DESCOBERTA DE COMPOSTOS ANTIFÚNGICOS DE ORIGEM VEGETAL EM ESPÉCIES UTILIZADAS NA MEDICINA POPULAR Prof. Susana A. Zacchino Farmacognosia Fac. Cs. Bioquímicas y Farmacéuticas Dano do tecido epitelial From Department of Microbial Pathogenicity Mechanisms (MPM) at the Leibniz Institute of Natural Product Research and Infection Biology, Hans Knoell Institute (HKI). Os FUNGOS PRODUZEM infecções denominadas MICOSES Que tipo de micoses produzem? Micoses SUPERFICIAIS da pele e mucosas Micoses SISTÊMICAS O fungo entra nos tecidos profundos ou nos órgãos internos Em pacientes hospitalizados Erna M. Kojic and Rabih O. Darouiche Candida Infections of Medical Devices Clinical Microbiology Reviews, 17 255–267, 2004. Existem drogas antifúngicas o suficientemente úteis para combater às infecções fúngicas ? POLIENOS AZOLES CASPOFUNGINA ALILAMINAS No entanto, todas possuem MUITOS INCONVENIENTES. TODAS LEVAM AO DESENVOLVIMENTO DE RESISTÊNCIA. Como tem que ser o antifúngico ideal ? • Amplo espectro • Fungicida • Não tóxico • Não muito caro • Via oral e intravenosa As plantas provêem ilimitadas oportunidades para o isolamento de novos compostos antifúngicos por sua disponibilidade inigualável de diversidade química. Mas, como selecioná-las para começar seu estudo? Por famílias vegetais? ¿ Por regiões geográficas ? Entonces, dentro de uma região, cómo las escogemos? baseando‐nos em dados etnofarmacológicos ? A esmo ? Hay trabajos que se basan em dados etnofarmacológicos Otros las eligen al azar Nós fizemos um estudo com plantas de sete países de Latinoamerica financiado pela Organização de Estados Americanos Director: Prof. Dr. Mahabir Gupta E encontramos Svetaz, et al., J. Ethnopharmacol., enviado Julio 2009 Além da forma de selecionar as plantas, o sucesso depende de muitos outros fatores por exemplo MÉTODOS sem alvo específico PARA BIOGUIAR O ESTUDO QUALITATIVO BIOAUTOGRAFIA EM CAPA DE ÁGAR QUANTITATIVO Método de DILUIÇÃO ALGUNS RESULTADOS UTILIZANDO MÉTODOS SEM ALVO ESPECÍFICO Vejamos resultados com diferentes extratos de partes aéreas Avaliação da atividade antifúngica dos extratos pelo método de microdilución em caldo: Ca: Candida albicans; Sc: Saccharomyces cerevisiae; Cn: Cryptococcus neoformans; Afum: Aspergillus fumigatus; Afl: Aspergillus flavus; An: Aspergillus niger; Mg: Microsporum gypseum; Tr: Trichophyton rubrum; Tm: Trichophyton mentagrophytes. ≥1000: no activo. Detecção de compostos antifúngicos em todos os extratos que apresentaram atividade por microdiluição em caldo. Poligodial Isopoligodial Hex DCM AcOEt MeOH Derita, M., et al., J. Ethnopharmacol. 124, 377‐383, 2009 No entanto, quando começamos a extração com metanol em lugar de hexano MeOH Extrato MeOH Hexano Sub-extracto hexánico Marco DCM Sub-extracto DCM Marco Sub-extracto AcOEt AcOEt Material residual Avaliação da atividade antifúngica dos extratos pelo método de microdilución em caldo: Ca: Candida albicans; Sc: Saccharomyces cerevisiae; Cn: Cryptococcus neoformans; Afum: Aspergillus fumigatus; Afl: Aspergillus flavus; An: Aspergillus niger; Mg: Microsporum gypseum; Tr: Trichophyton rubrum; Tm: Trichophyton mentagrophytes. ≥1000: no activo. Que pode ter pasao ? INACTIVO Ying, B et. al. (1995) Phytochemistry 38, 909-15 Se evidenció que la actividad de Polygonum acuminatum se debía a los dialdehidos poligodial e isopoligodial, los cuales se inactivaban en MeOH. Para comprobar que eran realmente los dialdehidos sesquiterpénicos