Solução: Equação caracterı́stica: (λ − 1)(λ − 2)2 = 0 0 λ1 = 2 ⇒ v1 = 0 1 1 8 λ2 = 1 ⇒ v2 = − 1 8 1 Como A é uma matriz 3 × 3, mas existe somente 2 autovetores, A não é diagonalizável. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Teorema Se A é uma matriz n × n, Para qualquer autovalor de A, a multiplicidade geométrica é menor ou igual a multiplicidade algébrica. A é diagonalizável se e somente se, para qualquer autovalor, a multiplicidade geométrica é igual a multiplicidade algébrica. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Formas Canônicas de Jordan Definição Seja λ ∈ K. Um λ - bloco de Jordan é uma matriz quadrada com todas as entradas da diagonal iguais a λ, as entradas imediatamente abaixo da diagonal iguais a 1 e as demais entradas nulas. Notação: Jλ . Exemplo J2 = 1 1 0 1 1 1 0 J3 = 0 1 1 0 0 1 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Uma outra definição que pode ser encontrada em alguns livros para um λ - bloco de Jordan é: Uma matriz quadrada com todas as entradas da diagonal iguais a λ, as entradas imediatamente acima da diagonal iguais a 1 e as demais entradas nulas. Exemplo Uma matriz A está na forma canônica de Jordan se ela é escrita com blocos de Jordan na diagonal e as outras entradas nulas, ou seja, Jλ1 0 0 ··· 0 0 Jλ 0 ··· 0 2 . .. . . . 0 0 A= 0 .. .. . . .. .. . . . . . 0 0 0 · · · Jλr onde cada Jλi tem um tamanho especı́fico não necessariamente igual aos dos outros. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Exemplo 3 ··· 0 0 ··· 0 .. . ··· .. . .. . ··· .. . 0 ··· 0 ··· 2 0 1 ··· 2 ··· 0 0 Joseph Nee Anyah Yartey .. . ··· .. . .. . ··· .. . 0 ··· 0 0 ··· 2 Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Teorema Seja T ∈ L(V ) onde V dimensão n. Suponhamos é um espaço vetorial, sobre K, de pT (x) = (x − λ1 )s1 · (x − λ2 )s2 · · · (x − λr )sr e mT (x) = (x − λ1 )d1 · (x − λ2 )d2 · · · (x − λr )dr . Então: 1 Existe, pelo menos, um bloco de Jordan de tamanho di × di associado ao autovalor λi . 2 O número de blocos de Jordan de T associados ao autovalor λi é a dimensão do autoespaço associado a λi , ou seja, é igual a dimensão de Eλi = Ker (T − λi In ). Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Exemplo Seja A uma matriz de ordem 9 × 9 cujo polinômio caracterı́stico é (x − 3)5 · (x − 2)4 e cujo polinômio minimal é (x − 3)3 · (x − 2)2 . A menos de isomorfismos, as possı́veis formas Canônicas de Jordan de A são: 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Joseph Nee Anyah Yartey 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 Álgebra Linear Diagonalização de Operadores 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Joseph Nee Anyah Yartey 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 Álgebra Linear Diagonalização de Operadores 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Sejam T ∈ L(V ) e V espaço vetorial, sobre o corpo K, de dimensão n. Problema: O que fazer caso o operador T não seja diagonalizável? Existem alguns teoremas que nos garantem a existência de uma base para V , na qual T tem uma representação matricial mais conveniente? Além da Forma Canônica de Jordan, vejamos mais um resultado que nos permite obter uma representação matricial mais conveniente para T : Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Teorema Se mT (x) = (x − λ1 )d1 · (x − λ2 )d1 · · · (x − λr )dr então existe uma base α para V tal que [T ]αα = D + N, D operador diagonal e N operador nilpotente. