5 O Papel do Enfermeiro ao Paciente com Crise Hipertensiva no Atendimento de Urgência e Emergência Rogéria Ferreira da Silva1 Resumo O objetivo deste trabalho é identificar a atuação do enfermeiro frente à crise hipertensiva no atendimento de urgência e emergência. O enfermeiro deve estar bem preparado para atuar no setor de urgência e emergência para prestar cuidado aos pacientes que estão com crise hipertensiva. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica. Portanto, a equipe sendo qualificada e preparada para estes atendimentos, é fundamental no atendimento ao setor de urgências hipertensivas e as emergências hipertensivas são chamadas de “crises hipertensivas”, onde a pressão arterial é elevada e o paciente passa a correr riscos de vida. Assim, o paciente passa a ser considerado em uma situação de emergência hipertensiva, podendo ser internado para maiores cuidados através da monitorização da pressão arterial continuamente. Portanto, cabe a este profissional de enfermagem orientar o paciente a respeito da importância do tratamento correto da hipertensão arterial, conscientizando o paciente com crise hipertensiva no setor de urgência e emergência. Cabendo ao enfermeiro criar estratégia de atendimento imediato para o atendimento aos pacientes. Palavras-chave: Pressão Arterial. Urgência e Emergência. Assistente de Enfermagem. Summary The objective of this study is to identify the role of the nurse in the hypertensive crisis in emergency care and emergency. Nurses should be well prepared to work in industry to provide urgent and emergency care to patients who are hypertensive crisis. The methodology used was literature. Therefore, the staff is qualified and prepared for these sessions, is critical in service sector hypertensive emergencies and hypertensive emergencies are called "hypertensive crisis", where blood pressure is high and the patient is at risk of life. Thus, the patient shall be considered in a hypertensive emergency, may be admitted for further care by monitoring blood pressure continuously. So it is up to this professional nursing guide the patient regarding the importance of correct treatment of hypertension, sensitizing the patient with hypertensive crisis in the sector of emergency care. Fitting to the nurse to create immediate assistance strategy for patient care. Keywords: Blood Pressure. Urgency and Emergency. Nursing Assistant 1 Curso de Pós-Graduação em Urgência e Emergência 6 1-INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é identificar a atuação do enfermeiro frente à crise hipertensiva no atendimento de urgência e emergência. Nos últimos anos a pressão arterial tem atingindo um número considerado de 22% da população com 20 anos, e 80% dos casos de acidente cérebro vascular, 60% Infarto miocárdio e 40% dos aposentados (KAPLAN, 2006). De acordo com Kaplan (2006), sendo uma média de 250 mortes anualmente no Brasil, por Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Esta doença é considerada devido a níveis elevados da pressão sanguínea, sendo classificada como emergência ou urgência hipertensiva. Embora, a pressão arterial estando elevada, piora a qualidade de vida da população. Para Carvalho et al (2002), através do tratamento imediato a HA os riscos de vida da população tem diminuído muito nos últimos anos no Brasil. Para se ter um bom funcionamento no organismo, a pressão do sangue deve circular nas veias do corpo e nas artérias sempre mantendo o nível ideal. São normas abaixo de 140mmHg quando o coração passa a se contrair, embora a pressão sistólica é de 90mmHg, quando o coração relaxa, a pressão diastólica. Segundo Martins et al (2004), passa a ser considerado emergência quando existe lesão dos órgãos alvo no paciente, ou em risco de morte, onde a Hipertensão Arterial Sistêmica tem que ser reduzida rapidamente, pois em questão de minutos, o paciente passa para a urgência hipertensiva não existindo mais o risco de morte, diminuindo assim a pressão em algumas horas. A pressão arterial tem sido considerado como um problema de saúde pública de grande importância médica, e se não for controlada, a tempo pode ocorrer danos severos ao organismo. Afetando maneira irreversível, o coração, os olhos, os rins e outros órgãos do corpo, onde pode levar o paciente à morte. Sendo chamada de Crise Hipertensiva, exigindo assim, assim a intervenção imediata do médico. Como situação problema deste trabalho é mostrar quais os cuidados que a equipe de enfermagem deve ter para atendimento no setor de urgência e emergência o paciente com crise hipertensiva? Este trabalho se justifica em analisar o atendimento na urgência e emergência do paciente com crise hipertensiva. 