los responsables de la actividad Fizemos um estudo da variação do conteúdo de poligodial e relação de este conteúdo com a atividade antifúngica Variáveis Solvente Partes da planta Coleta em diferentes estações do ano Solvente Se estudou o conteúdo de poligodial nas diferentes partes da planta nos diferentes solventes folhas frutos tallos raiz Extrato DCM Coleta em diferentes estações do ano Verão Outono Inverno Primavera FOLHAS: Correlação do conteúdo de poligodial e a atividade antifungica em extratos DCM Derita, M., et al., J. Ethnopharmacol. 124, 377‐383, 2009 Derita M., et al., Biochem. System. Ecol. 36, 55‐58, 2008 Resumo: A atividade antifúngica de Polygonum acuminatum se deve principalmente a poligodial, mas para mostrar atividade o extrato não deve ser alcoólico. A atividade é maior em outono e em inverno em que a concentração de poligodial é maior. O sucesso depende de muitos fatores Extractos a probar Mostras Método sem Metodología alvo específico a utilizar Fungos Método con alvo específico Panel de hongos prueba Outras estratégias O ideal é usar um painel amplo FUNGOS que atacam a humanos leveduras Candida albicans C. tropicalis Saccharomyces cerevisiae Cryptococcus neoformans fungos filamentosos Aspergillus nIger A. fumigatus A. flavus Microsporum gypseum M. canis Trichophyton rubrum T. mentagrophytes Epidermophyton floccosum E também podemos usar fungos que atacam aos cultivos ou a animais Vamos ver os resultados diferentes que se obtêm quando se usam diferentes tipos de fungos con Zuccagnia punctata Cav. Quando a provamos contra fungos patogénicos oportunistas para o humano com método sem alvo específico Frutos Partes Aéreas HEXANO BIOENSAiOS AHex, FHex Material Vegetal Residual DCM ADCM, FDCM Material Vegetal Residual MeOH AMeOH, FMeOH CIM de extratos de las partes aéreas fueron aisladas dos chalconas como los compuestos responsables de la actividad. No entanto, quando se provou Zuccagnia punctata Cav. Contra fungos que causam infecções em soja O extrato DCM de partes aéreas 2',4'‐Dihidroxi‐3'‐metoxichalcona (1) 7‐Hidroxiflavanona (3) 2',4'‐Dihidroxichalcona (2) Cafeato de 1‐metil‐3‐(4'‐hidroxifenil)‐propilo (4) Cafeato de 1‐metil‐3‐(3', 4'‐dihidroxifenil)‐propilo (5) Comparação da atividade antifúngica (CIM em µg/mL) dos compostos 1-5 isolados de Z. punctata frente a tudo o painel de fungos patogenicos para soja. Svetaz L., et al., J. Agric. Food Chem. 52, 3297‐3300, 2004 O sucesso depende de muitos fatores Extractos a probar Mostras Método sem Metodología alvo específico a utilizar Método con alvo específico Panel de hongos prueba Fungos Outras estratégias Quais são os alvos possíveis para um fungo ? Membrana citopl ásmica Pared celular A maioria de ANTIFÚNGICOS em uso clínico tem como alvo a membrana fúngica Membrana Metabolismo intermediario Otras dianas Un mecanismo muy importante es la UNIÓN AL ERGOSTEROL de la membrana fúngica, que es el mecanismo por el que actúa Anfotericina B OH H3C HO OH O OH O OH OH OH OH O CH3 COOH OH H3C Anfotericina B O NH2 OH CH3 Que compostos se liberan ? Que tienen un máximo de absorción a 260 nm União ao ergosterol da membrana celular fúngica dos compostos isolados de Zuccagnia punctata Composto antifungico ENSAIO PARA DETERMINAR ROTURA DA MEMBRANA Sólo chalcona 2 resultó activa para este ensayo Se consideró que el ácido perclórico produce un leakage celular del 100 %. Svetaz, L., et al., Planta Med. 73, 1074‐1080, 2007 Extractos a probar Mostras Método sem Metodología alvo específico a utilizar Método con alvo específico Panel de hongos prueba Fungos Outras estratégias Cambios en la morfología fúngica permiten inferir que ese compuesto es antifúngico y además da idea de su mecanismo de acción. Seiler et al., MBC, 14, 4352‐4364, 2003 Gunji, S. Agric. Biol. Chem. 47, 2061‐2069, 1983 Phytolacca tetramera Hauman Fitolacósido B Escalante A, et al. J Ethnopharmacol. 