UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina CTC - Centro Tecnológico EEL - Departamento de Engenharia Elétrica INEP - Instituto de Eletrônica de Potência Estudo do Circuito Grampeador para os Conversores Flyback e Forward e do Circuito Equivalente do Transformador de Três Enrolamentos Professor: Ivo Barbi, Dr. Ing. Florianópolis, novembro de 2007 Sumário 1. Estudo do Circuito Grampeador Para o Conversor Flyback...................... 3 1.1 Cálculo de Rg .......................................................................................................... 8 1.2 Cálculo do Capacitor .............................................................................................. 9 1.3 Análise para o Indutor Situado no Enrolamento Primário ................................... 11 1.4 Análise para a Indutância de Dispersão Dividida entre os Dois Enrolamentos ... 13 2 Estudo do Circuito Grampeador para o Conversor Forward ................... 15 Cálculo de Δt1 ........................................................................................................... 20 2.1 Cálculo de Δt2 ........................................................................................................... 20 2.2 2.3 Cálculo da Corrente no Circuito Grampeador...................................................... 20 2.4 Cálculo de Rg ........................................................................................................ 21 2.5 Cálculo do Capacitor ............................................................................................ 21 2.6 Exemplo Numérico............................................................................................... 22 3 Circuito Equivalente do Transformador de 3 Enrolamentos.................... 24 2 1. Estudo do Circuito Grampeador Para o Conversor Flyback Seja o conversor Flyback representado na Figura 1: Figura 1: Conversor Flyback Figura 2: Conversor Flyback com circuito grampeador O conversor Flyback com o circuito grampeador está representado na Figura 2. Referindo-se as grandezas secundárias ao primário do transformador, obtém-se o circuito mostrado na Figura 3. 3 Figura 3: Circuito equivalente do conversor Flyback referido ao lado primário do transformador. Desta forma: V0’ : tensão secundária referida ao lado primária. l2': indutância de dispersão secundária referida ao primário. l1 : indutância de dispersão do enrolamento primário. Vg : tensão do circuito grampeador. Para a análise da comutação e da ação do circuito grampeador emprega-se o circuito equivalente mostrado na Figura 4. Figura 4: Circuito equivalente para a análise do circuito grampeador. Como a duração da comutação é muito menor que o período de chaveamento do conversor, pode-se considerar a corrente primária constante, cujo valor é Ip. l = l1 + l 2' (1) Os diversos estados topológicos do circuito, no intervalo de tempo em interesse, estão representados na Figura 5. 