7 O aumento da pressão arterial (PA) é caracterizado como uma emergência hipertensiva, a uma elevada deterioração rápida da função de órgãos-alvo e correndo o risco de vida. Portanto, este profissional de enfermagem deve estar apto para um atendimento imediato podendo reduzir rápida e gradual dos níveis pressóricos, sendo o tempo médio em minutos até a algumas horas. Assim, a urgência hipertensiva pode ser caracterizada por uma elevação da pressão arterial. Nestes casos o uso de medicamentos orais passa a ser é fundamental para o controle da PA. De acordo com Kaplan (2006), a pseudocrise hipertensiva passa a ser considerada como um fato importante no atendimento da crise hipertensiva. 2- DESENVOLVIMENTO 2.1-Urgência Hipertensiva A crise hipertensiva se constitui num aumento brusco da pressão. A constatação da pressão intensamente elevada é um dos principais sinais de uma emergência hipertensiva. Portanto, a crise hipertensiva esta dividida entre a urgência e emergência hipertensivas. Nas urgências hipertensivas quando o paciente esta com a Pressão Arterial (PA) elevada e o mesmo não apresenta obnubilação, vômitos, dispnéia etc., neste s casos o paciente não corre risco de vida (PRAXEDES; MACHADO, 2001). Aumento súbito da pressão arterial não associada a quadros clínicos agudos, como obnubilação, vômitos, dispnéia e que, assim, não apresentam risco imediato de vida ou dano em órgão-alvo. Nessa situação, a pressão arterial pode ser controlada em 24 horas e preconiza-se a administração, por via oral, de um dos seguintes medicamentos: diuréticos de alça, betabloqueador, inibidor da ECA ou antagonista dos canais de cálcio. O uso da nifedipina sublingual, muito difundido em passado recente, está no momento proscrito. A razão principal para o abandono desse tipo de terapêutica centra-se na lógica de que não necessitamos reduzir a pressão, num período de tempo muito curto, mas, sim, dentro das 24 horas Neste caso o enfermeiro deve fazer o controle da PA, aferindo a cada 30 minutos. Se permanecer no mesmo nível, tem ser feito o medicamento oral através de: captopril, betabloqueador, clonidina ou diurético de alça. 2.2-Emergência Hipertensiva 8 O termo utilizado a “crise hipertensiva” é um conjunto de variedade que correspondem às situações clínicas, que diferem entre si por sua severidade, havendo a necessidade se reduzir mais ou menos rapidamente a pressão arterial. Quando a pressão arterial tem um aumento súbito, pode o paciente correr risco de vida. E os sintomas são: edema agudo pulmonar, infarto agudo do miocárdio, aneurisma dissecante da aorta, acidente vascular encefálico e encefalopatia hipertensiva. Nestes casos o paciente tem que ser internado imediatamente, tendo diversos tipos de emergências cardiológicas. E o enfermeiro tem que ter um cuidado especial com o paciente que apresenta o quadro de AVE, portanto, se ocorrer a diminuição súbita da pressão arterial deste paciente ela pode ser extremamente perigosa. Para Guedes et al (2005), com o aumento da pressão arterial, o paciente pode sentir algum desconforto como: cefaléia severa, sensação de mal-estar, ansiedade, agitação, tontura, dor no peito, tosse, falta de ar, alterações visuais e vasoespasmos. A Hipertensão Arterial Sistêmica é muito comum na população mundial. Estima-se que um em cada cinco habitantes seja portador deste problema. Sabe-se, ainda, que hipertensão é seis vezes mais frequente em indivíduos de meia-idade e idosos do que em jovens, contudo, algumas crianças ou jovens adultos podem apresenta hipertensão desde pequenos, como causa de outras doenças concomitantes. No Brasil, as doenças que envolvem o sistema cardíaco e circulatório são as