TÍTULO: FORMIGAS COMO VETOR MECÂNICO DE BACTÉRIAS

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TÍTULO: FORMIGAS COMO VETOR MECÂNICO DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS EM HOSPITAL
VETERINÁRIO ESCOLA NO INTERIOR DE SÃO PAULO, BRASIL
CATEGORIA: CONCLUÍDO
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
SUBÁREA: MEDICINA VETERINÁRIA
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
AUTOR(ES): GIOVANA CALIPO CASTELHANO DOS REIS
ORIENTADOR(ES): HEROS JOSÉ MÁXIMO, JOSÉ RICARDO MATTOS VARZONE
COLABORADOR(ES): DAYANE MONTILHA SILVA, ETON CARLOS FRACALOSSI LAVEZZO,
FERNANDA PINHEIRO PIZZELLI PINTO, ISAC SILVEIRA BATISTA JUNIOR, LEANDRO SOUZA DO
NASCIMENTO, MARCONDES SANTANA DOS SANTOS, PRISCILA CRISTINA MANARA SILVA
Formigas como vetor mecânico de bactérias patogênicas em Hospital Veterinário
escola no interior de São Paulo, Brasil.
Giovana Calipo Castelhano dos Reis¹; José Ricardo Varzone²; Heros José Máximo².
Discente de Iniciação Científica da Faculdade Anhanguera de Leme, São Paulo, Brasil¹.
Docente Orientador de Iniciação Científica da Faculdade Anhanguera de Leme, São
Paulo, Brasil².
1. Resumo
Nos ambientes de um hospital veterinário, microrganismos podem ser disseminados por
insetos, tais como as formigas, que se destacam pela alta adaptabilidade ao ambiente
urbano. A presente pesquisa tem como objetivo isolar e identificar bactérias patogênicas
presentes no tegumento de formigas capturadas no Hospital Veterinário Escola do Centro
Universitário Anhanguera Educacional de Leme, São Paulo, avaliar a susceptibilidade
dessas bactérias aos antibióticos, classificar as formigas encontradas no ambiente
hospitalar e verificar distribuição e variação sazonal desta comunidade de insetos. No
presente estudo foram capturadas 144 formigas onde foram isoladas 151 bactérias do
tegumento das mesmas, sendo 124 (82,12%) bactérias pertencentes ao grupo de Bacilo
Gram Positivo (BGP), 26 (17,22%) Cocos Gram Positivo (CGP), e 1 (0,66%) Bacilo Gram
Negativo (BGN). Dentre todos os ambientes estudados podemos observar que a
frequência de bactérias isoladas pertencentes ao grupo de Bacilo Gram Positivo foi maior
quando comparada com o grupo de Cocos Gram Positivo e Bacilos Gram Negativos. O
estudo sugere que as formigas podem ser um dos vetores responsáveis pela
disseminação de microrganismos em ambientes hospitalares, podendo, assim, ser um
dos fatores das causas de infecções relacionadas a serviços de saúde. Os resultados
podem contribuir com as autoridades responsáveis pelo Controle de Infecção Hospitalar e
na implementação de um sistema de controle de vetores mais rigoroso.
Palavras-chaves:
Infecções
relacionadas
a
serviços
Microrganismos patogênicos. Vetor de bactérias patogênicas.
de
saúde.
Formigas.
