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INSTITUTO FBV - CURSOS À DISTÂNCIA
OPERADOR DE MICRO COMPUTADOR - BÁSICO E AVANÇADO
TRABALHO DE INFORMÁTICA
DENISE REGINA PONTES VIEIRA
São Luís/MA
2011
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A evolução da Microinformática
Um dos aspectos mais importantes da sociedade moderna é o manuseio de
dados, conhecimentos e informações, em grandes quantidades. O intenso fluxo de
informações tem gerado cada vez mais a necessidade de armazenamento, combinação e
transmissão destas. O surgimento e constante desenvolvimento do computador
eletrônico representaram um imenso salto qualitativo no processamento de dados.
Muitos autores reconhecem que o computador eletrônico foi elemento decisivo na
revolução da informação, e não poderia ser diferente, pois propiciou o ingresso no que
modernamente se conhece como sociedade da informação.
Entende-se por tecnologias de informação aquelas que são controladas por um
computador eletrônico, como explica Almeida Filho, quando afirma que “a expressão
tecnologia de informação (TI) é empregada para identificar toda e qualquer tecnologia
controlada por um computador eletrônico (mais precisamente um chip ou
microprocessador)”. Atualmente, pode-se verificar que as tecnologias de informação se
encontram profundamente difundidas, de modo que se podem encontrar processadores
eletrônicos nas mais diversas espécies de aparelhos eletrônicos, como por exemplo, os
celulares, televisões, relógios, câmeras, dentre outros. Como bem coloca Almeida Filho,
“a tecnologia da informação tornou-se vital em praticamente todos os aspectos da vida
contemporânea. O uso eficiente nas novas tecnologias com certeza significa a medida
entre o sucesso e o fracasso”.
Dentre todas as novas tecnologias, destaca-se o computador eletrônico, ou
microprocessador. Na doutrina de Paesani, temos que: O moderno computador
eletrônico é resultado de inúmeras tentativas que o homem vem realizando através dos
séculos para ajudá-lo no trabalho de processamento de dados. Entretanto, à medida que
cresce a sua sofisticação e utilidade, cresce paralelamente a dependência com relação a
este instrumento. Almeida Filho afirma que [...] o computador é um equipamento capaz
de receber, processar, transformar, armazenar e entregar informações. Os computadores
eletrônicos são máquinas baseadas em programas (conjuntos de instruções), que
permitem as mais variadas utilizações [...].
O computador enquanto equipamento funcional pressupõe dois elementos
fundamentais, o software e o hardware, sendo este primeiro a parte física ou mecânica, e
o segundo os programas destinados à execução de determinadas tarefas. O seu impacto
na sociedade moderna é notável. Imagine-se a dinamização na circulação de dados pelo
advento da internet, que remonta ao final da década de sessenta, e consiste em um
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microprocessador doméstico conectado à linha telefônica por meio de um modem
vinculado a um provedor de acesso. Ou ainda o salto que representou no
armazenamento de dados, quando anteriormente tinham-se gigantescas bibliotecas que
ocupavam enorme espaço físico, e hoje se pode guardar milhares de livros digitais em
um disco rígido ou hard disc.
Hardware e software
Um sistema de computação é constituído basicamente por hardware e software.
O hardware é composto por circuitos eletrônicos (processador, memória, portas de
entrada/saída, etc.) e periféricos eletro-óptico-mecânicos (teclados, mouses, discos
rígidos, unidades de disquete, CD ou DVD, dispositivos USB, etc.). Por sua vez, o
software de aplicação é representado por programas destinados ao usuário do sistema,
que constituem a razão final de seu uso, como editores de texto, navegadores Internet ou
jogos. Entre os aplicativos e o hardware reside uma camada de software multi-facetada
e complexa, denominada genericamente de Sistema Operacional.