principais causas de morte. A hipertensão aparece como precipitante destas doenças, ou como fator complicador de outras afecções. Em 2003, das causas de óbito bem definidas no Brasil, em torno de 32% são atribuídas à doença cardiovascular. Segundo Guedes et al (2005), a elevação da pressão arterial é esperada em situações de estresse, como emoções fortes e exercícios físicos, quando o organismo precisa se empenhar mais para garantir o fluxo sanguíneo para os órgãos mais importantes. Porém, se os valores da pressão estiverem acima de 140 x 90mmHg, em duas aferições diferentes, em repouso, é diagnosticada Hipertensão Arterial Sistêmica, e o indivíduo necessita de acompanhamento médico e uma conduta específica, que pode incluir o uso de medicamentos, e mudanças dos hábitos de vida (MARTINS et aI., 2004). Segundo Franco (2002), o paciente com a hipertensão arterial elevada não era considerada como uma patologia, não havia muitas complicações, era considerada um componente da circulação, pois forçava o sangue através das artérias escleróticas aos diversos tecidos. E a terapia por parte dos medicamentos diminuiu os caso de mortalidade dos pacientes. 9 Chamamos de Crise Hipertensiva uma complicação da hipertensão arterial, que se caracteriza pela elevação repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pres são arterial. Vale lembrar que a crise hipertensiva pode ocorrer também em pessoas com pressão normal. Estima-se que a crise hipertensiva acometa 1% da população com .hipertensão arterial, mas são sempre situações de gravidade. A crise hipertensiva é dividida em urgência e emergência hipertensivas. Nas urgências hipertensivas, os aumentos da pressão arterial não estão associados a lesões imediatas dos órgãos nobres do organismo, porém há risco de afetá-los. Sendo assim, não apresentam risco iminente de morte. Já as emergências hipertensivas são situações muito graves, que necessitam de intervenção e assistência hospitalar imediatas, sob risco de complicações importantes, inclusive o óbito. Nessas emergências, além da elevação da pressão arterial, já há acometimento de olhos, pulmões, coração ou cérebro, podendo os danos serem irreversíveis. Nos dias de hoje a hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem atingindo em média 15 a 20% da população brasileira, sendo considerada como grade fator de risco cardiovascular. Mesmo se tendo, muitas variedades de medidas terapêuticas para esse tratamento da HAS, sendo um dos maiores casos de atendimento na urgência e emergência (MONTEIRO JÚNIOR et aI., 2008). Atualmente, se têm muitas variedaded de fármacos anti-hipeliensores para o tratamento da HAS, através da emergência e da urgência. Portanto, os inibidores da Enzima Conversara de Angiotesina (IECA), é considerado de curta ação, sendo o captopril, um dos mais recomendados e são os mais utilizados na urgência hipertensiva sendo muito eficaz para a melhora do paciente, pois o efeito deste medicamento é a cerca de 20 minutos após administração e duração de 4 a 6 horas. Assim, estes fármacos são utilizados na crise de emergência e urgência hipertensiva, segundo Oliveira et al (2008) são os: nitroprussiato de sódio, diazóxido, hidralazina, trimetafano, labetalol, nifedipina, clonidina, captopril. Embora, se este medicamento for utilizado em excessivo nos paciente com crise hipertensiva, ele pode ter alguma alteração, visto que a pressão arterial pode ser reduzida de maneira significativa (FEITOSA FILHO; LOPES; POPPI; GUIMARÃES, 2008). Diante disto, o controle da HAS, pode ser obtido através destes medicamentos corretos e prescritos pelos médicos, de acordo com cada paciente. Quando o paciente faz o tratamento correto baseados nos medicamentos na hora certa ele pode seguir sua vida normal (GUEDES et aI, 2005). 