ESTADO DE MAL EPILÉPTICO DEFINIÇÃO MAIS DE 20 MINUTOS DE ATIVIDADE CONVULSIVA CONTÍNUA 3 OU MAIS CONVULSÕES EM 1 HORA CRISES MÚLTIPLAS SEM TOTAL RECUPERAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA ENTRE ELAS CRISES NÃO CONVULSIVAS SEM CONSCIÊNCIA ENTRE ELAS EM SUMA, SÃO CRISES PROLONGADAS QUE CAUSAM UMA CONDIÇÃO FIXA E DURADOURA. NA GRANDE MAIORIA DAS CRISES CONVULSIVAS A ATIVIDADE TÔNICO – CLÔNICA NÃO DURA MAIS DE 1 A 2 MINUTOS. HÁ EVIDÊNCIA DE QUE A ATIVIDADE CONVULSIVA MAIS PROLONGADA LEVA A DANO NEURONAL, PELO QUE ALGUNS AUTORES ADOTAM UM LIMITE DE DURAÇÃO DE 5 MINUTOS PARA UMA CRISE TÔNICO-CLÔNICA ISOLADA. ETIOLOGIA CAUSA % RETIRADA DE DROGA ANTICONVULSIVANATE 25 ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA 25 DOENÇA CEREBROVASCULAR 22 METABÓLICA (HIPOGLICEMIA, INFECÇÃO SISTÊMICA) 22 TRAUMA 15 TOXICIDADE (DROGADIÇÃO, MEDICAMENTOS, ÁLCOOL) 15 INFECÇÃO DO SNC 12 TUMOR 8 LESÃO CONGÊNITA 8 EPILEPSIA PRÉVIA 33 CAUSA NÃO ESCLARECIDA 30 A CAUSA MAIS COMUM É UM PACIENTE CONHECIDAMENTE CONVULSVO RECEBENDO BAIXAS DOSES DE DAEs. A MAIORIA DOS CASOS DE EE EM ADULTOS,COMEÇA COM CRISE PARCIAL QUE SE GENERALIZA. MORBIDADE E MORTALIDADE POR EE: DURAÇÃO MÉDIA PARA SEQUELAS NEUROLÓGICAS -1 HORA E 30 MINUTOS MORTALIDADE 10-12% ATRIBUÍDOS DIRETAMENTE AO EE OU SUAS COMPLICAÇÕES E O RESTANTE SE DEVE AO PROCESSO SUBJACENTE QUE PRODUZIU O EE MAIOR MORTALIDADE EM PACIENTES IDOSOS E COM RESULTANTE DE ANÓXIA OU AVC 1% DE MORTES DURANTE O EPISÓDIO MORBIDADE E MORTALIDADE SÃO CAUSADAS POR: 1. LESÃO DO SNC POR DESCARGAS REPETIDAS – ALTERAÇÕES IRREVERSÍVEIS COMEÇAM A APARECER NOS NEURÔNIOS APÓS CERCA DE 20 MINUTOS DE CRISE. A MORTE CELULAR É MUITO COMUM APÓS 60 MIN. 2. ESTRESSE SISTÊMICO PELA CONVULSÃO CARDIÁCO, RESPIRATÓRIO, - RENAL, METABÓLICO 3. DANO AO SNC PELA LESÃO AGUDA QUE PROVOCOU O EE. STATUS NÃO CONVULSIVO - INCLUI VÁRIAS SITUAÇÕES, PODENDO SER CONTINUAÇÃO DE UM EE INICIALMENTE CONVULSIVO. EE PARCIAL COMPLEXO EE MIOCLÔNICO EE TIPO AUSÊNCIA EE ELETROGRÁFICO - STATUS PARCIAL COMPLEXO É O TIPO MAIS FREQUENTE DE EE NÃO CONVULSIVO. E PODE SER MANIFESTAÇÃO INICIAL DE EPILEPSIA COMO DE LESÕES ESTRUTURAIS AGUDAS : AVC TCE ENCEFALITE HERPÉTICA - SINTOMAS MAIS COMUNS: CONFUSÃO MENTAL ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA CONTÍNUA OU