Cronologia da Fotografia

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Cronologia da Fotografia
1826 – Joseph Nicéphore Niépce, inventor e litógrafo francês, obteve o os primeiros registros fotográficos através de
um processo por ele denominado de heliogravura. A imagem era obtida pala fixação de uma chapa embebida de betume
da Judéia no fundo de uma “câmara obscura”.
1839 – Louis Daguerre, ex-sócio de Niépce, desenvolve um processo de fixação de imagem, depois batizado de
daguerreótipo, usando o iodeto de prata como o principal material fotossensível. É considerado o primeiro processo
viável de produção da fotografia, pois resolveu o maior problema existente até o momento, que era a estabilidade da
imagem final.
1839 – O inglês William H. Fox Talbot apresentou o primeiro sistema positivo/negativo realmente funcional. Ele
denominou o processo de calotipia. O material reduziu consideravelmente o tempo de exposição para obtenção da
fotografia.
1846 – Louis Menard criou uma substância, o colódio, que em 1850 foi usada pelo inglês Robert Bingham como
emulsão fotográfica. O processo, denominado de “chapa úmida”, reduziu o tempo de exposição a incríveis 5 segundos,
em boas condições de luminosidade. Esse processo deu origem, 10 anos mais tarde, ao “ambrótipo”, o grande avanço da
fotografia na época.
1855 – Guerra da Criméia: primeiro conflito registrado em fotografia.
1856 – A Universidade de Londres inclui fotografia em seu currículo. Hannibal Smith patenteou um processo mais
econômico e mais rápido ao qual denominou de ferrótipo, que, no lugar da chapa de vidro usada nos ambrótipos,
empregava uma placa de metal escurecido, como suporte do colódio. Começam a surgir os primeiros “especialistas em
fotografia”, que percorriam as cidades fotografando pessoas e eventos importantes. Ainda hoje existem muitos
aficionados por esse processo, no mundo inteiro.
1861 – Início da Guerra Civil Americana, um marco na história do fotojornalismo
1888 – George Eastman, americano, lançou a Kodak, uma câmara fotográfica barata, leve e simples de operar, iniciando
uma verdadeira revolução na arte da fotografia.
Áreas de abrangência
A fotografia está presente em todos os modernos processos de comunicação como o jornalismo, a propaganda, pesquisa,
documentação científica e documentação social. Isso a transformou numa atraente carreira profissional envolvendo
técnicos e artistas que se dedicam exclusivamente a tarefa de construir imagens.
Jornalismo – A fotografia é fundamental no jornalismo. Seu papel é ilustrar e dar clareza ao texto ajudando a entender
o assunto. São fotos que induzem o leitor a viver a notícia.
Pesquisas – Quase todas as ciências modernas recorrem a fotografia como apoio nas suas pesquisas. A adaptação das
câmaras em sofisticados equipamentos óticos como microscópios ou telescópios, permite fotografar imagens intrigantes
e imperceptíveis ao olho humano. Para isto, existe uma série de filmes e acessórios específicos que visam facilitar a
operação da máquina fotográfica em anatomias ou condições desfavoráveis.
Medicina – A medicina transformou a fotografia em seu mais importante veículo de transmissão de saber. É
indispensável nas pesquisas, acompanhamento de casos patológicos, ensino ou simples documentação. Existem
especializações onde chega a ser obrigatória, como a cirurgia plástica. Através do emprego de filmes especiais, pode
também se transformar numa eficiente ferramenta de diagnóstico.
Odontologia – Várias especializações da odontologia utilizam a documentação fotográfica. Na ortodontia, por
exemplo, a câmara fotográfica já faz parte do instrumental do dentista, que registra em fotos todas as fases de um
tratamento. Atualmente, muitos professores de odontologia usam exibições de slides como apoio didático para as suas
aulas.
Propaganda – Milhões de fotos são produzidas com o objetivo de vender os mais diversos produtos e serviços. São
trabalhos sofisticados, criados na mesa de diretores de arte e com forte apelo ao consumo.
Memórias – O mais completo arquivo de memórias da vida de uma pessoa é o seu álbum de fotos. Por isso, fotografar
os momentos importantes é um hábito para muita gente que encontrou na fotografia a melhor maneira de guardar as
suas recordações.
Hobby e lazer – Fotografar é um hobby gostoso, divertido e, sobretudo, barato. Quem fotografa por prazer vê o mundo
diferente, além de fazer um delicioso exercício de criatividade.
Eventos sociais – Casamentos, formaturas, festas de debutantes e a maioria dos eventos sociais não dispensam um
registro fotográfico. Criou-se aí um enorme e atraente mercado de trabalho movimentando milhares de fotógrafos
profissionais dedicados a documentação social em quase todas as cidades do país.
Arte e cultura – Em muitos países já existem galerias vendendo fotos como objetos de arte sem o menor preconceito.
Projetos culturais envolvendo fotografia vêm se tornando rotina nas entidades culturais e empresas. Os concursos
fotográficos são cada vez mais freqüentes, chamando a atenção da comunidade para vários assuntos de seu interesse.
Retratos feitos com fotografia ganham a cara de portraits artísticos e, democraticamente, começam a ocupar espaços
antes restritos somente às aristocráticas pinturas de tela e pincel.
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