ISSN - 0030-5944 Anais Promoção Realização Programa Oficial 18o Congresso Brasileiro de Ortodontia – Orto 2012-SPO – Suplemento da Revista OrtodontiaSPO – Volume 45 – Número 5 Índice Remissivo Prêmio Jovem PesquisadorSPO 1o lugar: Alterações dentárias sagitais, transversais e rotacionais decorrentes da distalização de molares superiores com o aparelho pêndulo modificado associado à ancoragem esquelética ..................... 12 2o lugar: Uso seletivo dos músculos da mão e antebraço durante a inserção de mini-implantes: um torquímetro natural ........................................ 12 3o lugar: Avaliação da inclinação vestíbulo-lingual dos tubos de segundos molares inferiores na prescrição MBT .................................................... 12 4o lugar: Estudo prospectivo dos efeitos dentoesqueléticos e tegumentares do aparelho Twinblock comparado aos do Bionator no tratamento da má-oclusão de Classe II com retrognatismo mandibular ............................................... 12 6o lugar: Avaliação do intervalo de transição térmica das ligas de níquel-titânio termoativadas .............. 13 7o lugar: Avaliação cefalométrica dos efeitos esqueléticos e dentoalveolares do Pêndulum em pacientes jovens .......................................................... 13 8o lugar: Influência da perda de ancoragem sobre o posicionamento final dos incisivos superiores e ANL ................................................. 13 9o lugar: Variações anatômicas e posicionais da ATM por tipo facial vertical na Tomografia Computadorizada Cone Beam ...................................... 14 10o lugar: Padrões de movimentos mastigatórios na respiração oral e nasal ............................... 14 5o lugar: Estudo prospectivo de movimentação dentária como recurso alternativo para aumento do rebordo alveolar ............................................ 13 Painéis clínicos e científicos Ortodontia - Caso clínico 1o lugar: 037 - Comparação dos resultados oclusais obtidos com Invisalign e com bráquetes estéticos num mesmo paciente .................... 14 2o lugar: 261 - Tratamento não-cirúrgico da mordida aberta esquelética com a técnica do Arco Multiloop de Edgewise (MEAW): relato de caso ......................... 14 3o lugar: 144 - Tratamento ortodôntico compensatório das más-oclusões do Padrão II, deficiência mandibular: relato de caso .......... 15 001 - Tratamento da má-oclusão de Classe III com mordida cruzada total e apinhamento severo utilizando ERM e tração reversa ................... 15 002 - Tratamento de Classe II com braquetes autoligantes interativos em paciente braquifacial, apinhamentos e retrusão mandibular ............... 15 003 - Camuflagem ortodôntica versus cirurgia ortognática: Relato de caso clínico ............... 15 004 - Uso de distrator ósseo dentossuportado na reabilitação oral: descrição de técnica personalizada ........................................... 15 008 - Intrusão de molar superior com ancoragem esquelética indireta ........................................ 16 009 - Distração Osteogênica da Sínfise Mandibular Relato de caso clínico ..................................... 16 010 - Reposicionamento de canino superior com o uso de mini-implante ...................................... 16 011 - Correção de Classe III ortopédica com utilização de máscara facial de Petit ................. 16 012 - Ancoragem máxima para retração de caninos superiores na Terapia Bioprogressiva de Ricketts ................................................... 17 013 - Distalização em bloco dos setores laterais utilizando elásticos de Classe II e mola em Z .................................................... 17 014 - Intrusão molar com mini-implantes utilizando forças segundo Terapia Bioprogressiva de Ricketts ............................................... 17 015 - Reabsorção idiopática condilar: relato de um caso .................................................. 17 016 - Locais de inserção dos mini-implantes ........... 17 005 - Tratamento de agenesia dentária unilateral ............................................... 16 017 - Aparelho de McNamara técnica de confecção direta ........................................................... 17 006 - Correção de mordida aberta através de intrusão de primeiros molares inferiores e técnica MEAW ......................................... 16 018 - Tracionamento de caninos superiores retidos envolvidos por cistos dentígeros ...................... 17 007 - Correção da mordida cruzada de Brodie em paciente adulto ............................................. 16 019 - Efeito da utilização de laser da baixa potência na intrusão de molares utilizando mini-implantes ortodônticos. Resultados preliminares ............... 18 1 020 - Setup: uma importante ferramenta de diagnóstico ................................................... 18 021 - Estabilidade do tratamento não cirúrgico da mordida aberta em paciente adulto: acompanhamento de 10 anos .......................... 18 022 - Ortodontia acelerada - Uma avaliação em três dimensões .................................................... 18 023 - Reabsorção radicular severa após tratamento ortodôntico com alinhadores ........................... 19 024 - O uso d a im ag em d ig ital na Or to do ntia ................................ ...... 19 025 - Intrusão de dentes posteriores com miniparafusos associada à mecânica autoligante interativa ...................................................... 19 026 - Intrusão de molares com miniimplantes .......................................... 19 027 - Tratamento ortodôntico estético com Invisalign ..................................................... 19 028 - Disjunção versus Expansão da maxila - Como e quando fazer .............................................. 19 029 - Estética pós tratamento ortodôntico ........ 20 030 - A tomografia computadorizada no auxílio da localização de caninos inclusos ........................ 20 031 - Protocolo no uso do Aparelho de Protração Mandibular para o sucesso clínico .................... 20 032 - Fechamento de espaços com molas e alças ..................................................... 20 033 - Arco segmentado de Burnstone .............. 20 034 - Tracionamento de canino incluso ............ 21 035 - Verticalização de molares ...................... 21 036 - Tratamento da má-oclusão do Padrão II, deficiência mandibular, com intenção corretiva ........................................... 21 038 - Uso de Pêndulo de Hilgers modificado com ancoragem em mini-implante para distalização de molares superiores ........................................ 21 039 - Nova proposta de colagem indireta de braquetes ..................................................... 21 040 Extração dos primeiros molares superiores e segundos molares inferiores permanentes para tratamento de um severo caso de mordida aberta ............................ 21 041 - Tratamento de apinhamento na região dos incisivos inferiores sem extrações .................... 22 042 - Tratamento de mordida aberta anterior com excesso vertical posterior 10 anos de acompanhamento .......................................... 22 043 - Retração dos incisivos em um caso periodontal, utilizando arco utlidade modificado ....................... 22 044 - A importância do diagnóstico precoce da mordida cruzada e/ou mastigação unilateral com o auxílio da tomografia computadorizada (Protocolo Compass) ..................................................... 22 045 - Mini-implante ortodôntico: uma opção de pilar protético provisório para pacientes jovens acometidos de traumatismo dentoalveolar ..................................... 22 046 - Uso do Aparelho de Protração Mandibular (APM) para tratamento da Classe II durante mecânica de fechamento de espaços generalizados ........................................... 23 047 - Acompanhamento da intervenção precoce na retenção prolongada de caninos decíduos: relato de dois casos clínicos .......................................... 23 048 - Sequência biomecânica na Disciplina de Alexander ..................................................... 23 049 - Expansão rápida da maxila .................... 23 050 - Retração de um canino superior. Demonstração da mecânica sem atrito, utilizando arco segmentado e alça ......................................... 23 051 - Comparação dos resultados oclusais de casos tratados com Ortodontia lingual e vestibular .............................................. 23 052 - Inter-relação Ortodontia e Dentística Restauradora - Relato de caso clínico ......................... 24 053 - Reposicionamento dentário com braquetes autoligantes interativos estéticos associados a miniparafusos ................................................ 24 054 - Tratamento compensatório em paciente classe III através da mecânica autoligante interativa ................................................. 24 055 - Gêmeos homozigóticos: exodontia versus recontorno interproximal ................................. 24 056 - Reposicionamento de caninos em infravestíbuloversão através da mecânica autoligante interativa ............................................................ 24 057 - Tratamento de agenesia de incisivos laterais superiores: associação Ortodontia e Implantodontia ............................................ 25 058 - Os efeitos do tratamento da Classe II esquelética com o aparelho Forsus ................... 25 059 - Disjunção maxilar cirúrgica versus não cirúrgica ....................................................... 25 060 - Um método alternativo para a verticalização de molares angulados usando mini-implantes como dispositivo de ancoragem ................................ 25 061 - Descruzamento de molares com fio de NiTi retangular torcido .......................................... 25 062 A importância da tomografia computadorizada Cone Beam na mecânica ortodôntica ........................................ 26 063 - Mordida profunda: diagnóstico e opções de tratamento associado a braquetes autoligantes ........................................... 26 064 - Associação de braquetes autoligantes e miniparafusos para ancoragem .................... 26 065 - Tratamento de incisivo central superior impactado com dilaceração e encurtamento radicular ....................................................... 26 2 066 - Intrusão antero-inferior com auxílio de mini-implante: alternativa para a falta de espaço .................................................. 26 088 - Tratamento de mordida aberta anterior com uso de mini-implantes ortodônticos: relato de caso ................................................... 30 067 - Diagnóstico morfo-funcional e patológico do paciente ortodôntico ...................................... 26 089 - Extração de primeiro molar como alternativa no retratamento ortodôntico ..................................... 31 068 - Tratamento da assimetria esquelética e dentária com uso de aparelho de protração mandibular e elástico de Classe III ancorado em mini-implante ................................................ 27 090 - Tratamento ortodôntico das transposições dentárias ...................................................... 31 069 - Agenesias dentárias: revisão da literatura e relato de caso clínico ...................................... 27 070 - Efeitos colaterais do tracionamento de canino impactado .................................................... 27 071 - Uso do Aparelho de Herbst em dentadura mista: relato de caso ..................................... 27 072 - Tr ac io nam ento ortodô ntico cirúrg ico d e c anino s uper ior inc lus o utiliz ando Laser d e alta po tê nc ia ............................... 27 073 - Abordagem multidisciplinar envolvendo Ortodontia, Implantodontia e Cirurgia Ortognática: relato de caso ............................................... 27 091 - Ancoragem ortodôntica temporária com auxílio de mini-implantes: relato de caso clínico ............................................... 31 092 - Disjunção e máscara facial ortopédica e o paciente com fissura lábio-palatal .................... 31 093 - Tratamento de má-oclusão de Classe III esquelética associada à mordida aberta anterior ............ 31 094 - Reabilitação interdisciplinar: Ortodontia, Cirurgia e Dentística ....................................... 32 095 - O tratamento da mordida aberta anterior com extração de pré-molares ................................. 32 096 - A estabilidade do tratamento da mordida aberta anterior em paciente adulto ................... 32 074 - Correção de uma relação molar de Classe II com uso do Ertty Gap®: relato de caso ............. 28 097 - Tratamento ortopédico com propulsor mandibular em pacientes não colaboradores .................. 32 075 - Tratamento ortodôntico compensatório das más-oclusões do Padrão III: relato de caso ........... 28 098 - Abordagem interdisciplinar da Hiperplasia Condilar ativa: relato de caso clínico ................. 32 076 - Movimentação ortodôntica em dentes com reabsorção radicular severa e histórico de trauma dentoalveolar - Relato de caso clínico ........... 28 099 - Tratamento compensatório da Classe III ....... 33 077 - Tratamento conservador da agenesia de incisivos laterais superiores ........................ 28 078 - Movimentação ortodôntica em enxerto ósseo alveolar de fissura labio-palatina ......... 28 079 - Movimentação ortodôntica em seio maxilar - é possível? ............................................. 29 080 - A importância da odontologia de acompanhamento no desenvolvimento da dentição permanente em casos de agenesia: relato de caso clínico ........................... 29 081 - Método para avaliação do nível de inserção óssea na região de incisivos superiores e inferiores através de TCFC .......................... 29 082 - Tracionamento de segundo pré-molar superior incluso - alternativa e cuidados ....... 29 083 - Máscara facial de Petit - Ainda um valioso recurso às más-oclusões de Classe III .............. 29 084 - Tratamento da Classe II com aparelho extrabucal tração alta: estabilidade a longo prazo ............. 30 085 - Distalização de molares superiores com Sliding Jig ancorado a mini-implantes ortodônticos - relato de caso .......................................... 30 086 Intrusão de molares superiores utilizando mini-implantes ortodônticos - relato de caso ............................................... 30 087 - Aparelho ortodôntico autoligável como alternativa no tratamento de pacientes especiais ............... 30 100 - Tração reversa da maxila com a utilização de quatro mini-implantes .................................... 33 101 - A onicofagia agindo como obstáculo para a estabilidade do tratamento da mordida aberta anterior ................................... 33 102 - Abordagem atípica com auxilio de miniimplantes para o preparo pré-cirúrgico de um paciente do Padrão III .................................... 33 103 - Extração atípica de caninos: relato de caso ........................................ 33 104 - Efeito da Disjunção Maxilar (DM) ortopédica na distância intermolares inferiores .................. 34 105 - Paciente com deficiência maxilar tratada com expansão rápida da maxila associada à tração reversa .......................................... 34 106 - Alternativa para o tratamento da Classe II assimétrica no paciente face curta ................... 34 107 - Tratamento orto-cirúrgico: a busca pela estética facial ................................................ 34 108 - Intrusão de molares e distalização unilateral com uso de SAO - Sistema de Apoio Ósseo .................... 34 109 - Tratamento ortodôntico-cirúrgico de uma máoclusão Classe III .......................................... 34 110 - Tratamento compensatório da Classe III: os limites na indicação ........................................ 35 111 - Tratamento da mordida aberta anterior com técnica MEAW (Multiloop Edgewise Arch-Wire): relato de caso ................................................ 35 3 112 - Expansão Rápida Assistida Cirurgicamente (ERAC) com auxílio de mini-implantes ortodônticos apresentação de caso clínico ................................ 35 113 - Tr atame nto de C las se I I com uso do D is tal Jet: um a alter nativ a p ar a p ac ie ntes não co labor ad ores ............................ 35 114 - Tratamento de paciente Classe II vertical com uso de AEB conjugado ....................... 35 115 - Verticalização de molar inferior com dispositivo de ancoragem temporária ............... 35 116 - Tratamento de apinhamento severo inferior e superior com braquetes a utoligados e quatro extrações .............................. 36 117 - O tratamento ortodôntico em dentes previamente traumatizados ...................... 36 118 - Tratamento ortodôntico na presença de fratura dental prévia ...................................... 36 119 - Uso do ativador elástico de Klammt em um paciente portador de deficiência mandibular tipo facial II ........................................... 36 134 - Distalizador First Class associado a mini-implantes: componentes e método de instalação ............. 39 135 - Tratamento da má-oclusão de Classe II com o distalizador Distal Jet ................................... 39 136 - Alterações clínicas do aparelho Forsus: relato de caso clínico ............................................... 39 137 - Intrusão de molar superior com mini-implantes .............................. 40 138 - V er tic alização e m e s ializ aç ão de ter ce iro mo lar inf er ior por me io de a ncor ag em abs o luta .......................... 40 139 - A estabilidade do tratamento orto-cirúrgico da Classe III esquelética ................................. 40 140 - Expansão rápida da maxila: relato de um caso clínico ................................................... 40 141 - Sequelas do tratamento compensatório da mordida aberta esquelética ............................. 40 142 - Co nd utas fr e nte às tr ansp os iç ões d entár ias ................................ ........ 41 120 - Utilização de placa de Hawley com arco vestibular estético como contenção superior removível de tratamento ortodôntico ............ 36 143 - Correção da Classe II dentária com recuperação de espaço para prótese implantossuportada ........................................ 41 121 - Distalização unilateral com Aparelho Pendex associado à extração de 2o molar ..................... 37 145 - O tratamento de má-oclusão de Classe II com propulsor mandibular fixo Twin Force ............... 41 122 - O tratamento da mordida aberta anterior com uso de elástico intermaxilar ............................ 37 146 - Correção da mordida aberta anterior com extração de pré-molares superiores ................. 41 123 - Utilização de alinhadores estéticos associados a acessórios colados ...................................... 37 147 - Uso de braquetes autoligantes estéticos em pacientes adultos submetidos à retratamento ortodôntico .............................................. 41 124 - Tratamento ortodôntico associado a Implantodontia e Prótese ...................... 37 125 - Correção ortodôntica com utilização de alinhadores estéticos ............................... 37 126 - Tratamento do padrão de face longa através da extração dos quatro segundos prémolares ................................................. 37 127 - Relato de caso clínico - Sistema "D-Gainer" para a recuperação de espaço com braquetes autoligáveis em dentição mista .................... 38 128 - Tratamento compensatório da Classe III utilizando a prescrição biofuncional de braquetes pré-ajustados .......................... 38 129 - O uso do APM no retratamento ortodôntico de um paciente adulto com máoclusão de Classe II, mordida profunda e com três extrações de pré-molares - relato de caso clínico ................................................... 38 130 - Tratamento da mordida aberta com extrações de pré-molares .............................................. 38 131 - Bionator: aparelho ortopédico funcional para tratamento da má-oclusão de Classe II ............ 38 132 - O tratamento conservador da Classe II assimétrica ................................................... 39 133 - Aparelho distalizador intrabucal Jones Jig: relato de um caso clínico ................................ 39 148 - Tratamento ortodôntico com extração de dente geminado ............................................. 42 149 - Tratamento precoce da má-oclusão de Classe III de origem genética em dois irmãos com máscara facial .......................................... 42 150 - Intrusão de incisivo central avulsionado, um ano após sua reimplantação: relato de caso ................ 42 151 - Intrusão de molares superiores com auxilio de mini-implantes .......................................... 42 152 - Relato de caso clínico: correção de sobremordida dentária com arco base de Ricketts ........... 42 153 - Modificação do aparelho Twin-block na tentativa de reduzir efeitos colaterais ............... 43 154 - Tratamento da má-oclusão de Classe III na dentadura mista precoce ................................. 43 155 - Tratamento da mordida aberta anterior na dentadura mista e na dentição permanente ................ 43 156 - Caninos permanentes impactados por palatino: uma alternativa de tratamento ......... 43 157 - Extrusão ortodôntica como auxiliar na estética gengival de coroas unitárias sobre implantes ............ 43 158 - Ortodontia interceptora com exodontia de dois mesiodens - Caso clínico com acompanhamento de 5 anos ...................................................... 44 4 159 - Estabilidade da correção da Classe II tratada por meio do distalizador Jones Jig seguido do aparelho fixo corretivo ............. 44 160 - Extrações atípicas no tratamento da mordida aberta anterior .............................................. 44 161 - Extrusão de segundos molares superiores como efeito indesejável no uso de Disjuntor de McNamara ............................ 44 162 - Tratamento sem extrações da mordida aberta anterior em paciente adulto ............................ 45 163 - Tratamento da má-oclusão de Classe II com o distalizador First Class modificado para ancoragem esquelética ................................................... 45 164 Diferentes abordagens para a distalização de molares superiores utilizando mini-implantes ortodônticos ...................... 45 165 Tratamento orto-cirúrgico de assimetria mandibular - Relato de caso clínico ............................................... 45 182 - Exodontia de incisivos - uma alternativa viável em pacientes adultos ............................. 48 183 - Tratamento compensatório da Classe III com a prescrição Biofuncional - Relato de caso ............. 49 184 - Método de colagem indireta de braquetes utilizando cola quente e protetor gengival fotopolimerizável .................................... 49 185 - Opção para a correção da Classe II com perda de molares inferiores ............................. 49 188 - Tração extrabucal no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono ........... 49 189 - Tratamento da Classe II associada à discrepância de Bolton ............................. 49 190 - Intrusão de molares superiores por meio de dispositivos de ancoragem absoluta ................. 49 191 - O tratamento da mordida aberta anterior com extrações dentárias ........................................ 50 166 - Tratamento conservador da Classe III associada à mordida aberta anterior ................ 45 192 - Correção da má-oclusão de Classe III com expansão e constrição alternadas associada à técnica de protração maxilar ........................... 50 167 - Mesialização de terceiro molar inferior ancorado em mini-implante ............................ 46 193 - Protocolo de tratamento precoce para a Classe II ............................................... 50 168 - Estabilidade do tratamento ortodôntico diante da extração de molares permanentes ............... 46 194 - Retenção de canino inferior por odontoma composto - relato de caso ............................... 50 169 - Tratamento orto-cirúrgico da Classe III associada à mordida aberta anterior ....... 46 195 - Tratamento de mordida aberta anterior ....... 50 170 - Preparo ortodôntico da má-oclusão Classe III no tratamento da cirurgia ortognática .............. 46 196 - Ex tr aç ões atíp icas : exod ontia de pr ime iro mo lar s uper ior co m f inalidade or to dô ntic a - re lato d e caso c línico ....... 51 171 - A face Padrão III na clínica de Graduação de Ortodontia .................................................... 46 197 - A importância do diagnóstico do tipo periodontal no tratamento ortodôntico ................. 51 172 - Aspectos da mecânica ortodôntica que favorecem o tratamento da mordida aberta anterior esquelética ................................................... 46 199 - Torque dos braquetes na disciplina de Alexander - as vantagens de sua utilização ........................... 51 173 - Tratamento interceptativo de má-oclusão Classe III esquelética: relato de caso ............... 47 174 - Tratamento precoce da má-oclusão de Classe II por meio do Aparelho RF II de Fränkel .......... 47 175 - Alternativas multidisciplinares no tratamento ortodôntico de Classe II com trauma dentário grave .......................... 47 176 - Preparo ortodôntico pré-cirúrgico em paciente com periodontite avançada: é possível? ............ 47 177 - Tratamento de adultos com perdas dentárias - Relato de caso clínico ................................... 47 200 - Exodontia assimétrica - uma alternativa viável e necessária em pacientes adultos .......... 51 201 - Tracionamento de incisivos centrais permanentes superiores: relato de caso clínico ..................... 51 202 - Tratamento da Classe II dentária severa com extração de molar - Relato de caso clínico ......... 51 203 - Ortodontia, Prótese e Implante - a associação multidisciplinar em benefício do paciente ................................................ 52 204 - Tratamento precoce da má-oclusão de Classe III com expansão e protação maxilar ................ 52 178 - Interação multidisciplinar no tratamento do paciente adulto - Relato de caso clínico ............ 48 205 - Tratamento da recidiva do apinhamento antero-inferior com a técnica autoligável lingual social six - Estudo de caso .............................. 52 179 - Estabelecimento de guias oclusais, ausentes por mordida aberta, em paciente adulto - Apresentação de caso clínico ...... 48 206 - O tratamento ortodôntico do paciente adulto com mordida aberta associada ao problema periodontal .............................. 52 180 - Agenesia dentária do segundo pré-molar: relato de caso ............................................... 48 207 - A influência do espaço retromolar na decisão da extração de dentes .................................... 52 181 - Distalização molar com Pêndulum indicações e cuidados ........................... 48 208 Diagnóstico diferencial: extrações atípicas ................................................. 53 5 209 - Intrusão de molares superiores com dispositivos de ancoragem máxima .............. 53 233 - Distalizador Distal Jet: relato de caso clínico ............................................... 57 210 - Correção da má-oclusão de Classe III com disjunção palatal e máscara facial em uma adolescente: relato de caso ............................ 53 234 - Disjunção da maxila através do uso de parafuso expansor apoiado em mini implantes ..................................... 58 211 - Agenesia de incisivos laterais - qual a melhor alternativa de tratamento? ............................. 53 235 - Um novo conceito de expansor palatino. Relato de caso clínico ..................................... 58 212 - Extrusão ortodôntica usando mini-implante como ancoragem: relato de caso clínico ........... 53 236 - Verticalização de molares com mini-implantes - relato de caso ............................................. 58 213 - Mordida aberta anterior em adultos jovens: caso clínico .............................................. 54 237 - Vias aéreas superiores em pacientes ortocirúrgicos ......................................... 58 214 - D is taliz aç ão unilater al de mo lares utiliz ando o S lid ing Jig ancor ado à m ini im p lante: re lato d e c aso .................... 54 238 - Macrodontia - interfere na estética quando em incisivos centrais? ..................................... 58 215 - Correção da má-oclusão de Classe II em paciente com comprometimento periodontal ..... 54 216 - Mecânica ortodôntica de Alexander (não cirúrgica) em pacientes com má-oclusão de Classe III ...................................... 54 217 - Ex tr açõ es atíp ic as : re lato d e um c aso c línico ................................ ........... 54 218 - Tratamento ortodôntico associado à condilectomia unilateral .................................. 54 219 - Correção de linha média dentária com extração atípica ........................................ 55 220 - Driftodontics - uma possibilidade fisiológica perante às exodontias .................................... 55 221 - Abordagem mecânica frente à mordida profunda dentoalveolar .................................. 55 222 - Tratamento da transposição de canino superior utilizando biomecânica ....................... 55 223 - Disjunção maxilar com o disjuntor de McNamara .............................................. 55 224 - A extração de molares superiores como opção para o tratamento da Classe II ........................ 56 225 - Transposição entre canino e incisivo lateral inferior - o relato de uma possibilidade ............. 56 226 - Retração de caninos na Disciplina de Alexander - trabalhando em baixo atrito ....... 56 227 - Aparelhos autoligáveis: uma alternativa para a clínica diária ............................................... 56 228 - Tratamento de má-oclusão de Classe II dentária com distalizador Jones Jig - Relato de caso ...................................................... 56 239 - Tratamento da Classe II esquelética com alto grau de severidade, em paciente jovem dólico-facial, portador de Anemia Falciforme .......................... 59 240 - Tratamento compensatório pela prescrição biofuncional de padrão III ............................... 59 241 - Prognóstico da tração reversa maxilar em dois pacientes com má-oclusão de Classe III esquelética, diferentes no grau de severidade e tipo facial ............................ 59 242 - Tratamento de mordida cruzada posterior unilateral, utilizando o conceito de resgate de forma: relato de caso clínico ............................ 59 243 - Aparelho pêndulo modificado associado à ancoragem esquelética por meio de implantes palatinos ............................. 59 244 - Tratamento compensatório da Classe III com a técnica Biofuncional sem exodontias ......................................... 60 245 - Respeito ao ideal que o próprio paciente apresenta .............................. 60 246 - Tratamento da má-oclusão de Classe II 2ª divisão com Aparelho de Protração Mandibular IV ........................................ 60 247 - Corticotomia na Ortodontia .................... 60 248 - Sistema estético Simpli Clear: um novo conceito de customização de arcos de polímero ........................................... 60 249 - Características craniofaciais e desenvolvimento transversal dos arcos dentários na síndrome do incisivo central mediano solitário: relato de três casos ........................................ 61 250 - Benefício antecipado: uma nova perspectiva para tratamento ortodôntico cirúrgico ............... 61 229 - Mini-implante como ancoragem absoluta para mesialização de molares ................................. 57 251 - O tratamento ortodôntico Classe III esquelética associada à mordida aberta anterior ..................... 61 230 - A camuflagem ortodôntica no tratamento da Classe III esquelética ..................................... 57 252 - Preparo ortodôntico para cirurgia ortognática envolvendo maxila e mandíbula ....................... 61 231 - Tratamento da mordida aberta com extração de quatro primeiros molares em paciente com padrão vertical .............................................. 57 253 - Preparo ortodôntico para cirurgia ortognática envolvendo maxila e mandíbula ....................... 61 232 - Apinhamento Primário: a importância do diagnóstico diferencial .................................... 57 254 - Tratamento de Classe II esquelética utilizando aparelho ortopédico complementado com tratamento ortodôntico corretivo ........................................... 61 6 255 - Tratamento do sorriso gengival uma abordagem multidisciplinar ............................. 62 273 - Efeito do Aparelho Funcional Regulador de Fränkel II ...................................... 65 256 - Distalização de molares superiores com uso de mini-implantes associado a cursores na correção da má-oclusão de Classe II ............................. 62 274 - Tratamento da Classe II esquelética com Bionator de Balters e Ortodontia corretiva: controle de 8 anos .................................. 65 257 - Linfangioma cavernoso: repercussão na cavidade oral - Relato de caso clínico ............... 62 276 - Utilização do I-2 (sistema Trainer) na correção de Classe II esquelética ..................... 65 258 - Controle do efeito colateral na mesialização de molar inferior ancorado por mini-implante ............. 62 277 - C las se II co m s ev ero r e trog natismo m and ib ular , tr atada com ter ap ia or top éd ic a f unc io nal. Co ntro le de 6 anos pós tr atame nto ................................ ...... 65 259 - Colagem indireta no Sistema Lingual Simplificado com braquetes autoligados 2D ................. 62 260 - Instalação de miniplacas na região de zigomático em paciente ortodôntico: passo a passo ...................................................... 62 262 - Anquilose dentoalveolar: diagnóstico e tratamento na dentição decídua e permanente ....................................... 62 263 - Disjunção cirúrgica maxilar em indivíduo com Síndrome de Proteus e SAOS .......................... 63 264 - Abordagem interdisciplinar da amelogênese imperfeita: acompanhamento clínico em longo prazo ............................................ 63 266 - Tratamento ortodôntico em paciente com fissura labiopalatina bilateral .......... 63 Ortopedia Funcional dos Maxilares 1o lugar: 267 - Caso clínico de Disfunção de ATM (DTM) / Dor Orofacial (DOF) em tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM), acompanhado por fotografias intra e extrabucais e radiografias frontal e C7 .......................... 63 2o lugar: 289 Avaliação tomográfica tridimensional das alterações esqueléticas e dentoalveolares de pacientes tratados com o Aparelho de Herbst ........................................ 63 3o lugar: 275 - Tratamento da Classe II esquelética com o aparelho SN1 - Relato de caso clínico .......................................................... 64 268 - Caso clínico de Disfunção de ATM / Dor Orofacial em tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM), acompanhado por fotografias intrabucais, modelos gnatostáticos, tomografia e ressonância ............................ 64 269 - Caso clínico de Disfunção de ATM / Dor Orofacial em tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM), acompanhado por fotografias intrabucais, eletromiografia de superfície e cinesiografia ................................................. 64 270 Tratamento de distoclusão com Ortopedia Funcional dos Maxilares - Respostas imediatas ............................................... 64 278 - Avanço mandibular radical com aparelho regulador funcional de Fränkel, na correção da Classe II esquelética ............................... 66 279 Tratamento ortodôntico descompensatório cirúrgico do Padrão III: relato de caso ..................................................... 66 280 - Tratamento de Distoclusão em paciente adulto com aparelho ortopédico funcional Diagnóstico clínico, tomográfico e resultados imediatos ...................................................... 66 281 - Correção da má-oclusão de Classe II associando o aparelho Jasper Jumper e elásticos intermaxilares - Relato de caso ........................ 66 282 - O tratamento ortopédico da má-oclusão de Classe II ........................................... 66 283 - Análise em tomografias 3D dos efeitos do expansor flutuante: uma alternativa fisiológica para expansão maxilar não assistida cirurgicamente em adultos ......................................................... 67 284 - Ortopedia Funcional dos Maxilares, a ficha gnatostática Planas e a utilização da Tomografia Computadorizada Tridimensional no diagnóstico de más-oclusões ....................................... 67 285 - Ortopedia Funcional dos Maxilares: a mudança de postura terapêutica em template avaliada através da Tomografia Computadorizada tridimensional ........................................... 67 286 - Tratamento da Classe III com o aparelho Twin Block ............................................. 67 287 - O tratamento de mordida cruzada anterior com o ativador de Klammt .......................... 67 288 - Alterações tegumentares em pacientes Classe II divisão 1 tratados com aparelho ortopédico funcional Twin Block ............. 68 290 - Disjuntores maxilar superior .............. 68 291 - Eficácia de um Aparelho Intraoral comparado ao CPAP por meio de Polissonografias na Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) ...................... 68 271 - Efeitos do aparelho MARA na correção da Classe II, 1ª divisão .................................. 64 292 - O aparelho A-Quality: resultados clínicos e polissonográficos da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono ................................. 68 272 - Abordagem terapêutica na má-oclusão de Classe II, divisão 1 de Angle, dentoesquelética com o uso do Bionator de Balters - Relato de um caso clínico .............................................. 65 293 - Relação entre os desvios de linha média dentários inferiores e a posição espacial do ponto Gnátio (Gn) determinada tomograficamente Estudo Piloto ............................................ 69 7 Ortodontia - Pesquisa 1o lugar: 389 - Braquetes autoligados versus aparelho convencional pré-ajustado Edgewise: um estudo CBCT no arco inferior .................. 69 2o lugar: 423 - Efeitos do Sistema Damon no osso alveolar, avaliados através da tomografia computadorizada do feixe cônico ..................... 69 3o lugar: 362 - Influência da morfologia facial no volume das vias aéreas superiores ................... 69 294 - Propulsor mandibular Piccoli .................. 70 295 - Como e porque avaliar a ATM antes e depois do tratamento ortodôntico .............................. 70 296 - Avaliação das propriedades físicas de fios de Níquel-Titânio termoativados após o tratamento térmico de sua porção distal ........................... 70 297 - Classificação das más-oclusões dentárias segundo Angle: ainda em uso? ............................. 70 298 - Levantamento da incidência da placa bacteriana de pacientes submetidos ao tratamento ortodôntico fixo ................... 70 299 - Avaliação da fidelidade da classificação das más-oclusões realizada por profissionais ........... 71 300 - Efeitos do aparelho Bionator modificação Alonso (BMA) no tratamento da Classe II, 1ª divisão .................................................... 71 313 Comparação cefalométrica entre leucodermas e melanodermas com má-oclusão de Classe I tratados ortodonticamente com extrações ............................................ 73 314 - Comparação entre cefalometria manual e computadorizada com os programas Dolphin Imaging e Dentofacial Planner ......................... 73 315 - Comparação da prevalência da discrepância de Bolton entre as más-oclusões de Angle ................. 74 316 - Pistão (distalizador de molar). Uma nova proposta para distalização ............................... 74 317 - Associação entre método de aleitamento infantil e más-oclusões na dentadura decídua: estudo em Aragua, Venezuela ......................... 74 318 - Avaliação da rigidez do clipe de braquetes autoligáveis ativos durante ensaio com máquina de fadiga ........................ 74 319 - Estudo comparativo com gessos tipo III para montagem em articulador e tipo II associado a modificadores químicos ........................... 