ECONOMIA I

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ECONOMIA I
Prof. Antonio Carlos Datte
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Por que entender de Economia?
Todos os dias tomamos
conhecimento através jornais, rádio ou televisão de
aumentos de preços nos alimentos, do transporte, da gasolina; ou seja, sobre a
inflação, sobre juros, crescimento econômico; política fiscal, política cambial,
desemprego, etc. em um linguajar “economes”, ou seja, em palavras técnicas
utilizadas pelos economistas.
Na atualidade, todo indivíduo ou empresário tem que ter conhecimentos e poder
interpretar os termos utilizados sobre a economia para melhor se posicionar tanto
na sua vida pessoal ou mesmo nas empresa. Por exemplo, se chover de forma a
prejudicar as lavouras, se ocorrer uma catástrofe como aconteceu com o rompimento
de uma barragem no Rio de Janeiro, o que acontecerá com os preços dos alimentos?
Com certeza irão aumentar devido a sua escassez. Isso fará com que o poder de
compra da população reduza, mesmo por um período curto de tempo.
Devido as mudanças ocorridas, o mundo globalizado exige respostas e decisões
rápidas para poder competir ou continuar no mercado. E para que essas decisões
sejam corretas ou eficazes demandam de conhecimento na área da economia
nacional e mundial, isso porque, qualquer decisão política nos Estados Unidos, por
exemplo, poderá afetar os rumos de muitos países.
São as seguintes as grandes preocupações das sociedades em geral:








Desemprego
Meio ambiente, o aquecimento global
A violência
Corrupção
Cultura
A distribuição da Renda
Transporte
Infra-estrutura
2
A saída para reduzir substancialmente estas inquietações é com
crescimento econômico, ou seja, o crescimento do PIB – Produto Interno
Bruto. Com o crescimento, o aumento das quantidades de bens e serviços,
irá aumentar o nível de emprego, gerando mais renda para a população,
aumentando as possibilidades das famílias estudarem e, com certeza a
violência irá reduzir.
Como as famílias passarão a consumir mais, o governo aumentará sua
receita por conta da arrecadação com impostos, os quais serão alocados na
infra-estrutura, como transporte, saúde, educação, etc. Um dos itens
preocupantes na atualidade diz respeito ao meio ambiente o qual somente
será melhorado com o desenvolvimento econômico, isto é, a fase seguinte
ou a complementação do crescimento. E por conta disso, é que o governo
Lula está criando o PAC – Programa para Acelerar o Crescimento.
Economia
Conceito: É a ciência Social que estuda como o indivíduo e a sociedade
decidem de forma racional como empregar os fatores de produção com a
finalidade de satisfazer as necessidades humanas na produção de bens e
serviços.
As necessidades-humanas
Elementos-chave
da Atividade
Econômica
Os Recursos ou Fatores de produção:
terra, trabalho, Capital, tecnologia e capacidade
empresarial.
A cada um dos fatores de produção corresponde a uma remuneração:
Trabalho...........................salário
Capital .............................juro
Terra ................................aluguel
Tecnologia .......................royalty
Capacidade empresarial....lucro
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Classificação dos Bens e serviços
Bens – Conceito – é tudo que satisfaz as nossas necessidades. Por
exemplo, um lanche, um refrigerante, uma roupa, um sapato,um automóvel,
uma casa, etc.
Os Bens podem ser assim classificados:
Bens Econômicos: que possuem valor. Ex. automóvel.
Bens não-econômicos: não possuem valor. Ex. ar que respiramos.
Bens consumo
Bens de consumo duráveis: geladeira, automóvel, etc.
Bens de consumo imediato ou não durável. Por exemplo: alimentos,
produtos de limpeza, etc.
Bens intermediários – os bens intermediários são as matérias-primas
(madeira, aço, etc.) destinadas à produção de bens.
Bens de capital – os bens de capital são aqueles que se destinam à produção
de outros bens. Exemplo, máquinas, ferramentas, etc. Deve-se mencionar
que uma parcela de bens de capital é destinada à novas empresas que estão
surgindo no mercado. Quando isso ocorre denominamos de investimentos.
Outra parcela de bens de capital é destinada à reposição do capital que se
tornou obsoleto. Quando isso ocorre denominamos de depreciação.
Depreciação é uma provisão financeira feita pelas empresas para a
substituição de bens de capital que sofreram desgaste pelo tempo de uso ou
que se tornou obsoleto em função de novas técnicas de produção.
Serviços – Assim como os bens, os serviços satisfazem as nossas
necessidades. Por exemplo, os serviços do cabeleireiro, do costureiro, do
dentista, do advogado, etc.
Portanto, os bens satisfazem as nossas necessidades de forma tangível os
serviços satisfazem as nossas necessidades de forma intangível.
Produzir – Produzir é criar riqueza seja ela em forma de bens ou serviços.
