a intervenção terapêutica ocupacional nas atividades de vida de

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 A INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA OCUPACIONAL
NAS ATIVIDADES DE VIDA DE PACIENTES
PORTADORES DA DOENÇA DE ALZHEIMER
RESUMO
A doença de Alzheimer (DA) apresenta clinicamente vários sinais como
distúrbios de memória, dificuldade de atenção e concentração, alterações
visuoespaciais, incapacidade de fazer cálculos, julgamento e
planejamento. Nos pacientes acometidos pela DA, observa-se um declínio
no desempenho funcional, iniciando-se com leves alterações no lazer e no
trabalho que progridem até dificuldades em realizar as tarefas mais
básicas de cuidados pessoais que são as atividades de vida diária (AVD).
Por isso, a intervenção terapêutica ocupacional deve ser direcionada à
melhoria dessas capacidades do portador de DA; adaptando o ambiente e
as tarefas cotidianas, acompanhando progressivamente a perda das
funções. O presente estudo tem como objetivo principal descrever a
abordagem terapêutica ocupacional, na prevenção de perdas físicas, bem
como cognitivas, além do estímulo à recuperação da autonomia levando
em consideração as necessidades de cada indivíduo diante das alterações
provocadas pela doença de Alzheimer, nas atividades de vida diária
através de uma revisão bibliográfica.
PALAVRAS-CHAVE: AVD; Terapia Ocupacional; DDF.
Scire Salutis, Aquidabã, v.2, n.2, Abr, Mai, Jun, Jul, Ago, Set 2012. ISSN 2236‐9600 SEÇÃO: Artigos TEMA: Qualidade de Vida DOI: 10.6008/ESS2236‐9600.2012.002.0005 Wecsley Guilherme Mota Universidade Federal de Pernambuco, Brasil http://lattes.cnpq.br/3416286910631710 [email protected] Roberta Míriam Barbosa de Moura Universidade Católica de Pernambuco, Brasil http://lattes.cnpq.br/5988116547041346 [email protected] Geraldo Jorge Barbosa de Moura THE OCCUPATIONAL THERAPY INTERVENTION IN
THE LIFE ACTIVITIES OF PATIENTS WITH THE
ALZHEIMER DESEASE
ABSTRACT
Alzheimer's disease (AD) presents clinically several signs like memory
disorders, difficulty with attention and concentration, visuospatial changes,
inability to perform calculations, planning and judgment. In patients
affected by AD, there is a decline in functional performance, starting with
mild changes in leisure and at work progressing to difficulties in performing
the most basic tasks that are personal care activities of daily living (ADLs).
Therefore, the occupational therapy intervention should be directed at
improving these capabilities Bearer DA; adapting the environment and
everyday tasks, following progressively losing function. The present study
aims to describe the main approach to occupational therapy in the
prevention of physical losses as well as cognitive, besides stimulating the
recovery of autonomy taking into consideration the needs of each
individual in the face of changes caused by Alzheimer's disease, the
activities of daily life through a literature review.
KEYWORDS: ADL; Occupational Therapy; DFP.
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Brasil http://lattes.cnpq.br/1348666346504103 [email protected] Recebido: 15/07/2012 Aprovado: 21/09/2012 Avaliado anonimamente em processo de pares cegas. Referenciar assim: MOTA, W. G.; MOURA, R. M. B.; MOURA, G. J. B.. A intervenção terapêutica ocupacional nas atividades de vida de pacientes portadores da doença de Alzheimer. Scire Salutis, Aquidabã, v.2, n.2, p.56‐63, 2012. Scire Salutis é uma publicação da Escola Superior de Sustentabilidade Rua Dr. José Rollemberg Leite, 120, Bairro Bugio, CEP 49050‐050, Aquidabã, Sergipe, Brasil Site: www.arvore.org.br – Contato: [email protected] – Telefone (79) 9979‐8991 A intervenção terapêutica ocupacional nas atividades de vida de pacientes portadores da doença de Alzheimer INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, um fenômeno biopsicossocial
que atinge o homem e sua existência na sociedade, engendrando uma diminuição na capacidade
de adaptação ao meio ambiente, deixando-o mais vulnerável e com maior possibilidade de ser
acometido por processos patológicos (CARVALHO, 1994).
Dentre as doenças crônicas não transmissíveis, a demência é uma das maiores
responsáveis pela morbidade entre idosos e tem prevalência entre 2% e 25% nos pacientes com
65 anos ou mais (FRATIGLIONI, AMADUCI, 1990; MACHADO, 2002).
A doença de Alzheimer (DA) é uma das mais importantes a acometer os idosos. Esta
demência relaciona-se a um declínio funcional e perda de autonomia causando aos seus
portadores dependência de outros indivíduos (MACHADO, 2002).