74 320 Sistema autoligado: a melhor alternativa? ........................................... 75 321 - Falhas na utilização de mini-implantes ...... 75 322 - Características oclusais em indivíduos de três regiões brasileiras .................... 75 301 - Cinco motivos para usar ou não tração cervical ou tração alta .................................... 71 323 - Análise comparativa da resistência ao cisalhamento em braquetes colados pelas técnicas direta e indireta ...................... 75 302 - Comparação de registros interoclusais em cera e polivinilsiloxano ................................... 71 324 - Degradação de fios ortodônticos sob condições que simulam desafios cariogênicos e erosivos ....... 75 303 - Estudo cefalométrico comparativo, da análise de McNamara Jr., em leucodermas, xantodermas e nipobrasileiros, com oclusão normal e perfil agradável ..................................................... 71 325 - Análise de elementos finitos das tensões geradas no primeiro molar superior após carregamentos em barra transpalatina ancorada em mini-implantes ortodônticos com vetores de força horizontais e verticais ..................................... 76 304 - Análise semi quantitativa de cobre em fios ortodônticos termoativados: comparação de diferentes marcas comerciais .......................... 72 306 Canino retido: alternativas para tracionamento ........................................ 72 307 - Invenção de alicate ortodôntico para confecção de alça dupla-chave para retração dentária ....................................................... 72 308 - Avaliação da influência dos hábitos parafuncionais no grau de reabsorção radicular após o tratamento ortodôntico ..................... 72 309 - Comparação cefalométrica de casos tratados com extrações de primeiros pré molares e molares ............................... 72 310 - Comparação clínica da efetividade da colagem dos braquetes ortodônticos com duas resinas fotopolimerizáveis ........................... 72 311 - Comparação das forças de desativação entre fios de níquel titânio termoativados ................. 73 312 - Acurácia da imagem do incisivo central superior utilizando imagem radiográfica e tomografia computadorizada de feixe cônico (TFCF) ............. 73 326 - Avaliação da relação inter-arcos em pacientes com fissuras labiopalatinas submetidos à Ortopedia precoce ............... 76 327 - Es tudo das c arac te rís tic as f ac iais em ido sos ................................ ............ 76 328 - Influência das ligaduras elastoméricas cobertas com polímero, colocadas de duas formas, no atrito entre fio e braquete ortodôntico .......... 76 329 - Análise comparativa entre o método fotográfico e o estabelecido pela horizontal de referência para estimar a posição natural da cabeça ..................... 76 330 - Efeito do uso de potencializadores da adesão na colagem indireta de braquetes .................... 77 331 - Avaliação das espessuras das corticais ósseas alveolares dos dentes superiores e inferiores por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico ............................................ 77 332 - Avaliação do crescimento da incidência de tratamento ortodôntico em pacientes adultos ........ 77 333 - Prevalência das más-oclusões em crianças pré-escolares no município de Lavrinhas/SP ...... 77 8 334 - Análise comparativa da posição vertical e horizontal dos incisivos superiores utilizando braquetes de Edgewise e Alexander após exodontias de quatro pré-molares ................ 78 335 - Efeitos dentoalveolares e esqueléticos do aparelho Forsus no tratamento da má-oclusão de Classe II, avaliado por tomografia computadorizada ....................................... 78 336 - Análise cefalométrica da inclinação pré-operatória de incisivos em pacientes Classe II submetidos à cirurgia de avanço mandibular .............. 78 337 - Análise de um cimento de fosfato de cálcio como enxerto em cirurgias de avanço de maxila .............. 78 338 - Estudo cefalométrico comparativo das alterações decorrentes do uso de dois tipos de aparelhos extrabucais em jovens com má-oclusão de Classe II, 1a divisão de Angle ................. 78 339 - Efeito do laser de baixa potência nos níveis de Interleucinas 6 e 8 no fluído gengival crevicular durante expansão rápida da maxila .................. 79 352 - Avaliação cefalométrica do componente vertical em crianças leucodermas brasileiras, com má-oclusão de Classe II e oclusão normal, na fase IT (iniciação até transição) da maturação vertebral ................................ 82 353 - Avaliação cefalométrica do componente mandibular em crianças leucodermas brasileiras, com má-oclusão de Classe II e oclusão normal, na fase IT (iniciação até transição) da maturação vertebral ....................................................... 82 354 - Avaliação cefalométrica do componente maxilar em crianças leucodermas brasileiras, com má-oclusão de Classe II e oclusão normal, na fase IT (iniciação até transição) da maturação vertebral ................................ 82 355 - Produção Científica da Disciplina d e Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP ....................................... 82 356 - Conhecimento e prática sobre ética e legislação aplicados na clínica ortodôntica ............................ 82 340 - Avaliação dos espaços inter-radiculares disponíveis na maxila para a instalação de dispositivos de ancoragem esquelética .......... 79 357 - F ator de co nver são e ntr e as m ed id as ob tid as d e c ef alogr am as c onve nc io nais e as g eradas pe la to m ogr af ia co mp utador izada Co ne Be am ................................ ..... 83 341 - Terapia fotodinâmica (PDT) em superfície de acrílico e análise por tomografia de coerência óptica (OCT) em tempo real ........................ 79 358 - Avaliação cefalométrica do perfil facial mole de pacientes submetidos a expansão rápida da maxila (ERM) ........................... 83 342 - Comparação dos diâmetros mesio-distais entre os dentes posteriores superiores e inferiores ......... 79 359 - Uso de placas oclusoras de palato em pacientes com fissuras labiopalatinas ......... 83 343 - Utilização de modelo prototipado para colagem indireta de bráquetes ..................... 80 360 - Tratamento da Classe II com aparelhos funcionais fixos com propulsão mandibular ........ 83 344 - Características e aplicações dos fios ortodônticos ............................................. 80 361 - Estudo comparativo das forças geradas por elásticos ortodônticos de látex e sintéticos .......................................... 83 345 - Comparação da resistência ao cisalhamento de duas resinas utilizadas na colagem de braquetes ortodônticos ............................... 80 346 - Planejamento de cirurgia ortognática em 3D . 80 347 - Avaliação das alterações dimensionais do arco dentário inferior nos casos tratados sem e com extração de pré-molares ...................... 80 348 - Comparação cefalométrica do crescimento craniofacial em crianças leucodermas brasileiras, gênero masculino, má-oclusão de Classe II e oclusão normal, determinados pelo índice de maturação vertebral .................................. 81 349 - Comparação cefalométrica do crescimento craniofacial em crianças leucodermas brasileiras, gênero feminino, má-oclusão de Classe II e oclusão normal, determinados pelo índice de maturação vertebral .................................. 81 350 - Avaliação da prevalência do nível de maturação vertebral em crianças leucodermas brasileiras com oclusão normal e com má-oclusão de Classe II de 7 a 12 anos através do método de Hassel, Farman (1995) ............................... 81 351 - Avaliação cefalométrica do crescimento mandibular em crianças leucodermas brasileiras, com má-oclusão de Classe II e oclusão normal, nas fases iniciação, aceleração e transição da maturação vertebral .................................. 81 363 - Disponibilidade óssea do palato duro em tomografia computadorizada de feixe cônico ................. 84 364 - Braquetes autoligados ativos versus passivos: uma revisão da literatura ........... 84 365 - Drogas utilizadas no controle da dor causada por separador ortodôntico e sua relação com a intensidade e momento da dor ........................ 84 366 - Comparação e equivalência em milímetros dos torques utilizados em arco de canto e arco reto prescrição Roth e MBT .................................... 84 367 - Estudo da eficiência do tratamento de pacientes com caninos impactados ................... 84 368 - Necessidades odontológicas de pacientes ortodônticos jovens (12-20 anos) .............. 85 369 - Avaliação da inclinação vestíbulo-lingual dos tubos de primeiros molares inferiores da prescrição MBT ......................................... 85 370 - Avaliação da inclinação vestíbulolingual dos tubos de segundos molares inferiores na prescrição MBT ................................... 85 371 - Discrepância de forças de desativação entre testes com roletes, com braquetes autoligáveis e com ligaduras elásticas, em oito tipos de fios de diâmetro .014'' ............................................ 85 9 372 - Avaliação longitudinal do índice de altura facial (IAF) em crianças de 5-7 anos ............. 85 373 - Avaliação microbiológica de alicates ortodônticos ....................................... 86 374 - Influência dos silanos com e sem monômero ácido e ciclagem térmica na colagem de braquetes à cerâmica ............................. 86 375 - Características mastigatórias da deformidade dentofacial de Classe III - Estudo clínico e eletromiográfico ......................... 86 376 - Influência do padrão de crescimento sobre a espessura da cortical óssea alveolar e sua correlação com a estabilidade dos miniimplantes .......................................... 86 377 - Comparação dos resultados cefalométricos obtidos com as prescrições Roth e biofuncional no tratamento da Classe III ............................. 87 378 - Influência de analgésicos, anti-inflamatórios e derivados da prostaglandina na movimentação dentária .................................. 87 379 - Relação entre o período de amamentação e a prevalência de mordidas cruzadas posteriores, em três grupos de crianças brasileiras na dentição decídua ....................................... 87 380 - Avaliação das alterações das dimensões dos arcos dentários pós-nivelamento com a utilização de aparelhos autoligáveis .............. 87 381 - Dimensões transversais em pacientes com sequela de fissura lábio-alvéolo-palatina bilateral ................................................. 87 382 - Avaliação da correlação da recidiva da sobressaliência e da sobremordida com a recidiva do apinhamento anterior em casos tratados com extrações ................................................. 88 383 - Manifestações bucais e prevalência de má-oclusão em pacientes com mucopolissacaridose ........................................... 88 384 - Aparelho distalizador First Class modificado associado à ancoragem esquelética: componentes, confecção e instalação .................................... 88 385 - Avaliação comparativa da precisão na localização da medida linear NB com tomografia computadorizada Cone Beam e radiografia convencional ....................................................... 88 386 - Influência da asma no grau de reabsorção radicular apical em pacientes tratados ortodonticamente .................... 89 387 - Associação das más-oclusões com alterações morfológicas e de posicionamento condilares: estudo tomográfico ........................................ 89 388 - Estudo cefalométrico comparativo das alturas faciais em grupos étnicos distintos ................... 89 390 - Diferença na mensuração do ângulo SNA na cefalometria padrão USP por meio de tomografia Cone Beam e radiografia convencional ............. 89 391 - Avaliação tridimensional das vias aéreas superiores em pacientes portadores de asma brônquica ..................................................... 89 392 - A importância social do padrão facial. O impacto da leitura subliminar da análise facial subjetiva ....................................................... 90 393 Avaliação microbiológica dos amarrilhos elásticos ............................. 90 394 - Avaliação da dimensão vertical da face, após a Expansão Rápida da Maxila realizada com o aparelho disjuntor colado com cobertura oclusal ................. 90 395 - Influência da morfologia radicular na distribuição de tensões: análise por elementos finitos ................................................ 90 396 - BioCreative Therapy .............................. 90 397 - Comparação da aceitabilidade e efetivi-dade do uso de anestésico tópico e anestésico infiltrativo para instalação de mini-implantes ortodônticos ............. 91 398 - Comparação dos traçados manual, digitalizado e obtido a partir da TCFC para análise cefalométrica ............................................ 91 399 - Eficiência dos braquetes autoligados e convencionais em pacientes com tratamento sem extração .................................................. 91 400 - Variações anatômicas e posicionais da ATM por tipo facial vertical na Tomografia Computadorizada Cone Beam ......................................................... 91 401 - Relação entre o período de amamen-tação e a prevalência de hábitos de sucção não nutritivos, em três grupos de crianças brasileiras .............. 91 402 - Estudo da frequência dos diferentes protocolos de extrações nos tratamentos ortodônticos durante 35 anos .......................... 92 403 - Avaliação da percepção da estética do sorriso por ortodontistas e leigos ................................ 92 404 - Avaliação da influência do clareamento dental com peróxido de hidrogênio a 35% na adesão de braquetes ortodônticos ................................... 92 405 - Comparação do ângulo SNB entre a tomografia Cone Beam e a telerradiografia lateral .................. 92 406 - Diferença na medida linear NA em exames radiográficos, comparando radiografia convencional e tomografia computadorizada Cone Beam .............. 92 407 - Aumento transversal da faringe superior após tratamento com Herbst. Avaliação com tomografia computadorizada de feixe cônico ...................... 93 408 - Avaliação da distância intercondilar por meio de tomografia computadorizada em pacientes submetidos à disjunção maxilar ortopédica ....... 93 409 - Efeitos dentoesqueléticos no tratamento da má-oclusão de Classe II com aparelho de Herbst pós-pico de crescimento ................................. 93 410 - Estudo comparativo dos efeitos dentoesqueléticos dos aparelhos Twin Block e ativador aberto elástico de Klammt no tratamento da Classe II .................................................. 93 411 - Estudo tomográfico da discrepância do posicionamento condilar entre relação cêntrica e máxima intercuspidação em indivíduos portadores de oclusão normal e más-oclusões de Angle ...... 93 10 412 - Análise in vitro da estabilidade de cor de braquetes estéticos cerâmicos ................... 94 420 - Estabilidade do tratamento ortodônticocirúrgico da mordida aberta anterior ................. 95 414 - Análise da espessura do esmalte nas faces proximais de dentes permanentes humanos ...... 94 421 - Associação entre padrão respiratório e prevalência de mordidas cruzadas posteriores, na fase da dentadura decídua ............................ 95 415 - Aparelhos de contenção ortodôntica: análise das solicitações aos laboratórios ...................... 94 416 - Correlação da recidiva da sobremordida e da sobressaliência com a recidiva do apinhamento anterior em casos tratados sem extrações ........ 94 417 - A hipertrofia do músculo pterigóideo lateral é ampliada com a presença de dor de cabeça ................................................... 95 418 - Avaliação dos efeitos do Aparelho Forsus® nos incisivos centrais superiores e inferiores por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico ......... 95 419 - Quantidade de tecido ósseo relacionada à inclinação dos incisivos superiores: estudo em TCFC ....................................................... 95 422 - Modelos digitais: realmente seguros e confiáveis? ............................................ 96 424 - Avaliação tomográfica tridimensional do tratamento da Classe II divisão 1 com aparelho de Herbst .............................................. 96 426 - O surto de crescimento puberal avaliado pela maturação das vértebras nos diferentes padrões faciais ......................................... 96 427 - Comparação entre a aplicação única e fracionada do laser de baixa intensidade na movimentação dentária em ratos ......................... 96 11 Prêmio Jovem PesquisadorSPO 1o lugar - Alterações dentárias sagitais, transversais e rotacionais decorrentes da distalização de molares superiores com o aparelho pêndulo modificado associado à ancoragem esquelética Acácio Fuziy, Fabrício Monteiro de Castro Machado, Aldo Otazu Cambiano Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações dentárias decorrentes do emprego do distalizador pêndulo modificado associado à ancoragem esquelética. Com este propósito foram avaliados modelos de gesso de 13 pacientes, sendo 10 do gênero feminino e 3 do masculino, com média de idade de 14 anos e 6 meses. Todos os pacientes selecionados foram tratados com o aparelho pêndulo modificado com molas removíveis, associado à ancoragem esquelética por meio de parafusos palatinos. As alterações dentárias foram avaliadas aplicando-se o teste t pareado, em nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram alterações sagitais significantes de distalização para os molares, pré-molares e caninos. Observou-se a distalização, respectivamente, para os lados direito e esquerdo dos seguintes elementos dentários: segundos molares de 7,73 mm e 5,96 mm; primeiros molares de 9,22 mm e 7,37 mm; segundos pré-molares de 4,93 mm e 3,57 mm; primeiros pré-molares de 2,7 mm e 1,87 mm e; caninos de 1,45 mm e 0,93 mm. Os incisivos superiores não sofreram alteração sagital significante. No sentido transversal, houve a expansão significante de 1,73 mm e 3,8 mm para os segundos molares direito e esquerdo. Concluise que o aparelho pêndulo associado aos parafusos palatinos mostrou-se um método eficaz para a distalização de molares superiores em casos que necessitam de máxima ancoragem. 2o lugar - Uso seletivo dos músculos da mão e antebraço durante a inserção de miniimplantes: um torquímetro natural Sérgio Estelita Cavalcante Barros, Guilherme Janson, Kelly Chiqueto, Eduardo Silveira Ferreira Email: [email protected] Resumo: Proposição: Comparar o torque máximo produzido pela ação de dois diferentes grupos musculares e sua influência na limitação do torque de inserção e prevenção à fratura dos mini-implantes. Material e métodos: Uma amostra de 87 profissionais foi avaliada quanto à intensidade máxima do torque aplicado à chave de inserção pela ação conjunta dos dedos polegar e indicador (torque digital máximo - TDM), e pela ação supinatória do antebraço (torque braquial máximo - TBM). Noventa mini-implantes igualmente distribuídos entre nove diferentes diâmetros foram fraturados, determinando o torque de fratura (TF). O índice de resistência à fratura (IRF) foi calculado a partir das relações: IRF_TDM = TF/TDM e IRF_TBM = TF/TBM. As variáveis foram comparadas pelos testes t e ANOVA, utilizando-se um nível de significância de 5%. Resultados: O valor de TDM foi significantemente menor que TBM, e ambos foram menores no sexo feminino. TF mostrou aumento significante para cada 0,1 mm de aumento do diâmetro. IRF_TDM foi maior que IRF_TBM para todos os diâmetros de mini-implantes. Entretanto, IRF_TDM > 1 foi observado apenas para mini-implantes com diâmetro maior que 1,5 mm, enquanto IRF_TBM > 1 ocorreu a partir do diâmetro de 1,7 mm para o sexo feminino e 1,8 mm para o masculino. Conclusões: O valor médio do torque digital foi 42% menor do que o torque braquial e mostrou-se mecanicamente mais seguro e biologicamente mais compatível, prevenindo a fratura de mini-implantes com diâmetro maior ou igual a 1,5 mm devido à limitação do torque médio de inserção em 15 Ncm. 3o lugar - Avaliação da inclinação vestíbulolingual dos tubos de segundos molares inferiores na prescrição MBT Alessandro Veraldo Silva, Acácio Fuziy, Flávio Augusto Cotrim-Ferreira, Fernando César Torres, Wendel Minoro Muniz Shibasaki Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a precisão do torque de tubos metálicos na prescrição MBT utilizando os segundos molares inferiores como amostra representativa de 4 marcas comerciais. Quatro marcas que produzem tubos na prescrição foram selecionadas: Abzil, Aditek, American Orthodontics e 3M Unitek. Foram usados 20 tubos de cada marca, constituindo 80 tubos. As imagens ampliadas do perfil dos tubos foram obtidas por um único operador com a utilização de um microscópio eletrônico de varredura e os ângulos foram mensurados, empregando-se o software AutoCAD 2008 (32Bit). O ângulo vestíbulo-lingual foi estabelecido pela mensuração dos ângulos APO (ângulo da parede oclusal) e APC (ângulo da parede cervical) e foram comparados aos valores de referência de -10º. Na avaliação da inclinação vestíbulo-lingual por meio do ângulo APC, as marcas Abzil, American Orthodontics e 3M Unitek encontravam-se em conformidade com a prescrição e eram semelhantes entre si. Para o ângulo APO, apenas a marca 3M Unitek ficou em conformidade com a prescrição, sem diferença estatística (p>0,05). 4o lugar - Estudo prospectivo dos efeitos dentoesqueléticos e tegumentares do aparelho Twin-block comparado aos do Bionator no tratamento da má-oclusão de Classe II com retrognatismo mandibular Lucelma Vilela Pieri, José Fernando Castanha Henriques, Guilherme Janson, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar as alterações dentoesqueléticas e tegumentares do aparelho Twin-block em 21 jovens brasileiros, de ambos os gêneros, com idade média de 10,5 anos (mínimo: 9,25 anos; máximo: 12,5 anos) portadores de má-oclusão de Classe II com retrognatismo mandibular tratados prospectivamente e comparar a duas amostras retrospectivas, uma tratada com o aparelho ortopédico Bionator (22 jovens, com idade média de 10,42 anos, mínimo: 8,08 anos; máximo: 12,58 anos) e um grupo Controle de Classe II não tratado (24 jovens, com idade média de 9,97 anos, mínimo: 8,33 anos; máximo: 11,67 anos). As 134 telerradiografias em norma lateral foram obtidas em T1 (antes do tratamento) e T2 (final do tratamento ortopédico). Todos os pacientes se encontravam no estágio de maturação das vértebras cervicais CVMSII em T1. ANOVA, teste de Tukey e teste t pareado foram aplicados. Os resultados mostraram que os dois aparelhos corrigiram as relações 12 maxilomandibular e dentárias reduzindo a severidade da má-oclusão de Classe II, porém, com maiores resultados esqueléticos no grupo Twinblock, como protrusão mandibular, crescimento do corpo e ramo mandibular; aumento das alturas faciais, posterior e da AFAI. O grupo Bionator teve protrusão e vestibularização dos incisivos inferiores, enquanto o grupo Twin-block modificado teve retrusão e lingualização dos mesmos. O aparelho Twin-block modificado promoveu maior controle vertical que o aparelho Bionator, que tendeu a piorar o padrão de crescimento. Além disso, o perfil mole com aparelho Twin-block modificado foi melhor que com o Bionator. 5o lugar - Estudo prospectivo de movimentação dentária como recurso alternativo para aumento do rebordo alveolar João Marcos Pedro Rosa Junior, Adilson Luiz Ramos, Mariela Francisco Machado, Edna Maria Daibert de Araujo Khoury Email: [email protected] Resumo: A movimentação ortodôntica desloca conjuntamente o osso alveolar e o ligamento periodontal. A neoformação óssea ao longo do trajeto da movimentação dentária compreende uma das formas de recuperação do rebordo alveolar atrófico, preparando um sítio adequado para instalação de implante e reabilitação protética. Este estudo prospectivo avaliou as dimensões do osso alveolar disponível para instalação de implantes e as alterações decorrentes da movimentação dentária induzida. Onze sítios de rebordo alveolar atrófico, de 8 pacientes adultos, foram registrados antes e após a movimentação ortodôntica com o objetivo de avaliar as quantidades de osso disponíveis para a instalação de implantes osteointegrados utilizando-se exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). As dimensões iniciais e finais dos sítios receptores foram medidas em milímetros, em altura e em espessura, utilizando-se o programa i-CAT Vision. A dimensão transversal média do osso neoformado (espessura) foi de 6,97 mm. Não houve correlação significativa entre o diâmetro médio dentário e a espessura de osso neoformado (r = - 0,18), enquanto a espessura da crista oposta ao movimento mostrou-se um excelente preditivo da largura estimada a ser formada (r = 0,92). Nas medidas verticais (altura) os resultados demonstraram haver uma planificação do rebordo alveolar, diminuindo a distância entre o mesmo e o plano oclusal de 11,36 mm para 7,76 mm e um aumento da quantidade óssea disponível para instalação do implante osseointegrado em altura de 2,82 mm em média. 6o lugar - Avaliação do intervalo de transição térmica das ligas de níquel-titânio termoativadas Tatiana Sobottka Spini, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O efeito de memória de forma dos fios de Níquel-Titânio está intimamente relacionado com as temperaturas de transição entre as fases austenítica e martensítica. Este trabalho pretende pormenorizar a forma pela qual a temperatura influencia o comportamento mecânico dos fios de NiTi e avaliar o Intervalo de Transição Térmica (ITT) de 4 marcas de fios de NiTi termoativados (Aditek, Morelli, Orthometric e Orthosource). As temperaturas Austenítica inicial (Ai), Austenítica final (Af), Martensítica inicial (Mi) e Martensítica final (Mf) foram determinadas por meio do método Differential Scanning Calorimetry (DSC). Os gráficos das curvas exotérmicas (formação de martensita) e endotérmicas (formação de austenita) foram obtidos, assim como os valores das temperaturas de transição térmica. As temperaturas de transformação entre as fases austenítica e martensítica apresentaram grande variabilidade entre as marcas comerciais testadas, resultando em um variável efeito de memória de forma. 7o lugar - Avaliação cefalométrica dos efeitos esqueléticos e dentoalveolares do Pêndulum em pacientes jovens Fernanda Silva Mattos, Eduardo César Werneck, Márcio Garcia da Silva, Adriano Marotta Araújo E-mail: [email protected] Resumo: A distalização de molares através de dispositivos intrabucais permite efeitos dentários sem necessidade de colaboração e em um curto período. Dentre estes aparelhos pode-se citar o Pêndulum que promove movimentação por deslocamento da coroa do molar para a distal acompanhada de alguns efeitos colaterais que devem ser controlados. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar, através de telerradiografias pré e pós-tratamento, os efeitos esqueléticos e dentoalveolares decorrentes da utilização do aparelho Pêndulum em 19 pacientes jovens. A análise foi realizada através do teste t Student pareado e as correlações através do coeficiente de correlação de Pearson (r). Verificou-se que o Pêndulum permitiu distalização e inclinação para distal do primeiro (<0,001 e 0,021; respectivamente) e segundo molar (0,001 e <0,001; respectivamente) estatisticamente significativas, e que apesar de ter sido verificado inclinação para vestibular dos incisivos superiores e aumento da sobressaliência, estas não foram estatisticamente significativas. Houve correlação positiva e estatisticamente significante entre a inclinação dos incisivos superiores e a sobressaliência (r=0,713; p=0,001). Além disso, houve um aumento do terço inferior facial, porém sem significância estatística. Não foi possível estabelecer correlações estatisticamente significativas entre a inclinação dos incisivos e a distalização e inclinação dos molares, e entre a sobressaliência e a distalização e inclinação dos molares. 8o lugar - Influência da perda de ancoragem sobre o posicionamento final dos incisivos superiores e ANL Eduardo César Werneck, Fernanda Silva Mattos, Márcio Garcia da Silva, Adriano Marotta Araújo E-mail: [email protected] Resumo: As alterações no perfil facial produzidas pelas exodontias de pré-molares é um assunto controverso na literatura ortodôntica. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a perda de ancoragem e posicionamento incisal ao final do tratamento, além de correlacionar a posição final dos incisivos superiores com a perda de ancoragem, o lábio superior e o ANL; e dos incisivos inferiores com ambos os lábios. Foram mensuradas telerradiografias pré e pós-tratamento de 40 pacientes adultos, de ambos os gêneros, com máoclusão de classe II/1, subdivididos em dois grupos de vinte, de acordo com a presença ou não de apinhamento severo no arco inferior (grupo 1: exodontia de 4 pré-molares/grupo 2: exodontia de 2 pré-molares superiores), subdivididos novamente em dois outros grupos de 10, tratados com braquetes de Alexander e Edgewise. Análise estatística através do teste t de Student e correlação de Pearson (95%) foram realizadas. Verificou-se perda de ancoragem em todas as amostras, além de retração de corpo significativa para os grupos 1A, 1B e 2A demonstrando a importância do controle 13 de torque nos dentes anteriores. Além disso, foi observado que quanto maior a perda de ancoragem, maior a protrusão do lábio superior (grupos 1B e 2A), quanto maior a retração do incisivo, maior a retrusão do lábio (grupos 1B e 2B). Não se pôde estabelecer correlação estatisticamente significativa entre a posição final do lábio superior e o ANL e nem entre a posição dos incisivos inferiores e os lábios superior e inferior. 9o lugar - Variações anatômicas e posicionais da ATM por tipo facial vertical na Tomografia Computadorizada Cone Beam Ney Alberto Paredes-Sampen, Manuel SilvaValencia, Jessica Margoth Arieta-Miranda, Luis Ernesto Arriola-Guillén Email: [email protected] Resumo: Introdução: a Tomografia Computadorizada Cone Beam (TCCB), é uma ferramenta útil que permite estudar a ATM com precisão e em três dimensões do espaço. Proposição: o objetivo da presente investigação foi avaliar e determinar as variações anatômicas e posicionais da ATM por cada tipo facial vertical. Métodos: foi selecionada uma mostra de 55 tomografias em máxima oclusão de pacientes adultos jovens entre 15 e 35 anos: 15 - tipo facial longo, 15 - tipo facial médio e 25 - tipo facial curto, sem tratamento prévio de Ortodontia e com aparente simetria facial. Foram analisadas as imagens dos côndilos do lado direito mediante o Software EZ Implant para estabelecer a correlação entre as variáveis largura condilar, longitude condilar, distância côndilo fossa superior, altura da eminência articular, ângulo da eminência articular, posição vertical e antero-posterior do côndilo em cada tipo facial vertical. As diferenças entre as medidas para cada uma das variáveis em cada tipo facial vertical foram avaliadas por meio dos testes estadísticos ANOVA, Kruskal Wallis e Chi quadrado como correspondia. Resultados: Se encontraram diferenças significativas entre o tipo facial curto e longo com respeito a distância côndilo fossa superior (p<0.05) e com respeito à altura da eminência articular (p<0.01). Conclusões: A distância superior côndilo fossa e a altura da eminência articular apresentam variações de acordo ao tipo facial vertical, encontrando-se a distância superior côndilo fossa e a altura da eminência articular aumentadas no tipo facial curto e diminuídas no tipo facial longo. 10o lugar - Padrões de movimentos mastigatórios na respiração oral e nasal Márcia Maciel, Cássio Lemos, Jorge L. Zeredo Email: [email protected] Resumo: Objetivo: Comportamento alimentar requer aperfeiçoamento quanto à coordenação entre a mastigação, respiração e deglutição. No entanto, os detalhes desta interação não são totalmente compreendidos. Neste estudo, analisouse os movimentos de mastigação na presença e ausência de respiração nasal normal. Método: Cinco voluntários saudáveis participaram deste estudo. Movimentos da cabeça e da mandíbula foram registrados em 3 eixos por um Sistema de Captura de Movimento (Qualisys, Suécia), em quatro condições experimentais: quando os participantes comiam um alimento macio goma (alimento mole / pegajoso) e castanha de caju (alimento de textura dura), com e sem obstrução nasal. As trajetórias dos referidos movimentos, bem como as suas velocidades, foram então analisadas com um software de computação de alto nível técnico. Resultado: A partir da análise dos dados constatou-se que os movimentos mastigatórios foram afetados pela consistência dos alimentos (mole e duro) e o modo de respiração (nasal e bucal). Comparado com o alimento mole, o alimento duro foi associado com maior sequência mastigatória e com maior número de ciclos mastigatórios. Comparado com a respiração nasal, movimentos mastigatórios em respiração bucal, mostraram uma sequência mastigatória mais curta e irregular e uma maior extensão dos movimentos de cabeça. A obstrução nasal causou maiores mudanças na mastigação de alimentos duros do que na mastigação dos alimentos moles. Conclusão: Estes resultados sugerem que mecanismos de retroação sensoriais envolvidos no controle dos movimentos da mastigação podem ser modulados pelo modo da respiração. Painéis clínicos e científicos Ortodontia - Caso clínico 1o lugar: 037 - Comparação dos resultados oclusais obtidos com Invisalign e com braquetes estéticos num mesmo paciente Vitória de Oliveira Chami, Guilherme Janson, Kelly Chiquetto, Denise Ficht, Sérgio Estelita Email: [email protected] Resumo: Relato dos resultados de dois tratamentos realizados consecutivamente numa mesma paciente com o propósito de corrigir uma suave má-oclusão de Classe II, associada a overjet e overbite aumentados, incisivos lingualizados e diastemas anteriores generalizados. A paciente (18 anos) apresentava padrão facial, relação maxilo-mandibular e altura facial antero-inferior satisfatórios. O tratamento inicial foi realizado com Invisalign, seguindo os passos propostos pelo fabricante. Assim, durante o ClinCheck foi requisitada a correção da relação de Classe II, normalização do overjet e overbite e fechamento dos diastemas sem inclinação lingual dos incisivos. Contudo, este planejamento falhou em todos os seus propósitos, com exceção dos fechamento dos diastemas, que foi realizado sem controle da inclinação dos incisivos, tornando-os ainda mais lingualizados. Como consequência, a severidade da sobremordida aumentou, a estética do sorriso foi afetada e a paciente mostrou-se insatisfeita com os resultados. Apenas durante o retratamento com aparelho fixo, foi possível a correção total da má-oclusão. Pôde-se concluir que os resultados oclusais e estéticos obtidos com aparelho fixo foram notoriamente superiores àqueles proporcionados pelo Invisalign, sugerindo uma maior atenção do ortodontista para as limitações e contra indicações do tratamento com alinhadores, sobretudo quando utilizados sem o auxílio de outros recursos mecânicos. 2o lugar: 261 - Tratamento não-cirúrgico da mordida aberta esquelética com a técnica do Arco Multiloop de Edgewise (MEAW): relato de caso Walter Edward Rospigliosi Sáenz, Ricardo Voss Zuazola, Cristian Basili Escobar, Jonas Capelli Junior Email: [email protected] 14 Resumo: Pacientes portadores de más-oclusões severas tais como as mordidas abertas esqueléticas com frequência são submetidos a cirurgias ortognáticas. No entanto, um plano de tratamento ortocirúrgico implica custos elevados e com frequência muitos pacientes a recusam. Nestes casos, o uso da técnica do Arco Multiloop de Edgewise (MEAW) mostra-se extremamente eficiente no tratamento destas más-oclusões mediante a reconstrução do plano oclusal. Esta técnica é uma combinação de arcos multiloop de fio Elgilloy azul 0.016"x 0.022" e elásticos 3/16 pesados anteriores para alcançar a intrusão molar e extrusão simultânea de incisivos. A incorporação de alças em "L" ou "loops" reduz a proporção carga deflexão do fio o que promove forças constantes e leves. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico mostrando a eficácia da técnica do Arco Multiloop de Edgewise (MEAW) no tratamento da mordida aberta. A técnica utilizada é uma opção terapêutica eficaz nos casos de mordidas abertas sem deformidades faciais severas associadas, e onde a cirurgia ortognática não é o tratamento de escolha por parte do paciente. No entanto, sua eficácia não somente reside no apropriado processo de diagnóstico e no correto desenho das alças; senão também na excelente colaboração do paciente no uso dos elásticos intermaxilares. 3o lugar: 144 - Tratamento ortodôntico compensatório das más-oclusões do Padrão II, deficiência mandibular: relato de caso Isabella Simões Holz, Gizelle Monteiro Vallinoto, Leticia Moraes de Aguiar, Fabio Pinto Guedes, Maurício de Almeida Cardoso, Leopoldino Capelozza Filho Email: [email protected] Resumo: O tratamento ortodôntico compensatório das más-oclusões do Padrão II, deficiência mandibular, pode estar associado ao uso de aparelhos protratores mandibulares fixos, que têm como finalidade a correção das relações oclusais, sem, no entanto, provocar alterações no padrão facial. Essa modalidade de tratamento - tratamento com intenção corretiva tem prognóstico favorável em pacientes com face no mínimo aceitáveis. O presente trabalho tem como objetivo descrever o uso do aparelho protrator mandibular fixo (FLF), por meio de um caso clínico, destacando as vantagens dessa perspectiva terapêutica no tratamento das más-oclusões no Padrão II em pacientes com deficiência mandibular. 001 - Tratamento da má-oclusão de Classe III com mordida cruzada total e apinhamento severo utilizando ERM e tração reversa Paulo Roberto Martins Maia Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III é caracterizada por uma discrepância antero-posterior entre maxila e mandíbula e tem uma prevalência de 3% na população brasileira. Um bom diagnóstico cefalométrico e facial irá determinar nestas más-oclusões se a discrepância é esquelética ou somente dentoalveolar, indicando as condutas adequadas de tratamento. Considerando-se que há um protocolo definido para o tratamento da Classe III, porém com variações na aparatologia utilizada, este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico no qual foi empregada a correção ortodôntica associada à ortopedia facial mecânica, sem o auxílio da cirurgia ortognática. 002 - Tratamento de Classe II com braquetes autoligantes interativos em paciente braquifacial, apinhamentos e retrusão mandibular Bolivar Pimenta Junior, Helder José Correa Humberto, Fernanda Pinelli Henriques, José Fernando Castanha Henriques, Rafael Pinelli Henriques Email: [email protected] Resumo: Caso clínico de uma paciente M.S.C., leucoderma, gênero feminino, 29 anos. Apresentava má-oclusão Classe II dentária de Angle com sobremordida profunda, braquifacial, Padrão II, apresentando retrusão mandibular e apinhamento anterior. O tratamento foi iniciado em novembro de 2007 instalando o aparelho superior com braquetes autoligante interativo estético IN-OVATION-C. Tratamento com duração de 20 meses com 14 consultas. Neste período realizou o tratamento ortodôntico dentro dos princípios biológicos e mecânicos usando em tempo final e entre consultas um tempo menor obtendo um resultado final satisfatório comprovando os trabalhos científicos. 