do Recurso

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A luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos como num espelho, e assim se difunde chegando até nós, para que também nós possamos participar desta visão e refletir para outros a sua luz, da mesma forma que a luz do círio, na liturgia de Páscoa, acende muitas
outras velas. A fé transmite-se por assim dizer sob a forma de contacto, de pessoa a pessoa, como uma chama se acende noutra chama. Os cristãos, na sua pobreza, lançam uma
semente tão fecunda que se torna uma grande árvore, capaz de encher o mundo de frutos».
Encíclica Lumen Fidei 37
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A vida que vivemos e nos é dado viver é marcada por momentos de carácter muito distintos. O
mesmo acontece com o Ano Litúrgico que, assentando nos acontecimentos essenciais da nossa
fé, procura guiar-nos neste caminho constante de crescimento, na companhia d’Aquele que dá
sentido à nossa vida, ou melhor, d’Aquele que é o sentido da nossa vida.
Costuma-se dizer que “o cristão não nasce, o cristão faz-se”, pois sabemos que ninguém nasce
cristão, mas também sabemos que todos nascem com a possibilidade de adesão à vontade de
Cristo. Contudo, ser cristão não é algo que adquirimos e pronto, ser cristão é estar a caminho e
em caminho, alimentando-se de modo constante, vivendo a fé de modo permanente e celebrando com entrega e confiança em Cristo o nosso caminho, a nossa verdade e a nossa vida.
Normalmente, quando queremos marcar de maneira clara, e tantas vezes grandiosa, um determinado acontecimento, procuramos prepará-lo, tentando perceber o que exige, tentando desenvolver todo um esforço que permita assegurar que esse acontecimento seja verdadeiramente e
intensamente vivido. O mesmo acontece na celebração do Mistério de Cristo, o mesmo acontece
na dinâmica imprimida pelo Ano Litúrgico.
À semelhança do Tempo do Natal que é antecedido pelo Tempo do Advento, também a Páscoa
e o Tempo Pascal é antecedida pelo Tempo Quaresmal. O Ano Litúrgico está assim orientado de
modo a permitir ao cristão viver por Cristo, com Cristo e em Cristo.
Todavia, o erro, se assim se pode dizer, está na atenção dada apenas à “preparação” do acontecimento (o que é sem dúvida muito importante) e esquecendo a vivência posterior a ele. Também, na vida pastoral cai-se tantas vezes na tentação do mesmo erro de reunir esforços e desenvolver dinâmicas que insistem na preparação e se esquecem de ajudar a viver os efeitos que
nascem daquilo que se celebra. Assim sendo, é importante preparar o coração para aquilo que se
irá viver, vivendo intensamente, e deixar que do coração surjam constantes sentimentos de
quem sente alegria de estar unido a Cristo.
Por isso, é importante olhar a Quaresma e a Páscoa como dois tempos do Ano Litúrgico distintos mas unitivos, pois não há Páscoa sem Quaresma, nem Quaresma sem Páscoa.
Assim, a dinâmica agora proposta procurará mostrar e atender a essa unidade à luz do caminho
que o cristão é chamado a realizar, desde o Batismo e a partir dele.
A presente dinâmica, tirando partido da exemplaridade do Ano em que estamos (Ano A) e dos
textos propostos, insiste no caminho catecumenal que prepara a pessoa para o Batismo, para
essa Porta da fé e entrada na iniciação cristã, e nos efeitos que este sacramento produz naqueles
que o recebem, ou seja, em todos os cristãos. Isto porque o caminho catecumenal sendo um
caminho de constante preparação e conversão para algo, é o caminho que todos os cristãos estão
chamados e convidados a realizar, e nunca será demais lembrar que é no Batismo que a nossa fé
se enraíza e só com uma fé enraizada se poderá obter frutos.
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0(RE)Nascidos da água caminhemos com Cristo e por
Ele deixemo-nos levar iluminados pelo fogo do seu Espírito
Textos bíblicos propostos para a caminhada a realizar
(para além dos textos dominicais)
Quaresma
Salmo 1
«Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores,
nem toma parte na reunião dos maldizentes:
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.
Não assim, não, os ímpios:
são como palha que o vento leva.
Os ímpios não se aguentarão em julgamento,
nem os pecadores na assembleia dos justos.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.».
Páscoa
Gal 5, 16-26
«Mas eu digo-vos: caminhai no Espírito, e não realizareis os apetites carnais. Porque a carne
deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito, o que é contrário à carne; são, de facto,
realidades que estão em conflito uma com a outra, de tal modo que aquilo que quereis, não o
fazeis. Ora, se sois conduzidos pelo Espírito, não estais sob o domínio da Lei. Mas as obras da
carne estão à vista. São estas: fornicação, impureza, devassidão, idolatria, feitiçaria, inimizades,
contenda, ciúme, fúrias, ambições, discórdias, partidarismos, invejas, bebedeiras, orgias e coisas
semelhantes a estas. Sobre elas vos previno, como já preveni: os que praticarem tais coisas não
herdarão o Reino de Deus. Por seu lado, é este o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, auto-domínio. Contra tais coisas não há lei. Mas os
que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e desejos. Se vivemos no
Espírito, sigamos também o Espírito. Não nos tornemos vaidosos, a provocar-nos uns aos
outros, a ser invejosos uns dos outros».
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1Cor 12, 1-11
«A respeito dos dons do Espírito, irmãos, não quero que fiqueis na ignorância. Sabeis que,
quando éreis pagãos, vos deixáveis arrastar, irresistivelmente, para os ídolos mudos. Por isso,
quero que saibais que ninguém, falando sob a acção do Espírito Santo, pode dizer: “Jesus seja
anátema”, e ninguém pode dizer: “Jesus é Senhor”, senão pelo Espírito Santo. Há diversidade de
dons, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo; há
diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dada a
manifestação do Espírito, para proveito comum. A um é dada, pela acção do Espírito, uma
palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro, a fé,
no mesmo Espírito; a outro, o dom das curas, no único Espírito; a outro, o poder de fazer
milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de
línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Tudo isto, porém, o realiza o único e o
mesmo Espírito, distribuindo a cada um, conforme lhe apraz».
(Estas leituras acompanharão, a seu modo, toda a dinâmica)
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A dinâmica proposta, e de acordo com as indicações dadas pelo SDEC, procura permitir viver o
Tempo Quaresmal e o Tempo Pascal como um caminho contínuo.
Esta dinâmica propõe atividades simples a realizar em família, em catequese e em comunidade.
Simples para que a seu modo possam ser vividas e realizadas por todos.
Importante: Trata-se de uma proposta cuja execução está aberta à criatividade de cada um.
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Caracterização geral da dinâmica
A dinâmica terá como elemento principal uma ÁRVORE [feita em papel/cartolina/madeira ou
outro material apropriado (que poderá ser pintada ou ilustrada com materiais naturais ou outros
em cada uma das suas partes e no respetivo tempo) e segundo projeto proposto para todos os
âmbitos da dinâmica, em comunidade, em família e em catequese].
A Dinâmica apresentada conta com uma proposta geral (plausível de ser executada a partir de
sugestões diferentes) que se alarga a todos os âmbitos, e com uma ou outra alternativa, sobretudo em Família ou em catequese. Em cada situação ou contexto tomar-se-á a dinâmica considerada mais apropriada.
Por outro lado, há que ter sempre em consideração que o que aqui é dado é simplesmente uma
proposta, cuja execução ficará em certa medida aberta à criatividade e aos recursos de cada um
(p.ex. no uso e escolha de materiais, …).
(Outro aspeto: em comunidade a árvore poderá ser NATURAL à qual se adaptará toda a dinâmica proposta)
Desenvolver-se-á a dinâmica em três fases que corresponderão a três zonas distintas da mesma
árvore:

Tempo da Quaresma – Raízes da árvore (nomes + símbolos);

Domingo de Ramos e Tríduo Pascal – Tronco da árvore ao qual se associará uma
CRUZ + os elementos próprios de cada celebração do Tríduo Pascal;

Tempo da Páscoa – Ramos da árvore (folhas + frutos);
Assumir a árvore como elemento e a cada “fase” ou tempo associar uma parte dela, procura
mostrar para além da continuidade, o percurso que o cristão é chamado a fazer. Ninguém pode
querer mudar a partir de cima, é essencial começar pela base, experimentar a conversão contemplando a cruz e olhando para ela como a árvore da vida da qual surgem e nascem os frutos
quando alimentados e iluminados pelos dons do Espírito.
No geral, cada raiz terá o seu nome (depois com algumas variantes mediante o âmbito/destinatário e o material em que é realizada) e o conjunto dos ramos, ou seja a copa da árvore,
será associado não apenas aos dons do Espírito Santo mas também aos seus frutos e às virtudes
(Teologais e Cardeais).