FLUTUANTE ALTERAÇÕES POSTURAIS MOVIMENTOS TÔNICOS INTERMITENTES AUTOMATISMOS OROFACIAIS ALTERAÇÕPES SÚBITAS DECOMPORTAMENTO COMA STATUS MIOCLÔNICO CARACTERIZA-SE POR CONTRAÇÕES MUSCULARES BREVES E REPETITIVAS, SIMÉTRICAS OU ASSIMÉTRICAS EM MEMBROS, TRONCO OU FACE. EM ADULTOS PODE OCORRER NAS ENCEWFALOPATIAS METABÓLICAS (UREMIAS E ENCEFALOPATIA DA DIÁLISE) E NA ENCEFALOPATIA ANÓXICA GRAVE. - A FREQUÊNCIA DO EE NÃO CONVULSIVO CHEGA A 40% EM PACIENTES EM COMA. EXAMES COMPLEMENTARES -GLICEMIA, ELETRÓLITOS, CÁLCIO, GASOMETRIA, HEMOGRAMA, FUNÇÃO RENAL, FUNÇÃOHEPÁTICA, DOSAGEM DE DAEs EM USUÁRAIOS DESTES MEDICAMENTOS - EEG NO MANUSEIO DE EE E DIAGNÓSTICO ; MANUSEIO DE DAEs -NEUROIMAGEM –A TCC É EXAME DE ELEIÇÃO, PORÉM NÃO DEVE ATRASAR O INÍCIO DA TERAPÊUTICA ANTICONVULSIVA. MEDIDAS DE TRATAMENTO PARA O EE DIRECIONAMENTO DO TRATAMENTO: 1. ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE 2. CESSAÇÃO DACRISE 3. IDENTIFICAÇÃO DA CRISE O TRATAMENTO DEVE SER INICIADO ANTES DA DISPONIBILIDADE DOS EXAMES PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO: 1. ALS – ABC DA RESSURREIÇÃO - TRATAR HIPOTENSÃO RAPIDAMENTE - EM ADULTOS ADMINISTRAR TIAMINA 100 mg SEGUIDA DE GLICOSE 50%, 50 ml 2. - DOCUMENTAÇÃO DA PRESENÇA E TIPO DO EE EEG PARA O CASO DE DÚVIDA DO TIPO DE EE ( subtipos e EE respondem diferentemente aos antiepilépticos) 3. TRATAMENTO IMEDIATO DO EE E CORREÇÃO DA CAUSA - SE HOUVER SUSPEITA DE INFECÇÃO DE SNC REALIZAR PUNÇÃO SE NÃO HOUVER CONTRAINDICAÇÃO PELA TCC - BICARBONATO 1 – 2 AMPOLAS PARA CONTRABALANÇAR ACIDOSE, DEPENDENDO DA DURAÇÃO DA CRISE. - EXCLUIR LESÃO ESTRUTURALDO SNC - ESTUDO BIOQUÍMICO, METABÓLICO E INFECCIOSO - ESTUDO TOXICOLÓGICO QUANDO EXISTE SUSPEITA - DOSAGEM SANGUÍNEA DE ANTIEPILÉPTICOS EM USO SE O EE ULTRAPASSA 60 MINUTOS, O PACIENTE DEVE RECEBER DROGA ANESTÉSICA PARA O CONTROLE DAS CRISES. MEDICAÇÕES PARA O EE CONVULSIVO GENERALIZADO PROTOCOLO 1. DIAZEPAM – 0,2 mg/Kg ( DOSE ADULTA MÉDIA 10 mg ) EV A 5mg/min REPETIR SE INEFICAZ CADA 5 min até 3 doses adicionais 2. SIMULTANEAMENTE UMA DOSE DE ATAQUE DE FENITOINA 20 mg/Kg COM MONITORAÇÃO DE PA E ECG (ARRITMIA) EM SF NA VELOCIDADE DE 50mg/min SE O PACIENTE NÃO ESTIVER EM USO DE FENITOINA. SE ESTIVER EM USO DE FENITOINA DAR 500mg ATÉ < 50mg/min. 3. LORAZEPAM 0,1mg/Kg – 4mg EM MÉDIA