003 - Camuflagem ortodôntica versus cirurgia ortognática: relato de caso clínico Christiane Cavalcante Feitoza, Eloísa Marcantônio Boeck, Nádia Lunard, Roberto Barbeiro, Karina Eyras Dela Coleta Pizzol Email: [email protected] Resumo: Os casos ortodônticos limítrofes ou borderlines são casos de difícil planejamento, pois apresentam uma deformidade esquelética importante para ser corrigida apenas com a Ortodontia isolada e pequena demais para resultar em ganhos estéticos faciais significativos com a cirurgia ortognática. A opção de tratamento dependerá, além da natureza e severidade do problema, de fatores como a percepção do paciente em relação ao problema e da preferência e experiência do profissional. Lembrando, que para cada opção, o profissional deve estabelecer os limites, benefícios e possíveis riscos existentes. O presente trabalho relata o caso clínico da paciente ETP, gênero feminino, 22 anos, na qual realizou tratamento ortodôntico compensatório obtendo oclusão satisfatória, mas com estética facial comprometida pela biprotrusão dentoesquelética e excesso vertical da maxila. Diante da insatisfação com os resultados, a mesma procurou o CEDEFACE, onde foi sugerida a cirurgia ortognática. Durante o ato cirúrgico, a maxila foi impactada 4 mm na região dos incisivos e 2 mm na espinha nasal anterior, mantendo o posicionamento espacial posterior. A mandíbula foi rotacionada no sentido anti-horário em 6 mm, enquanto o mento foi avançado 3 mm e reduzido 5 mm em altura. No pós-operatório de 5 anos, a paciente encontra-se com a oclusão estável e estética facial adequada. 004 - Uso de distrator ósseo dentossuportado na reabilitação oral: descrição de técnica personalizada Evandro Sarubbi Mendes, Eloisa Marcantonio Boeck, Roberto Dela Coleta, Nadia Lunardi, Elcio Marcantonio, Karina Eiras Dela Coleta Pizzol Email: [email protected] Resumo: A perda dentária traumática na região anterior da maxila pode ocasionar severa deficiência alveolar com formação de tecido cicatricial fibroso, além de perda de espaço no arco, alteração na relação interarcos e na forma da arcada, comprometendo de forma significativa a reabilitação protética e a posição dos implantes. A correção da deficiência alveolar com estimulação de formação de tecido ósseo permite a colocação de implantes em posição ideal e com contorno mais natural do tecido mole. Para tal, desenvolveu-se um osteodistrator com apoio dentário que possui como vantagens: não necessitar de altura óssea, permitir controle de movimento do bloco ósseo e possuir baixo custo. Para ilustrar a técnica, será apresentado o caso de um paciente adulto, gênero feminino, que apresentava ausência dos dentes 21 e 22 devido à trauma e com perda significante da parede óssea vestibular, o 15 que inviabilizava a colocação de implantes na posição adequada de forma a restabelecer a estética e função. O distrator ósseo dentossuportado foi utilizado para ganhar osso na região edêntula, permitindo a reabilitação da área. A técnica tem apresentado bons resultados aliados à sua simplicidade e baixo custo, surgindo como uma solução clínica viável para aumento do tecido ósseo. 005 - Tratamento de agenesia dentária unilateral Carolina Ninin Xavier de Andrade, Lucimara Corassari, Simone Peixe, Bianca Perez, Larissa Lima Silva, Pedro Andrade Júnior Email: [email protected] Resumo: As agenesias dentárias congênitas estão cada vez mais frequentes nos consultórios odontológicos, seja pela melhoria dos recursos de saúde ou pela maior pesquisa sobre as alterações genéticas e estudos populacionais referentes a elas. Cabe aos dentistas saber identificar o problema e eleger a melhor opção de tratamento. Através de estudos faciais, das más-oclusões, de modelos de estudos e da preferência do paciente, uma equipe multidisciplinar determinará se, para este caso, será a melhor escolha fechar o espaço da agenesia ou manter ou abrir o espaço para uma reabilitação protética posterior. Todas as opções de tratamento podem ser excelentes, dependendo do caso apresentado e a Ortodontia é a especialidade que possui papel fundamental para desenvolver a estabilidade, funcionalidade e qualidade estética final. 006 - Correção de mordida aberta através de intrusão de primeiros molares inferiores e técnica MEAW Carlena Góes Reis, Alex Luis P. Pereira Email: [email protected] Resumo: Um indivíduo do sexo masculino de 29 anos de idade, brasileiro, veio para consulta com queixa principal de mordida aberta anterior. O exame clínico mostrou um perfil convexo, uma mandíbula retrognática, incisivos superiores vestibularizados, leve apinhamento inferior, má-oclusão de Classe I de Angle e severa mordida aberta anterior. Utilizou-se mini-implantes de 1.8 x 8 mm (C-implante) entre primeiros e segundos molares inferiores de cada lado para intrusão dos dentes posteriores. Após oito meses obteve-se uma intrusão dos molares e a mordida foi corrigida. A técnica MEAW (Multiloop Edgewise Arch Wire) foi utilizada para finalização do tratamento. O tempo total do tratamento foi de 20 meses. O resultado final mostrou uma oclusão satisfatória e boa estética facial. 007 - Correção da mordida cruzada de Brodie em paciente adulto Cristina de Almeida Paschotto Pezzo Marin, Fabrício P. Valarelli, Soraya Rolim Mouammar, Adriano G. Bandeca, Eduardo A. Dainesi Email: [email protected] Resumo: A mordida cruzada posterior invertida, também conhecida como Síndrome de Brodie ou Mordida em tesoura, pode ser corrigida ortopedicamente, ortodonticamente, cirurgicamente ou de uma maneira combinada, dependendo de sua origem: dentoalveolar ou esquelética e da fase em que se realiza o tratamento, ou seja, se há ou não crescimento craniofacial presente. Este artigo apresenta um caso clínico do tratamento ortodôntico da mordida cruzada posterior invertida em um paciente adulto. 008 - Intrusão de molar superior com ancoragem esquelética indireta Temístocles Uriarte Zucchi, Sérgio Jakob, Márcio Rivero Gick, Fernanda F. da Cruz, Chune Avruch Janovich, Jairo José Benetti Email: [email protected] Resumo: Os dispositivos de ancoragem temporária estão na vanguarda da Ortodontia moderna facilitando movimentos difíceis de serem realizados pelas técnicas ortodônticas convencionais, as quais promovem resultados mais rápidos, previsíveis e que independem da colaboração dos pacientes. A intrusão dentária sempre foi um movimento difícil de ser conseguido, pois o controle da ancoragem nem sempre era eficiente e em muitos casos movimentos indesejados ocorriam. Atualmente este movimento tem sido beneficiado com o uso dos mini-implantes. Este trabalho apresenta um caso clínico onde foi realizada a intrusão de um molar superior utilizando apenas um mini-implante como ancoragem indireta. 009 - Distração Osteogênica da Sínfise Mandibular - Relato de caso clínico Gláucia Soriano Oliveira, Carolina Barbosa Caram, Paulo Afonso de Oliveira Junior, Jurandir Antonio Barbosa Email: [email protected] Resumo: A Distração Osteogênica da Sínfise Mandibular (DOSM) surgiu como opção de tratamento para atresia transversal de mandíbula diante de apinhamento de até 6 mm na região anterior em pacientes que a exodontia comprometeria a estética facial. Essa opção oferece estabilidade pós-tratamento, com resultado muito satisfatório e com baixo índice de complicações. A técnica cirúrgica pode ser realizada em nível ambulatorial ou hospitalar e a escolha do tipo de aparelho (dentossuportado, ósseo suportado ou híbrido) deve ser considerada a cada caso clínico. O sucesso desse tratamento depende da boa integração entre ortodontista e cirurgião bucomaxilofacial, sendo definido o aparelho mais indicado considerando apinhamento e divergência de raízes dos incisivos centrais inferiores, além do respeito ao período de latência e da contenção pós-ativação do distrator. Será apresentado um caso clínico de DOSM concomitantemente com expansão rápida da maxila para tratar atresia bimaxilar utilizando expansores Hyrax e posteriormente o tratamento ortodôntico convencional. 010 - Reposicionamento de canino superior com o uso de mini-implante Gustavo Brandão Isbrecht, Flavia Fagundes Pereira, Tatiana Farenzena, Jairo José Benetti, Sérgio Jakob, Temístocles Uriarte Zucchi Email: [email protected] Resumo: A movimentação dentária, com o uso de dispositivos temporários de ancoragem, tem se tornado uma das alternativas mais eficientes e confiáveis no tratamento ortodôntico de pacientes adultos, pois resultados difíceis de serem obtidos com as técnicas tradicionais podem agora ser realizados com mais facilidade, sem a colaboração do paciente. O uso destes dispositivos tem sido utilizado amplamente em diferentes mecânicas ortodônticas, possibilitando maior controle do movimento e resultados com melhor índice de sucesso. Este trabalho tem como objetivo, por meio de um relato de caso, apresentar uma alternativa de reposicionamento de canino superior através de uma "alça em T", confeccionada com fio titânio molibdênio (TMA) associada ao mini-implante. 011 - Correção de Classe III ortopédica com utilização de máscara facial de Petit Ana Paula Gandolfi, Eduardo Ortega, Marcelo de Simoni, Marcelo Nanni, Paulo Thome e Vasconcelos, Clovis Roberto Teixeira Email: [email protected] Resumo: Visando harmonizar a relação maxila e mandíbula no sentido antero-posterior utilizamos a máscara facial de Petit associada ao Disjuntor de McNamara, tracionando assim anteriormente a 16 maxila. Neste trabalho utilizando a máscara facial de Petit associada ao Disjuntor de McNamara, com força total de tração de 600 gramas, promovendo o avanço maxilar que foi comprovado por meio de traçado cefalométrico intermediário de Ricketts permitindo assim uma harmonização do sistema estomatognático, ou seja, mastigação, fonação, deglutição e respiração, minimizando os efeitos deletérios que a Disformose de Classe III promove. 012 - Ancoragem máxima para retração de caninos superiores na Terapia Bioprogressiva de Ricketts Ana Paula Gandolfi, Carlos Alberto Hommerding, Diego Danelus, Clovis Roberto Teixeira, Trygvy Subtil Kutkiewicz, Paulo Thome e Vasconcelos Email: [email protected] Resumo: Indubitavelmente a ancoragem ortodôntica tem sido um tema muito discutido em congressos por ser considerado de suma importância nos planejamentos de casos clínicos. Este painel tem por objetivo mostrar o dispositivo utilizado no estabelecimento da ancoragem máxima na Terapia Bioprogressiva de Ricketts. Explicar seus componentes e a repercussão de suas ativações, sobre as estruturas do paciente, no estabelecimento da ancoragem máxima. Sabemos que a força de retração aplicada sobre os caninos superiores de forma adequada, ou seja, força ótima é também de fundamental importância para preservar a máxima ancoragem. Dito isso, esperamos que o painel desperte a curiosidade dos congressistas para este dispositivo e para o assunto da ancoragem máxima na Ortodontia. 013 - Distalização em bloco dos setores laterais utilizando elásticos de Classe II e mola em Z Ana Paula Gandolfi, Diego Danelus, Carlos Alberto Hommerding, Marina S. Matos, Clovis Roberto Teixeira, Paulo Thomé e Vasconcelos Email: [email protected] Resumo: Objetivos: Distalização em bloco dos setores laterais, através do uso de forças leves utilizando elásticos de Classe II, tendo como ancoragem a arcada inferior previamente tratada com a ancoragem cortical, segundo a Terapia Bioprogressiva de Ricketts. Resumo: Devido ao grande número de dispositivos de distalização encontrados no mercado, muitos deles promovem vários efeitos colaterais indesejáveis, além de promover a distalização de um elemento dentário por vez, apresentaremos um dispositivo que realiza o movimento em bloco de todo o setor lateral, de caninos a molares, sem efeito colateral de vestibularização de incisivos, sem efeitos extrusivos e mantendo o plano oclusal funcional sem alteração. O arco em "Z" é um dispositivo feito com um segmento de fio elgilloy azul 0,016 x 0.016 que é instalado no canino e molar superior, ligado com elástico de Classe II com 150 g/f, apoiado no arco inferior através de uma ancoragem cortical determinada pela Terapia Bioprogressiva de Ricketts. 014 - Intrusão molar com mini-implantes utilizando forças segundo Terapia Bioprogressiva de Ricketts Ana Paula Gandolfi, Marina S. Mattos, Ricardo Naves Moraes, Trygvy Subtil Kutkiewicz, Clovis Roberto Teixeira, Paulo Thome Vasconcelos Email: [email protected] Resumo: Os mini-implantes têm sido utilizados cada vez mais para intrusão de dentes. As regiões a serem instaladas dependem da configuração anatômica e do tipo de movimento a ser realizado, sempre tendo em mente a quantidade, direção de força e o efeito colateral que poderá ocasionar. Sabendo previamente que cada mini-implante suporta até 150 g, e que para a intrusão de cada molar utilizamos 80 g, apresentaremos a intrusão de dois molares (dentes 26 e 27) ancorados entre si com uma barra de fio Elgiloy 0,16 x 0,16 e ultilização de 160 g de força com elástico em cadeia unindo os dois mini-implantes localizados no palato e no rebordo vestibular. 015 - Reabsorção idiopática condilar: relato de um caso Walter Cerveira de Oliveira, Alexandre Zanesco, Mario Cappellette Junior, Luciana Baptista de Assumpção Email: [email protected] Resumo: A sintomatologia na região da articulação temporomandibular (ATM) é muito diversificada e pode causar uma sintomatologia de muito incômodo e comprometimento funcional do sistema estomatognático. Estas, podem ser decorrentes de: alterações morfológicas ósseas dos côndilos mandibulares e dos discos articulares, bem como nos deslocamentos dos mesmos. Podem também ser associadas às deformidades dentofaciais, má-oclusão, dor na ATM, dores de cabeça, dor miofacial e comprometimento funcional da mandíbula. Dentre uma gama de alternativas no diagnóstico, torna-se difícil para os profissionais diagnosticar com precisão as possíveis patologias da ATM e consequentemente determinar o tratamento adequado para esta situação. Diante das patologias, um dos recursos terapêuticos seria a intervenção cirúrgica, com a finalidade de restabelecer as funções mastigatórias da mandíbula associado ao tratamento ortodôntico prévio. Sendo assim, propõe-se por meio de um painel apresentar um caso clínico cujo objetivo foi corrigir as condições desfavoráveis das ATMs associadas às deformidades dentofaciais. 016 - Locais de inserção dos mini-implantes Eduardo Guimarães Moreira Mangolin, Márcio da Rocha Carvalho, Mario Cappellette Júnior Email: [email protected] Resumo: A utilização de dispositivos transitórios de ancoragem tem demonstrado alta versatilidade de aplicação clínica, principalmente no que tange o uso dos mini-implantes. Estes dispositivos surgem como alternativa para a ancoragem no qual o ortodontista independe da cooperação do paciente. Neste trabalho, buscamos uma abordagem sobre locais de instalação dos mini-implantes. 017 - Aparelho de McNamara técnica de confecção direta Márcio da Rocha Carvalho, Eduardo Guimarâes Moreira Mangolin, Mário Cappellette Júnior Email: [email protected] Resumo: Este trabalho pretende apresentar uma variação da técnica de construção de aparelho de expansão rápida da maxila com cobertura acrílica, conhecido como McNamara. A técnica direta é realizada pelo próprio ortodontista em uma única sessão. O aparelho de McNamara tem como principal indicação em casos de atresia maxilar em dentadura decídua, mista ou permanente. Entretanto, este dispositivo apresenta o inconveniente da dificuldade de confecção, facilidade de deslocamento e dificuldade de remoção. A técnica direta propicia facilidade na confecção, baixo custo (elimina o custo do protético), maior adaptação (confeccionado direto na boca do paciente), estabilidade (não descola com facilidade), facilidade na remoção e não causa danos ao esmalte dentário (não utiliza cimentos para colagem do aparelho). 018 - Tracionamento de caninos superiores retidos envolvidos por cistos dentígeros Semyra Giovannini Maccheronio, André Marçal Guerreiro, Maxwell Lopes de Carvalho, Sandra Tiberio Email: [email protected] 17 Resumo: Dentre os cistos odontogênicos de desenvolvimento o cisto dentígero é o mais comum, associado à coroa de um dente retido, impactado ou não irrompido, unido ao dente na junção cementoesmalte, tem relevante importância, dada a sua alta ocorrência em indivíduos jovens. Seu desenvolvimento compromete o eixo de erupção do dente envolvido e pode promover reabsorção de raiz de dentes vizinhos. A maior incidência é em terceiros molares, ficando em segundo lugar os cani nos superiores. O diagnóstico da lesão se faz por meio clínico e radiográfico, sendo de grande importância a avaliação através da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) para a determinação da localização e dimensões da lesão. Relatamos o caso clinico de uma paciente de 12 anos de idade em que foi diagnosticado cisto dentígero envolvendo os caninos superiores, diagnóstico apoiado na avaliação da TCFC, que auxiliou na conduta cirúrgica e ortodôntica, guiando a idealização de uma barra transpalatina modificada, ancorando o tracionamento precoce, o que permitiu restabelecer o correto comprimento e forma do arco, para o prosseguimento da mecânica. 019 - Efeito da utilização de laser da baixa potência na intrusão de molares utilizando miniimplantes ortodônticos. Resultados preliminares Tássio Drieu Bellezzia de Sales, Selly Sayuri Suzuki, Eduardo Mori de Oliveira, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez, Cristina Jimenez-Pellegrin Email: [email protected] Resumo: Objetivo: Laserterapia de baixa intensidade tem sido utilizada para acelerar o tratamento ortodôntico. Este relatório preliminar mostra uma série de casos da associação da laserterapia de baixa intensidade e miniparafuso ortodôntico na intrusão de molar superior. Materiais e Métodos: 24 miniparafusos ortodônticos foram instalados nos lados vestibular e palatino da maxila em 6 pacientes para intrusão molar. 3 dentes (hemiarco esquerdo) foram irradiados com laser de diodo com comprimento de onda de 780 nm e potência de 70 mW. Os dentes foram irradiados por 1 minuto no lado vestibular e palatino em torno do ápice da raiz, com uma densidade de energia de 105 J/cm² e energia total de 4,2 J. Os outros três dentes (hemiarco direito) foram o grupo de controle. Modelos de gesso de ambos os grupos e radiografias periapicais foram registrados mensalmente para avaliar a velocidade de intrusão. Resultados: A distância entre o miniparafuso ortodôntico e a face oclusal do dente e também a distância entre a face oclusal do dente e a linha oclusal diminuíram mais rapidamente no grupo do laser em comparação com os dentes do grupo controle, resultando em uma intrusão mais rápida de dentes quando a laserterapia de baixa intensidade foi aplicada. Conclusão: A laserterapia de baixa intensidade acelerou a intrusão de dentes quando associada à ancoragem temporária com miniparafusos ortodônticos, possivelmente devido ao seu efeito bioestimulante. 020 - Setup: uma importante ferramenta de diagnóstico Lilian Rocha Gabarrone, Julissa Janet Robles-Ruiz, Lylian Kazumi Kanashiro Email: [email protected] Resumo: O setup de modelo é descrito por muitos ortodontistas como ótima ferramenta durante o diagnóstico, para auxiliar a definição de planos de tratamentos ortodônticos, juntamente com fotografias e radiografias. Os setups são também utilizados para a colagem indireta de braquetes, confecção de arcos e braquetes customizados e fabricação de alinhadores. Inicialmente, o setup era executado manualmente e consistia na separação das coroas dentárias dos modelos de gesso e alinhamento destas sobre o rebordo do modelo. Com o desenvolvimento tecnológico, surgiu o setup virtual que é realizado a partir da imagem digital das arcadas dentárias dos pacientes, obtida por meio do escaneamento das moldagens das arcadas, dos modelos de gesso, das arcadas dentárias diretamente da cavidade bucal, ou, ainda, a partir de imagens de tomografia computadorizada Cone Beam. Verificando a importância do setup como artifício diagnóstico e de sua necessidade em alguns procedimentos, esse trabalho teve como objetivo descrever um caso clínico em que foram realizados os setups manual e virtual para auxiliar o plano de tratamento ortodôntico. Obtivemos informações importantes e semelhantes a partir dos dois métodos descritos; entretanto, cada um deles apresenta características peculiares para a sua execução, cabendo ao ortodontista avaliar e selecionar a técnica que mais lhe convém. 021 - Estabilidade do tratamento não cirúrgico da mordida aberta em paciente adulto: acompanhamento de 10 anos Renata Queiroz Tavares, Ana Carolina Valinoti, Guilherme Janson, Pedro Andrade Junior, Eduardo Prado Email: [email protected] Resumo: O tratamento da mordida aberta em pacientes adultos é um grande desafio para os ortodontistas. O objetivo deste caso clínico foi avaliar clinicamente a estabilidade a longo prazo do tratamento da mordida aberta em um paciente adulto, além de apresentar uma forma de contenção diferenciada que ajudou na estabilidade do caso. A paciente V.S., 19 anos, que apresentava mordida aberta anterior severa, foi tratada com exodontia de quatro pré-molares e obteve estabilidade total do caso mesmo após 10 anos do tratamento. 022 - Ortodontia acelerada - Uma avaliação em três dimensões George Nunes Bueno, Raquel Medeiros, Jonas Capelli Junior Email: [email protected] Resumo: Introdução: A busca por tratamentos mais eficazes é uma realidade na Ortodontia contemporânea, principalmente quando o paciente se encontra em idade adulta. Fatores como a estética e o desconforto são possíveis causas para a não aceitação do tratamento, porém, sua longa duração pode ser considerada uma das principais. Um movimento ortodôntico muitas vezes demorado e difícil, porém necessário, nestes pacientes é a verticalização de molares inferiores inclinados por estarem próximos a áreas de perdas dentárias. A corticotomia alveolar promove o aumento da taxa de remodelação óssea e possivelmente da velocidade da movimentação dentária ortodôntica. Objetivo: Avaliar por meio de imagens em 3D a verticalização de molares inferiores inclinados e a influência da corticotomia na velocidade de movimentação ortodôntica. Metodologia: O presente trabalho apresentará uma revisão bibliográfica da técnica da Corticotomia, possíveis indicações e contraindicações, bem como discutirá sua utilização na verticalização de molares inferiores. Casos clínicos que apresentam molares inferiores inclinados serão utilizados para demonstrar os resultados alcançados com a utilização desta técnica. Resultados e Conclusão: Uma técnica promissora devido às aplicações na Ortodontia no tratamento de adultos, mas parece não haver diferença da velocidade de verticalização ortodôntica em 3 meses de acompanhamento. Estudos randomizados em humanos ainda são necessários. 18 023 - Reabsorção radicular severa após tratamento ortodôntico com alinhadores Nathália Barbosa Palomares, Mariana M. Martins, José Augusto Mendes Miguel Email: [email protected] Resumo: O tratamento com alinhadores plásticos transparentes individualizados é uma solução esteticamente agradável e eficiente que pode ser oferecida a pacientes adultos. Como os alinhadores são aparelhos removíveis, grande parte dos profissionais presume que estes dispositivos não causam reabsorção radicular. Além disso, existem poucos estudos sobre possíveis problemas associados a esta técnica. O objetivo deste relato é apresentar o caso de uma paciente saudável de 57 anos, portadora de máoclusão Classe I com apinhamento de incisivos superiores e inferiores, tratada por 24 meses com alinhadores Invisalign® que sofreu reabsorção radicular apical dos incisivos superiores, e discutir os aspectos que podem ter o risco de induzir reabsorção radicular. O desenvolvimento de reabsorção radicular apical durante o tratamento ortodôntico é considerado um efeito colateral adverso, e o uso de alinhadores não é imune a esta sequela, pois a Ortodontia usa o processo inflamatório para mover dentes, e a aplicação de força inicia processos celulares sequenciais que podem ocasionar reabsorção radicular em todos os tipos de aparelhos ortodônticos. Assim, conclui-se que embora esta técnica tenha muitas características positivas, como aplicação de forças leves, movimentos mínimos, outros fatores, como predisposição genética e forças intrusivas, podem estar presentes, possibilitando uma reabsorção radicular nos pacientes tratados. paciente, baixo custo e por não causarem efeitos indesejáveis aos dentes vizinhos. O objetivo deste estudo foi demonstrar que a associação entre a mecânica autoligante com o uso dos mini-implantes na intrusão de dentes posteriores torna o tratamento previsível, com mínimas injúrias ao periodonto e segurança na ancoragem. Pode-se concluir que a associação entre o uso da mecânica autoligante com mini-implantes, proporciona intrusão dos dentes posteriores com máxima ancoragem e maior eficiência. 024 - O uso da imagem digital na Ortodontia Carolina Parmejani Bonaventura, Celestino Nóbrega, Valdeci Ferreira Lima, Anael Carlos Rodrigues Email: [email protected] Resumo: Ao longo dos anos, o diagnóstico e planejamento ortodôntico têm sido realizados através do uso de imagens. Estes exames auxiliam na avaliação do complexo craniofacial que é composto por estruturas dentárias, esqueléticas e dos tecidos moles e na interrelação entre os mesmos. A procura de tratamento ortodôntico para adultos tem aumentado expressivamente, e com isso a necessidade de um diagnóstico mais detalhado, capaz de avaliar o estado atual do paciente, orientando o tratamento a ser realizado. Durante o tratamento ortodôntico, os dentes sofrem forças que os movimentam nos três planos do espaço: transversal, sagital e vertical. As imagens digitais auxiliam na visualização de dentes impactados, reabsorções dentárias, anquilose, fratura alveolodentária, avaliação da altura e volume ósseo, determinação precisa da discrepância osseodentária em dentes ainda não irrompidos e identificação de patologias. O objetivo deste trabalho foi mostrar a importância do uso de imagens digitais para complemento de diagnóstico e planejamento ortodôntico. 027 - Tratamento ortodôntico estético com Invisalign Isabela Gomes Pacheco, Sonia Flaquer Martins, Sonia Maria de Lima, Pedro Luiz Pacheco, Luciana Flaquer Martins Email: [email protected] Resumo: Invisalign é um sistema de alinhadores plásticos removíveis que agrega a tecnologia CAD/CAM na confecção dos aparelhos o que o torna, por essa razão, e pela possibilidade da produção de todos os alinhadores a partir de um único molde o mais difundido sistema de alinhadores sequenciais. Suas características de suaves movimentos dentários, menos visitas ao consultório, facilidade na higienização, não causar prejuízos na alimentação e na fala e principalmente a aparência estética imperceptível o tornam também muito aceito pelos pacientes. Neste painel exporemos algumas possibilidades de tratamento a partir de fotografias clínicas de pacientes tratados com alinhadores o que comprova o sucesso da técnica e nos faz concluir que como alternativa estética melhora a qualidade de vida de inúmeros pacientes, se respeitadas as limitações do sistema. 025 - Intrusão de dentes posteriores com miniparafusos associada à mecânica autoligante interativa Christianne Barbosa Rocco, Bruna Maria Antunes dos Santos, Celestino Nóbrega, José Alexandre Kozel, Valdeci Ferreira de Lima Email: [email protected] Resumo: A intrusão, principalmente de dentes posteriores, é considerada um desafio na Ortodontia, devido às dificuldades mecânicas, deficiência de ancoragem, dificuldade de movimentação ou falta de colaboração do paciente em utilizar aparelhos removíveis e elásticos. Os miniparafusos surgiram como alternativa para resolver esses problemas e são cada vez mais utilizados na prática clínica devido à facilidade de instalação, remoção, conforto ao 026 - Intrusão de molares com mini-implantes Eduardo Henrique Zacarin Marangoni, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, José Alexandre Kozel Email: [email protected] Resumo: Dentre os diversos tipos de movimentos dentários induzidos ortodonticamente, o de intrusão é, sem dúvida, um dos mais difíceis de serem conseguidos. A mecânica intrusiva convencional, apesar de viável, é complexa no que diz respeito ao controle de seus efeitos colaterais. Isso, em grande parte, refere-se à dificuldade em se obter uma ancoragem satisfatória. Neste contexto, os miniimplantes, por oferecerem efetiva ancoragem esquelética têm se mostrado de extrema valia para os ortodontistas. O objetivo deste trabalho é mostrar através de um caso clínico, a intrusão de molares com mini-implantes. Assim, diante de casos de extrusão dentária, podemos concluir que o uso de miniimplantes para intrusão dentária mostra ser extremamente eficaz reduzindo tempo de tratamento e eliminando possíveis efeitos indesejados comparados a uma mecânica de intrusão convencional. 028 - Disjunção versus Expansão da maxila Como e quando fazer Jessica de Souza Alves, Mariana Garcia Bedin, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Raquel Lourdes Faria, Anael Carlos Rodrigues Email: [email protected] Resumo: A atresia maxilar é a deformidade dentofacial na qual se observa uma discrepância da maxila em relação à mandíbula, no sentido transversal, podendo apresentar mordida cruzada posterior uni ou bilateral, palato ogival profundo, muitas vezes associado à disfunção respiratória. As relações maxilomandibulares deficientes, tanto no sentido transversal como no sentido vertical e sagital, muitas vezes, coexistem em um único indivíduo. Este trabalho tem como objetivo demonstrar meios e alternativas para se efetuar o aumento da distância no 19 sentido transversal da maxila quando necessário. Conclui-se assim que a disjunção maxilar pode ser um método eficiente e permanente para correção da deficiência transversal da maxila desde que haja controle do caso por parte do profissional e colaboração adequada dos pacientes em tratamento. 029 - Estética pós-tratamento ortodôntico Karen Yuri Kanayama, Celestino Nóbrega, Valdeci Ferreira Lima, José Alexandre Kozel Email: [email protected] Resumo: A procura pela estética tem aumentado a cada dia, um fato que faz ressaltar a importância da interação entre as disciplinas para se obter um resultado esteticamente satisfatório na prática odontológica. Espaços residuais entre os dentes anteriores após o tratamento ortodôntico são frequentes. Nessas situações, uma alternativa conservadora e versátil para solucionar a correta distribuição dos espaços é o uso de resinas compostas, que integra a Ortodontia e a Odontologia cosmética restauradora. O tratamento cirúrgico com colocação de implantes é outra opção, a qual associa um planejamento integrado, sequencial e racional, no qual fez uso de especialidades como a Periodontia, a movimentação ortodôntica e a reabilitação protética e oclusal. Este trabalho visa mostrar as diferentes situações onde se opta por um tratamento mais conservador ou não de acordo com o planejamento para cada caso. Conclui-se que é necessária a integração entre as especialidades para que se obtenha um resultado satisfatório tanto ortodôntico quanto estético. 030 - A tomografia computadorizada no auxílio da localização de caninos inclusos Marcelo Franco de Melo, Marcelo Filippini, Celestino Nóbrega, Valdeci Ferreira de Lima, José Alexandre Kozel Email: [email protected] Resumo: A impacção de caninos é um problema razoavelmente comum nos tratamentos ortodônticos. Sua etiologia é variada e seu diagnóstico é facilmente realizado com os registros contidos na documentação ortodôntica. Porém, o planejamento preciso do tratamento depende da correta localização e visualização da anatomia do elemento impactado, de seu relacionamento com estruturas vizinhas e do grau de comprometimento dos dois. Dentre os meios de diagnóstico utilizados habitualmente em Ortodontia destacam-se fotografia, modelos de estudo e radiografias. Os dois primeiros pouco auxiliam na localização e avaliação de elementos impactados. As tomadas radiográficas são métodos limitados, pois sempre apresentam distorções, geram imagens bidimensionais de estruturas tridimensionais, e, portanto são limitadas para uma visualização precisa do elemento incluso, sendo frequente a necessidade de complementações. Avanços tecnológicos recentes na imaginologia odontológica, especialmente a tomografia volumétrica computadorizada, permitem a geração de imagens tridimensionais, isentas de distorções e em tamanho real. Estas imagens permitem a visualização de tecidos diferentes separadamente com riqueza de detalhes. Desta forma é possível ser mais preciso na elaboração do diagnóstico, planejamento e prognóstico do caso. Este trabalho ilustra a utilização de tomografia computadorizada cone focal no auxílio do planejamento ortodôntico. 031 - Protocolo no uso do Aparelho de Protração Mandibular para o sucesso clínico Mayara de Sousa Dagostim, Gustavo Dal Bem Bernardini, Humberto Barreiros Zago, Kelen Reis Picolo, Anderson Flayber May, Wilson Guilherme Nunes Rosa Email: [email protected] Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe II com a utilização de aparelhos ortopédicos fixos tem sido constantemente abordado na literatura ortodôntica. Dentre as opções disponíveis destaca-se o Aparelho de Protração Mandibular (APM), idealizado por Carlos Martins Coelho Filho. Esse aparelho tem gerado interesse no estudo de sua efetividade clínica. Apesar dos inúmeros aprimoramentos, a alta ocorrência de quebras deste aparelho continua sendo um fator limitante para seu emprego mais frequente na clínica ortodôntica. Esse caso clínico se propõe a apresentar uma modificação no protocolo de fabricação e utilização desse aparelho. Dentre essas alterações, destacam-se: o reforço na soldagem do tubo do primeiro molar superior na banda, a centralização do looping entre o primeiro pré-molar e o canino inferior e a curvatura nas hastes maxilar e mandibular. Em relação ao protocolo de tratamento, destaca-se o acompanhamento por meio de radiografias transcranianas, que auxiliam a observação clínica na determinação da época oportuna para remoção do aparelho. Essas dicas clínicas podem contribuir para o sucesso do tratamento da Classe II com o APM, minimizando as quebras do aparelho e o desconforto relatado pelos pacientes, fatores que têm sido citados pelos profissionais como responsáveis pela não adesão ao emprego deste dispositivo. 032 - Fechamento de espaços com molas e alças Patricia Novaes Camargo Mello, Celestino Nóbrega, Valdeci Ferreira de Lima, Paulo Cesár Silva, Heraldo Natalino Email: [email protected] Resumo: Alças e molas de fechamento de espaços têm sido utilizadas há cerca de cinquenta anos na Ortodontia. Uma vez ativadas, as alças exercem carregamento sobre um ou mais dentes e esses o transmitem para o ligamento periodontal, produzindo movimentação dentária. Conforme plano de tratamento pode-se obter a retração isolada de caninos, por falta de espaço, e obtenção da relação de caninos em Classe I. Podem ser utilizadas como componentes dos arcos segmentados para a retração do bloco anterior, protração dos blocos posteriores, ou ambos os movimentos, fechamento recíproco de espaços e movimento mesial dos molares. Existem várias possibilidades para fechamento de espaços, as mais utilizadas são: arco com alças, mecânica de deslize com força leve e contínua, e molas. O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico de extração de incisivo inferior, com fechamento do espaço através de alças. Conclui-se que o fechamento de espaço com alças pode ter resultado eficiente desde que se tenha controle da força utilizada no fechamento das alças e ativação, mantendo a integridade das raízes não causando reabsorção radicular. 033 - Arco segmentado de Burnstone Raquel Lourdes Faria, Jéssica Souza Alves, Mariana Garcia Bedim, Celestino Nobrega, Valdeci Ferreira Lima Email: [email protected] Resumo: A técnica do arco segmentado, apesar da sua concepção na década de 60, obteve o seu apogeu na década de 80 com a descoberta de uma nova liga, o Beta-titânio. Burnstone descreveu uma mecânica de correção da mordida profunda pela intrusão dos incisivos, composta de três peças: uma unidade posterior de ancoragem, um segmento anterior e um arco de intrusão. Além disso, preconizou a intrusão do canino em uma segunda etapa, depois de intruir os dentes anteriores com o uso de cantilevers. O sistema segmentado não necessita de contiguidade de inserção do fio em todos os braquetes, o que torna possível obter uma distância maior entre os pontos de aplicação da força. Fios flexíveis podem ser usados nas áreas em que se deseja maior movimentação e fios mais rígidos, nas áreas em que o posicionamento já é 20 adequado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso da técnica do arco segmentado em extrusão de segmentos anteriores, verticalização de molares e fechamento de espaços. Conclui-se que o arco segmentado de Burnstone é uma técnica de aplicação segura e previsível, quando se deseja correção de um determinado segmento sem alterar a posição de elementos vizinhos. 034 - Tracionamento de canino incluso Tatiana Garrido Turatti, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Paulo Cesar Silva Email: [email protected] Resumo: Os caninos retidos constituem um problema frequente na clínica ortodôntica. O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico, exames radiográficos intra e extraorais normalmente associados a tomografias. Atualmente utiliza-se fios diretamente à acessórios colados aos caninos retidos. Possíveis complicações como reabsorção radicular de canino e dentes adjacentes, perda de vitalidade, perda de gengiva inserida e anquilose, poderão ocorrer. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico, utilizando uma das inúmeras técnicas disponíveis, onde foi realizado o tracionamento ortodôntico de canino impactado devido à presença de um odontoma ser o fator da impacção dentária do canino e de outros elementos. Concluiu-se que diversos métodos para o tracionamento são sugeridos na literatura, sendo importante ressaltar a necessidade de um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado, onde temos que observar as condições periodontais do paciente, atentando a aplicação de forças de magnitude leve, bem como, a direção de tracionamento correta do canino impactado. 035 - Verticalização de molares Thiago Lavorato, Carolina Figueiredo Muller, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nobrega, Paulo César Silva Email: [email protected] Resumo: Na rotina clínica, frequentemente depara-se com molares inclinados mesialmente, onde em determinado período o paciente teve um ou mais dentes posteriores extraídos por causas diversas tais como, doença periodontal, fraturas, iatrogenias entre outros . Sendo assim, molares migram para mesial e prémolares para distal, consequentemente observa-se um colapso oclusal gerando zonas de impactação alimentar, modificação da anatomia óssea e periodontal e extrusão do dente antagonista. A verticalização de molares é um procedimento utilizado que restaura a função e integridade dos tecidos adjacentes. Mecânicas diversas podem ser associadas para a solução do problema como: fixação de mini-implantes, molas de NiTi entre outros. O presente trabalho tem como objetivo demonstrar através de um caso clinico a verticalização de terceiros molares utilizando miniimplante, restaurando a função e saúde periodontal. 036 - Tratamento da má-oclusão do Padrão II, deficiência mandibular, com intenção corretiva Vicente Dias Piccoli, Fabio Pinto Guedes, Fernando Kleinubing Rhoden, Maurício de Almeida Cardoso, Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho Email: [email protected] Resumo: O tratamento compensatório das másoclusões associadas a discrepâncias esqueléticas é rotina na prática ortodôntica. Considerando as limitações no manejo de crescimento mandibular, em pacientes na fase de crescimento ativo, elege-se pretensiosamente como meta terapêutica a intenção corretiva. O presente trabalho tem o objetivo de ilustrar esse conceito por meio do caso clinico de uma paciente Padrão II, deficiência mandibular. O protocolo de tratamento consistiu no avanço ortopédico contínuo da mandíbula com aparelho de Herbst, seguido de mecânica corretiva compensatória de Classe II. As alterações faciais e dentárias são discutidas e um follow-up de 3 anos é apresentado. 