Procedimentos para utilização do Sistema de Apoio a Gerência

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Procedimentos para
utilização do Sistema
de Apoio a Gerência
Unificada de
Informações - SAGUI
Sistema de Apoio a Gerência Unificada de Informações - SAGUI versão 1.0 – SUPTI/TIRCE/TIGTE
Índice
1. - Histórico do Documento........................................................................1
2. - Introdução.............................................................................................2
3. - Requisitos..............................................................................................3
4. - Operacionalização do SAGUI.................................................................3
5. - Cliente Sagui..........................................................................................3
6. - Cadastro ...............................................................................................4
6.1. - Cadastro de usuário..................................................................................4
6.2. - Gerenciamento de usuários......................................................................4
7. - Coleta....................................................................................................4
7.1.
7.2.
7.3.
7.4.
-
Adiciona Script..........................................................................................5
Adicionar coleta........................................................................................5
Dados a coletar.........................................................................................5
Gerenciar Scripts.......................................................................................5
8. - Correções...............................................................................................5
8.1.
8.2.
8.3.
8.4.
-
Adicionar Patch ........................................................................................6
Adicionar Script ........................................................................................6
Gerenciar Patches.....................................................................................6
Gerenciar Scripts......................................................................................6
9. - Menus....................................................................................................6
10. - Monitor................................................................................................7
11. - Unidades..............................................................................................7
11.1. - Adicionar Parâmetro................................................................................7
11.1.1. - Como e onde usar ...........................................................................7
11.2. - Adicionar Unidades.................................................................................8
12. - Criação de perfil..................................................................................8
13. - Ficha técnica........................................................................................9
I
Sistema de Apoio a Gerência Unificada de Informações - SAGUI versão 1.0 – SUPTI/TIRCE/TIGTE
1. - Histórico do Documento
Data
Versão
Controle de Versões
09/04/2008
1.0
Primeira Versão
1
Sistema de Apoio a Gerência Unificada de Informações - SAGUI versão 1.0 – SUPTI/TIRCE/TIGTE
2. - Introdução
O SAGUI - Sistema de Apoio à Gerência Unificada de Informações é uma
ferramenta de gestão de ativos para ambientes que utilizam sistema
operacional GNU/Linux. Foi criado pelo Serpro para automatizar as
atividades de instalação, customização, atualização, correção e
monitoramento de estações de trabalho e servidores.
No Serpro o SAGUI gerencia todas as estações GNU/Linux. Com ele é
possível executar scripts (seqüência de comandos em linguagem de
computador) de correção, customização ou coleta de informações de
forma centralizada. Através de patches, é possível ainda definir o escopo
de aplicação: se em toda a rede ou parte dela. Sua implementação
aumentou a produtividade dos Centros de Especialização do Serpro
(estruturas ligadas à Superintendência de Tecnologia da Informação, com
capacidade para atender tecnicamente qualquer demanda em TIC e
suporte às áreas de infra-estrutura).
Desenvolvido em 2004, após a decisão do Serpro em migrar seus
desktops para software livre. À época, ainda era raro encontrar
profissionais para suporte técnico em ferramentas de código aberto no
âmbito da Empresa. O SAGUI é tido como fundamental no sucesso dessa
migração pois permitiu que uma quantidade reduzida de especialistas
atendesse todas às demandas do projeto de instalação e manutenção do
novo sistema operacional, bem como adequação dos softwares à nova
cultura em tempo hábil e proporcionando o mínimo de impactos para o
usuário.
Hoje é possível customizar uniformemente todo o ambiente de trabalho,
desde a parte estética - aplicação de um protetor de tela e papel de
parede, instalação de novos aplicativos ou configurações do sistema
como mudanças de fuso horário em locais determinados, como por
exemplo, a escolha de regiões para o ajuste do horário de verão.
O SAGUI é uma ferramenta ideal para uso em redes corporativas,
principalmente às que são distribuídas em diferentes pontos geográficos
pois permite a gerência centralizada e otimização do suporte técnico,
evitando o atendimento on-site cada vez em que seja necessário efetuar
uma operação de instalação ou correção nas estações da rede.
O SAGUI é composto do módulo Servidor, para o gerenciamento
centralizado e Cliente, que executa os patches e scripts gerados no modo
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Sistema de Apoio a Gerência Unificada de Informações - SAGUI versão 1.0 – SUPTI/TIRCE/TIGTE
Servidor. A instalação é feita através de um pacote RPM tanto na
máquina-Servidor quanto nas estações-cliente. A interface de uso
apresenta-se em ambiente web, com acesso restrito a usuários
cadastrados e com diferentes níveis de segurança.
