O LIVRO DOS DIAS: A POESIA NA MÚSICA DE RENATO

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O LIVRO DOS DIAS: A POESIA NA MÚSICA DE RENATO RUSSO 1
José Roberto Silveira
Bolsista de Iniciação Científica (PIBIC /CNPQ/ UFSJ)
Orientador: Prof. Cláudio Leitão – DELAC/UFSJ
Resumo: Desenvolvida paralelamente com o programa de monitoria da disciplina Teoria da Liter atura I, que tem como foco a poética, a presente pesquisa trata de desenvolver um breve levantamento das
afinidades entre música e poesia. Em seguida, procuramos analisar quais seriam as absorções de proced imentos literários e incorporações de poéticas modernas, o tratamento com a palavra e uma breve aprese ntação dos principais temas das letras -de-música de Renato Russo. Estabelecemos algumas relações entre
o artista pop e um dos nossos grandes poetas modernistas, Manuel Bandeira.
Palavras-chave: Poesia, Letra-de-Música, Renato Russo, Manuel Bandeira, Modernismo.
“Sinto que na música é que conseguiria exprimir -me compl etamente.”
Manuel Bandeira
“Estamos vivos ainda e quem sabe um dia eu escrevo uma canção pra você .”
Renato Russo
G
rande é a resistência em aceitar a letra de música como poesia. Alguns críticos já
traçaram listas de fatores que manifestam a diferença entre essas duas artes. E,
embora, Manuel Bandeira já tenha dito “que por maiores que sejam as afinidades
entre duas artes, sempre as separa uma espécie de abismo” 2, recorremos à tradição e à história
da poesia, que é marcada e acompanhada pela música: desde a Antigüidade, passando pelos
trovadores, até aos simbolistas, notamos a afinidade entre música e poesia, entre outros aspe ctos, pelos sons, ritmos, rimas, aliter ações, onomatopéias e jogos de palavras.
Retornando às primeiras produções poéticas da Antigüidade clássica, notamos essas acompanhadas por instrumentos musicais como a harpa, a flauta, a cítara e, pri ncipalmente, a lira,
que deu nome à poesia de caráter essencialmente emotivo e melódico. Na Idade Média, música e
poesia permaneceram unidas: escrita e cantada pelos tr ovadores, as cantigas de amigo, amor e
maldizer, documentadas na Literatura Portuguesa, marcam uma rela ção bem estreita entre essas
duas artes. E procurando uma aprox imação da música, os simbolistas vão usar, para isto, em
seus poemas um grande número de aliterações, assonâ ncias, rimas e sinestesias, comprovando
assim que música e poesia caminharam juntas, e que são várias as suas afinidades, embora ta mbém sejam grandes as diferenças que as separam. Sobre esses pontos Manuel Bandeira dedicou
um capítulo em seu Itinerário de Pasárgada, em que nos conta também sobre seus poemas que
foram musicados por vários c ompositores e como foi a sua “colaboração com os m úsicos”, ora
estes escolhendo livremente poemas seus para serem musicados, ora fornecendo melodias para
que ele escrevesse texto, ou ainda fornecendo “letra especial para a música que desejavam co m1
Trabalho produzido sob orientação do professor Dr. Cláudio Leitão, do Depart amento de Letras, Artes e Cultura da Universidade
Federal de São João del-Rei - UFSJ
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por”. Nota-se uma preferência por poemas de fundo popular do poeta pernambuc ano para serem
musicados por Villa-Lobos, Ovalle, Camargo Guarnieri, entre outros músicos.
Há alguns críticos que relutam em considerar a letra -de-música como poesia. Então procuramos-nos apoiar na tradição literária, estabelecendo as relações entre essas artes. O que pr etendemos é encontrar a poesia na música, na letra da canção. Sabemos que, quanto ao processo
de criação, a letra-de-música, tanto pode ser criada antes, d epois, ou junto com a melodia – sendo
este um dos fatores decisivos que marcam a diferença entre letra -de-música e poesia, apontados
em um ensaio por Pedro Lyra 3. Porém, aqui o que nos interessa será o texto final, o que está e
como está dito, independente de como fora criad o. Enfim procuraremos analisar se os textos das
canções podem ser lidos como poesia.
Vários compositores da música popular brasileira carregam também o título de poeta. A lguns já consagrados como Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil e Caetano Vel oso. Sobre este
último, recentemente uma revista de literat ura dedicou-lhe uma edição, apontando sua obra como
“alvo de fruição e análises puramente literárias”. 4 Esses e outros compositores brasileiros cons eguiram um título, já consagrado, de poeta, que vai das r evistas entusiasmadas para os fãs de s uas músicas até livros e revistas especializadas em literatura.