Cada momento, seja em catequese seja em comunidade ou em família será acompanhado por
uma ORAÇÃO.
Em catequese, a referência à dinâmica e o seu momento ficará ao critério de cada um.
Em Comunidade, propõe-se que o elemento (+ símbolo) entre na procissão de entrada e seja
colocado no lugar ao mesmo tempo que a oração é feita (p.ex. depois da saudação inicial).
Em Família, sugere-se que o caminho quaresmal e pascal seja vivido por todos nos momentos
mais apropriados.
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Proposta Geral
A proposta geral pode ser executada, embora em escalas diferentes e com nuances também diferentes (como mostra o quadro sinóptico da dinâmica) quer em comunidade, quer em família,
quer em catequese. Em cada momento reza-se a oração proposta (isto é central e comum a
todos).
Como vimos, a cada uma das três partes da árvore (raízes, tronco e ramos ou copa) corresponde
cada uma das fases ou períodos litúrgicos. Cada uma dessas três partes da árvore poderá ser ou
não ilustrada ou pintada (de acordo com o ritmo do tempo).
Esta proposta geral assenta essencialmente na execução das Sugestões A e B (as sugestões C e
D são alternativas mais fáceis para a execução da dinâmica).
Para a Quaresma
O dia de Quarta-feira de cinzas (em comunidade) fica marcado simplesmente pela colocação da
árvore no lugar, pela oração conjunta do Salmo 1 e por uma simples reflexão a fazer a respeito
desse mesmo Salmo (tal reflexão poderá ser feita no momento pós-comunhão). Neste mesmo
dia, as cinzas ficarão colocadas ao lado da árvore numa estrutura um pouco mais elevada em
relação à base (ou então, colocadas debaixo das raízes centrais, se a estrutura assim o permitir).
Nos domingos da Quaresma (do I ao V Domingo, em catequese, comunidade e família) escrevem-se os nomes das raízes em tiras, de papel ou tecido ou outro material, para serem presas à
raiz da árvore (ex. na raiz da árvore faz-se um furo ao qual se amarra uma corda ou outro fio
que cuja outra extremidade estará presa ao dístico com o nome da raiz; ou então simplesmente
se amarra). Na dinâmica em comunidade, a cada raiz associa-se o respetivo símbolo (o conjunto
dos símbolos permitirá ter bem presente o itinerário batismal, o rito batismal).
Os símbolos terão um certo dinamismo, para além do facto de que são acrescentados sucessivamente, cada símbolo correspondente a cada domingo ocupará o lugar central da árvore durante esse domingo e a semana respectiva Terminada a semana será deslocado para trás ou para um
dos lados. O símbolo correspondente ao II Domingo (veste branca, que poderá ser um pano
branco, p.ex.) será colocado em torno do tronco junto às raízes e a prolongar-se pela raiz central.
Para o Domingo de Ramos e Tríduo Pascal
No Domingo de Ramos, enquanto domingo da Paixão do Senhor, assume-se a Cruz como elemento próprio. Coloca-se a Cruz na árvore (Esta cruz a quem considerar oportuno e onde a estrutura o permitir, poderá ser a cruz de adoração em Sexta-feira Santa).
Nesta “fase”, e visto que as celebrações obedecem a um ritmo muito próprio, sugere-se que cada
dia seja marcado pela entrega da Oração e pelo elemento específico a acrescentar, e que já estaria colocado desde o início da celebração.
Domingo de Ramos – Coloca-se a Cruz na árvore;

5ª feira Santa – colocam-se ramos de trigo fixos na Cruz;

6ª feira Santa – acrescenta-se uma fita ou um tecido vermelho à Cruz;

Vigília Pascal + Domingo de Páscoa – revestir a cruz com um pano branco (a colocar-se por baixo do ramo de trigo e do elemento vermelho)
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
Para a Páscoa
No tempo Pascal continua-se a dinâmica e deslocamo-nos para “os ramos da árvore”.
Aqui propõe-se que a cada domingo da Páscoa correspondam um dom do Espírito Santo e dois
frutos (sejam frutos do Espírito sejam virtudes). Os dons estarão escritos em pedaços em forma
de folhas com as quais se revestirão os ramos da árvore, enquanto que os frutos colocar-se-ão
pendurados ou colados, conforme a sugestão assumida. Neste ponto, serão livres de decidir se
querem manter a correspondência entre dom e frutos, colocando num mesmo ramo as folhas
com o dom escrito e os frutos pendurados ou colados; ou então poderão começar a revestir de
modo aleatório a árvore, quer no que diz respeito aos dons, quer aos frutos (esta ultima, talvez
seja a mais interessante; o numero das folhas com os dons ou dos frutos pode ser aleatório pois
tem de ter em atenção ao tamanho da árvore).
A forma dos frutos será ao critério de cada um (podem ser de diversas formas e cores).
Material (são propostas apenas)
Árvore
Mediante o âmbito e a sugestão da dinâmica opta-se pelo material mais apropriado, ou seja, em
comunidade sugere-se a construção da árvore em madeira, PVC, ou em cartão com alguma estabilidade; em família sugere-se em papel com gramagem que permita garantir solidez – pelo
menos 160gr (árvore à escala A4); em catequese sugere-se madeira ou papel (à escala A3).
Dísticos
Em papel, cartolina, tecido, feltro, pequenas tábuas de madeira, (…);
Cruz
Em papel, cartolina ou mesmo madeira, (…).
Folhas
Em papel, cartolina, feltro, espuma, madeira, (…);
Frutos
Em papel, cartolina, ou pequenas bolas (seja de natal ou esferovite), ou outras formas em diversos materiais;
(Para as colagens em papel sugere-se a “Cola de fita permanente”)
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Proposta a realizar em Família
simultaneamente à da árvore
Com as folhas das orações propostas (oração para ser feita cada dia), fazer uma espécie de diário de viagem quaresmal e pascal…onde no verso dessas mesmas folhas ou noutras cada um
(em família) escreverá de que modo poderá viver a atitude proposta (na Quaresma) ou cultivar
os dons e os frutos (na Páscoa), que ação realizar (isto no início da semana) e como foi capaz de
cumprir ou não aquilo que se propôs realizar (isto no final da semana). Este diário colocar-se-á
na base da árvore que cada catequizando levará para casa (se for o caso, pois poder-se-á assumir
a sugestão da “árvore pessoal”) e procurará ilustrá-la de modo sucessivo conforme os passos
propostos.
Proposta alternativa em família
A dinâmica a viver em família tem como objetivo incutir no seio familiar o hábito de rezar.
Neste sentido, desenvolve-se a partir de uma oração inspirada em cada domingo e a ser entregue
a cada catequizando e caso seja possível, também no final das Eucaristias, a cada pessoa. O
desafio será então rezá-la em família todos os dias da semana correspondente.
A atividade será construir uma cruz com as “pagelas” de cada Domingo, começando pela base
até ao topo e tendo como centro a oração correspondente ao Domingo de Páscoa.
Esta sugestão em família fará apenas referência aos domingos.
Pentecostes
VI DP
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Domingo
de
Páscoa
II DP
III DP
Domingo
de Ramos
III DQ
IV DQ
I DQ
II DQ
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V DQ
V DP
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IV DP
VII DP
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Material
A construção pode ser feita em base seja de madeira, seja num quadro de cortiça, seja num lugar
de destaque da casa (ex. Frigorifico – por ser um lugar onde todos acedem com regularidade o
que permite ter consciência do tempo que estamos a viver, …), ou noutro tipo de material. Poderão ainda ser as pagelas coladas umas às outras; ou de um outro modo, conforme acharem
oportuno.
Proposta alternativa em Catequese
A dinâmica em catequese procurará possibilitar a cada catequizando fazer e viver o percurso
quaresmal e pascal em grupo.
Para além da dinâmica em geral, sugere-se agora uma dinâmica alternativa.
Nesta proposta, assumimos a árvore como um puzzle que se vai construindo peça a peça, domingo após domingo. O projeto está dado como subsídio, a ideia não é cortá-lo em peças mas
sim sobre o desenho ir ilustrando com os mais variados materiais e conforme indica a legenda
desse mesmo projeto (as linhas tracejadas servem apenas para delimitar o que corresponde a
cada domingo, ou semana).
Cada elemento deverá ser acompanhado pela oração respectiva e pelo texto bíblico proposto.
Para a Quaresma
A cada domingo da Quaresma corresponderá uma raiz apenas (conforme a legenda), e todas elas
em conjunto formarão uma unidade, ou seja, as raízes no seu todo às quais em tempo oportuno
acrescentam-se os elementos das fases seguintes). Teremos assim 5 raízes para 5 nomes.