82, 29-34 2002. Efeito de Fitolacósido B sobre Saccharomyces cerevisiae (a) Cultivo controle; (b) Micrografías de contraste de fase (400x) de Saccharomyces cerevisiae em presença de Fitolacósido B (37 μM). Escalante et al, J. Nat. Prod. 2008 MICROSCOPÍA ELECTRÓNICA DE BARRIDO (MEB) Crecimiento normal Crecimiento en presencia de Fitolacósido B Escalante, A., et al., J. Nat. Prod., 71, 1720‐1725, 2008. Polygonum ferrugineum Wedd. (Polygonaceae) Comparação das atividades antifúngicas das chalconas mais ativas H3CO OH H3CO OH pashanona O HO OH OCH3 cardamonina O MeO O OH OMe O O Del arilo de Myristica fragrans (macis) Configuración relativa ERITRO CIM= 5 μg/ml frente a dermatofitos Crescimento de um fungo filamentoso Crescimento normal Crescimento em presença do neolignano Zacchino, S. et al., J. Ethnopharmacol. 62, 35‐41, 1998. O sucesso depende de muitos fatores Obtener análogos de Productos obtendios de plantas Phyllanthus sellowianus O N (CH 3)2N (CH 2)2 O Filantimida Sortino, M., et al., Tetrahedron: Asimmetry 20, 1106–1108, 2009 Sortino et al., Bioorg. Med. Chem. 16, 560‐568, 2008 López, S. et al. Arzn. Forsch. (Drug. Res.) 55, 123‐132, 2005. Zamora, et al., Intern. J. Quant. Chem. 93, 32‐46, 2003. Sortino et al., Bioorg. Med. Chem. 16, 560‐568, 2008 Sortino et al., Tetrahedron: Asimmetry, 20 1106–1108, 2009 López et al., Arzn. Forsch. (Drug. Res.) 55, 123‐132. Zamora et al., J. Quant. Chem. 93, 32‐46, 2003. Outra estrategia es voltar a testar os extratos inativos com outros bioensaios Qual estrategia escolher? Todas as estratégias são úteis !! É necessário usar las estratégias que tenemos y encontrar novas estratégias que permitam aproveitar a grande diversidade química da natureza Las metodologías se publicaron en un libro con el apoio de CYTED CIBE, Merck Sharp & Dohme de España, Madrid Instituto de Microbiología Bioquímica, Salamanca Instituto de Salud Carlos III, Madrid Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas, IVIC , Caracas Ciflorpan, Panamá Instituto Malbrán, Buenos Aires ISBN 978-950-9030-40-4 Mayo 2007 Universidad de San Carlos de Guatemala CEREMIC, Farmacognosia y Biología Vegetal de Universidad Nac de Rosario Agradecimientos • Agencia de Promoción Científica y Tecnológica de la Argentina (ANPCyT) • Organización de Estados Americanos (OAS) • Programa Iberoamericano (CYTED) • Internation al Foundation for Sciences (IFS) • Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas de Argentina (CONICET) Colaboraciones Bolivia Dr A. Giménez Brasil Dr V. Cechinel Filho (Itajaí) Dr R. Yunes Dr. M. Furlán Dra S. Kuze Rates Dra G. von Poser Chile: Dr G. Schmeda Hirschmann Colombia: Dr. J. Quiroga Dr. V. Kouznetsov Costa Rica Dra A. Pérez México Dr. R. Pereda Miranda (UNAM) Dr. L Peña Rodríguez, (Mérida) Dra R. Encarnación España Dr. A.San Feliciano Dra. E. del Olmo Dr.S. Cañigueral, Dra R. Vila Dr A. Durán Dr. J.C. Ribas Dra P. Pérez Paraguay: Dr E. Ferro Panamá: Dr M. Gupta Venezuela Dr. G. Visbal Dra G. San Blas Dr. J. Domínguez