A doença de Alzheimer (DA), caracterizada pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer,
em 1907, é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso,
que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos (HARMAN, 1996). É a forma mais
comum de demência nos países ocidentais, sendo responsável por 65% a 75% dos casos
(VIEIRA, 2004; WILLIAMS, MOYLAN, 2006).
Os fatores de risco mais importantes da DA são a idade avançada e o histórico familiar
(LAUTENSCHLAG, 2002). Outros fatores de risco também conhecidos são a história familiar de
trissomia do 21, a presença de um heterozigotismo E4 (genótipo de apolipoproteína E), lesão
craniana prévia, entre outros (WILLIAMS, MOYLAN, 2006; GIL, 2005).
Clinicamente, a DA tem variados sinais, como distúrbios de memória, apraxia, dificuldade
de atenção e concentração, agnosia, alterações visuoespaciais, incapacidade de fazer cálculos,
julgamentos e de planejamento (MARINHO, LAKS et al., 2006). Na fase mais avançada da DA,
surgem a rigidez, a incontinência urinária, crises convulsivas dentre outros agravantes
(MACHADO, 2002).
As AVD são classificadas como atividades relacionadas aos cuidados pessoais: tomar
banho, vestir-se e usar o vaso sanitário e à capacidade de se movimentar de forma independente:
deambular, levantar-se da cadeira e se deitar na cama, bem como a locomoção em geral. Tais
fatores indicam o nível mínimo de capacidade que o indivíduo tem para autocuidado. As AIVD são
atividades de cunho menos pessoal que as AVD, mas com maior nível de complexidade como
trabalhar, o lazer, fazer compras, pagar contas, telefonar, a manutenção dos direitos e papéis
sociais (WILLIAMS, 1997; FERRARI, 2001; TEXEIRA, 2003).
Ao ser acometido por uma patologia neurológica, como a DA, o indivíduo sofre uma forte
ruptura em suas relações familiares, afetivas, sociais e profissionais, que repercutem no seu
modo, condições e estilo de vida. Essas perdas têm relação e implicação diretas com as AVD,
dificultando as ações do paciente no desempenho de suas tarefas cotidianas (CARVALHO, 1994).
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MOTA, W. G.; MOURA, R. M. B.; MOURA, G. J. B. As funções cotidianas podem ser comprometidas devido às apraxias que torna os
pacientes dependentes (ANAUATE, 1998). Estes pacientes têm dificuldades em se vestir, manejar
utensílios domésticos como talheres, o que os faz necessitar de ajuda para realização de tais
atividades (ENGELHARDT, ROZENTHAL et al., 1995).
A influência dos aspectos nutricionais no processo de envelhecimento e na demência tem
sido estudada desde a sua participação protetora até a sua possível ação no retardo das
disfunções e alterações degenerativas inerentes à idade (HARMAN, 1996). Os idosos com
demência apresentam perda ponderal importante e são inúmeras as hipóteses que explicam a
perda de peso nesses casos: atrofia do córtex temporal mediano e elevado gasto energético,
levando à redução da massa muscular, perda da autonomia e dependência funcional, além do
risco de quedas, úlceras de decúbito e infecções (VIEIRA, 2004).
Além disso, as desordens cognitivas e de comportamento podem comprometer a nutrição,
tais como dificuldades de mastigação e deglutição, de deslocamentos para o preparo das
refeições e desordens comportamentais que tornam os idosos distraídos e lentos durante as
refeições, comprometendo hábitos alimentares adequados. Tudo isso pode fazer com que o
desequilíbrio nutricional acarrete perda de peso e déficit nutricional (VIEIRA, 2004).
A intervenção terapêutica ocupacional deve ser direcionada à melhoria das capacidades
do portador de DA; adaptando o ambiente e tarefas cotidianas, acompanhando progressivamente
a perda das funções (GLOGOSKI, 2005). O terapeuta ocupacional irá prevenir a perda, bem como
estimular a recuperação da autonomia para o autocuidado, facilitando este processo e
identificando a satisfação e as necessidades do indivíduo, especialmente relacionadas com a
manutenção da vida, da saúde e do bem-estar, planejando um programa que estimule no
indivíduo seu envolvimento integral e graduado nas atividades, incluindo as AVD (ALMEIDA,
DENTRIL, 1996).
O terapeuta ocupacional está habilitado para o treinamento da função, de acordo com o
seu conhecimento para analisar a atividade, bem como das bases neuropsicológicas
desenvolvidas e do controle e utilização de métodos específicos (ANAUATE, 1998).
