Pandemias Influenza

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Pandemia Influenza
Nancy Junqueira Bellei
Setor Vírus Respiratórios
Infectologia
UNIFESP
Pandemia Influenza: a
ameaça constante ….
Pandemia Influenza
• Pandemias Influenza
– 10 pandemias últimos 300 anos, 33/500 anos
– 1918-1920; 50,000,000-100,000,000 mortes
• Pandemia – epidemia com progressão
rápida, acomete regiões inteiras,
continente ou disseminação global.
Worldwide Spread in 6 Months
Spread of H2N2 Influenza in 1957
“Asian Flu”
Feb-Mar 1957
Apr-May 1957
Jun-Jul-Aug 1957
69,800 deaths (U.S.)
A espera de nova pandemia …
População mundial século 18 <1 bilhão,
hoje 6 bilhões
Viagens intercontinentais
Maiores aglomerações humanas
Agropecuária – tecnologia criação
favorece surtos animais em massa
Saúde população
Influenza - circulação
H5N1
H5N1
Potencial
Potencial??
Epidemias
Pandemias
Influenza Viruses
Type
Epidemics
A
A
B
B
Non-Human
Reservoirs Pandemics
A
A
C
Influenza A, C - humano e animal ( aves)
B - exclusivo humano
Influenza
RESPOSTA
IMUNE
NOVAS
DROGAS
Tipos de Hemaglutinina e
Neuraminidase – Distribuição
na natureza
Mutação tipo drift e shift
Composição da vacina para o
Hemisfério Sul, 2006.
A/New Caledonia/20/99(H1N1)
A/California/7/2004(H3N2)*
B/Malaysia/2506/2004
Vacinação anual
Influenza
Drift
*A/New York/55/2004(H3N2)
Tipo / local / cepa / ano
Composição da vacina para o
Hemisfério Norte, 2005 -2006.
A/New Caledonia/20/99(H1N1)
A/California/7/2004(H3N2)
B/Shanghai/361/2002
Transmissão inter-espécies
Humanos, Suínos e Aves na China
1968
Pessoas
Suínos
Aves
790 milhões
5.2 milhões
2004
1.3 bil
508 mil
12.3 milliões 13 bilhões
Pandemias de Influenza
no século XX
Ano
1918 - 20
“Gripe Espanhola”
A(H1N1)
1,5% da população mundial
Mortes (USA)
642.000
Brasil - 35.240 óbitos
Mun. São Paulo
Gripados – 25% da
população;
Óbitos – 5100 (1%);
1957- 59
“Gripe Asiática”
A(H2N2)
98.000
1968 - 70
“Gripe de Hong Kong”
A(H3N2)
46.000
PANDEMIAS
9Hipócrates 412 A.C. – pandemias influenza
91918-1920- “Gripe Espanhola”,
-A(H1N1)disseminação rápida < 1 mês.
50 milhões de mortes, virulência?
-Taunbenberger 2005, Nature: vírus
aviário
-25% pop. mundial - sintomatologia clínica
-autópsia, hemorragia pulmonar, jovens,
evol. rápida ou 72hs.
-indiv. 1908 c/ anticorpos anti H1N1: ?