Sistemas de Informação
De acordo com Wikipédia (2007), Sistemas de Informação descreve um sistema
automatizado ou manual, que envolve pessoas, máquinas, e métodos para organizar,
coletar, processar e distribuir dados para os usuários do sistema envolvido. Um Sistema
de Informação pode ser usado para prover informação. As concepções mais modernas
de Sistemas de Informação contemplam também os Sistemas de telecomunicações e/ou
equipamentos relacionados; sistemas ou subsistemas interconectados que utilizam
equipamentos na aquisição, armazenamento, manipulação, gestão, movimento, no
controle, na exposição, na troca, no intercâmbio, na transmissão, ou na recepção da voz
e/ou dos dados, e inclui o software e hardware utilizados. Em relação a esta última
definição, é comum nos meios acadêmicos a utilização do termo Tecnologias da
Informação e Comunicação (TIC).
Um sistema de informação possui vários elementos inter-relacionados que
coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e
informações e fornecem um mecanismo de feedback.
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Vantagens de um Sistema de Informação
Em um Sistema de Informação bem construído, suas principais vantagens são:
otimização do fluxo de informação permitindo maior agilidade e organização; redução
de custos operacionais e administrativos e ganho de produtividade; maior integridade e
veracidade da informação; maior estabilidade; maior segurança de acesso à informação.
O profissional formado em Sistemas de Informação deve analisar, planejar e
organizar o processamento, armazenamento e recuperação da informação e
disponibilizá-la ao usuário. Sua principal função é analisar e entender os problemas de
uma organização, buscando soluções com uso da tecnologia computacional, através de
ferramentas disponíveis no mercado ou produzindo seus próprios sistemas.
Memórias e Periféricos
Hardware - Memória
Para que o processador possa executar suas tarefas, ele busca na memória todas
as informações necessárias ao processamento. Nos computadores as memórias são as
responsáveis pelo armazenamento de dados e instruções em forma de sinais digitais.
Existem dois tipos de memória, ROM e RAM:
Memória ROM
ROM (Read-Only Memory) como o nome diz é memória somente de leitura.
Portanto, só permite leitura, ou seja, suas informações são gravadas pelo fabricante uma
única vez e não podem ser alteradas ou apagadas depois, podendo apenas ser acessadas.
Ou seja, seu conteúdo é gravado de modo permanente. Existem alguns tipos básicos de
memória ROM:
- PROM ("Programmable Read-Only Memory"): gravação feita por aparelhos especiais
que trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Os dados gravados
na memória PROM não podem ser apagados ou alterados.
- EPROM ("Electrically Programmable Read-Only Memory"): dados gravados na
memória EPROM pode ser apagados pelo uso de radiação ultra-violeta permitindo sua
reutilização. É o tipo de memória ROM geralmente usado para armazenar a BIOS do
computador.
- EEPROMs ("Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory"): similar à
EPROM. Seu conteúdo pode ser apagado aplicando-se uma voltagem específica aos
pinos de programação. Portanto, pode ter seu conteúdo modificado eletricamente,
mesmo quando já estiver funcionando num circuito eletrônico.
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- FlashROM: Memória flash semelhante às EEPROMs. São mais rápidas e de menor
custo. É um tipo de chip de memória para BIOS de computador que permite que esta
seja atualizada através de softwares apropriados. Essa atualização pode ser feita por
disquete ou até mesmo pelo sistema operacional. Tudo depende dos recursos que o
fabricante da placa-mãe em questão disponibiliza.
- CD-ROM são discos ópticos que retêm os dados não permitindo sua alteração.
Memória RAM
Na placa-mãe também ficam encaixados os módulos da memória principal,
também chamados de "pentes" de memória RAM ("Random Access Memory"), a
memória de acesso aleatório. Esses módulos de memória são os responsáveis pelo
armazenamento dos dados e das instruções que o processador precisa para executar suas
tarefas. É para a memória RAM que são transferidos os programas (ou parte deles) e os
dados que estão sendo trabalhados nesse momento. É principalmente nela que é
executada a maioria das operações, portanto é nesta memória que ocorrem as operações
da CPU.
Este tipo de memória permite tanto a leitura como a gravação e a regravação de
dados. No entanto, assim que os módulos deixam de ser alimentados eletricamente, ou
seja, quando o computador é desligado, a memória RAM é apagada, ou seja, perde
todos os seus dados. Assim, a memória RAM é uma memória temporária (volátil). Daí
vem a necessidade de guardar ("salvar") o resultado do processamento no disco
rígido antes de desligá-lo.