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Autovalores Aplicações e Autovetores ReferênciasDiagonalização de Operadores For Algumas Conseqüências Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Aplicação 1: Potências de uma matriz A maior aplicação direta de diagonalização é que ele nos dá uma maneira fácil para calcular grandes potências de uma matriz A, o que seria impossı́vel de outra forma. Caso I Seja A uma matriz de ordem n diagonalizável, então existe uma matriz inversı́vel M tal que M −1 AM = D ou A = MDM −1 onde M uma matriz formada colocando uma base de autovetores de A como colunas, e D é uma matriz diagonal com os autovalores de A na diagonal. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Portanto, podemos escrever Ak = (MDM −1 )k = (MDM −1 )(MDM −1 ) · · · (MDM −1 )(MDM −1 ) | {z } k vezes = MD(M −1 M)D(M −1 M)D · · · D(M −1 M)DM −1 = MD k M −1 Sendo que a última expressão é fácil de calcular, mesmo para k grande, porque uma potência de uma matriz diagonal é apenas a potência das entradas diagonais. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Exemplo 1 Se A = 4 4 , determine A23 . 1 4 Solução A matriz A tem auto 2 e λ2 = 6 com respectivos valores λ1 = 2 2 auto-vetores vλ1 = e vλ2 = . −1 1 Portanto, 2 0 2 2 D= e M= 0 6 −1 1 1 1 −2 2 0 −1 −1 Então M AM = = D onde M = 0 6 4 1 2 −1 Portanto A = MDM e Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema 23 −1 A23 = MD M 23 1 2 2 2 0 1 −2 = 1 2 0 623 4 −1 1 que é mais fácil de calcular. Caso II Seja A uma matriz de ordem n não diagonalizável com autovalores λ1 , λ2 , · · · λn contando com multiplicidade, então existe uma matriz de Jordan J e uma matriz inversı́vel M tal que M −1 AM = J ou A = MJM −1 Joseph Nee Anyah Yartey sendo Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema λ1 . . J = . ou seja 1 λ2 0 1 λ3 0 .. 0 1 .. . . 0 .. λ1 λ2 .. . . = .. 1 0 λn 1 0 . . + . 0 0 1 0 .. 0 1 .. . . . 0 λ3 .. .. . . .. . + λn .. . 1 0 J =D +N Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema onde D é uma matriz diagonal e N é uma matriz nilpotente de ordem n, ou seja N n = 0. Como DN = ND, temos que Jk = (D + N)k k k k k−1 = D + D N + ··· + D k−n+1 N n−1 (∗) 1 n−1 Portanto para k ≥ 2, Ak = MJ k M −1 , onde J k é a expressão em (∗). Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Exemplo 2 Se A = 9 4 , determine An . −9 −3 Solução A matriz A tem auto valor λ1 = 3 com multiplicidade 2 e auto-vetor −2 vλ1 = . Portanto ela não diagonalizável e 3 3 1 J = 0 3 = D +N = 3 0 0 3 + 0 1 0 0 a −2 a Procuramos um outro vetor v = tal que M = é b 3 b inversı́vel e M −1 AM = J. Escolhemos a = −1, b = 1. Portanto, Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema M= −2 −1 3 1 e M −1 = 1 1 −3 −2 Agora, como DN = ND e N 2 = 0, temos J n = (D + n)n = D n + nD n−1 N = n n−1 3 0 3 0 0 1 = +n = 0 3n 0 3n−1 0 0 n 3 n3n−1 = 0 3n Logo A n n −1 −2 −1 3 1 3n n3n−1 0 3n = MJ M = 3 + 6n 4n n−1 = 3 . −9n 3 − 6n Joseph Nee Anyah Yartey 1 1 −3 −2 Álgebra Linear Diagonalização de Operadores = Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Aplicação 2: Exponencial de uma matriz Agora, se podemos calcular grandes potências de uma matriz, então podemos tentar fazer Series de Taylor com matrizes também! (Terı́amos que se preocupar se eles convergem também, mas isso não é uma questão para esta curso). ∞ X Em análoga com a série e x = , então nós define a matriz n=1 exponencial de uma n × n, matriz A por eA = ∞ X Ak k=0 k! = Id + A + A2 A3 Ap + + ··· + + ··· 2! 3! p! Fato A soma acima converge para uma matriz com entradas finito para qualquer matriz A. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Proposição e 0 = Id Se A e B são duas matrizes que comuta de mesma ordem então e A+B = e A · e B Se A e B são duas matrizes de mesma ordem com B −1 inversı́vel, então que e BAB = Be A B −1 Para qualquer matriz quadrada A, temos que e A é sempre inversı́vel com inversa e −A . d Se D = então D(e A·t ) = A · e A·t dt Agora vamos estudar a forma de calcular a exponencial de uma matriz: Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Proposição e 0 = Id Se A e B são duas matrizes que comuta de mesma ordem então e A+B = e A · e B Se A e B são duas matrizes de mesma ordem com B −1 inversı́vel, então que e BAB = Be A B −1 Para qualquer matriz quadrada A, temos que e A é sempre inversı́vel com inversa e −A . d Se D = então D(e A·t ) = A · e A·t dt Agora vamos estudar a forma de calcular a exponencial de uma matriz: Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Proposição e 0 = Id Se A e B são duas matrizes que comuta de mesma ordem então e A+B = e A · e B Se A e B são duas matrizes de mesma ordem com B −1 inversı́vel, então que e BAB = Be A B −1 Para qualquer matriz quadrada A, temos que e A é sempre inversı́vel com inversa e −A . d Se D = então D(e A·t ) = A · e A·t dt Agora vamos estudar a forma de calcular a exponencial de uma matriz: Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Proposição e 0 = Id Se A e B são duas matrizes que comuta de mesma ordem então e A+B = e A · e B Se A e B são duas matrizes de mesma ordem com B −1 inversı́vel, então que e BAB = Be A B −1 Para qualquer matriz quadrada A, temos que e A é sempre inversı́vel com inversa e −A . d Se D = então D(e A·t ) = A · e A·t dt Agora vamos estudar a forma de calcular a exponencial de uma matriz: Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Caso I Se A uma matriz nilpotente (Ak+1 = 0 para algum k) então a série é uma soma finita: e A = Id + A + A2 A3 Ak + + ··· + 2! 3! k! Exemplo 3 0 1 2 Se A = 0 0 1 , calcule e A . 0 0 0 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Solução Calculamos potências de A : 0 0 1 A2 = 0 0 0 , 0 0 0 Logo An = 0, ∀n ≥ 3. Portanto 0 0 0 A3 = 0 0 0 0 0 0 1 1 5/2 1 e A = Id + A + A2 = 0 1 1 2 0 0 1 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Caso II Se A uma matriz diagonalizável,ou seja, λ 1 λ2 ... −1 A = MDM onde D = 0 então a série é uma somainfinita: e λ1 e λ2 . e A = Me D M −1 = M . . 0 Joseph Nee Anyah Yartey .. .. 0 λ3 .. .. . . . e λ3 .. . .. . λn 0 .. . . . . −1 . M . e λn Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Exemplo 3 4 4 Se A = , calcule e A . 1 4 Solução Do Exemplo 1 acima 1 1 −2 2 0 2 2 −1 D= , M= eM = 0 6 −1 1 4 1 2 Logo 2 1 2e 2 + 2e 6 4e 6 − 4e 2 e 0 A −1 e =M M = . 0 e6 e6 − e2 2e 2 + e 6 4 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Caso III Se A uma matriz de ordem n não diagonalizável, então existe uma matriz de Jordan J e uma matriz inversı́vel M tal que M −1 AM = J, sendo J = D + N, onde D diagonal e N nilpotente de ordem n. Como DN = ND e N n = 0 temos que N2 N n−1 J D+N D N D e =e = e .e = e I +N + + ··· + 2! (n − 1)! Portanto, e A = Me J M −1 . Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Exemplo 4 9 4 Se A = , calcule e tA . −9 −3 Solução Do Exemplo 2 acima 3 1 −2 −1 1 1 −1 J= = D + N, M = eM = 0 3 3 1 −3 −2 Logo 1 t Jt Dt Nt Dt 3t e = e .e = e (I + tN) = e 0 1 Portanto A 3t e = e .M 1 t 0 1 M −1 Joseph Nee Anyah Yartey =e 3t 1 + 6t 4t −9t 1 − 6t . Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Aplicação 3: Sistemas de Equações com coeficientes constantes Um sistema de equações diferenciais ordinárias lineares com coeficientes constantes pode ser escrito na forma matricial por Ẋ = AX , onde A é uma matriz n × n com coeficientes constantes x1 x˙1 x˙2 x2 dX x3 ) X = e Ẋ = x˙3 (Notação: Ẋ = .. .. dt . . xn x˙n Podemos escrever A como MJM −1 onde J é uma matriz diagonal ou na forma canônica de Jordan. Fazendo a mudança X = MY , o sistema fica equivalente a Ẏ = JY que é mais fácil de resolver. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Exemplo 5 Resolve os sistema x˙1 = 3x1 + 4x2 x˙2 = 3x1 + 2x2 dado que quando t = 0, X (0) = (x1 , x2 )t = (6, 1)t . Solução: x˙1 = 3x1 + 4x2 ⇔ x˙2 = 3x1 + 2x2 x˙1 x˙2 = 3 4 3 2 x1 x2 3 4 Seja A = . Então 3 2 3−λ 4 PA (λ) = det = (λ − 6)(λ + 1) 3 2−λ 6 0 ⇒ λ1 = 6, λ2 = −1. Portanto J = 0 −1 Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Para λ1 = 6, temos o sistema: −3 4 x 0 = ⇒ Vλ1 = (4, 3)t 3 −4 y 0 Para λ2 = −1, temos o sistema: 4 4 x 0 = ⇒ Vλ2 = (1, −1)t 3 3 y 0 4 1 Portanto a matriz, M = 3 −1 O sistema é equivalente a Ẏ = JY Portanto, y˙1 = 6y1 ⇒ y1 (t) = c1 e 6t y˙2 = −y2 ⇒ y2 (t) = c2 e −t Y = y1 y2 Joseph Nee Anyah Yartey = c1 e 6t c2 e −t Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Logo, a solução é 4 1 c1 e 6t 4c1 e 6t + c2 e −t X = MY = = 3 −1 c2 e −t 3c1 e 6t − c2 e −t Se x1 = 6 e x2 = 1 quando t = 0, então 4c1 + c2 6 X (0) = = 1 3c1 − c2 e portanto c1 = 1 e c2 = 2. Logo, a solução do problema do valor inicial é dada por 6t 4e + 2e −t X = 3e 6t − 2e −t Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Exemplo 6 Ache a solução do sistema ẋ = Ax sujeita a condição x(0) = (3, −3)t onde 9 4 A= . −9 −3 Solução: Do Exercı́cio 2, A = MJM −1 , onde J = 3 1 0 3 eM= −2 −1 3 1 Fazendo a mudança X = MY , o sistema é equivalente a Ẏ = JY y˙1 = 3y1 + y2 y˙2 = 3y2 ⇒ y2 (t) = c2 e 3t Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Portanto, y˙1 = 3y1 + c2 e 3t ⇒ y1 (t) = (c1 + c2 t)e 3t Portanto, Y = y1 y2 = (c1 + c2 t)e 3t c2 e 3t Logo, a solução é −2 −1 (c1 + c2 t)e 3t 3t −2c1 − 2c2 t − c2 =e X = MY = c2 e 3t 3c1 + 3c2 t + c2 3 1 Se x1 = 3 e x2 = −3 quando t = 0, então −2c1 − c2 3 X (0) = = 3c1 + c2 −3 e portanto c1 = 0 e c2 = −3. Logo, a solução do problema do valor inicial é dada por 1 − 2t 3t X = −3e 1 + 3t Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Aplicação 4: Classificação de Cônicas Uma cônica é uma curva descrita em coordenadas canônicas de R2 pela equação Ax 2 + By 2 + Cxy + Ex + Fy + G = 0 (∗) onde A, B, C , E , F , G são constantes. A cônica esta na forma canônica se em relação ao coordenadas canônicas do R2 a sua equação é da forma: Ãx 2 + B̃y 2 + G̃ = 0 (∗∗) Exemplos são os cı́rculos, elipses, parabolas e hipérboles. A equação (∗) pode ser expressa matricialmente por: A C x x x y + E F + G = 0 (∗ ∗ ∗) C B y y Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Nosso objetivo é eliminar o termo misto Cxy . Para isso, A C observamos que a matriz K = é real simétrica e C B portanto é diagonalizável. Ou seja existe uma matriz ortogonal P cujas colunas são os autovalores normalizados de K tal que PKP −1 = D, é a matriz diagonal. Portanto, se colocamos ′ x x := P , ′ y y então a equação (∗ ∗ ∗) pode ser escrito como (pois P −1 = P T ) ′ x x + E F PT x y P T DP +G =0 y y′ ou seja x′ y′ D x′ y′ + Joseph Nee Anyah Yartey E F P t x′ y′ +G =0 Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Se D = λ1 0 0 λ2 temos que ′2 , λ1 e λ2 sendo os autovalores da matriz K , ′2 λ1 x + λ2 y + E F P t x′ y′ +G =0 que não possui mais o termo misto e portanto a sua posição geométrica será facilmente reconhecida. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Exemplo 7 Descreva a cônica cuja equação é 20 80 5x 2 − 4xy + 8y 2 + √ x − √ y + 4 = 0. 5 5 Solução: x y 5 −2 −2 8 x y 20 + √ 5 80 −√ 5 x y + 4 = 0 (§) 5 −2 Seja K = . −2 8 Então 5 − λ −2 PK (λ) = det = λ2 − 13λ − 36 = (λ − 9)(λ − 4) −2 8 − λ ⇒ λ1 = 9, λ2 = 4. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema Para λ1 = 9, temos o sistema: −4 −2 x 0 = ⇒ Vλ1 = (1, −2)t −2 −1 y 0 Para λ2 = 4, temos o sistema: 1 −2 x 0 = ⇒ Vλ2 = (2, 1)t −2 4 y 0 Seja P = " # √1 5 −2 √ 5 √2 5 √1 5 Fazendo a mudança u v 9 0 0 4 u v " √1 5 √2 5 −2 √ 5 √1 5 então P −1 = P T = x u =P em (§) temos y v 20 + √ 5 Joseph Nee Anyah Yartey 80 −√ 5 " √1 5 −2 √ 5 √2 5 √1 5 # # u v +4 = 0 Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Potências Aplicações de uma Referências matriz Exponencial de uma matriz Sistema ou seja, 9u 2 + 4v 2 + 36u − 8v + 4 = 0 Completando o quadrado temos que (u + 2)2 (v − 1)2 + =1 22 32 que é uma elipse. y 5 4 3 2 1 −3 −2 −1 0 Joseph Nee Anyah Yartey 1 2 3 x Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Referências Bibliográficas 1 Lima, Elon Lages, Grupo Fundamental e Espaços de Recobrimento. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 1998. 2 Vilches, Maurı́cio, Introdução à Topologia Algébrica. Departamento de Análise - IME -UERJ. Rio de Janeiro, 2004, Edição online: www.ime.uerj.br/∼calculo. 3 Hatcher, Allen, Algebraic Topology. Cambridge University Press, Edição online: www.math.cornell.edu/∼ hatcher/AT/ATpage.html 4 Croom, Fred H., Principles of Topology. Saunders College Publishing 1989. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Referências Bibliográficas 1 Lima, Elon Lages, Grupo Fundamental e Espaços de Recobrimento. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 1998. 2 Vilches, Maurı́cio, Introdução à Topologia Algébrica. Departamento de Análise - IME -UERJ. Rio de Janeiro, 2004, Edição online: www.ime.uerj.br/∼calculo. 3 Hatcher, Allen, Algebraic Topology. Cambridge University Press, Edição online: www.math.cornell.edu/∼ hatcher/AT/ATpage.html 4 Croom, Fred H., Principles of Topology. Saunders College Publishing 1989. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Referências Bibliográficas 1 Lima, Elon Lages, Grupo Fundamental e Espaços de Recobrimento. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 1998. 2 Vilches, Maurı́cio, Introdução à Topologia Algébrica. Departamento de Análise - IME -UERJ. Rio de Janeiro, 2004, Edição online: www.ime.uerj.br/∼calculo. 3 Hatcher, Allen, Algebraic Topology. Cambridge University Press, Edição online: www.math.cornell.edu/∼ hatcher/AT/ATpage.html 4 Croom, Fred H., Principles of Topology. Saunders College Publishing 1989. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores Introdução e Motivação Preliminares Diagonalização de Operadores Aplicações Referências Referências Bibliográficas 1 Lima, Elon Lages, Grupo Fundamental e Espaços de Recobrimento. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 1998. 2 Vilches, Maurı́cio, Introdução à Topologia Algébrica. Departamento de Análise - IME -UERJ. Rio de Janeiro, 2004, Edição online: www.ime.uerj.br/∼calculo. 3 Hatcher, Allen, Algebraic Topology. Cambridge University Press, Edição online: www.math.cornell.edu/∼ hatcher/AT/ATpage.html 4 Croom, Fred H., Principles of Topology. Saunders College Publishing 1989. Joseph Nee Anyah Yartey Álgebra Linear Diagonalização de Operadores