Virus adaptado Humano + virus AVE
Vírus HUMANO 1918
OMS -Critérios
epidemiológicos e virológicos
para nova Pandemia
9Novo subtipo de Hemaglutinina
do vírus Influenza A, nenhuma
imunidade populacional
9Consequente morbidade e
mortalidade em humanos
9Fácil transmissão pessoa pessoa
PERÍODOS/FASES
Interpandêmico
Fase 1
Sem detecção de nova cepa em humanos; pode haver circulação em
animais de subtipo que cause infecção em humanos (baixo risco)
Fase 2
Aumento do risco de doenças em humanos decorrente da situação
anterior
Alerta Epidêmico
Fase 3
Infecção humana com novo subtipo, sem transmissão direta interhumana ou restrita a contatos íntimos
Fase 4(*)
Pequenos clusters (até 25 casos) de transmissão inter-humana,
porém altamente localizada
Fase 5
Clusters de maior extensão (> 25 casos), porém ainda localizados
(risco pandêmico substancial)
Período pandêmico
Fase 6
Transmissão sustentada na população em geral
Fonte: WH O global infl uenza preparedness plan (WHO /CDS/GI P/ 2005.5)
SISTEMA DE VIGILÂNCIA GLOBAL
- OMS
9 Vigilância Virológica
9 1947- Vigilância global - Influenza
Rede de laboratórios
9 Sistema Web- FluNet: 114 laboratórios / 85 países
9 Referências mundiais
-Atlanta – EUA
-Londres – Inglaterra
-Melbourne –Austrália
-Tóquio – Japão
GENEBRA
Recomendação
anual - vacinas
(HN, HS)
WHO Collaborating Centers for Influenza
Worldwide
8000 cepas/ano;
1000 seq
hemaglutinina/ano
WHO Collaborating Centers – Atlanta, London, Melbourne, and Tokyo
Countries containing at least 1 WHO influenza laboratory
Centros Nacionais de Referência em Vírus Respiratórios
Genebra
Genebra (OMS)
(OMS)
Atlanta
(CDC)
Belém
Belém
(Instituto
(Instituto Evandro
Evandro Chagas)
Chagas)
Rio de Janeiro
(Fiocruz)
São
São Paulo
Paulo
(Instituto
(Instituto Adolfo
Adolfo Lutz)
Lutz)
Vigilância Epidemiológica da Influenza
Implantado
AL (Maceió)
AM (Manaus)
CE (Fortaleza)
DF (Brasília)
ES (Vitória)
MG (Belo Horizonte e Três Pontas)
MS (Campo Grande)
PA (Belém)
PR (Curitiba)
RJ (Rio de Janeiro)
RR (Boa Vista)
RS (Porto Alegre, Uruguaiana)
SC (Florianópolis)
SP (São Paulo)
TO (Palmas)
A implantar (2005)
ampliar o n° de unidades sentinelas
BA (Vitória da Conquista e Salvador)
GO (Goiânia)
MT (Cuiabá)
PE (Recife)
PB (João Pessoa)
RN (Natal)
SE (Aracaju)
Recorrência H5N1
H5N1 em 2004, 2005
Turquia, Romênia,
Croácia, Rússia
1/2004
65 mortes/125 casos
INFLUENZA AVIÁRIO – 3 MODELOS DE INFECÇÃO
II. “Praga do
frango”
I.
III. Doença
letal , não
transmissível
I. INFLUENZA A VIRUS DOS PATOS SELVAGENS
9 Provável transmissão fecal-oral
9 Não causa doença - infecção assintomática
9 Replicação preferencial - intestinal
9 Excreção nas fezes
9 Viável água lagos p/ 30 dias a 40 C
Influenza Aviário
Low Pathogenic Avian Influenza - LPAI
• Respiratório & GI; poucos sinais clínicos
• Qualquer subtipo, incluindo H5 & H7
• Aves aquáticas selvagens e aves costeiras – reservatório natural
• Criação de aves domésticas e comercial – risco de exposição
•H5 & H7 LPAI pode ocorrer mutação HPAI
•Transmissão pode ocorrer de aves para suínos e/ humanos
Highly Pathogenic Avian Influenza - HPAI
•Doença sistêmica grave; elevada mortalidade
• H5 & H7 subtipos
Emergência de H5N1
1996 Gansos
Guandong
H5N1-baixa
patogenicidade
Hong Kong 196/97
(H5N1) alta
patogenicidade
Emergência de H5N1 “de alta
patogenicidade”
II. Gripe aviária = pandemia de influenza em criaçoes de aves domésticas
9 TRANSMISSÃO RÁPIDA,
DEVASTADORA
9 INFECÇÃO FULMINATE,
DISSEMINADA
9 VÍRUS TODAS VISCERAS
9 80%-100% MORTALIDADE
Surtos de HPAI – Virus Influenza Aviário
Influenza aviário
subtipo
País
Ano
H5N3
U.S.