A importância da memória RAM está na sua velocidade de leitura dos dados,
que é muito grande. Todas as informações contidas nela podem ser acessadas de
maneira mais rápida do que as informações que estão no disco rígido, no disquete ou no
CD-ROM, que são consideradas tipos de memórias secundárias. Essas, apesar de terem
acesso mais lento são permanentes, ou seja, as informações nelas gravadas ficam
armazenadas mesmo quando o micro está desligado.
Velocidade
Os módulos, também chamados "pentes" de memória RAM variam em
capacidade de armazenamento e em velocidade. Em princípio, quanto mais memória
RAM o computador tiver, tanto mais rápido será o seu funcionamento e mais facilmente
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ele suportará a execução de funções simultâneas. Os tamanhos de memória RAM foram
aumentando gradativamente: 16, 32, 64, 128, 256, 512 MB, e assim por diante.
Quando se escolhe um computador esta especificação é quase tão importante
quanto a capacidade do processador, pois a simples adição de mais memória pode
deixar um computador mais rápido, sem que haja a necessidade de trocá-lo por um
modelo mais moderno.
Evidentemente aumentar a memória RAM não garante um processador mais
rápido, mas o torna mais eficiente, já que perde menos tempo para recuperar os dados
armazenados na memória virtual. Essa memória é um recurso pelo qual o sistema
operacional utiliza o de disco rígido como uma extensão da RAM quando essa
memória está totalmente ocupada. Como a memória física é mais veloz que o disco
rígido, o desempenho do computador melhora.
Memória Secundária
A memória de massa ou memória secundária é utilizada para gravar grande
quantidade de dados que, assim, não são perdidos com o desligamento do computador.
Exemplos: disco rígido e mídias removíveis como: Unidade de CD-ROM, DVD-ROM,
Unidade de disquete, Pen Drive (Flash Memory).
Como em geral a memória secundária não é acessada diretamente pela ULA
(unidade de aritmética e lógica), mas por dispositivos de entrada e saída o acesso a essa
memória é muito mais lento do que o acesso à memória primária. Assim, cada
dispositivo encontra-se com um buffer de escrita e leitura para melhorar o desempenho.
Entrada/saída (em inglês: Input/output, sigla I/O) é um termo utilizado quase que
exclusivamente no ramo da computação (ou informática), indicando entrada (inserção)
de dados por meio de algum código ou programa, para algum outro programa ou
hardware, bem como a sua saída (obtenção de dados) ou retorno de dados, como
resultado de alguma operação de algum programa, consequentemente resultado de
alguma entrada.
São exemplos de unidades de entrada de um computador: disco rígido,
microfone, teclado, mouse, tela sensível ao toque, Scanner, Leitor de código de barras,
Celular, Pendrive, Máquina fotográfica digital, Webcam, joystick e outros acessórios de
jogos.
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São exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de som,
impressora, disco rígido.
Algumas unidades são de entrada e saída de dados ou também chamados
Dispositivos Híbridos: disco rígido, disco flexível ou disquete, monitor sensível a
toques, pendrive, joystick vibratório e impressora.
As interfaces de entrada e saída são responsáveis pela conexão entre as várias
partes de um sistema computacional baseado na arquitetura de Von-Neumann. Esta
interface é responsável por conectar fisicamente o processador e a memória do sistema
ao barramento, tornando-se o terceiro elemento do sistema computacional proposto.
Ao contrário do que se pode pensar a interface de entrada e saída não é só o
conector físico e sim também o responsável pela comunicação lógica entre o barramento
e o dispositivo. Essa função de conexão foi basicamente desenvolvida para que seja
possível a comunicação entre vários dispositivos, fazendo com que a velocidade do
barramento seja mais bem aproveitada e ainda tanto os periféricos quanto os elementos
essenciais tenham programação/produção mais voltada ao seu desempenho, deixando a
interconexão com as interfaces de entrada e saída.