10 A hipertensão arterial é considerada como um caso de risco cardiovascular, quando o paciente não procura fazer o tratamento correto, devido a sua condição socioeconômica, que pode acarretar um elevado índice da prevalência da doença crônico-degenerativas, incluindo a hipertensão arterial primária (SANTORO, 2011). No setor de urgência e emergência, acontecem vários casos de crise hipertensiva. Mesmo existindo vários programas nacionais de tratamento de hipertensão arterial segundo Santoro (2011), são os casos que mais procuram o setor de emergência, visto a não adesão do tratamento corretamente. Para a hipertensão, o mais importante é a prevenção da doença e de suas complicações. Para isso, são necessárias mudanças em alguns hábitos de vida, o que pode ser difícil, mas estritamente necessário. Além disso, essas atitudes ajudam no controle da pressão arterial, quando esta já se encontra acima dos limites normais. Segundo Santoro (2011), o paciente deve tomar alguns cuidados através de medidas eficientes para controlar a pressão arterial como: a) Controle do peso de obesidade aumenta o risco de o indivíduo desenvolver hipertensão, além de outras. b) Doenças crônicas, tal como diabetes, que podem piorar a evolução de ambas. c) Alimentação controlada. Diminuição da ingestão de sal (por exemplo, redução da quantidade de sal na preparação dos alimentos, retirada do saleiro da mesa), diminuição da ingestão de alimentos com alto teor calórico e de gordura, maior consumo de temperos naturais, frutas, verduras e legumes. d) Prática regular de exercício físico aeróbico, como caminhadas, por pelo menos 30 minutos por dia, 3 a 5 vezes na semana. e) Consumo moderado de bebidas alcoólicas. f) Abandono do tabagismo. Controle do estresse emocional: boas noites de sono, controle emocional no ambiente de trabalho. Segundo Roland; Cesarino (2007), o papel do enfermeiro é fazer a monitorização do tratamento, verificando o quadro clinico do paciente o mais rápido possível, verificando o sinal de hipofluxo cerebral ou coronariano, para poder dar o medicamento necessário a este paciente. Portanto, cabe ao enfermeiro cuidar do controle da hipertensão arterial, sendo fundamental educar estes pacientes e os familiares, para estimular o autocuidado e fazer o acompanhamento deste tratamento. 11 2.3- Classificação da Crise Hipertensiva Estando dividida a crise hipertensiva em urgências e emergências hipertensivas. Portanto nas urgências, a pressão arterial esta muito alta, ou seja, o paciente apresenta sintomas como cefaléia, vertigem, agitação psicomotora e epistaxe, sem sinais agudos de lesões em órgãos-alvo (coração, cérebro, rins, retina e vasos sangüíneos), e corre um sério risco de vida. Já nas emergências, quando o paciente esta com a pressão muito alta têm um risco de vida bem maior, pois, apresenta sinais de deterioração em órgãos-alvo, como também déficit neurológico, dispnéia, dor no peito, sinais progressivos de insuficiência renal, entre outros (NOBRE, 2006). QUADRO 1: Diferenciação entre situações de urgência e emergência hipertensiva. URGÊNCIA HIPERTENSIVA EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA Hipertensão maligna Hipertensão maligna (com papiledema) Hipertensão grave associada a · Insuficiência coronária · Insuficiência cardíaca · Aneurisma de aorta · Acidente vascular encefálico não complicado · Queimaduras extensas · Epistaxes severas · Estados de hipocoalubilidade Hipertensão grave associada a complicações agudas · Cerebrovasculares - Encefalopatia hipertensiva - Hemorragia intracerebral - Hemorragia subaracnóidea, acidente vascular encefálico com transformação hemorrágica ou em uso de trombolíticos · Cardiocirculatórias - Dissecção aórtica aguda - Insuficiência cardíaca com edema pulmonar hipertensivo - Infarto agudo do miocárdio - Angina instável · Renais - Insuficiência renal rapidamente progressiva Crises renais · Glomerulonefrite aguda · Crise renal do escleroderma · Síndrome hemolítica urêmica Vasculites sistêmicas Crises adrenérgicas graves · Crise do feocromocitoma · Dose excessiva de drogas ilícitas (cocaína, crack, LSD etc) Hipertensão na gestação · Eclâmpsia · Síndrome HELLP Perioperatório · Pré-operatório em cirurgias de urgência · Hipertensão grave em fase final de · Intra-operatório (cirurgias cardíacas, gestação vasculares, Cirurgia e trauma neurocirurgias, feocromocitoma etc) · Traumatismo craniano · Hipertensão severa no pós-operatório · Hemorragias cirúrgicas (vasculares, (transplante de órgão, neurocirurgias, videolaparoscópicas ou endoscópicas etc) cirurgias 12 vasculares, cardíacas etc.) Crise adrenérgicas leves/moderada · Síndrome de rebote (suspensão abrupta e inibidores adrenérgicos como propranolol, alfametildopa, clonidina) · Interação medicamentoso-alimentar (tiremina vs.inibidores da MAO) · Consumo excessivo de estimulantes (anfetaminas, tricíclicos etc) Na gestação · Pré-eclâmpsia · Hipertensão sev Fonte: Franco, 2002. Assim, é importante para o profissional de enfermagem saber a diferença entre urgência e emergência hipertensiva, para que o mesmo possa realizar o atendimento necessário ao paciente, de forma adequada. 