3. - Requisitos
Máquina-Servidor
● Servidor Web Apache 2.0 ou superior
● Banco de Dados PostgreSQL 7.0 ou superior
● Linguagem PHP 4.0 ou superior
● Módulo php-pgsql
Estação-Cliente
● Navegador web modo texto Links
● Interpretador Shell Script Bash
4. - Operacionalização do SAGUI
Para cada módulo do sagui é fornecido um pacote. As informações sobre
instalação e configuração estão no leiame de cada pacote.
5. - Cliente Sagui
O cliente sagui é composto dos seguintes arquivos:
Script de agendamento:
/etc/cron.daily/sagui.cron
Script de inicialização (suporta somente a opção status):
/etc/rc.d/init.d/sagui­client
Funções usadas dentro dos Scripts:
/etc/sagui/sagui_functions
Arquivo de configuração(Neste arquivo você deve mudar a variável
SEGUISERVER de acordo com o nome ou IP do servidor sagui):
/etc/sysconfig/sagui­clients
Camando para manipular patches:
/usr/sbin/sagui­run­patch
Opções:
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-d (Informa o descritivo do patch)
-r (executa o patch)
-l (lista o script que executado pelo patch)
Exemplo:
#sagui­run­patch ­d 210
/usr/sbin/sagui­run­script
Comando para manipular scripts
Opcoes:
-r (executa o script)
-l (lista o script)
Exemplo:
sagui­run­script ­r script.sh
/etc/coleta/chave
Guarda o identificador da máquina
/etc/patches
Lista para controle dos patches já executados no sistema. Se um patch
constar neste arquivo ele não mais rodará no computador em questão.
6. - Cadastro
A partir deste capítulo este manual se guiará pelos menus da interface do
SAGUI. Para utilização do SAGUI é necessário cadastrar o usuário e definir
o seu perfil(usuário, editor de patch ou administrador).
6.1. - Cadastro de usuário
No cadastro de usuário é necessário preencher os campos abaixo de
acordo com o seu perfil associado.
6.2. - Gerenciamento de usuários
Essa função tem a finalidade de gerenciar informações referentes aos
usuários cadastrados no sagui(alteração de senha e alteração dos dados
do usuário).
7. - Coleta
Este módulo serve para coletar dados de um computador através de
scripts, e armazenar em uma banco de dados para serem tratados
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Sistema de Apoio a Gerência Unificada de Informações - SAGUI versão 1.0 – SUPTI/TIRCE/TIGTE
futuramente para diversos fins.
É possível coletar os seguintes dados: mac, ip, login de usuário, etc.
Script
Usuário
COLETA
(Dados)
7.1. - Adiciona Script
Nesta opção é possível adicionar um script que vai coletar os dados dos
computadores cadastrados no sistema. Esse script deve enviar o dado
para a saída padrão(stdout).
O exemplo abaixo é de um script que coleta o mac address da interface
eth0
IF=`/sbin/route | awk '/default/ {print $8}'`
[ ­z "$IF" ] && IF=eth0
/sbin/ifconfig $IF | egrep ­o '[[:alnum:]]{2}(:[[:alnum:]]{2}){5}'
7.2. - Adicionar coleta
Nesta opção é possível associar o script de coleta, criado na opção
anterior, ao dado que será efetivamente coletado, lembrando que para a
coleta ser realizada é necessário que o script esteja liberado.
7.3. - Dados a coletar
Aqui é possível gerenciar as associações(dado X script).
7.4. - Gerenciar Scripts
Nesta opção é possível alterar, bloquer e liberar o script de coleta.
8. - Correções
Este módulo tem a finalidade de fazer o gerenciamento dos patches;
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Entenda-se por patch a associação que é feita entre o script, o perfil de
instalação do computador e o site em que ele se encontra. A figura abaixo
mostra essas associações:
Script
Unidade
Perfil
Usuário
Correção (Patch)
Sequencial
8.1. - Adicionar Patch
Este item possibilita a associação de um script de correção a um
determinado perfil de instalação, podendo selecionar um ou mais sites
onde este patch deve ser aplicado, neste momento será gerado um
número sequencial para controle e acompanhamento.
8.2. - Adicionar Script
Essa funcionalidade é para criar o script e adicioná-lo no banco de dados
do sistema.