Sistema operacional
É um programa ou um conjunto de programas cuja função é servir de interface
entre um computador e o usuário. O sistema operacional procura tornar a utilização do
computador mais eficiente e mais conveniente.
Para atingir os objetivos propostos, o sistema operacional oferece diversos tipos
de serviços. Todo sistema operacional oferece meios para que um programa seja
carregado na memória principal e executado. Talvez o serviço mais importante
oferecido seja o que permite a utilização de arquivos e diretórios. Também o acesso aos
periféricos é feito através do sistema operacional. À medida que diversos usuários
compartilham o computador, passa a ser interessante saber quanto de quais recursos
cada usuário necessita. Diversas informações sobre o estado do sistema são mantidas.
Nessa categoria, temos a hora e a data correntes, a lista de usuários utilizando o
computador no momento, a versão do sistema operacional em uso.
Cabe também ao sistema operacional garantir que cada usuário possa trabalhar
sem sofrer interferência danosa dos demais. Para cumprir seus objetivos de abstração e
gerência, o sistema operacional deve atuar em várias frentes. Cada um dos recursos do
sistema possui suas particularidades, o que impõe exigências específicas para gerenciar
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e abstrair os mesmos. Sob esta perspectiva, as principais funcionalidades
implementadas por um sistema operacional típico são:
Gerência do processador: também conhecida como gerência de processos ou
de atividades, esta funcionalidade visa distribuir a capacidade de processamento de
forma justa entre as aplicações, evitando que uma aplicação monopolize esse recurso e
respeitando as prioridades dos usuários. O sistema operacional provê a ilusão de que
existe um processador independente para cada tarefa, o que facilita o trabalho dos
programadores de aplicações e permite a construção de sistemas mais interativos.
Também faz parte da gerência de atividades fornecer abstrações para sincronizar
atividades interdependentes e prover formas de comunicação entre elas.
Gerência de memória: tem como objetivo fornecer a cada aplicação uma área
de memória própria, independente e isolada das demais aplicações e inclusive do núcleo
do sistema. O isolamento das áreas de memória das aplicações melhora a estabilidade e
segurança do sistema como um todo, pois impede aplicações com erros (ou aplicações
maliciosas) de interferir no funcionamento das demais aplicações. Além disso, caso a
memória RAM existente seja insuficiente para as aplicações, o sistema operacional pode
aumentá-la de forma transparente às aplicações, usando o espaço disponível em um
meio de armazenamento secundário (como um disco rígido). Uma importante abstração
construída pela gerência de memória é a noção de memória virtual, que desvincula os
endereços de memória vistos por cada aplicação dos endereços acessados pelo
processador na memória RAM. Com isso, uma aplicação pode ser carregada em
qualquer posição livre da memória, sem que seu programador tenha de se preocupar
com os endereços de memória onde ela irá executar.
Gerência de dispositivos: cada periférico do computador possui suas
peculiaridades; assim, o procedimento de interação com uma placa de rede é
completamente diferente da interação comum disco rígido SCSI. Todavia, existem
muitos problemas e abordagens em comum para o acesso aos periféricos. Por exemplo,
é possível criar uma abstração única para a maioria dos dispositivos de armazenamento
como pen-drives, discos SCSI ou IDE, disquetes, etc., na forma de um vetor de blocos
de dados. A função da gerência de dispositivos (também conhecida como gerência de
entrada/saída) é implementar a interação com cada dispositivo por meio de drivers e
criar modelos abstratos que permitam agrupar vários dispositivos distintos sob a mesma
interface de acesso.
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Gerência de arquivos: esta funcionalidade é construída sobre a gerência de
dispositivos e visa criar arquivos e diretórios, definindo sua interface de acesso e as
regras para seu uso. É importante observar que os conceitos abstratos de arquivo e
diretório são tão importantes e difundidos que muitos sistemas operacionais os usam
para permitir o acesso a recursos que nada tem a ver com armazenamento. Exemplos
disso são as conexões de rede (nos sistemas UNIX e Windows, cada socket TCP é visto
como um descritor de arquivo no qual se pode ler ou escrever dados) e as informações
do núcleo do sistema.