Apontadas as afinidades entre música e poesia, e alguns autores que se consagraram ne sses dois campos, pretendemos analisar se as composições de Renato Ru sso podem ser tratadas
como algo essencialmente poético, quais são as suas absorções de procedimentos literários e
incorporações de poéticas modernas, o seu tratamento com a palavra e uma breve análise de
seus principais temas.
Renato Russo, junto com sua banda se destacariam do fervilhão de astros pop surgidos nos
anos pós ditadura. Forjada nas garagens e bares de Brasília, a Legião Urbana surgiu num m omento em que outras bandas parecidas ta mbém despontavam na capital da república. Renato
Russo se tornaria um representante da juventude perdida do fim de século, abalada pela crise
pós-moderna que abatia cada vez mais o conceito de indivíduo. Tomando a liderança da ba nda,
fazendo sempre o uso da palavra nas entrevistas, ficou logo visado, sendo identificado c omo o
menestrel que transformava em poesia as inquietações de uma geração inteira e que gostava de
fazer afirmações polêmicas. Suas comp osições cantadas ou lidas, tinham um grande poder de
comunicação e ecoou de modo formidável. Renato então virou o porta -voz inconsciente das minorias com suas revelações sobre sexo e uso de entorpecentes. Às vezes visto como uma figura
messiânica e caricata deu a cara a bater, num sistema perverso, com as presas dos tubarões da
indústria do entretenimento no pescoço e sempr e às voltas com uma imprensa sensacionalista e
venal. Travando, algumas vezes, uma luta com a indústria fonográfica, fazendo com que ela apo iasse e viabilizasse seus projetos mais pe ssoais.
2
BANDEIRA, 1957.
Cf. LYRA,P edro. O poema e a letra-de-música. In.: Tempo Brasileiro, 114-115, jul-dez/1993. p.89-96.
4
FAVARETTO, Celso F. Entrevista a Carlos Adriano e Bernardo Conborow. In.: Revista Cult, n.49, ano V, agosto/2001.
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Como disse Manuel Bandeira “que a poesia está em tudo – tanto nos amores como nos chinelos, tanto nas coisas lógicas como nas disparatadas”, RR parece que se e mbebeu dessa idéia e
encontrou a poesia em fatos corriqueiros, em coisas banais, em encontros e desencontros amor osos, e procurou levar para a música as inquietaçõ es do cotidiano dos jovens, os dramas pessoais,
as alegrias, dores e conflitos, conciliando o pessoal com os acontecimentos da época. A poesia
parte do pessoal atingindo o social; pelo individual abrange o coletivo, questionando os padrões
vigentes, os dilemas e conflitos históricos do seu tempo.
As letras vão de um rock contestador de quem viveu numa época de opressão e censura,
ao lirismo depressivo, eco da dor e da melancolia. Entre o grito de protesto e o da dor, Renato
escreveu canções que falam de um país que desde cedo foi “programado a receber os enlatados
dos EUA” e outras que registram os conflitos existenciais por pensar e sentir diferente. Falando e
escrevendo sobre sexo, amor e drogas sempre trazia à tona temas densos e tensos. Diluiu em
suas composições cenas simples e comuns do cotidiano, deu um sabor novo para bordões pop ulares, enfim, transformou o corriqueiro em verso. E procurou tran sformar a vida em poesia, muitas
vezes uma poesia direta e simples, mencionando uma vida que não foi bem assi m.
De modo geral, percebe-se na poética de Renato Russo a questão existencial e a crise pós moderna do fim-de-século, conciliada aos problemas e questões desse per íodo. Há uma angústia
constante, a solidão, o pessimismo, e uma busca do amor ideal, que muit as vezes, ele via como
saída para todos os problemas.
O primeiro álbum da Legião Urbana, com a poesia de Renato, foi editado em 1984, tendo
algumas composições datadas de um período anterior ao ano de estréia da banda. Nota -se desde
então a preocupação do autor com as letras: o apuro e tratamento com a palavra. RR passaria a
se utilizar de recursos estilísticos, compondo letras com paraleli smo, antíteses, anáforas, rimas,
jogos de palavras e pensamentos, entre outros – com um cuidado literário que o diferenciaria da
enxurrada de artistas populares pós período de censura.