038 - Uso de Pêndulo de Hilgers modificado com ancoragem em mini-implante para distalização de molares superiores Anna Carolina de Carvalho Bruno Gomes, Luiz Henrique Previdente, Marsha Lisa Schlittler Ventura, Edson Yoshihiro Mada, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] Resumo: O aparelho Pêndulo foi idealizado por Hilgers com o intuito de promover a distalização dos molares superiores, necessitando de mínima colaboração do paciente, porém a ancoragem dentomucossuportada resulta em movimento mesial de pré-molares e caninos, e vestibular de incisivos. Com intuito de minimizar os efeitos colaterais da terapia convencional, este estudo tem como objetivo apresentar um caso clínico onde foi utilizada uma técnica de distalização com Pêndulo de Hilgers modificado com ancoragem esquelética através de mini-implante. Paciente, gênero masculino, 10 anos, Classe II esquelética, má-oclusão de Classe II subdivisão esquerda apres entava o segundo prémolar superior esquerdo incluso por falta de espaço ocorrido pela mesialização do primeiro molar e inclinação distal do primeiro pré-molar. Os prémolares superiores ainda apresentavam rizogênese incompleta contra-indicando seu uso como elemento de ancoragem. Após instalação do mini-implante e do dispositivo, o espaço foi recuperado em sete meses de tratamento. Esta técnica permitiu distalização do molar superior de maneira eficiente, evitando os efeitos indesejáveis presentes na mecânica de distalização de molares com Pêndulo de Hilgers convencional. 039 - Nova proposta de colagem indireta de braquetes Grace Kelly Martins Carneiro, Edson Yoshihiro Mada, Marsha Lisa Schlittler Ventura, Selly Sayuri Suzuki, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] Resumo: Na prática ortodôntica, a colagem de braquetes representa um passo crucial especialmente para a técnica Straight Wire, podendo ser realizada de maneira direta ou indireta. A técnica direta possuem algumas desvantagens e incluem: dificuldade de visualização, maior possibilidade de contato com a saliva e maior tempo de cadeira para a colagem dos braquetes. Em 1972, Silveman e colaboradores introduziram a técnica de colagem indireta, cujo objetivo foi eliminar estas dificuldades do método direto e tornar a colagem mais precisa e eficiente. O objetivo deste trabalho foi apresentar uma nova proposta para a colagem indireta de braquetes modificada de baixo custo, utilizada nos c ursos de pós-graduação, mostrando seu passo a passo e apresentando as peculiaridades da técnica tais como, o uso de um selante na malha dos braquetes durante o posicionamento no modelo com resina fotopolimerizável na fase laboratorial e uso de um compósito adesivo quimicamente ativado na fase clínica do procedimento de colagem. Este método apresenta vantagens como redução do custo e tempo de trabalho, alta adesividade e precisão na colagem. 040 - Extração dos primeiros molares superiores e segundos molares inferiores permanentes para tratamento de um severo caso de mordida aberta Gustavo Antonio Tebet Peyres de Figueiredo, Márcio Antonio de Figueiredo, Masato Nobuyasu, Claudia Tebet Peyres de Figueiredo, Maria Bernadete Stuani Email: [email protected] 21 Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior em pacientes adultos é complexo e a contenção desses pacientes é de difícil prognóstico. Será apresentado um caso clínico de um paciente adulto com mordida aberta anterior esquelética onde foi realizada extração dos primeiros molares superiores e segundos molares inferiores permanentes. Resultados: foram favoráveis tanto do ponto de vista estético como do ponto de vista funcional. O resultado final indica que esta opção pode ser favorável e conservadora para casos com grau de complexidade elevado. A extração dos molares permanentes teve como consequência, a rotação da mandíbula no sentido anti-horário, e a redução da altura facial inferior, o que permitiu a correção da mordida aberta. Conclusão: o plano de tratamento estabelecido, permitiu a correção da máoclusão de mordida aberta, fornecendo melhor estética facial e função mastigatória. Nos casos com excesso vertical, a altura dentoalveolar posterior deve ser investigada, e a extração pode ser uma boa opção para tratar pacientes dolicofaciais (hiperdivergentes), porém mais estudos devem ser realizados para comprovar o efeito clínico obtido. 041 - Tratamento de apinhamento na região dos incisivos inferiores sem extrações Gustavo Antonio Tebet Peyres de Figueiredo, Márcio Antonio de Figueiredo, Masato Nobuyasu, Claudia Tebet Peyres de Figueiredo, Maria Bernadete Stuani Email: [email protected] Resumo: O objetivo do tratamento foi corrigir a deficiência transversal dos arcos e a discrepância dentária de -11,5 mm sem extrações, e sem contensor inferior, e observar a estabilidade do resultado obtido em longo prazo. Paciente do gênero feminino com 10 anos de idade e uma má-oclusão Classe II subdivisão. Os aparelhos utilizados para correção da má-oclusão foram o disjuntor da sutura palatina mediana do tipo "Hyrax", o expansor do tipo "Quadrihélice" na maxila e na mandíbula o expansor do tipo "Bi-Helix" e aparelhos fixos em ambos os arcos seguindo os princípios da Técnica Bioprogressiva de Ricketts. O efeito da mecânica utilizada resultou em uma expansão dentoalveolar de 7 mm na região dos molares, 7 mm na região dos caninos e 6 mm nos pré-molares, o que tornou possível o alinhamento dos dentes. Para contenção na maxila foi utilizada a placa de "Hawley" e na mandíbula não foi utilizada contenção. Dez anos e sete meses após o tratamento, a expansão transversal manteve-se estável em ambos os arcos o que pode-se concluir que os objetivos de se obter estabilidade, boa estética e resultados funcionais foram alcançados. 042 - Tratamento de mordida aberta anterior com excesso vertical posterior - 10 anos de acompanhamento Gustavo Antonio Tebet Peyres de Figueiredo, Márcio Antonio de Figueiredo, Masato Nobuyasu, Claudia Tebet Peyres de Figueiredo, Maria Bernadete Stuani Email: [email protected] Resumo: O objetivo do trabalho foi demonstrar a importância de se avaliar a altura dentoalveolar dos primeiros molares permanentes como auxiliar do diagnóstico e plano de tratamento em pacientes hiperdivergentes. Foi realizado tratamento ortodôntico em uma paciente do gênero feminino com sete anos de idade, padrão dolicofacial apresentando uma máoclusão Classe II esquelética com mordida aberta anterior. Devido a excessiva altura dentoalveolar superior e padrão dolicofacial, optou-se por extrações dos primeiros molares superiores permanentes e segundos molares superiores decíduos. A altura alveolar inferior estava dentro dos padrões normais evitando assim a necessidade de extrações inferiores. Como consequência da extração, a mandíbula rotacionou no sentido anti-horário, diminuindo a altura facial inferior o que favoreceu a correção da mordida aberta anterior. A correção mantém-se estável 10 anos após o término do tratamento. Pode-se concluir com os resultados obtidos que o plano de tratamento estabelecido possibilitou a correção da má-oclusão de Classe II com mordida aberta anterior promovendo uma ótima estética facial. Em casos com excesso vertical a altura dentoalveolar posterior deve ser investigada e a extração pode ser uma opção em pacientes hiperdivergentes onde se confirme uma altura dentoalveolar acima dos padrões de normalidade. 043 - Retração dos incisivos em um caso periodontal, utilizando arco utlidade modificado Gustavo Antonio Tebet Peyres de Figueiredo, Márcio Antonio de Figueiredo, Masato Nobuyasu, Claudia Tebet Peyres de Figueiredo, Maria Bernadete Stuani Email: [email protected] Resumo: O arco utilidade para retração dos incisivos vem sendo utilizado com sucesso a muitos anos. Foi proposto inicialmente por Ricketts para intrusão dos incisivos e, posteriormente foi modificado para retração e avanço dos incisivos. Proposição: apresentar o resultado do tratamento ortodôntico de uma paciente com biprotrusão acentuada dos incisivos, acompanhada de grande perda de tecido de suporte desses dentes. Caso clínico: paciente 24 anos, do sexo feminino, com biprotrusão dentoalveolar e perda óssea na região dos incisivos superiores e inferiores. O tratamento foi realizado com mecânica bioprogressiva seccional, sendo que para retração dos incisivos o arco utilidade foi modificado com a adição de mais 2 alças "T" cruzadas de "Langlade". Conclusão: por meio das fotografias e das radiografias periapicais iniciais, finais e pós-tratamento, pode-se concluir que a utilização do arco utilidade para retração, intrusão e torque dos incisivos, juntamente com a mecânica seccional bioprogressiva obteve melhora funcional e estética da paciente além de melhorar os tecidos de sustentação dos dentes. 044 - A importância do diagnóstico precoce da mordida cruzada e/ou mastigação unilateral com o auxílio da tomografia computadorizada (Protocolo Compass) Vanessa Freitag Neermann, Ana Cristina dos Santos, Ellena Ometto Antoniali, Daniel Gheur Tocolini Email: [email protected] Resumo: Considerando as leis de crescimento maxilo mandibular de Pedro Planas e outros métodos contemporâneos de diagnóstico, como a tomografia computadorizada, uma das más-oclusões mais comuns é a mordida cruzada, a qual deve ser tratada assim que diagnosticada. Associada ao crescimento, esta má-oclusão pode causar alterações musculares e ósseas irreversíveis. A tomografia computadorizada (Compass) promove excelência no diagnóstico do ortodontista e do ortopedista funcional facilitando a compreensão de como se estabelece o crescimento maxilo mandibular, conduzindo a um tratamento mais previsível. O objetivo deste trabalho é mostrar as características de um crescimento maxilo mandibular em mordidas cruzadas através da tomografia computadorizada Cone Beam (protocolo Compass), promovendo um excelente diagnóstico. 045 - Mini-implante ortodôntico: uma opção de pilar protético provisório para pacientes jovens acometidos de traumatismo dentoalveolar Alex Luiz Pozzobon Pereira, Darlon Martins Lima, Soraia de Fátima Carvalho Souza, Jackeline Dias Chaves, Tetis Serejo Sauáia, Júlio Araújo Gurgel Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste relato de caso foi avaliar a eficácia do tratamento interdisciplinar na reabilitação do paciente J.V.B.C. do sexo masculino, de 12 anos e 22 6 meses, o qual procurou atendimento três meses após o trauma decorrente de queda durante uma partida de futebol. Após exame clínico e radiográfico, constatou-se presença de fratura com envolvimento pulpar dos dentes 11 e 22 e ausência do dente 21 (avulsão), porém com ausência de sintomatologia dolorosa. O tratamento foi efetuado inicialmente com terapia endodôntica medicamentosa com hidróxido de cálcio durante um mês, com substituição da medicação a cada 15 dias, aliado à instalação de mantenedor de espaço removível funcional com o intuito de preservar o espaço para o dente 21. Com a posterior obturação dos canais radiculares, executou-se a restauração definitiva dos dentes 11 e 22 com resina composta associada à utilização de pinos de fibra de vidro. Em seguida, procedeu-se com a instalação do miniimplante, o qual proporciona a manutenção da espessura do osso alveolar até a sua maturação completa, e confecção da coroa provisória com dente de estoque, com a realização de ajustes e remoção do contato oclusal, visando a posterior instalação de implante osseointegrado e reabilitação protética definitiva. 046 - Uso do Aparelho de Protração Mandibular (APM) para tratamento da Classe II durante mecânica de fechamento de espaços generalizados Carla Brasil Campos Coelho, Selly Sayuri Suzuki, Hideo Suzuki, Carlos Martins Coelho Filho, Fabio Oliveira Coelho, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] Resumo: O Aparelho de Protração Mandibular (APM) surgiu a partir dos estudos de Pancherz sobre o aparelho Herbst, como uma alternativa para o tratamento das más-oclusões de Classe II. O APM possui como características: simplicidade de confecção, podendo ser fabricado pelo próprio profissional e baixo custo. O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico de uma paciente de 24 anos, Classe II divisão 1, com ausência dos elementos dentários 26, 36 e 46, diastemas generalizados na região anterior e sobressaliência severa. O planejamento do tratamento incluiu alinhamento e nivelamento dos arcos dentários, seguindo pela instalação do APM para ancoragem durante a mesialização dos dentes 37 e 47 e retração dos incisivos superiores; concomitante à correção da relação antero-posterior. O tempo total de tratamento foi de 4 anos, e ao final do tratamento, observou-se o fechamento de todos os espaços, relação de Classe I dentária, sobressaliência corrigida e uma melhora bastante evidente no perfil facial. Foi possível concluir que o APM pode ser indicado para tratamento de Classe II em indivíduos adultos, apresentando vantagens como baixa colaboração exigida, baixo custo, facilidade de confecção e instalação com relativo conforto ao paciente. 047 - Acompanhamento da intervenção precoce na retenção prolongada de caninos decíduos: relato de dois casos clínicos Caroline Nemetz Bronfman, Fernando Henrique Trigueiro Dias, Thaís Lima Rocha, Suelen Cristina da Costa Pereira, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: A irrupção dentária é um processo fisiológico que ocorre de forma precisa e natural na grande maioria dos seres humanos. No período de transição da dentadura decídua para a permanente poderão ocorrer alterações na cronologia e no trajeto de erupção dos dentes permanentes que vão ocasionar problemas como: más-oclusões, reabsorções de dentes adjacentes e impacção dentária. Com o objetivo de mostrar a importância de um diagnóstico precoce, que pode evitar uma série de alterações no estabelecimento da oclusão normal, apresentaremos o acompanhamento de dois casos clínicos com rizólise atrasada dos caninos decíduos inferiores, onde foi realizada a exodontia dos mesmos e houve o restabelecimento da erupção espontânea e verticalização dos sucessores permanentes. 048 - Sequência biomecânica na Disciplina de Alexander Eduardo César Werneck, Fernanda Silva Mattos, Marcio Garcia da Silva Email: [email protected] Resumo: A sequência de tratamento ortodôntico fixo requer um protocolo de utilização de arcos para que os objetivos de nivelamento e correção das más-oclusões possam acontecer ao final da terapia. O caso clínico apresentado é de um paciente do gênero masculino, idade 13 anos e um mês, com apinhamento de moderado a severo, na arcada inferior, relação de Classe II esquelética e mordida profunda dento-alveolar. O paciente foi tratado pela mecânica de Alexander, sem exodontias, e stripping antero-inferior, com aplicação de curva de Spee em fios de aço na interceptação da mordida profunda, e elásticos de Classe II ao final para harmonizar os caninos em relação de Classe I. A sequência de arcos utilizados na arcada inferior foi .016" x .022", .017" x .025" de nitinol, e .017" x .025" de aço. Na arcada superior foram implementados .016" x .022" de nitinol, .016" de aço (com ômega de travamento + curva de Spee), .017" x .025” de nitinol e .017” x .025" de aço. Ao final conseguimos a harmonia total resolvendo todos os problemas iniciais do paciente confirmada pelas avaliações clínicas e telerradiografias pré e pós-tratamento. 049 - Expansão rápida da maxila Karen Heringer Trevisan, Mateus de Abreu, Marco Antonio Mattar, Ricardo Brandão, Fabio Schemann Miguel Email: [email protected] Resumo: A expansão rápida da maxila em casos de deficiência atresica maxilar com ou sem presença de mordida cruzada posterior, apresenta resultado eficaz e estável quando realizado nas fases iniciais do desenvolvimento baseado na obtenção de efeitos ortopédicos da expansão. Disjuntor de McNamara assim como outros aparelhos fixos tem apresentado melhor desempenho em relação aos removíveis. Através do auxílio de tomografias computadorizadas como a Cone Beam, podemos observar seus efeitos em outras estruturas do complexo facial, como o aumento da cavidade nasal. 050 - Retração de um canino superior. Demostração da mecânica sem atrito, utilizando arco segmentado e alça Maria Auxiliadora Dinalli Marchi, Daniele Delpoio, Sonia Maria de Lima, Luciana Flaquer Martins, Sonia Flaquer Martins Email: [email protected],[email protected] Resumo: Um dos sistemas que oferecem um excelente controle da movimentação de caninos corresponde ao emprego de alças individuais e segmentadas, com forças e direção controladas. Neste trabalho, apresentaremos um caso clínico de uma retração controlada de um canino superior por meio de alças individuais. 051 - Comparação dos resultados oclusais de casos tratados com Ortodontia lingual e vestibular Rodnei Luís Dezordi, Fabrício Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas Email: [email protected] Resumo: Na Ortodontia atual, o paciente tem buscado opções estéticas no tratamento ortodôntico, em que o aparelho ortodôntico fique imperceptível na 23 interação social entre paciente e sociedade. Nesse sentido, desde a década de 70, estudos e pesquisas têm aperfeiçoado as técnicas, procedimentos e materiais ortodônticos, originando a Ortodontia Lingual. Com base nessas premissas, este estudo tem por objetivo comparar e avaliar os resultados oclusais e o alinhamento dentário anterior de casos tratados com aparelho lingual e vestibular. Para tanto foi feita uma comparação entre dois grupos, o primeiro grupo (grupo 1), com 19 pacientes tratados com a técnica lingual e o outro grupo (grupo 2), com 25 pacientes tratados com a técnica vestibular, onde estes resultados oclusais foram avaliados pelos critérios de irregularidades de LITTLE e pelo índice PAR. Os resultados obtidos mostraram que os casos tratados com Ortodontia Lingual teve um melhor índice PAR e índice de LITTLE do que os casos tratados com Ortodontia Vestibular. 052 - Interrelação Ortodontia e Dentística Restauradora - Relato de caso clínico Aline Sena de Oliveira, Thais Marchini de Oliveira, Luiz Nunes Pegoraro, Juliana Volpato Curi Paccini, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A discrepância de tamanho dentário é definida como uma desproporção entre os tamanhos dos dentes individualmente. A observação dessas desarmonias ainda durante a fase de diagnóstico propicia a realização de um tratamento ortodôntico já prevendo desgastes interproximais ou aumento com resina composta de dentes com estética comprometida, evitando dificuldades na fase de finalização do caso. A escolha de qual caminho utilizar para restabelecer a proporção dos dentes entre os arcos requer intervenção interdisciplinar e deve considerar não apenas fatores ortodônticos, mas também conceitos estéticos como proporção áurea, fundamentados na busca da beleza e harmonia. Além disso, é essencialmente importante conhecer os anseios do paciente, principalmente adultos. A relação entre as especialidades de Ortodontia e Dentística Restauradora tem sido cada vez mais próxima com o avanço da tecnologia e desenvolvimento de materiais restauradores resistentes e estéticos. Este trabalho relata um caso clínico com má-oclusão Classe II apresentando discrepância de tamanho dentário anterior, no qual a observação precoce da discrepância e um planejamento multidisciplinar foram fundamentais para o sucesso do tratamento. O plano de tratamento estipulado foi o aumento dos incisivos superiores com resina composta, uma vez que os incisivos inferiores eram muito estreitos para serem desgastados. 053 - Reposicionamento dentário com braquetes autoligantes interativos estéticos associados a miniparafusos Carolina de Biaggi Lavorato, Camila Guedes Motta, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Heraldo Natalino Email: [email protected] Resumo: Uma terapia ortodôntica bem sucedida depende de planejamento criterioso da ancoragem, não sendo exagero afirmar que este fator é determinante quanto ao sucesso ou insucesso dos tratamentos. Sendo assim surge um novo conceito de ancoragem em Ortodontia, denominado ancoragem esquelética. Este trabalho relata a utilização dos mini-implantes e dos braquetes autoligantes estéticos interativos na fase de fechamento de espaços em casos de extrações dos primeiros pré-molares superiores assim como a necessidade de intrusão do segundo molar superior esquerdo. Levando em consideração estes aspectos notou-se a redução do tempo de tratamento através da otimização das forças aplicadas reduzindo assim os efeitos indesejados além de um maior controle durante toda mecânica ortodôntica. 054 - Tratamento compensatório em paciente Classe III através da mecânica autoligante interativa Caroline Perozini, Lucilene Dias de Moraes, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Paulo César Silva Email: [email protected] Resumo: A Classe III é uma discrepância anteroposterior entre as bases ósseas podendo ser esquelética e/ou dentária. A Classe III dentária é caracterizada por protrusão dos incisivos inferiores e retrusão dos incisivos superiores e perfil facial côncavo. O tratamento compensatório tem por definição readequar o posicionamento dentário em pacientes com limitações na manipulação correta do crescimento facial nas más-oclusões, permitindo melhor relacionamento dentário em bases ósseas. O presente trabalho teve o objetivo apresentar caso clínico de paciente, Classe lll de Angle, com utilização de braquetes autoligantes interativos sem extrações e com recontorno de esmalte interproximais. Diante a mecanoterapia utilizada, o tratamento compensatório de Classe III permitiu corrigir problemas de más posições dentárias, sem trazer transtornos ou modificações ao perfil do paciente. 055 - Gêmeos homozigóticos: exodontia versus recontorno interproximal Elaine Fillietaz e Bacigalupo, Aline Vilanova Shoji, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, José Alexandre A. Kozel Email: [email protected] Resumo: O estudo em gêmeos homozigóticos nos auxilia a identificar a influência de fatores genéticos e ambientais sobre o indivíduo e comparar recursos terapêuticos. Para a Ortodontia, este estudo fornece parâmetro de comparação entre diferentes tratamentos aplicados em indivíduos com mesma carga genética. Em casos de falta de espaço no arco, a decisão de realizar exodontia ou apenas o recontorno interproximal tem sido muito estudada e aplicada. O objetivo deste trabalho é relatar dois casos clínicos de gêmeos homozigóticos submetidos a tratamento com autoligantes. Em um caso optou-se pela exodontia dos pré-molares e em outro pelo recontorno interproximal. Estes relatos de casos clínicos mostraram que apesar das gêmeas possuírem a mesma carga genética desenvolveram diferentes tipos de más-oclusões, certificando a interferência de fatores ambientais nesse processo. A gêmea que foi submetida ao recontorno obteve um resultado mais rápido, no entanto ambas alcançaram resultados satisfatórios, corrigindo as más-oclusões, o que comprova que quando uma técnica é escolhida com base em um bom planejamento e realizada de maneira correta pode ser bem sucedida. 056 - Reposicionamento de caninos em infravestíbuloversão através da mecânica autoligante interativa Fernanda Schmiedel Galdino, Sheyla Roberta Faria Oliveira, Valdeci Lima, Celestino Nobrega, Paulo Cesar Silva Email: [email protected] Resumo: Os braquetes autoligantes interativos, na técnica Straight Wire, bidimensional, trouxeram ao tratamento ortodôntico a otimização dos resultados com uma mecânica de baixo atrito, permitindo trabalhar com forças de menor intensidade, menor tempo de tratamento e melhor higienização por não utilizar ligaduras elastoméricas proporcionando, desta forma, uma melhor resposta dos tecidos biológicos. Casos de apinhamentos severos são frequentes na 24 clínica ortodôntica e esta nova metodologia permite realizar os tratamentos mais rapidamente e de maneira totalmente indolor. O objetivo deste trabalho foi avaliar técnicas e mecanismos de reposicionamento de caninos, em particular caninos em infravestíbuloversão, na mecânica autoligante interativa. Casos de apinhamentos severos são frequentes na clínica ortodôntica e esta nova metodologia permite realizar os tratamentos mais rapidamente e de maneira totalmente indolor. 057 - Tratamento de agenesia de incisivos laterais superiores: associação Ortodontia e Implantodontia Gustavo de Souza Freitas, Vinícius Diniz Chaves Carvalho, Paulo Cesar Silva, Celestino Nóbrega, Valdeci Ferreira Lima Email: [email protected] Resumo: A ausência congênita dental compromete severamente a estética dos pacientes por ela acometidos (cerca de 1,9% da população), gerando desconforto e podendo ter efeitos psicológicos severos, principalmente quando presente na região de incisivos laterais superiores. O presente estudo teve como objetivo descrever um caso clínico de agenesia de incisivos laterais superiores, onde o plano de tratamento proposto foi a associação de Ortodontia, para a abertura de espaços e correções de maus posicionamentos dentais, e Implantodontia com a finalidade de reabilitar os dentes acometidos pela agenesia. A movimentação ortodôntica, através da técnica Straight Wire bidimensional, gerou um espaço de aproximadamente 7 mm bilateral que possibilitou a inserção de implantes e respectivas próteses, resultando em função e estética bastante favoráveis. 058 - Os efeitos do tratamento da Classe II esquelética com o aparelho Forsus Mariana Grassi Novaes Araujo, Claudia Cristina da Silva, Maria Fernanda Antônio Silva, Alexandre Malini Ribeiro, Eduardo Alvares Dainesi, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A correção da Classe II esquelética representa um grande desafio para o ortodontista. Recentemente, aparelhos funcionais fixos têm sido frequentemente utilizados com o propósito de correção da discrepância antero-posterior em pacientes que apresentam retrusão mandibular e dificuldades na colaboração em relação à utilização de aparelhos removíveis. Embora a maior parte dos efeitos causados por esses aparelhos sejam dentoalveolares, a correção oclusal é satisfatória como mostrado nesse trabalho. O paciente aqui descrito utilizou o aparelho de propulsão mandibular Twin Force por 4 meses e ao final do período pode-se constatar a correção da máoclusão, além de alguns efeitos colaterais decorrentes da mecânica de avanço mandibular. 059 - Disjunção maxilar cirúrgica versus Não cirúrgica Marina Harumi Nakamura, Priscilla Tavares Lemos, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Anael Carlos Rodrigues Email: [email protected] Resumo: A atresia do arco dentário superior pode resultar em mordida cruzada posterior, necessitando de Expansão Rápida da Maxila (ERM) para sua correção. Este trabalho tem por objetivo comparar a ERM assistida cirurgicamente e a ERM não cirúrgica. Clínica e radiograficamente não houve diferenças entre os dois métodos. Conclui-se que apenas a indicação é o diferencial de um método para outro. A ERM assistida cirurgicamente está indicada para pacientes com maturidade esquelética, já a disjunção sem necessidade cirúrgica, para pacientes em fase de crescimento. A abertura da sutura palatina mediana pode ser observada através de exames radiográficos, tais como: oclusal; póstero-anterior e tomografia computadorizada. Apesar da cirúrgica ser mais agressiva é a única alternativa para pacientes com maturidade esquelética. Embora menos agressiva, a ERM não cirúrgica, está indicada p ara pacientes mais jovens que nem sempre são colaboradores. 060 - Um método alternativo para a verticalização de molares angulados usando mini-implantes como dispositivo de ancoragem Mayra Ferreira Cardoso, Eduardo Mori de Oliveira, Selly Sayuri Suzuki, Celso Garcia Rodriguez, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] Resumo: A verticalização de molares é uma terapia ortodôntica muito utilizada em pacientes adultos e de grande validade para os procedimentos de Prótese, Periodontia e Implante em indivíduos que perderam dentes posteriores permanentes, resultando em angulação mesial de molares adjacentes ao espaço. Assim, a correção destes dentes é benéfica e previne problemas futuros tal como oclusão traumática e doenças periodontais. Existem diversos tratamentos para molares angulados descritos na literatura como a Alça do tipo "tip back" com helicoide, mola em "T" simples ou segmentada, "cantilever" duplo, arcos contínuos com alça, entre outros. Mais atualmente, este tratamento tem sido realizado com sucesso empregando-se mini-implantes como unidade de ancoragem e obtendo a correção da posição do molar angulado com movimentos de verticalização que, em geral, vem acompanhado do movimento de extrusão dentária, podendo levar a um trauma oclusal sendo este, um movimento colateral indesejável. O propósito deste estudo foi apresentar um método para verticalização de molares utilizando mini-implantes como sistema de ancoragem associado a um cantilever único que proporciona a correção da angulação e como consequência, a intrusão do molar. 061 - Descruzamento de molares com fio de NiTi retangular torcido Meryenn Souza Marcondes, Graziela Terenciano Higashibara, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, José Alexandre Kozel Email: [email protected] Resumo: Introdução: mordida cruzada é a condição na qual um ou mais dentes estão anormalmente posicionados para a vestibular ou lingual em relação ao(s) dente(s) antagonista(s), podendo ser dividida em anterior ou posterior; uni ou bilateral; dentária ou esquelética. A mordida cruzada posterior dentária pode ser tratada por diferentes técnicas, dentre elas, uma recentemente descrita na literatura com fio de NiTi termoativado retangular torcido em 180°, apresentando vantagens como: não ser necessário o uso de dobras no fio de aço, desconforto do paciente é minimizado, o intervalo de consulta prolongado, maior a eficiência e controle de tratamento, ativação única e a versatilidade do uso, pois permite a movimentação vestibular ou lingual independente de quatro molares, permitindo a correção simultânea de tipos diferentes de mordida cruzada. Objetivo: relatar um caso clínico de uma paciente do gênero feminino, com 12 anos, com mordida cruzada posterior dentária do lado esquerdo, utilizando essa técnica. Conclusão: foi observada grande eficiência no tratamento e a principal vantagem em relação a outras técnicas, é que os fios de NiTi termoativados apresentam alta resiliência podendo sustentar uma deflexão muito ampla e retornar a sua forma original com produção de forças moderadas e uniformes. 25 062 - A importância da tomografia computadorizada Cone Beam na mecânica ortodôntica Paula Silva Junqueira, Caio Marcos Gargano de Aguiar, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Heraldo Natalino Email: [email protected] Resumo: A partir de 1931, com o advento do cefalostato, os ortodontistas passaram a contar com uma ferramenta de diagnóstico, planejamento e prognóstico bastante eficiente. No entanto, os aparelhos que utilizam feixe em forma de leque (convencionais) reproduzem as estruturas anatômicas distantes do plano sagital mediano, com um grau de distorção relativamente alto. Assim, foram desenvolvidas na década de 70, técnicas de feixe em cone, o Cone Beam, possibilitando obter imagens em duas e três dimensões, ou seja, volumétricas, melhorando consideravelmente a identificação de estruturas de difícil detecção e aumentando, desta forma, a precisão e confiabilidade do exame. A proposta deste trabalho é mostrar, de maneira visual, a importância e qualidade da tomografia Cone Beam na avaliação de falhas ósseas, localização de dentes não irrompidos, supranumerários, defeitos anatômicos e a análise cefalométrica. As imagens que utilizamos visualmente têm boa definição, mas com distorções, principalmente na região de caninos e pré-molares, além de sobreposições de imagens anatômicas. A precisão da tomografia Cone Beam, associada às imagens em 3D geradas, permitem melhor diagnóstico e planejamento. Atualmente mais barato e acessível, o exame é uma realidade na Ortodontia. 063 - Mordida profunda: diagnóstico e opções de tratamento associado a braquetes autoligantes Silvia Cananéa Dantas, Patrícia Evangelista Schmidt, Valdeci Ferreira de Lima, Celestino Nóbrega Email: [email protected] Resumo: A sobremordida profunda é uma má-oclusão que apresenta excessivo trespasse vertical dos incisivos superiores sobre os incisivos inferiores e é característica da Classe II divisão 2ª. de Angle. Porém esta condição também pode ser encontrada em outros tipos de má-oclusão, dependendo da biotipologia dos pacientes. É preciso destacar que o plano de tratamento adequado exige um diagnóstico que realize criteriosa avaliação, incluindo análise facial, cefalométrica, de modelos, exame dentário e considerações sobre o gênero e a idade do paciente. O objetivo deste painel é apresentar uma caso clínico com o tratamento da sobremordida profunda, utilizando mecânica ortodôntica com aparatologia fixa de braquetes autoligantes interativos associados a bite-ramps (dispositivo de levantamento de mordida). O uso desta técnica associada, mostrou-se muito satisfatória com relação ao tempo de tratamento (5 meses) e a correção da má-oclusão. 064 - Associação de braquetes autoligantes e miniparafusos para ancoragem Taciane Valeria da Silva, Heloisa Fiorilo de Palma, Celestino Nóbrega, José Alexandre A. Kozel, Valdeci Ferreira Lima Email: [email protected] Resumo: Os miniparafusos associados aos braquetes autoligantes têm sido muito utilizados devido às grandes vantagens conseguidas através desta técnica, dentre elas a ancoragem ortodôntica absoluta sem a necessidade da cooperação do paciente. Este trabalho apresenta casos clínicos de retração de canino, e também cita as vantagens da utilização do método. A falha na ancoragem durante o tratamento ortodôntico pode trazer prejuízos irreversíveis à finalização do caso. Sendo assim, uma ancoragem eficiente é o objetivo do tratamento. Pode-se concluir então que os miniparafusos quando utilizados e respeitando as suas indicações, promovem resultados satisfatórios além de serem mais confortáveis ao paciente. 065 - Tratamento de incisivo central superior impactado com dilaceração e encurtamento radicular Fabíola Andresa Paes Santana de Jesus, Gabriel Duarte Daneu, Vania Cristina Santana Email: [email protected] Resumo: A dilaceração radicular pode ser definida como uma alteração na angulação entre a raiz e a coroa do dente afetado. Vários são os fatores etiológicos associados a essa alteração, sendo o trauma dental na dentadura decídua o de maior relevância. O objetivo do presente trabalho é discutir brevemente as possibilidades de tratamento para a combinação de impacção e dilaceração dentária, além de relatar, através de um caso clínico, o tratamento de incisivo central superior impactado com dilaceração radicular e raiz encurtada, bem como mostrar o acompanhamento após a finalização ortodôntica. Neste estudo, a paciente foi submetida à disjunção maxilar e posterior tracionamento do incisivo central superior, que foi reposicionado para o seu local ideal, devolvendo função e estética para a paciente. 066 - Intrusão antero-inferior com auxílio de mini-implante: alternativa para a falta de espaço Jairo José Benetti, Sérgio Ricardo Jakob, Temístocles Uriarte Zucchi, Rachel Merces Brandão, Thaer Khaled Abdallah Abdel Hamid Maumud, Márcio Rivero Gick Email: [email protected] Resumo: A sobremordida profunda é um conjunto de características esqueléticas, dentárias e neuromusculares que produzem uma quantidade excessiva de trespasse vertical na região dos incisivos e necessita de um diagnóstico diferencial elaborado e específico. Tal problemática é comum na prática ortodôntica, porém a sua correção não é tão simples. O caso clínico apresentado é de uma paciente do gênero feminino, 27 anos, mostrando a correção da sobremordida, através da intrusão antero-inferior com auxílio de mini-implante, instalado unilateralmente entre o canino e o incisivo lateral, associado a um braço de força para a intrusão e outro para contrapor a ação de desrrosqueamento do parafuso. O sistema mostrou-se eficiente promovendo a correção de forma rápida, confortável e segura. 067 - Diagnóstico morfo-funcional e patológico do paciente ortodôntico Alexandre Buchaul de Azevedo, Roberto Alves Torres, Alécio Domingues Mendes, Carolina Steca Barbosa Caram, Maria Eugênia Pincke Coutinho, Jurandir Antônio Barbosa Email: [email protected] Resumo: O ortodontista ao exercer a arte do diagnóstico de seus pacientes deve contemplá-los em plenitude analisando características morfofuncionais, diferenciando o que é peculiar ao paciente daquilo que de fato representa estado patológico, deve conhecer as doenças que podem acometer seus pacientes e que, em alguns casos, encontram no ortodontista a oportunidade de precocidade na identificação e no tratamento, limitando danos e proporcionando qualidade de vida. Deve ainda o profissional ser capaz de identificar as expectativas e anseios dos pacientes, compreender que sua ciência de fato lhes pertence e ter a humildade de reconhecer-se limitado. O caso clínico a seguir ilustra um achado patológico associado a molar incluso em paciente portador da síndrome de Gorlin-Goltz, diagnosticado em tomografia Cone Beam. 26 068 - Tratamento da assimetria esquelética e dentária com uso de aparelho de protração mandibular e elástico de Classe III ancorado em mini-implante Ana Paula Neves Garcia, Denise Nami Fuji, Celso Garcia Rodriguez, Selly Sayuri Suzuki, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] Resumo: A assimetria esquelética pode ser definida como uma discrepância de bases que pode ser reconhecida pela diferença em tamanho e/ou relação entre os dois lados da face, podendo resultar em assimetria facial e dentária. O objetivo deste estudo foi apresentar um caso clínico envolvendo o tratamento compensatório de um paciente adulto que apresentava Classe III esquelética com deficiência maxilar e assimetria esquelética e dentária. O plano de tratamento incluiu uso do aparelho de protração mandibular (APM), promovendo avanço mandibular unilateral instalado no lado do desvio mandibular e mini-implante associado a elásticos de Classe III no lado contralateral, com intuito de corrigir a relação ântero-posterior dos arcos e a linha média dentária. Foi possível verificar com uso da terapia que o APM ativado assimetricamente e o elástico de Classe III ancorado em mini-implantes facilitou a correção ântero-posterior compensatória do arco e a assimetria dentária, levando a uma melhora na relação dos lábios e harmonia facial. 069 - Agenesias dentárias: revisão da literatura e relato de caso clínico Augusto Paixão Morais Mateus, Henrique Pretti, José Francisco Sales Barbosa, Kelly Silveira D. F. Pereira, Elizabeth Maria Bastos Lages Email: [email protected] Resumo: A ausência congênita de um elemento dentário é denominada agenesia. Estudos realizados em famílias, gêmeos e pacientes sindrômicos, evidenciaram o caráter predominantemente genético desta alteração. Entretanto, sabe-se que não é apenas o fator genético a única condição para o estabelecimento de uma agenesia. As causas são multifatoriais e incluem: inflamação, alterações no desenvolvimento dos tecidos ectodérmicos, doenças infecciosas ou nutricionais, traumatismos, radiação e ainda fatores evolutivos. As agenesias constituem uma alteração comum da dentição humana, ocorrendo em aproximadamente 25% da população, e representam um grande desafio para o ortodontista em relação ao plano de tratamento. A decisão pelo tipo de tratamento a ser instituído dependerá de vários fatores, e as opções encontradas são o fechamento dos espaços com aparelho ortodôntico ou a manutenção / recuperação dos espaços para reabilitação protética O presente trabalho tem por objetivo revisar a literatura pertinente às agenesias dentárias e apresentar um caso clínico ilustrativo. 070 - Efeitos colaterais do tracionamento de canino impactado Dino Lopes de Almeida, Andréia Regina Boff Lemos, Hediberton Alves de Aguiar, Juliana Curi Paccini, Eduardo Alvares Dainesi, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Dentre os fatores que mais se destacam na etiologia da impactação dentária, pode-se citar a permanência do canino predecessor e a falta de espaço no arco dentário. Este trabalho visa apresentar o tratamento de um paciente de 18 anos com o canino superior direito impactado (dente 13). Os exames radiográficos iniciais sugeriam que o canino estava numa posição de íntimo contato com o incisivo lateral (dente 12) e incisivo central (dente 11). O tracionamento do dente impactado foi realizado por meio de aparelho fixo, utilizando-se um sobrearco para ancorar a força predominantemente extrusiva. Esse tipo de mecânica ortodôntica visa reduzir os efeitos colaterais do tracionamento para os dentes e tecidos adjacentes. Após o tratamento, foi observado que houve moderada reabsorção radicular do incisivo central e incisivo lateral, motivada pelo íntimo contato que o dente impactado apesentava com a raiz desses dentes ao início do tratamento. Entretanto, essa sequela não deve ser encarada como insucesso do tratamento ortodôntico que em seu diagnóstico inicial e plano de tratamento necessitava da presença do dente 13 em oclusão. Apesar desses efeitos, que são indesejados a qualquer tratamento ortodôntico, o resultado final foi uma oclusão estável e satisfatória. 