Para a produção de bens ou serviços, há necessidade da combinação dos
fatores ou recursos econômicos, como o trabalho, o capital e a capacidade
empresarial
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Relação da Ciência Econômica com as demais Ciências
Quantidade e relações:
Recursos Naturais:
Meio social:
Contato humano:
Análise e Evolução:
Matemática
Geografia
Sociologia
Psicologia
História
Sistemas Econômicos
Podemos definir um Sistema Econômico como sendo a forma política,
social e econômica pela qual está organizada uma sociedade. É um sistema
de organização de produção, distribuição e consumo de bens e serviços que
as pessoas utilizam para satisfazerem suas necessidades.
O conceito de Produção Econômica - A vida social exige dos seres
humanos uma atividade cotidiana, repetida, mediante a qual surjam os
meios necessários à satisfação daquelas necessidades ditadas pelas suas
próprias existências. Se, por um lado, a sobrevivência da espécie exige a
satisfação de certas necessidades biológicas, individuais na sua maior parte,
por outro lado, o caráter social gregário, do ser humano, impõe
determinadas necessidades de ordem coletiva.
A satisfação de certas necessidades do tipo biológico, respiração, por
exemplo, independe de qualquer associação entre os seres humanos.É um
ato estritamente individual que liga determinado ser humano e a natureza
que o cerca. Em outros tipos de necessidades biológicas, como a
alimentação, por exemplo o contato individual entre o homem e a natureza
( a coleta de frutos, a caça e a pesca individuais) pode coexistir com outras
formas de satisfação que impliquem em associação entre seres humanos ( a
cultura agrícola, a fabricação de gêneros alimentícios, o transporte de
alimentos, etc. ).
De outra parte, as necessidades coletivas, as de garantir proteção e
segurança aos membros da sociedade, por exemplo, são decorrentes da vida
em comum dos seres humanos e implicam, necessariamente, em ação
conjunta da sociedade.
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A evolução histórica das sociedades humanas, mantendo a exigência da
satisfação de necessidades biológicas e coletivas, modifica, no entanto, o
caráter da maior parte desses requerimentos, na própria medida em que se
aprimora o conhecimento das leis da natureza e se modifica, na
aprendizagem, a maneira de agir sobre ela. Em outras palavras, a evolução
das sociedades altera o tipo de exigência dos seus membros, uma vez que o
desenvolvimento cultural propõe e requer formas distintas de satisfação de
necessidades.
Cabe observar então que, não obstante todas as necessidades humanas
decorram originalmente daquelas de cunho biológico, em seu conjunto elas
se modificam e se adaptam ao desenvolvimento das próprias sociedades.
Ainda, à proporção em que se desenvolve historicamente a vida social,
verifica-se que um maior número de necessidades biológicas passa a exigir
cada vez mais um esforço em conjunto da sociedade.
A satisfação das necessidades humanas depende da obtenção de certos bens
ou objetos materiais, pão, água, roupas, moradia, livros, calçados, etc. e de
determinados serviços, transporte, saúde, educação, etc.
Portanto, a atividade humana, que consiste em adaptar os fatores de
produção (terra, trabalho e capital), com fim de criar bens e serviços, é
denominada pelo termo produção. A produção econômica é, portanto, um
ato social lavado a cabo pelos seres humanos constituídos em sociedade.
Os Sistemas Econômicos podem ser:
a)
Capitalista ou Sistema de Mercado que é regido pela propriedade
privados dos fatores de produção.
b)
Socialismo ou Economia Centralizada ou ainda Economia
Planificada - onde a economia é regida pelo Estado. A maior
parte dos fatores de produção pertencem ao Estado.
Antes de mais nada é preciso deixar claro que todo o nosso estudo se refere
a Economia de Mercado, ou seja, a economia, assim com a brasileira, em
que a maior parte da produção é dividida em unidades especializadas,
fazendas, fábricas, usinas, lojas, companhias de transporte, etc. que vendem
o que produzem sob a forma de Mercadorias. Uma mercadoria é, portanto,
um produto que se destina ao consumo do próprio para a venda.
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Jabuticabas colhidas no quintal para serem consumidos pela família
proprietária do pé e, eventualmente, para serem dadas aos vizinhos não são
consideradas como Mercadorias. Entretanto, se estas forem levadas `a feira
para serem vendidas passam a ser mercadorias.
Outra característica de Economia de Mercado é que cada unidade de
produção, cada empresa tem a liberdade de decidir as seguintes questões:
O que produzir? Como Produzir? Como distribuir?
Ao mesmo tempo os consumidores têm a liberdade de para decidir quanto
desejam comprar de cada mercadoria.
Quando o Governo fixa os preços ou estabelece quotas de produção ou de
consumo, as regras básicas de funcionamento de uma economia de
mercado não estão sendo seguidas, podemos concluir que é uma Economia
Centralizada ou Socialista.