DOSE ADULTO EV A UMA VELOCIDADE < 2mg/min ( NÃO EXISTA INJETÁVEL NO BRASIL) – TEM A VANTAGEM DE TER AÇÃO DURADOURA (12-24 horas) 4. MIDAZOLAM 5-10mg EM BOLO A < 4mg/min SEGUIDO DE UIM GOTEJAMENTO DE 0,05-0,4mg/Kg/h 5. FENOBARBITAL: ATÉ 20mg/Kg EV A 100mg/min (LEVA 15-20 min PARA AGIR) MONITORAR PA E ECG. PODE SER PREFERIDO À FENITOINA EM CASO DE HIPERSENSIBILIDADE A ESTA DROGA. 6. INICIAR ANESTESIA GERAL INALATÓRIA – ISOFLURANO. EVITAR O ENFLURANO 7. ANESTESIA GERAL COM PROPOFOL 8. PARA O EE NÃO CONVULSIVO DEVEMOS CONSIDERAR O ÁCIDO VALPRÓICO E O VALPROATO DE SÓDICO – COMEÇAR COM 15mg/Kg/DIA. (APRESENTAÇÃO SOMENTE VO) ALGORRITMO DE TRATAMENTO DO EE SGUNDO TERAPIA INTENSIVA EM NEUROLOGIA DE ELIAS KNOBEL DIAGNOSTICADO O EME INICIAR IMEDIATAMENTE FENITOINA 15-20mg/Kg A VEL. DE ATÉ 50mg/min REDUZIR A VEL. DE INFUSÃO SE SE HOUVER HIPOTENSÃO OU ARRITMIA DIAZEPAM 5-10mg VEL DE 5mg/min DOSE MÁXIMA DE 40mg INDICAÇÕES: RECORRÊNCIA DE CRISES DURANTE A INFUSÃO DE FENITOINA – CRISES CONTÍNUAS CRISES CONTINUAM APÓS FENITOINA SIM DOSE ADICIONAL DE FENITOINA 5-10mg/Kg CRISES CONTINUAM SIM -SUPORTE BÁSICO :ABC DA RESSUCITAÇÃO -GLICEMIA CAPILAR: NA AUSÊNCIA DE HIPERGLICEMIA ADMINISATRAR 50ml DE GLICOSE A 50% SEGUIDA DE 100mg DE TIAMINA EV -COLETA DE SANGUE PARA EXAMES DE LABORATÓRIO -PESQUISA DA CAUSA: ALTO ÍNDICE DE SUSPEITA PARA TCE E INFECÇÃO DO SNC IOT OBRIGATÓRIA EM 45 min DO DIAGNÓSTICO INICIAR: NÃO AGUARDAR 15 min: PACIENTE PERMANECE COM PROFUNDO REBAIXAMENTO DE NÍVEL DE CONSCIÊNCIA QUE NÃO PODE SER EXPLICADO APENAS POR ESTADO PÓS COMICIAL OU PELA AÇÃO DE DAE NÃO MANTER DROGA DE MANUTENÇÃO APROPRIADA PARA O TIPÓ DE CRISE NÃO SIM EEG DE URGÊNCIA PARA AFASTAR STATUS NÃO CONVULSIVO NÃO OPÇÃO 1: FENOBARBITAL SÓDICO EV 20mg/Kg VEL. 75-100mg/min OPÇÃO 2: MIDAZOLAM: ATAQUE-0,1-0,3mg/Kg EV MANUTENÇÃO DE 0,05-0,4mg/Kg/h CRISES CONTINUAM SIM EE REFRATÁRIO. EM MENOS DE 60 min. DO DIAGNOSTICO INICIAR DROGA ANESTÉSICA EM DOSE AJUSTADA ATÉ A CESSAÇÃO DAS CRISES E A OBTENÇÃO DE EEG COM SURTO-SUPRESSÃO. 1ª. OPÇÃO: TIOPENTAL EM DOSE DE ATAQUE 100 A 250 mg EM 30 seg. DOSES ADICIONAIS DE 50mg A CADA 3min. ATÉ O CONTROLE. INICIAR DOSE DE MANUTENÇÃO APÓS CONTROLE DAS CRISES: 3-5mg/Kg/h EM INFUSÃO CONTÍNUA; 2ª. OPÇÃO: PROPOFOL – DOSE INICIAL DE 1,5mg/Kg, MANUTENÇÃODE 2 A 10mg/Kg/h