1 - FMH

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Bibliografia
Adaptações do aparelho locomotor
ao exercício físico e à inactividade
Cap. 5 (pp. 107-138).
Efeitos da actividade física nos
tecidos não contrácteis.
Cap. 8 (pp. 124-183).
Adaptações neuromusculares
ao exercício físico.
O exercício físico regular e sistemático induz
no músculo alterações estruturais e
funcionais que dependem do
Adaptações neuromusculares ao treino
tipo
intensidade
duração
frequência
do estímulo de treino
Tipos de adaptações
neuromusculares
Força ?
Tipos de Força
Força máxima
Neurais
Capacidade de produzir o valor mais elevado de força
Coord. intramuscular
Força rápida
Força de resistência
Coord. intermuscular
Capacidade de produzir
Capacidade de manter
Ganho reflexo
o máximo valor de força
o valor de força
num tempo reduzido
num tempo prolongado
Melhor controlo superior
Musculares
Força reactiva
> Volume
Capacidade de produzir o máximo valor de força concêntrica
Remodelação
após uma contracção excêntrica
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1
Aumento de volume muscular
Adaptações musculares ao treino
Protocolos com cargas
que levem o músculo à
exaustão
60% a 90% da CVM
6 a 15 rep por série
3 a 5 séries
intervalos curtos
Aumento de volume muscular
+ Colagéneo
Hipertrofia
Hiperplasia
> produção hormonal
STH
testosterona
Aumento dos níveis
de testosterona
apenas na
puberdade
(+/
(+/-- 14 anos)
Miofibrilhas mais espessas
Mais miofibrilhas
> síntese de proteínas
contrácteis
Desuso devido a
imobilização
Em consequência do
treino intenso
quando as fibras
atingem o limite de
desenvolvimento
em diâmetro
Atrofia acentuada nos
3 dias iniciais,
abrandando a seguir
Redução da espessura
das miofibrilhas por
redução da quantidade
de proteínas
contrácteis
Comprovada em animais
Grau de atrofia
depende
Da função do músculo:
é mais acentuada nos
músculos antigravíticos
em comparação com os
seus antagonistas
Do tipo de fibra: fibras I
são mais afectadas
Carece de confirmação em humanos
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2
Remodelação Muscular
Remodelação Muscular
Alterações no Sarcolema
Alterações metabólicas
Melhoria nos
processos de
transporte activo
> equilíbrio
electrolítico durante o
esforço
> capacidade da fibra
receber e conduzir
estímulos
> controlo
neuromuscular
resistência
à fadiga
Powers & Howley (1997). Exercise physiology.
Brown & Benchmark Publishers.
Remodelação Muscular
Classificação baseada
em diferentes tipos de isoformas
da cadeia pesada da miosina
Adaptações neurais ao treino
Fibras I
Fibras IIa
Fibras IIb
lentas
fracas
resistentes
rápidas
fortes
resistentes
rápidas
fortes
pouco resistentes
Tipos de adaptações
neuromusculares
Neurais
Coord. intramuscular
Adaptações na
coordenação intramuscular
Coord. intermuscular
Recrutamento UM
Ganho reflexo
Frequência de descarga UM
Melhor controlo superior
Sincronização UM
Musculares
> Volume
Remodelação
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3
Força máxima
Aumento da força máxima
Capacidade de produzir o valor mais elevado de força
Em contracção concêntrica – 1RM
Protocolos com cargas que promovam
no músculo recrutamento máximo
85% a 100% da CVM
1 a 6 rep por série
4 a 8 séries
Depende
Desenvolve--se
Desenvolve
Massa muscular
Treino hipertrófico
Percentagem de fibras rápidas
Não treinável
Capacidade neural para activar o músculo
Treino para recrutar max UM
intervalos longos (2 a 5’)
Força rápida
Capacidade de produzir o máximo valor de força num tempo reduzido
Depende
Força máxima
Taxa inicial de produção de força
Desenvolve--se Treino para aumentar a taxa inicial de produção de F
Desenvolve
Aumento da frequência de descarga das UM
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Aumento da taxa inicial de produção de força
Importância da taxa inicial de activação muscular
Capacidade neural para activar o
músculo no início da contracção
Os indivíduos treinados apresentam
menor actividade mioeléctrica total
Protocolos com cargas que solicitem
o músculo com grande
velocidade de contracção
30 a 90% da CVM
Rep com máxima velocidade
4 a 15 rep por série
3 a 5 séries
intervalos longos (2 a 5’)
contracções mais curtas
mais bem definidas no tempo
mais efectivas
Principalmente na Fase Principal
Factores qualitativos
Independentemente da magnitude da carga o atleta deve desde o
início procurar produzir o max de F o mais rapidamente possível.
Adaptações na coordenação intermuscular
Relação agonista/antagonista
Relação agonistas/fixadores
Relação mono/biarticulares
Exercício
multiarticular
Exercício
monoarticular
Relação agonista - antagonista
0.065000
ant
ag
ua
0.055000
-
Funcionalidade
-
+
Risco
-
+
Exigência na
qualidade
de execução
-
+
0.050000
Padrão Trifásico
Desenvolvimento
da coord.
