4° BIMESTRE 1° ANO- ENSINO MÉDIO A Arte das civilizações na Antiguidade A Arte Romênica A arte Gótica Arte: “O homem como centro do Universo” “A Arte no Renascimento” Arte românica A arte românica, desenvolveu-se desde o século XI até o início do século XIII, período caracterizado pela crise do sistema feudal. No entanto, a Igreja ainda conservava grande poder e influência, determinando a produção cultural e artística desse período, cuja representação típica são as basílicas. Castelo Medieval O termo "Românico" é uma referência às influências da cultura do Império Romano, que havia dominado durante séculos quase toda a Europa Ocidental, porém, essa unidade já há muito havia sido rompida, desde a invasão dos povos bárbaros. Apesar de línguas e tradições diferenciadas nas várias regiões européias, e da fragmentação do poder entre os senhores feudais, o elemento religioso manteve a idéia de unidade na Europa e a arte Românica reforça essa unidade.Há que se considerar que neste período havia uma forte ingerência do poder político sobre a estrutura religiosa, determinada a partir do Sacro Império Romano Germânico, sendo que ao mesmo tempo iniciou-se um movimento de reação à investidura leiga, partindo principalmente dos mosteiros, que tenderam a se fortalecer. Esse foi ainda um período de início do desenvolvimento comercial e de peregrinações, favorecendo a difusão dos novos modelos. ARQUITETURA Durante a Idade Média os mosteiros tornaram-se os centros culturais da Europa, onde a ciência, a arte e a literatura estavam centralizados. Os monges beneditinos foram os primeiros a propor em suas construções as formas originais do românico. Surge assim uma arquitetura abobadada, de paredes sólidas e delicadas colunas terminadas em capitéis cúbicos. Os mosteiros eram na verdade unidades independentes e dessa forma estruturaram-se segundo necessidades particulares. Claustro:parte interior do mosteiro. Foi nas igrejas que o estilo românico se desenvolveu em toda a sua plenitude. Eram os próprios religiosos que comandavam as construções, a partir do conhecimento monástico. Suas formas básicas são facilmente identificáveis: a fachada é formada por um corpo cúbico central, com duas torres de vários pavimentos nas laterais, finalizadas por tetos em coifa. Um ou dois transeptos, ladeados por suas fachadas correspondentes, cruzam a nave principal. Frisos de arcada de meio ponto estendem-se sobre a parede, dividindo as plantas. 1.Cáted.Românica 2.A Torre de Pisa. O motivo da arcada também se repete como elemento decorativo de janelas, portais e tímpanos. As colunas são finas e culminam em capitéis cúbicos lavrados com figuras de vegetais e animais. Nesse estilo destacam-se a abadia de Mont Saint-Michel, na França, e a catedral de Speyer, na Alemanha. A escultura românica esta diretamente associada à arquitetura, as estátuascolunas, e que desenvolve-se nos relevos de pórticos e arcadas. A escultura desenvolveu-se com um caráter ornamental, onde o espaço em branco dos frisos, capitéis e pórticos é coberto por uma profusão de figuras apresentadas de frente e com as costas grudadas na parede. As imagens encontradas são as mais diversas, desde representações do demônio, até personagens do Velho Testamento Capitel: escultura na parte superior das colunas O corpo desaparece sob as inúmeras camadas de dobras angulosas e afiladas das vestes. As figuras humanas se alternam com as de animais fantásticos, e mesmo com elementos vegetais. No entanto, a temática das cenas representadas é religiosa. Isso se deve ao fato de que os relevos, além de decorar a fachada, tinham uma função didática, já que eram organizados em faixas, lidas da direita para a esquerda. Devemos mencionar também o desenvolvimento da ourivesaria durante esse período. A exemplo da escultura e da pintura, essa arte teve um caráter religioso, tendo por isso se voltado para a fabricação de objetos como relicários, cruzes, estatuetas, Bíblias e para a decoração de altares. O desenvolvimento da ourivesaria esta associado diretamente às relíquias, uma vez que as Igrejas ou mosteiros que possuíam as relíquias com o poder de realizarem milagres eram objeto de maior peregrinação, atraindo não só fiéis, mas ofertas. PINTURA A pintura Românica teve pequena expressão. Em alguns casos, as cúpulas das igrejas possuíam pinturas murais de desenho cujos temas mais freqüentes abordavam cenas retiradas do Antigo e do Novo Testamento e da vida de santos e mártires, repletas de sugestões de exemplos edificantes. O Imperador Carlos Magno. Destaca-se o desenvolvimento das Iluminuras, arte que alia a ilustração e a ornamentação, muito utilizada em antigos manuscritos, ocupando normalmente as margens, como barras laterais, na forma de molduras Arte Gótica INTRODUÇÃO O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política, elementos que marcam o início da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade . Catedral de Salisbury. Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus traços, porém com o objetivo de expressar a harmonia divina. O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se "Arte Francesa ". ARQUITETURA Catedral de Lincoln -- Lincolnshire, Inglaterra A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras. Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo. Abadia de Westminster A primeira das catedrais construídas em estilo gótico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a partir desta, dezenas de construções com as mesmas características serão erguidas em toda a França. A construção de uma Catedral passou a representar a grandeza da cidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuições dos fiéis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas décadas, algumas mais de século. Catedral de Burgos , construída entre os século XIII e XV ESCULTURA A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interiro das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica. Porta do Sarmental, Catedral de Burgos Pilar dos Anjos, Catedral de Estrasburgo A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. A rejeição à frontalidade é considerado um aspecto inovador e a rotação das figuras passa a idéia de movimento, quebrando o rigorismo formal. As figuras vão adquirindo naturalidade e dinamismo, as formas se tornam arredondadas, a expressão do rosto se acentua e aparecem as primeiras cenas de diálogo nos portais. PINTURA A pintura teve um papel importante na arte gótica pois pretendeu transmitir não apenas as cenas tradicionais que marcam a religião, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o nítido objetivo de emocionar o expectador. Caracterizada pelo naturalismo e pelo simbolismo, utilizou-se principalmente de cores claras "Em estreito contato com a iconografia cristã, a linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. A manifestação da idéia de um espaço sagrado e atemporal, alheio à vida mundana, foi conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Essas técnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura mural quanto no retábulo e na iluminação de livros". A Anunciação -- Gentile de Fabriano, Pinacoteca do Vaticano Cenas da Vida Urbana, Igreja Abacial de Murbach, França “A Arte no Renascimento” INTRODUÇÃO Na medida em que o Renascimento resgata a cultura clássica, greco-romana, as construções foram influenciadas por características antigas, adaptadas à nova realidade moderna, ou seja, a construção de igrejas cristãs adotando-se os padrões clássicos e a construção de palácios e mosteiros seguindo as mesmas bases. ARQUITETURA Os arquitetos renascentistas perceberam que a origem de construção clássica estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras o quadrado, aplicando-se a perspectiva, com o intuito de se obter uma construção harmônica. Apesar de racional e antropocêntrica, a arte renascentista continuou cristã, porém as novas igrejas adotaram um novo estilo, caracterizado pela funcionalidade e portanto pela racionalidade, representada pelo plano centralizado, ou a cruz grega. Os palácios também foram construídos de forma plana tendo como base o quadrado, um corpo sólido e normalmente com um pátio central, quadrangular, que tem a função de fazer chegar a luz às janelas internas "Hospital Tavera" Alonso de Covarrubias -- Toledo, Espanha Praça do castelo de Vigiano" Bramante -- Lombardia, Itália ESCULTURA Pode-se dizer que a escultura é a forma de expressão artística que melhor representa o renascimento, no sentido humanista. Utilizando-se da perspectiva e da proporção geométrica, destacam-se as figuras humanas, que até então estavam relegadas a segundo plano, acopladas às paredes ou capitéis. No renascimento a escultura ganha independência e a obra, colocada acima de uma base, pode ser apreciada de todos os ângulos. Dois elementos se destacam: a expressão corporal que garante o equilíbrio, revelando uma figura humana de músculos levemente torneados e de proporções perfeitas; e as expressões das figuras, refletindo seus sentimentos. Mesmo contrariando a moral cristã da época, o nu volta a ser utilizado refletindo o naturalismo. Encontramos várias obras retratando elementos mitológicos, como o Baco, de Michelangelo, assim como o busto ou as tumbas de mecenas, reis e papas. "Busto de Lourenço de Médicis" Michelangelo "Estátua Eqüestre" Donatello -- Piazza do Santo, Pádua PINTURA Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras, espaços reais sobre uma superfície plana, dando a noção de profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que permitem destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos secundários, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitem criar distâncias e volumes que parecem ser copiados da realidade; e a utilização da tinta à óleo, que possibilitará a pintura sobre tela com uma qualidade maior, dando maior ênfase à realidade e maior durabilidade às obras. 