1983
H7N7
Australia
1985
H5N2
Mexico
1995/95
H7N3
Pakistan
1995
H5N1
Hong Kong
1997
H5N2
Italy
1997
H7N1
Italy
1999
H5N1
Hong Kong
2001-2003
H7N7
H5N1
1959 – Primeiro surto
Netherlands
Southeast Asia
Romenia, Turquia, Croácia,
Rússia
2003
2004, 2005…
III –Transmissão direta interespécies
Virus aviário – humanos expostos aves infectadas
9 1997: 18 casos/ 6
mortes H5N1; Hong
Kong
9 1998/9: 8 casos H9N2;
0 mortes – China, HK
9 2003: >80 casos H7N7
conjuntivite; 1morte –
Holanda
9 2004: British Columbia:
H7N3; 2 casos
9 2003-2005: casos ASIA
III. DOENÇA HUMANA POR
TRANSMISSÃO DE H5N1
1997
HONG KONG
ÓBITOS
33% (6/18)
2003
HONG KONG
66% (2/3)
2003-05 ASIA
*Outubro , 2005
54%(65/120)*
HPAI: FATOR DE
PATOGENICIDADE
SÍTIO DE CLIVAGEM = TROPISMO TECIDUAL = VIRULÊNCIA
Fisiopatogenia Influenza pandêmico
• Estudos recentes em camundongos –
cepas similares H1N1 -1918
• atividade macrofagos c/ elevada produção
de citocinas - fator de lesão pulmonar e
outros orgãos (tempestade de citocinas ).
Kobasa et al; Nature 2004;431:703
• Quadro clínico, estudos atuais H5N1
Asia - “tempestade de citocinas ”
• Peiris et al; Lancet 2004;363:617
Próxima Pandemia….
ƒ H5N1 ou outro Influenza
pandêmico ?
ƒ Taxa de ataque
população mundial ?
ƒ OMS – 35% ?
ƒ Brasil
ƒ Qual será o cenário ?
ƒ Diversidade regional
epidêmica
ƒ Pandemia ?
Influenza Impacto
9 Hemisfério Norte -U.S.A.
epidemias inverno
9
9
9
10% - 20% infecção população
114.000 hospitalizações
36.000 mortes 1990s
9 >90% entre idosos
9 Pneumonia associada à Influenza - 6a causa de
morte
9 Pandemia - 2-7.4 milhões mortes , 25%
aumento de demanda de leitos de UTI e
ventiladores.
Laboratory-confirmed Influenza cases
among ARI by month, 2001- 2003
60
50
30
20
10
ju
l-0
2
Au
g/
0
Se 2
pt
/0
2
O
ct
/0
2
no
v02
De
c/
02
ja
n03
Fe
b/
03
m
ar
-0
3
Ap
r/0
M 3
ay
/0
3
ju
n/
03
ju
l/0
3
Au
g/
03
ju
l-0
1
Au
g/
0
Se 1
pt
/0
1
O
ct
/0
1
no
v01
De
c/
01
ja
n02
Fe
b/
02
m
ar
-0
2
Ap
r/0
2
M
ay
/0
2
ju
n02
0
ju
n01
ARI (n=407)
40
Date
2001: 42%
FLU B
2002: 18%
FLU A
Negative
2003: 13%
Bellei et al 2004, IV Intern Sympos
Resp Viruses, Florida
The 1918 Spanish flu pandemic
National Museum of Health and Medicine, Armed Forces Institute of Pathology
Images from the 1918 Influenza Epidemic
National Museum of Heath and Medicine
Fig. 5. Deaths from Pneumonia and Influenza in USA in Two Influenza
Mortes por Influenza A em duas pandemias de gripe nos USA
Pandemics*
2000
1892**
1918
Deaths per 100,000 population
1500
1000
500
0
0
10
*Adapted from Dauer & Serfling (43)
**Massachusetts only
20
30
40
50
Age
60
70
80
90
Fig.Excesso
3. Excessde
Mortality,
by Age,
from
All Causes
During
Influenzade
mortalidade
por
Influenza
A em
duasTwo
epidemias
Epidemics*
gripe
5
Oct - Dec, 1957
4.5
Dec 1968 - Jan 1969
4
Rate per 1000
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
5
15
25
*Adapted from Houseworth and Spoon (27)
35
45
Age
55
65
75
85
Influenza – Quadro clínico
Período de incubacão 2-3 dias, gotículas ou aerossóis, multidão
Transmissão 3-4 dias quadro clínico
Inalacão, árvore respiratória, viremia, pneumonia, encefalite, otite
Influenza – quadro clínico
9 Início súbito de febre (> 38oC), tosse seca e sintomas
gerais (mialgia, calafrios, dor de garganta e cefaléia) por 3-4
dias.
9 Atípicos: oligossintomáticos -rinite e faringite - ou
assintomáticos.
9 Crianças: dor abdominal, vômitos, diarréia e complicações
como crupe, bronquiolite e otite média aguda.
9 Idosos: evolução insidiosa, febre baixa ou ausente,
confusão mental e fraqueza.