Intermuscular
+
0.040000
0.030000
0.020000
0.010000
0.000000
0.000
50.00
100.0
150.0
200.0
ms
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Importância da manutenção dos equilíbrios musculares
entre agonistas e antagonistas
Antagonistas mais fortes permitem travar acelerações mais elevadas
Maior protecção das estruturas articulares
Maior transferência de energia cinética
Músc. Anteriores da coxa --- Músc. Posteriores da coxa
Músc. anteriores do tórax --- Músc. posteriores do ombro
Rot. Internos do braço --- Rotadores externos do braço
Extensores do antebraço --- Flexores do antebraço
Cronologia das adaptações neuromusculares ao treino de força
2 semanas
iniciais
Coordenação
intermuscular
Até 6/8
semanas
Coordenação
intramuscular
A partir das
8 semanas
Aumento de
volume
dos músculos
Adaptações na utilização da actividade reflexa
Powers & Howley (1997). Exercise physiology. Brown & Benchmark Publishers.
Adaptações no ciclo muscular
alongamento/encurtamento
Adaptações na utilização da actividade reflexa
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Tipos de ciclo muscular
alongamento-encurtamento
alongamento(CMAE)
Força reactiva
Capacidade de produzir
o máximo valor de força concêntrica
CMAE curto
CMAE longo
após uma contracção excêntrica
duração < 250 ms
duração > 250 ms
salto em comprimento
impulsão para lançamento
Depende
salto em altura
no basquet
Mecanismos reflexos
corrida de velocidade
salto de bloco no voley
Elasticidade muscular
< deslocamento angular
> deslocamento angular
Desenvolve--se
Desenvolve
Treino pliométrico
coxo--femural, joelho, tornozelo
coxo
Adaptações no ciclo muscular
alongamento-encurtamento
Adaptações no ciclo muscular
alongamento-encurtamento
Santos, P. (1995). Adaptações musculares ao treino da força. Tese de Doutoramento. Lisboa: FMH.
Santos, P. (1995). Adaptações musculares ao treino da força. Tese de Doutoramento. Lisboa: FMH.
Importância da força reactiva no membro superior
Squat jump – acção concêntrica
Força máxima e rápida
Massa muscular
Percentagem de fibras rápidas
Capacidade neural para activar o músculo
Counter movement jump – CMAE lento
Força máxima e rápida
Força reactiva
Aproveitamento de energia elástica
Potenciação dos mecanismos reflexos
Drop jumps – CMAE rápido
Força máxima e rápida
Força reactiva
Aproveitamento de energia elástica
Potenciação dos mecanismos reflexos
Altura do centro de gravidade
Tempo de contacto
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Alongamentos estáticos e dinâmicos
Relaxar
para alongar
Reduzindo a
capacidade de
alongamento
Alongamento
activa os
FNM
Que
desencadeiam o
reflexo miotático
Reflexo miotático estático
Que produz
activação do
músculo
Alongamento do
músculo
Estimulação
dos OTG
Reflexo miotático dinâmico
Adaptações no processamento de informação no SNC
Tratamento de
informação
sensorial
Maior relaxamento
do músculo
Contracção isométrica
(10”)
capacidade para
produzir
grande amplitude
de movimento
a uma velocidade
normal ou elevada
capacidade para
produzir
grande amplitude
de movimento
sem ênfase na
velocidade
Tomada de
decisão
Programação dos
movimentos
Activação do reflexo
miotático inverso
Adaptações
tendões
ligamentos
cartilagem articular
das estruturas conjuntivas
osso
ao exercício físico e à inactividade
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Curvas stress/strain
Carga Mecânica
Deformação
strain
razão entre resistência interna / grau de deformação
Comportamento
mecânico
das estruturas
conjuntivas
3
2
1. deformação elástica
Resistência interna
stress
1
2. zona de cedência
tensão desenvolvida no interior do tecido em resposta à deformação
deformação plástica
3. ponto de falência
Stress varia exponencialmente com o nível de deformação
Stress aumenta com a velocidade da deformação
devido a maior resistência ao fluxo do líquido intersticial – > maior atrito
Efeitos da actividade física no tecido conjuntivo
Tipos de deformação
Alterações estruturais
Síntese
Orientação espacial
Carga
Mecânica
Deformação linear
por Tensão
Stress de Tensão
dos componentes da matriz
Deformação
de Corte
Shear Stress
Deformação linear
por Compressão
Stress de Compressão
Propriedades biomecânicas
Efeitos da actividade física no osso
Formas de aplicação das cargas mecânicas
Compressão
Tracção
Carga constante
Carga Mecânica
Carga Mecânica
Deposição de calcio
Actividade dos osteoblastos
Produção de tecido ósseo
Carga cíclica
Densidade
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Efeitos da estimulação mecânica na remodelação do osso adulto
Efeitos da redução da carga mecânica no osso
Efeitos da actividade física na cartilagem
> Actividade dos osteoclastos
> Reabsorção de tecido ósseo
Carga Mecânica
< Densidade
Cavidade
Articular
Osteopénia
Cartilagem
Articular
Menisco
Atrofia
> nutrição
> espessura
> área de contacto
< pressão/unidade sup.
+ deformável
Líquido
Sinovial
Efeitos da actividade física nos ligamentos e tendões
Efeitos da redução da carga mecânica na cartilagem
Carga Mecânica
< nutrição
< espessura
< área de contacto
> pressão/unidade sup.
- deformável
Espessura
hipertrofia
melhor disposição
das fibras de colagéneo
> resistência à tensão
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Efeitos da redução da carga mecânica
nos ligamentos e tendões
< Espessura
atrofia
< resistência à tensão
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