Para o Domingo de Ramos e Tríduo Pascal
No Domingo de Ramos ilustra-se o tronco e fixa-se nele uma cruz. O período do Tríduo Pascal
constitui um tempo mais difícil de ser vivido em catequese. Neste sentido, propõe-se que seja
realizada logo que se possa. Ou seja, propõe-se que depois do domingo da Páscoa aquando do
regresso à catequese os elementos tenham sido já acrescentados e se proceda a uma identificação do elemento com o dia respetivo.
Para a Páscoa
Neste ponto temos uma Árvore “puzzle” constituída apenas pelas raízes, tronco e os elementos
correspondentes ao Tríduo Pascal. No Tempo pascal, o objetivo é ilustrar a copa da árvore. Desse modo, domingo após domingo, e de uma forma aleatória, colocam-se as folhas (correspondentes aos dons do Espírito Santo e que podem ser de vários formatos) e frutos (correspondentes
aos frutos do Espírito Santo e às virtudes e que podem assumir formas diversas). Cada domingo
terá as suas respetivas folhas (dons) e frutos (frutos e virtudes) e poder-se-ão colocar mais do
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que uma folha ou um fruto do mesmo dom ou fruto do Espírito. O importante é ter uma árvore
onde tudo na copa se entrelaça (podem-se assumir formas e cores diferentes nos frutos e quem
sabe também nas folhas, dando assim um dinamismo visual ao conjunto).
Material
Árvore, folhas e frutos podem ser feitos em diversos materiais (ex. papel, cartolina, feltro, …).
O Tamanho da árvore sugere-se que no mínimo possua o tamanho de uma folha A3.
Ver anexo 1
Proposta alternativa em Comunidade
A dinâmica em comunidade pretende ajudar a viver o tempo quaresmal e pascal com autenticidade e com verdadeiro sentido de Igreja. Juntos vivemos a Quaresma e caminhamos para a Páscoa e em Páscoa.
A proposta alternativa em comunidade nada mais é do que referente à árvore enquanto tal. Esta
proposta assenta essencialmente no uso de uma árvore natural ou seca. Todavia, o decurso da
dinâmica segue o mesmo ritmo da proposta geral.
Sugestões para a execução da dinâmica
Sugestão A (sugestão principal)
“Árvore ramificada ou instalada”, construir uma árvore com quatro peças distintas coladas pelos
lados correspondentes como ilustra a maquete (isto caso a execução seja feita em papel); no
caso da árvore ser em madeira bastarão duas encaixadas uma na outra em “X”; A árvore poderá
ser ilustrada a gosto, tendo em atenção o ritmo próprio da dinâmica conforme o descrito na descrição geral da proposta.
[Quanto aos materiais ficam ao critério de cada um, considerando neste caso que uma vez feita
em papel sugere-se que seja num papel que garanta alguma estabilidade (que tenha uma gramagem considerável, o ideal é 180g, ou mesmo em cartolina; a cola propõe-se que seja “cola de
fita permanente”) procurando pensar no todo da dinâmica, tendo em mente que os ramos terão
de ser capazes de sustentar as folhas e os frutos. É importante que se tenha em atenção a proporção do objeto e o espaço. Esta sugestão orienta-se mais para a dinâmica em comunidade]
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Sugestão B – “Árvore pessoal”,
Esta sugestão assenta na opção de propor que cada um, que cada destinatário da dinâmica, construa a sua própria árvore, recorrendo aos mais diversos materiais e que possa de um modo criativo, ou melhor segundo a criatividade pessoal, construir a sua própria árvore acompanhando os
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Execução - Ver anexo 2 e 3
passos sucessivos deste caminho quaresmal e pascal, acrescentando progressivamente os elementos respetivos (1º uma raiz, depois as raízes sucessivas, posteriormente o tronco e por fim os
ramos, no inicio do Tempo Pascal, ao longo do qual se vão acrescentando os frutos e as folhas),
ou então construir a árvore na sua estrutura total mas ilustrando-a sucessivamente, semana a
semana.
(Esta sugestão orienta-se mais para a dinâmica em Família)
Sugestão C – “Árvore Postal”
Como ilustra a imagem em anexo, em que numa face temos a árvore a ilustrar a gosto [seja pintada, seja com elementos naturais (ex. cascas de pinheiro para o tronco, …), seja com outro tipo
de materiais] e seguindo o ritmo próprio da dinâmica [raízes (que ocuparão a badana da folha
que servirá de base) na quaresma cujos nomes poderão ser preso com um fio (p.ex.), tronco com
a Cruz no Domingo de Ramos, os diferentes elementos a acrescentar no Tríduo Pascal, e os
frutos e as folhas, com os frutos e os dons do Espírito Santo respetivamente, a colar no Tempo
Pascal]. Na outra face teremos o Salmo 1, que serve de mote para toda a dinâmica, e a sua oração sálmica colocada na badana correspondente.
[Nesta sugestão a escolha de materiais é mais fácil, dado que o projeto apresentado não é exigente no que toca à estabilidade, uma simples folha permiti-lo-á conceber. Uma nota importante, sugere-se que seja feito em tamanho A3 de 120g para que tenha impacto visual e estabilidade
(uma folha A3 dará para dois) Esta sugestão orienta-se mais para a dinâmica em Família]
Ver anexo 4
Sugestão D – “Árvore Puzzle”
(Ver proposta alternativa em catequese nas páginas anteriores)
Qualquer uma das sugestões poderá ser adotada seja em comunidade, seja em família seja em
catequese. O importante é optar para realizar, pois todas elas representam apenas formas diferentes de realizar o mesmo itinerário. Todas elas, embora com um carácter diferente, seguem o
mesmo ritmo.
IMPORTANTE
Nunca é demais dizê-lo, o que aqui se propõe não passa disso mesmo, de propostas, cuja execução poderá assumir os mais variados contornos conforme a sensibilidade e criatividade de cada
um.
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DINÂMICA PARA OS DOMINGOS DA QUARESMA
in EDREL 657
«O Tempo da Quaresma destina-se a preparar a celebração da Páscoa: a liturgia quaresmal
prepara a celebração do mistério pascal tanto os catecúmenos, através dos diversos graus da
iniciação cristã, como os fiéis, por meio da recordação do Batismo e das práticas de penitência».
in O Ano Litúrgico e o Calendário 12
«O Tempo da Quaresma decorre desde a Quarta-feira de Cinzas até à Missa da Ceia do Senhor
exclusive».
Leituras dominicais
Domingo
1ª Leitura
2ª Leitura
Evangelho
I
Gn 2, 7-9; 3, 1-7
Rm 5, 12-19
Mt 4, 1-11
II
Gn 12, 1-4a
2Tm 1, 8b-10
Mt 17, 1-9
III
Ex 17, 3-7
Rm 5, 1-2.5-8
Jo 4, 5-42
IV (Laetare)
1Sm 16, 1.6-7.10-14
Ef 5, 8-14
Jo 9, 1-41
V
Ez 37, 12-14
Rm 8, 8-11
Jo 11, 1-45
VI (Ramos)
Is 50, 4-7
Fil 2, 6-11
Mt 27, 11-54
Sob o ponto de vista do itinerário quaresmal, o ciclo A propõe-nos o itinerário batismal ou ca-
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O Salmo 1 abrirá o caminho quaresmal. Porquê o Salmo 1? Pela simbologia que possui e
pela centralidade daquilo que condensa.
Em Quarta-feira de cinzas reza-se o Salmo 1 e faz-se uma pequena reflexão.
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tecumenal.
Olhemos para os Evangelhos (no geral dão-nos a temática e a partir dos quais as demais leituras
foram escolhidas):
- Os dois primeiros domingos, em que lemos S. Mateus, são marcados pelos episódios, das tentações
de Jesus (I Domingo) e da Transfiguração (II Domingo);
- Os três domingos seguintes, encontramos três passagens de S. João declaradamente marcadas
pelo espírito batismal: a Samaritana no III domingo, a cura do Cego de nascença no IV domingo
e a ressurreição de Lázaro no V domingo;
- No Domingo de Ramos na paixão do Senhor temos a leitura evangélica da Paixão de Jesus;
I Domingo da Quaresma
«Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores,
nem toma parte na reunião dos maldizentes:
II Domngo da Quaresma
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.
III Domngo da Quaresma
É como árvore plantada à beira das águas:
IV Domingo da Quaresma
dá fruto a seu tempo e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.
V Domingo da Quaresma
Não assim, não, os ímpios:
são como palha que o vento leva.
Os ímpios não se aguentarão em julgamento,
nem os pecadores na assembleia dos justos.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição»
A divisão feita deste salmo pretende fazer dele um elemento unificador de toda a dinâmica
Quaresmal. Os versiculos correspondentes a cada domingo servem simplesmente de fonte
de reflexão.