Temos assim uma apresentação das principais tem áticas do poeta: a preocupação social e
política, como em “Geração Coca-Cola”, os (des)encontros amorosos de “Ainda é cedo”, compos ição com alguns paradoxos do amor e uso do discurso direto em versos e estrofes quase por inte iras. O uso de falas inteiras, resultado de uma observação atenta da realidade, reproduzidas dir etamente nas letras será recorrente. Renato Russo adota esse procedimento, ext raindo do dia-adia o material para sua poesia. Talvez por fazer poesia de forma tão direta, colhida do trivial e do
corriqueiro, tenha conseguido se comunicar tão facilmente, principalmente, com uma grande leg ião de jovens.
Tratando de temas universais e inerentes à humanidade, como guerras, violência e des igualdades sociais, em seus versos ecoariam o protesto, o seu inconformismo diante de um sist ema que caminha para o caos, para a alien ação.
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Para falar da preocupação com o Brasil, do não co nformismo, dos seus amores e conflitos,
do desajuste e solidão, Renato lança mão de recursos estilísticos, apurando cuidadosamente suas
letras: ele queria que o público pensasse e refletisse sobre nossa existência. A partir do segu ndo
disco, percebe-se um tratamento mais fino com a pal avra. Os recursos lingüísticos e literários são
usados com mais intensidade e propósito. Naturalmente o poeta vai amadurecendo.
Com um vocabulário próprio da pintura “Acrilic on Canvas” mostra um eu -lírico cheio de
saudade, que se utiliza das lembranças e dos objetos da pessoa amada para pintar “flores com
nome de Amor-Perfeito e Não-Te-Esqueças-De-Mim”, que remete ao desejo de um relacioname nto harmonioso, simples, perfeito e belo, como as flores que tenta pintar.
No primeiro verso é dito que é a saudade que leva a escrever -pintar-cantar. O poemapintura-canção vai sendo construído com atos que não chegaram a se concretizar, sendo tudo
uma invenção:
É saudade, então
E mais uma vez
De você fiz o desenho
Mais perfeito que se fez
Os traços copiei
Do que não aconteceu
As cores que escolhi
Dentre as tintas que inventei
Misturei com a promessa
Que nós dois nunca fizemos
De um dia sermos três
Trabalhei você
Em luz e sombra.
E na mistura de linguagens – pintura e escrita – misturam-se também saudade, realidade e
imaginação, eu-lírico, leitor e poeta. Aquele poeta de Fernando Pessoa que “finge tão complet amente,/ que chega a fingir que é dor,/ a dor que deveras sente”.
O quadro-poema-imaginação-invenção é interrompido pelas lembranças do sujeit o, que são
expostas diretamente nos versos, na fala da pessoa amada, como se ainda elas ecoassem em
sua cabeça:
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E era sempre:
__ Não foi por mal. Eu juro que nunca
Quis deixar você tão triste
Sempre as mesmas desculpas
E desculpas nem sempre são sincerasQuase nunca são.
E o poeta-pintor-inventor continua sua obra até que sua imaginação é flagrada novamente
pela voz do outro com seus pedidos de desculpas. Há a repetição do verso com o discurso direto
agora acrescido de um verso com mais promessas:
Preparei a minha tela
Com pedaços de lençóis
Que não chegamos a sujar.
A armação fiz com madeira
Da janela do seu quarto.
Do portão da sua casa
Fiz paleta e cavalete
E com as lágrimas que não brincaram com você
Destilei óleo de linhaça
E da sua cama arranquei pedaços
Que talhei em estiletes
De tamanhos diferentes
E fiz então
Pincéis com seus cabelos
Fiz carvão do batom que roubei de você
E com ele marquei dois pontos de fuga
E rabisquei meu horizonte.
E era sempre:
- Não foi por mal. Eu juro que não foi por mal
Eu não queria machucar você: prometo que isso nunca vai
Acontecer mais uma vez
E era sempre, sempre o mesmo novamente
A mesma traição.
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O uso das palavras “sempre”, “mesmo” e “novamente” reforça a idéia de repetição dos atos
de traição. 0s versos repetem no poema como os atos sempre se repetiam na vida, até o dia em
que o eu-lírico ouve o que “é difícil de esquecer”: "- Sinto muito, ela não mora mais aqui". Então,
no fim do poema, é melhor para o poeta convencer -se de sua própria poesia, como ele é poeta e
fingidor e “finge tão completamente”, acaba acreditando em tudo o que inventa e leva o leitor co nsigo:
Mas então porque eu finjo que acredito no que invento?
Nada disso aconteceu assim - não foi desse jeito.
Ninguém sofreu: é só você
Que provoca essa saudade vazia
Tentando pintar essas flores com o nome
De “Amor-Perfeito” e “ Não-Te-Esqueças-De-Mim”.