O Governo – O governo tem um papel muito importante tanto na economia
quanto na parte política e social. È de responsabilidade do governo o
direcionamento da economia através de políticas econômicas. Ele exerce
um papel importante nas áreas de saúde, educação, transporte e justiça.
O Setor externo ou o comércio internacional se dá em função das
necessidades do país de abastecer de produtos ou de serviços dos quais não
dispõe ou não tem a quantidade suficiente ou mesmo que são mais baratos
em relação ao mercado local.
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Elementos Constitutivos do Sistema Econômico
Os elementos constitutivos do sistema econômico como um todo pode ser
assim subdividido:
Estoque de
Fatores
De Produção
* Recursos Naturais
* Recursos humanos
* Capital
* Capacidade empresarial
* Tecnologia
Agentes
Econômicos
* Unidades familiares
* Empresas
* Governo
Complexo
de
* Jurídicas
* Políticas
* Sociais
Instituições
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Setores da Atividade Econômica
Setor Primário
= agricultura, agropecuária e mineração.
Setor Secundário = Indústria de transformação
Setor Terciário = Serviços. Transporte, bancos, saúde, etc.
Teoria do Valor
Antes de prosseguirmos, vamos comentar sobre um conflito básico que
divide a economia em duas escolas opostas sobre a Teoria do Valor.
A economia é uma ciência social que difere das demais ciências sociais,
pois a economia possui a possibilidade de quantificação que as demais
ciências sócias não têm. Por exemplo: em sociologia, quando falamos de
relações sociais, estas poder ser distinguidas, analisadas, classificadas, etc.
Mas não podemos quantificá-las.
Na ciência econômica moderna, duas são as maneiras completamente
diferentes de definir o valor: A Teoria do Valor Trabalho e a Teoria do
Valor Utilidade.
A teoria do valor trabalho é o valor das relações que se criam entre os
homens na atividade econômica. Neste caso, o valor dos bens e serviços
são medidos em função do tempo de trabalho produtivo que os homens
gastam na atividade econômica. Por exemplo, todos nós temos a idéia de
valor das coisas; o preço de um par de sapatos, de uma camisa, de um
vestido ,etc. Quando entramos em uma loja para comprar um objeto, temos
a idéia dos preços do produto ali comercializados, de modo tal que
podemos dizer se está caro ou barato.
A teoria do valor-utilidade parte da relação entre uma necessidade humana
de um objeto ou serviço que a satisfaça. Eu tenho fome, o alimento pode
satisfazer a fome é objeto de uma atividade econômica que eu valorizo na
medida em que o alimento satisfaz minha necessidade. Para mim, esta
necessidade é subjetiva. Ela depende que quanta fome eu sinta, de minha
preferência por este ou aquele alimento . Portanto, a teoria do valorutilidade parte de um comportamento subjetivo.
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Exemplo: Vamos supor que um indivíduo tome, ao longo de dia, algumas
xícaras de café, e ele atribui a cada uma delas um determinado valorutilidade ou satisfação. Em uma escala de valor utilidade de 0 – 10 ,
vamos colocar a seguinte hipótese:
Funcionamento de uma Economia de Mercado
Fluxo Real e Fluxo Monetário
Podemos dividir o sistema econômico em duas partes:
1) Parte Real e 2) Parte Monetária
Parte Real
Parte Monetária
* Mercado de bens e serviços
* Mercado de trabalho
* Mercado monetário
* Mercado de títulos
* Mercado de divisas
Fluxo Real da Economia
No fluxo real vamos observar apenas os movimentos dos fatores de
produção (terra, trabalho, capital e capacidade empresarial) das famílias
para as empresas. Em contra partida, vamos observar que as famílias
adquirem os bens e serviços produzidos pelas empresas.
Bens e Serviços
Famílias
Empresas
Fatores de Produção
Podemos observar dois agentes econômicos: as unidades familiares e as
empresas. As famílias levam (e formam) às empresas seus fatores de
produção: terra, trabalho, capital e capacidade empresarial. Em troca ou em
pagamentos pelo fatores, as famílias recebem:
da terra
= aluguel
do trabalho = salário
10
do capital = juro
da cap. empresarial = lucro
da tecnologia = royalty
Pagamentos pelos Bens e Serviços
Despesa Nacional (DN)
Famílias
Empresas
Renda Nacional (RN)
Produto Nacional (PN)
Remuneração dos fatores de produção
Com esses fatores de produção, as unidades famílias produzem nas
empresas bens e serviços. O total da produção desses bens e serviços,
podemos denominar de Produto Nacional – PN. E os recebimentos pelos
fatores de produção, onde podemos denominar de Renda Nacional – R.N. E
os pagamentos aos fatores de produção podemos denominar de Despesa
Nacional – D.N
PIB - Produto Interno Bruto - Conceito: É a somatória de todos os bens e
serviços finais produzidos em um determinado território, multiplicado
pelos preços de mercado.