9 Pneumonia viral e pneumonia bacteriana secundaria são
observadas mais frequentemente em idosos (> 65 anos),
portadores de doença cardíaca ou pulmonar crônica,
insuficiência renal, distúrbios metabólicos (diabetes),
hemoglobinopatias, pacientes em imunossupressão e
gestantes (segundo e terceiro trimestres).
Bellei, Atualização Terapêutica 2003,
INFLUENZA – Quadro clínico
9 Resolução sintomas em 1 semana , tosse pode
persistir
9 Sintomatologia prolongada em imunodeprimidos
9 Crianças – febre elevada, convulsões, otite média,
brionquiolite, crupe
9 Sinusite, exacerbação de DPOC, ICC, bronquite
9 Pneumonia viral primária – 3-5 dias
9 Penumonia bacteriana secundária - 5-10 dias
9 S. Pneumoniae e estafilocócica mais freqüentes.
INFLUENZA – complicações extra
pulmonares
9 Miosite, rabdomiólise – rara, relatada
principalmente em crianças
9 Cardíaca - Miocardite, pericardite
9 Síndrome do choque tóxico
9 Sistema Nervoso
9 Mielite transversa
9 Síndrome Guillain-Barrè
9 Encefalite crianças < 5a – Japão
9 Encefalite letárgica –associada com a pandemia de
1918
9 Reye’s Syndrome
GRIPE OU RESFRIADO ?
Apresentação
Influenza
Resfriado comum
Quadro clínico
Sistêmico
Local (nariz/garganta)
Início dos sintomas
Abrupto
Gradual
Febre
Usualmente alta
Ausente/baixa
Sintomas
Calafrios, mialgia, queda do
estado geral, tosse, dor de
garganta
Coriza, congestão nasal
Grau de Exaustão
Importante
Leve/moderado
Evolução
1 a 2 semanas: comumente
evolui com tosse, podendo
estender-se
Rápida recuperação
Complicações
Severas: ex.: pneumonia
Leves/moderadas
Ocorrência
Sazonal, outono, inverno
Todo o ano
Rhinovirus infection among ARI cases
by month: 2001 - 2003
45
34%
40
35
ARI (n=309)
30
25
20
15
10
5
0
1 01 01 01 01 01 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 03 03 03 02 03 03 03 03
-0
- ulg- ep- ct- ov- ec- jan- eb- ar- pr- ay - jun- jul- ugj
jul ug ep Oct nov ec jan Feb mar A pr ay jun
A
m
F
O n
D
D
S
M
A
M
Au S
A
Date
Rhinovirus positive cases: 44% ILI
Rhinovirus
Negative
Bellei et al 2004, IV Intern Sympos
Resp Viruses, Florida
H5N1 –Hong Kong 1997
Aspectos clínicos e laboratoriais
9 Dados clínicos
9 12/18 Início influenza clássico
9 Crianças com melhor evolução / adultos
9 5/6 mortes em maiores de 13 anos
9 7/18 pneumonia e/ou alterações gastrointestinais
9 Mesmo pneumonias graves s/ documentação inf. Bacteriana 2a,
9 Elevação de transaminases, até > 100 x nl, leucopenia,
linfopenia
9 Insuficiência renal freqüente
9 2 casos síndrome hemofagocítica –evolução rápida e fatal
9 hipercitocinemia e proliferação de histiócitos
9 TNF-α, IL-6, receptor sol. IL-6 persistentemente elevados
H5N1 2004/2005
9 - PI > , 2-5 dias ou > 8-17 dias
9 - Febre elevada, sint trato respiratório inferior,
pneumonia viral primária
9 - Diarréia (aquosa), vômitos, dor abdominal
9 Encefalopatia isolada - inicial
9 - Dispnéia, insuficiência ventilatória, > pacientes
48hs suporte ventilatório
9 - Descompensação hemodinâmica
9 - Início precoce antiviral – melhor evolucão
9 - Leucopenia, linfopenia (fator de risco)
9 - Tailandia fatalidade > em < idade
WHO comitee NEJM 29/9,
2005
Infecções assintomáticas ?
Influenza -Diagnóstico
•
•
•
•
•
•
Isolamen to – cultura “gold standard”
Immunofluorescence (DFA, IFA)
Testes Rápidos – Quick Vue
Sorologia – amostras pareadas
RT-PCR *****
Diagnóstico clínico não específico
CULTURA EM MDCK
(Madin-Darby Canine Kidney)
Cultura 3-16 dias H5N1
Detecção Direta -Imunofluorescência
Simulfluor Respiratoty Screen (Chemicon)
sensibilidade menor H5N1 ?, detecta H5N1 (genes
internos).