4 D Vo’ l Ip Dg Vi S Vg (a) (b) (c) Figura 5: Estados topológicos do conversor Flyback durante o grampeamento. Antes da comutação, o estado topológico é representado pela Figura 5.a. O interruptor S conduz a corrente primária. 5 A partir do instante em que S é aberta (Figura 5.b), Dg e D entram em condução. Inicialmente toda a corrente Ip é desviada pelo diodo Dg . Progressivamente Ip é transferida de Dg para D. Após a transferência de Ip de Dg para D, o circuito assume o estado topológico mostrado na Figura 5.c. Toda energia transferida para Vg através do diodo Dg é perdida e deve ser calculada pelo projetista da fonte. As formas de onda das grandezas relevantes são mostradas na Figura 6. VlM (Vg - Vi) Vl (Vg - Vi - Vo’) il (Ip) ig (Ip) t Figura 6: Formas de onda das grandezas envolvidas na comutação. A corrente média no diodo Dg é representada pelas expressões (2) e (3). Ig = Ig = I p ⋅ Δt (2) 2 ⋅ Ts I p ⋅ Δt 2 ⋅ fs (3) Onde: fs: freqüência de chaveamento; Δt: duração do grampeamento. Pg = V g ⋅ I g Pg = Vg ⋅ I p 2 ( 4) ⋅ Δt ⋅ f s (5) 6 Pg: potência média transferida para o circuito grampeador. Seja o cálculo de Δt: Vl = l ⋅ Δi Δt (6) Vg − Vi − Vo ' = l ⋅ ∴Δt = ΔI p (7) Δt l ⋅Ip (8) Vg − Vi − Vo ' Levando-se (8) em (5), obtém-se: Pg = Pg = Vg ⋅ I p ⋅ fs ⋅ l ⋅ I p (9) 2 Vg − (Vi + Vo ') 1 1 ⋅ l ⋅ I p2 ⋅ f s ⋅ 2 ⎡ (Vi + Vo ' ) ⎤ ⎢1 − ⎥ Vg ⎣⎢ ⎦⎥ se Vg → ∞ ⇒ Pg ∞ = 1 ⋅ l ⋅ I p2 ⋅ f s 2 (10) (11) Assim, Pg Pg ∞ Pg∞ = 1 ⎡ (Vi + Vo ' ) ⎤ ⎢1 − ⎥ Vg ⎣⎢ ⎦⎥ (12) Pode-se concluir que a potência perdida no circuito grampeador é sempre maior que 1 = ⋅ l ⋅ I 2p ⋅ f s , que é o valor de Pg adotado por alguns autores erroneamente. 2 Seja o exemplo numérico 7 Vi = 400V f s = 40kHz Vo' Ts = 25us = 400V Vg = 1000V I p = 3A l = 10μ H 1 ⋅ l ⋅ I 2p ⋅ f s 2 = 1,8W Pg ∞ = Pg ∞ Pg Pg ∞ = 1 ⎡ (Vi + Vo ' ) ⎤ ⎢1 − ⎥ Vg ⎣⎢ ⎦⎥ Pg ∞ Pg = ⎡ (Vi + Vo ') ⎤ ⎢1 − ⎥ Vg ⎢⎣ ⎥⎦ Pg = 9W = 5 ⋅ Pg ∞ 1.1 Cálculo de Rg Seja a Figura 7: Figura 7: Circuito RC do grampeador Pg = Vg2 Rg ⇒ Rg = Vg2 Pg Para o exemplo numérico: Rg = 10002 ≅ 111k Ω 9 8 1.2 Cálculo do Capacitor A componente contínua da corrente ig circula pelo resistor Rg, enquanto que a componente alternada circula pelo capacitor. Figura 8: Corrente ig ΔQ = I p ⋅ Δt 2 ΔQ I p ⋅ Δt ΔV = = 2⋅C C I p ⋅ Δt Pg ⋅ fs = Ig = 2 Vg ∴ΔV = C= ⇒ I p ⋅ Δt 2 = Pg f s ⋅ Vg Pg f s ⋅ Vg ⋅ C Pg f s ⋅ Vg ⋅ ΔV Para o exemplo: Seja ΔV = 10 V 9 C= ≅ 22,5 nF 3 40 ⋅10 ⋅103 ⋅10 Pode-se ainda representar a expressão para o cálculo do capacitor C, da maneira mostra a seguir. 