PIB em uma economia fechada.
Diz-se que uma economia e fechada quando não tem relacionamento
comercial com outros países.
Y = Produto
C = Consumo
PIB em uma economia aberta.
Diz-se que uma economia e aberta quanto esta tem relacionamento
comercial com o resto do mundo.
Divisão do Estudo da Economia
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O estudo da Economia está dividido em duas grandes partes ou áreas:
Divisão da Economia
Microeconomia
Macroeconomia
A Microeconomia estuda o comportamento dos consumidores em relação
aos seus gostos, preferência e poder aquisitivo. Estuda ainda, o
comportamento das empresas, como: produção, custos e formação de preço
no diferentes tipos de mercado.
A Macroeconomia estuda os grandes agregados econômicos, tais como: a
inflação, crescimento econômico, política monetária, taxa de juros, balanço
de pagamentos, nível de emprego, etc.
De outra forma, podemos explicar que se olharmos de cima de uma
floresta, ao estudarmos as árvores estamos falando em Microeconomia. E,
quando olharmos e estudarmos o comportamento da floresta estaremos em
Macroeconomia.
Evolução do Pensamento Econômico
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Mercantilismo - a partir do século XVI observa-se o surgimento do
mercantilismo que tinha por princípios de fomentar o comércio exterior
com o objetivo de acumulação de riqueza.
Os Clássicos - Adam Smith, David Ricardo e outros tinham como teoria
que a presença do Estado na economia deveria ser apenas para as áreas da
segurança, educação e saúde. A economia deveria ser conduzida pela
presença dos agentes econômicos empresas e as famílias. Em sua visão
harmônica do mundo real acreditavam que o mercado deveria atuar na livre
concorrência, onde uma “ mão-invisível” levaria a sociedade à perfeição.
A era Keynesiana (John Maynard KEYNES (1883-1946) – A Grande
Depressão 1929 ocorrida nos Estados Unidos provocou um queda no
produto em cerca de 30%.
O Neoliberalismo Econômico - Antecedentes – desde a década de 1950
os Balanços de Pagamentos do Estados Unidos vinha apresentando
déficits.Um dos motivos desses déficits foi a Guerra do Vietnã.
Crise de 1971 - em 1970 as taxas de juros na Europa eram superiores à do
mercado norte-americano. Isso provocou uma migração de capitais dos
Estados Unidos para a Europa.
O Milagre Econômico Brasileiro – 1968-1973 – O produto registrou um
crescimento no período em cerca de 12% em média nos três setores da
economia. Esse crescimento foi contido pela crises do petróleo e financeira.
Crise do petróleo de 1973 – para complicar a economia mundial em
outubro de 1973 a guerra da Síria contra Israel provocou um elevação no
preço do petróleo. Para se ter uma idéia, vejamos a cotação do petróleo :
Preços por barril
Jan. 1973 = US$ 2,20
Jan. 1974 = US$ 8,65 ( aumento de 393%)
Crise do petróleo de 1979 – O preço do barril do petróleo chega ao preço
médio de US$ 32,00 o barril.
Taxas de juros – Para combater as altas taxas de inflação por conta do
aumento do preço do petróleo, as taxas de juros internacionais aumentaram.
No Brasil, a inflação subiu de 76% a.a em 1978, para 86% a.a em 1980.
No início dos anos 80, com o Governo de Ronald Reagan, assistiu-se à
ascensão dos economistas liberais, associados em grande parte à
Universidade de Chicago, que viam o problema da economia norteamericana com um excesso de intervenção do Governo por conta das altas
taxas de impostos cobrados pelo governo necessários para financiar os
gastos do governo. As altas taxas de impostos vinham desestimulando os
investimento privados e elevando os custos dos produtos. Os economistas
acreditavam que os Estados Unidos estavam na fase descendente da
chamada Curva de Lafer, que relaciona a alíquota de impostos e
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arrecadação, onde existe uma alíquota ótima que maximiza a arrecadação; a
partir deste ponto, o aumento de impostos começa a reduzir a arrecadação.
Efeitos no Brasil – Década de 1980 – A chamada Década Perdida – Para
dar continuidade ao “milagre econômico brasileiro o governo brasileiro
lanço o II PND – Plano de Desenvolvimento Econômico. Para a
sustentação do plano o Brasil pediu empréstimos aos bancos estrangeiros.
O que ocorreu foi que em função da segunda crise do petróleo, em 1979, a
inflação começou a ser uma forte preocupação dos países desenvolvidos,
que passaram a aumentar as taxas de juros. Com isso, a nossa dívida
aumentou. Assim, o Brasil acumulou dois grandes problemas: com os
aumentos do preço do petróleo gerou forte impacto no Balanço de
Pagamentos; e com o aumento das taxas de juros nossa dívida externa
aumento, que do mesmo modo, gerou impacto no Balanço de Pagamentos.