Gerência de proteção: com computadores conectados em rede e compartilhados
por vários usuários, é importante definir claramente os recursos que cada usuário pode
acessar as formas de acesso permitidas (leitura, escrita, etc.) e garantir que essas
definições sejam cumpridas. Para proteger os recursos do sistema contra acessos
indevidos, é necessário: a) definir usuários e grupos de usuários; b) identificar os
usuários que se conectam ao sistema, através de procedimentos de autenticação;
c) definir e aplicar regras de controle de acesso aos recursos, relacionando todos os
usuários, recursos e formas de acesso e aplicando essas regras através de procedimentos
de autorização; e finalmente d) registrar o uso dos recursos pelos usuários, para fins de
auditoria e contabilização.
Banco de dados
É um conjunto de registros dispostos em estrutura regular que possibilita a
reorganização dos mesmos e produção de informação. Um banco de dados normalmente
agrupa registros utilizáveis para um mesmo fim. Um banco de dados é usualmente
mantido e acessado por meio de um software conhecido como Sistema Gerenciador de
Banco de Dados (SGBD). Normalmente um SGBD adota um modelo de dados, de
forma pura, reduzida ou estendida. Muitas vezes o termo banco de dados é usado, de
forma errônea, como sinônimo de SGBD.
O modelo de dados mais adotado hoje em dia é o modelo relacional, onde as
estruturas têm a forma de tabelas, compostas por tuplas (linhas) e colunas. Um Sistema
de Gestão de Bases de Dados, (SGBD) não é nada mais do que um conjunto de
programas que permitem armazenar, modificar e extrair informação de um banco de
dados. Há muito tipos diferentes de SGBD. Desde pequenos sistemas que funcionam
em computadores pessoais a sistemas enormes que estão associados a mainframes. Um
Sistema de Gestão de Base de Dados implica a criação e manutenção de bases de dados,
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elimina a necessidade de especificação de definição de dados, age como interface entre
os programas de aplicação e os ficheiros de dados físicos e separa as visões lógica e de
concepção dos dados. Assim sendo, são basicamente três as componentes de um SGBD:
1. Linguagem de definição de dados (especifica conteúdos, estrutura a base de
dados e define os elementos de dados);
2. Linguagem de manipulação de dados (para poder alterar os dados na base);
3. Dicionário de dados - guarde definições de elementos de dados e respectivas
características – descreve os dados, quem os acede, etc.
Software de segurança
A partir de meados da década de 1990, o mercado mundial de Tecnologia da
Informação sofreu uma mudança revolucionária, impulsionada pelas redes de trocas de
dados, em especial a Internet e várias organizações estenderam seus negócios para a
Web, disponibilizando informações e serviços aos clientes através de Websites.
Paralelamente surgiram as questões de segurança, relacionadas a esse novo
contexto. Como as tecnologias de redes de computadores não haviam sido planejadas
para trocas comerciais e negócios em geral, elas naturalmente não contavam com
mecanismos adequados de segurança. Em pouco tempo, os prejuízos para as empresas
começaram a ser manchete de jornal, junto com os vilões causadores dos mesmos: os
hackers.
Segundo Yourdon (2002), nós iremos presenciar um enorme aumento nas
técnicas e tecnologias para a proteção das redes de telecomunicações, dos sites, dos
portais de Internet e de outros elementos dependentes da tecnologia dos computadores.
Surge, portanto um novo mercado que é ainda muito novo, pouco definido e difundido:
o da Segurança de Informações Eletrônicas.
Através da definição dos principais conceitos da área de Segurança da
Informação, dos mecanismos utilizados e de uma análise do mercado das empresas de
segurança, procuramos apresentar este campo da Tecnologia da Informação (TI) como
uma oportunidade de negócio para novos empreendedores de tecnologia no país.
Apontamos uma centralização dos tipos de atuação em segurança, que estariam
migrando para as grandes empresas integradoras de tecnologias, e destacamos as áreas
voltadas para o desenvolvimento de software de segurança como as mais importantes
para o fomento por parte do governo.