Sendo o terapeuta ocupacional o profissional habilitado para o treinamento das funções
motoras, onde leva em consideração o seu conhecimento para análise de ataividades, bem como
as bases neuropsicológicas desenvolvidas e o controle e utilização de métodos específicos e
ainda, diante de todo o exposto, o objetivo deste estudo é aprofundar-se no conhecimento da
contribuição deste profissional junto ao idoso com doença de Alzheimer.
METODOLOGIA
A compilação de dados para montagem deste artigo baseou-se primariamente em dados
bibliográficos. Foram considerados como dados bibliográficos: artigos, short comunication e notas
em periódicos; livros e capítulos de livros; artigos completos, resumos expandidos e simples
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A intervenção terapêutica ocupacional nas atividades de vida de pacientes portadores da doença de Alzheimer publicados em encontros, simpósios e congressos; monografias; dissertações; teses e relatórios
técnicos.
Paralelamente foram consultadas as produções intelectuais de terapeutas ocupacionais e
neurologistas, geriatras locados em Instituições Superiores de Ensino e Pesquisa (DocentesPesquisadores; sendo os trabalhos oriundos de pesquisadores locados em outras regiões do
Brasil ou outros países acessadas através das buscas nas bases de dados formais).
As buscas envolveram as seguintes bases de dados, ISI, Medline, Lillacs e Scielo
procurando artigos, em todas as línguas, que definissem o termo "atividades de vida diária” na DA
entre as duas últimas décadas. Utilizaram-se as seguintes palavras-chave: "atividades de vida
diária", "Terapia Ocupacional", "Qualidade de Vida" e "Doença de Alzheimer". Foram incluídos na
análise artigos clínicos seccionais, longitudinais, prospectivos, retrospectivos e de caso-controle,
artigos de revisão, reabilitação, sem casuística ou que associassem a demência a traumatismo
craniencefálico, alcoolismo ou depressão (exceto os artigos que incluíam depressão como grupocontrole ou variável secundária) e psicoses.
Procurou-se avaliar a sistematização dos conceitos de acordo com as hipóteses
explicativas e pontos comuns e discordantes dos vários conceitos. Para tanto, todos os trabalhos
selecionados foram lidos pelos dois dos autores de modo independente e posteriormente
discutidos para a formação de consenso.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Todo profissional de saúde se utiliza de um procedimento inicial que é a avaliação para
coletar informações e identificar o problema de saúde de seus pacientes. O profissional da
Terapia Ocupacional se preocupa com o desempenho ocupacional de seus pacientes nas
atividades de autocuidado, lazer e trabalho no seu cotidiano, avaliando seu desempenho funcional
(NEISTADT, 2002).
Para pacientes portadores de DA, além da coleta de dados é importante também a
entrevista com o cuidador, que irá fornecer informações sobre a história ocupacional e ainda
revelará dados acerca do atual e prévio desempenho nas suas AVD, bem como da velocidade de
deterioração da doença (CORREGIDOR, MORALEJO et al., 2007).
A dificuldade na realização das AVD se dá ao déficit práxico apresentado pelo paciente
com DA (ENGELHARDT, ROZENTHAL et al., 1995). Segundo estes autores, o paciente necessita
de ajuda para a realização de atividades comuns envolvendo o uso de objetos durante a
alimentação, vestuário e higiene pessoal. Muitas dessas atividades rotineiras são realizadas
várias vezes ao longo do dia, quase que automáticas, apesar de dependerem de vários sistemas
(nervoso, cardiovascular, músculo-esquelético) (CASTELÃO, 2007).
A intervenção se inicia com a avaliação da situação cognitiva e dos níveis de
independência – dependência funcional nas AVD, interesses, habilidades e destreza para detectar
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MOTA, W. G.; MOURA, R. M. B.; MOURA, G. J. B. as funções deficitárias afetadas no paciente (CORREGIDOR, MORALEJO et al., 2007). Daí a
importância do terapeuta ocupacional avaliar as capacidades cognitivas do portador de DA para
que seja traçada a proposta terapêutica considerando, pois, o nível de percepção do paciente
(WARD, 2002).
Após avaliar e identificar as necessidades funcionais do paciente, o terapeuta ocupacional
estimulará as funções preservadas e desenvolverá mecanismos compensatórios para as funções
alteradas, melhorando o desempenho funcional e retardando ou prevenindo o declínio de funções.
O enfoque da Terapia Ocupacional está, então, na capacidade de desempenho funcional das
pessoas com DA, compreendendo os aspectos sensórios-motores e nos componentes de
integração cognitiva que são essenciais também para a realização das atividades cotidianas
(BARRETO, TIRADO, 2002).