Não havendo assim como gerar investimentos internos, o Brasil passa a
adotar aquilo que já estava acontecendo na América Latina, a abertura
comercial.
Curva de Demanda
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Podemos definir uma curva de demanda como sendo as diversas
quantidades compradas pelos consumidores, de um determinado
produto, a preços alternativos. Como podemos observar, a curva
de demanda é decrescente da esquerda para a direita, uma vez que
preços menores as quantidades compradas são maiores.
Preço (px)
D
Função demanda:
0
QD = ƒ (px)
Quantidade (QD)
Exemplos:
1) Dada a função demanda QD = 200 – 15.Px, onde, QD é igual a
quantidade demanda e px o preço do produto. Vamos calcular:
a) calcular as quantidades demandas em função dos preços da
tabela;e
b) demonstrar graficamente.
Px
1
2 3
4
5
6
7 8 9
10
QD
2) Seja a seguinte função:
y=4–x
x ϵ ( 0, 4)
NOTA: A notação x ϵ significa que x pode assumir qualquer dos valores entre
0 até 4.
Deslocamentos da Curva de Demanda
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Preço
a) deslocamento ao longo da curva
P
A
B
P1
0
Quantidade
Preço
D
D1
b) deslocamento da curva
D2
D1
D
D2
0
Oferta
Quantidade
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Podemos definir a curva de oferta como as várias quantidades ofertadas pelos
vendedores, de um determinado produto, a preços alternativos.
Preço
oferta
Função oferta:
QS = ƒ (px)
Quantidade
0
Nota: S = em muitos livros e textos econômicos deparamos com S, do inglês supply
que quer dizer oferta.
Exemplo 1:
Dada a função oferta QS = 40.Px , ode QS é igual a quantidade oferta e px o
preço do produto, pede-se:
a) Calcule as quantidade ofertas em função dos preços da tabela;
b) Demonstre graficamente.
Px 1 – 2- 3- 4- 5- 6 - 7
QS
Exemplo 2:
Seja a função: y = 2x
x ϵ (0, 3)
Demonstrar graficamente a curva de oferta.
Lembrando que os valores são colocados nos seguintes:
Onde: Y representa os preços
X representa as quantidades
Y
17
0
X
Determinação do Preço de Mercado
Preço
oferta
D
excedente
P1
P2
D
0
Q1
Q2
Q’ 1
Quantidade
No gráfico, vamos colocar como hipótese, que os vendedores esperando que o
preço P1 seja aceito pelos consumidores, ofertam a quantidade Q’1 de
produtos no mercado, ou seja, a quantidade que vai de 0 a Q’1.
Entretanto, o mercado reage de forma negativa à oferta, onde os compradores
adquirem a apenas a quantidade Q1, ou seja, que vai de 0 a Q1.
Com isso gera um excedente de produção Q’1 a Q1.
Todos nos sabemos que um excedente ou um estoque de produtos acabados
gera prejuízos à empresa quando não são vendidos, principalmente se for
produto perecível ou de moda. Para resolver esta situação os vendedores vão
reduzindo seu preço de venda e quantidades ofertadas ajustando-os às
condições de mercado. Desse modo, o preço de equilíbrio é P2 e a quantidade
demanda é Q2.
Economia
Prof. Antonio Carlos Dattte
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Exercício: O Mercado de Trigo nos Estados Unidos
O trigo é uma mercadoria muito importante e seu mercado tem sido
amplamente estudado por economistas especializados em agricultura. Durante
a década de 1980, as modificações no mercado do trigo tiveram importantes
conseqüências para os fazendeiros norte-americanos e para a política agrícola
dos EUA.
Para compreender melhor o ocorrido, examinaremos o comportamento da
oferta e demanda do trigo neste país, a partir de levantamentos estatísticos,
temos conhecimento de que em 1980, a oferta para o trigo tinha as seguintes
funções:
a) Função oferta:
QS = 1.800 + 240.Pt
b) Função Demanda:
QD = 3.550 – 266.Pt
Onde: Pt = preço do trigo em bushel
Pede-se:
a) calcular o preço de equilíbrio do trigo em 1980;
b) calcular as quantidades demandadas e ofertadas; e
c) Demonstrar graficamente o preço e quantidades de equilíbrio.
A demanda do trigo tem dois componentes, a demanda doméstica e a
demanda externa. Em 1980, o preço do trigo tinha aumentado ligeiramente nos
EUA., no entanto, a demanda das exportações havia apresentado uma forte
queda, por várias razões. Em primeiro lugar, e como a principal causa, estava o
sucesso da Revolução Verde da agricultura. Países em desenvolvimento como
a Índia, que havia sido grande importador de trigo dos EUA., tornava-se cada
vez mais auto-suficiente. Além disso, o aumento do valor do dólar em relação a
outras moedas tornou o preço do trigo norte-americano mais caro no exterior.
