Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro Estudo 12 – Deus

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Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro
Estudo 12 – Deus Transforma o Mal em Bem
Gênesis 39-43
Elaborado por Pr. Elias Veloso do Carmo
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Introdução
Retomemos
nosso
estudo,
focalizando a chegada de José ao
Egito e sendo vendido como escravo
para o capitão da guarda de Faraó
chamado Potifar.
A Prosperidade de José no Egito
O caráter e a inteligência de José lhe
deram crédito diante de seu senhor.
Não demorou muito e seu senhor o
colocou como responsável por todos
os seus bens.
Deus estava com José e fez
prosperar a ele e também a Potifar
seu senhor.
O Caráter de José
O caráter de José foi destaque outra
vez quando depois de alguns anos, a
esposa de Potifar se interessou
avidamente por ele e insistiu com ele
por vários dias que fosse pra cama
com ela.
José disse a ela que fazer isto seria
desrespeito e afronta ao marido dela
que fez dele a maior autoridade sobre
seus bens. Seria trair a confiança.
Também disse que fazer isso seria
pecado contra Deus.
Contudo, essa mulher, aproveitandose de um momento em que não havia
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mais ninguém por perto, agarrou José
pelas vestes, arrastando-o pra cama.
Para escapar, ele soltou seu manto
nas mãos dela e fugiu. Ela então
ficou enfurecida e acusou José.
O crime de estupro, perante a lei do
Egito se punia com pena de morte,
mas o capitão apenas mandou
prender José. Era uma prisão
particular para os trabalhadores da
corte real e ficava ali mesmo nas
dependências da casa de Potifar.
José não se abalou por ser vítima da
injustiça porque sabia que Deus
mesmo estava dirigindo sua vida.
José interpreta sonhos na prisão
Chegou um dia quando o copeiro e o
padeiro de Faraó, também foram
presos. No passado era comum a
presença de eunucos nos palácios,
inclusive para cuidar dos haréns dos
reis.
Aconteceu que depois de algum
tempo, os dois tiveram sonhos. No
Egito, todo sonho era considerado
uma revelação da divindade. Os
sonhos os deixaram perturbados e
tristes.
Depois de descobrir a razão da
tristeza deles José se oferece para
interpretar seus sonhos. Declarou
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que as interpretações dos sonhos
pertencem a Deus.
Tendo contado seus sonhos, José
lhes deu a interpretação. Ao copeiro
disse que seu sonho significava que
dentro de três dias, Faraó o libertaria
da prisão e lhe devolveria seu
trabalho de copeiro. E fez um pedido
ao copeiro, para que intercedesse por
ele diante de Faraó.
Ao padeiro, disse que seu sonho
significava que dentro de três dias
Faraó mandaria cortar-lhe a cabeça e
que seu corpo seria pendurado num
madeiro e que as aves comeriam sua
carne.
Passados exatamente três dias, tudo
aconteceu exatamente como José
declarou.
O copeiro, porém, que voltou à
presença do Faraó, não se lembrou
de José, nem intercedeu por ele.
Dois anos depois, quem sonhou foi o
próprio Faraó. No palácio, Faraó
dispunha de muitos sábios e magos
que sempre eram convocados para
interpretar
sonhos.
Os
sábios
egípcios davam tanto valor aos
sonhos que possuíam livros com
regras para interpretação.
Faraó mandou chamar a todos
porque seu sonho o deixou
extremamente
perturbado,
mas
nenhum deles conseguiu interpretar o
sonho.
No sonho, Faraó estava junto à
margem do rio Nilo e via sair do rio
sete vagas gordas que pastavam à
margem. Em seguida, via que vinham
subindo outras sete vacas magras,
tão magras como jamais tinha visto.
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Estas paravam junto das gordas e as
comiam, e depois de terem engolido
as gordas, não pareciam ter engolido.
O sonho continuava e Faraó via sete
espigas de milho cheias e bonitas e
em seguida vinham outras sete,
ressecadas, que comiam as espigas
gordas e depois que as comiam
também não pareciam que tinham
comido.
O desespero de Faraó gerou
desespero dos sábios que não tinham
interpretação e isto gerou um
ambiente de grande agitação no
palácio. Finalmente, o copeiro que
teve seu sonho interpretado na
prisão, lembrou-se de José e falou ao
rei sobre a capacidade dele para
interpretar sonhos.
José interpreta os sonhos de Faraó
Faraó mandou que trouxessem José
da prisão às pressas. José se
barbeou por que este era o costume
dos egípcios (não dos hebreus), se
vestiu adequadamente e foi ao rei. O
rei contou-lhe os sonhos e José lhe
disse: “Os sonhos de Faraó são
apenas um. Deus manifestou a Faraó
o que há de fazer. As sete vacas
gordas são sete anos e as sete
espigas boas também são sete anos.
O sonho é apenas um”. José então
explicou que as sete vacas gordas e
as
sete
espigas
cheias
representavam sete anos de grande
fartura na terra do Egito. Explicou que
as sete vacas magras e as sete
espigas ressecadas que devoravam
as gordas, representavam sete anos
de fome gravíssima na terra, que
viriam logo em seguida.
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Explicou a Faraó que o sonho foi
duplicado por que Deus tinha pressa
em cumprir o que revelou.
Com certeza José percebeu a paz
que levou ao coração de Faraó que
deu total crédito á sua interpretação.
A alegria voltou ao palácio. E foi
nesse clima de total credibilidade que
José aproveitou para aconselhar
Faraó,
recomendando
que
contratasse um homem sábio para
governar a terra, com capacidade
para produzir, recolher e estocar
mantimento nos anos de fartura, e
depois, saber distribuir nos anos de
fome.
José é Governador do Egito
Faraó entendeu que não havia na
terra ninguém melhor que o próprio
José que foi mais sábio que todos os
sábios, e então o nomeou governador
do Egito.
Chegar a governador do Egito
estando na posição onde estava, era
possível aos homens, porém, fazer
um prisioneiro que ainda era
estrangeiro chegar a tal honra, só era
possível a Deus e Deus queria que
José visse isso.
Como governador foi competente e
ajuntou tanto mantimento que deu ao
Egito o titulo de celeiro do mundo.
prisioneiro em governador do Egito,
para que agora alimentasse toda a
família do pai e fosse o grande
mediador para levar toda a família do
pai para o Egito, onde receberam o
que de melhor havia na terra.
Deus desejou usar José para esse
mister e ele se deixou ser usado por
Deus.
Não há nada melhor na vida de
alguém do que deixar Deus dirigir a
vida. A história de José ensina que é
possível ser escravo e prisioneiro,
mesmo quando Deus está dirigindo a
vida.
Ser escravo e prisioneiro sob a
direção de Deus é mil vezes melhor
que ser rei, longe de Deus.
Mais uma vez, muito obrigado por
sua audiência.
Referências:
•
Dr. Antônio Neves de Mesquita - Estudo
no livro de Gênesis
•
Dr. C.H.Mackintosh - Comentário Bíblico
•
Jonh McArthur - Bíblia de Estudos
•
Derek Kidner - Comentário Bíblico
•
John McArthur - Bíblia de Estudos
Passados os anos de fartura, a fome
e a seca atingiram, também, a terra
da palestina onde morava Jacó pai de
José.
Deus transfora o mal em bem
Deus transformou o mal em bem não
só transformando um escravo e
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