Ver quadro resumo da Dinâmica
para os Domingos da Quaresma no anexo 5
Algumas indicações
 A Leitura serve apenas como motivação para o Domingo em causa; a dinâmica em catequese e em comunidade propõe-se que seja sempre acompanhada da Oração;
 A Dinâmica em Família procura ser simples. Será realizada em tempo oportuno a determinar por cada um (ex. Antes de uma refeição de Domingo e dos restantes dias da
semana, …);
 Na dinâmica em comunidade ao nome da raiz corresponde vem associado um símbolo
que permitirá recordar o caminho catecumenal (proposto para o Ano A);
 Na dinâmica em catequese, ler-se-á a leitura proposta, coloca-se o elemento da árvore
(explicando simplificadamente como é possível viver tal atitude) e lê-se por fim a oração (talvez os dois primeiros momentos fossem feitos no inicio da catequese e o terceiro
no fim, é só uma sugestão);
 Em cada domingo deverá ser entregue a cada catequizando e a cada pessoa que participe
na Eucaristia (se assim for possível) uma folha com a oração e a leitura bíblica proposta.
Na quarta-feira de cinzas, entrega-se o Salmo 1, e apenas o Salmo 1.
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Rito do Batismo
(que acompanhará a caminhada Quaresmal)
1º Domingo – Unção pré-batismal:
«O poder de Cristo Salvador vos fortaleça. Em sinal desse poder vos fazemos esta unção, em
nome do mesmo Cristo nosso Senhor, que vive e reina por todos os séculos».
Símbolo: Óleo dos Catecúmenos
2º Domingo – Imposição da veste branca
Agora sois nova criatura e estais revestidos de Cristo. Esta veste branca seja para vós símbolo
da dignidade cristã. Ajudados pela palavra e pelo exemplo das vossas famílias, conservai-a imaculada até à vida eterna.
Símbolo: Veste Branca ou pano branco
3º Domingo – Batismo
Eu te batizo em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo.
Símbolo: Água
4º Domingo – Entrega da Vela
A vós, pais e padrinhos, se confia o encargo de velar por esta luz, para que os vossos pequeninos, iluminados por Cristo, vivam sempre como filhos da luz, perseverem na fé e, quando o
Senhor vier, possam ir ao seu encontro com todos os Santos, no reino dos céus.
Símbolo: Luz (vela, um candelabro, …)
5º Domingo – Unção depois do Batismo
Deus todo-poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vos libertou do pecado e vos deu
uma vida nova pela água e pelo Espírito Santo, unge-vos com o crisma da salvação, para que,
reunidos ao seu povo, permaneçais, eternamente, membros de Cristo sacerdote, profeta e rei.
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15
Símbolo: Óleo do Crisma
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Folhas a entregar na Quarta-Feira de Cinzas
e nos Domingos da Quaresma
(O que aqui é proposto é simplesmente o conteúdo, a sua elaboração fica ao critério de cada um.
Sugere-se que a folha contemple um espaço para escrita, ou seja, para que cada um possa escrever a sua própria reflexão – Como poderei viver a atitude que me é proposta? Como a vivi ao
longo da semana?...
O paralelismo com o Rito do Batismo por um lado pretende recordar, por outro procura associar
o símbolo ao caminho realizado. É sempre bom recordar o Batismo e perceber que não se trata
de algo que foi e passou mas sim de algo que é e continuará a ser)
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Quarta-Feira de Cinzas
Salmo 1
«Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores,
nem toma parte na reunião dos maldizentes:
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.
Não assim, não, os ímpios:
são como palha que o vento leva.
Os ímpios não se aguentarão em julgamento,
nem os pecadores na assembleia dos justos.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.».
Reflexão (proposta)
Ser feliz é o ideal de toda a vida humana, e o primeiro poema do saltério começa por uma proposta de
felicidade: Feliz o homem. Mais do que nenhum outro, Jesus Cristo foi o Homem que pôs em prática
este salmo. Ele não seguiu o conselho dos ímpios: «O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que
Me enviou» (Jo 4, 34). Toda a tradição cristã viu, na árvore plantada à beira das águas, um símbolo da
cruz de Cristo, árvore da vida, da qual recebemos os frutos. Maria, mãe de Jesus, foi a primeira a
recebê-los, antes mesmo da sua Conceição e por isso é a Imaculada, a «bendita entre as mulheres» (Lc
1, 42), porque realizou, como ninguém, a palavra do seu Filho: «Felizes os que escutam a Palavra de
Deus e a põem em prática» (Lc 11, 28).
Como mais tarde o viria a fazer o Evangelho, também os salmos prometem a felicidade a quem
escolhe o caminho dos justos. Para nós, depois da encarnação do Verbo, esse caminho é Cristo: «Eu
sou o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6), que passa pela ‘Árvore da Cruz’.
Oração
Senhor, que no vosso Filho nos indicastes o caminho, a verdade e a vida, fazei que, meditando dia e
noite na vossa lei, encontremos a luz da vossa verdade, e a força da água da vida nos faça produzir
frutos de vida eterna. Por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Proposta de Atividade
Encontra em ti um aspeto mais negativo e procura mudar…
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17
Símbolo
Cinzas (“Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”)
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I Domingo da Quaresma
O poder de Deus te fortaleça e CONVERTE-te
«Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
nem toma parte na reunião dos maldizentes» (Sl 1, 1)
Leitura Bíblica (Mt 4, 1-2.10-11): Tentações de Jesus no deserto
«Então, o Espírito conduziu Jesus ao deserto, a fim de ser tentado pelo diabo. Jejuou durante
quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome. (…) Respondeu-lhe Jesus: “Vai-te, Satanás,
pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto”. Então, o diabo deixou-o
e chegaram os anjos e serviram-no».
Breve reflexão
Jesus de modo firme e confiante recusa as propostas que o tentador lhe faz e lhe dirige. Jesus nega
querer caminhar fora dos caminhos do Pai e apenas manifesta vontade de cumprir o Seu projeto. E
eu? Como me posiciono na vida? Dou mais ouvidos aos meus interesses e projetos e coloco-me à
margem dos de Deus? Quando decido alguma coisa, o que é que para mim tem peso de facto? Na
vida, deixo-me tentar facilmente? Quais e quem são os tentadores de hoje? Estou aberto à Conversão
constante? (…).
Oração
Senhor, Tu que me UNGISTE no Batismo e fazes de mim teu filho, sustém-me com a força do teu
olhar e com a grandeza do teu amor. Com a Tua Palavra reaviva em mim a certeza do meu ser cristão. Que a minha CONVERSÃO aconteça todos os dias e possa ser sinal do SIM constante que Te
quero dar. A Ti Senhor me ofereço, a Ti Senhor me converto porque sei que me escolheste.
Proposta de atividade
Coloca o nome da primeira raiz e reza diariamente…
Atitude (Nome da Raiz): CONVERSÃO
Símbolo
Óleo dos Catecúmenos (Rito do Batismo – Unção pré-batismal):
«O poder de Cristo Salvador vos fortaleça.
Em sinal desse poder vos fazemos esta unção,
em nome do mesmo Cristo nosso Senhor,
que vive e reina por todos os séculos».
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II Domingo da Quaresma
Revestido de Cristo, ALEGRA-te
«…mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite» (Sl 1, 2)
Leitura Bíblica (Mt 17,4-5): Transfiguração
«Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: “Senhor, é bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três
tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias”.Ainda ele estava a falar, quando uma
nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra, e uma voz dizia da nuvem: «Este é o meu Filho muito
amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o”».
Breve reflexão
Jesus é-nos revelado como Filho Amado do Pai, semelhança do episódio do seu Batismo. É este
Filho amado que Deus coloca no meio dos homens para lhes tocar o coração, para lhes ajudar a erguer a cabeça, a colocar de lado as dúvidas e incertezas e fixarem a sua Fé n’Este Salvador que se
manifesta. Enquanto filho de Deus, como lhe correspondo? De que modo, o amor que ele tem por
mim me contagia? A transfiguração de Jesus grita-nos, do alto daquele monte: não desanimeis, pois
a lógica de Deus não conduz ao fracasso, mas à ressurreição, à vida definitiva, à felicidade sem
fim…será que vivo certo disto? De que modo, a manifestação de Cristo é para mim sinal da Alegria?
(…)
Oração
Senhor, Tu que me revestiste com a tua VESTE de admirável brancura, fazendo desta tua criatura
um filho digno do teu amor, sustém a minha fraqueza e incapacidade de tantas vezes te ser fiel. Tu,
Senhor Jesus, vieste e vens à terra, falas-me e mais que tudo ofereces-me o teu amor e dás-me a tua
vida. É imensa a minha ALEGRIA ao ver que me estendes a tua mão, me levantas e me exortas:
“Não tenhas medo!”.