Podemos traçar uma relação de desejo de evasão em Renato Russo e em Manuel Bande ira. Quando lemos “Vou-me embora pra Pasárgada” sabemos que esse lugar susc ita na imaginação do poeta “uma paisagem fabulosa, um país de delícias, como o de ‘L’ invitation au voyage’ ,
de Baudelaire” 5. Nos versos de “Maurício” também podemos perc eber em Russo esse desejo de
fuga, o desejo de encontrar um “país de delícias”:
Às vezes faço planos.
Às vezes quero ir.
Para algum país distante
E voltar a ser feliz.
A busca de um lugar “onde a existência é uma aventura é também notada em “Meninos e
Meninas”. No início dessa canção, temos os versos que remetem ao desejo de encontra r a tão
sonhada “Pasárgada”, o que seria o paraíso do poeta:
Quero me encontrar mas não sei onde estou.
Vem comigo procurar um lugar mais calmo.
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita.
Tenho quase certeza que eu não sou daqui.
Se em Pasárgada o eu se sente satisfeito, pois poderá encontrar e se realizar com a mulher
que deseja amar, encontrando “ pasto fácil para seu erotismo”, na poesia de R enato Russo – “
5
MOARES,1966.
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Meninos e meninas” – depois do desejo de encontrar “um lugar mais calmo”, ele de clara, na mistura de religiosidade e amor carnal, sua sexualidade ambígua e sua ânsia de proteção e carinho:
Acho que gosto de São Paulo. E gosto de São João.
Gosto de São Francisco. E São Sebastião.
E eu gosto de meninos e meninas.
(...)
Preciso de oxigênio.
Preciso ter amigos.
Preciso ter dinheiro.
Preciso de carinho.
Nas palavras de Emanuel de Morais, crítico de Bande ira, podemos entender a evasão no
tempo e no espaço, nos dois poetas:
...homens há capazes de viver no espaço enquanto outros só encontram verdadeira satisfação quando v ivem no tempo. (...) buscam então a libertação dessa insipidez, ou da trágica realidade que os mantém i ncompletos como homens pr áticos, ou ainda do desencanto pelas forças que os obrigam a conter -se dentro
do eu co nvencional; buscam libertação nas formas do sonho, transplantando para um futuro imaginário t odos os desejos que trazem recalcados na memória (M orais: 1962, 57).
Após a tentativa de analisar a poesia na música de Renato Russo, traçando, em alguns
momentos, relações com autores modernistas como Manuel Bandeira, notamos características
em comum quanto à maneira de absorver e escrever a poesia do cotidiano. Porém, o momento
histórico é outro, bem diferente daquele do início do século, quando a semana de 22 provocou
uma verdadeira revolução na Literatura Brasileira. No final do século XX, temos valores dif erentes
daqueles cultivados nos tempos de Bandeira. Além disso, a indústria da cultura de massa influe ncia as produções atuais, principalmente no campo da m úsica, que parece sofrer uma saturação e
banalização de temas. A poesia perdeu lugar para a música contemporânea, que se mostra mais
sedutora, mais fácil de ser interpretada. A música entra pelos ouvidos, sem mesmo ser preciso
pensá-la. Entretanto, podemos dizer que, tanto para Bandeira, quanto para Renato Russo, a po esia estava em tudo, nas coisas mais c omuns, familiares e pessoais. Se Bandeira, a princípio, se
valeu da poesia para dar sentido à vida, Renato Russo a usou, junto com o grande poder de c omunicação da música, para que o público pensasse e refletisse sobre nossa existência e o m omento histórico que nos envolvia. Ambos so uberam, em épocas diferentes, com outros valores
cultivados, desentranhar a poesia de lugares mais inusitados, perc ebendo, por exemplo, o lirismo
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SILVEIRA, José Roberto
em um beco ou no fazer de uma simples feijoada. As músicas de Renato Russo ainda hoje são
cantadas em coro e, com certeza, continuarão, pois com elas uma geração inteira se identifica.
Referências bibliográficas
ANDRADE,Oswald de. Poesia Reunida. São Paulo: Difel, 1966.
BANDEIRA. Manuel. Itinerário de Pasárgada. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1957.
CAMPOS, Geir. Dicionário de arte poética. Rio de Janeiro: Te cnoprint, s/d.
FAVARETTO, Celso F. Entrevista a Carlos Adriano e Bernardo C onborow. In.: Revista Cult, n.49, ano V,
agosto/2001.
LYRA, Pedro. O poema e a letra -de-música. In.: Tempo Brasileiro, 114-115, jul-dez/1993. p.89-96.
MOARES, Emanuel de. Manuel Bandeira: crítica e interpretação literária. Rio de Janeiro: José Olymp io,1966.
PESSOA.Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro: Agu ilar,1969.
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