9 Pg = Pg ∞ . 1 Vi + Vo ' 1− Vg Levando-se (17) em (16), obtem-se C= Pg ∞ ΔV ⋅ f s ⋅ (Vg − Vi − Vo ') Nas expressões deduzidas, l representa a indutância de dispersão total referida ao primário do transformador. Pode-se demonstrar que a posição no circuito equivalente não altera as expressões obtidas. Deste modo, são também válidas as representações mostradas na Figura 9. D Vo’ Ip l Dg Vi S Vg (a) 10 D Vo' l2' Ip l = l1 + l2' l1 Vi Dg S Vg (b) Figura 9: Formas de representação do conversor Flyback. 1.3 Análise para o Indutor Situado no Enrolamento Primário A Figura 10 e as expressões seguintes representam essa situação em que as indutâncias de dispersão do transformador são referidas ao lado primário. 11 Figura 10: Circuito equivalente e formas de onda para a indutância de dispersão referida ao lado primário. Δil Δt Vl = Vg − Vi − Vo ' Vl = l ⋅ Δil = I p Δt = l ⋅ Δil Vl Assim: l⋅Ip Δt = Vg − Vi − Vo ' I Dg = I p ⋅ Δt 2 ⋅ Ts = Pg = Vg ⋅ I Dg = I p ⋅ Δt 2 ⋅ fs Vg ⋅ I p ⋅ Δt ⋅ f s 2 Assim: Pg = Vg 1 ⋅ l ⋅ I p2 ⋅ fs ⋅ Vg − (Vi + Vo ') 2 Pg ∞ = Pg Pg ∞ 1 ⋅ l ⋅ I p2 ⋅ fs 2 = 1 V +V ' 1− i o Vg 12 1.4 Análise para a Indutância de Dispersão Dividida entre os Dois Enrolamentos Na Figura 10 é mostrado o circuito equivalente do conversor flyback, com ambas as indutâncias de dispersão aparecendo separadas entre si. A análise mostrada em seguida permite a obtenção das expressões matemáticas para o cálculo da potência perdida no circuito grampeado. Observa-se que a expressão da potência é idêntica àquela obtida para a indutância de dispersão referida ao lado primário ou ao lado secundário do transformador do conversor. Figura 11: Circuito equivalente e formas de onda para as duas indutâncias de dispersão. 13 Vl1 + Vl2 = Vg − Vi − Vo ' di1 di + l2 ⋅ 2 = Vg − Vi − Vo ' dt dt di1 di2 di = = dt dt dt di (l1 + l2 ) ⋅ = Vg − Vi − Vo ' dt di I p = dt Δt l1 ⋅ Assim: Δt = (l1 + l2 ) ⋅ I p Vg − Vi − Vo ' I Dg = I p ⋅ Δt 2 ⋅ Ts = I p ⋅ Δt 2 2 f s (l1 + l2 ) ⋅ I p ⋅ fs = ⋅ 2 Vg − Vi − Vo ' Pg = Vg ⋅ I g Pg = Vg 1 ⋅ (l1 + l2 ) ⋅ I p 2 ⋅ f s ⋅ 2 Vg − Vi − Vo ' Pg ∞ = Pg Pg ∞ 1 ⋅ (l1 + l2 ) ⋅ I p 2 ⋅ f s 2 = 1 V +V ' 1− i o Vg 14 2 Estudo do Circuito Grampeador para o Conversor Forward Seja o conversor Forward representado na Figura 12. O circuito equivalente referido ao lado primário está representado na Figura 13, com a inclusão do circuito grampeador. Como a duração da comutação é muito menor que o período de chaveamento, a corrente magnetizante Im pode ser considerada constante. O circuito equivalente então passa a ser aquele representado na Figura 14. Figura 12: Conversor Forward. Figura 13: Circuito equivalente do conversor Forward. 