2. Introdução
As formigas são insetos sociais que vivem em simbiose com o homem, se adaptam
facilmente aos ambientes urbanos, e que mais afetam a qualidade de vida dos homens
através de sua simples presença, da possibilidade de causar prejuízos, de afetar
estruturas residenciais, ou pela ameaça que podem causar a saúde. Entre os ambientes
se enquadram o hospitalar, sendo este um dos principais, onde sua presença pode
determinar a veiculação mecânica e disseminação de microrganismos patogênicos
(BOURSAUX-EUDE et al., 2000). As infecções relacionadas aos serviços de saúde têm
despertado grande interesse para a saúde pública e no meio científico devido à elevação
das taxas de morbidade e mortalidade de pacientes hospitalizados, onde a sua ocorrência
depende das condições sanitárias e da presença de vetores de microrganismos
patogênicos (QUIRINO, 1997). Estudos com formigas em hospitais tiveram início na
Inglaterra com Beadson (1972), já no Brasil estes estudos só se iniciaram na década de
90 com estudos realizados por FORWLER et al., (1993). Dentre os fatores que favorecem
a presença de formigas nos hospitais estão os arranjos das estruturas arquitetônicas,
proximidades a residências onde há presença de formigas o que estimula a migração das
mesmas, as embalagens de alguns medicamentos podem trazer a formação de ninhos de
formiga para o ambiente interno, a disposição e manutenção da circulação, o grande
número de pessoas com roupas e objetos que possam conter presença de ninhos de
formigas, além de atrativos como alimentos e restos de matéria orgânica (ZARZUELA et
al., 2002). Na classificação taxonômica as formigas fazem parte de uma única família
Formicidae, da ordem Hymenoptera (BOLTON, 1994); sendo que ela está subdividida em
21 subfamílias atuais e quatro subfamílias extintas (BOLTON, 2003). De acordo com
Wilson e Hölldobler (2005) já foram descritas aproximadamente 11.000 espécies de
formigas, ao passo que outras 10.000 estariam por ser conhecidas. A grande diversidade
de espécies de formigas é um fenômeno biológico pouco entendido, sendo necessário
citar alguns fatores que contribuem para que um grupo se torne diversificado: 1 - tamanho
reduzido dos indivíduos, associado a uma série de fatores demográficos; 2 - antecipação
na colonização de novas áreas e posterior beneficiamento do local; 3 - grande potencial
de explorar novos nichos ou excluir espécies competidoras (WILSON, 2003). A união
desses fatores somados à organização social encontrada nas formigas, considerada a
estratégia de maior sucesso na história evolutiva dos organismos, proporcionou a
diversificação e sucesso desses insetos (HÖLLDOBLER; WILSON, 1994).
Desta forma, todas essas características permitiram às formigas constituírem o grupo
eussocial mais amplamente distribuído, habitando praticamente toda a superfície terrestre
do planeta, com exceção das regiões polares. De acordo com Schultz e Mcglynn (2000)
as espécies que apresentam a maior distribuição geográfica são: Monomorium pharaonis,
Linepithema humile, Paratrechina longicornis, Tapinoma melanocephalum e Pheidole
megacephala. Além dessas espécies, nas regiões Sudeste do Brasil e Sul da Bahia as
formigas Paratrechina fulva, Monomorium floricola, Wasmannia auropunctata e algumas
espécies dos gêneros Camponotus e Crematogaster são consideradas de grande
importância econômica (CAMPOS-FARINHA et al., 2002). As infecções relacionadas a
serviços de saúde apresentam caráter endógeno ou exógeno tendo as primeiras como
fatores de risco relativos ao próprio paciente, como a microbiota, faixa etária, estado
nutricional e emocional, doença de base, imunossupressão, doença crônica, uso de
antimicrobianos e quimioterápicos e período prolongado de permanência no hospital
dentre outros. As infecções de caráter exógeno estão associadas ao ambiente como:
infecção cruzada, procedimentos invasivos, hábito dos profissionais de não lavar as
mãos, uso de materiais, equipamentos e soluções tópicas e endovenosas contaminadas,
limpeza e higiene do ambiente inadequada, ausência de um planejamento que atenda às
normas preconizadas para o processamento dos Resíduos do Serviço de Saúde e de
combate aos vetores entre outras (FERRAZ, 1997). Uma das maiores preocupações na
área de saúde é a alta incidência de infecção relacionada a serviços de saúde, ou seja,
também a infecção adquirida em ambientes hospitalares (GARNER, 1998). A infecção
hospitalar tem despertado grande interesse no meio científico devido à elevação das
taxas de morbimortalidade de pacientes hospitalizados e a sua ocorrência depende das
condições sanitárias e da presença de vetores dos microrganismos patogênicos
(MOREIRA et al., 2005). Tendo em vista a capacidade das formigas em transportar e
disseminar microrganismos patogênicos, o principal dano que as formigas podem
acarretar quando presentes em ambiente hospitalar é o de ser vetor de patógenos. Desta
forma, é importante correlacionar esta possível disseminação com as infecções
relacionadas á serviços de assistência à saúde na tentativa de elaborar métodos mais
eficientes para o combate destes vetores, diminuindo assim os índices de infecção.
3.Objetivos
Isolar e identificar bactérias patogênicas presentes no tegumento de formigas capturadas
no Hospital Veterinário Escola do Centro Universitário Anhanguera Educacional de Leme,
São Paulo, avaliar a suscetibilidade dessas bactérias aos antibióticos e classificar as
formigas encontradas no ambiente hospitalar, e verificar distribuição e variação sazonal
desta comunidade de insetos.
4. Metodologia e Desenvolvimento
Para a captura das formigas foram utilizados tubos tipo Falcon de 15 ml, contendo 05 mL
de iscas atrativas não tóxicas estéreis (ZARZUELA, 2002) acondicionados em uma caixa
plástica (28cm X 15cm X 13cm), previamente esterilizada por radiação não ionizante.
