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30/08/2015
TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS: séc XVIII
compreender a maneira como o capitalismo se firmou
como modo de organização social!!
as revoluções burguesas = capazes de provocar as
mudanças que puseram fim ao sistema feudal e as
monarquias absolutistas.
CONTEXTO HISTÓRICO
Situação da França = extrema injustiça social (monarquia
garantia os privilégios da nobreza que não pagava
impostos e recebia tributos enquanto crescia a
miserabilidade do povo).
O rei (Luís XVI) governava com poderes absolutos =
controlando a economia, justiça, política.
PIRÂMIDE SOCIAL
Havia falta de democracia = os trabalhadores não podiam
votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo.
Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política
da monarquia) ou condenados à guilhotina.
Clero: não pagavam impostos.
Nobreza: formada pelo rei, sua família, condes, duques,
marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e
muito luxo na corte.
Terceiro estado: formado pelos trabalhadores,
camponeses e burguesia = sustentando toda a sociedade
com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos.
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REVOLUÇÃO FRANCESA (14/07/1789)
Embora a burguesia tivesse condição social melhor =
desejava maior participação política e mais liberdade
econômica em seu trabalho, pois a monarquia não
permitia a constituição de empresas.
Situação social era tão grave e o nível de insatisfação
popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo
de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia
comandada pelo rei Luis XVI.
Primeiro alvo: Bastilha (a queda) marcou o início do
processo revolucionário.
Durante este processo grande parte da nobreza deixou a
França (a família real foi capturada enquanto tentava
fugir).
Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei e
sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados (1793). O
clero também não saiu impune, os bens da Igreja foram
confiscados durante a revolução.
(Agosto de 1789) a Assembléia Constituinte cancelou
todos os direitos feudais que existiam e promulgou a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão =
este documento trazia significativos avanços sociais,
garantindo direitos iguais aos cidadãos e maior
participação política para o povo.
GIRONDINOS E JACOBINOS
Após revolução, o terceiro estado começa a se transformar
e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas:
1. Girondinos (representavam a alta burguesia) queriam
evitar uma participação maior dos trabalhadores
urbanos e rurais na política.
2. Jacobinos (representavam a baixa burguesia)
defendiam maior participação popular no governo
(liderados por Robespierre e Saint-Just) eram radicais e
defendiam também profundas mudanças na sociedade que
beneficiassem os mais pobres.
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Fase do terror: reinou clube político Jacobinos
(1792/1795) radicais liderados por Robespierre assumem
o poder e organizam as guardas nacionais.
Ordens dos líderes = matar
qualquer oposicionista
(muitos integrantes da
nobreza e outros franceses
de oposição foram gilhotinados
neste período).
Proposta = direitos humanos, fim da escravidão,
tabelamento nos preços.
No dia 9 ocorre uma reforma e os jacobinos são
considerados fora da lei, seu líderes são presos e
guilhotinados = acabava a fase do terror e iniciava-se
uma nova fase o diretório.
Burguesia no poder
(1795/1799) girondinos assumem o poder e começam a
instalar um governo burguês na França.
Nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da
burguesia e ampliando seus direitos políticos e
econômico.
General francês Napoleão Bonaparte é colocado no
poder após o Golpe 18 de Brumário (calendário
revolucionário francês) este dia ocorreu em 9 nov. 1799
calendário gregoriano) = objetivo controlar a instabilidade
social e implantar um governo burguês.
Napoleão assumi o cargo de primeiro-cônsul da França,
governando com poderes absolutos e instaurando uma
ditadura.
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CONCLUSÃO
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios
da nobreza.
O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais
passaram a ser respeitados.
A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou
significativamente.
Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de
forma a garantir seu domínio social.
Na pré-História: o homem transformava matérias-primas
(pedras, barro, peles, trigo, etc.) em produtos úteis à sua
sobrevivência.
Na Idade Média: o método de transformação era
denominado artesanato. Nele o artesão trabalhava por
contra própria, pois possuía os instrumentos (meios de
produção) necessários à confecção do produto,
dominando todas as etapas da transformação (matériaprima até chegar ao produto final).
EXEMPLO: sapateiro preparava o couro, cortava-o com
sua tesoura/faca e costurava-o com linhas e agulhas
próprias, até o produto final.
Início século XVIII (Inglaterra) = significou algo mais do
que a introdução da máquina a vapor e aperfeiçoamento
dos métodos produtivos.
Nasceu para permitir aos empresários industriais que
desenvolvessem e criassem novas formas de produzir e
enriquecer eliminando definitivamente os vestígios do
feudalismo.
Na Idade Moderna: buscando-se produzir para o
mercado, os trabalhadores foram reunidos num mesmo
local de trabalho, cada um desempenhando uma
atividade específica, utilizando principalmente as mãos
para transformar a matéria-prima, fazendo surgir o que se
denominou manufatura = sistema de produção
caracterizado basicamente pela divisão do trabalho e
aumento da produtividade, fazendo surgir um novo tipo de
trabalhador o operário (assalariado).