Landry et al. 2000, JCM;
Light Diagnostics Respiratory Panel 1 DFA
monoclonais específicos para PF,IF ou Adeno.;
Influenza – Kits de
Diagnóstico Rápido
Estado atual:
9 Brasil: Quick-Vue, Influenza A e B
9 Influenza pandêmico, H5N1 sensibilidade 36% ?
9 Point of care: uso de antiviral (NI), diagnóstico de
exclusão
9 Detecção precoce de surtos
9 Vigilância clínica: análises de custo-benefício
PCR
RT-PCR positivo com 4-8 dias
sintomas, NEJM, 29/9, 2005
Fezes, secreções respiratórias
Controle de infecção
Distância = 5 m
V = 160 Km / h
Epidemiologia
Transmissão: inalação de gotículas >>>>>>> inoculação intranasal
9
gotículas diferentes tamanhos expelidas pela tosse e espirro
grandes – filtragem nariz e faringe
intermediário – no ambiente não atingem mais que 1-1,5 m quando
expelidas
pequenas ( aerossóis)– atingem os alvéolos
9
Aerossol – suspensão aérea , infectividade de até 24horas em baixa
umidade, surtos explosivos
9
Outras – contato indireto – fómites , infectividade persiste por 24-48
horas objetos não porosos, 5 minutos na mão.
Duração do contágio:
contágio 1 dia antes início sintomas , transmissibilidade > tosse
Excreção viral
9
Adultos imunocompetentes 4-5 dias, hospitalizados > 5 dias
9
Crianças 7 dias, hospitalizadas > 21 dias, imunodeprimidas >>
9
Idosos 7 dias
9
Imunodeprimidos 7-44 dias
Bellei , Prevenção Inf Hosp T Resp,
APCIH, 2005
Controle de Infecção :
epidêmico/aviário/pandêmico
9 Característica Viral
Período de incubação
9 Humano: 1-3 dias , aviário 2-5 dias, pandêmico ? provavelmente similar
9 Transmissão
9 Human: gotículas, aéreo ?
9 Aviário & Pandêmico: provavelmente gotículas, desconhecido
9 Importante: isolado em água contaminda, carne de aves…
9 Contato ?
9 Excreção viral:
9 Humano 5-7 dias
9 Aviário & Pandêmico: desconhecido
9 Excreção assintomática
Influenza controle infecção
9 Precauçoes isolamento*
9Quarto c/ pressão negativa, isolamento
ou coorte de pacientes suspeitos, área
do hospital c/ saída independente de ar
9P.A.S. – máscaras p/ entrar no quarto
9Precauções padrão p/ gotículas
(lavagem das mãos, luvas, máscara,
avental e proteção ocular)
* 1994 Guidelines for Prevention of Nosocomial Pneumonia
Controle de infecção
9 Durante a pandemia- exequibilidade destas
medidas ?
9 Prioridades :
9 Precaução gotículas - máscara e lavar as mãos
9 Coorte de pacientes infectados
9 Evitar contato próximo com/entre doentes – mínimo 1
metro
9 Orientar etiqueta ao tossir, espirrar
9 Restrição domiciliar se doente
9 Antiviral
Quarentena ?
9 Dificuldades
9Período de incubação curto
9Grande proporção de infecções
assintomáticas
9Quadro clínico não específico
9 Não utilizada durante epidemias
9 Teoricamente útil em retardar pandemia
antes de período de transmissão
eficiente de pessoa-pessoa
Tratamento
Objetivos
Reducão de sintomas
Recuperacão precoce
Prevenir complicacões
Diminuir transmissão
Drogas
Amantadina
Rimantadina
*Oseltamivir Tamiflu
*Zanamivir
AAS – S. Reye
Influenza
RESPOSTA
IMUNE
amantadina
NOVAS
DROGAS
Hemaglutinina e Neuraminidase:
seu papel na replicação viral
Antiviral
9 Eficácia semelhante 4 drogas – 48 horas, IN Flu A e Flu B
↓ duração sintomas em 1 dia
↓ excreção viral
9
9
9
9
9
Amantadina – 100mg 2x dia
Rimantadina -100mg 2x dia
Oseltamivir – 75mg 2x dia, mas H5N1 150 mg , tempo > ?