3-METODOLOGIA O estudo tratou-se de uma revisão bibliográfica, que de acordo com Cerco e Bervian (1983) esta, visa reunir, analisar e discutir informações a partir de documentos já publicados, objetivando fundamentar teoricamente um determinado tema. A seleção de artigos foi feita com base em pesquisa bibliográfica realizada na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BIREME) com os descritores crise hipertensiva, pseudocrise hipertensivas, urgência e emergência. A coleta de dados foi efetuada em dois momentos: o primeiro momento ocorreu no dia dezesseis de junho de 2011, em que foram selecionados artigos e materiais a respeito da metodologia e sobre crise hipertensiva. Estes textos fundamentaram a construção da Introdução e Metodologia deste artigo. O segundo momento se transcorreu no dia três de setembro do mesmo ano, que objetivou a construção dos Resultados e Discussão utilizando os artigos que abordavam a assistência da equipe de Saúde no atendimento de crises hipertensivas e outras literaturas que completam o tema o qual não estavam disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde. 13 CONCLUSÃO Foi possível adquirir com esta pesquisa realizada no setor de urgência e emergência importantes conhecimentos profissional e pessoal. Cabendo ao profissional de enfermagem a sua real importância no trabalho e relacionamento em equipe muitiprofissional. Todos os membros da equipe têm sido atribuídos e sua intervenção efetiva e de qualidade. O enfermeiro na unidade crítica, atribui habilidades técnicas, claro conhecimentos científicos e uma rápida tomada de decisões na assistência ao paciente em crise hipertensiva. Sendo considerada uma área de alta complexidade ao cuidado imediato na saúde que evolui rapidamente o enfermeiro que é profissional deverá estar presente em tempo integral com os pacientes, mantendo sempre atualizado. Percebe-se que a prática assistencial em uma unidade de urgência e emergência existe vários fatores que leva o paciente a ter medo da morte e gera ansiedade. A partir do cuidado humanizado o paciente se sente mais acolhido e contribuindo para o seu autocuidado. Diante de um plano assistencial de enfermagem, é possível registrar a atuação desse profissional que contribui para uma melhora na avaliação do paciente e na sua segurança profissional. Através deste trabalho no setor de urgência e emergência espero que a enfermagem venha trazer grandes conhecimentos profissional quanto na assistência humanizada, transmitindo aos pacientes segurança no seu autocuidado. É fundamental que este profissional esteja sempre se qualificando na assistência de enfermagem buscando novos conhecimentos através de pesquisas, tornando-se um profissional eficaz na sua profissão. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS FEITOSA-FILHO, G. S.; LOPES, R. D.; POPPI, N. T.; GUIMARÃES, H. P. Emergências hipertensivas. Rev. Bras. Ter. Intensiva. São Paulo, v.20, n.3, p. 305- 12, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbti/v20n3/v20n3a14.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2009. FRANCO, R. J. S. Crise hipertensiva: definição, epidemiologia e abordagem diagnóstica. Rev Bras Hipertens. São Paulo, v.9, n.4, out/dez, p.340-45, 2002. Disponível em: < http://departamentos .cardiol.br/dha/revista/4/ crises.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2009. 14 ________Crise hipertensiva: definição, epidemiologia e abordagem diagnóstica. Rev. Bras. Hipertens., São Paulo, v. 9, n. 4, p. 340-345, 2002. GASQUES, J.C.P. ; ROLAND, D.M.S.; CESARINO, C.B. 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