EXEMPLO: fábrica manufatureira de tecidos um
trabalhador fiava, outro cortava até que a peça de pano
ficasse pronta.
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Então com o desenvolvimento da economia capitalista, a
produção passou a ser feita em série com máquinas,
dando origem às maquinofaturas industriais e os
trabalhadores passaram a participar do processo
produtivo com a força de trabalho, pois os meios de
produção (instalações, máquinas, capitais, etc.)
pertenciam à elite industrial (à classe burguesa).
Inglaterra saiu na frente no processo de
Revolução Industrial por diversos fatores:
possuía grandes reservas de carvão mineral em seu
subsolo, principal fonte de energia para movimentar as
máquinas e as locomotivas à vapor.
possuía grandes reservas de minério de ferro, principal
matéria prima utilizada neste período.
AVANÇOS DA TECNOLOGIA: séc XVIII
mão-de-obra disponível em abundância (havia uma
massa de trabalhadores (proletariado) procurando
emprego = relação orientada pelo contrato: o trabalhador
escolhe o emprego e o empresário emprega quem
desejar, a mão de obra converteu-se em mercadoria.
máquinas
à vapor: principalmente os gigantes teares,
revolucionaram o modo de produzir (por um lado a
máquina substituiu o homem, gerando milhares de
desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias
e acelerou o ritmo de produção).
tinha capital suficiente para financiar as fábricas:
comprar
matéria-prima/máquinas
e
contratar
empregados.
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AVANÇOS DA TECNOLOGIA: séc XVIII
transportes: destacar a invenção das locomotivas à
vapor (Maria Fumaça) e os trens à vapor (foi possível
transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais
curto e com custos mais baixos).
FÁBRICA: condições da classe trabalhadora
ambientes com péssima iluminação, sem ventilação e
sujos aumentando os acidentes de trabalho.
salários muito baixos.
empregava-se mão-de-obra infantil (a partir de 5 anos)
e mulheres, enquanto os homens amargavam a
condição de desemprego.
empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por
dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões.
não havia direitos trabalhistas (férias, décimo terceiro
salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado
ou qualquer outro benefício) = desempregados, ficavam
sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações
de precariedade.
precárias condições de habitação na periferia das
grandes cidades, gerando submoradias.
epidemia de doenças como tifo, cólera e febre
amarela.
CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
• aumento
de prostituição,
• suicídio,
• alcoolismo,
• criminalidade,
• violência,
• doenças epidêmicas,
• favelas,
• poluição,
• migração desordenada.
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REAÇÃO DOS TRABALHADORES
Primeiro movimento foi violento, chamado de
ludismo, estourou em 1811, liderados por Ned Ludd:
ficaram conhecidos como "quebradores de máquinas",
pois invadiam as fábricas e destruíam seus
equipamentos numa forma de protesto. Viam as
máquinas como a principal responsável pela situação de
exploração e desemprego em que se encontravam. Aos
poucos os manifestantes constataram que não deveriam
reagir contra as máquinas, mas ao uso que os
proprietários faziam dela (abusando da mão de obra).
O movimento cartista, mais organizado, surgiu em
1836: teve origem na carta escrita pelo Willian Lovett,
que reivindicava voto universal e secreto, eleição anual,
melhoria das condições e jornadas de trabalho pedindo
reformas junto ao parlamento. Inicialmente as exigências
não foram aceitas, promovendo revoltas até que se
dissolveu.
Os empregados das fábricas formaram as trade
unions: (espécie de sindicatos) que tinha como objetivo
melhorar as condições de trabalho (elevação de salários,
limitação das horas de trabalho, garantias aos
trabalhadores acidentados, restrição de idade). Aos
poucos foram se organizando realizando greves e
protestos. Em 1866 ocorreu o primeiro congresso
internacional das organizações de trabalhadores de
vários países.
CONCLUSÃO
A
Revolução Industrial tornou os métodos de
produção mais eficientes (os produtos passaram a ser
produzidos mais rapidamente, barateando o preço e
estimulando o consumo).
Aumentou também o número de desempregados
(máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-deobra humana).
A poluição ambiental/sonora e o crescimento
desordenado
das
cidades
também
foram
consequências nocivas para a sociedade.
Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes
problemas nos países em desenvolvimento e gerar
empregos tem se tornado um dos maiores desafios de
governos no mundo todo.
Empregos repetitivos e pouco qualificados foram
substituídos por máquinas e robôs. As empresas
procuram profissionais bem qualificados. Mesmo nos
países desenvolvidos tem faltado empregos para a
população.
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EXERCÍCIOS
Profa. Ms. Paula Ciol
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