1. "Adão de Albrecht Dürer, Museu do Prado -- Madri 2. MONALISA "Monalisa" de Leonardo da Vinci, Museu do Louvre - Paris Em um período de ascensão da burguesia e de valorização do homem no sentido individualista, surgem os retratos ou mesmo cenas de família, fato que não elimina a produção de caráter religioso, particularmente na Itália. Nos Países Baixos destacou-se a reprodução do natural de rostos, paisagens, fauna e flora, com um cuidado e uma exatidão assombrosos, o que acabou resultando naquilo a que se deu o nome de Janela para a Realidade. As obras abaixo são de Antonio Allegri (Corregio) e refletem bem o espírito do renascimento, caracterizadas por elementos que remontam ao passado clássico, elementos religiosos e por grande sensualidade, destacando a perfeição das formas e a beleza do corpo, junto a presença de anjos. 1. "Danae" Galeria Borghese Viena "Nossa Senhora da Cesta" National Gallery –Londres 2. "Júpiter e Io" Kunsthistoriches Museum -- "Noli me Tangere" Artistas do Renascimento e suas obras Museu do Prado – Madri - A tela Primavera, de Sandro Botticelli, de cerca de 1478 (Galeria degli Uffizi, Florença) Sandro Botticcili (1444 – 1510) A arte do florentino Botticelli é inegavelmente muito bonita. Os principais temas de sua obre foram as cenas religiosas e as cenas mitológicas. Suas criações mais conhecidas são aquelas que retratam temas da Mitologia, como Nascimento de Vênus e Primavera. Uma de suas imagens sacras. Madona da Magnificat, é uma das mais suaves e belas representações da Virgem com o Menino. Imagem – última ceia A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, pintura feita entre 1495 e 1498 (Santa Maria delle Grazie, Milão) • Leonardo da Vinci (1452-IS 19). Sua inspiração artística foi notável. Assim como nas ciências, o italiano Leonardo foi versátil também nas artes. Era um bom escultor, desenhista e pintor genial. Foi o artista que introduziu na pintura o contraste claro/escuro, isto é, o jogo entre as partes claras e as sombras. Suas obras mais conhecidas são as telas A Ultima Ceia, Mona Lisa (ou La Gioconda) e a Virgem dos Rochedos. Escultura Pietà, de Michelangelo, esculpida entre 1497 e 1500 (Basílica de São Pedro, Roma) Michelangelo Buonarroti (1475- 1564). Também conhecido como Miguel Ângelo. O artista viveu a maior parte de sua vida em Roma e recebeu de seus contemporâneos o título de divino. O que conhecemos de seus trabalhos permite perceber que o título é merecido. Suas esculturas traduzem movimento e sentimento, como se o artista, ao moldar a pedra, lhe desse alma. Como pintor, Michelangelo também foi brilhante. Suas obras mais conhecidas são as esculturas Pietá, Moisés e David e as muitas pinturas que compõem o teto da Capela Sistina. A Escola de Atenas, de Rafael, pintura feita entre 1509 e 1511. (Sanza della Segnatura, Vaticano) Rafael (1483-1520). Raffaello Sanzio, ou simplesmente Rafael como ficou conhecido, era pintor e arquíteto. Dedicou-se a pintar imagens sacras, as quais A Virgem com o Menino é uma das mais bonitas, e também figuras femininas. Sua obra mais grandiosa e que expressa seu envolvimento com o pensamento renascentista é a Escola de Atenas. Rafael também era italiano. Esboço a carvão para a pintura da Última Ceia, por Leonardo Técnica: Parcialmente pintada na forma tradicional de um afresco com pigmentos misturados com gema de ovo ao reboco úmido incluindo também um veículo de óleo ou verniz. Da Vinci testou uma nova técnica à solução das tintas com predominância da têmpera não sendo muito feliz. Não foi testada suficiente não se ajustando as condições climáticas da região e antes que o painel estivesse pronto, apareceram pontos deteriorados que se agravaram durante os anos. A humidade natural da parede, diluindo as tintas, vem causando danos a esta obra-prima. Descrição da Pintura: Quando o Leonardo escolhe essa pintura, que está baseada em João 13:21, no qual Jesus anuncia aos doze apóstolos que alguém, entre eles, o trairia. Essa pintura, na história evangélica, é considerada a mais dramática de todas. Ao centro, o Cristo é representado com os braços abertos, em um gesto de resignação tranqüila, formando o eixo central da composição. São representadas as figuras dos discípulos em um ambiente que, do ponto de vista de perspectiva, é exato. Personagens: Os apóstolos se agrupam em quatro grupos de três, deixando Cristo relativamente isolado ao centro. Da esquerda para a direita (do ponto de vista de quem está diante da pintura), segundo as cabeças, estão no primeiro