Proposta de atividade
Coloca o nome da segunda raiz e escreve uma carta a alguém que seja para ti sinal de alegria (amigo,
familiar, …)
Atitude (Nome da Raiz): ALEGRIA
Símbolo
Veste Branca (Rito do Batismo – Imposição da veste branca)
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19
«Agora sois nova criatura e estais revestidos de Cristo.
Esta veste branca seja para vós símbolo da dignidade cristã.
Ajudados pela palavra e pelo exemplo das vossas famílias,
conservai-a imaculada até à vida eterna».
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III Domingo da Quaresma
ESCUTA Aquele que te sacia
«…É como a árvore plantada
à beira das águas» (Sl 1, 3a)
Leitura Bíblica (Jo 4, 9-10.13-14): Jesus e a Samaritana
«Disse-lhe então a samaritana: “Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber a mim que sou
samaritana”? É que os judeus não se dão bem com os samaritanos. Respondeu-lhe Jesus: “Se
conhecesses o dom que Deus tem para dar e quem é que te diz: ‘dá-me de beber’, tu é que lhe
pedirias, e Ele havia de dar-te água viva…Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede; mas,
quem beber da água que Eu lhe der, nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der há-de tornar-se nele
em fonte de água que dá a vida eterna”».
Breve reflexão
Jesus diante da samaritana revela-se como Água viva, aquela água que concede a todo aquele que
dela beber a vida em abundância, a vida eterna. Esta água viva remete-nos claramente para o Batismo, para o nosso Batismo, por meio do qual iniciamos o nosso caminho com Cristo e em Cristo. Só
Cristo nos oferece esta água que sacia para sempre, será que já descobri isto? Será que já tomei
consciência da minha condição de criatura de Deus? O ser cristão em mim torna-me uma pessoa
diferente? Ajo e conformidade com isso? Sou capaz de escutar a voz de Deus e de testemunhar as
maravilhas que Deus opera em mim? (…)
Oração
Senhor, Tu és a ÁGUA viva, que sacia a minha sede. Tu me inundas com o teu amor e em mim ages,
como oleiro que molda o barro. Tu me consolas e me transformas desde que nasci da ÁGUA batismal. Fortalece a minha vontade de Te ESCUTAR no íntimo do meu coração para que convicto de
quem sou te possa testemunhar e proclamar como Salvador do Mundo.
Proposta de atividade
Coloca o nome da terceira raiz e experimenta escutar o correr das águas (que produz em ti?) ou então
procura estar atento a todos os que durante esta semana se cruzarem contigo e contigo conversarem
(dirige-lhes a tua atenção).
Atitude (Nome da Raiz): ESCUTA(R)
Símbolo
Água (Rito do Batismo – Batismo)
«(Nome)., eu te batizo em nome do Pai,
e do filho, e do Espírito Santo».
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IV Domingo da Quaresma
Cristo é a luz, CONFIA e deixa-te guiar por Ele
«…dá fruto a seu tempo
e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido» (Sl 1, 3b)
Leitura Bíblica (Jo 9, 35-38): Jesus e o Cego de nascença
«Jesus ouviu dizer que o tinham expulsado e, quando o encontrou, disse-lhe: “Tu crês no Filho do
Homem”? Ele respondeu: “E quem é, Senhor, para eu crer nele”? Disse-lhe Jesus: “Já o viste. É
aquele que está a falar contigo”. Então, exclamou: “Eu creio, Senhor”! E prostrou-se diante dele».
Breve reflexão
Diante de Cristo, aquele que havia sido cego, desde a nascença, de um modo muito simples e profundo
profere uma belíssima profissão de fé “Eu creio, Senhor”. Confiando em Jesus, este homem foi capaz de
entrar no caminho da luz, no caminho libertador que o Senhor lhe propõe. No Batismo, é Cristo enquanto
Luz do mundo que recebemos e colocamos como guia do nosso caminho. Terei consciência disso? Será
que olho para Cristo como Luz, como a minha Luz, como a Luz que permite que o meu coração arda e
me mova a agir no mundo? De que modo alimento esta Luz? Ou deixo-a apagar-se? Neste mundo em que
vivo, o que me poderá impedir de ver a Cristo Luz do mundo? (…)
Oração
Senhor, Tu que restituis a vista àqueles que a perderam, Tu que Te fazes LUZ no meio da escuridão,
ensina-me a ter CONFIANÇA sem nunca a perder. Que ela se torne contagiante para os outros. Faz
de mim uma pessoa capaz de permanecer de olhos abertos e atentos, pois ao ver-TE e ao acreditar
em Ti, terei a força para amar o meu próximo. Senhor, Tu és a minha Luz, és a Luz que guia o meu
caminho e me aquece o coração…”Coragem, tem CONFIANÇA!”
Proposta de atividade
Coloca o nome da quarta raiz e elabora/escreve a tua Oração de confiança em Jesus que te ama.
Atitude (Nome da Raiz): CONFIANÇA
Símbolo
Luz (Rito do Batismo – Entrega da vela)
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«A vós, pais e padrinhos, se confia o encargo de velar
por esta luz, para que os vossos pequeninos, iluminados por Cristo,
vivam sempre como filhos da luz,
perseverem na fé e, quando o Senhor vier, possam ir ao
seu encontro com todos os Santos, no reino dos céus».
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V Domingo da Quaresma
Em Cristo encontras a vida, ACREDITA
«Não assim, não, os ímpios: são como palha que o vento leva.
Os ímpios não se aguentarão em julgamento, nem os pecadores na assembleia dos justos. O Senhor
vela pelo caminho dos justos, mas o caminho dos pecadores leva à perdição» (Sl 1, 4-6)
Leitura Bíblica (Jo 11, 20-22.25-27): Ressurreição de Lázaro
«Logo que Marta ouviu dizer que Jesus estava a chegar, saiu a recebê-lo, enquanto Maria ficou sentada
em casa. Marta disse, então, a Jesus: “Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas,
ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá”. (…) Disse-lhe Jesus: “Eu sou a
Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e
crê em mim não morrerá para sempre. Crês nisto”? Ela respondeu-lhe: “Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és
o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo”».
Breve reflexão
Jesus ao falar a Marta, ao falar-nos mostra que não há morte para aqueles que acolhem a sua proposta e
que aceitam fazer da sua vida, uma vida de relação de amor com Ele e com os irmãos. A morte física para
o cristão não tem a última palavra, ou seja, essa morte não é destruição e aniquilação, mas sim a passagem para a vida definitiva. É essa vida que pelo Batismo nos vemos participantes. Vivo de modo coerente
com esta realidade? Diante desta vida que o Senhor me propõe, vejo-me como alguém que acredita sem
medo e sem receio? Ou deixo-me alicerçar simplesmente naquilo que passa vivendo angustiado com o
que virá? A nossa existência tem sido uma existência egoísta e fechada, que termina na morte, ou tem
sido uma existência de amor, de partilha, de dom da vida, que aponta para a realização plena do homem e
para a vida eterna? (…)
Oração
Senhor, eu ACREDITO e creio em Ti porque me amas e me UNGISTE com o ÓLEO da Salvação. Alguém
falou de Deus, como nosso Pai: chama-se Filho de Deus…Alguém morreu e ressuscitou para nossa salvação: chama-se Salvador…Alguém proclamou a Boa Nova: chama-se Jesus Cristo e eu ACREDITO e creio
n’Ele.
Proposta de atividade
Coloca o nome da quinta raiz. Todos os domingos, na eucaristia, os cristãos dizem “Creio em Jesus Cristo”,
escreve por palavras tuas o que tu crês e acreditas em Jesus.
Atitude (Nome da Raiz): ACREDITA(R)
Símbolo
Óleo do Crisma (Rito do Batismo – Unção depois do Batismo)
Deus todo-poderoso,
Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
que vos libertou do pecado
e vos deu uma vida nova pela água e pelo Espírito Santo,
unge-vos com o crisma da salvação, para que, reunidos ao seu povo,
permaneçais, eternamente, membros de Cristo sacerdote, profeta e rei.
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DINÂMICA PARA O DOMINGO DE RAMOS
E TRÍDUO PASCAL
in O Ano Litúrgico e o Calendário 9
«O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor inicia-se com a Missa da Ceia do Senhor, tem o seu centro na Vigília Pascal e termina nas Vésperas do Domingo da Ressurreição».
As celebrações do Domingo de Ramos e de todo o Tríduo Pascal são celebrações em si mesmas
cheias de sinais e que obedecem a um ritmo muito próprio.
Neste sentido, a dinâmica proposta, duranta o Domingo de Ramos e o Tríduo Pascal, simplesmente consistirá em símbolos que se serão acrescentados à árvore progressivamente de modo
que antes de qualquer celebração o elemento próprio já lá estará.
