Como não ensinar as crianças sobre sexo

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Como não ensinar as crianças sobre sexo
04-Apr-2007
As autoridades britânicas promovem programas de educação sexual que fariam corar um marinheiro numa altura em que
se atingem no país valores record de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez de adolescentes.
Um recente relatório das Nações Unidas revelou que a Grã-Bretanha é o pior lugar para se ser criança em todo o mundo
desenvolvido. Esta situação alarmante pode contudo não constituir uma grande surpresa para muitas pessoas do país,
especialmente para aqueles que assistiram à degradação da Família, da autoridade da Família e dos seus direitos básicos
promovida por governos sucessivos. Um dos piores exemplos da acção destrutiva efectuada sobre a vida familiar são os
programas de educação sexual impostos às escolas. Com o apoio destes programas, entram nas salas de aula os assim
denominados especialistas em saúde sexual que estimulam as crianças desde os 12 anos a terem uma vida sexual
activa. Isto não só tem destruído a inocência da infância como tem dado à Grã-Bretanha o pior lugar nos rankings de saúde
sexual entre os países do mundo ocidental e uma enorme taxa de famílias mono-parentais. Os pais na penumbra Não
foi há muito tempo que o Daily Telegraph publicou uma página completa intitulada: “Aulas de sexo explícito
originam protestos”. John Clare, autor do artigo, descrevia a fúria de alguns pais cujos filhos de 12 anos tinham
sido submetidos a descrições de sexo explícito nas próprias aulas. Nestas aulas ensinaram-lhes actos de sodomia, sexo
oral e masturbação mútua. Depois de investigar o assunto cuidadosamente John Clare disse ter chegado a 3 conclusões
desagradáveis: “Em primeiro lugar o uso deste tipo de conteúdos explícitos e crus parece estar generalizado.
Segundo, as escolas não informaram os pais de modo claro sobre aquilo que estavam a ensinar aos alunos de 12 anos.
E em terceiro lugar, os pais praticamente não têm nenhuma possibilidade de conhecer o conteúdo das aulas de
educação sexual dadas aos seus filhos.” A única informação que é suposto os pais conhecerem – de
acordo com as orientações do Governo – é a afirmação corrente de que “os alunos aprendem como
desenvolver e manter relações positivas, e que corpos e mentes saudáveis conduzem a uma vida saudável...”
Esta política de secretismo, que mantém os pais às escuras relativamente àquilo que ensinam aos seus filhos sobre sexo e
sobre o tipo de actividade sexual que deve ser promovida, tem-se mostrado desastrosa para muitas crianças e para as
suas famílias.
Um caso dramático Uma das situações mais tristes que me lembro de ter acompanhado como jornalista, foi o de uma
mãe a cuja filha tinham sido prescritas pílulas contraceptivas sem o seu conhecimento. A mãe apenas teve conhecimento
do facto quando um dia estava a limpar o quarto da filha e descobriu as pílulas. Telefonou imediatamente à organização
para o planeamento da família que tinha prescrito o medicamento e foi-lhe dito que não tinha nada que se meter no
assunto. Legalmente a mãe não tinha nenhum direito a saber que tinham prescrito pílulas contraceptivas à filha.