071 - Uso do Aparelho de Herbst em dentadura mista: relato de caso Diemis Ricardo Masson, Marcilene da Silva Pinheiro Freitas, Eduardo Beaton Lenza, Paulo Henrique Xavier Franco, Flávio Henrique Cognetti Email: [email protected] Resumo: O tratamento da má-oclusão Classe II é amplamente discutido na Ortodontia, principalmente no que tange a possibilidade de manipulação do padrão de crescimento facial seja por crescimento mandibular e/ou restrição de crescimento maxilar. Por ter uma alta frequência no dia a dia da rotina do consultório, inúmeros aparelhos protradores fixos foram introduzidos ao longo da história da Ortodontia como, por exemplo, o Aparelho de Herbst, criado pelo Dr. Emil Herbst em 1905 e reintroduzido na década de 1970 por Pancherz que realizou vários estudos dos mecanismos de sua ação. O propósito deste artigo é demonstrar o uso de aparelhos protratores mandibulares fixos em dentadura mista. Os resultados clínicos, embora parte por compensação dentária dos incisivos, houve uma melhora significativa tanto para a oclusão quanto para a face e conseguimos devolver ao paciente um sorriso agradável. 072 - Tracionamento ortodôntico cirúrgico de canino superior incluso utilizando Laser de alta potência Fernanda Rodrigues de Britto, Cassiano Arashiro, Denise Nami Fujii, Eduardo Mori de Oliveira, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] Resumo: A impactação de caninos superiores é um problema recorrente na prática ortodôntica, e cabe ao ortodontista conhecer maneiras de facilitar a correção dessa má-oclusão, tendo em vista a importância desse elemento dentário para o desenvolvimento de uma oclusão normal e para a fisiologia da mastigação. Este caso clínico tem como objetivo apresentar o tracionamento de um canino superior utilizando-se na técnica cirúrgica de acesso, um Laser de Diodo de alta potência (2,5 W emitindo em 810 nm, acoplado a uma fibra óptica de 400 μm indicado principalmente para cirurgias de tecidos moles). O uso do Laser cirúrgico para exposição do canino é uma técnica efetiva, de aplicação simples e tem como benefícios uma abertura conservadora, corte preciso e principalmente com mínimo sangramento, facilitando deste modo os procedimentos de colagem do acessório ortodôntico na coroa do dente. Essa tecnologia pode ser considerada mais uma aliada aos tratamentos ortodônticoscirúrgicos e uma alternativa eficaz para procedimentos mais rápidos, proporcionando menor desconforto póscirúrgico aos pacientes. 073 - Abordagem multidisciplinar envolvendo Ortodontia, Implantodontia e Cirurgia Ortognática: relato de caso José Luiz Vó, Celso Garcia Rodriguez, Renato Vita, Luiz Henrique Previdente, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] 27 Resumo: O objetivo deste trabalho foi apresentar o caso clínico de uma abordagem multidisciplinar no tratamento de um paciente adulto jovem, apresentando biprotrusão dentoalveolar, perdas dentárias inferior posterior e sorriso gengival. O plano de tratamento foi dividido em 3 etapas: na primeira etapa, foi solicitado instalação de implantes dentários na região inferior posterior para ancoragem, dentários com coroas provisórias para servirem como ancoragem durante a retração anterior inferior; na segunda etapa, foram instalados mini-implantes para intrusão de molares superiores; e na terceira fase mini-implantes superiores para ancoragem e retração superior após exodontia dos 14 e 24. Na fase final do tratamento, a paciente foi submetida à correção cirúrgica devido à exostoses na vestibular do processo dentoalveolar e à mentoplastia. Foi possível concluir que o tratamento ortodôntico o tratamento multidisciplinar representa uma abordagem eficiente no tratamento de indivíduos com discrepâncias dentárias, esqueléticas e múltiplas perdas dentárias associadas. 074 - Correção de uma relação molar de Classe II com uso do Ertty Gap®: relato de caso Marcilene da Silva Pinheiro Freitas, Maurício Guilherme Lenza, Marcos Augusto Lenza, Flávio Henrique Cognetti, Nuria Cabral Castello Branco, Eduardo Beaton Lenza Email: [email protected] Resumo: A paciente N.A.C de 14 anos procurou tratamento devido ao retardo na erupção dos elementos 13 e 23. Como consequência da permanência dos elementos 53 e 63, os molares superiores mesialisaram apresentando desta forma uma relação de Classe II de Angle. Foi planejado distalizar o 16 e 26 com o uso do Ertty Gap®, um dispositivo intra-oral de mecânica e confecção extremante simples. Para esta movimentação é necessário a colagem da bateria anterior superior de forma nivelada e uso do fio 0,16 x 0,22 SS enquanto que no inferior utilizou-se apenas de uma arco lingual. A distalização se dá através de uma mola aberta de níquel que se posiciona da mesial do molar superior até um tubo com alça previamente preparado na região distal ao incisivos laterais. Com o uso de elástico 3/16 leves apoiados no arco lingual até o gancho do tubo superior, promove-se uma resultante de força para correção da Classe II. 075 - Tratamento ortodôntico compensatório das más-oclusões do Padrão III: relato de caso Marcilene da Silva Pinheiro Freitas, Diemis Ricardo Masson, Eduardo Beaton Lenza, Paulo Henrique Xavier Franco, Flávio Henrique Cognetti Email: [email protected] Resumo: O tratamento ortodôntico compensatório das más-oclusões do Padrão III por deficiência maxilar adotado em pacientes adultos pode ser empregado quando o paciente apresenta características faciais aceitáveis. O propósito deste tratamento para esses pacientes é melhorar as relações dentárias, sem a perspectiva de melhora da face. O presente caso clínico, tem por objetivo, ilustrar os ganhos na relação dentária, de um paciente do gênero masculino, com idade de 18 anos, Padrão III, que apresentava máoclusão de Classe III causada por deficiência maxilar moderada, tendo o tratamento finalizado em 24 meses com a correção da má-oclusão e acompanhado sua estabilidade por um período de dois anos. 076 - Movimentação ortodôntica em dentes com reabsorção radicular severa e histórico de trauma dentoalveolar - Relato de caso clínico Mauro Carlos Agner Busato, Priscilla do Monte Ribeiro Busato, Alex Luiz Pozzobon Pereira, Pedro Marcelo Tondelli, Marcos Rogério de Mendonça Email: [email protected] Resumo: O traumatismo dentoalveolar é uma ocorrência cada vez mais comum na população em geral e está relacionado, na maioria das vezes, à violência no trânsito, violência urbana e à prática esportiva. Este aspecto, por conse-guinte, tem aumentado sobremaneira o número de pacientes que procuram o tratamento ortodôntico e que relatam ter passado por algum episódio de trauma em seus dentes. Dentro deste contexto, muitas questões surgem com relação ao manejo de dentes com histórico de traumatismo dentoalveolar. Do ponto de vista histológico, quais as diferenças em movimentar-se um dente com histórico de trauma? O fato de um dente ter sido traumatizado pode influenciar no planejamento e no tratamento ortodôntico? E o protocolo das ativações do aparelho deveria ser alterado? O objetivo deste trabalho é apresentar uma breve revisão de literatura, bem como um caso clínico de paciente que sofreu trauma dentário prévio à movimentação ortodôntica, no sentido de gerar subsídios técnicos e científicos para o especialista em Ortodontia, de modo que este busque conhecer as implicações e limitações em movimentar dentes traumatizados. 077 - Tratamento conservador da agenesia de incisivos laterais superiores Patrícia Effting Mates, Kelen Reis Picolo, Anderson Flayber May, Humberto Barreiros Zago, Gustavo Dal Bem Bernardine, Wilson Guilherme Nunes Rosa Email: [email protected] Resumo: A agenesia dentária caracteriza-se pela ausência congênita de um ou mais dentes. A ausência desses dentes pode gerar uma alteração entre os arcos dentários, comprometendo a estética e a função do sistema estomatognático. A etiologia destas agenesias dentárias apresenta um caráter predominantemente genético. O tratamento das másoclusões com agenesia de incisivos laterais superiores pode ser realizado com o fechamento de espaços com o canino substituindo o incisivo lateral ou com a reabertura dos espaços e instalação de implantes dentários. A forma de tratamento deve ser escolhida após um estudo criterioso de cada caso. A terapia varia em função da idade do paciente, topografia dos caninos superiores e espaço disponível para instalação de prótese sobreimplantes ou fechamento dos espaços. Deve considerar ainda, a relação sagital entre os arcos dentários, a discrepância dente-osso, a posição de irrupção os caninos adjacentes à agenesia, assim como a expectativa do paciente e de sua família. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de má-oclusão de Classe II divisão 1 com agenesia de incisivos laterais superiores, tratado com o fechamento de espaço, com os caninos ocupando a posição dos incisivos laterais com o mínimo de modificações na anatomia dos caninos. 078 - Movimentação ortodôntica em enxerto ósseo alveolar de fissura labiopalatina Tatiana Borges Saito Paiva, Margareth Torrecillas Lopez, Márcia André Email: [email protected] Resumo: As fissuras labiopalatinas completas implicam em alterações morfológicas dos segmentos maxilares e dentárias que dificultam a reabilitação e a estabilidade dos resultados de tratamento ortodôntico. Com o aprimoramento das técnicas de enxertia óssea, esta passou a merecer um papel de destaque dentro dos protocolos de tratamento do paciente fissurado. A enxertia óssea secundária, realizada entre 8 e 11 anos de idade, e a crista ilíaca como sítio doador são fatores determinantes para o sucesso deste procedimento. Recentemente, a abordagem mais tardia do enxerto ósseo secundário tem oferecido bons resultados quando realizada com a finalidade de movimentação 28 ortodôntica de dentes já irrompidos. FSC, gênero masculino, portador de FLP unilateral completa, é acompanhado no Ambulatório da Disciplina de Prótese Bucomaxilofacial da Fousp desde os nove anos de idade. O planejamento ortodôntico incluiu expansão maxilar, alinhamento e nivelamento dentário e posteriormente enxerto ósseo secundário tardio que foi realizado aos 14 anos com a finalidade de movimentação ortodôntica do incisivo lateral e preservação do osso enxertado. Concluiu-se que o enxerto ósseo secundário tardio é uma opção promissora para preservação de dentes na região da fissura permitindo uma finalização ortodôntica com restabelecimento da função e estética em paciente portador de fissura labiopalatina completa. 079 - Movimentação ortodôntica em seio maxilar - é possível? Ana Carolina Bonifácio da Silva, Fernanda Silva Mattos, Rodrigo Alvarenga F. da Costa, Carlos Eduardo Bastos da Silva, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: A movimentação ortodôntica é necessária a existência de osso alveolar para que forças mecânicas aplicadas produzam alteração de posicionamento dentária preferencialmente de corpo. No caso apresentado a paciente adulta, gênero feminino, idade de 36 anos e 8 meses, com apinhamento de moderado a severo inferior, mordida aberta anterior, agenesia do incisivo lateral superior direito e perda dos primeiros molares superiores em ambos os lados da arcada com espaço residual nesta posição de 10,0 mm do lado direito e 6,0 mm do lado esquerdo. O tratamento ortodôntico implementado foi o de duas exodontias de pré-molares inferiores (devido à discrepância de espaço) + exodontia do incisivo latera superior esquerdo (pela ausência do dente do lado oposto), mecânica para mordida aberta com alteração do padrão de colagem + arco de extrusão superior e elásticos triangulares. Para o fechamento dos espaços molares foram utilizadas molas de retração em força de 150 g sobre fio elgiloy calibre .016" .016" em bráquetes da disciplina de Alexander. Os espaços foram fechados em quaqtro meses em ambos os lados da arcada comprovados mediante radiografia panorâmica e periapical demonstrando a possibilidade desta manobra. 080 - A importância da Odontologia de acompanhamento no desenvolvimento da dentição permanente em casos de agenesia: relato de caso clínico Camila Matos Santiago Reis, Renata Cristina Faria Ribeiro de Castro, Fábio Pinto Guedes, Maurício de Almeida Cardoso, Leopoldino Capelozza Filho Email: [email protected] Resumo: O controle da irrupção e desenvolvimento da dentição decídua e permanente é fundamental para uma boa saúde oral. Um diagnóstico precoce e um tratamento adequado em pacientes com agenesia é essencial para alcançar a harmonia oclusal, estética e funcional. A Odontologia de acompanhamento é importante para minimizar a complexidade de um tratamento futuro. Este trabalho tem por objetivo apresentar um caso clínico de um paciente, gênero feminino, com agenesia do segundo pré-molar superior esquerdo onde houve a migração mesial do primeiro molar permanente. A paciente foi encaminhada pela odontopediatra para tratamento em 2007 com 7 anos de idade, no início do segundo período transitório. Foi solicitado uma documentação ortodôntica, onde observou-se a relação oclusal de Classe I bilateral e uma boa relação estética facial. O plano de tratamento proposto foi a extração do segundo molar superior esquerdo decíduo, permitindo a migração espontânea do primeiro molar superior. Evitando, assim, o uso de implante na região da agenesia. O tratamento ortodôntico foi realizado após a irrupção de todos os dentes permanentes, em 20 meses e com fechamento de espaços. A paciente finalizou em Classe I do lado direito e Classe II do lado esquerdo e realizou aumento mésio-distal dos incisivos laterais superiores. 081 - Método para avaliação do nível de inserção óssea na região de incisivos superiores e inferiores através de TCFC Cauê Cargnin Cardoso, Hugo Nary Filho, Leopoldino Capelozza Filho, Mauricio de Almeida Cardoso Email: [email protected] Resumo: Sempre houve uma preocupação em determinar a relação existente entre a movimentação ortodôntica e os custos biológicos periodontais e radiculares consequentes. A possibilidade de avaliação da morfologia óssea e dentária por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) permite uma avaliação mais fidedigna nos aspectos qualitativos e quantitativos deste processo. O objetivo deste trabalho é apresentar, por meio de um caso clínico, um método de avaliação do nível de inserção óssea vestibular e lingual e do comprimento radicular na TCFC, e fazer uma análise crítica, sob a perspectiva de custo-benefício, do protocolo de descompensação adotado em pacientes portadores de discrepâncias dentoesqueléticas. 082 - Tracionamento de segundo pré-molar superior incluso - alternativa e cuidados Cristina Salles Cauduro Salgado, Fernanda Silva Mattos, Taila Tiemi de Castilho Bila Awata, Danilo de Souza Cristiano, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: Consideram-se dentes impactados aqueles que estejam impedidos ou por falta de espaço, ou por quaisquer outros impedimentos, principalmente se o homólogo do lado oposto está erupcionado há mais de 6 meses. No caso apresentado o paciente jovem, gênero masculino, idade de 13 anos e 6 meses, com apinhamento mínimo inferior e superior, e dente 15 incluso/impactado. O tratamento ortodôntico implementado foi o de nivelamento superior e inferior até alcançarmos os fios de nitinol .017" x .025", momento em que foi realizada a cirurgia de acesso ao dente incluso/impactado, e colagem do acessório para o tracionamento do mesmo. O tracionamento foi realizado através de elástico corrente do dispositivo colado aos dentes até o arco com força de 100 g e ativação mensal. O tempo total de tracionamento foi de 6 meses, sendo após implementados os torques finais em fios retangulares de aço .017" x .025" para intercuspidação e finalização. 083 - Máscara facial de Petit - ainda um valioso recurso às más-oclusões de Classe III Danilo de Souza Cristiano, Fernanda Silva Mattos, Cristina Salles Cauduro Salgado, Taila Tiemi de Castilho Awata, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III pode ocorrer devido ao prognatismo mandibular, retrognatismo maxilar, ou a combinação de ambas. No caso apresentado o paciente jovem, gênero masculino, idade de 7 anos e 10 meses, apresentava má-oclusão de Classe III (cruzamento dentário anterior), padrão facial braquifacial, e ausência de cruzamento dentário ou esquelético na região posterior (molares). O tratamento implementado foi a máscara facial ortopédica posterior à disjunção maxilar. Inicialmente o paciente foi disjuntado, com o disjuntor de McNamara, em duas ativações diárias até observação de separação das hemi-maxilas (na primeira semana). Em seguida foi adaptada a máscara facial de Petit, 29 com uso de 12 horas diárias e força de 500 g, por um período de 4 meses. Posteriormente foi realizada a telerradiografia para a verificação das alterações ortopédicas no posicionamento da maxila e mandíbula onde se observou o sucesso do protocolo clínico mesmo um ano após o tratamento. 084 - Tratamento da Classe II com aparelho extrabucal tração alta: estabilidade a longo prazo Helder José Correa Humberto, Danilo Furquim Siqueira Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe II de Angle apresenta inúmeras opções de tratamento em razão da variabilidade das características morfológicas da mesma. Neste relato de caso clínico serão abordadas as vantagens do uso do Aparelho Extrabucal (AEB) de tração alta. O paciente RWS, 13 anos, Classe II dentária, face longa, falta de selamento labial, atresia maxilar e respirador bucal foi tratado incialmente com a Expansão Rápida da Maxila (ERM) com o aparelho Hyrax para a correção do problema transversal. Após 3 meses de contenção foram instalados o AEB no arco superior, com força de 450 g/lado, uso de 8 h/dia durante 5 meses até a obtenção da sobrecorreção da Classe II e aparelho ortodôntico fixo para o alinhamento e nivelamento no arco inferior. O AEB promoveu a intrusão, além da distalização, dos molares superiores melhorando os problemas sagital e vertical. O aparelho fixo superior foi montado para melhorar a intercuspidação dentária. A mecânica utilizada demonstrou a sua eficiência, pois promoveu uma melhora significante da relação maxilomandibular, nas relações dentárias (trespasse horizontal, vertical e relação molar) e principalmente na face. O controle 12 anos após a finalização comprovou a estabilidade a longo prazo do tratamento proposto. 085 - Distalização de molares superiores com Sliding Jig ancorado a mini-implantes ortodônticos - relato de caso Kellyne Rodrigues Carvalho, José Danilo Andrade Filho, Maria Reggiani Azevedo Carvalho, Marcus Barreto Vasconcellos, Célia Regina Maio Pinzan Vercelino Email: [email protected] Resumo: O tratamento ortodôntico de pacientes com má-oclusão Classe II que apresentam falta de colaboração com modalidades de tratamento convencionais, tais como AEB, aparelhos ortopédicos ou aparelho fixo com elásticos intermaxilares pode ser desafiador. Na tentativa de eliminar esse problema, diversos distalizadores intrabucais foram descritos na literatura. Estes são efetivos na distalização dos molares superiores, porém causam efeitos indesejados nas unidades de ancoragem. Com o advento da ancoragem esquelética, a fim de eliminar estes efeitos colaterais, os mini-implantes têm sido indicados para distalização dos molares. Este caso clínico descreve o tratamento de uma paciente com má-oclusão Classe II, mordida profunda e sobressaliência aumentada. Para a distalização dos molares foram utilizados dois mini-implantes instalados bilateralmente entre os segundos premolares e primeiros molares superiores e Sliding Jig. Ao final da mecanoterapia observou-se a correção das relações oclusais e a harmonia facial. Assim a mecânica mostrou-se eficiente para o tratamento de má-oclusão Classe II sem a necessidade de extrações dentárias e colaboração do paciente. 086 - Intrusão de molares superiores utilizando mini-implantes ortodônticos - relato de caso Kellyne Rodrigues Carvalho, Julio de Araújo Gurgel, Fausto Silva Bramante, José Danilo Andrade Filho, Célia Regina Maio Pinzan Vercelino Email: [email protected] Resumo: A correção da extrusão dentária dos molares superiores decorrentes da ausência dos seus antagonistas encontra-se indicada na literatura, visto que esta alteração no posicionamento dentário pode causar interferências oclusais e dificuldades para restaurar os dentes perdidos pela falta de espaço protético vertical. Há várias possibilidades para o seu tratamento, entre elas, a utilização dos miniimplantes, que apresenta como principais vantagens: a eliminação dos efeitos colaterais nos dentes adjacentes; a maior previsibilidade dos resultados obtidos, visto que a necessidade de colaboração do paciente é mínima; a ausência de comprometimento estético e grandes possibilidades de eliminar-se a necessidade de desvitalização pulpar, cirurgia periodontal e de recursos mais invasivos como a intrusão cirúrgica. Este relato de caso clínico descreve o tratamento de um paciente adulto com molar superior extruído utilizando mini-implantes posicionados na região vestibular e palatina para a intrusão do mesmo. Os resultados mostraram-se bastante satisfatórios, eliminando efeitos indesejáveis e tornando o tratamento mais previsível. 087 - Aparelho ortodôntico autoligável como alternativa no tratamento de pacientes especiais Mariana dos Santos Fernandes, Tatiana Pereira, Pedro Luis Scattaregi, Mara Cinthia Pereira dos Santos Fernandes Email: [email protected] Resumo: O tratamento de pacientes especiais constitui um desafio para a Odontologia, pois existe uma relutância para o atendimento devido à falta de confiança, a crença de que são necessários equipamentos especiais para a realização do tratamento. A inclusão social fez com que a procura pelo tratamento ortodôntico desses pacientes aumentasse, já que esses estão mais interativos e vaidosos. O objetivo deste trabalho é de apresentar o caso clínico de uma paciente de 19 anos, que apresentava alterações neurológicas, dentre elas hidrocefalia, microcefalia, mielomeningocele e Síndrome de Arnold Chiari acompanhada de paralisia dos membros inferiores, que gostaria de melhorar sua estética. Ao exame clínico e radiográfico, observou-se presença de má-oclusão de Classe III de Angle, apinhamento dentário na região anterior superior e inferior e atresia maxilar. Devido à limitação sistêmica, foi descartada a hipótese de disjunção cirúrgica e o plano de tratamento consistiu no alinhamento e nivelamento superior e inferior com aparelho autoligável, no intuito de expandir os arcos dentários com forças leves e contínuas, com menos visitas ao consultório. Concluiu-se que o tratamento com sistema autoligável mostrou-se eficaz e proporcionou melhor acessibilidade devido à diminuição de consultas, além de melhorar a autoestima da paciente e consequentemente sua qualidade de vida. 088 - Tratamento de mordida aberta anterior com uso de mini-implantes ortodônticos: relato de caso Rafael Golghetto Domingos, Jorge Abrão, André Felipe Abrão Email: [email protected] Resumo: A mordida aberta anterior é definida como uma má-oclusão que apresenta trespasse vertical negativo entre as bordas incisais dos dentes anteriores superiores e inferiores. O uso de mini-implantes ortodônticos como auxiliar na intrusão dos dentes posteriores surgiu como uma alternativa de abordagem ortodôntica para o tratamento deste tipo de má-oclusão sem a necessidade de intervenção cirúrgica mais invasiva. O presente trabalho visa apresentar um caso clínico de mordida aberta anterior tratado com o auxílio de quatro mini-implantes 30 ortodônticos instalados na região posterior superior e inferior bilateralmente para a intrusão dos dentes posteriores, onde o paciente adulto apresentava um trespasse vertical anterior negativo e recusou-se a tratamento ortodôntico cirúrgico. Assim posto, a utilização de tais acessórios como auxiliar na intrusão dos dentes posteriores pode ser uma opção para o tratamento de pacientes portadores de má-oclusão de mordida aberta anterior. 089 - Extração de primeiro molar como alternativa no retratamento ortodôntico Regiane de Mendonça Carvalheiro, Pedro Luis Scattaregi, Mara Cinthia Pereira dos Santos Fernandes, Mariana dos Santos Fernandes Email: [email protected] Resumo: As extrações dentárias são comuns na Ortodontia, porém requerem cuidados quanto ao diagnóstico e planejamento corretos. Em alguns casos, as extrações atípicas são mais vantajosas e apropria-das necessitando de maior cautela na sua indicação. Este trabalho tem por objetivo apresentar o caso clínico de um paciente que já havia passado por um tratamento ortodôntico anteriormente com extrações dos primeiros pré-molares superiores, e que estava insatisfeito com a estética devido ao apinhamento anterior superior. Ao exame clínico observou-se presença de má-oclusão de Classe II de Angle, com atresia maxilar e corredor bucal evidente, apinhamentos na região anterior superior e inferior, incisivos superiores verticalizados e presença dos terceiros molares superiores. O plano de tratamento consistiu em disjunção maxilar cirúrgica para correção da atresia maxilar e extração do primeiro molar superior esquerdo (26) para a correção da discrepância ântero-posterior. Concluiu-se que a extração do primeiro molar mostrou ser uma ótima opção para correção da Classe II no retratamento ortodôntico onde já haviam sido feitas as extrações dos primeiros pré-molares, sendo que facilitou a mecânica ortodôntica e os objetivos ortodônticos almejados foram alcançados. 090 - Tratamento ortodôntico das transposições dentárias Rejane Cristina Pinto de Arruda, Mauro Macedo Email: [email protected] Resumo: Transposição dentária constitui uma rara anomalia de desenvolvimento, sendo considerada como um tipo de irrupção ectópica em que dois dentes permanentes, adjacentes ou não, trocam de posição no arco, alterando sua sequência normal de erupção. Essa anomalia dentária pode afetar ambos os gêneros, com uma frequência maior em mulheres, no arco superior e unilateral. Possíveis evidências da etiologia sugerem que o aparecimento dessa anomalia esteja relacionado, entre outros fatores, à perda precoce, inadequado comprimento do arco, volume dentário excessivo, trauma no dente decíduo, fatores genéticos com causas multifatoriais de herança e fatores locais. Este trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico da paciente G.A. do sexo feminino, leucoderma, de 20 anos procurou tratamento ortodôntico por motivos estéticos. Ao ser realizada a tomada radiográfica foi observada a transposição bilateral completa dos caninos pelos incisivos centrais, resultando na reabsorção radicular destes. O tratamento de escolha foi a remoção dos incisivos centrais, posterior tracionamento ortodôntico dos caninos e reabilitação com dentística estética. 091 - Ancoragem ortodôntica temporária com auxílio de mini-implantes: relato de caso clínico Rosa Maria Matias Vieira, Antônio Loureiro Leandro Filho, Elionai Dias Soares Email: [email protected] Resumo: A ancoragem absoluta pode ser definida como a resistência que um ou mais elementos dentários oferecem à movimentação, quando submetidos a movimentos indesejados, e é uma das maiores preocupações do ortodontista durante o planejamento e execução do tratamento ortodôntico. Em casos onde ocorre a necessidade de mecânicas ortodônticas complexas, com movimentos dentários dificilmente obtidos por técnicas convencionais, o ortodontista tem que lançar mão de artifícios que facilitem a terapêutica ortodôntica, reduzam os efeitos colaterais oriundos da mecânica e possam dispensar o máximo possível a colaboração do paciente durante o tratamento. A utilização de dispositivos transitórios de ancoragem, como os mini-implantes, surge como alternativa para os casos em que a ancoragem se torna fator crítico para o sucesso do tratamento ortodôntico. Este relato de caso clínico tem como objetivo demonstrar a eficácia do mini-implante como ancoragem no tratamento ortodôntico na fase de retração anterior e auxiliar na correção da curva de Spee através da intrusão de incisivos inferiores. 092 - Disjunção e máscara facial ortopédica e o paciente com fissura lábio-palatal Taila Tiemi de Castilho Billa Awata, Fernanda Silva Mattos, Danilo de Souza Cristiano, Cristina Salles Cauduro Salgado, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: O significado do tratamento multidisciplinar em um paciente portador de fissura lábio-palatal consiste na reparação da alteração morfológica, busca da fonação normal sem perda da capacidade de audição, e evitar o prejuízo do crescimento normal da face e arco dental superior. Assim foi utilizada como referência a este trabalho a interceptação preventiva de uma paciente do gênero feminino com 7 anos e 8 meses, portadora de fissura lábio-palatal unilateral direita, com consequente mordida cruzada posterior e anterior. O procedimento adotado foi a disjunção maxilar com o disjuntor de McNamara. Após atingido o objetivo de descruzamento posterior foi instalada a Máscara Facial de Petit por 12 horas em força de 500 g por 4 meses. Foram feitas telerradiografias inicial e final, onde constatamos a alteração de posicionamento da maxila e mandíbula, mantendo ambas o relacionamento ideal no pós-tratamento, conforme o verificado pelos valores cefalométricos de Ricketts. O tratamento teve êxito na busca também de melhora do perfil, conforme o observado quatro anos após. 093 - Tratamento de má-oclusão de Classe III esquelética associada à mordida aberta anterior Thais Lima Rocha, Célia Regina Pinzan-Vercelino, Caroline Nemetz Bronfman, Daniela Cubas Pupulim, José Fernando Castanha Henriques, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III de origem esquelética manifesta-se precocemente e é complexa de tratar, requerendo cuidados especiais no diagnóstico e nas decisões quanto à época de tratamento e tipo de intervenção. Este tipo de má-oclusão pode ser consequência de deficiência maxilar, prognatismo mandibular ou uma associação de ambos, levando seus portadores a apresentar um perfil facial côncavo, que afeta a estética facial, fazendo com que estes pacientes apresentem baixos índices de autoestima. O tratamento precoce da má-oclusão de Classe III representa um desafio ao ortodontista, pois os resultados poderão permanecer estáveis ou serem perdidos pela predominância do padrão de crescimento original, que obedece essencialmente controle genético. A interceptação deste tipo de problema deve ser realizada durante a fase de crescimento e desenvolvimento craniofacial mediante o uso de aparelhos ortopédicos. O tratamento adequado selecionado com 31 critério pode reduzir a indicação de intervenções cirúrgicas e proporcionar resultados positivos e duradouros. O presente trabalho relata o tratamento de uma Classe III esquelética por prognatismo mandibular associado à mordida aberta anterior dentoalveolar tratado com Ortodontia interceptativa e corretiva, mostrando o resultado satisfatório, com boa relação entre as bases ósseas, sem necessidade de intervenção cirúrgica. 094 - Reabilitação interdisciplinar: Ortodontia, Cirurgia e Dentística Adriano Dobranszki, Nara Pereira D’Abreu Cordeiro Dobranszki Email: [email protected] Resumo: O tratamento odontológico estético atual está além da visão simplista do tratamento restaurador, cirúrgico ou ortodôntico isolados. Hoje, a interação entre as especialidades possibilita alcançar resultados que antes não eram possíveis, pois inovações recentes em técnicas e materiais propiciam mudanças na posição e forma de tecidos moles e duros além do que se julgava possível. Para o retratamento ortodôntico desta paciente, foi necessário condicionamento prévio do meio bucal com restaurações e próteses provisórias, para que a Ortodontia atuasse modificando as posições dentárias, corrigindo inclinações, fechando espaços e preparando a oclusão para a cirurgia ortognática. Durante o tratamento ortodôntico, a paciente foi submetida à cirurgia bariátrica, resultando em uma perda significativa em seu peso corporal. Após o preparo ortodôntico, foi submetida à cirurgia ortognática de avanço mandibular e mentoplastia, tendo suas características faciais modificadas de forma significante. Por último, submeteu-se ao clareamento dental e ao restabelecimento da anatomia dos dentes anteriores superiores, antes bastante desgastados, por meio de restaurações em resinas compostas nanoparticuladas. A simbiose entre as especialidades, visando o melhor resultado funcional e estético, tem impacto significante na melhora da qualidade de vida do paciente e na sua autoestima. 095 - O tratamento da mordida aberta anterior com extração de pré-molares Ana Carolina Albuquerque Ribeiro Uchoa, Daniela Olívia Ferrari Carvalho, Juliana Volpato Curi Paccini, Marcela Cardoso, Hediberton Alves de Aguiar, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: As extrações dentárias são importantes aliadas na correção da mordida aberta anterior e estão indicadas para pacientes com perfil facial convexo, ou quando o paciente apresenta um grande apinhamento. Normalmente os dentes eleitos para extração são os pré-molares. No tratamento com extrações, utiliza-se o princípio de "drawbridge" (ponte levadiça) que é a verticalização dos dentes anteriores no momento do fechamento dos espaços das extrações. Este trabalho tem o objetivo de apresentar o relato do caso clínico de uma paciente adulta, que apresentava má-oclusão de Classe I com mordida aberta anterior, apinhamento severo na região anterior superior e inferior e interposição lingual. A mecânica foi realizada com extrações de primeiros pré-molares inferiores, e segundos pré-molares superiores e uso de grade palatina fixa para aumentar a eficiência da mecânica de retração anterior. 096 - A estabilidade do tratamento da mordida aberta anterior em paciente adulto Andreia Regina Boff Lemos, Hediberton Alves de Aguiar, Daniela Olívia Ferrari de Carvalho, Juliana Volpato Curi Paccini, Claudia Cristina da Silva, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Na Ortodontia contemporânea é cada vez mais comum o ortodontista realizar tratamentos compensatórios, nos quais há necessidade de usar uma mecânica eficiente para a correção da má-oclusão do paciente. O objetivo deste trabalho é descrever um caso clínico de uma paciente adulta, com má-oclusão de Classe II bilateral, dificuldade de selamento labial e mordida aberta anterior esquelética. Diante do diagnóstico clínico e radiográfico realizado o plano de tratamento escolhido foi a extração dos segundos prémolares superiores (15 e 25) e segundo pré-molar inferior (45), utilizando-se do princípio de "drawbridge" para maior estabilidade do fechamento da mordida aberta anterior. Neste trabalho, pode-se constatar a estabilidade da mecânica empregada, visto que foi realizado um controle de 4 anos após o término do tratamento, onde foi observado que não houve recidiva da má-oclusão. 097 - Tratamento ortopédico com propulsor mandibular em pacientes não colaboradores Aparecida Maria Quini Conceição Destro, Viviane Boaretto Iung, Flávia Antelo Bustamante, Juliana C. Bastos, Alexandre Augusto Melo Cortese, Gilberto Cortese Email: [email protected] Resumo: Caso clínico apresentado traz uma paciente da clínica do curso de especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Regional Jardim Paulista, de 8 anos e 1 mês, gênero feminino, tipo facial II, índice vert mesofacial, correspondente a +0,3, Classe II de Angle subdivisão direita, com desvio de linha média dentária inferior para esquerda. Foi realizada disjunção palatina com Hyrax. O protocolo de ativação foi o seguinte: 1/4 de volta no primeiro dia e no segundo dia em diante 1/4 de volta de manhã e 1/4 de volta à noite. No quinto dia ocorreu a abertura do diastema interincisivo e posterior instalação do PMA para propulsão de avanço mandibular. A opção por esse aparelho ao invés da ortopedia funcional, foi o fato da paciente não ser colaboradora. A paciente possui um histórico de cirurgia cardíaca e durante o tratamento apresentou uma inflamação gengival. Sendo assim o tempo de tratamento foi reduzido para 4 meses. Após remoção do PMA, aparatologia fixa Straight Wire prescrição Roth foi instalada para finalização do caso. Foi constatado que em 14 meses de tratamento os resultados obtidos foram satisfatórios e sem a colaboração do paciente. 098 - Abordagem interdisciplinar da hiperplasia condilar ativa: relato de caso clínico Arturo Palomino Villagaray, Karina Rojas-Cueto, Janet Dolores-Quijano, Luis Fernando Pérez-Vargas Email: [email protected] Resumo: A Hiperplasia Condilar (HC) é uma condição caracterizada por um crescimento excessivo do côndilo, rama e corpo mandibular, resultando em assimetria facial e distúrbios oclusais. O propósito deste trabalho foi apresentar a abordagem interdisciplinar ortodôntico-cirúrgico de uma paciente mulher de 17 anos de idade que apresentava hiperplasia condilar ativa. Clinicamente mostrava um desvio mandibular para o lado esquerdo, comprometendo a aparência facial, além de uma Classe III esquelética, com mordidas cruzadas individuais. Foi realizado o diagnóstico incluindo a Cintilografia óssea, e o planejamento ortodôntico cirúrgico. A Ortodontia pré-cirúrgica comsistiu de aparelhos fixos técnica Edgewise slot 0,018" x 0,022" e involucro as extrações dos primeiros prémolares superiores. Foi realizada a cirurgia bimaxilar. Uma Lefort I de avanço e queda maxilar e uma sagital de rama mandibular com rotação horária. O caso clínico teve uma duração de 3 anos aproximadamente. O caso ilustra a necessidade de um tratamento conjunto do ortodontista e do cirurgião bucomaxilo32 facial, o que garante os melhores resultados faciais e oclusais para o paciente. 099 - Tratamento compensatório da Classe III Bruno da Silva Vieira, Fabricio Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore Freitas, Leniana Santos Neves, Rodrigo Hermont Cançado Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III esquelética torna-se um desafio para o tratamento ortodôntico, especialmente quando uma abordagem conservadora é solicitada. O objetivo deste relato é mostrar uma alternativa de tratamento compensatório de uma adolescente de 12 anos de idade que apresentava máoclusão de Classe III com componente esquelético significativo, sobressaliência negativa, retrusão maxilar, protrusão mandibular e canino superior esquerdo impactado. Inicialmente foi proposto um tratamento orto-cirúrgico combinado que foi recusado pelos pais da paciente. Portanto foi realizado um tratamento compensatório dentoalveolar, sem extrações dentárias para correção da relação oclusal e melhora da estética facial. Na mecânica ortodôntica, utilizou-se braquetes pré-ajustados na técnica Biofuncional, que apresentam acentuados torques vestibulares nos incisivos inferiores e torques linguais nos incisivos superiores. Houve boa colaboração da paciente na utilização de elásticos cruzados na região anterior e elásticos intermaxilares de Classe III. Ao final do tratamento, a paciente apresentou uma melhora significativa do perfil facial, além das relações de molares e caninos em Classe I. 100 - Tração reversa da maxila com a utilização de quatro mini-implantes Bruno Soares Lisboa, Rafael Benedetti Cepinho, Stella Felipe Penteado Ferreira, Nathália Lopes de Castro, José Alberto Martelli Filho, Alexandre Augusto Melo Cortese Email: [email protected] Resumo: Paciente D.M.S., 12a 8m, apresentou-se à clínica de Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Jardim Paulista relatando como queixa principal "queixo grande". Após estudo de sua documentação ortodôntica constatou-se um padrão III de face. Devido à resistência na utilização da máscara facial, optou-se por um tratamento alternativo com miniimplantes. A proposta deste trabalho é tentar substituir o uso da máscara facial de Petit, através do uso de 4 mini-implantes com 8 mm de comprimento cada, sendo 2 na região posterior da maxila e 2 na região anterior da mandíbula em locais pré-selecionados, configurando assim a ação de uma tração reversa. A força inicial utilizada foi de 300 gramas em cada lado, após 30 dias passou-se a utilizar 400 gramas por lado, por um período de aproximadamente 20 horas diárias. 