15 Figura 14: Circuito equivalente onde lm é substituída por fonte de corrente Im. As indutâncias de dispersão são definidas como segue. l1 : indutância de dispersão do enrolamento primário; l2 : indutância de dispersão do enrolamento secundário, referida ao primário; l3 : indutância de dispersão do enrolamento de desmagnetização, referida ao primário. Na análise que segue, será admitido que l2 > l1. A razão disto será apresentada posteriormente. Os diversos estados topológicos são apresentados na Figura 15. Antes da comutação, o interruptor S conduz as correntes Im e Io. Como é mostrado na Figura 15.a, os diodos D2 , D3 e Dg encontram-se bloqueados. 16 (a) V1 Im + Io Io V1 Im D3 D2 Io - + - D1 il2 i1 V 1 + V 2 = Vg – V1 + Dg S Vg (b) 17 (c) (d) Figura 15: Estados topológicos durante a comutação Após a abertura de S, a corrente Io começa a ser comutada de D1 para D2. Dg entra em condução e inicia a transferência de energia para o circuito grampeador . O diodo D3 permanece bloqueado. O estado topológico correspondente é mostrado na Figura 15.b. A partir do instante em que D2 conduz Io, D1 se bloqueia e D3 entra em condução. A corrente Im começa a ser comutada de Dg para D3. O estado topológico correspondente é mostrado na Figura 15.c. Nessa fase, continua havendo transferência de energia para o circuito grampeador. 18 A partir do instante em que D3 conduz toda a corrente Im, Dg se bloqueia e a comutação é concluída. O estado topológico correspondente é mostrado na Figura 15.d. As formas de onda relevantes são mostradas na Figura 16. Figura 16: Formas de onda presentes durante a ação do circuito grampeador do conversor Forward. 19 2.1 Cálculo de Δt1 Vl1 + Vl2 = (l1 + l2 ) ⋅ Δt1 = Io Δt1 (l1 + l2 ) ⋅ I o Vl1 + Vl2 mas, Vl1 + Vl2 = Vg − V1 Assim: Δt1 = 2.2 (l1 + l2 ) ⋅ I o Vg − V1 Cálculo de Δt2 Vl1 + Vl3 = (l1 + l3 ) ⋅ Δt 2 = Im Δt2 (l1 + l3 ) ⋅ I m Vl1 + Vl3 mas, Vl1 + Vl3 = Vg − 2 ⋅ V1 Assim: (l + l ) ⋅ I Δt 2 = 1 3 m Vg − 2 ⋅ V1 2.3 Cálculo da Corrente no Circuito Grampeador A corrente média é calculada como segue: I Dg = I m ⋅ Δt1 I o ⋅ Δt1 + Ts 2 ⋅ Ts I Dg = I m ⋅ Δt2 2 ⋅ Ts 1 2 I Dg = I Dg + I Dg 1 2 I ⋅ Δt2 I o ⋅ Δt1 ⎞ ⎛ + ⋅ fs I Dg = ⎜ I m ⋅ Δt1 + m 2 2 ⎟⎠ ⎝ 20 I Dg = I m ⋅ (l1 + l2 ) ⋅ I o ⋅ f s I m ⋅ (l1 + l3 ) ⋅ I m ⋅ f s I o ⋅ (l1 + l2 ) ⋅ I o ⋅ f s + + Vg − V1 2 ⋅ Vg − 2 ⋅ V1 2 ⋅ Vg − V1 ( ) ( ) Pg = Vg ⋅ I Dg Assim: ⎛ ⎜ 1 1 Pg = ⋅ ( l1 + l3 ) ⋅ I m2 ⋅ f s ⋅ ⎜ 2 ⋅ V1 ⎜ 2 ⎜ 1− V g ⎝ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎟ + 1 ⋅ ( l1 + l2 ) ⋅ I o2 ⋅ f s ⋅ ⎜ 1 ⎟ + ( l1 + l2 ) ⋅ I m ⋅ I o ⋅ f s ⋅ ⎜ 1 ⎟ V1 ⎟ V1 ⎟ ⎟ 2 ⎜ ⎜ ⎟ ⎜ 1− V ⎟ ⎜ 1− V ⎟ g ⎠ g ⎠ ⎠ ⎝ ⎝ 2.4 Cálculo de Rg Pg = Vg2 Rg Assim: Rg = Vg2 Pg 2.5 Cálculo do Capacitor Seja o circuito do representado na Figura 17. Figura 17: Circuito grampeador A componente alternada da corrente IDg circula pelo capacitor enquanto a componente contínua circula pelo resistor. 