Por fim, países europeus passaram a adotar políticas protecionistas,
subsidiando suas próprias produções e impondo barreiras por meio de
impostos sobre a importação de trigo. Em 1985, por exemplo, a demanda pelo
trigo no mercado norte-americano era a seguinte:
QD = 2.580 – 194.Pt
Pede-se Calcular o novo preço e quantidades de equilíbrio do trigo.
Notas: 1) Bushel: medida americana que equivale a 27,2155kg.
2) S = oferta em inglês (Supply).
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Elasticidade- Preço da Demanda
Conceito. Elasticidade é um importante instrumento utilizado pelos
economistas e administradores para medir a sensibilidade dos compradores
quando ocorrem variações nos preços dos produtos.
Por exemplo. Se o preço do pão francês reduzir seu preço em 50%, qual vai
ser a reação dos consumidores mediante esta redução do preço?
Será que o consumo irá aumentar na mesma proporção, ou seja, em 50%? Ou
maior ou menor que 50%?
A elasticidade pode ser classificada em três tipos ou três graus:
1) Elástica – quando o resultado for maior do que 1
2) Unitária - quando o resultado for igual a 1
3) Inelástica quando o resultado for menor do 1
Cálculo da Elasticidade
Medimos o grau de elasticidade da procura através da seguinte fórmula:
Ep = ∆q/q / ∆p/p
Onde :
Ep = Elasticidade-preço da procura.
∆q = variação da quantidade
q= quantidade inicial
∆p = variação no preço
p = preço inicial
preço
A
10
B
8
0
100
150
Quantidade
20
Conforme gráfico, temos: ao preço de R$ 10,00 a quantidade comprada é de
100 unidades. Com uma redução no preço para R$ 8,00, a quantidade passa
para 150 unidades.
Assim temos: ∆ q = 50 unidades
∆p = R$ 2,00
Calculando a elasticidade-preço da procura:
Utilizando a fórmula temos:
Ep = 50/100 / 2/10 =
0,50/0,20 = 2,5
Como obtivemos o resultado de 2,5, a elasticidade é
ELÁSTICA, pois é maior que 1.
Um dos principais motivos dos vendedores estar reduzindo o preço de seu
produto é aumentar seu faturamento ou receita. Vamos então verificar o que
aconteceu com esta empresa.
Análise da Receita
Ponto
A
B
Preço
10,00
8,00
Quantidade
Receita Total
100 unid.
R$ 1000,00
150 unid.
R$ 1200,00
Variação de: R$ 200,00
Ou seja, com a redução no preço a empresa aumentou seu
faturamento em R$ 200,00 ou 20%. (200/100).
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Estruturas de Mercado
As estruturas de mercado são modelos de como os mercados estão
organizados. Cada estrutura de mercado baseia-se em hipóteses e
características observadas da interação da oferta e da demanda.
Primeiramente vamos dar o conceito de Mercado. Podemos dizer
que mercado é o ponto de encontro entre vendedores e
compradores. Mercado é o local onde são comercializados os
produtos. Podemos ter ainda, Mercados Específicos, ou seja, locais
onde vamos encontrar produtos específicos, como por exemplo: se
desejarmos comprar aparelhos de som ou eletrônico, vamos a Rua
Santa Ifigênia; ferramentas na Rua Florêncio de Abreu; vestidos de
noiva, na Rua São Caetano; móveis na Rua Teodoro Sampaio, etc.
PpProdução tota
Produção total de bens e serviços
de uma economia de mercado
Os bens e serviços são
distribuídos nos seguintes
mercados:
1) Concorrência Perfeita
2) Monopólio
3) Oligopólio
4) Concorrência Monopolista
Vamos agora abordar cada um desses tipos de mercados.
1) Concorrência Perfeita
Características ou condições para a existência da concorrência
perfeita:
a) A existência de um grande número de vendedores e de
compradores de tal modo que a ação individual não terá
influência sobre o mercado global, ou seja, se um produtor
individual decide aumentar ou reduzir a quantidade produzida,
esta decisão não irá influir sobre o preço do produto que
produz.
b) Os preços são determinados pela Lei da Oferta e da
Demanda;
c) Não há tabelamento de preços por qualquer entidade;
d) Os produtos são substitutos perfeitos. Exemplo produtos
agrícolas: arroz, feijão, batatas, etc.
e) Saída ou a entrada de vendedores ou de compradores não irá
alterar o preço determinado pela Lei da Oferta e da Procura.
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Ilustração gráfica
Preço
D
O
D
Rmag.
Pm
D
0
qm
Quant
Como podemos observar no gráfico, como a quantidade de
vendedores e de compradores é muito grande, ou seja, tanto as
quantidades ofertadas por cada vendedor e as quantidades
demandas por cada comprador são pequenas, não influenciará no
preço.
