influenza a h1n1 prevenção e precaução

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Universidade de Caxias do Sul
Comitê de Prevenção da Gripe
INFLUENZA A H1N1
PREVENÇÃO E PRECAUÇÃO
Orientações para alunos, professores e funcionários.
Caxias do Sul, 14 de agosto de 2009.
INFLUENZA A H1N1 - PREVENÇÃO E PRECAUÇÃO
Como no Estado do Rio Grande do Sul há vários casos confirmados de infecção por
Influenza A H1N1, a Universidade de Caxias do Sul criou um Comitê de Prevenção à Gripe e
instituiu medidas para auxiliar na prevenção da transmissão da nova cepa de Influenza A
H1N1 no ambiente universitário.
Orientações gerais sobre a Influenza A H1N1
1. Transmissão do vírus:
Atualmente, as evidências sugerem que o vírus da influenza A (H1N1) está apresentando uma
dinâmica de transmissão semelhante à da influenza sazonal.
As duas formas reconhecidas de
transmissão são:
Direta: através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar,
espirrar ou tossir;
Indireta: por meio das mãos que, após contato com superfícies
recentemente contaminadas
por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, pode carrear o agente infeccioso
diretamente para a boca, nariz e olhos.
•
O vírus da influenza sobrevive 2 a 8 horas em superfícies (livros, maçaneta, telefone), 24 a
48 horas no plástico e aço inoxidável, 8 a 12 horas nas roupas, e até 15 minutos nas
mãos. Sabe-se que o vírus do influenza é inativado pelo álcool a 70%.
2. Doença pelo vírus Influenza H1N1
O Vírus da influenza compromete o aparelho respiratório, podendo causar uma síndrome gripal
(gripe). Os sintomas em algumas pessoas podem ser mais graves, caracterizando uma
pneumonia viral ou Doença respiratória aguda grave.
•
Síndrome Gripal: Doença aguda de início súbito, com febre (> 38° C) acompanhada de
tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, podendo ou não estar
acompanhada de outros sinais e sintomas como cefaléia (dor de cabeça), mialgia (dor
nos músculos), artralgia (dor nas articulações) ou dispnéia (falta de ar).
•
Doença respiratória aguda grave: Doença respiratória aguda caracterizada por febre
superior a 38ºC, tosse e dispnéia.
Orientações sobre Prevenção
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1. Medidas gerais de precaução
O risco de contágio pode ser reduzido através da combinação de medidas gerais de
cuidados, de higiene e de etiqueta respiratória. Recomenda-se:
•
Higienizar as mãos com freqüência com água e sabão e depois passar álcool 70% (a UCS
estará disponibilizando nos banheiros álcool em gel e no campus saches higienizadores);
•
Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
•
Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
•
Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
•
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
•
Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
•
Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
•
Reduzir contatos sociais desnecessários;
•
Manter distância (mínimo de 1 metro) de indivíduos com sintomas gripais;
•
Ventilar os ambientes.
2. Orientações para o uso de máscara
a) Máscara cirúrgica (branca)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidências que demonstrem
benefício no uso de máscaras para a proteção de pessoas saudáveis no convívio social.
Experiência com a transmissão de vírus influenza nos serviços de saúde indica que esta
ocorre, principalmente, no contato próximo (cerca de 1 metro) com pessoas com doença
respiratória. Portanto, não se recomenda o uso de máscaras para indivíduos sadios na
comunidade. Não deve ser usada máscara branca na universidade, exceto se estiver gripado.
Nas pessoas com sinais de doença respiratória a máscara cirúrgica pode reduzir a
quantidade de agentes infecciosos liberados no ar, pela fala, tosse ou espirro, junto com
gotículas de saliva. Pessoas com sintomas de gripe devem procurar atendimento médico e
seguir as recomendações de isolamento domiciliar e utilizar máscara quando estiverem
partilhando o mesmo ambiente com outras pessoas. O isolamento e o uso de máscara,
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associados às medidas de precaução padrão, diminuem a circulação do vírus no domicilio e
na comunidade. O tempo de isolamento domiciliar deve ser de 7 dias a partir do início dos
sintomas para adultos e de 14 dias para crianças (caso essas não usem antivirais).
Funcionários, alunos e professores que apresentarem sintomas de gripe devem ser procurar
atendimento médico.
O uso adequado da máscara segue os seguintes parâmetros:
•
Ajustar à face para cobrir a boca e o nariz;
•
Evitar tocar, com as mãos, na máscara durante o seu uso;
•
Trocar quando estiver úmida;
•
Ao retirar a máscara, não tocar na superfície da mesma, soltando-a pela parte de posterior
(elástico ou laço);
•
Descartar imediatamente no lixo, não colocando sobre superfícies (pia ou mesa) para
evitar a contaminação;
•
Higienizar as mãos após removê-la.