101 - A onicofagia agindo como obstáculo para a estabilidade do tratamento da mordida aberta anterior Claudia Amanda Marteli, Andréia Regina Boff Lemos, Virgílio de Miranda Carvalho, Bruno de Sá, Hediberton Alves de Aguiar, Fabricio Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O tratamento da mordida aberta por si só requer a utilização de mecânicas complexas e de difíceis realizações, sendo de extrema importância a colaboração do paciente para o bom resultado do tratamento. O objetivo deste painel é demonstrar o tratamento de uma paciente adolescente com máoclusão de Classe l, biprotrusão e mordida aberta anterior com hábito de sucção de polegar no início do tratamento, onde o mesmo foi substituído durante o tratamento pelo hábito de onicofagia. Durante o tratamento constatou-se que mesmo utilizando de toda uma mecânica favorável ao fechamento da mordida aberta anterior, não havia a completa correção do problema, pois o fechamento da mordida só ocorria nos meses em que a paciente parava o hábito de roer as unhas. O prognóstico final do tratamento é ruim, pois o resultado final é instável em virtude do hábito ainda não ter sido removido totalmente. A paciente recebeu orientações durante e após o tratamento para receber acompanhamento psicológico objetivando, assim, a perda do hábito da onicofagia. 102 - Abordagem atípica com auxilio de miniimplantes para o preparo pré-cirúrgico de um paciente do Padrão III David Mathias de Miranda, Selly Sayuri Suzuki, Celso Garcia Rodriguez, Luiz Henrique Previdente, Eduardo Mori de Oliveira, Hideo Suzuki Email: [email protected] Resumo: A relação de Classe III esquelética é um dos problemas mais difíceis que um ortodontista pode enfrentar. Em pacientes adultos, temos como abordagem o tratamento de compensação que, através de movimentação dentária, visa a camuflagem do problema, o que não resulta em melhora facial significativa, especialmente em casos de discrepâncias graves da mandíbula. Em alguns casos, o tratamento de camuflagem é muito limitado e a cirurgia ortognática é indicada e deve incluir procedimentos ortodônticos pré-cirúrgicos para descompensar a má-oclusão. O objetivo deste estudo é apresentar um relato de caso mostrando alguns movimentos ortodônticos pré-cirúrgicos para descompensar os dentes anteriores da maxila e mandíbula, a fim de obter a posição correta após a cirurgia. Neste caso, no arco inferior, extrações de pré-molares foram realizadas a fim de retrair os dentes anteriores. Na arcada superior, o paciente havia extraído os caninos superiores e ainda apresentava uma grave vestibularização dos incisivos superiores indicando extrações de pré-molares. Para evitar mais extrações, o plano de tratamento consistiu na distalização de toda arcada superior usando dois mini-implantes no palato e uma barra transpalatina modificada. Mini-implantes palatais também foram utilizados para corrigir a coordenação interarcos. Podemos concluir que os miniimplantes são dispositivos eficazes no auxilio de movimentos ortodônticos pré-cirúrgicos, fornecendo uma ancoragem estável. 103 - Extração atípica de caninos: relato de caso Érico Luiz Damasceno Barros, Julio de Araujo Gurgel, Matheus Coelho Bandeca, Fausto Silva Bramante Email: [email protected] Resumo: Uma das alternativas para se obter espaço no arco dentário para o alinhamento e nivelamento, em casos de apinhamentos, é a extração dentária. Devido à sua localização, os pré-molares geralmente são os dentes de escolha para essa conduta, pois estes se encontram próximos ao problema, o que favorece a biomecânica e quando extraídos não influenciam de forma negativa na estética do sorriso. Este trabalho relata o caso de uma paciente com 24 anos de idade, perfil facial satisfatório, relação molar de Classe I, apinhamentos severos anteriores superiores e inferiores com os caninos em infra-vestibuloversão e uma discrepância de modelos negativa de aproxi-madamente 16 mm em cada arco dentário. A escolha de tratamento foi a de extrair os quatro caninos a fim de evitar a perda de ancoragem e consequente alteração das relações molares e também dissolver os apinhamentos. O tratamento foi realizado com sucesso em um ano e quatro meses, devolvendo a estética facial, dentária e a função mastigatória. Observando-se a singularidade de cada caso, a 33 extração atípica de caninos torna-se uma opção viável na prática ortodôntica em casos onde estes se apresentem em posição muito desfavorável ou com comprometimento de suas estruturas. 104 - Efeito da Disjunção Maxilar (DM) ortopédica na distância intermolares inferiores Fabiana Souza Cavagnini Gomes, Carolina Marins Ferreira da Costa, Raquel Mori Gonçalves, Mario Cappellette Junior Email: [email protected] Resumo: Os efeitos ortopédicos da Disjunção Maxilar (DM) para a correção de problemas transversais, durante a fase de crescimento e desenvolvimento craniofacial já demonstrou seus inúmeros benefícios aos indivíduos submetidos ao procedimento. Clinica-mente, os resultados obtidos com grande satisfação referem-se com maior afinco à distância intermolares superiores. O objetivo desse trabalho é aferir por meio de exame de Tomografia Computadorizada (TC) em 3D, pré e pós DM, a distância linear intermolares inferiores. Os primeiros molares inferiores perma-nentes (36 e 46) foram os dentes de eleição para comparação desse estudo. 105 - Paciente com deficiência maxilar tratada com expansão rápida da maxila associada à tração reversa Flávia Antelo Bustamante, Juliana C. Bastos, Aparecida Maria Destro, Viviane Boaretto Iung, Juliana Melo Cortese, Gilberto Cortese Email: [email protected] Resumo: O caso clínico apresentado traz um paciente da clínica do curso de especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Regional Jardim Paulista, 10 anos e 10 meses, gênero masculino, tipo facial I, com Classe I de Angle com tendência a Classe III por deficiência de maxila, sem desvio de linha média, diastemas entre os elementos 11 e 21, elementos 21 e 22 cruzados. Foi instalado o aparelho Disjuntor Hyrax associado à Máscara de Petit com a finalidade de se obter um ganho transverso e a correção da deficiência maxilar. Após oito meses de tratamento os resultados obtidos foram satisfatórios e coincidentes com o planejamento do tratamento. 106 - Alternativa para o tratamento da Classe II assimétrica no paciente face curta Hediberton Alves de Aguiar, Andréia Regina Boff Lemos, Guilherme Janson, Moacyr Tadeu Vicente Rodrigues, Danilo Pinelli Valarelli, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Este trabalho mostra uma alternativa de tratamento da má-oclusão de Classe ll assimétrica, em paciente adulto, com perfil facial reto, face curta, suave apinhamento dentário e desvio da linha média inferior, onde o protocolo de tratamento com três extrações dentárias poderia promover alterações indesejáveis significativas em relação ao perfil do paciente. A alternativa proposta para a correção desta má-oclusão é a implantação de uma mecânica de abertura de espaço no arco inferior do lado da má-oclusão de Classe ll para posterior instalação de um implante osseointegrado no tamanho de pré-molar. O tratamento proposto demonstrou-se eficiente, devendo ser encarado como uma opção viável e promotora de efeitos benéficos ao paciente, proporcionando ao mesmo um ganho na harmonia do sorriso por meio da correção das linhas médias dentárias com o plano sagital mediano e possibilitando a correção da discrepância ânteroposterior sem comprometer o perfil facial. 107 - Tratamento orto-cirúrgico: a busca pela estética facial João Daniel Blaudt, Angela Scaparo Caldo-Teixeira, Victor Borges Barbirato, Alessandra Dalla Costa, Rodrigo Sant’Ana Nunes Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho consistiu em descrever as etapas do tratamento ortodôntico de um caso ortocirúrgico. Paciente GFS, gênero feminino, 16 anos, padrão facial III com crescimento vertical, Classe III dentária com ligeiro apinhamento ânteroinferior, compensação vestibular dos incisivos superiores e lingual dos incisivos inferiores, e desvio de linha média inferior. Durante anamnese reportou que o mento era proeminente, o que tornou incontestável o planeja-mento de seu caso para um tratamento ortocirúrgico. Após documentação ortodôntica, o tratamento consistiu em: descompensação dentária inicial com fase de alinhamento e nivelamento, seguido de arcos diagramados, coordenados e com ganchos soldados. Após a realização da cirurgia ortognática, a paciente retornou com elásticos intermaxilares de intercuspi-dação que foram mantidos durante a fase de finaliza-ção e contenção. O tratamento desta paciente após finalizado permite concluir a grande influência da cirurgia ortognática sobre o perfil estético da face, aliado ao correto posicionamento dentário. E, que esta opção de tratamento deve ser sempre baseada em relação à queixa principal da paciente. 108 - Intrusão de molares e distalização unilateral com uso de SAO - Sistema de Apoio Ósseo Karen Erina Furuta, Priscila Mil Boyadjian, Sigalit Chaim Cohen, Mayana Raquel Renz, Gilberto Cortese, José Alberto Martelli Filho Email: [email protected] Resumo: O caso clínico apresentado mostra uma paciente da clínica do curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Jardim Paulista, de 25 anos e 10 meses, gênero feminino, tipo facial I, índice Vert de Ricketts -0,60 dólico leve com Classe II de Angle subdivisão esquerda e mordida aberta anterior de 4 mm. Foram instaladas duas miniplacas na crista zigomática para promover a intrusão bilateral e posteriormente distalização do segmento dentário superior esquerdo. Aparatologia fixa autoligável passiva Straight Wire prescrição Roth foi associada à mecânica. O tratamento está em andamento com resultados almejados até esta fase, sem a necessidade de colaboração do paciente. 109 - Tratamento ortodôntico-cirúrgico de uma má-oclusão Classe III Karina Ysabel Rojas Cueto, Fredy Mas Gáslac, Janet Dolores Quijano, Luciano Soldevilla Galarza Email: [email protected] Resumo: Descreve o tratamento de uma Classe III, por meio de uma combinação de solução ortodôntico-cirúrgica. O caso clínico é um paciente do sexo masculino de 18 anos 10 meses, biótipo dolicofacial, com padrão esquelético de Classe III, incisivos superiores e inferiores proclinados, mordida cruzada anterior (- 5 mm), sobremordida invertido (10%), desvio das linhas médias, superior e inferior para a direita, e perfil facial côncavo. O planejamento foi ortodôntico-cirúrgico. Ortodontia pré-cirúrgica durou 1 ano 6 meses, utilizaram-se braquetes Edgewise, sendo encaminhada ao nosso serviço de cirurgia maxilofacial, para posterior avaliação e exames adicionais, tais como VTO cirúrgico e modelo cirurgia para definir o planejamento do tratamento cirúrgico final. Ortodontia pós-cirúrgica durou cerca de um ano em que procurou uma oclusão funcional e mutuamente protegida. Após o 34 tratamento, o paciente é de 21 anos 9 meses, biótipo mesofacial com oclusão estável e boa estética facial, atingindo todas as metas estabelecidas antes do tratamento. 110 - Tratamento compensatório da Classe III: os limites na indicação Leonardo Melo Mota, Angela Scaparo Caldo-Teixeira, Bruno Rosa Reis, João Daniel Blaudt, Rodrigo Sant’Ana Nunes Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho consistiu em descrever um tratamento compensatório da Classe III. Paciente TA, gênero feminino, 13 anos, padrão facial III, Classe III dentária, compensação vestibular dos incisivos superiores, e desvio de linha média inferior. Durante anamnese reportou apenas insatisfação com o aspecto dentário sem queixa de perfil, o que tornou viável a tentativa por um tratamento compensatório. Após documentação ortodôntica, o tratamento consistiu em: ERM com disjuntor tipo McNamara associado à utilização de máscara facial. Após foi planejado aparelhagem fixa superior e inferior, exodontia dos dentes 34 e 44 com objetivo de compensação dentária inferior para estabelecimento da chave de oclusão. O tratamento compensatório desta paciente só foi possível devido a sua idade, boa sínfise mandibular e incisivos inferiores não compensados naturalmente. E após finalizado permite concluir que o tratamento compensatório da máoclusão Classe III pode ser viável desde que a estética facial não seja o objetivo de tratamento. 111 - Tratamento da mordida aberta anterior com técnica MEAW (Multiloop Edgewise ArchWire): relato de caso Lissethe Ayala Pregúntegui, Luis Arriola-Guillén, Arón Aliaga-Del Castillo, Gissella Gutiérrez-Tapia Email: [email protected] Resumo: O propósito deste trabalho foi apresentar um caso clínico de mordida aberta anterior, tratado ortodonticamente com técnica MEAW. O paciente de sexo feminino com 16 anos e 7 meses de idade, apresentava deglutição atípica, a história de asma e hábito de sucção de lábio, biótipo dolicofacial, Classe II esquelética por retrusão mandibular, excesso anterior vertical da maxila, e mordida aberta esquelética; relações molares de Classe I, relações de Classe II caninos. São descritos os procedimentos terapêuticos realizados para o tratamento. O planejamento consistiu de uma camuflagem com aparelho Thurow modificado, com força de 500 gramas por lado, usado 24 horas por dia durante 6 meses, com Ortodontia fixa slot 0,018" x 0,022" técnica Edgewise com extrações de 4 primeiros pré-molares. O fechamento de espaço foi realizado com o uso de Sliding Jig e elásticos intermaxilares de classe II, Além da utilização de dispositivos de ancoragem temporária (DAT) para o fechamento do espaço superior. Foram usados os arcos MEAW com as ativações para Classe II ângulo alto com elásticos duplos curtos por lado. Verificou-se que os arcos MEAW permitem certas vantagens biomecânicas e podem ser empregados para o tratamento compensatório da mordida aberta esquelética. 112 - Expansão Rápida Assistida Cirurgicamente (ERAC) com auxílio de mini-implantes ortodônticos - apresentação de caso clínico Luiz Henrique Previdente, Selly Sayuri Suzuki, Celso Garcia Rodriguez, Edson Yoshihiro Mada, Hideo Suzuki Email: [email protected] Resumo: O protocolo de Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC) está indicado para pacientes adultos que apresentam uma deficiência transversal da maxila e consiste no alívio mecânico, através de osteotomias, das principais áreas de resistência maxilar, que dificultam ou impedem a abertura da sutura palatina mediana pelo aparelho expansor. Para este protocolo é fundamental que o paciente apresente elementos dentais suficientes para a instalação do disjuntor. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de uma paciente de 38 anos de idade, do Padrão III devido à deficiência maxilar e atresia transversal da maxila, má-oclusão de Classe III, mordida cruzada anterior e ausências dos dentes 16, 15, 14, 24, 25, 26, 27, 37, 45, 46 e 47. Para a solução deste caso foram instalados miniimplantes para fixação do disjuntor tipo Hyrax e em seguida realizada a cirurgia para a Expansão Rápida Assistida. Os mini-implantes ainda foram utilizados para a fase de movimentação ortodôntica e finalização do tratamento. 113 - Tratamento de Classe II com uso do Distal Jet: uma alternativa para pacientes não colaboradores Mayana Raquel Renz, Sigalit Chaim Cohen, Karen Erina Furuta, Priscila Cintra Mil, Gilberto Cortese, Alexandre Augusto Melo Cortese Email: [email protected] Resumo: Alguns tratamentos de Classe II por problemas na maxila podem requerer a utilização de aparelhos com função de distalização dos molares. Devido à resistência dos pacientes e familiares no uso do extrabucal, a proposta deste trabalho é a apresentação de um caso clínico com o uso de um aparelho distalizador intrabucal, o Distal Jet. Segundo Carano e Testa (1996), ele é um mecanismo intrabucal capaz de distalizar os molares de corpo, sem necessitar da colaboração do paciente. O tratamento foi iniciado aos 12-13 anos de idade, uma idade que corresponde a um bom potencial de crescimento mandibular, também útil para ajudar na resolução da relação de Classe II. Foram extraídos os segundos molares superiores e após tentativa frustrada do uso de um aparelho extrabucal, foi instalado o Distal Jet. Em 5 meses os primeiros molares se relacionaram em Classe I. A paciente possui o elemento 23 incluso e a correção será feita na sequência, através do tracionamento cirúrgico do mesmo. 114 - Tratamento de paciente Classe II vertical com uso de AEB conjugado Natália Lopes de Castro, Karen Erina Furuta, Stella Felipe Penteado Ferreira, Bruno Soares Lisboa, Juliana Cortese, Alexandre Augusto Melo Cortese Email: [email protected] Resumo: A Classe II é caracterizada pela desarmonia das bases ósseas, esta desarmonia pode ser causada por displasia óssea ou por movimento anterior do arco superior e do processo alveolar, ou pela combinação dos fatores esqueléticos e dentários. Este trabalho por meio de um relato de caso clínico discute o tratamento da paciente H.N.S. 10 anos e 2 meses, gênero feminino, leucoderma, portadora de Classe II vertical, mordida aberta, com o uso do AEB conjugado com tração alta, restringindo o desenvolvimento do arco superior no sentido vertical e ântero-posterior durante o crescimento, com a colaboração da paciente, permitindo assim uma rotação da mandíbula no sentido anti-horário e obtendo um equilíbrio no perfil facial da paciente. 115 - Verticalização de molar inferior com dispositivo de ancoragem temporária Priscila Cintra Mil Boyadjian, Sigalit Chaim Cohen, Karen Erina Furuta, Mayana Raquel Renz, Gilberto Cortese, José Alberto Martelli Filho Email: [email protected] Resumo: Paciente do curso de especialização em Ordodontia e Ortopedia Facial da APCD Regional Jardim Paulista, gênero feminino, 27 anos, leucoder35 ma, com perda precoce do elemento 46 e consequente mesialização com inclinação do elemento 47. Apresenta tipo facial II, com retrognatismo mandibular, terço inferior da face ligeiramente aumentado (Vert dólico médio = -1,47) e leve assimetria facial com desvio mandibular para o lado direito. Foi instalado um aparelho fixo com prescrição padrão II Capelozza e dispositivo de ancoragem temporária (mini-implante), com o objetivo de verticalizar o elemento 47 para posterior reabilitação. A verticalização foi obtida em 3 meses e as ativações ocorreram a cada 4 semanas com aplicação de 100 gramas de força, mensuradas com dinamômetro. 116 - Tratamento de apinhamento severo inferior e superior com braquetes autoligados e quatro extrações Rafael Benedetti Cepinho, Bruno Soares Lisboa, Natalia Lopes Castro, Stela Felipe Penteado Ferreira, Alexandre Augusto Melo Cortese, Juliana Melo Cortese Email: [email protected] Resumo: Paciente GRRP leucoderma, gênero feminino, 18 anos de idade apresentou-se à clínica de Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Jardim Paulista relatando como queixa principal falta de espaço para os dentes inferiores e superiores. Após estudo da sua documentação ortodôntica, constatouse um padrão II de face com retrusão mandibular sem comprometimento estético da face, padrão meso pela análise de Ricketts e Classe I bilateral com discrepância de modelos negativa em ambos os arcos, sendo -8,24 mm para o arco superior e -10,8 mm para o inferior. O plano de tratamento incluiu exodontia dos quatro primeiros pré molares e montagem de aparelho autoligado In-Ovation R superior e inferior para alinhamento e nivelamento, através do deslizamento de baixo atrito. Após 11 meses de tratamento, efetuando a troca de arcos de alinhamento e nivelamento a cada 6 semanas, o apinhamento tanto superior quanto inferior foram dissolvidos. Concluímos que foi possível um tratamento rápido e confortável para correção do quadro de apinhamento severo com uso de aparelho autoligado em paciente adulto. 117 - O tratamento ortodôntico em dentes previamente traumatizados Ricardo Lincoln Fernandes Silva, Marcelo Junior Zanda, Danilo Pinelli Valarelli, Juliana Volpato Curi Paccini, Virgílio de Miranda Camargo, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A movimentação ortodôntica em dentes previamente traumatizados deve ser realizada de forma cautelosa, uma vez que o trauma dentário pode evoluir para necrose pulpar, reabsorção radicular e lesão periapical. O objetivo deste trabalho é demonstrar um caso clínico de um paciente que apresentava incisivos traumatizados após um acidente e que foi submetido a um tratamento ortodôntico multidisciplinar, envolvendo o tratamento endodôntico e periodontal concomitante ao uso do aparelho ortodôntico fixo. Inicialmente o paciente apresentava uma má-oclusão de Classe l com trespasse horizontal e vertical acentuados. Ao final do tratamento observa-se uma oclusão satisfatória e o restabelecimento da integridade dos dentes acometidos pelo trauma. No período de controle, pôde-se constatar estabilidade da correção da máoclusão inicial e manutenção da integridade dos dentes traumatizados. 118 - Tratamento ortodôntico na presença de fratura dental prévia Rose Elaine Boleta, Lívia Soumaili, Claudia Firmino de Freitas, Cristiane Turella, José Antonio Maia Email: [email protected] Resumo: Paciente masculino, 34 anos, procurou tratamento ortodôntico desejando "alinhar os dentes", que se encontravam apinhados. Informava ter tido uma fratura do incisivo central superior esquerdo há 16 anos, por acidente automobilístico, encontrando-se assintomático. O tratamento proposto foi nivelamento e alinhamento com tracionamento do 21 seguindo-se colocação de um implante. Entretanto, após um ano o paciente questionou a real necessidade da realização do implante, por estar satisfeito com os resultados estéticos e por não apresentar qualquer sintomatologia que justificasse o implante. Foi realizada uma tomografia, onde se verificou que o dente fraturado mostrava-se normalmente posicionado, em resposta ao tratamento ortodôntico. Optou-se então pela manutenção do dente e acompanhamento periódico. Encontra-se clínica e radiologicamente bem até o momento: após 24 meses o paciente está na fase dos arcos ideais. A situação oferece, por suas peculiaridades, ao clínico e ao ortodontista mais uma opção terapêutica cientificamente justificável, em situações onde o paciente não se sente confortável em submeter-se a um implante dentário. 119 - Uso do ativador elástico de Klammt em um paciente portador de deficiência mandibular tipo facial II Sigalit Chaim Cohen, Karen Erina Furuta, Priscila Cintra Mil, Mayana Raquel Renz, Gilberto Cortese, José Alberto Martelli Filho Email: [email protected] Resumo: Caso clínico de um paciente da clínica de especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Regional Jardim Paulista, 11 anos e 3 meses, gênero masculino, leucoderma, tipo Facial ll, retrusão mandibular com padrão horizontal, relação dentária Classe II de Angle, sobremordida profunda, próximo a fase de pico do surto de crescimento puberal. A conduta adotada foi a utilização do ativador elástico de Klammt, com protocolo de utilização de 14 a 16 horas diárias, objetivando corrigir as alterações morfológicas ósseas e dentárias, assim como adequar a função muscular facial neste tipo de má-oclusão, normalizando-a. O paciente demonstrou motivação e cooperação para a utilização da aparatologia ortopédica funcional proposta e após 1 ano e 3 meses, observamos mudanças favoráveis no perfil facial e relações dentárias do paciente. 120 - Utilização de placa de Hawley com arco vestibular estético como contenção superior removível de tratamento ortodôntico Tiago Peluso Velho, Gustavo Nardi Vavassori, Daniel Paini de Abreu, Flávia Schlemper, Rodrigo Hermont Cançado Email: [email protected] Resumo: Atualmente existe uma preocupação crescente dos pacientes pela estética, esta busca chega aos tratamentos ortodônticos, e pode ser notado com uma utilização cada vez maior de braquetes estéticos. Após o tratamento ortodôntico temos a fase de contenção, necessária para que se mantenha a estética e função dentária conseguida durante o tratamento ortodôntico. Para isso foi desenvolvida uma forma de contenção superior que atendesse à necessidade estética do paciente e fosse ao mesmo tempo efetiva. A placa de Hawley com arco vestibular é uma das formas de contenção mais comumente utilizadas entre os ortodontistas. Este trabalho visa apresentar uma forma de contenção estética, para ser utilizada após o tratamento ortodôntico, que consiste em uma placa de Hawley com arco vestibular de material translúcido composto por um polímero orgânico (polietileno) plano, com 36 toque vestibular de 10 graus, adaptado nos dentes anteriores. Em casos onde o paciente busca e exige maior estética a mesma se apresenta como uma opção favorável. 121 - Distalização unilateral com aparelho Pendex associado à extração de 2º molar Viviane Boaretto Iung, Aparecida Maria Quini Conceição Destro, Flávia Antelo Bustamante, Juliana C. Bastos, Alexandre Augusto Melo Cortese, Gilberto Cortese Email: [email protected] Resumo: Caso clínico apresentado mostra uma paciente da clínica do curso de especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD - Regional Jardim Paulista, de 10 anos e 3 meses, gênero feminino, tipo facial I, Classe II de Angle subdivisão direita, com desvio de linha média para o lado direito e canino direito em posição ectópica. Foi realizada a exodontia do elemento 17 para facilitar a distalização do 16 e que o 18 erupcione no lugar do 17. Foi instalado um aparelho distalizador Pendex com ativação unilateral direita. Após a distalização do 16 será realizada a distalização do 15 e do 14 para conseguirmos espaço para o tracionamento do elemento 13 para sua posição correta. Foi constatado que em 3 meses foi obtida a distalização do molar (16) e os resultados obtidos foram satisfatórios sem a colaboração do paciente. 122 - O tratamento da mordida aberta anterior com uso de elástico intermaxilar Willian de Souza Melo, Andréia Regi na Boff Lemos, Ricardo Lincoln Silva, Roberto Henrique da Costa Grec, Juliana Volpato Curi Paccini, Fabricio Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A mordida aberta anterior pode ser dividida em esquelética ou dentária. Quando a mordida aberta compromete apenas o componente dentário o tratamento tende a ser simplificado e a estabilidade da correção é maior. A mecânica ortodôntica pode ser realizada por meio do uso de elásticos intermaxilares e uma colagem diferenciada dos acessórios ortodônticos propiciará maior rapidez do fechamento da mordida na região anterior. Este trabalho visa apresentar o tratamento de uma má-oclusão de Classe I com mordida aberta anterior, onde se fez uso de uma colagem diferenciada dos acessórios mais para cervical, e elásticos intermaxilares após alinhamento e nivelamento dos dentes. Ao final do tratamento, conseguiu-se a sobrecorreção do trespasse vertical na região anterior com grande eficiência da mecânica empregada. 123 - Utilização de alinhadores estéticos associados a acessórios colados Wilson Humio Murata Email: [email protected] Resumo: Paciente F.J., gênero masculino, 37 anos e 4 meses Classe II dentária, overjet acentuado e diastema entre os incisivos. Queixa principal: espaço entre os incisivos centrais superiores. Como o paciente não desejava tratamento ortodôntico com aparelho fixo, foi proposto o tratamento ortodôntico com a utilização de alinhadores estéticos, confeccionados em acetato com 1 mm de espessura associados a acessórios estéticos apenas nos dois incisivos centrais superiores. Iniciou-se o tratamento ortodôntico com o alinhador estético para início da correção do diastema e da protrusão e inclinação dos incisivos centrais superiores. Em seguida foi colado botões estéticos nos incisivos centrais superiores, próximo à região cervical e o paciente foi orientado quanto à colocação de elástico em cadeia que deveria ser trocado pelo próprio paciente. Após o fechamento do diastema, um novo alinhador foi instalado para a correta distribuição dos espaços entre os dentes anteriores, e neste estágio foi realizada restauração no incisivo central superior esquerdo para harmonização quanto ao tamanho e forma em relação ao incisivo central direito. O alinhador estético final foi utilizado como contenção e para a utilização como placa de clareamento dental. 124 - Tratamento ortodôntico associado à Implantodontia e Prótese Wilson Humio Murata Email: [email protected] Resumo: Paciente C.Y., gênero feminino, idade 21 anos e 10 meses. Queixa principal: estética facial e dentária mesmo após tratamento ortodôntico. A paciente apresentava ausência do incisivo central superior esquerdo, mordida cruzada anterior e apinhamentos na arcada inferior. Foi proposto tratamento ortodôntico corretivo com a utilização de braquetes autoligantes estéticos Inovation C (GAC), prescrição Roth, slot 22. Após o processo de alinhamento e nivelamento dentário iniciou-se o procedimento para a recuperação de espaço para o incisivo central superior esquerdo com a utilização de mola aberta de níquel-titânio, trocadas conforme o aumento do espaçamento entre os dentes. Após a obtenção do espaço correspondente ao dente em questão, um dente provisório com braquete colado foi preso ao arco superior. A mecânica de finalização foi realizada com a utilização de cursores e elásticos intermaxilares no sentido da correção da má-oclusão de Classe III e elásticos para intercuspidação. Após o correto posicionamento dos dentes e arcadas, a paciente foi encaminhada para a colocação de implante e prótese na região edêntula, e durante o período que envolveu os procedimentos, fez uso de prótese fixa adesiva e contenções removíveis confeccionadas com acetato de 1 mm de espessura. 125 - Correção ortodôntica com utilização de alinhadores estéticos Wilson Humio Murata Email: [email protected] Resumo: Paciente J.P., gênero masculino, 56 anos e 5 meses. Queixa principal: mau posicionamento dentário, com restrição ao uso de aparatologia fixa. Foi proposta a correção da má-oclusão por meio de placas termo-plastificavéis (acetato 1 mm) com ativações periódicas a cada 15 dias com alicates termoaquecidos, com troca a cada 2 meses aproximadamente. Após 12 meses foi utilizado placa de acetato com 1,5 mm de espessura, reforçado com resina no palato, e em seguida uma placa de acetato com 1 mm de espessura com parafuso expansor adaptado, centralizado na região de caninos. Após a correção da atresia maxilar, novos alinhadores foram confeccionados para a finalização do caso. 126 - Tratamento do padrão de face longa através da extração dos quatro segundos prémolares Agnaldo Noberto, Cassiano Arashiro, Juliana Lupinetti Noberto, Marsha Lisa Schlittler Ventura, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] Resumo: O padrão de Face Longa, segundo Capelozza, apresenta como características, a exposição excessiva dos incisivos superiores com os lábios em repouso, bem como uma exposição excessiva de gengiva no sorriso e ausência de selamento labial, aumento do terço inferior da face (AFAI) e crescimento mandibular no sentido horário. Embora indicada a cirurgia ortognática, um tratamento compensatório pode ser realizado, incluindo extrações dentárias. O proposito deste trabalho foi apresentar um caso clínico de um paciente Padrão Face longa, Classe I de Angle, com ausência de selamento labial e trespasse 37 vertical anterior deficiente. A opção de tratamento compensatório foi a extração dos quatro segundos pré-molares com o objetivo de redução da AFAI, rotação anti-horária da mandíbula e melhorar o encaixe dos elementos anteriores. A retração anterior foi realizada através de um Arco Dupla Chave Versátil, com perda de ancoragem dos elementos posteriores de forma a promover o "efeito de tesoura" para reduzir a AFAI. Ao final do tratamento, o paciente apresentou uma oclusão satisfatória principalmente no trespasse vertical anterior, melhora na estética facial e na harmonia do sorriso. 127 - Relato de caso clínico - sistema "DGainer" para a recuperação de espaço com braquetes autoligáveis em dentição mista Ana Paula Pais Costa, Giovanna Izola Simone, Katia R. Izola Simone Email: [email protected] Resumo: O sistema "D-Gainer" com o uso de braquetes autoligáveis consiste numa técnica de recuperação de espaço, útil como alternativa à necessidade de extrações em pacientes em crescimento. Este relato mostra a evolução clinica de uma paciente em crescimento, com 10 anos e 9 meses, bom estado de saúde, dentição mista com relação molar de Classe II e falta de espaço para os caninos superiores, com leve atresia maxilar, sobremordida e sobressaliência normais, ligeiro apinhamento ântero-superior e inferior, respiração bucal, falta de vedamento labial, fonação e deglutição normais. Cefalometricamente, apresenta alteração nas bases apicais estando a maxila protruída e a mandíbula retruída, relação dentária anterior alterada com incisivos superiores protruídos e palatinizados e inferiores protruídos e vestibularizados, altura facial inferior aumentada, hiperdivergismo dos planos horizontais e dolicofacial. No sistema colamos os braquetes autoligáveis dos incisivos superiores invertidos, para não permitir a vestibularização destes, e bandamos os primeiros molares superiores; usando molas de NiTi entre os incisivos laterais e os molares. Foi observada grande melhora no desenvolvimento maxilar, tanto transversalmente quanto no sentido ântero-posterior com melhora da relação de Classe II com oferta de espaço para os caninos superiores. 128 - Tratamento compensatório da Classe III utilizando a prescrição biofuncional de braquetes pré-ajustados Ana Paula Rodrigues Alves, José Eduardo Prado de Souza, Claudia Cristina da Silva, Maria Fernanda Antonio Silva, Pedro de Andrade Alves, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe III é um dos grandes desafios da Ortodontia pela deformidade facial que ela acarreta. As características desta má-oclusão são percebidas desde a dentadura decídua e mista, exacerbadas durante o período de crescimento. No paciente adulto o tratamento poderá ser cirúrgico ou compensatório. Este trabalho discute o tratamento compensatório utilizando prescrição Biofuncional, cuja característica principal é o torque neutro (0º) de coroa nos incisivos superiores e um acentuado torque vestibular (10º) de coroa nos incisivos inferiores. Os resultados oclusais ao final do tratamento demonstram que houve a correção da discrepância entre os dentes superiores e inferiores sem causar nítidas compensações dentárias que pudessem prejudicar a estética do sorriso. Na análise facial após término do tratamento, notou-se uma suave melhora no perfil facial. 129 - O uso do APM no retratamento ortodôntico de um paciente adulto com má-oclusão de Classe II, mordida profunda e com três extrações de pré-molares - relato de caso clínico Armando Koichiro Kaieda, Paulo César Nascimento Borges, Viviane Borges, Guilherme Henriques D'Almeida, Karin Luciana Migliato Sarracini, Karine Laura Cortellazzi Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe II de Angle possui etiologia multifatorial, podendo ocorrer desde uma protrusão maxilar, retrusão mandibular ou a combinação de ambas. E seu tratamento pode ser realizado por meio de diversos dispositivos ortodônticos, dentre eles o Aparelho de Protração Mandibular (APM). Baseado nesses preceitos a paciente do sexo feminino, braquifacial, caucasiana com 26 anos de idade apresentou a seguinte queixa: mordida profunda, aumento no desgaste dos incisivos inferiores e incômodo estético com a inclinação dos mesmos. No exame clínico constatou-se: má-oclusão de Classe II de Angle, sendo de ½ Classe II direita e Classe II completa esquerda, mordida profunda e ausência de três pré-molares. Foi realizado o seguinte tratamento: utilização de braquetes 3M Unitek (prescrição MBT), com alinhamento e nivelamento até o fio de aço 0,019'' x 0,025'' NiCr, perfazendo 18 meses; em seguida foi colocado o APM FLF por um período de 8 meses; após quatro meses da remoção do APM, os braquetes foram removidos. A contenção foi realizada com o aparelho Bionator de Balters em conjunto com uma contenção fixa 3x3 inferior. O tratamento correspondeu às expectativas do paciente. 130 - Tratamento da mordida aberta com extrações de pré-molares Camila Silva dos Santos Cavalcante, Marciano Alves de Medeiros, Hediberton Alves de Aguiar, Juliana Volpato Curi Paccini, Ricardo Lincoln Fernandes Silva, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A mordida aberta anterior é uma máoclusão que muito preocupa os ortodontistas, pois além das dificuldades em relação ao tratamento, a estabilidade da correção também é fator preocupante. Sabe-se, no entanto, que casos tratados com extrações são mais estáveis, quando comparados aos tratados sem extrações. Quando o fechamento dos espaços das extrações é realizado pela mecânica ortodôntica, ocorre o princípio de "drawbrigde", onde a retração dos dentes anteriores favorece o fechamento da mordida aberta, havendo maior verticalização dos incisivos superiores e inferiores associada à maior extrusão dos mesmos, quando comparado aos casos tratados sem extração. Este trabalho visa apresentar um caso clínico, tratado com extração de quatro pré-molares, que utilizou o esporão colado para aumentar a eficiência da mecânica de fechamento da mordida aberta. Com o decorrer do tratamento, foram utilizados também o elástico de Classe III bilateral e o elástico de intercuspidação. Ao final do tratamento, houve a correção da má-oclusão com aspecto estético favorável do sorriso. 131 - Bionator: aparelho ortopédico funcional para tratamento da má-oclusão de Classe II Caroline Gonçalves Carvalho, José Fernando Castanha Henriques, Daniela Cubas Pupulim, Ivana Mara Lira Belo Galvão, Fernanda Pinelli Henriques Email: [email protected] Resumo: O Bionator foi introduzido na década de 50 por Wilhelm Balters, buscando o equilíbrio entre a língua e a bochecha para correção da má-oclusão de Classe II. Quando há atresia maxilar é realizada primeiramente a expansão maxilar e em seguida é insta38 lado o Bionator. Há três tipos de aparelho ortopédico funcional de Balters: o Bionator base para correção do retrognatismo mandibular; o Bionator fechado para a mordida aberta no qual não é realizado desgaste do acrílico póstero-inferior e o Bionator invertido para correção do prognatismo mandibular na Classe III. O aparelho promove efeitos esqueléticos como a remodelação do côndilo e o redirecionamento ou restrição do deslocamento maxilar; e efeitos dentários como alterações ântero-posteriores dos arcos dentários e alterações no irrompimento dentário. O Bionator de Balters está indicado principalmente para o tratamento das retrognatias mandibulares em pacientes na época de crescimento, porém deve ser evitado em pacientes com padrão de crescimento vertical. 132 - O tratamento conservador da Classe II assimétrica Claudia Carvalho Sacomandi, Eduardo Alvares Dainesi, Arsenio Sales Peres, Claudia Cristina da Silva, Victor Prado Curvêllo, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe II assimétrica no paciente adulto é frequentemente tratada com extrações dentárias quando o paciente apresenta grau de apinhamento moderado ou protrusão dos dentes superiores e inferiores. O principal componente dessa má-oclusão é dentoalveolar e por esse motivo as extrações dentárias se tornam grandes aliadas na correção do problema. Entretanto, quando o perfil do paciente não favorece as extrações dentárias e o grau de apinhamento é suave ou inexistente encontra-se grande dificuldade na correção da discrepância ânteroposterior do lado da Classe II. Nesse caso, a colaboração do paciente com a utilização dos elásticos intermaxilares passa a ser fator determinante para o sucesso do tratamento conservador. No tratamento do paciente adulto apresentado nesse trabalho, a correção foi realizada somente com a utilização dos elásticos intermaxilares (3/16" - de força média) do lado da má-oclusão de Classe II. Obteve-se com o resultado, a correção oclusal, assim como a coincidência entre as linhas médias dentárias, o que proporcionava grande estética no sorriso e harmonia facial ao final do tratamento. 