Cada símbolo estará associado ao carácter próprio de cada celebração, desse modo dispensa
qualquer tipo de explicação.
No entanto, é importante que haja uma continuidade não apenas no âmbito visual mas também
no âmbito da oração, assim será oportuno entregar a Oração proposta para cada dia (sobretudo
para que possa ser rezada em família, e também para a execução da proposta alternativa em
família).
Nesta fase, deixamos as raízes (já completas) e voltamo-nos agora para o tronco que deverá ser
previamente ilustrado e decorado (em qualquer das sugestões propostas) e no qual serão colocados os símbolos respetivos a cada dia (atenção: no caso da “Árvore instalada” a cruz sugere-se
que possa ficar suspensa nos galhos da árvore; no caso da “Árvore Puzzle” ou da “Árvore Postal” sugere-se que a cruz seja colada ao tronco depois deste ter sido decorado; no caso da “Árvore pessoal” a opção será de cada um.
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23
Símbolos:
 Domingo de Ramos – Coloca-se a Cruz na árvore;
 5ª feira Santa – colocam-se ramos de trigo fixos na Cruz;
 6ª feira Santa – acrescenta-se uma fita ou um tecido vermelho à Cruz;
 Vigília Pascal + Domingo de Páscoa – revestir a cruz com um pano branco (a colocarse por baixo do ramo de trigo e do elemento vermelho)
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Domingo de Ramos na Paixão do Senhor
Oração
“Acolhei como Jesus”
Vem, Senhor Jesus!
Contigo,
Abro o meu coração aos que vivem comigo!
Procuro olhar com olhos novos para tudo o que se passa à minha volta.
Por isso, quero acolher-Te todos os dias.
Vem, Senhor Jesus!
Contigo,
Quero transformar as minhas dificuldades e instabilidades
Em gesto de humildade, perdão e paz.
Vem, Senhor Jesus!
Contigo,
Encontro as palavras ideais
E me dou conta da que nem sempre penso antes de falar.
Por isso, que as minhas palavras sejam sinais da bondade.
Senhor Jesus, Rei do Universo,
Sinto-me feliz Contigo,
Quero acolher-Te todos os dias,
E todos os dias Contigo desejo viver.
«Hossana ao Filho de David!
Bendito O que vem em nome do Senhor!
Hossana nas alturas!»
Símbolo: Cruz
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Quinta-Feira da Ceia do Senhor
Oração
“Dai como Jesus!”
Senhor Jesus,
Durante a Tua vida terrena,
Acolhias, curavas, partilhavas,
Perdoavas, encorajavas e aconselhavas.
Tu amaste e amas infinitamente e até ao fim
Os teus que estão neste mundo.
Senhor Jesus,
Tu que dás tudo e tudo partilhas.
Partilhaste com os discípulos
A tua última refeição.
Lavaste-lhes os pés,
Em sinal de serviço e amizade.
Ofereceste-lhes o teu corpo e o teu sangue.
Realizaste uma nova aliança
De amor entre Deus e os homens.
Senhor Jesus,
Os discípulos de hoje somos nós, sou eu!
Hoje é a mim que diriges todos os teus gestos de amor,
É comigo que partilhas a tua refeição.
Senhor Jesus,
Tu me ensinas a crescer na humildade e no serviço.
«Dei-vos o exemplo,
para que, assim como Eu fiz, vós façais também»
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Símbolo: Espigas de Trigo (a fixar na cruz)
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Sexta-Feira da Paixão do Senhor
Oração
“Amai como Jesus!”
Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
Tu que te deixaste prender
Como se fosses um malfeitor, um criminoso ou um ladrão.
Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
Tu que aceitaste os insultos, as troças e a tortura.
Tu que foste condenado à morte.
Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
Tu que morreste numa Cruz
E na Cruz ofereceste a Tua vida pelos homens.
Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
Tudo fizeste por amor
Para que os homens saibam
Que não há maior amor do que dar a vida
Por aqueles que mais se ama.
Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
Ajuda-me a amar
Sem medida,
A amar todos com o mesmo amor.
«Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito».
Símbolo: Fita ou tecido de cor vermelho (a colocar em torno do Patíbulo, travessa horizontal da
cruz)
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Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor
(Vigília Pascal e Domingo de Páscoa)
Oração
“Erguei-vos com Jesus!”
Senhor Jesus, Salvador do Mundo,
Alegre é a noticia da tua Ressurreição,
Uma Boa Nova para o mundo.
Senhor Jesus, Salvador do Mundo,
A tua Palavra canta no coração dos homens.
O teu Pão é o alimento que me fortalece.
A tua Cruz é sinal do Teu amor,
Do amor que me faz erguer do desânimo e do medo.
O teu rosto de ternura ilumina na escuridão da noite.
Senhor Jesus, Salvador do Mundo,
Tu ressuscitaste e estás vivo para sempre.
A esperança renasce
E a morte experimentou o fracasso.
Senhor Jesus, Salvador do Mundo,
A tua ressurreição consola os abatidos,
Alegra os tristes, sacia os famintos,
Protege os perseguidos, acolhe os abandonados
Fortalece os fragilizados e salva os pecadores.
Senhor Jesus, Salvador do Mundo,
É Páscoa, Tu estás vivo!
«O Anjo tomou a palavra e disse às mulheres:
“Não tenhais medo; sei que procurais Jesus, o Crucificado.
Não está aqui: ressuscitou, como tinha dito”».
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Símbolo: Cobrir a Cruz com um pano branco (mantendo os elementos anteriores)
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DINÂMICA PARA OS DOMINGOS
DO TEMPO PASCAL
In O Ano Litúrgico e o Calendário 10
«(Tempo Pascal) Os cinquenta dias que se prolongam desde o Domingo da Ressurreição até ao
Domingo de Pentecostes celebram-se na alegria e na exultação como um único dia de festa,
melhor, como “um grande Domingo”».
Leituras Dominicais
Domingo
1ª Leitura
2ª Leitura
Evangelho
I (Domingo de
Páscoa)
Act 10, 34a.37-43
Col 3, 1-4
Jo 20, 1-9
II
Act 2, 42-47
1Pe 1, 3-9
Jo 20, 19-31
III
Act 2, 14.22-33
1Pe 1, 17-21
Lc 24, 13-35
IV
Act 2, 14a.36-41
1Pe 2, 20b-25
Jo 10, 1-10
V
Act 6, 1-7
1Pe 2, 4-9
Jo 14, 1-12
VI
Act 8, 5-8.14-17
1Pe 3, 15-18
Jo 14, 15-21
VII (Ascensão)
Act 1, 1-11
Ef 1, 17-23
Mt 28, 16-20
Pentecostes
Act 2, 1-11
1 Cor 12, 3b-7.12-13
Jo 20, 19-23
O Tempo Pascal orienta o nosso olhar para a Ressurreição de Jesus, para os frutos que nascem
da Ressurreição do Senhor.
Sob o ponto de vista da dinâmica proposta, depois do que foi desenvolvido em torno das raízes
(na Quaresma) e do tronco (no Domingo de Ramos e Tríduo Pascal), estamos agora nos ramos
da árvore, na copa da árvore.
O objetivo é agora dar cor e forma à árvore despida que possuímos, encher a sua copa.
Normalmente associa-se o Tempo Pascal apenas aos dons do Espírito Santo e muito bem, a
proposta é associar não apenas os dons mas também os frutos do Espírito Santo.
Desta forma, a cada domingo e semana do Tempo Pascal corresponde um dom e dois frutos
(associamos aqui as virtudes teologais, as virtudes cardeais e os frutos do Espírito Santo).
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Dons do Espírito Santo: Piedade, Temor de Deus, Fortaleza, Ciência, Entendimento, Conselho
e Sabedoria.
(Escritos em pequenos pedaços de papel em forma de folha de árvore e em número variável
conforme as dimensões da árvore).
Frutos do Espirito Santo: Caridade, Alegria, Paz, Paciência, Benignidade, Bondade, Fidelidade, Mansidão, Temperança.
Virtudes Teologais: Fé, Esperança e Caridade.
Virtudes Cardeais: Prudência, Temperança, Fortaleza e Justiça.
(Escritos em pequenos pedaços de papel em forma de fruto e em número variável conforme as
dimensões da árvore).
Ver quadro resumo da Dinâmica
para os Domingos da Páscoa no anexo 6
Dons do Espírito Santo
Página
Temor de Deus
Desperta grande aversão ao pecado e às coisas indignas e passageiras deste mundo, procurando
a plena liberdade para a adesão ao Bem supremo. Aperfeiçoa o exercício da virtude da temperança; produz os dons da modéstia e da temperança, levando à bem-aventurança dos “pobres de
espírito, porque deles é o Reino dos Céus”.