21 Para simplificar a análise, e por ser a componente contínua da corrente muito menor que o seu valor de pico, supõe-se que, em um dado período, toda a energia seja absorvida pelo capacitor. Figura 18: Corrente em Dg. Seja a carga elétrica transferida ao capacitor: ΔQ = I m ⋅ Δt1 + ΔV = I m ⋅ Δt2 I o ⋅ Δt1 + 2 2 ΔQ C ΔQ = I Dg ⋅ Ts = I Dg fs Assim: C= Pg ΔQ I Dg = = ΔV fs f s ⋅Vg ⋅ ΔV ∴C= Pg f s ⋅Vg ⋅ ΔV 2.6 Exemplo Numérico Seja o exemplo numérico apresentado a seguir, a título de ilustração. V1 = 400V f s = 40kHz l1 = l3 = 5μ H l2 = 3μ H I m = 1A Io = 4 A Vg = 1000V 22 1 1 = =5 2 ⋅ V1 0, 2 1− Vg 1 = 1, 67 V1 1− Vg ΔV = 10 V 1 1 ⋅ (l1 + l3 ) ⋅ I m 2 ⋅ f s = ⋅10 ⋅10−6 ⋅1⋅ 40 ⋅103 = 0, 2W 2 2 1 1 ⋅ (l1 + l2 ) ⋅ I o 2 ⋅ f s = ⋅ 8 ⋅10−6 ⋅16 ⋅ 40 ⋅103 = 2,56 W 2 2 (l1 + l2 ) ⋅ I m ⋅ I o ⋅ f s = 8 ⋅10−6 ⋅1⋅ 4 ⋅ 40 ⋅103 = 1, 280W Pg = 0, 2 ⋅ 5 + 2,57 ⋅1, 67 + 1, 28 ⋅1, 67 Pg = 7, 415W Rg = Vg 2 Pg = 10002 7, 415 Rg ≅ 135 k Ω Cg = Pg f s ⋅ Vg ⋅ ΔV = 7, 415 40 ⋅103 ⋅103 ⋅10 C g = 18,5 nF 23 3 Circuito Equivalente Enrolamentos do Transformador de 3 Seja o transformador de 3 enrolamentos representado na Figura 19. Figura 19: Transformador de 3 enrolamentos Figura 20: Circuito equivalente do transformador de 3 enrolamentos Pode-se demonstrar que o transformador pode ser representado pelo circuito equivalente mostrado na Figura 20, onde: V1: tensão do enrolamento primário; l1: indutância de dispersão do enrolamento primário; l2 e l3: indutâncias de dispersão dos enrolamentos secundário e terciário, respectivamente, referidas ao primário. As tensões V2 e V3 e as correntes i2 e i3 estão também referidas ao lado primário. Para a medição das indutâncias de dispersão, a indutância de magnetização lm pode ser ignorada. Obtem-se então o circuito equivalente mostrado na Figura 21. 24 Figura 21: Circuito equivalente sem lm Seja: l12 = l1 + l2 l13 = l1 + l3 l23 = l2 + l3 Deste modo: 1 ⋅ (l12 + l13 − l23 ) 2 1 l2 = ⋅ (l23 + l12 − l13 ) 2 1 l3 = ⋅ (l13 + l23 − l12 ) 2 l1 = Os ensaios que devem ser realizados para a medição das indutâncias de dispersão do transformador monofásico de 3 enrolamentos, referidas ao lado primário, são mostrados na Fig. 22.. i2 i1 N2 V1 N1 N3 (a) 25 (b) (c) Figura 22: (a) medição de l12 , (b) medição de l13 e (c) medição de l23 . Na Figura 22 é mostrado o procedimento para a medição das indutâncias em questão. l12 = V1 2 ⋅ π ⋅ f ⋅ i1 l13 = V1 2 ⋅ π ⋅ f ⋅ i1 l23 = V2 2 ⋅ π ⋅ f ⋅ i2 l23 encontra-se referida ao enrolamento 2. Assim: 2 ⎛N ⎞ l23 = l23 ⋅ ⎜ 1 ⎟ ⎝ N2 ⎠ Conhecidos os valores de l12, l13 e l23, com o emprego das expressões (4), (5) e (6) obtém-se os valores de l1, l2 e l3. 26