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2) Monopólio - è uma situação de mercado onde existe apenas
um produtor de um determinado produto para o qual não tem
substituto perfeito. Exemplo Petrobrás. Portanto, a
determinação do preço do produto fica por conta do
monopolista.
Para caracterizarmos a existência monopolista é examinar a
região de atuação do monopolista. Assim por exemplo, na cidade
São Paulo, o único fornecedor de água é a Sabesp e de luz a
Eletropaulo, portanto, são empresas tidas como monopolistas.
3) Oligopólio – è uma situação de mercado no qual existe
poucos vendedores para produtos que são substitutos
perfeitos. Por exemplo, a indústria automobilística, os
fabricantes de aço, de cimento, de alumínio, etc.
Sendo os produtos bons substitutos entre si, a ação de uma
empresa oligopolista, em relação a produção ou ao preço irá
influenciar as demais empresas deste tipo de mercado. Por
exemplo, se uma empresa reduzir o preço do automóvel irá
influenciar em outras empresas do setor.
4) Desse modo, as empresas oligopolistas poderão estabelecer
um Cartel, isto é, as empresas poderão unir-se para defender
seus interesses, estabelecendo preços e as quantidades
ofertadas, na finalidade de maximizar o seus lucros.
5) Concorrência Monopolista – A concorrência monopolista é
uma situação de mercado similar ao da concorrência perfeita,
onde existem muitos vendedores e compradores. A diferença
é que na concorrência monopolista existe por parte dos
compradores uma preferência por algum tipo de produto ou de
serviço. Por exemplo, o cabeleireiro, o alfaiate, marcas de
roupas, etc.
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TEORIA DA PRODUÇÃO
Podemos expressar uma função produção,assim:
q=
ƒ (T, K, N)
Onde
q = quantidade produzida
T = Trabalho
K = Capital
N = Outros fatores
Produzir – É criar riqueza. É criar utilidade. É a combinação dos
fatores de produção, terra, trabalho e capital na finalidade de
criar bens ou serviços.
De acordo com a função produção, podemos observar que a
quantidade produzida está condicionada as quantidades
disponibilizadas dos fatores de produção. Assim, teoricamente,
quanto mais trabalho, mais capital e mais de outros fatores,
maior será a quantidade produzida.
Entretanto, precisamos examinar se estes fatores estão sendo
bem utilizados. Se estão sendo utilizados de maneira eficiente na
combinação dos mesmos.
Substituição dos fatores – Podemos substituir trabalho por capital
(máquina) ou vice-versa. Entretanto existem limitações para
substituí-los.
A função produção q = f (T,K,N), está implícito os fatores fixos e
fatores variáveis.
Fatores fixos são os seguintes: O edifício, depreciação, as
máquinas e os equipamentos necessários para a produção.
Temos também como fator fixo, os salários da alta
administração.
Fatores Variáveis são os seguintes: Matérias-primas, energia
elétrica e a mão-de-obra direta.
25
Lei dos Rendimentos Decrescentes
A Lei do Rendimentos Decrescentes tem o seguinte enunciado:
Aumentando-se a quantidade de um fator variável de produção
(mão-de-obra), permanecendo a quantidade dos demais fatores
fixa, a produção, inicialmente crescerá a taxas crescentes, a
seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável,
passará a crescer a taxas decrescentes, continuando incremento
do fator variável a produção decrescerá.
Quadro Demonstrativo da Lei dos Rendimento Decrescentes
Fator Fixo Fator Variável Produto Total
(Terra)
(Mão-de-obra
Produto Médio Produto Marginal
_____________________________________________________________
10
10
10
10
10
10
10
10
10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
6
14
24
32
38
42
44
44
42
6
7
8
8
7,6
7
6,2
5,4
4,6
6
8
10
8
6
4
2
0
-2
Curvas de Isoproduto
ISO = quer dizer igual.
Conceito: Uma Curva de Isoproduto demonstra uma determinada
quantidade de produto que pode ser produzida na combinação
de dois fatores A e B ao longo de sua curva. Ou seja, podemos
aumentar a quantidade do fator A reduzindo a quantidade do
fator B, ou vice-versa, tendo a mesma quantidade produzida.
26
Exemplo:
Sejam os seguintes os fatores de produção:
A = mão-de-obra
B = Máquina
Desse modo, o empresário irá determinar a quantidade de cada
um dos fatores de produção (A e B) em função de seus custos.
Assim, o empresário irá escolher a combinação ou o isocusto
que permitira o menor custo possível para a produção daquela
quantidade.
27
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Uma grande preocupação dos empresários é saber qual é o seu
lucro ou a margem de contribuição de sua empresa. Entretanto,
para que o empresário tenha a certa de quanto está ganhando
em seu negócios, ele deve ter um controle sobre seus custos de
produção.