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Piedade
Desperta um forte sentido filial nas relações com Deus e de fraternidade nas relações com os
irmãos, vendo neles a presença de Jesus Cristo. Aprofunda a virtude da justiça com o cortejo
das virtudes morais que com ela se relacionam; produz os frutos da bondade, benignidade e
mansidão, levando à bem-aventurança dos “mansos (humildes) de coração, porque possuirão a
terra”.
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Fortaleza
Robustece a alma e assegura-lhe, pela ação do Espírito Santo, o exercício heróico das virtudes,
coragem invencível perante as dificuldades e perigos, e permanente alegria no meio dos maiores
sofrimentos. Aperfeiçoa a virtude da fortaleza; e produz os frutos da paciência e longanimidade,
levando à bem-aventurança dos “que têm sede e fome de justiça (santidade), porque serão saciados” (e à dos “que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus”).
Ciência
Permite julgar retamente as coisas criadas em ordem à salvação, levando a usar santamente dos
bens deste mundo, sem apego a eles. Aperfeiçoa o exercício da virtude da esperança. Produz,
como frutos, também a certeza da fé e o gozo espiritual, levando à bem-aventurança dos “que
choram (os pecados próprios e os do mundo), porque serão consolados”.
Entendimento
Permite, pela ação iluminadora do Espírito Santo, intuir as realidades sobrenaturais e chegar à
sua contemplação. Revela o sentido dos acontecimentos, da Escritura, dos sacramentos, dos
mistérios da fé e dos desígnios salvíficos de Deus. Aperfeiçoa o exercício da virtude da fé. Produz como frutos do Espírito Santo a certeza da fé e o gozo espiritual; levando à bemaventurança dos “puros de coração, que verão a Deus”.
Sabedoria
É o mais excelso de todos. Proporciona uma saborosa experiência de Deus, numa linha de conaturalidade e simpatia. Leva ao heroísmo na prática do amor de Deus e dos irmãos. Aperfeiçoa o
exercício da virtude da caridade. Produz como frutos a paz e o gozo espiritual, levando à bemaventurança dos “obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus”.
Conselho
Permite, com as luzes do Espírito Santo, deliberar retamente sobre o que mais convém à salvação e santificação própria e alheia, levando a ver claro nos casos mais difíceis. É especialmente
necessário a quem tiver cargos de governo e aconselhamento (direção espiritual). Aperfeiçoa a
virtude da prudência; produz como frutos do Espírito Santo a bondade e a benignidade, levando
à bem-aventurança dos “misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.
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Virtudes Teologias e Cardeais
Virtudes teologais
Assim chamadas porque ordenadas direta e imediatamente para Deus como fim último. Têm
Deus como origem, motivo e objeto. São três: fé, esperança e caridade;
Virtudes cardeais
Polarizam as chamadas virtudes morais, as virtudes que visam os meios conducentes ao fim
último sobrenatural e que são em número variável. As quatro virtudes cardeais são: a prudência,
a justiça, a fortaleza e a temperança.
Frutos do Espírito Santo
+
Virtudes cardeais e teologais
Piedade
Bondade e Benignidade
Temor de Deus
Temperança e Justiça
Fortaleza
Fortaleza e Paciência
Ciência
Esperança e Alegria
Entendimento
Fé e Fidelidade
Sabedoria
Paz e Caridade
Conselho
Prudência e Mansidão
II Domingo da Páscoa
Entendimento
III Domingo da Páscoa
Ciência
IV Domingo da Páscoa
Conselho
V Domingo da Páscoa
Temor de Deus
VI Domingo da Páscoa
Piedade
Domingo da Ascensão do Senhor
Fortaleza
Domingo de Pentecostes
Sabedoria
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31
Dons do Espírito Santo
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Folhas a entregar em cada Domingo
do Tempo Pascal
(O que aqui é proposto é simplesmente o conteúdo, a sua elaboração fica ao critério de cada um.
Sugere-se que a folha contemple um espaço para escrita, ou seja, para que cada um possa escrever a sua própria reflexão – Como poderei cultivar o dom e fazer nascer os frutos? …).
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II Domingo da Páscoa
ENTENDER para CRER e SER FIEL
Leitura Bíblica (Jo 20, 26-29): Tomé professa a sua fé
«Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as
portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: “A paz seja convosco”! Depois, disse
a Tomé: “Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito.
E não sejas incrédulo, mas fiel”. Tomé respondeu-lhe: “Meu Senhor e meu Deus”! Disse-lhe
Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto»!
Breve reflexão
Tomé crê, todavia faz caminho para que assim aconteça. Crê quando vê Cristo e lhe toca. A
experiência de Tomé não é exclusiva das primeiras testemunhas, pois todos os cristãos de todos
os tempos podem fazer esta mesma experiência. No entanto, “Felizes os que creem sem terem
visto”. Será que sou capaz disto? Será que Cristo é verdadeiramente o centro? Será que tudo na
minha vida parte de Cristo e para Cristo tende? Quem procura Cristo, encontra-O em mim? Sou
sinal da presença de Cristo? (…).
Oração
Senhor Jesus, Tu que apareceste aos discípulos, suscita em mim o dom do ENTENDIMENTO,
para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, eu possa descobrir-Te e contemplar-Te. E
assim crescer na FÉ e na FIDELIDADE todos os dias da minha vida até à bem-aventurança dos
“puros de coração, que verão a Deus”. Que eu possa como Tomé dizer sempre “Meu Senhor e
Meu Deus”
Proposta de atividade
Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o que é para ti o Entendimento, a Fé e a Fidelidade.
Dom do Espírito Santo: ENTENDIMENTO
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33
Fruto do Espírito Santo ou Virtude: FÉ E FIDELIDADE
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III Domingo da Páscoa
CONHECER para ter ESPERARANÇA e SER ALEGRE
Leitura Bíblica (Lc 24, 28-32): Os Discípulos de Emaús
«Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante. Os outros, porém,
insistiam com Ele, dizendo: “Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso”. Entrou
para ficar com eles. E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o
partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua
presença. Disseram, então, um ao outro: “Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo
caminho e nos explicava as Escrituras”?»
Breve reflexão
Os discípulos de Emaús experimentando o desânimo sentem-se como que sozinhos pois a esperança, que depositavam em Jesus, se vê desmoronada. No entanto, Jesus cruza-se no seu caminho, fala-lhes e fica com eles. A presença de Jesus, mais tarde reconhecida depois de tomar o
pão, dissipa o desânimo e dá lugar à consolação, ao ardor do coração. Que lugar é que a Palavra
de Deus desempenha na minha vida? Tenho consciência de que Jesus me fala e me aponta caminhos de esperança através da sua Palavra? Quando encontras Jesus, o que produz em ti? (…).
Oração
Senhor Jesus, Tu que Te colocaste a caminho de Emaús, suscita em mim o dom da CIÊNCIA,
para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, eu cultive a capacidade de usar retamente e
santamente os bens deste mundo, sem me apegar a eles. Aperfeiçoa em mim, ó Senhor, a virtude
da ESPERANÇA e o fruto da ALEGRIA, e a certeza de que bem-aventurados são os “que choram, porque serão consolados”. Tu, Senhor, tornas em mim o meu coração ardente e inflamado
do teu amor.
Proposta de atividade
Elabora o teu livro dos dons e das virtudes frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever
o que é para ti a Ciência, a Esperança e a Alegria.
Dom do Espírito Santo: CIÊNCIA
Fruto do Espírito Santo ou Virtude: ESPERANÇA e ALEGRIA
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IV Domingo da Páscoa
ACONSELHAR para SER PRUDENTE e MANSO
Leitura Bíblica (Jo 10, 2-5): Cristo, Bom Pastor
«Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A esse o porteiro abre-a e as ovelhas
escutam a sua voz. E ele chama as suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes e fá-las sair.
Depois de tirar todas as que são suas, vai à frente delas, e as ovelhas seguem-no, porque
reconhecem a sua voz. Mas, a um estranho, jamais o seguiriam; pelo contrário, fugiriam dele,
porque não reconhecem a voz dos estranhos».
Breve reflexão
Jesus apresenta-se como Bom Pastor. Para os cristãos, “o Pastor” por excelência é Cristo: Ele
recebeu do Pai a missão de conduzir o “rebanho” de Deus das trevas para a luz, da escravidão
para a liberdade, da morte para a vida. No entanto, Cristo deixa bem claro que as suas ovelhas
escutam a sua voz e o seguem, ao contrário daquilo que fazem com um estranho a quem não
reconhecem a voz e que não as trata pelo nome. O que é que me conduz e condiciona as minhas
opções? Atrevo-me a seguir o meu “Pastor” no caminho exigente do dom da vida, ou estou convencido que esse caminho não leva aonde pretendo ir? Será que os estranhos têm preponderância no meu agir? (…).
