UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS DESENVOLVIMENTO DE UM TESTE RÁPIDO MICROFLUÍDICO PARA DETECÇÃO COLORIMÉTRICA DO VÍRUS DA CINOMOSE CANINA Aluna: Ana Carolina Rafanhin Sousa Orientador: Prof. Dr. Emanuel Carrilho INTRODUÇÃO o Cinomose Canina (Canine Distemper Virus): • Altas taxas de mortalidade em cães; • Possui 8 proteínas virais: 2 não estruturais e 6 estruturais; • Maior incidência entre 60 e 90 dias de idade; • Forma de transmissão: secreções e excreções oculares, respiratórias, digestivas e urinárias; • Incidência no Brasil: 11% das mortes em cães. 2 INTRODUÇÃO o Por que utilizar papel? • • • • • • • • Simples, fácil e rápida fabricação; Mínima infraestrutura; Uso fácil e remoto; Portáteis, descartáveis e biodegradáveis; Baixo custo; Baixo volume de reagentes e amostras; Multianálises em um mesmo dispositivo; Compatibilidade com análises químicas, bioquímicas e médicas. 3 INTRODUÇÃO o Nanopartículas de ouro (AuNPs): • Propriedades de alta estabilidade e capacidade de carga; • Detecção de DNA, anticorpos ou íons; • AuNPs dispersas: coloração vermelha; • AuNPs agregadas: coloração azul ou púrpura. 4 EXPERIMENTAL o Fabricação dos microdispositivos: 5 EXPERIMENTAL o Produção nas AuNPs colidais: aquecimento agitação Solução amarela HAuCl4.3H2O (0,5 mmol L-1) AuNPs colidal C6H5Na3O7.2H2O (1 %) 6 EXPERIMENTAL o Conjugação das AuNPs com anticorpos policlonais: + C6H5Na3O7.2H2O (0,04 %) K2CO3 (0,26 mmol L-1) NaN3 (0,02%) AuNPs colidal (1,0 mL) Ressuspensão em BSA (1 %) Centrífuga (4 ºC; 20 min.) + Anticorpos policlonais antivírus da cinomose (produzidos em coelhos) e anticorpos de coelho produzidos em cabra (SIGMA-A0545) BSA (1 %) + Agitação (2h) 7 EXPERIMENTAL o Imobilização de anticorpos policlonais em papel de filtro: • Solução de anticorpos policlonais anti-vírus da cinomose canina diluída em tampão. • Tampões: carbonato-bicarbonato (0,2 mol L-1, pH 9,6) carbonato de sódio (0,1 mol L-1, pH 9,5) fosfato de sódio (0,1 mol L-1, pH 6,5) • Diluições: 1:2, 1:4, 1:8 e 1:16 8 EXPERIMENTAL o Imobilização de anticorpos policlonais em papel de filtro: • Controle positivo: anticorpos IgG de coelho (SIGMA) mesmos tampões e mesmas diluições • Controle negativo: mesmos tampões (ausência de anticorpos) 9 RESULTADOS o Ensaio de espessura dos microcanais na plataforma em papel: • t = 0: 6 mm 5 mm 4 mm 3 mm 2 mm • t = 4 min: 10 RESULTADOS o Tempo de fluidez de diferentes amostras em papel de filtro: • Amostra: soro (10 µL) 11 RESULTADOS o Tempo de fluidez de diferentes amostras em papel de filtro: • Amostra: sangue total (20 µL) • Sangue total puro; • 1:2 (tampão carbonatobicarbonato, pH 9,6) • 1:4 (tampão carbonatobicarbonato, pH 9,6 12 RESULTADOS o Tempo de fluidez de diferentes amostras em papel de filtro: • Amostra: sangue total (20, 30 e 40 µL) • 1:4 (tampão carbonatobicarbonato, pH 9,6) 13 RESULTADOS o Tempo de fluidez de diferentes amostras em papel de filtro: • Amostra: sangue total (30 µL) • 1:4 (tampão carbonatobicarbonato, pH 9,6) 14 RESULTADOS o Imobilização dos anticorpos policlonais em papel de filtro: • Melhor resultado: tampão carbonato de sódio, 0,1 mmol L-1, pH 9,5 • Diluição 1:4 15 RESULTADOS o Reatividade do antígeno da cinomose canina em papel de filtro: • Tampão carbonato-bicarbonato, pH 9,6 1:2 1:4 16 CONCLUSÃO • Desenvolvimento de um protótipo de teste imunocromatográfico com amplificação enzimática para detecção dos antígenos da cinomose canina utilizando plataforma em papel: • Pequeno volume de amostras; • Pouco tempo para fabricação e realização dos ensaios; • Não necessita leitor de microplacas; • Totalmente portátil. 17 AGRADECIMENTOS • Comissão organizadora do evento; • FAPESP; • Instituto de Química de São Carlos; • BioMicS. 18