grupo: Bartolomeu, Tiago Menor e André; no segundo grupo Judas Iscariotes (cabelo e barba negra), Simão Pedro e João, este o único imberbe do grupo; Cristo ao centro; Tomé, Tiago Maior e Filipe (este também imberbe) e no quarto grupo estão Mateus (aparentemente com barba rala), Judas Tadeu e Simão Cananeu também chamado de Simão, o Zelote, por último. Estas identificações provêm de um manuscrito autógrafo de Leonardo encontrado no século XIX. Outras Últimas Ceias da época É possível fazer a comparação da versão de Leonardo com outras renascentistas imediatamente anteriores, para observar as inovações que Leonardo introduz no tema. Em ambas se verifica a postura tradicional de Judas Iscariotes de costas e separado do resto. Última Ceia, de Andrea del Castagno, 1445-1450, afresco, 453 × 975 cm, Cenáculo de Santa Apolônia, Florença. Última Ceia, Ghirlandaio, 1480, afresco, no Museu Nacional de São Marcos, Convento de São Marcos, Florença. Nos desenhos preparatórios Leonardo copiou inclusive a posição de um dos apóstolos debruçado sobre a mesa, possivelmente triste ou abatido ou, na descrição da cena nos Evangelhos, recostado sobre o colo ou ombro de Cristo que segundo exegetas seria João e que foi também o primeiro a saber da futura traição de Judas. Wikimedia PROPOSTA DE ATIVIDADE: Tintoretto Ultima Ceia – Cristina Rezende BR Alfred Hrdlicka O artista plástico austríaco Alfred Hrdlicka garante que a Bíblia é o livro mais emocionante que já leu. Ateu e comunista, Hrdlicka achou que estava no seu olimpo quando uma exposição no museu da Catedral Católica Romana de Viena, homenageou seus 80 anos de vida. 1. Releitura 2.Tarsila do Amaral-Santa ceia Santa Ceia não envolveu apenas os apóstolos, mas toda a Humanidade em torno de Cristo e solidário com Ele. Obra de Aldo Manfroi: questionamentos e liberdade de expressão. Santa Ceia, obra prima de Paulino Santiago Ultima Ceia-Thaise Tal imagem é seguramente uma releitura da obra de Da Vinci. Os personagens bíblicos aqui são representados por Super Heróis. Cristo, ao centro é o Capitão América. Apesar da falta de contexto com a obra e motivo original, é curioso observar como a posição dos personagens, a perspectiva e o enquadramento das imagens são semelhantes. Esta obra, destacase ainda pela presença de cores vibrantes e quentes e pela refeição com produtos industrializados, que imprimem marcas contemporâneas e afastam a idéia de santidade atribuída ao alimento repartido por Jesus. POP essa Ceia, não?! PROPOSTA DE ATIVIDADE 1: Os alunos deverão pesquisar sobre- O que “têmpera” e “afresco”, técnicas usadas no Renascimento; Exercício se observação e “leitura de imagens” – CPM o tema Santa ceia, última Ceia de vários artistas e épocas; Observar as imagens, as cores, formas, técnicas de pintura usadas colocação das figura em seu aspecto compositivo; CURIOSIDADES E SÁTIRAS A última ceia dos mamíferos A última ceia dos biscoitos A última ceia das cartas A última ceia de Picasso A última ceia da Nintendo A última ceia dos Legos A última ceia dos Zumbis A última ceia de Star Wars A última ceia dos iPods A última ceia dos Simpsons A última ceia da Disney Obra: Ultima ceia - 1984Óleo sobre Placa - 275cm x 183cm- Local :Igreja Matriz de Batatais – SP ROBERTO BÉRGAMO- Artista Plástico Congonhas (MG) - A fantástica concepção da última ceia. Na última ceia de Aleijadinho, podemos perceber algumas características que se repetem em suas esculturas: olhos esbugalhados, queixo afilado, costeletas saindo de trás das orelhas e os dedos médio e indicador unidos. Além disto, os apóstolos teriam sido feitos à imagem e semelhança dos inconfidentes. O Cristo e os dois apóstolos do centro da mesa (que é redonda na representação de Aleijadinho), são imagens que foram feitas apenas da cintura para cima. Aleijadinho teria optado por esta solução, por ter pouco tempo para concluir o conjunto todo. Ele parecia ser um artista muito requisitado, com vários projetos paralelos na região. PROPOSTA DE ATIVIDADE2: Os alunos deverão levar materiais como: lenços, toalhas, chapéus, cordões, cintos, bandejas,cestos e outros; A professora divide a classe em e grande grupos; Escolher e tirar fotocópias de 3 obras observadas; Através da observação e leitura das imagens o grupo deverá fazer a releitura da obra sorteada; (compor uma obra através da releitura) A professora sorteia uma das releituras compostas por um dos grupos e a classe terá que “desenhar” fazendo uma cópia da composição executada; (sem mexer). Professora , não esquecer de fotografar todas as obras realizadas. BOM TRABALHO! USE SUA CRIATIVIDADE, ATENÇÃO E BOM GOSTO. ALUNOS.....TRABALHEM EM HARMONIA E DEDICAÇÃO, QUANDO TRABALHAR EM GRUPO! Profa. Maria Ivonete Simocelli “Que você saiba compartilhar e nunca lhe falte nada à sua mesa!Que tenha sempre uma Santa Ceia!”.