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Como principal contribuição, esperamos apresentar a Segurança da Informação
como um nicho de mercado viável e promissor na Nova Economia, apontando possíveis
direções a serem seguidas. Esta área requer maior atenção do governo, no sentido de
incentivar tais empresas em relação a financiamento, formação de recursos humanos e
criação de marca no exterior.
Proteção de dados armazenados
A integridade dos dados armazenados na empresa, seja em bancos de dados,
disquetes ou mesmo nas estações de trabalho dos funcionários, é um dos conceitos mais
antigos em relação à Segurança da Informação. E nos remete a uma das tecnologias
mais conhecidas quando se fala em segurança: os antivírus. Estes são softwares capazes
de detectar e remover arquivos ou programas nocivos, de e-mails e demais recursos
lógicos dentro da empresa.
Processador
Unidade de processamento, ou processador, ou CPU (do inglês Central Processing Unit
- Unidade de Processamento Central), fica acoplada na placa-mãe. A CPU (ou
processador) é composta por uma unidade de aritmética e lógica (ULA): é a unidade
central do processador, que realmente executa as operações aritméticas e lógicas entre
dois números.
- uma unidade de controle (UC): é a unidade que armazena a posição de memória que
contém a instrução que o computador está executando nesse momento. Ela informa à
ULA qual operação a executar, buscando a informação (da memória) que a ULA precisa
para executá-la. Depois, transfere o resultado de volta para o local apropriado da
memória.
A CPU é considerada a parte mais importante de um computador, pois é
responsável pelo processamento de todos os tipos de dados e pela apresentação do
resultado do processamento, ou seja, é a parte mais importante do computador, pois é ali
onde são interpretadas e executadas as instruções fornecidas pelos aplicativos
(softwares), como o sistema operacional e o editor de textos, por exemplo.
As CPUs antigas eram compostas por vários componentes separados, mas
desde meados da década de 1970, elas vêm sendo feitas em um único circuito integrado,
tendo recebido ao nome de microprocessadores.
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Assim, atualmente, a CPU é implementada fisicamente no processador, que
tem um único chip, constituído por milhões de transistores, divididos em vários grupos
de componentes, podendo-se citar entre eles as unidades de execução (onde as
instruções são realmente processadas) e os caches.
Funções e Tipos
O processador tem 3 funções básicas:
 Realizar cálculos de operações aritméticas e comparações lógicas;
 Manter o funcionamento de todos os equipamentos e programas, pois a unidade
de controle interpreta e gerencia a execução de cada instrução do programa;
 Administrar na memória central (principal) além do programa submetido, os
dados transferidos de um elemento ao outro da máquina, visando o seu
processamento.
O processador se comunica com outros circuitos e placas que são encaixadas nas
fendas, os "slots", ou seja, conectores da placa-mãe. O caminho pelo qual se dá essa
comunicação entre o processador e as outras placas é denominado de barramento.
Há dois tipos de barramento mais comuns:
 ISA ("Industry Standard Architecture") e
 PCI ("Peripheral Component Interconnect").
É importante notar que quanto mais rápido for o processador, maior será a
velocidade com que os dados serão trabalhados e mais rapidamente as instruções serão
executadas.
O que determina se um processador é mais rápido que outro é a velocidade de
execução de instruções, que geralmente é medida pelo seu clock na unidade mega-hertz
(MHz = milhões de ciclos por segundo em unidades antigas, ou em GHz (giga-hertz)
nos processadores mais novos.
- Mega é um prefixo de origem grega que dá a ideia de grande, aplicado às
unidades, utiliza-se "mega" para representar um milhão. Giga são mil milhões.
- Hertz, é uma unidade de periodicidade que corresponde a um ciclo por
segundo algo como uma "instrução-por-segundo".
Logo, 100 Hz possibilitam 100 instruções/segundo. 100 MHz são 100 milhões
de instruções por segundo. Mil mega-hertz (1000 MHz) equivalem a um giga-hertz (1
GHz) que, por sua vez, significa um bilhão de instruções por segundo.