OBS: Lembra-se que somente o uso de qualquer máscara não previne a infecção por H1N1.
b) Máscara de proteção respiratória (N95 ou PFF2)
Devem ser utilizadas por profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros,
fisioterapeutas e técnicos de enfermagem) que prestarem atendimento direto ao paciente com
quadro de Doença Respiratória Aguda Grave ou com síndrome gripal. A durabilidade da
máscara é de 14 dias se utilizada corretamente, somente no atendimento ao paciente (menos
de 1 metro) e não transitar de máscara após atendimento ao paciente.
OBS: funcionários de área da saúde que prestam serviço em ambientes de atendimento de
doentes, mas cuja exposição é por curto período de tempo (nutrição, higienização, lavanderia,
recepção das áreas de atendimento de pacientes) deverão usar máscara branca se houver
risco de atendimento à menos de 1 metro de pessoas com sintomas respiratórios.
→ O Uso de luvas, aventais, gorro e protetor facial somente é recomendado para
procedimentos que possam gerar aerossóis (intubação, aspiração de secreções,
fibrobroncoscopias, necropsias).
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3. Recomendações gerais para alunos, professores e funcionários
•
Alunos, professores e funcionários com síndrome gripal devem ser encaminhados para
atendimento médico. Enquanto no ambiente de sala de aula ou setores de trabalho,
apenas os sintomáticos deverão utilizar máscara (cirúrgica comum). Recomenda-se que o
indivíduo doente com síndrome gripal, se possível, permaneça em casa durante os sete
dias após o início dos sintomas, respeitando-se as normas administrativas vigentes, mas
deverá apresentar atestado médico que indique o período do afastamento e o CID (Código
Internacional de Doenças) da doença.
•
Indivíduos com síndrome gripal devem evitar entrar em contato com outras pessoas
suscetíveis (crianças <2 anos, gestantes, idosos, imunodeprimidos por exemplo), evitar
aglomerados e ambientes fechados;
•
Indivíduos com síndrome gripal devem evitar aglomerações e ambientes fechados;
•
Deve-se manter os ambientes ventilados;
•
Não compartilhar alimentos, copos, toalhas, objetos de uso pessoal e evitar a utilização de
bebedouros;
•
Deve-se ter como rotina de limpeza de superfícies que são tocadas com freqüência e de
aparelhos uso comum como corrimão, maçanetas, tampos de mesa, telefones, etc.; com
álcool a 70% no mínimo 01 (uma) vez por turno;
•
Deve-se intensificar a limpeza rotineira de todas as salas/ambientes de trabalho/vestiários/
banheiros utilizando detergente neutro seguido de desinfecção com hipoclorito a 1% ou
álcool a 70% (1x/dia)
•
Aparelhos e equipamentos de educação física também devem ser higienizados com álcool
70% após o uso.
•
Deve-se melhorar a ventilação do veículo de transporte gratuito para aumentar a troca de
ar. As superfícies internas do veículo devem ser limpas e desinfetadas após a realização
do transporte com álcool a 70% (recomenda-se limpar 1x turno).
•
Os setores/departamentos devem preparar-se para as ausências dos funcionários e alunos
que apresentem síndrome gripal ou para casos de doença em seus dependentes.
•
Mulheres gestantes em qualquer trimestre devem informar sua coordenação/professores e
seguir as recomendações definidas por cada setor de atuação na Universidade (aulas não
presenciais, remanejo de atividades, por exemplo).
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•
Divulgação de informações para professores, alunos, pais e funcionários referentes à gripe
por Influenza A H1N1 e cuidados específicos podem ser encontradas na página da
Universidade, no ícone Influenza A H1N1.
•
Nas áreas de atendimento a pacientes, caso seja identificado alguma pessoa com
sintomas respiratórios, deve ser oferecida máscara branca enquanto a mesma aguarda
para ser atendida.
•
Recomenda-se para pessoas com >65 anos, portadores de doenças crônicas pulmonares,
cardíacas ou renais, diabéticos,
com doenças
do sangue (hemoglobinopatias),
imunodeprimidos (transplantados, com câncer, aids, uso crônico de altas doses de
corticóide ou uso de imunossupressores por exemplo), doenças neurodegenerativas ou
obesidade (Índice de Massa Corporal >30) fiquem atentos com sua saúde, observem
sinais de gripe e procurem orientação médica nos primeiros sintomas.
•
Cuidados em Creches:
o
Orientar cuidadores e crianças a lavar regularmente as mãos e os brinquedos com
água e sabonete/sabão;
o
Orientar os cuidadores a lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais
das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de síndrome
gripal;
o
Os cuidadores devem observar se há criança com tosse, febre e dor de garganta
providenciando, junto aos pais, o afastamento da mesma;
o
Evitar o contato da criança doente com as demais. Recomenda-se que a criança
doente fique em casa durante 14 dias, a fim de evitar a transmissão da doença,
devendo retornar à escola após a liberação médica (o tempo de afastamento pode
ser encurtado caso a criança receba antiviral para tratamento.
•
Material adaptado do Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza por Profa.
Dra Lessandra Michelim e Enf. Camila Barcarollo (Serviço de Controle de Infecção do Hospital Geral de
Caxias do Sul e Disciplina de Infectologia da UCS).
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