Oração
Senhor Jesus, Tu que te revelaste e te revelas como o Bom Pastor, suscita em mim o dom do CONSELHO, para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, eu descubra na minha vida de todos os
dias a tua amorosa vontade e cresça nos valores evangélicos de modo a viver uma vida agradável a
vossos olhos. Senhor, faz-me interpretar os acontecimentos com PRUDÊNCIA e MANSIDÃO, e
agir como misericordioso, pois só assim alcançarei misericórdia.
Proposta de atividade
Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o que é para ti o Conselho, a Prudência e a Mansidão.
Dom do Espírito Santo: CONSELHO
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35
Fruto do Espírito Santo ou Virtude: PRUDÊNCIA e MANSIDÃO
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V Domingo da Páscoa
Cultivar o TEMOR DE DEUS para crescer na TEMPERANÇA e na JUSTIÇA
Leitura Bíblica (Jo 14, 1-4): Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida
«Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai
há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? E
quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto
de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. E, para onde Eu vou, vós sabeis o
caminho».
Breve reflexão
Jesus Ressuscitado dirige hoje uma palavra de consolo a cada um dos membros da sua Igreja. A
nós promete a sua presença e aponta o caminho a seguir. Falar do “caminho” de Jesus é falar de
uma vida dada a Deus e gasta em favor dos irmãos, numa doação total e radical, até à morte. Do
mesmo modo que os discípulos são convidados a percorrer, com Jesus, esse mesmo “caminho”
também a nós nos é dirigido esse mesmo convite. É esse “caminho” que eu tenho vindo a percorrer? A minha vida tem sido uma entrega a Deus e doação aos meus irmãos? Jesus é o caminho, a verdade e a vida, como me posiciono diante desta certeza e realidade? (…).
Oração
Senhor Jesus, Tu que és o Caminho, a Verdade e a Vida, suscita em mim o dom do TEMOR DE
DEUS, para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, consciente da minha fragilidade e fraqueza, diante da Tua grandeza, eu deseje experimentar de modo constante e permanente a minha conversão. Senhor, Tu vens até mim e trazes-me a TEMPERANÇA e a JUSTIÇA. Contagia-me com
tais virtudes e ajuda-me a perceber que sem Ti nada faz sentido porque bem-aventurados são os
“pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”.
Proposta de atividade
Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o que é para ti o Temor de Deus, a Temperança e a Justiça.
Dom do Espírito Santo: TEMOR DE DEUS
Fruto do Espírito Santo ou Virtude: TEMPERANÇA e JUSTIÇA
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VI Domingo da Páscoa
Ter PIEDADE para SER BOM e BENIGNO
Leitura Bíblica (Jo 14, 15-17): Jesus promete o Espírito Santo
«Se me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos, e Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará
outro Paráclito para que esteja sempre convosco, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode
receber, porque não o vê nem o conhece; vós é que o conheceis, porque permanece junto de vós,
e está em vós».
Breve reflexão
A Linguagem do Amor é a linguagem que Cristo nos ensina e nos convida a cultivar, pois quem
ama, conhece e permanece junto dos que vivem à nossa volta e connosco crescem. Quem ama
vê-se inundado da presença do Espírito, do Espírito da Verdade, desse amor eterno e ardente.
Será que cultivo esse amor que me permite ser sinal da presença de Cristo para os outros? Procuro fortalecer a comunhão? (…).
Oração
Senhor Jesus, Tu que prometeste que não nos deixarias sós, suscita em mim o dom da PIEDADE, para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, eu encontre a disponibilidade de coração
para solidificar a relação confidente e de confiança Contigo e fraterna com os irmãos. Toca-me
o interior e faz de mim um sinal da tua BONDADE e BENIGNIDADE no meio deste mundo
tantas vezes ferido pela maldade. Conduz-me, Senhor, à bem-aventurança dos “mansos de coração, porque possuirão a terra”.
Proposta de atividade
Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o que é para ti a Piedade, a Bondade e a Benignidade.
Dom do Espírito Santo: PIEDADE
Página
37
Fruto do Espírito Santo ou Virtude: BONDADE e BENIGNIDADE
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VII Domingo da Páscoa (Ascensão do Senhor)
FORTALECER para SER FORTE e PACIENTE
Leitura Bíblica (Mt 28, 16-20): Jesus envia os discípulos para a missão
«Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado.
Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam. Aproximando-se deles,
Jesus disse-lhes: “Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de
todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a
cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos
tempos”».
Breve reflexão
Jesus enquanto Mestre e Pastor caminha sempre à frente daqueles que guia e os protege. O texto
descreve o encontro final entre Jesus e os discípulos, encontro no qual Jesus envia os discípulos
em missão, para batizar e ensinar, e promete permanecer até ao fim dos tempos. Como cristão
sou chamado a testemunhar. Como me comporto na minha vida? A minha vida tem sido coerente com esse compromisso? Preocupo-me em conhecer bem os ensinamentos de Jesus e em aplicá-los à vida de todos os dias? (…).
Oração
Senhor Jesus, Tu que enviaste os discípulos e envias tantos homens para a missão, suscita em
mim o dom da FORTALEZA, para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, eu persevere
no caminho da fé e da minha entrega firme e fiel à Tua vontade, ao Teu projeto. Acredito, Senhor, que Tu, pelo amor que me tens, me dás a FORTALEZA e a PACIÊNCIA constantes para
eu não vacilar diante das agruras da vida e me levas até à bem-aventurança dos “que têm sede e
fome de justiça porque serão saciados”.
Proposta de atividade
Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o que é para ti a Fortaleza e a Paciência.
Dom do Espírito Santo: FORTALEZA
Fruto do Espírito Santo ou Virtude: FORTALEZA e PACIÊNCIA
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Domingo de Pentecostes
SABER para alcançar a PAZ e a CARIDADE
Leitura Bíblica (Jo 20, 19-23): Jesus aparece aos discípulos
«Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os
discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio
deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco”! Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os
discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: “A paz seja
convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós”. Em seguida, soprou
sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados,
ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos».
Breve reflexão
O “anoitecer”, as “portas fechadas”, o “medo”, são o quadro que reproduz a situação de uma comunidade desamparada que perdeu as suas referências e a sua identidade. É este o cenário que Jesus
encontra, no entanto, coloca-se no meio deles, saúda-os, deseja-lhes a paz e oferece-lhes o Espírito
Santo. A presença de Jesus gera alegria e consolação. Será que Cristo é fonte de consolação na minha vida? Ou, pelo contrário, não vejo n’Ele a força para superar o desânimo e o meu fracasso? Estou atento às manifestações da presença de Cristo? Como cultivo a paz que a presença de Cristo gera
em mim? (…).
Oração
Senhor Jesus, Tu que trouxeste a paz aos discípulos, suscita em mim o dom da SABEDORIA, para
que pela ação iluminadora do Espírito Santo, irradie em mim o gosto da vida em Ti e a vontade amorosa de Te servir e de servir os irmãos na PAZ e na CARIDDE. Senhor, que eu procure mais a simplicidade pois nela reside a fonte da Sabedoria e assim me torne um obreiro da paz…“Bem aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus”.
Proposta de atividade
Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o
que é para ti a Sabedoria, a Paz e a Caridade.
Dom do Espírito Santo: SABEDORIA
Página
39
Fruto do Espírito Santo ou Virtude: PAZ e CARIDADE
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Anexos
Anexo 1
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"Árvore Puzzle" (possui as partes destacadas e legenda para que seja possível perceber a correspondência entre a parte da árvore e o domingo).
Anexo 2
Página 42
"Árvore instalada" (este modelo representa uma das quatro árvores, todas iguais, de que fala a
sugestão A, devem ser cortadas e dobradas pelo tracejado e coladas entre si nos lados correspondentes)
Anexo 3
Fotografias da execução da "Árvore instalada".
1. Árvore recortada;
2. Duas árvores dobradas e coladas;
3. Duas árvores coladas e duas recortadas;
4. Montagem final (4 árvores)
Página 43
Anexo 4
‘Árvores Postal’ (sugestão mais direcionada para dinâmica em família).
Página 44
Anexo 5
Quadro resumo da Dinâmica para os Domingos da Quaresma.
Página 45
Anexo 6
Quadro resumo da Dinâmica para os Domingos da Páscoa.
Página 46
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O ficheiro da dinâmica em suporte Word assim como os anexos
podem ser retirados do site: wwwcatequesedoporto.com
Dinâmica para a Quaresma e Páscoa 2014
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Elaboração
Diácono Paulo Godinho
em parceria com Padre Manuel Mendes e Ricardo Reina
da Paróquia do Salvador de Matosinhos
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