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Importante é lembrar que todo processador deve ter um cooler acoplado, peça
que lembra um ventilador. O cooler é a responsável por manter a temperatura do
processador em níveis aceitáveis, o que é essencial, pois quanto menor for a
temperatura, maior será a vida útil do processador.
A temperatura sugerida para cada processador varia de acordo com o fabricante,
com o mecanismo e com o seu desempenho. Considera-se, de modo geral que 25ºC é
um valor bom para qualquer processador (e para qualquer peça dentro do computador,
já que não é apenas ele que esquenta).
Modelos e empresas
Os processadores mais conhecidos do mercado são os da família Pentium,
fabricados pela "Intel" e os da família Athlon, fabricados pela "AMD". Em 2005, a
empresa "Intel" oferecia modelos diferentes: Pentium e Celeron. A "AMD" (Advanced
Micro Devices) tinha modelos Athlon e Sempron. Em uso, evidentemente, havia, ainda,
muitos computadores funcionando com processadores mais antigos da "AMD" os
Duron.
As empresas são comparáveis e apesar de apresentarem números diferentes
para seus processadores, a tecnologia de ambas é equiparável e apresentam o que há de
melhor em processamento para os usuários. Portanto, para escolher, deve-se levar em
consideração três principais fatores: a demanda pelo equipamento (o que você vai
usar?), a relação custo/benefício (preço) e a tecnologia. Pode-se pensar em quarto fator,
a flexibilidade para upgrades, ou seja, usar uma opção de compra superior ao que você
precisa, de modo a não precisar trocar daqui a um ano.
O barramento frontal - FSB ("Frontside Bus") é a medida com que o
processador permite a comunicação entre a memória RAM e todos os outros
componentes do PC com o processador. Em tese, quanto mais rápido o FSB, maior será
a sinergia com os outros periféricos e mais capacidade o processador terá de ter seu
clock aumentado.
Os Pentium 4 sempre tiveram - e ainda têm - mais memória cache e um FSB
superior aos Athlon. No início de 2005, o Pentium IV era o processador "top" de linha,
com alta velocidade do barramento. As versões novas do Pentium rodavam, então, a
800 MHz de barramento, enquanto o concorrente Athlon da "AMD" chegava a 400
MHz. É importante lembrar que o processador Celeron é a opção de baixo custo da
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"Intel", mas apresenta um desempenho inferior aos demais e nem sempre é o mais
barato.
Entretanto, os processadores "AMD" oferecem a melhor relação custobenefício entre todos os processadores e sobre a velocidade do barramento, deve-se
ressaltar que nem sempre a diferença é perceptível.
Assim, no geral, o top de linha da "Intel" não é recomendado para ambientes de
trabalho (empresas) e para pessoas que precisem apenas usar programas de escritório,
internet e, talvez, uns jogos, já que o preço não compensa. Ou seja, se o orçamento é
restrito e precisa-se de um computador funcional, para atender as necessidades de casa e
do escritório, não exagere nos gastos, comprando um processador "top de linha" para
tarefas simples, como acessar a Internet e usar editores de texto, planilhas e
apresentações. Mas, se você acha que jogará jogos de tiro ou estratégia com gráficos
cinematográficos, vai precisar de mais capacidade de processamento.
Single Core, Dual Core, Multicore
Fala-se em tecnologia multicore quando o processador tem vários núcleos.
"Dual core" em português significa dois núcleos, ou seja, há dois núcleos de
processamentos embutidos em um chip, em vez de apenas um núcleo ("Single core").
Não equivale exatamente a ter dois processadores simultâneos, mas produz um
resultado interessante, principalmente para quem trabalha com várias janelas e/ou
muitos aplicativos abertos ao mesmo tempo.
Na prática, o uso de "dual core" ainda não tem utilidade para jogos, mas existe
certa diferença no ganho de desempenho para aplicativos de Internet e para as pessoas
que adoram ter dezenas de programas abertos ao mesmo tempo, Nesse patamar, a
"AMD" trabalha com o Athlon X2 e a "Intel" com o Pentium D, mas em novembro de
2005 ainda são raros no Brasil.