Esses tubos possibilitam a entrada de formigas, e foram distribuídos nos pontos de coleta
no período da manhã por um período de tempo de 2 horas (entre 10 e 12 horas). As
capturas foram realizadas mensalmente, com início em março de 2014. As formigas
foram capturadas em um Hospital Veterinário escola no interior de São Paulo, Brasil e os
pontos de coleta foram: área externa (herbário, baias, duchas e patologia) centro cirúrgico
de pequenos e de grandes animais, laboratório de imaginologia (raio-X), clínica médica,
área de pré e pós cirúrgico, ultrassonografia, farmácia, lavanderia, cozinha, laboratório de
patologia clínica, recepção, sala de esterilização e área de paramentação médica. Os
mesmos foram selecionados pela maior incidência de formigas e critérios de riscos de
infecção aos pacientes (FOWLER, 1993; BEATSON, 1972). Os exemplares de formigas
capturados foram inicialmente submetidos a análises microbiológicas morfo-tintoriais,
culturais e bioquímicas, e posteriormente fixadas em álcool 80%. As formigas foram
montadas com alfinete entomológico e submetidas à identificação, a partir da utilização
de chaves pictóricas (FONTANA et al., 2010) e chaves completas (BOLTON, 1994). A
classificação das formigas foi realizada no Laboratório de Ciência Biológicas do Centro
Universitário Anhanguera de Leme, São Paulo, Brasil. As formigas capturadas foram
imersas em Caldo Brain Heart Infusion (BHI), incubadas em estufa de crescimento
microbiológico por 24 horas a 36ºC±1; as amostras que apresentaram crescimento foram
semeadas em Agar BHI pelo método de esgotamento. As colônias puras isoladas foram
semeadas a meios específicos e submetidas a análises morfo-tintoriais, culturais e
bioquímicas
(KONEMAN,
2010).
Também
foram
utilizados
meios
de
culturas
cromogênicos para isolamento e identificação de cocos Gram Positivo, painéis de
identificação para bacilos Gram-negativo não fermentadores de glicose e bacilos Gram-
negativo fermentadores de glicose, fornecidos pela PROBAC DO BRASIL. As análises
microbiológicas foram realizadas no Laboratório de Microbiologia do Centro Universitárias
Anhanguera de Leme, São Paulo, Brasil. Para as formigas capturadas e microrganismos
isolados foram calculados a frequência absoluta e frequência relativa.
5. Resultados
Foram capturadas 144 formigas nos ambientes do Hospital Veterinário escola no interior
de São Paulo, Brasil, sendo coletadas respectivamente 33 (22,90%) formigas no
ambiente externo recepção, 49 (34,02%) ambiente externo herbário, 43 (29,86%)
ambiente externo baias, 13 (9,02%) ambiente externo ducha, 2 (1,38%) patologia, 3
(2,08%) cozinha, e 1 (0,69%) formiga na recepção interna. A análise de classificação das
formigas coletadas ainda está em processamento, no entanto, as formigas classificadas
até o momento revelaram os gêneros e espécies Brachyrmimex spp., Tapinoma
melanocephalum, Pheidole spp., Paratrechina spp., Solenopsis spp., Monomorium
florícola, e Acromyrmex spp. Foram isolados 151 (100%) bactérias do tegumento de 144
(100%) formigas capturadas nos ambientes do Hospital Veterinário. Sendo 124 (82,12%)
bactérias pertencentes ao grupo de Bacilo Gram Positivo (BGP), 26 (17,22%) Cocos
Gram Positivo (CGP), e 1 (0,66%) Bacilo Gram Negativo (BGN). Em relação às 124
bactérias isoladas pertencentes ao grupo de bactérias Bacilo Gram Positivo (BGP), 100
(80,64%) são Bacillus spp., 10 (8,06%) Listeria spp., 8 (6,45%) Clostridium spp., 3 (2,42)
Rothia
dentocariosa,
1
(0,81%)
Arcanobacterium
spp.,
1
(0,81%)
Erisipelotrix
rhustiopathie, e 1 (0,81%) Corinebacterium spp. Das 26 (100%) bactérias isoladas
pertencentes ao grupo Cocos Gram Positivo (CGP), 21 (80,77%) são Micrococcus luteus,
3 (7,7%) Staphylococcus aureus, e 2 (7,7%) de Sreptococcus spp,. Foi isolado 1 (100%)
bactéria pertencente ao grupo Bacilo Gram Negativo (BGN), sendo esta Pseudomonas
aeruginosa. Em relação aos 21 ambientes analisados do Hospital Veterinário Escola do
Centro Universitário Anhanguera Educacional de Leme, verificou-se presença de formigas
em 7 destes ambientes, e pode se observar que os grupos de microrganismos se
distribuem da seguinte forma: Ambiente externo herbário 48 bactérias, sendo 42 (87,50%)
bactérias do grupo Bacilo Gram Positivo, 5 (10,41%) Cocos Gram Positivo e 1 (2,09%)
Bacilo Gram Negativo. Ambiente externo baias 56 bactérias, sendo 42 (75,00%) Bacilo
Gram Positivo, 14 (25,00%) Cocos Gram Positivo. Ambiente externo recepção 31
bactérias, sendo 27 (87,10%) Bacilo Gram Positivo, 4 (12,90%) Cocos Gram Positivo.