Legalmente não poderia fazer nada para o impedir e isso encerrou a questão. A mãe tentou explicar que a filha tinha
uma situação clínica que, de acordo com as indicações do fabricante, a impedia de tomar aquele medicamento. Ao que
replicaram que a filha estava sob a sua supervisão médica, que a decisão tinha sido dela e que a mãe não tinha nada a
ver com isso. Mais tarde a filha contou-lhe que mantinha relações com um rapaz de 19 anos. A organização local para o
planeamento da família tinha considerado que aquela era uma “relação estável” e por isso lhe tinham
prescrito a pílula. Infelizmente pouco tempo depois a rapariga teve uma trombose muito grave que o médico
especialista atribuiu ao facto de lhe ter sido erradamente prescrita a pílula. O rapaz, pelo qual ela tinha começado a tomar
a pílula, depois da doença não quis saber mais nada sobre a namorada. Não foi sequer vê-la ao hospital. E o mesmo
fizeram os médicos que lhe receitaram os contraceptivos. O mito do sexo seguro Há vários anos que a taxa de
gravidez na adolescência na Grã-Bretanha é a mais elevada da Europa Ocidental, e a resposta do Governo e das
organizações para o planeamento da família tem sido sempre a mesma: mais educação sexual para crianças cada vez mais
novas. O que espanta é que ter relações sexuais com menores sempre tem sido considerado um crime. Mas parece que
prescrever pílulas contraceptivas a miúdos de 12 anos, oferecerlhes preservativos e encorajá-los a ter relações sexuais
deixou de ser considerado um crime pelo Governo. Alguns membros de organizações para o planeamento da família
chegam mesmo a dizer que as raparigas deviam tomar a pílula desde os nove anos. O grande mito que tem sido
propagado pelas políticas de educação sexual é o do “sexo seguro”, pelo qual se afirma que uma pessoa
não contrairá doenças sexualmente transmissíveis se usar o preservativo. Mas isto é falso. É um facto aceite
medicamente que os preservativos garantem na melhor das hipóteses uma protecção limitada contra o papiloma vírus
humano (HPV). Este é o vírus responsável por 90% dos cancros do colo do útero e tem causado a morte de mais
mulheres do que o vírus da SIDA (HIV). Mesmo no que diz respeito à SIDA, os preservativos somente oferecem uma
protecção parcial. Esta é a razão que explica a existência de uma espécie de “bomba relógio HIV” na
GrãBretanha. Esta é a razão para terem disparado os casos de sífilis, gonorreia e clamídia,e para a epidemia de doenças
sexuais que o Governo não está interessado em discutir. (...) Uma lição da história Alguns dos que observaram mais de
perto as políticas do Governo em matéria de educação sexual estão convencidos de que existe um motivo mais sinistro.
Eles acreditam que o verdadeiro objectivo daqueles programas é a destruição da moral Cristã e da Família. A história da
origem daquele tipo de programas é muito elucidativa. O primeiro programa de educação sexual foi introduzido por
George Lukacs durante o regime bolchevique húngaro de 1919. Lukacs, que na altura era comissário para a Cultura,
pretendia a “extinção dos valores tradicionais” e a “destruição revolucionária da sociedade”.
Para o conseguir ordenou que ensinassem as crianças a ter relações sexuais; que lhes dissessem que o casamento era
uma realidade ultrapassada e que as estimulassem a discordar dos seus pais e da sua moral antiquada. Brock
Chisholm, o médico canadiano que se tornou Director Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS)*, determinou que
as crianças deveriam ser libertadas dos preconceitos nacionais, religiosos ou culturais que lhes são impostos pelos seus
pais. Entre outras coisas, promoveu que a educação sexual fosse dada nas aulas, “eliminando os costumes dos
seus antepassados, se fosse necessário usando a força”. Tal como Valerie Riches apontou no livro
“Educação sexual ou doutrinação? (Sex Education or Indoctrination?)” um outro defensor do planeamento da
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família, Mary Calderone, exortou a que “as crianças fossem libertas das suas famílias” e que “a família
tal como a conhecemos fosse abolida”. Aparentemente na mesma linha, a British Health Education Authority
(Autoridade Britânica da Educação para a Saúde) e os distribuidores de contraceptivos como os Brook Advisory Centres
opõem-se fortemente a quaisquer direitos dos pais no que diz respeito à educação sexual dos seus filhos. Já é tempo de
que os pais exijam os seus direitos e insistam em conhecer aquilo que ensinam aos seus filhos em segredo e atrás das
suas costas. E voltemos a dar às crianças a sua inocência. William Keenan é um jornalista britânico que foi
correspondente do Daily Mirror. Fonte: MercatorNet, 4 de Abril de 2007
* N.T.: ocupou o cargo entre 1948 e 1953.
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