A "AMD" prometeu ampliar investimentos na criação de um processador de
quatro núcleos como parte de um plano tecnológico para os próximos dois anos. Deve
ser lançado um novo design de núcleo em 2007, similar ao utilizado pelos
processadores Opteron e Athlon 64. O novo processador vai contar com quatro núcleos
conectados por uma nova versão da tecnologia de interconexão Hypertransport e vai
suportar memória DDR3 ("Double Data Rate 3").
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Cuidados
O processador é o componente que mais esquenta dentro de um computador. O
calor excessivo pode levar a vários reiniciar e desligar continuamente, inviabilizando o
uso do equipamento. Com relação ao gabinete do computador é importante: jamais tapar
as perfurações que asseguram a ventilação, mantê-lo longe de ambientes úmidos ou de
temperaturas elevadas e manter o interior o mais limpo possível.
Redes de computadores
São estruturas físicas (equipamentos) e lógicas (programas, protocolos) que
permitem que dois ou mais computadores possam compartilhar suas informações entre
si. Quando um computador está conectado a uma rede de computadores, ele pode ter
acesso às informações que chegam a ele e às informações presentes nos outros
computadores ligados a ele na mesma rede, o que permite um número muito maior de
informações possíveis para acesso através daquele computador.
Classificação das Redes Quanto à Extensão Física
As redes de computadores podem ser classificadas como:

LAN (Rede Local): Uma rede que liga computadores próximos (normalmente
em um mesmo prédio ou, no máximo, entre prédios próximos) e podem ser
ligados por cabos apropriados (chamados cabos de rede). Ex: Redes de
computadores das empresas em geral.

WAN (Rede Extensa): Redes que se estendem além das proximidades físicas
dos computadores. Como, por exemplo, redes ligadas por conexão telefônica,
por satélite, ondas de rádio, etc. (Ex: Internet, redes dos bancos internacionais,
como o CITYBANK).
Equipamentos Necessários para a Conexão em Rede
Para conectar os computadores em uma rede, é necessário, além da estrutura
física de conexão (como cabos, fios, antenas, linhas telefônicas, etc.), que cada
computador possua o equipamento correto que o fará se conectar ao meio de
transmissão.
O equipamento que os computadores precisam possuir para se conectarem a
uma rede local (LAN) é a Placa de Rede, cujas velocidades padrão são 10 Mbps e 100
Mbps (Megabits por segundo).
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Ainda nas redes locais, muitas vezes há a necessidade do uso de um
equipamento chamado HUB, que na verdade é um ponto de convergência dos cabos
provenientes dos computadores e que permitem que estes possam estar conectados. O
Hub não é um computador, é apenas uma pequena caixinha onde todos os cabos de
rede, provenientes dos computadores, serão encaixados para que a conexão física
aconteça.
Quando a rede é maior e não se restringe apenas a um prédio, ou seja, quando
não se trata apenas de uma LAN, são usados outros equipamentos diferentes, como
Switchs e Roteadores, que funcionam de forma semelhante a um HUB, ou seja, com a
função de fazer convergir as conexões físicas, mas com algumas características
técnicas (como velocidade e quantidade de conexões simultâneas) diferentes dos
HUBs.
Referências
Albuquerque, R., Ribeiro, B. Segurança no Desenvolvimento de Software. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
Almeida Filho, J.C.A. Manual de Informática Jurídica e Direito da Informática. Rio de
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Nunes, C.L. O trabalhador e a tecnologia na era da informação. In. ROVER. José Aires.
Direito e Informática. Barueri, SP. Manole. 2004.
Oliveira, Rômulo Silva de, Carissimi, Alexandre da Silva e Toscani, Simão Sirineo.
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Paesani,
L.M.
Direito
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Comercialização
e
Desenvolvimento
Internacional do Software. 6ª Ed. São Paulo. Atlas. 2007.
Ribeiro, B.P., Segre, L.M., Quintao, P.L. Segurança da informação: definições,
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