Ambiente externo duchas 9 bactérias, sendo 7 (77,80%) Bacilo Gram Positivo, 2 (22,20%)
Cocos Gram Positivo. Patologia 2 bactérias, sendo 2 (100%) Bacilo Gram Positivo.
Cozinha 3 bactérias, sendo 2 (66,60%) Bacilo Gram Positivo, 1 (33,30%) Cocos Gram
Positivo. Ambiente interno recepção 1 bactéria (100%) Bacilo Gram Positivo. Dentre todos
os ambientes estudados podemos observar que a frequência de bactérias isoladas
pertencentes ao grupo de Bacilo Gram Positivo foi maior quando comparada com o grupo
de Cocos Gram positivos e Bacilos Gram Negativos. Este dados podem ser visualizados
no Gráfico 1.
Gráfico 1: Frequência de microrganismos isolados em relação aos ambientes do
Hospital Veterinário localizado no interior de São Paulo, Brasil.
Em relação aos ambientes estudados com presença de formigas e microrganismos
isolados a partir destas, pode-se observar que no ambiente externo baias foram isolados
39 Bacillus spp; 3 Listeria spp; 11 Micrococcus spp; 2 Staphylococcus aureus; 1
Streptococcus spp.. No ambiente externo herbário foram isolados 33 Bacillus spp; 5
Listeria spp; 3 Clostridium spp; 1 Rothia dentocariosa; 4 Micrococcus luteus; 1
Staphylococcus aureus; 1 Pseudomonas aeruginosa. No ambiente externo recepção
verificou-se 17 Bacillus spp; 2 Listeria spp; 3 Clostridium spp; 2 Rothia dentocariosa; 1
Arcanobacterium spp; 1 Erisipelotrix rhustiopathie; 1 Corinebacterium spp., 4 Micrococcus
luteus. No ambiente externo duchas isolou-se 6 Bacillus spp; 1 Clostridium spp; 1
Micrococcus luteus; 1 Streptococcus spp. No ambiente patologia isolou-se 2 Bacillus spp.
Na cozinha os microorganismos isolados foram 1 Bacillus spp; 1 Clostridium spp; 1
Micrococcus luteus. No ambiente interno recepção foram isolados 2 Bacillus spp.
6. Considerações Finais
Ambientes de interesse médico são frequentados por uma grande variedade de formigas
urbanas que apresentam em seu tegumento bactérias que podem causar doenças. Vários
microrganismos foram isolados, os quais são considerados patogênicos e estão
comumente associados às infecções relacionas a serviços em saúde. Os dados
apresentados não nos deixam dúvidas da necessidade de se implementar métodos
seguros de controle de formigas. Mas para que isso aconteça, é necessário que os
profissionais de saúde e os administradores se conscientizem e promovam a
implementação de um programa efetivo de saneamento ambiental, que seja adotado por
todos de forma sistematizada, no sentido de minimizar os riscos oferecidos aos que estão
presentes nestes ambientes. O conhecimento sobre a espécie, assim como biologia,
ecologia e hábitos das formigas podem auxiliar para que medidas efetivas de controle de
surtos hospitalares possam ser tomadas, bem como o conhecimento sobre as vias de
transmissão das bactérias. As formigas possuem capacidade de se deslocar rapidamente
e normalmente percorrem extensas áreas, além de carrear microrganismos em ambientes
intra e extra-hospitalares, elas agem também como importantes vias de dispersão de
resistência aos antibióticos nesses ambientes.
Os resultados encontrados podem
contribuir para a implementação de um sistema de controle de vetores e das infecções
relacionadas aos ambientes de serviços em saúde.
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