Zanamivir – inalatório
Profilaxia- 1x dia, mesmas doses
Domiciliar – 10 dias, sazonal 6-8 semanas
9 Ef. colaterais e ajuste da dose
Impacto antiviral
AM/RIM
ZNV
OSEL
↓ SINTOMAS
Sim
Sim
Sim
Prevenção
complicação
?
Sim
Sim
↓ ATB
?
28%
24-40%
↓ Hosp
?
?
~50%
(30%)
?
60-70% ?
Redução
transmissão
? s/ estudo placebo-controle, s/ report
Hayden 2005
Profilaxia
9 Profilaxia comunidade , surtos 4-6semanas, domiciliar 10 dias
9 Amantadina >1 ano
9 rimantadina > 13 anos ?
9 Oseltamivir > 13 anos
9 ***estudos em < 13 anos > 1 ano, trat > 1ano.
9 70-90% eficácia em prevenir doença
9 Zanamivir – não liberado , tratamento > 7
anos
Resistência Oseltamivir
9 Freqüência
9 5.5% oseltamivir pediatria tratamento- estudo USA
9 18% oseltamivir pediatria tratamento- estudo Japao
9 Nature, on line, Outubro 2005
-14 anos Vietnam , profilaxia por contato c/ irmão c/ H5N1, vírus
resistente no dia 4 de oseltamivir 75mg /dia
- Dia 4 introduzido 75mg 2X dia (dose tratamento)
- Boa recuperação …. Alta hospitalar
- Vírus resistente sensível zanamivir, estocar ?
- Vírus resistente maior afinidade receptor @ 2,3 neuramínico,
diferente do padrão
Amantadina/Rimantadina
Resistência:
9 Resistência rápida em 10%-30% tratados (2-5 dias)
vírus epidêmico
• Resistência cruzada
• Sem evidência de maior transmissibilidade ou de
doença mais grave
• Transmissão contatos familiares, instituições
• S/ evidência circulação na comunidade
• Susceptível a inibidores de neuraminidase
9 Vírus H5N1 Asia resistente
Uso antivirais - Pandemia
9 Diminuir impacto saúde/social/econômico estoques
9 Menor velocidade de transmissão
9 Prevenir “pandemia” uso em agregados “anel”
9 Grupos prioritários - hospitalizados, P.A.S., alto
risco
9 Crianças 0 - 23 ms, gestante, doentes crônicos, idade >
64 anos
9 Eficácia – tratamento precoce
9 Resistência – utilização larga escala
Considerações uso antiviral
pandemia
Escolha durante a pandemia
9 Oseltamivir - Tratamento
9 Eficácia em reduzir complicações
9 Disponibilidade limitada
9 Custo ainda elevado
9 Amantadina - profilaxia
9 Risco elevado de resistência
9 Se única droga disponível e vírus susceptível
usar tratamento
9 Necessário estabelecer guias uso setor privado –
eficácia e resistência
CDC, OMS, 2005
Conclusões finais uso de
antivirais
Muitas Questões – poucas respostas
9 Epidemiologia e grupos de risco na pandemia ?
9 Gravidade durante a pandemia
9 Quantidade de antiviral disponível e que será
distribuída regionalmente ?
9 Tratamento X Profilaxia
9 Definir plano pandemia
9 Grupos prioritários
9 Distribuição e entrega “local de atendimento”
9 Garantir estoque e suprimento
9 Educar PAS uso apropriado das drogas
Produção de Vacinas – Standard ovo
embrionado
• produção de vacinas, 300milhões doses ano, 9 países
• 1 ovo- 1 dose, mas 6 meses
• H5N1 patogênico, opções..... (genética reversa, celular)
•Vacinas humana ? Aviária em uso
Pandemia Vacina
9 Vacina annual é trivalente (3 cepas),
vacina pandêmica - monovalente.
9 Produção tecnológica atual – 6
meses , … 4-5 meses Æ pode não
estar disponível antes da primeira
onda pandêmica
9 No início – pouco disponível
9 2 doses – garantir imunidade
Influenza Pandemic
Preparedness: We’re on a
Roll
Fonte: Centers
for Disease
Control, Nancy
Cox, 2005
Universidade Federal de São Paulo
Laboratório de Virologia
Celso Granato
Grupo de Vírus Respiratórios
Nancy Bellei
Emerson Carraro
Daniel Neto
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