8.3. - Gerenciar Patches
O gerenciamento de patchs serve para acompanhamento, edição,
bloqueio e liberação dos scripts que estão no banco de dados para
execução.
8.4. - Gerenciar Scripts
O gerenciamento de scripts é utilizado para informar ao sistema qual
script será liberado ou bloqueado e editado para eventuais alterações.
9. - Menus
Essa função foi desenvolvida para dar a possibilidade de criar e gerenciar
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novos menus e submenus no sagui, e associá-lo a um módulo
desenvolvido em PHP .
10. - Monitor
Essa função Monitora em tempo real todas os eventos que foram
liberados, de uma ou todas as filias em servidores ou estações de
trabalho.
11. - Unidades
Este módulo tem o objetivo de gerenciar os sites criados no sistema.
Entenda-se por site um conjunto de computadores com características de
configuração em comum, por exemplo, todos os computadores de um
determinado site possuem o mesmo domínio. O que vai determinar se
um computador pertence a um determinado site são os octetos do
endereço IP. Mais a frente será explicado como isso funciona.
Unidade
IP
Template
Parâmetros
Locais
11.1. - Adicionar Parâmetro
Nesta opção é possível parametrizar o processo de instalação, inserindo
no sistema os parâmetros que diferem de um site para o outro. Por
exemplo, em uma rede geograficamente distribuída é comum cada site
ter seus próprios servidores, tais como servidor de domínio, servidor de
arquivo, etc.
Ao inserir no sistema um parâmetro de instalação, ele se tornará um
campo de preenchimento obrigatório durante o cadastro de um
unidade(ver adicionar unidade).
11.1.1. - Como e onde usar
A idéia é que os scripts de customização do processo de instalação,
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aqui chamados de pós-scripts, usem templates dos arquivos de
configuração em conjunto com esses parâmetros, armazenados no
sistema, para alterar esses templates e gerar uma configuração no
computador relativa àquele site. Esse parâmetros devem ser acessados
apartir da URL:
http://nome-ou-ip-servidor/sagui/downinfo.php?ip=ip-do-cliente
Se o IP do cliente for omitido, o SAGUI assumirá o ip da conexão.
Exemplo uso em um pós-script que configura o resolv.conf
wget ­O /tmp/variaveis \
http://nome­ou­ip­servidor/sagui/downinfo.php?ip=ip­do­cliente
. /tmp/variaveis
echo search $DOMINIO > /etc/resolv.conf
echo nameserver $DNSSERVER >> /etc/resolv.conf
11.2. - Adicionar Unidades
Aqui será feito o cadastro de um site. Para esse cadastro é necessário o
nome do site, uma sigla e em redes, uma lista dos ranges de IP que
pertencem àquele site. Muita atenção no cadastro desses ranges porque
são eles que determinam o site ao qual o computador pertence. Vamos a
um exemplo:
Se um site tem uma rede 10.200.220.0/22 para esse site será necessário
cadastrar os seguintes ranges:
10.200.220
10.200.221
10.200.222
10.200.223
Lembrando de colocar um range em cada linha.
A seguir, será necessário cadastrar os parâmetros de configuração do site
que foram incluídos no módulo Adiciona parâmetro. Esse campos são
de preenchimento obrigatório.
12. - Criação de perfil
É a definição do tipo de máquina criada na filial onde poderá ser uma
estação de trabalho administrativa, uma estação de desenvolvimento, um
servidor, etc. Esse registro é criado no diretório /etc/tipo no momento da
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instalação do sistema operacional.
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13. - Ficha técnica
SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados
Diretor Presidente
Marcos Vinícius Ferreira Mazoni
Diretor Superintendente
Gilberto Paganotto
Diretor de Serviços
Nivaldo Venâncio da Cunha
SUPTI - Superintendência de Tecnologia da Informação
Hugo Miguel Medeiros do Vale
Departamento de Tecnologia
Alexandre Vieira Coutinho
TIRCE - Divisão de Atendimento a Clientes
Severino Xavier de Morais Filho
TIRCE - Centro de Especialização Unix/Linux (CEUL)
Paulo Roberto dos Santos Arruda
Autor do Projeto
João Bosco Teixeira Júnior
TIRCE/CEUL
Elaboração
Paulo Inácio de Freitas
TIRCE/CEUL
Colaboração
José Arnóbio dos Santos
RobertoFigueiroa Mendes Xavier
Gunther Ernst Boeckmann e Silva
TIRCE/CEUL
TIRCE/CEUL
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