O tratamento precisa ser funcional (focalizando atividades diretas para hábitos de vida),
orientado para um objetivo (estabelecendo metas de acordo com as necessidades do paciente) e
estruturado (desdobrando e sequenciando as rotinas estabelecidas), e cabe ao terapeuta
ocupacional incentivar constantemente a realização de atividades pelo portador de DA, já que as
ações do fazer e do agir são inerentes às necessidades básicas de todo ser humano (FERRARI,
2001).
Outra medida eficaz é realizar a atividade dentro de um contexto, em um ambiente que
normalmente acontecia e em horário apropriado, para que a recuperação se torne mais real
(ANAUATE, 1998; ALBUQUERQUE, 2003; QUINTANA, 2005; TERRALAVORO, PASSETO,
2000). É ideal que, por exemplo, o treinamento da alimentação seja realizado em uma cozinha, ou
em um ambiente que possua utensílios semelhantes (ALBUQUERQUE, 2003).
É importante também ensinar o paciente a analisar as partes da tarefa, assim como seus
erros quando possível (ANAUATE, 1998). Para uma abordagem mais eficiente, também é
importante que o terapeuta ocupacional treine o cuidador, indicando tarefas para serem
executadas ao longo da semana, além disso, este profissional deve estar atento para perceber a
capacidade de aprendizagem e de processamento de informação e intervenção do cuidador para
alcançar resultados mais satisfatórios (ABREU, TAMAI, 2002; JEFFERSON, 2000).
Por último, o terapeuta ocupacional deve estar atento ao ambiente para o treino das
tarefas, devendo este ser calmo e acolhedor, proporcionando uma maior atenção do paciente para
o foco da ação (ANAUATE, 1998). As modificações ambientais incluem quartos personalizados
que preservem a privacidade do paciente; a utilização de closets que favoreçam a independência
no vestir, permitindo maior visualização e organização das roupas, numa sequencia que poderá
ser treinada com mais facilidade; pode-se usar também banheiro com aparência doméstica, com
boxe que permita a entrada do cuidador, chuveiro que garanta a temperatura da água e ainda, no
refeitório, as cadeiras deverão ser confortáveis e possibilitar a aproximação à mesa (PERRACINI,
2002).
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A intervenção terapêutica ocupacional nas atividades de vida de pacientes portadores da doença de Alzheimer Desta forma, a Terapia Ocupacional procura prevenir a perda ou estimular a recuperação
da autonomia para o autocuidado facilitando o processo de identificação e satisfação de
necessidades, pelo próprio indivíduo (CORREGIDOR, MORALEJO, ÁVILA, 2004). As pessoas
com DA podem ser incapazes de aprender novas habilidades, mas as antigas habilidades e
hábitos permanecem profundamente arraigados e estes poderão ser empregados durante um
grande período ao longo da doença (WARD, 2002).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mais de um século depois de sua caracterização clínica e patológica pelo neuropatologista
alemão Alois Alzheimer, a DA, doença neurodegenerativa progressiva, caracterizada pela perda
das funções cognitivas e por distúrbios afetivos e comportamentais, traz interferências na
realização das atividades de vida diária do indivíduo então diagnosticado portador desta
enfermidade.
Nas revisões de literatura sobre o assunto, ressalta a intervenção terapêutica ocupacional
focada na prevenção e manutenção das habilidades funcionais, através de adaptações das
tarefas diárias e do ambiente, intervindo, assim, na realização das atividades de vida diária e que
tem a avaliação funcional como uma forma de estabelecer uma estratégia de atendimento de
acordo com o grau de acometimento do paciente em tais tarefas.
O terapeuta ocupacional orienta ao cuidador informações educativas acerca da doença de
Alzheimer, indica como fazer atividades complementares que contribuem para uma intervenção
mais eficaz, proporcionando uma maior independência e uma vida satisfatória.
Os pacientes com DA podem realizar atividades simples de rotina. Além disso, melhorando
as atividades simples, promovem-se ganhos importantes no comportamento, aumenta-se a
autonomia do paciente e minimiza a sobrecarga do cuidador. A estimulação semanal da
linguagem e memória é de grande valia no tratamento da DA, não só por retardar o progresso da
doença, mas também por melhorar algumas funções cognitivas e as AVD.
Esse estudo pode ser útil para as pesquisas qualitativas e quantitativas a respeito do
quanto e como os pacientes e os cuidadores têm real capacidade de compreensão dessa doença.
Auxiliam, também, em temas clínicos e médico-legais, mais especificamente sobre a atuação
terapêutica ocupacional junto a pessoas portadoras desta doença, o processo de tomada de
decisões e a capacidade civil na doença de Alzheimer.
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