Sabemos que a cada 100 empresas que nascem, poucas
conseguem
sobreviver depois de cinco anos, isso
principalmente por causa do controle de suas finanças e um
desconhecimento do mercado.
Fábrica de Calçados Pé Grande Ltda.
Uma fábrica de calçados, por exemplo, necessitará para a sua
produção, um local, ou seja, uma área onde serão instaladas as
máquinas, equipamentos, locais para armazenar as matériasprimas, estoque dos produtos semi-acabados e acabados,
escritórios onde trabalhará os executivos e pessoal da
administração, etc .
A tudo isso entende-se como custos fixo. É ainda considerados
como custo fixo os salários da alta administração da empresa, ou
seja,
a
estrutura
composta
por
seus
executivos
(presidente,diretores, gerentes e chefia).
Desse modo, podemos definir os custos fixos como aqueles que
independem do volume de produção.
28
A partir que a empresa começa a funcionar ou a produzir, onde são
introduzidos na produção, os custos variáveis, como: a mão-deobra, as matérias-primas, energia elétrica (força motriz),etc.
Desse modo, podemos definir os custos variáveis como aqueles
que dependem do volume de produção.
Os custos totais é a somatória dos custos fixos mais os custos
variáveis.
Então, podemos classificar os custos em:
i. Custos Fixos
ii. Custos Variáveis
iii. Custos Totais
Exemplo:
CUSTO DE PRODUÇÃO
Produção
Custo Fixo
Total
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
Custo Variável
Total
5,00
8,00
10,00
11,00
13,00
16,00
20,00
25,00
31,00
38,00
46,00
Custo Total
10,00
15,00
18,00
20,00
21,00
23,00
26,00
30,00
35,00
41,00
48,00
56,00
29
Demonstração gráfica dos custos totais
Cu
30
Introdução à Macroeconomia
Política econômica não é atividade-fim, mas um instrumento a serviço do
desenvolvimento social. Assim, todas as decisões na área econômica,
visam em última análise, à melhoria do bem-estar material da população,
através do aumento da renda per-capita e da sua distribuição mais
eqüitativa entre os vários grupos da sociedade. O que a análise econômica
nos ensina é que certas propostas bem intencionadas para o
desenvolvimento social pecam pela falta de consistência global, e que no
campo das possibilidades costuma ser muito mais estreito que o horizonte
das aspirações. E que certas fórmulas capazes de realmente promover o
bem-estar social a curto prazo se mostram insustentáveis a longo prazo, só
podendo ser encampadas por aqueles que nutrem o mais absoluto
desprezo pelo futuro.
Prof. Mário Henrique Simonsen
_________________________________________________
Macroeconomia
Podemos definir Macroeconomia como o estudos dos grandes agregados
econômicos, tais como: o produto interno bruto – PIB, nível de preços,
balança d pagamentos, nível de emprego,etc.
Para que serve o estudo da Macroeconomia?
As informações fornecidas pelos agregados
Macroeconômicos servem
para que o governo possa melhor direcionar as atividades econômicas com
o atingir sua estabilização, promovendo o crescimento e desenvolvimento
econômico, gerando com isso, o bem-estar da população como um todo.
Quais são as Metas de Governo?
As metas de governo são as seguintes:
1° Promover o crescimento econômico do país com
estabilidade de preço, ou seja, com baixo índice
de inflação;
2° Promover uma distribuição de renda de seja justa;
3° Promover o crescimento econômico;
4° Promover o desenvolvimento econômico.
Quais são os instrumentos do governo para atingir suas Metas?
31
Para atingir suas metas, o governo utiliza os seguintes instrumentos de
Política Econômica:
a)
b)
c)
d)
e)
Política Fiscal
Política Monetária;
Política Cambial;
Política Comercial; e
Política de Renda
A política econômica expansionista quem como objetivo melhor as
condições do sistema econômico no que diz respeito ao volume de
moeda em circulação. Para isso, o Governo reduz a taxa de juros,
compra títulos do governo e procura estimular o crédito.
Entretanto, se por um lado, uma política monetária expansionista
promove o crescimento da economia e do emprego, ela poderá
influenciar diretamente sobre os preços dos produtos e serviços, ou
seja, alimentará as taxas de inflação.
Taxa de juros: Podemos definir como taxa de juros o pagamento
por um determinado valor tomado emprestado por um determinado
período de tempo. È a remuneração do valor emprestado. A taxa de
juros deve cobrir a inflação do período mais uma taxa que
representa o rendimento do capital principal tomado com
empréstimo.
Taxa de juro nominal:
Taxa de juro real:
M = ( 1 + i )n
Onde:
M = montante
I = taxa de juros
N = número de meses do empréstimo
BIBLIOGRAFIA
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval.Fundamentos de
Economia. Editora Saraiva, edição de 2002.
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