133 - Aparelho distalizador intrabucal Jones Jig: relato de um caso clínico Daniela Cubas Pupulim, Fernanda Pinelli Henriques, Thais Lima Rocha, Rafael Pinelli Henriques, Guilherme Janson, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe II dentária, sem comprometimento esquelético significativo, potencial de crescimento reduzido e sem uma quantidade significativa de apinhamento e/ou protrusão do arco inferior, geralmente requer extrações de dois pré-molares superiores ou à utilização de aparelhos distalizadores de molares superiores. Diversos aparelhos intrabucais de distalização dos molares superiores vêm se destacando com sucesso, dentre os quais, pode-se citar o Jones Jig. O aparelho Jones Jig é constituído por um fio .036" inserido no tubo redondo do acessório soldado à banda do molar a ser distalizado. Nesse corpo é inserida uma mola de secção aberta de níqueltitânio, que em ativação libera uma força de 70 a 75 gramas sobre os primeiros molares. Dentre seus efeitos colaterais destacam-se a perda de ancoragem, protrusão dos incisivos e aumento da altura facial. O presente trabalho tem como objetivo ilustrar o tratamento da má-oclusão de Classe II, 1ª divisão com o distalizador Jones Jig, ressaltando seus efeitos e mecanismo de ação. O aparelho Jones Jig se mostrou efetivo na correção da má-oclusão de Classe II com manutenção do bom perfil da paciente. 134 - Distalizador First Class associado a miniimplantes: componentes e método de instalação Daniela Cubas Pupulim, Roberto Henrique da Costa Grec, Fernanda Pinelli Henriques, Manoela Fávaro Francisconi, Rafael Pinelli Henriques, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: Os distalizadores intrabucais foram desenvolvidos com o objetivo de corrigir a relação molar de Classe II evitando extrações de elementos dentários, sem o efeito de restrição do deslocamento anterior da maxila e com a mínima colaboração dos pacientes. Apesar de eficiente na correção da relação molar, a maioria dos distalizadores utiliza como ancoragem um botão de Nance que não é suficiente para neutralizar a reação do aparelho distalizador, promovendo a perda de ancoragem representada pelo apinhamento ântero-superior, aumento do trespasse horizontal, angulação mesial dos pré-molares e caninos, bem como inclinação vestibular dos incisivos superiores. Esta per da pode ser controlada com o uso de dispositivos intra-ósseos como os mini-implantes. O distalizador First Class foi desenvolvido por Fortini com o intuito de realizar um movimento de corpo e linear. Esse aparelho promove uma distalização uni ou bilateral e apresenta um mecanismo com apoio na vestibular e na palatina dos dentes a serem distalizados. Sendo assim, evita-se o movimento de rotação e o efeito pendular. O objetivo deste trabalho é apresentar as características, os componentes que constituem o distalizador First Class e o seu método de instalação associado a mini-implante. 135 - Tratamento da má-oclusão de Classe II com o distalizador Distal Jet Daniela Cubas Pupulim, Fernanda Pinelli Henriques, Thais Lima Rocha, Rafael Pinelli Henriques, Guilherme Janson, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: Muitos aparelhos foram introduzidos na década de 90 para realizar a movimentação distal dos molares superiores sem a necessidade da colaboração do paciente. Os aparelhos distalizadores intabucais são dispositivos fixos, apoiados no arco superior e diferenciados pela parte ativa que promove a distalização propriamente dita. A parte passiva refere-se ao sistema de ancoragem composto por um botão de Nance colado ou cimentado em primeiros e/ou segundos molares decíduos e/ou pré-molares. O distalizador Distal Jet foi desenvolvido por CARANO e TESTA em 1996, e segundo os autores, é capaz de distalizar os molares de corpo, pois o sistema de forças do aparelho está mais próximo do centro de resistência dos molares. As principais vantagens deste aparelho em relação aos demais distalizadores intrabucais são: maior controle do movimento molar e possibilidade de conversão em um aparelho de Nance passivo, para manter a posição molar obtida. Este trabalho tem como objetivo mostrar um caso clínico de uma paciente com má-oclusão de Classe II dentária tratada com o distalizador Distal Jet, destacando suas características e seu modo de ação. O Distal Jet mostrou-se eficaz na correção da relação molar de Classe II, com a vantagem da menor cooperação da paciente. 136 - Alterações clínicas do aparelho Forsus: relato de caso clínico Daniela Cubas Pupulim, Thais Maria Freire Fernandes, Renata Sathler, Nuria Castello Branco, Fernanda Pinelli Henriques, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe II, atualmente, visa protocolos mais eficientes, que não dependam da cooperação do paciente. Esta 39 falta de colaboração pode resultar em uma finalização imperfeita, além de aumentar o tempo de tratamento. Nos últimos anos, diversos aparelhos funcionais fixos foram idealizados e utilizados para o tratamento da má-oclusão de Classe II na dentadura permanente. O mecanismo de ação destes aparelhos é feito pela protrusão da mandíbula, mantendo uma ancoragem recíproca no arco superior, que gera como resultado a correção da má-oclusão de Classe II. Mediante tantas opções disponíveis, é importante que o ortodontista compreenda o modo de ação, as vantagens e desvantagens destes aparelhos para aplicá-los corretamente, aproveitando ao máximo os benefícios que cada um pode fornecer. O aparelho ForsusT Fatigue Resistant Device é um aparelho funcional fixo que corrige a má-oclusão de Classe II por meio da protrusão mandibular. Seu diferencial é que este aparelho permite maior liberdade de movimentação da mandíbula e fácil instalação. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é apresentar as alterações clínicas do aparelho ForsusT no tratamento da má-oclusão de Classe II por meio da apresentação de um caso clínico. 137 - Intrusão de molar superior com miniimplantes Daniela Pinto de Castro, Ane Michele Oliveira, Virgilio de Miranda Camargo, Juliana Volpato Curi Paccini, Andréia Regina Boff Lemos, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A perda dentária é uma das principais causas do mau posicionamento dos dentes antagonistas e adjacentes, sendo inevitável para a reabilitação protética do local uma intervenção ortodôntica, principalmente em casos que houve extrusão do antagonista. Com advento dos dispositivos de ancoragem máxima (DATs) a mecânica de intrusão de molares superiores tornou-se mais viável, mais eficiente e com efeitos colaterais reduzidos. O objetivo deste trabalho é demonstrar o sucesso e a estabilidade após dois anos da intrusão de um segundo molar superior que inicialmente apresentava-se extruído devido à perda do primeiro molar inferior. Durante o tratamento ortodôntico a intrusão foi realizada por meio de ancoragem em mini-implantes instalados na região palatina e vestibular. Ao final do tratamento ortodôntico foi realizado um implante osseointegrado com a finalidade de promover a reabilitação da mastigação normal na região. 138 - Verticalização e mesialização de terceiro molar inferior por meio de ancoragem absoluta Daniela Pinto de Castro, Moacyr Tadeu Vicente Rodrigues, Ane Michele Oliveira, Virgílio de Miranda Camargo, Andréia Regina Boff Lemos, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Os terceiros molares encontram-se cada vez mais aproveitados no tratamento ortodôntico atual. Ao passo em que o número de pacientes com perdas dentárias aumenta nos consultórios faz com que o profissional busque cada dia mais soluções para resultados mais satisfatórios. O advento do mini-implante faz com que a mesialização de terceiros molares se torne cada vez mais frequente. Uma avaliação radiográfica minuciosa para avaliar os riscos desta movimentação é fundamental para uma finalização correta. No caso clínico deste trabalho pode ser verificada a verticalização e mesialização de um terceiro molar inferior preenchendo o espaço deixado pela perda do segundo molar. O resultado foi extremamente positivo, gerando uma oclusão mais adequada para a paciente. 139 - A estabilidade do tratamento ortocirúrgico da Classe III esquelética Daniela Pinto de Castro, Andréia Regina Boff Lemos, Robson Henrique Reis, Mayara Paim Patel, Ricardo Lincoln Silva, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III, de origem essencialmente esquelética, produz uma acentuada deformidade facial causando queixas estéticas e funcionais especialmente nas mulheres. O objetivo deste trabalho é mostrar o tratamento orto-cirúrgico de uma paciente adulta que apresentava má-oclusão de Classe III esquelética por crescimento excessivo de mandíbula. Foi montado o aparelho fixo com o intuito de realizar o preparo ortodôntico para posterior cirurgia de redução de mandíbula. Após a cirurgia ortognática, a paciente obteve funções estomatognáticas normais e estéticas satisfatória. No controle realizado após dois anos foi observada a estabilidade dos resultados, mantendo uma boa relação oclusal entre os dentes superiores e inferiores e grande harmonia facial. 140 - Expansão rápida da maxila: relato de um caso clínico Driely Rodrigues Gomes, Ana Laura de Senna Maia Oliveira, Sérgio Roberto de Oliveira Caetano, Marisa Helena Zingaretti Junqueira, Cristiane Lucas de Farias Luz Email: [email protected] Resumo: A meta terapêutica da ciência ortodôntica é a oclusão normal. Para que isto ocorra, segundo Capelozza (1997), as bases apicais devem se relacionar harmoniosamente nos três sentidos do espaço: sagital, vertical e transversal. Almeida (2000) afirma que, com frequência, presenciamos a vulnerabilidade da morfologia do arco dentário superior, que perde a conformação parabólica normal, para assumir uma forma de aspecto triangular, caracterizando a atresia do arco dentário superior. Esta atresia, quando não associada a discrepâncias sagitais, pode culminar em mordida cruzada posterior. O objetivo do presente trabalho é relatar o caso clínico de uma paciente, do sexo feminino, no período da dentadura mista, que apresentava atresia do arco superior e mordida cruzada posterior unilateral do lado esquerdo, acompanhados de apinhamento leve na região de incisivos e falta de espaço para irrupção dos caninos superiores. Foi utilizado para correção dessa discrepância, o aparelho tipo HAAS. Foram feitas quatro ativações no primeiro dia de tratamento e, posteriormente, duas ativações diárias pelo período de dez dias para que ocorresse expansão rápida da maxila, corrigindo assim, a mordida cruzada posterior. A contenção foi feita mantendo-se o aparelho de HAAS fixo por três meses para permitir a reorganização da sutura palatina mediana. 141 - Sequelas do tratamento compensatório da mordida aberta esquelética Fabrício Pinelli Valarelli, Giovanni Duarte de Carvalho, Karina Maria Salvatore de Freitas, Eliane Maria Duarte de Carvalho, Rodrigo Hermont Cançado Email: [email protected] Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior ainda é um dos tratamentos mais desafiadores da Ortodontia atual. Esta má-oclusão é caracterizada por um trespasse vertical negativo na região anterior e apresenta, muitas vezes, uma etiologia multi fatorial. Dentre as causas; a hereditariedade, a falta de erupção dos dentes anteriores e os hábitos parafuncionais estão entre as origens mais recorrentes desta má-oclusão. Em especial, as mordidas abertas anteriores de ordem esquelética são de difícil resolução e de resultados instáveis. 40 Quando estas apresentam um comprometimento facial importante, a abordagem com melhor previsibilidade é o tratamento orto-cirúrgico, que visa restabelecer o contato entre os dentes anteriores e a diminuição da altura facial ânteroinferior do paciente. Entretanto, esta abordagem ainda é pouco aceita por grande parte dos pacientes que temem pelos riscos inerentes de um procedimento cirúrgico invasivo. Desta forma, este trabalho visa apresentar um caso de um paciente com mordida aberta anterior esquelética abordado com tratamento ortodôntico compensatório e as consequentes limitações desta prática em um caso notadamente cirúrgico. 142 - Condutas frente às transposições dentárias Fabrício Viana Pereira Lima, Arilton Mota de Aguiar, Adelson Mota de Aguiar, Fausto Silva Bramante Email: [email protected] Resumo: A transposição dentária é considerada uma rara anomalia de desenvolvimento e conceituada como a ectopia de dentes permanentes que redunda na inversão de suas posições naturais na arcada dentária. Existem várias hipóteses para sua etiologia, dentre elas a retenção dos dentes decíduos ou sua perda precoce, hereditariedade e trauma. O tratamento depende de como o caso se apresenta, podendo o ortodontista optar por manter os dentes na posição da transposição, pela extração de um ou ambos os dentes transpostos ou o reposicionamento dentário para suas corretas posições no arco dentário. Apesar dos riscos do tratamento, que exige do profissional uma mecânica totalmente individualizada e de extremo controle, a transposição pode ser corrigida com sucesso. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de um paciente de 27 anos do gênero masculino que apresentava transposição dentária entre o canino e o incisivo lateral superior direito, onde os elementos dentários foram reposicionados para posição de normalidade com a técnica do arco reto e auxílio de sobrefios. Portanto, apesar de raras, as transposições dentárias acometem a população em geral, e o ortodontista deve estar preparado para as alternativas de tratamento, devendo ser considerados os limites fisiológico e biológico das estruturas periodontais. 143 - Correção da Classe II dentária com recuperação de espaço para prótese implantossuportada Giovani Lana Peixoto de Miranda, Adriana Vieira Martins, Carolina Nemésio Barros Pereira, Miriam Margareth Lana, Wellington Márcio dos Santos Rocha Email: [email protected] Resumo: O paciente GMM, sexo masculino, aos 7 anos de idade, sofreu um trauma nos dentes anteriores, ocasionando a avulsão do elemento dental 11. A perda prematura deste dente levou ao fechamento de espaço do mesmo. Aos 15 anos, o paciente encontrava-se em Classe I de canino e molar do lado esquerdo e Classe II de canino e molar lado direito. O objetivo do tratamento foi a correção da Classe II dentária por meio da distalização do segmento do lado direito com extraoral assimétrico do mesmo lado, levando a recuperação do espaço para futura reabilitação com prótese unitária implantossuportada. O paciente fez uso deste dispositivo durante 3 meses e, alcançado o objetivo, procedeu-se à Ortodontia fixa. Ao finalizar o tratamento ortodôntico, estando o espaço interdental recuperado e a classe II do lado direito corrigida, o paciente foi submetido à cirurgia para instalação de implante de diâmetro 3,8 mm e comprimento de 8 mm (Globtek®). Decorrido o período de osseointegração (3 meses), foi instalado o cicatrizador, e confeccionada uma restauração provisória, que permitiu restabelecer a anatomia gengival. O caso foi finalizado com a confecção e cimentação de uma coroa cerâmica do sistema LAVA® (3M ESPE), resgatando assim a função, estética e auto-estima do paciente. 145 - O tratamento de má-oclusão de Classe II com propulsor mandibular fixo Twin Force Jackson Leonard de Coelho e Silva, Danilo Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel, Claudia Cristina da Silva, Carlos Henrique Guimarães Junior, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A correção sem extração da má-oclusão de Classe II na dentadura permanente é um grande desafio para o ortodontista. Vários métodos podem ser empregados dependentemente da idade do paciente associada à severidade da discrepância ântero-posterior. O propulsor mandibular fixo Twin Force é uma boa opção de tratamento para pacientes com má-oclusão de Classe II que não apresentam comprometimento de perfil e que não colaboram com a utilização de acessórios ortodônticos removíveis como os elásticos intermaxilares para a correção da má-oclusão. Este trabalho tem o objetivo de apresentar um caso clínico de um paciente ao final do pico de crescimento ósseo, não colaborador, que apresentava má-oclusão de Classe II de severidade moderada. O aparelho utilizado promoveu alterações dentoalveolares propiciando a correção da máoclusão em curto período de tempo e com resultados estéticos satisfatórios. 146 - Correção da mordida aberta anterior com extração de pré-molares superiores Jamile Carratte, Juliana Volpato Curi Paccini, Mayara Paim Patel, Rodrigo Hermont Cançado, Daniela Olívia Ferrari de Carvalho, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior em pacientes com má-oclusão de Classe ll, padrão facial mesocefálico e perfil facial convexo é comum na clínica ortodôntica. Contudo, para se alcançar estabilidade da correção da mordida aberta é imprescindível realizar um adequado plano de tratamento. A fim de alcançar esse objetivo, a literatura recomenda a extração de dois pré-molares superiores, o que promove o tratamento da discrepância ântero-posterior e facilita a correção do trespasse vertical negativo. Este trabalho tem como objetivo demonstrar um caso clínico tratado ortodonticamente seguindo este protocolo, onde a retração do segmento anterior com consequente fechamento dos espaços de extração promoveu a correção da má-oclusão de Classe II e da mordida aberta anterior. O resultado final do tratamento foi considerado satisfatório, atingindo-se assim todos os objet ivos ortodônticos de finalização. 147 - Uso de bráquetes autoligantes estéticos em pacientes adultos submetidos a retratamento ortodôntico Juliana Maria Capelozza Boaventura, Osias Ferreira da Silva Junior, Luís César Brisighello, Silvio Gunzi, José Luis G. Bretos Email: [email protected] Resumo: A Ortodontia autoligante já é uma realidade e traz inúmeras vantagens como melhor qualidade e controle de tratamento, além de permitir melhor higienização, conforto para o paciente resultando em um tratamento mais rápido e com menor coeficiente de atrito. No relato do caso, paciente de sexo feminino, 35 anos, procurou atendimento com queixa de "dentes grandes e tortos" e relatou já ter realizado tratamento 41 ortodôntico anterior. No exame geral de saúde, a paciente apresentava deglutição alterada, rinite alérgica e vedamento labial forçado. Ao exame intrabucal apresentava molares em Classe I, canino direito em Classe II, curva de Spee acentuada inferior, ausência dos primeiros pré-molares e incisivos volumosos em forma de barril. Foi proposto o uso de braquetes autoligantes estéticos como forma de tornar o tratamento mais rápido e indolor. Após documentação inicial, diagnóstico fonoaudiológico e planejamento, o tratamento foi iniciado utilizando o protocolo de sequência de fios. O tratamento apresentou resultado satisfatório, sendo que em apenas três meses notou-se uma melhora no alinhamento dos dentes, no formato das arcadas e na relação canino. O uso de braquetes autoligantes estéticos foi determinante no sucesso do tratamento principalmente porque a paciente vinha de um tratamento anterior demorado e sem atender a expectativa. 148 - Tratamento ortodôntico com extração de dente geminado Juliana Pinheiro Scheidt Porto, Juliana Volpato Curi Paccini, Eduardo Alvares Dainesi, Ricardo Lincoln Fernandes Silva, Rodrigo Hermont Cançado, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: As extrações dentárias fazem parte das possibilidades que os ortodontistas dispõem para o tratamento ortodôntico das más-oclusões. Quando o paciente apresenta um dente em condições desfavoráveis de permanência no ambiente bucal, ou com uma anomalia de forma que possa atrapalhar a estética final do sorriso, o ortodontista pode optar pela extração deste dente ao invés de pré-molares. Este trabalho mostra o tratamento de uma má-oclusão de Classe II subdivisão esquerda de severidade moderada, que apresentava apinhamento superior na região de caninos e presença de um dente geminado na região ânteroinferior. Foram realizadas extrações de dois prémolares superiores e um dente geminado na região ântero-inferior, o qual obteve resultados favoráveis ao final do tratamento em relação à função, estética do sorriso e harmonia facial. 149 - Tratamento precoce da má-oclusão de Classe III de origem genética em dois irmãos com máscara facial Leandro Borges Gasparino, Marcos Augusto Lenza, Maurício Guilherme Lenza, Milena Lenza, Nuria Cabral Castello Branco, Eduardo Beaton Lenza Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III, quando de origem esquelética, pode provocar alterações faciais não harmônicas que afetará a autoestima do paciente, fator este que quando em crianças pode gerar motivos de frustrações e bullying. O tratamento cirúrgico após o cessar do crescimento é uma alternativa que pode ser minimizada quando do diagnóstico precoce e tratamento ortopédico em fase de crescimento, trazendo bons resultados de uma forma menos invasiva, desde que haja colaboração do paciente. O presente trabalho tem por finalidade apresentar dois casos clínicos com histórico de herança genética da máoclusão de Classe III, de irmãos submetidos a tratamento precoce no período de crescimento, com máscara facial, relacionando a resposta observada à idade e ao gênero dos pacientes. Observou-se relação de maior sucesso no tratamento do paciente do gênero feminino, por se tratar de um paciente mais colaborador e em fase mais avançada de crescimento. Conclui-se que o tratamento precoce da má-oclusão de Classe III com máscara facial é capaz de proporcionar um bom resultado mesmo em casos de pacientes com histórico genético, desde que o mesmo colabore com o tratamento. 150 - Intrusão de incisivo central avulsionado, um ano após sua reimplantação: relato de caso Leandro Borges Gasparino, Eduardo Beaton Lenza, Maurício Guilherme Lenza, Flávio Henrique Cognetti, Nuria Cabral Castello Branco, Marcos Augusto Lenza Email: [email protected] Resumo: O paciente L.H.S de 11 anos, teve seu incisivo central superior avulsionado aos 8 anos de idade devido a um trauma. Em seguida foi encaminhado ao serviço de atendimento odontológico infantil da UFG, onde foi feita a Endodontia deste elemento e uma contenção rígida. Somente após 14 meses, os pais procuraram tratamento ortodôntico para correção do mau posicionamento dentário do elemento 21, o que neste momento já apresentava uma extrusão de 6 mm e uma pequena reabsorção radicular. Foi planejada uma colagem passiva da arcada superior e o uso de um fio 0,19 x 0,25 SS logo de início para servir de ancoragem e o uso de "cantileveres" para intrusão gradativa deste elemento. Após 6 meses de tratamento, o nivelamento do dente 21 se mostrou bastante satisfatório, levando em consideração o estado inicial desta extrusão. A reabsorção apresentada no início do tratamento teve um pequeno aumento devido à própria mecânica de intrusão, mas com nível de inserção óssea suficiente para a manutenção funcional e estética deste elemento. 151 - Intrusão de molares superiores com auxilio de mini-implantes Leonardo Graboski de Castro, Bruno de Sá, Juliana Volpato Curi Paccini, Danilo Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel, Fabricio Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Um dos movimentos mais difíceis na mecânica ortodôntica e que necessita de uma ancoragem eficiente para a obtenção do sucesso é a intrusão dentária. Este trabalho visa mostrar um caso de uma paciente com perdas dentárias, cujo dente 16 apresentou grande extrusão após a perda do antagonista inferior. O planejamento da intrusão foi realizado utilizando-se dois mini-implantes, um por vestibular e um por palatina. Obteve-se um ótimo resultado com o tempo de intrusão de aproximadamente 1 ano e quantidade de 4,6 mm, mensurado por meio da sobreposição das telerradiografias inicial e final. Concluiu-se que a mecânica de intrusão de molares ancorada em miniimplantes pode ser eficiente, levando ao sucesso do movimento ao final do tratamento. 152 - Relato de caso clínico: correção de sobremordida dentária com arco base de Ricketts Letícia Yuri Ueda, Juliana Gaschler, Gilberto da Cruz Bezerra, Katia Regina Izola Simone Email: [email protected] Resumo: A correção de sobremordida pode ser feita por meios cirúrgicos, pela extrusão ou distalização dos dentes posteriores, ou pela inclinação ou intrusão dos dentes anteriores. Uma das técnicas mais conhecidas e utilizadas é o arco base, devido a sua fácil confecção, sua versatilidade e pelo grande controle que oferece ao profissional durante o uso. O arco base foi utilizado na paciente ACPD, sexo feminino, 10 anos e 2 meses, Classe I de Angle, presença de sobremordida, incisivos superiores verticalizados, tendo a análise cefalométrica de USP indicado retrusão mandibular e a análise de McNamara protrusão maxilar. Foi realizado no arco superior a bandagem dos primeiros molares, colagem 42 dos braquetes (3M Unitek, prescrição MBT), confecção de barra palatina encaixada para ancoragem dos primeiros molares, e a colocação do arco base. Foi realizado controle mensal, e assim foi possível observar a intrusão gradativa dos incisivos. Aproveitando a versatilidade do arco, ele também foi utilizado para inclinar levemente para vestibular os incisivos. E ao final de 5 meses, foi obtido o resultado de intrusão esperado. 153 - Modificação do aparelho Twin-block na tentativa de reduzir efeitos colaterais Lucelma Vilela Pieri, Guilherme Janson, Fernanda Pinelli Henriques, Rafael Pinelli Henriques, Arnaldo Pinzan, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: Twin-block é um aparelho ortopédico funcional para o tratamento da má-oclusão de Classe II com retrognatismo mandibular. Os aparelhos removíveis, superior e inferior, se encaixam em um plano inclinado de 70º posturando a mandíbula anteriormente. A mordida construtiva é obtida com os incisivos na posição topo a topo corrigindo desvio de linha mediana óssea e não desvios de linha média dentária. Os componentes são: arco vestibular; expansores superior e inferior, grampos de Adams nos molares superiores e em gota entre pré-molares; cobertura acrílica dos incisivos inferiores; plano posterior de mordida (avançar a mandíbula e extruir dentes pósteroinferiores com desgastes seletivos no acrílico). Os principais efeitos durante um período médio de tratamento de 12 meses são: aumento do comprimento mandibular e redução do ângulo ANB (correção da relação maxilomandibular). A relação molar é corrigida com a distalização dos molares superiores e a migração dos molares inferiores. As mudanças esqueléticas estão associadas com efeitos significantes nos tecidos moles, principalmente de mudanças nas dimensões verticais da face e posição dos lábios. O tratamento com o aparelho Twin-block modificado é eficiente na redução do overjet e severidade da má-oclusão produzindo mudanças sagitais e verticais. 154 - Tratamento da má-oclusão de Classe III na dentadura mista precoce Lucelma Vilela Pieri, Fernanda Pinelli Henriques, Rafael Pinelli Henriques, Guilherme Janson, Daniela Cubas Pupulim, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III manifesta-se precocemente, é complexa de diagnosticar e tratar, principalmente na dentadura decídua e mista. O ideal é alcançar o trespasse horizontal positivo até a troca dos incisivos centrais superiores permanentes associando a expansão rápida da maxila à tração reversa. Ativar o parafuso expansor 2/4 volta (manhã e tarde) até a comprovação da abertura da sutura palatina mediana (radiografia oclusal da maxila / diastema anterior), continuar com 1/4 volta/semana (não requerer expansão da maxila) ou de 1/4 volta/dia até a sobrecorreção (cúspides palatinas dos dentes póstero-superiores tocando as cúspides vestibulares dos póstero-inferiores. A máscara facial é adaptada e associada através de elásticos bilaterais (3/8" nas duas primeiras semanas depois ½" e 5/16") aos ganchos do expansor para o tracionamento, sendo usada por tempo integral, exceto na escola, até a obtenção de trepasse horizontal positivo de 4 a 5 mm, por mais 6 meses apenas para dormir. Remover o aparelho expansor encapsulado e a resina do seu interior, usar como removível por tempo integral, até a entrega do aparelho de contenção (moldado após uma semana), caso contrário, a expansão será perdida rapidamente. Será apresentado um caso de má-oclusão de Classe III tratado na dentadura mista precoce. 155 - Tratamento da mordida aberta anterior na dentadura mista e na dentição permanente Lucelma Vilela Pieri, Fernanda Pinelli Henriques, Guilherme Janson, Rafael Pinelli Henriques, Luciana Lima e Silva Galli de Andrade, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: As mordidas abertas anteriores são másoclusões com melhor prognóstico de tratamento quando tratadas nas dentaduras decídua e mista; e são de tratamento complexo no paciente adulto, geralmente envolvendo extrações e/ou o tratamento cirúrgico. Serão apresentados casos clínicos de pacientes com mordida aberta anterior que foram tratados na dentadura mista e na dentição permanente. Na dentadura mista envolveu a expansão rápida da maxila (ERM) com uma grade palatina soldada ao aparelho de ERM, e na dentadura permanente o protocolo de extrações dentárias. A grade palatina evitou a interposição lingual e permitiu a extrusão dos incisivos superiores fechando a mordida. Na dentição permanente as extrações dos quatro primeiros prémolares e dos terceiros molares superiores associado à aparelhagem fixa total promoveu o fechamento da mordida. Portanto, a mordida aberta anterior foi fechada em ambos os casos, restabelecendo o selamento labial passivo, a estética, a oclusão dentária, com um sorriso belo e perfil mais equilibrado e atrativo, porém com os protocolos de tratamento e os prognósticos de estabilidade diferentes. 156 - Caninos permanentes impactados por palatino: uma alternativa de tratamento Karine Martelli, Darwin Vaz de Lima, Vitória Aguirre Barion, Rodrigo Hermont Cançado, Fabricio Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas Email: [email protected] Resumo: O presente estudo aborda os principais fatores associados aos caninos superiores permanentes impactados, tais como incidência, etiologia e classificação, prevenção, diagnóstico, considerações periodontais, prognóstico e tempo de tratamento, e conduta clínica. Assim como o tracionamento ortodôntico, a intensidade e direção da força de tracionamento e, finalmente, o método mais adequado para tracionamento dos caninos retidos por palatino. Apresenta ainda, um caso clínico em que se optou pelo tratamento ortodôntico utilizado na clínica de Ortodontia do Instituto Darwin de Odontologia. Há uma grande preocupação em reabilitar esses dentes, devido à sua importância estratégica no arco dentário e sua função nas relações oclusais e estética. Quanto à etiologia, os caninos superiores permanentes impactados apresentam causas bastante variadas. Seu diagnóstico é baseado em exame clínico e radiográfico. O tratamento depende, principalmente, de sua localização, e o mais utilizado é a técnica cirúrgica conjugada com a Ortodontia. 157 - Extrusão ortodôntica como auxiliar na estética gengival de coroas unitárias sobre implantes Marina Pinotti Begosso, Luciana Cappellette Fernandes, Mário Cappellette Email: [email protected] Resumo: Neste painel, mostraremos casos clínicos onde os pacientes necessitavam da exodontia de elementos dentários anteriores. Nesses casos, a estética do sorriso é fundamental, e devemos fazer o máximo para evitar a ausência das papilas gengivais (formando buracos negros) e de retrações 43 gengivais na região do implante que será realizado (dando ao sorriso a aparência de "Pão de Açúcar"). Através de aparatologias ortodônticas fixas, podemos realizar a extrusão dentária lenta, movimentando além do elemento dentário que posteriormente será extraído, o periodonto (osso e gengiva). Dessa forma garantindo uma boa estética gengival para o implante dentário que será realizado no local, além de evitar ou minimizar o enxerto ósseo. 158 - Ortodontia interceptora com exodontia de dois mesiodens - Caso clínico com acompanhamento de 5 anos Martha Rosele Soares Brandão, José Fernando Castanha Henriques, Daniela Gamba Garib Carreira, Guilherme Janson, Fernanda Pinelli Henriques, Francyle Simões Herrera Sanches Email: [email protected] Resumo: Os dentes supranumerários são uma anomalia de número por superatividade da lâmina dentária, devido a causas locais e genéticas, estando presentes em displasias congênitas. Quando localizados na linha média são chamados de mesiodens. Os mesiodens podem ter tamanho e forma variados, sendo a maioria conóides e menores que os incisivos maxilares normais. Eles ocorrem na maxila e mandíbula, isolados ou múltiplos, unilateral ou bilateral. A prevalência é de 1%, sendo o gênero masculino mais acometido (2:1); 90 a 98% ocorrem na maxila, 90% na pré-maxila entre os incisivos centrais (mesiodens), nas posições vertical, invertida ou transversa, irrompidos ou impactados. Os dentes supranumerários devem ser removidos quando interferem na erupção dos dentes permanentes, na oclusão e na estética. O acompanhamento radiográfico é essencial. Será apresentado um caso clínico de um paciente de 7 anos de idade com dois mesiodens tratado na Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, apenas por meio de Ortodontia interceptora por 24 meses e acompanhado durante 36 meses. As conclusões são: dentes supranumerários como mesiodens podem causar problemas estéticos e funcionais se não diagnosticados precocemente. Portanto, anamnese, exame clínico, radiográfico e plano de tratamento são fundamentais para o sucesso do tratamento e acompanhamento do caso. 159 - Estabilidade da correção da Classe II tratada por meio do distalizador Jones Jig seguido do aparelho fixo corretivo Mayara Paim Patel, Daniela Pupulim, Roberto Henrique Grec, Fabrício Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: Não basta tratar, é importante saber como e quando, com o intuito de estabelecer resultados oclusais satisfatórios e que representem estabilidade em longo prazo. A estabilidade oclusal é tão importante quanto o resultado final alcançado por meio do tratamento ortodôntico, portanto, para manutenção dos resultados obtidos durante a movimentação ortodôntica é imprescindível que alguns aspectos sejam obedecidos, como a coordenação interarcos, satisfatória intercuspidação dentária e pontos de contatos justos na face proximal, caracterizado por ausência de rotações, inclinações e angulações ideais. Por outro lado, não basta realizar um tratamento satisfatório ou alcançar adequados resultados oclusais, se o paciente não mantiver a correção por meio de aparelhos de contenção durante um período médio de dois anos. Portanto, o tratamento requer conhecimento e habilidade do profissional, além da constante cooperação do paciente. O objetivo deste trabalho é apresentar a estabilidade pós-tratamento do resultado oclusal de pacientes inicialmente com má-oclusão de Classe II tratados por meio da distalização intrabucal. A correção da Classe II ocorreu por meio do distalizador Jones Jig seguido do tratamento ortodôntico corretivo. Os resultados oclusais ao final do tratamento foram satisfatórios, o que justifica a estabilidade da correção da Classe II. (Capes-CNPq). 160 - Extrações atípicas no tratamento da mordida aberta anterior Nadya Deodato Dias, Hediberton Alves de Aguiar, Daniela Olívia Ferrari de Carvalho, Marcelo Junior Zanda, Guilherme Janson, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A mordida aberta anterior pode ser classificada em esquelética ou dentária. Na fase adulta, a correção da mordida aberta esquelética se torna mais difícil e recidivante. O tratamento compensatório está indicado nos casos em que a magnitude da mordida aberta anterior é de suave a moderada, visto que a correção das grandes discrepâncias só seria possível por meio de tratamento orto-cirúrgico. Quando essa má-oclusão apresenta severidade de leve a moderada, as extrações dentárias são importantes aliadas na correção da mordida aberta anterior, assim como na promoção de maior estabilidade ao final do tratamento quando comparado ao tratamento sem extração. Geralmente, os dentes eleitos para extrações são os pré-molares, entretanto, existem determinadas situações em que o custobenefício do tratamento é maior quando se extrai primeiros molares. Este trabalho tem o objetivo de apresentar o relato do caso clínico de uma paciente adulta, que apresentava má-oclusão de Classe I com mordida aberta anterior. O plano de tratamento foi executado com extrações de primeiros molares inferiores, e primeiros pré-molares superiores. Dessa maneira conseguiu-se boa relação oclusal e ótima estética após o término do tratamento. 161 - Extrusão de segundos molares superiores como efeito indesejável no uso de Disjuntor de McNamara Priscila Conti Costa, Gilberto Bezerra, Juliana Gaschler, Katia Regina Izola Simone Email: [email protected] Resumo: DHS, paciente melanoderma, sexo masculino, 14 anos e 4 meses, saúde geral regular, respirador bucal e nasal, índice cariogênico baixo, com deglutição normal, sem hábitos, dentição permanente e Classe III de Angle. Segundo análises cefalométricas de USP/TPi e McNamara, possui maxila levemente retruída em relação à base do crânio e mandíbula bem posicionada em relação à base do crânio; Base apical superior bem posicionada em relação à base apical inferior; Incisivos superior e inferior inclinados para vestibular sendo um paciente com tendência ao crescimento vertical. Primeiramente, instalou-se no paciente um aparelho disjuntor de McNamara com gancho para máscara de protração facial, sem apoio oclusal para os segundos molares superiores e foram feitas apenas 3 ativações; depois disso, instalou-se a máscara de protração facial. Como trata-se de paciente colaborado, em 7 meses, a relação de maxilomandibular estava corrigida. O disjuntor foi removido, porém os segundos molares superiores estavam extruídos, confeccionou-se, portanto, uma barra de intrusão. Após um mês, já verificou-se a intrusão parcial desses dentes e iniciou-se a colagem de braquetes autoligados. A extrusão dos segundos molares superiores ocorreu devido à má confecção do aparelho disjuntor de McNamara, por não possuir apoio oclusal nesses dentes. Como consequência o paciente adquiriu mordida aberta anterior. O objetivo 44 do tratamento, no momento, é conseguir a intrusão dos segundos molares superiores e promover o alinhamento e nivelamento dentário. 162 - Tratamento sem extrações da mordida aberta anterior em paciente adulto Renato Adriano Coelho Ferreira, Adriano Garcia Bandeca, Rogério de Almeida Penhavel, Flavio Monteiro Amado, Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da Costa, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A mordida aberta anterior é definida como ausência de contato entre as bordas dos dentes superiores e inferiores na região anterior, medida verticalmente. Além, do fator estético que incomoda o indivíduo, a mordida aberta anterior também dificulta a apreensão e o corte dos alimentos, prejudicando a fonação, e criando condições psicológicas desfavoráveis. O propósito deste trabalho é apresentar o tratamento de uma má-oclusão de Classe II com acentuado apinhamento ântero-superior e associação da mordida aberta anterior e cruzada posterior em uma paciente adulta de 24 anos. Primeiramente foi realizada a disjunção da maxila com o aparelho Hyrax. O tratamento foi conduzido sem extrações e realizou-se a colagem diferenciada dos acessórios mais para cervical nos dentes anteriores e angulações mesiais nos caninos e pré-molares. Após a fase de alinhamento e nivelamento, a utilização dos elásticos intermaxilares foi fundamental para o fechamento da mordida aberta anterior. Ao final do tratamento, a paciente obteve trespasse vertical positivo, boa relação de Classe I dentária e boa harmonia do perfil e do sorriso. 163 - Tratamento da má-oclusão de Classe II com o distalizador First Class modificado para ancoragem esquelética Roberto Henrique da Costa Grec, Manoela Fávaro Francisconi, Fabrício Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel, Rafael Pinelli Henriques, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: Os distalizadores intrabucais podem ser utilizados para o tratamento de pacientes com máoclusão de Classe II dentária. O distalizador First Class apresenta um mecanismo de ação na vestibular e palatina promovendo menor rotação dos molares durante a distalização. Entretanto, apresentam efeitos colaterais indesejáveis de perda de ancoragem devido ao uso do palato e dos pré-molares como apoio para a distalização. A solução para este obstáculo tem sido obtida utilizando-se mini-implantes como reforço de ancoragem, minimizando os efeitos adversos e diminuindo o tempo de tratamento corretivo. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de uma paciente do gênero feminino, de 12 anos de idade, com má-oclusão de Classe II dentária tratada com o distalizador First Class apoiado em miniimplantes inseridos no palato, caracterizando uma ancoragem esquelética. O aparelho First Class associado aos mini-implantes promoveu eficiente distalização do molar com menores efeitos colaterais. Ao término do tratamento a paciente apresentava boa oclusão estática e funcional, além da estética favorável e harmonia facial. 164 - Diferentes abordagens para a distalização de molares superiores utilizando mini-implantes ortodônticos Selly Sayuri Suzuki, Luiz Henrique Previdente, Edson Yoshihiro Mada, Cristina De Checci, Hideo Suzuki Email: [email protected] Resumo: As opções de tratamento para pacientes Classe II esquelética, ou Padrão II, incluem o tratamento de compensacão e correção cirúrgica. O tratamento de compensação da má-oclusão de Classe II tem como alternativa a distalização de molares. Os métodos convencionais têm sido propostos para mover molares superiores para distal, como tração extrabucal, placa Schwartz, arcos distalizadores de Wilson, aparelhos removíveis, mola a jato, elásticos intermaxilares com cursores e aparelhos de pêndulo. Mini-implantes ortodônticos têm a vantagem de proporcionar ancoragem estável com a mínima cooperação do paciente e poucos efeitos colaterais. O objetivo deste estudo é apresentar uma série de casos que mostram várias alternativas biomecânicas para distalização de molares superiores com mini-implantes ortodônticos, como o uso de mini-implantes no lado vestibular do osso alveolar e cursores com ou sem elás ticos intermaxilares, aparelhos "Distal Jet" modificados, distalização total do arco maxilar através de gancho soldado ao arco. A distalização pode ser realizada também por palatino com o uso de mini-implantes e barra transpalatina e aparelho Pêndulum modificado. Mini-implantes podem fornecer uma ancoragem estável e previsível para a distalização molar. 165 - Tratamento orto-cirúrgico de assimetria mandibular - relato de caso clínico Simone Peixe, Bianca Egídia Montes Perez, Larissa de Lima Silva, Lucimara Corassari, Carolina Ninin Xavier de Andrade, Pedro Andrade Jr. Email: [email protected] Resumo: As deformidades dentofaciais afetam aproximadamente 1/5 da população, podendo apresentar-se em vários graus de comprometimento funcional e estético. Dessa forma, as más formações podem se estender para diversas estruturas crâniofaciais. A assimetria facial pode ser resultado de alterações esqueléticas de origem genética, patológica ou traumática, que podem comprometer o crescimento mandibular. A correção das assimetrias faciais tem como objetivo alcançar uma estética satisfatória, estabilidade funcional e oclusal. O plano de tratamento é elaborado de acordo com a etiologia, a severidade da deformidade, a idade do paciente e as áreas afetadas. O presente estudo relata um caso clínico de assimetria mandibular em que o tratamento estabelecido foi Ortodontia e Cirurgia Ortognática. 166 - Tratamento conservador da Classe III associada à mordida aberta anterior Tanara Prux Fehlberg, Tereza E. L. da Luz, Karina Salvatore Freitas, Rodrigo Hermont Cançado, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho é mostrar o tratamento de uma paciente adulta que apresentava má-oclusão de Classe III com mordida aberta anterior, cruzada posterior e apinhamentos dentários em ambos os arcos somados ao perfil reto. O tratamento foi realizado com aparelho fixo, braquetes .022" x .028" da prescrição Biofuncional de Classe III. Esta técnica preconiza um acentuado torque vestibular inferior e um torque neutro nos incisivos superiores, já embutidos nos braquetes, com a finalidade de neutralizar os efeitos da mecânica de correção da Classe III realizada por meio de elásticos intermaxilares. A grade palatina fixa foi instalada com o objetivo de aumentar a eficiência da mecânica de fechamento da mordida aberta anterior. Elásticos intermaxilares verticais foram utilizados para aumentar a sobrecorreção da má-oclusão. A contenção usada no arco superior foi uma placa com arco contínuo e no inferior, o 3x3. Ao final do tratamento a paciente se mostrou plenamente satisfeita com o resultado que mostrava grande harmonia da face e estética do sorriso. 45 167 - Mesialização de terceiro molar inferior ancorado em mini-implante Tatiane Vanessa Kischener, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas, Bruno de Sá, Danilo Pinelli Valarelli, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A utilização de mini-implantes ortodônticos como recurso de ancoragem propiciou ao ortodontista a resolução de problemas que seriam inviáveis ou muito difíceis de serem corrigidos pelas mecânicas convencionais. O fechamento de espaços edêntulos na mandíbula por meio de ancoragem esquelética permitiu a reabilitação oclusal com dentes naturais, beneficiando o paciente adulto, sem a necessidade de comfecção de próteses, resultando em prognósticos mais favoráveis. O conhecimento da biologia dos tecidos e da técnica empregada é fundamental no sucesso do tratamento, controlando-se vetores de forças indesejáveis que podem comprometer os resultados do tratamento. Neste trabalho foi demonstrado um caso clínico onde a ancoragem esquelética com mini-implante foi utilizada para a mesialização de um terceiro molar inferior. O resultado obtido foi o fechamento do espaço da perda do segundo molar inferior com movimento puro de movimentação para a mesial do terceiro molar sem efeitos colaterais para os dentes anteriores. 168 - Estabilidade do tratamento ortodôntico diante da extração de molares permanentes Tatianne Silva de Sá Mendes, Claudia Cristina da Silva, Thais Marchini de Oliveira, Andréia Regina Boff Lemos, Hediberton Alves de Aguiar, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O apinhamento dentário constitui uma das características da má-oclusão de Classe I, o qual não se auto corrige, podendo aumentar com o desenvolvimento da oclusão, consequentemente, apresentando-se como a uma das principais queixas no consultório. De forma a corrigir estas más-oclusões, os ortodontistas frequentemente optam por protocolos com extrações, sendo geralmente os pré-molares os dentes de eleição. Contudo, neste caso clínico o paciente, ao início do tratamento, apresentava um significante comprometimento dos molares permanentes associado a um considerável apinhamen-to dentário nos arcos superior e inferior e perfil reto, exigindo cautela no protocolo de extrações. Sendo assim, considerando esses aspectos, optou-se pela extração dos primeiros molares superiores e inferiores, sendo que ao final do tratamento, obteve-se resultados satisfatórios, com melhora da relação oclusal e manutenção da estética facial. Observa-se no período de controle, que as correções alcançadas durante o tratamento mantiveram-se estáveis, comprovando o sucesso na escolha do protocolo de extrações. 169 - Tratamento orto-cirúrgico da Classe III associada à mordida aberta anterior Victor Prado Curvello, Claudia Cristina da Silva, Eduardo Santana, Claudia Carvalho Sacomandi, Maria Fernanda Antonio Silva, Fabricio Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Dentre as deformidades esqueléticas com indicação para o tratamento ortodôntico-cirúrgico encontra-se a má-oclusão esquelética do tipo Classe III, podendo ocorrer devido à retrusão maxilar, protrusão mandibular ou uma combinação de ambas, comprometendo a harmonia facial e a função do sistema estomatognático. Com o aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas, os resultados dos tratamentos mostram-se cada vez mais previsíveis e estáveis. O relato de caso a seguir tem como objetivo mostrar uma das técnicas para tratamento de um paciente com má-oclusão de Classe III associada à mordida aberta anterior que foi tratado por meio da cirurgia ortognática com segmentação de maxila. Logo após a cirurgia, os resultados oclusais mostravam-se satisfatórios e a correção da discrepância esquelética permitiu maior harmonia da face e estética do sorriso. 170 - Preparo ortodôntico da má-oclusão Classe III no tratamento da Cirurgia Ortognática Maribel Hilasaca Mamani, Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani, Vânia Célia Vieira de Siqueira, João Sarmento Pereira Neto Email: [email protected] Resumo: O principal motivo da procura dos pacientes pelo consultório odontológico é a estética, pois este fator envolve também uma situação psicológica que afeta o bem-estar e a relação com outros indivíduos. Essa situação pode ser resolvida pela Ortodontia, mas existem problemas dentofaciais, de moderados a severos, que só podem ser resolvidos com a intervenção ortocirúrgica. A maior prevalência das más oclusoes que requeiram ser tratadas através da cirurgia é a máoclusão Classe III esquelética. O tratamento ortognático não se resume só no ato cirúrgico, mas integra outras especialidades como: Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Periodontia, além de Ortodontia. A terapêutica ortognática compreende: montagem de aparelho, alinhamento e nivelamento, fechamento de espaços, coordenação dos arcos e obtenção de intercuspidação, e estabilização dos arcos. A comunicação do ortodontista com o cirugião bucomaxilofacial é de suma importância e começa desde o primeiro dia de planejamento do caso clínico. Levando-se em conta estes fatores, o objetivo deste trabalho é mostrar uma abordagem clara e objetiva, sobre o preparo ortodôntico para cirurgia ortognática em má-oclusão Classe III através de um caso clínico. 171 - A face Padrão III na clínica de Graduação de Ortodontia Almir Lima Junior, Danilo de Castro Fantini Malavazi, Renato Soares Vicente, Cyntia Helena Uechi, Tatiana Monte Alegre Pupo Moraes, Marcelo de Melo Quintela Email: [email protected] Resumo: Parece não estar bem estabelecido na literatura protocolo unâmine de tratamento para pacientes pediátricos com Padrão III de Face. As discussões entre as propostas de tratamento conservador ou encaminhamento cirúrgico continuam em aberto. Tem sido sugerido tanto a minimização dos danos por meio do arsenal terapêutico disponível na Ortodontia e na OFM, como, no outro polo, a espera pela abordagem ortocirúrgica, apesar da fase pré-puberal de grande parte dos pacientes triados em nossa rotina clínica. Esse trabalho pretende demonstrar protocolo de comdução terapêutica do Padrão III na Clinica de Graduação da Faculdade de Odontologia Unimes (Santos/SP), baseados: 1) na severidade de diagnóstico da enfermidade, 2) na subjetividade da queixa do paciente e 3) na estabilidade oclusal possível de ser alcançada. A reversão da mordida cruzada anterior tem sido efetiva, e casos mais discrepantes são encaminhados aos cursos de Especialização para preparo ortodôntico visando correção ortognática. Concluiu-se que a abordagem terapêutica de cada caso está associada à gravidade da manifestação do defeito esquelético, baseados primariamente na análise facial, e depois, em dados cefalométricos, tomando o cuidado de considerar que o padrão esquelético tende a agravar-se com o crescimento pubertário. 172 - Aspectos da mecânica ortodôntica que favorecem o tratamento da mordida aberta anterior esquelética Ana Carolina Borges da Silva, Andréia Regina Boff Lemos, Hediberton Alves de Aguiar, Bruno de Sá, Guilherme Janson, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] 46 Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior esquelética em pacientes com perfil facial reto é um dos grandes desafios da Ortodontia, o profissional depara-se com mecânicas complexas e difíceis de serem realizadas. O objetivo deste trabalho é demonstrar a fundamental importância da utilização da grade palatina associada com a mecânica de intrusão dos primeiros molares superiores ancorados em mini-implantes, além de elásticos de intercuspidação e de Classe II com o intuito de corrigir a discrepância ântero-posterior e a mordida aberta anterior esquelética. O resultado final do tratamento foi satisfatório, demonstrado pelo nivelamento dos dentes superiores, correção do plano oclusal e da discrepância ântero-posterior, o que resultou no fechamento da mordida aberta anterior e a correção da Classe II. 173 - Tratamento interceptativo de máoclusão Classe III esquelética: relato de caso Ana Luiza Costa Silva, Gabriela Meyge de Brito, Henrique Pretti, Rodrigo Xavier Silveira de Souza Email: [email protected] Resumo: Objetivo: o presente caso clínico tem como objetivo ilustrar o tratamento interceptativo de uma má-oclusão Classe III com uso de máscara facial, apresentando resultados satisfatórios. Relato de caso: Paciente I.R.Z., sexo feminino, 9 anos, procurou tratamento ortodôntico no Núcleo Ortodôntico da UFMG com queixa de "queixo para fora" e "mordida inver-tida". Optou-se por realizar o tratamento interceptativo através da disjunção maxilar com aparelho tipo Hyrax, uso de máscara facial tipo Petit, tempo de uso 16 h/dia durante seis meses e uso noturno pelo mesmo período. Com essa terapia, foi possível obter o descruzamento da mordida anterior e melhora do perfil. Foi adaptado aparelho fixo nas arcadas superior e inferior para alinhamento e nivelamento dos dentes. Após cerca de dois anos de tratamento, a paciente evolui com um perfil equilibrado, relação de molar Classe I e se encontra na fase de finalização do tratamento. Conclusão: o tratamento precoce da má-oclusão Classe III com deficiência da face média é uma estratégia que apresenta prognóstico favorável, sendo vantajosa principalmente por diminuir a probabilidade de necessidade futura de cirurgia ortognática. O uso dessa terapia, no entanto, deve ser acompanhado de constante estímulo ao paciente, até o fim do pico de crescimento. 174 - Tratamento precoce da má-oclusão de Classe II por meio do Aparelho RF II de Frankel Ana Silvia Torquato Malpica, Fabrício Pinelli Valarelli, Eduardo Alvares Dainesi, Mayara Paim Patel, Adriano Garcia Bandeca, Danilo Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe II geralmente está relacionada à retrusão mandibular. O tratamento precoce desta má-oclusão se torna vantajoso por proporcionar efeitos ortopédicos, redirecionando o crescimento maxilar e permitindo o desenvolvimento da mandíbula, a fim de corrigir a discrepância entre as bases apicais. Para isso existem diversos aparelhos. Um deles é o Regulador de Função II (RF II), um aparelho ortopédico funcional que atua posicionando a mandíbula mais anteriormente e restringe o crescimento maxilar, proporcionando normalidade funcional do sistema estomatognático e correção da relação ânteroposterior. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de má-oclusão de Classe II corrigido por meio do aparelho RF II. 175 - Alternativas multidisciplinares no tratamento ortodôntico de Classe II com trauma dentário grave Andrea Moscardini da Costa, Silas de Túlio, Elisabete Isabel Banho Sanchez Negreiros, Paulo Eduardo Negreiros Email: [email protected] Resumo: O objetivo dos autores é demonstrar uma alternativa de tratamento para a má-oclusão Classe II, primeira divisão, para um jovem, em fase de dentição mista, que apresentou trauma seguido da perda dos incisivos centrais superiores permanentes. Após 13 anos de acompanhamento, observou-se mínima recidiva ortodôntica, tecidos periodontais satisfatórios e a manutenção estética e funcional em nível de normalidade. O planejamento desenvolveuse após criteriosa análise clínica e radiográfica, quando então se decidiu pelo autotransplante dos germes dos segundos pré-molares superiores para o local dos incisivos centrais superiores avulsionados, tendo como objetivo recuperar os tecidos de suporte perdidos no trauma por meio da erupção controlada dos dentes transplantados. Realizou-se a tração ortodôntica desses dentes até o plano oclusal, quando então procedeu-se à retração anterior superior juntamente com os demais dentes superiores e fechamento dos espaços. O caso foi concluído com prévia reabilitação estética por meio de facetas de porcelana, observando-se a anatomia dos incisivos centrais superiores. Os autores ressaltam a multidisciplinaridade envolvendo: Ortodontia, Cirurgia e Prótese no tratamento para os casos de trauma dentário severo. Conclui-se que o autotransplante dentário realizado em conjunto com outras especialidades odontológicas, constitui uma excelente alternativa para o tratamento de traumas dentoalveolares em pacientes jovens. 176 - Preparo ortodôntico pré-cirúrgico em paciente com periodontite avançada: é possível? Anne Carolinne Freitas Pacheco, Kenedy Vinicius B. Souza Kuhn, Rosineide Santos Amorim Brito, Alexandre Valtuille Ribeiro Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III caracteriza-se pelo trespasse horizontal negativo entre os incisivos superiores e inferiores, podendo ser dentária, esquelética e/ou uma combinação destes fatores. Na presença de discrepância entre as bases ósseas, o tratamento cirúrgico é o indicado, podendo recair sobre a maxila (avanço maxilar), mandíbula (recuo mandibular) e pogônio (diminuição ou reposicionamento). A sua prevalência é em torno de 3% na população brasileira, e dentre todas as má-oclusões é a que apresenta maior alteração na estética facial, principalmente quando há envolvimento esquelético. Para otimizar o resultado facial pela cirurgia ortognática, é necessário a descompensação dos dentes anteriores, aumentando o trespasse horizontal negativo, possibilitando assim uma maior movi mentação das bases ósseas no ato da cirurgia ortognática. Tal procedimento torna-se ainda mais desafiador quando executado em pacientes com periodontite avançada. O objetivo deste trabalho é de ilustrar o preparo ortodôntico pré cirurgico em um paciente com perda óssea acentuada na região de incisivos superiores e inferiores. 177 - Tratamento de adultos com perdas dentárias - Relato de caso clínico Antônio Afonso Sommer Email: [email protected] Resumo: A perda de elementos dentários sem a devida e imediata reposição propicia uma acomodação desfavorável dos antagonistas e vizinhos. Quando um paciente apresenta-se nestas condições, é preciso definir um planejamento que contemple a recuperação da dimensão vertical e dos contatos que expressam as guias oclusais. Via de 47 regra, a movimentação se dará, resguardadas as limitações, no sentido de devolver os dentes à sua posição original, e definir os espaços para a colocação de dentes artificiais, preferencialmente apoiados em implantes. Este caso de um paciente de 39 anos e meio, ilustra uma situação em que houve comprometimento da oclusão por perdas dos dentes 36 e 46, além da indicação de exodontia do 34 por insucesso endodôntico. Intrusões, verticalizações, rotações e correção das migrações indevidas foram empreendidas. Ao término do tratamento, é possível notar um ganho de estética facial e um aspecto mais favorável da dentição com o restabelecimento da dimensão vertical e das guias oclusais. Fotografias em três tempos - antes, dois anos após a remoção e quatro anos após a contenção ou seis anos após a remoção - conferem argumento à suposição genérica de que, ao se mirar as posições originais, contamos com a convergência fisiológica para a resolução estável da má-oclusão. 178 - Interação multidisciplinar no tratamento do paciente adulto - relato de caso clínico Antônio Afonso Sommer Email: [email protected] Resumo: Mais que em qualquer outra situação, o tratamento de adultos inspira relações interdisciplinares. A vigência prolongada de uma má-oclusão induz algumas e presencia o surgimento de outras afecções odontológicas. Este relato de caso clínico evidencia a necessária interação entre Ortodontia e demais especialidades para sua completa solução. Ao todo, oito profissionais de diferentes áreas foram envolvidos neste tratamento. A paciente, de 38 anos, apresentava disfunção temporomandibular com sintomatologia dolorosa, gengivite, necessidade de revisão de Endodontia e Dentística, ausências dos terceiros molares, 14, 24 e 44 com acomodação bastante desfavorável dos remanescentes. O plano de tratamento apontou para a remoção do 34, objetivando uma finalização como um caso de quatro extrações, bem como a criação e preservação de espaços para adequadas restaurações e próteses futuras. Ao término da movimentação, coroas definitivas e dentisteria foram realizadas sob os ditames da oclusão, a fim de não comprometer as guias estabelecidas pela movimentação ortodôntica. Seis anos e meio após a remoção do aparelho, as relações dentárias e a ausência de sintomatologia dolorosa atestam a eficiência do tratamento integrado. 179 - Estabelecimento de guias oclusais, ausentes por mordida aberta, em paciente adulto - apresentação de caso clínico Antônio Afonso Sommer Email: [email protected] Resumo: Mordida aberta anterior é um dos maiores desafios da ortodontia em adultos, pelo tempo de permanência dos fatores etiológicos e consequente ajuste irregular dos componentes do sistema estomatognático. A maior suscetibilidade dos tecidos de suporte aos reveses da movimentação ortodôntica suscitam uma criteriosa avaliação de custo biológicobenefício. Cuidadoso plano que permita estabelecer guias oclusais precisa ser empreendido e rigoroso controle vertical implementado durante o tratamento. O objetivo deste trabalho é ilustrar a condição, apresentando um caso de adulto portador desta anomalia comprometedora da oclusão, agravada pela ausência do elemento 36 e migração desfavorável dos dentes vizinhos. O planejamento indicou exodontia dos elementos 14, 24 e 44 e mecânica de fechamento dos espaços, com preservação dos terceiros molares. Detalhamento individualizado e meticuloso nos arcos finais impôs-se, exigindo dobras das três ordens, uma vez que a compensação e adaptação dos dentes contra superfície antagonista diversa da natural determinou contatos instigadores da reabertura da mordida, conspirando contra o estabelecimento da dinâmica oclusal normal. A preservação da oclusão alcançada, após quatro anos e meio da remoção do aparelho, permite concluir que o planejamento e execução foram bem sucedidos. 180 - Agenesia dentária do segundo prémolar: relato de caso Ariella Tassoni Antonio, Fabíola Bergoli Meller, Carolina Carmo de Menezes, Mariana Praccucio Gigliotti, Guilherme Janson Email: [email protected] Resumo: A agenesia dentária pode ser denominada como anodontia parcial, fazendo parte das anomalias dentárias de número. Ela é caracterizada pela ausência de um ou mais dentes e o diagnóstico é evidente por meio de suspeita clínica e confirmação radiográfica. O segundo pré-molar corresponde a um grupo de dentes em que ocorre a agenesia dentária com frequência. Há dois métodos de tratamento em casos de agenesia do segundo pré-molar. O primeiro seria o fechamento dos espaços destes dentes e o segundo manter estes espaços. A escolha do plano de tratamento deve levar em consideração alguns fatores, como a condição do dente decíduo, o perfil facial, a relação dentoesquelética, além do desejo do paciente. Este trabalho relata um caso clínico de um paciente masculino, 13 anos, que apresentava má-oclusão de Classe II bilateral, com agenesia do segundo pré-molar inferior direito. Como o paciente não queria futuramente substituir o decíduo por um implante, optou-se pelo fechamento do espaço utilizando ancoragem máxima com miniimplantes ortodônticos. Tratamento esse, indicado, devido ao perfil facial e sua má-oclusão. Os resultados atuais demonstram que um correto diagnóstico e escolha do tratamento nessas situações são importantes para os resultados oclusais e a satisfação do paciente. 181 - Distalização molar com Pêndulum indicações e cuidados Carlos Eduardo Bastos da Silva, Fernanda Silva Mattos, Rodrigo Alvarenga F. da Costa, Ana Carolina B. da Sila, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: As técnicas para movimentação de molares intra-arco no sentido distal recentemente assumiram um papel relevante na Ortodontia clínica. O caso clínico apresentado é de uma paciente do gênero feminino, idade 12 anos e um mês, com suave apinhamento na arcada inferior, relação de Classe II esquelética e mordida profunda dentoalveolar. A paciente foi tratada com Pêndulum por um período de seis meses, quando foi atingido o objetivo de distalização do primeiro molar. Foram realizadas telerradiografia, pré e pós-distalização, sendo verificado: o aumento da sobressaliência inicial, distalização efetiva de molares (primeiros e segundos), e aumento da inclinação dos incisivos superiores. O espaço gerado pela distalização possibilitou a resolução da má-oclusão de Classe II e mordida profunda constatado inicialmente, contudo há a necessidade de indicação correta com respeito à quantidade de sobressaliência inicial e a idade dentária (a presença de segundos molares na arcada pode dificultar a manobra). 182 - Exodontia de incisivos - uma alternativa viável em pacientes adultos Carlos Eduardo Bastos da Silva, Fernanda Silva Mattos, Marcia Pereira Costa, Celio Camargo, Eduardo César Werneck Email: [email protected] 48 Resumo: A alternativa da exodontia de incisivos é um recurso viável desde que algumas condições sejam respeitadas, tais como ausência de sobressaliência e sobremordida, condição de Classe I, e apinhamento restrito à região anterior. Com este objetivo apresentamos o caso da paciente do gênero feminino, idade de 21 anos e 7 meses, que apresentava as condições anteriormente mencionadas. Mesmo assim realizamos o setup para que o procedimento a ser adotado pudesse dar uma melhor definição com respeito ao resultado final. Onde comprovamos que esta hipótese é um valioso recurso a ser adotado, respeitados os critérios de indicação tornando o tratamento ortodôntico também mais rápido. 183 - Tratamento compensatório da Classe III com a prescrição Biofuncional - relato de caso Christian Zamberlan Angheben, Cristina Saft Matos Vieira, Luciano Zilio Saikoski, Isaac Pereira Coelho, Tatiana Duarte Selliach Email: [email protected] Resumo: A técnica biofuncional de Classe III apresenta como diferença torque zero de coroa nos incisivos superiores e acentuado torque vestibular de coroa nos incisivos inferiores. Foi desenvolvida para ser uma compensação dentoalveolar para um problema esquelético. O que para muitos poderia ser considerado uma desvantagem, mostra-se uma vantagem durante a finalização, pois o torque extra inferior se contrapõe às forças dos elásticos para Classe III. O resultado final é uma melhor inclinação dos incisivos superiores e inferiores. O presente trabalho mostra um caso de um paciente de 18 anos de idade que apresentava uma Classe III severa bilateral e apinhamento superior e inferior. O paciente foi tratado com braquetes prescrição Biofuncional para Classe III. Utilizou-se elásticos intermaxilares anteriores desde o início do tratamento para descruzar a mordida cruzada anterior. O tempo de tratamento foi de 24 meses. Ao final, observou-se a correção da Classe III com um bom posicionamento dentário. A prescrição Biofuncional apresenta excelentes resultados propiciando uma finalização estética e bastante agradável, sendo uma alternativa satisfatória para pacientes adultos com Classe III severa. 184 - Método de colagem indireta de braquetes utilizando cola quente e protetor gengival fotopolimerizável Chune Avruch Janovich, Temistocles Zucchi, Sergio Jakob, Flávia Soares, Juliana Elisa Salazar Email: [email protected] Resumo: As técnicas ortodônticas atuais e suas prescrições apresentam as características dos movimentos embutidas no próprio braquete, onde a interação deste braquete com a superfície do dente, propiciada pela etapa de colagem, é de suma importância. A colagem indireta é um importante instrumento para que se consiga realizar esta etapa do tratamento com mais precisão. Neste trabalho foi apresentado um caso clínico de colagem indireta onde o grande diferencial foi a colagem dos braquetes, no modelo de trabalho com Topdam (protetor gengival fotopolimerizável), que apresenta um bom tempo de trabalho, fácil manipulação, boa adesão ao modelo, e de fácil remoção da base do braquete após a moldeira, confeccionada com cola quente, estar pronta. 185 - Opção para a correção da Classe II com perda de molares inferiores Claudia Cristina da Silva, Danilo Pinelli Valarelli, Thais Marchini de Oliveira, Fabrício Alcazas Martins, Roberto Henrique da Costa Grec, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe II tem sido um grande desafio para os ortodontistas ao longo do tempo. Alguns fatores influenciam o tratamento como a idade do paciente, a severidade da discrepância ântero-posterior e o perfil facial. Existem casos em que a dificuldade de tratamento ainda é agravada por causa de perdas dentárias inferiores, como é o caso dos molares inferiores. O presente painel tem o objetivo de apresentar um caso de Classe II completa bilateral em que a paciente havia perdido os primeiros molares inferiores. Houve a extração de dois primeiros molares superiores e o espaço dos molares inferiores foi fechado com o auxílio da mesialização por meio de mini-implantes. Desse modo, ao final do tratamento, foi conseguida a correção da discrepância ântero-posterior sem efeitos indesejáveis para o perfil facial e com grande estética no sorriso. 188 - Tração extrabucal no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono Cyntia Helena Uechi, Danilo de Castro Fantini Malavazi, Luana Braga, Almir Lima Junior, Renato Soares Vicente, Marcelo de Melo Quintela Email: [email protected] Resumo: Após vários trabalhos científicos, a eficiência dos aparelhos intraorais no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono é mais que comprovada. Infelizmente, conhecemos também as limitações destes aparatos, como por exemplo, nos casos de ausência dentária parcial e/ou total. Neste trabalho utilizamos tração extrabucal, micro implantes e elásticos ortodônticos como uma provável alternativa de tratamento, pois a paciente não possui suporte dentário e ósseo, e não tolerou o uso do compressor (CPAP) e máscara nasal - tratamento de eleição nos casos moderados e graves. A polissonografia foi utilizada para confirmação diagnóstica e avaliação póstratamento. Mas, se faz necessário uma pesquisa mais ampla, com uma amostra maior. 189 - Tratamento da Classe II associada à discrepância de Bolton Daniel Alexandre Flôres, Fabrício Pinelli Valarelli, Tiago Peluso Velho, Josiane Pereira, Danilo Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel Email: [email protected] Resumo: A discrepância de Bolton refere-se a uma alteração interarcos de tamanho dentário, sendo que essa alteração pode ser tratada por meio de desgastes proximais ou por meio do preenchimento restaurador da coroa dentária no sentido mesiodistal. Quando associada à discrepância ântero-posterior é necessário corrigir o problema sagital para posteriormente finalizar o caso clínico restabelecendo o tamanho dentário interarcos. O caso clínico apresentado neste trabalho caracteriza-se por uma paciente jovem com má-oclusão de Classe II associada à sobremordida e à discrepância de Bolton, visualizada pelo menor tamanho dos dentes ânterosuperiores. Dessa forma, inicialmente, a abordagem ortodôntica envolveu um alinhamento e nivelamento para dissolver os apinhamentos seguidos de uma mecânica ortodôntica com elásticos de Classe II. Para melhor finalização do caso clínico foi realizado um procedimento restaurador estético no segmento ântero-superior eliminando a discrepância de Bolton presente ao início do tratamento ortodôntico. 190 - Intrusão de molares superiores por meio de dispositivos de ancoragem absoluta Daniel Carlos Zanon, Marcelo Junior Zanda, Karina Maria Salvatore de Freitas, José Flávio Neves Junior, Thais Marchini de Oliveira, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Nos casos em que há extrusão de dentes posteriores superiores quando os antagonistas inferiores são perdidos, algumas alternativas de tratamento podem ser aplicadas para conseguir a 49 reabilitação protética como a redução com desgastes da coroa do dente extruído ou, até mesmo, lançar mão de extração desse dente. Todas as opções de tratamento dessa extrusão eram, até pouco tempo, muito invasivas e radicais. Atualmente os dispositivos de ancoragem absoluta têm auxiliado eficientemente o movimento de intrusão de dentes posteriores previamente extruídos. Este trabalho mostra o tratamento de uma paciente adulta que apresentava a extrusão dos molares superiores do lado direito devido a perda dos molares inferiores do mesmo lado. A ancoragem foi realizada em dois mini-implantes na região vestibular e um por palatina dos molares superiores direitos. O plano de tratamento envolveu a intrusão real dos molares superiores para que pudesse ser recuperado o espaço no sentido vertical da região e houvesse a possibilidade de reabilitação. 191 - O tratamento da mordida aberta anterior com extrações dentárias Daniela Cela, Fabrício Pinelli Valarelli, Danilo Pinelli Valarelli, Claudia Cristina da Silva, Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da Costa, Mayara Paim Patel Email: [email protected] Resumo: O tratamento ortodôntico da mordida aberta anterior em pacientes adultos apresenta grandes dificuldades, principalmente em relação à estabilidade da correção dessa má-oclusão. O tratamento por meio de extrações dentárias é uma forma de aumentar a estabilidade do tratamento, principalmente em casos de biprotrusão, onde a retração dos dentes anteriores favorecem o selamento labial e a harmonia do perfil, o que justifica a realização de quatro extrações. Este trabalho teve o objetivo de mostrar o tratamento de um paciente adulto que apresentava biprotrusão e mordida aberta anterior. O plano de tratamento foi instituído por meio de extrações de quatro pré-molares e seguinte retração do segmento anterior, o que possibilitou a correção da discrepância vertical anterior. A mecânica ortodôntica foi muito eficiente e promoveu resultados bastante satisfatórios ao final do tratamento. A contenção foi realizada com placa de Hawley superior e 3x3 inferior. 192 - Correção da má-oclusão de Classe III com expansão e constrição alternadas associada à técnica de protração maxilar Daniella Torres Tagawa, Ricardo Fidos Horliana, Adriana Beatriz Silva Tramujas Vianna, Luis Antonio de Arruda Aidar Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III em idade precoce pode ser corrigida com a utilização do expansor tipo de Hyrax - borboleta associado à máscara facial. O caso clínico apresentado, de um paciente do gênero masculino com 9 anos de idade, portador de má-oclusão de Classe III associada à deficiência maxilar, foi tratado com o protocolo de expansão e constrição alternada da maxila durante 8 semanas, visando otimizar a correção ortopédica com a máscara facial. As alterações cefalométricas foram avaliadas por meio de três telerradiografias laterais, ao início do tratamento (T1), depois de 6 meses de uso da máscara facial (T2) e 6 meses após o final do tratamento (T3). De T1 a T2 ocorreu o avanço do ponto A, rotação horária dos planos palatino e mandibular e compensação dentária inferior. De T2 a T3 observou-se estabilidade do avanço do ponto A, rotação anti-horária da mandíbula e do plano palatino com descompensação dentária inferior. De T1 a T3, melhora na posição da maxila, pouca alteração na posição mandibular e verticalização dos incisivos superiores. Diante dos resultados obtidos, pôde-se concluir que o tratamento foi eficiente na correção ortopédica da maxila e torna-se fundamental o acompanhamento do paciente a longo prazo. 193 - Protocolo de tratamento precoce para a Classe II Elaina Sabrina Moser Martins, Gustavo Dal Bem Bernardini, Marcelo Fabre Carinhena, Wilson Guilherme Nunes Rosa, Humberto Barreiros Zago Email: [email protected] Resumo: Os problemas relacionados com a máoclusão de Classe II estão entre os mais encontrados na clínica ortodôntica e prova disso é a vasta literatura encontrada no meio científico. Os pacientes com este tipo de má-oclusão apresentam problemas oclusais, funcionais e até mesmo psicossociais. Muito se discute sobre o período em que o profissional deve atuar perante problemas de Classe II e as vantagens e desvantagens dos tratamentos com protocolos em uma ou duas fases. Portadores de uma má-oclusão de Classe II divisão 1 possuem uma face bem caracterizada e o overjet acentuado presente é quase sempre objeto de estereotipização por colegas no meio social e assim um dos principais motivos que levam os pais e/ou responsáveis a procurar um atendimento ortodôntico para seus filhos. O ortodontista deve levar em conta o tempo de tratamento e a motivação do paciente e dos pais e/ou responsáveis. Na escolha do aparato a ser utilizado é imprescindível identificar onde localiza-se o problema, se na mandíbula, maxila ou em ambos, pois o aparelho deve atuar de maneira eficiente. O objetivo deste é trazer um protocolo de tratamento precoce de uma paciente com Classe II divisão 1, com uso do Bionator de Balters. 194 - Retenção de canino inferior por odontoma composto - relato de caso Fabio Barduzzi Rodrigues da Costa, Flávio Monteiro Amado, Antônio Eugênio Magnabosco Neto, André Araujo Ferreira, Rogério de Almeida Penhavel, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A descoberta de dentes impactados ou retidos é comum na rotina do diagnóstico em Ortodontia. A presença de ectopias no irrompimento dentário pode ocorrer em diferentes regiões dos arcos dentários. No caso dos caninos inferiores esta ocorrência é mais rara, porém não menos importante, pois se trata de um guia de desoclusão, além do aspecto estético por ser um dente localizado na região anterior. O objetivo deste trabalho é relatar o tratamento ortodôntico em um paciente jovem, braquifacial, Classe II de Angle, subdivisão esquerda, com leve sobremordida, cujo canino inferior esquerdo apresentava-se retido devido à presença de um odontoma composto localizado no trajeto de erupção. 195 - Tratamento de mordida aberta anterior Fabíola Akemi Inefuku, Kátia Regina Izole Simone Email: [email protected] Resumo: O paciente F.M.G., 10 anos e 1 mês, procurou o curso de Especialização de Ortodontia da APCD Central para tratamento de sua mordida aberta anterior. Ele relatou que chupava chupeta todos os dias de noite ao deitar até um mês antes do início do tratamento. Na análise facial frontal ele apresenta uma assimetria normal e incompetência labial. Em norma lateral possui perfil convexo com leve retrusão mandibular. A análise dentária mostra incisivos vestibularizados, mordida aberta de 3 mm e relação molar Classe I. Após avaliação decidimos pela instalação do aparelho orto-dôntico removível superior com torno expansor, arco de Hawley e concha acrílica impedidora de língua. Foi dada a instrução ao paciente para que ele só removesse o aparelho para se alimentar. Após duas semanas de uso contínuo o paciente voltou à clínica e sua mordida aberta havia se reduzido a 1 mm. 50 196 - Extrações atípicas: exodontia de primeiro molar superior com finalidade ortodôntica relato de caso clínico Fabiola Portilho Machado, Gilberto da Cruz Bezerra, Juliana Gaschler, Kátia Regina Izola Simone Email: [email protected] Resumo: Paciente L.R.G., 13 anos e 5 meses, apresentava perfil convexo, mesofacial, selamento labial forçado, mandíbula retruída, ângulo nasolabial obtuso e leve desvio de linha média para direita. Molares em relação de Classe I de Angle, apinhamento severo nos arcos superior e inferior, com vestíbulo-infraversão dos elementos 13/23, giroversão do 25 e lingualização do 45, mobilidade do elemento 16 e ausência do 17. Apresenta distúrbio de erupção de elemento 17, devido mesialização do germe dental ocasionando rizólise do elemento 16. A proposta de tratamento foi Ortodontia fixa com exodontia de quatro pré-molares (14/24/34/44) e retração dos caninos 13/23/33 (canino 43 já bem posicionado no arco). Em avaliação tomográfica foi possível confirmar a rizólise do elemento 16 e anomalia de desenvolvimento anatômico de elemento 18. Foi decidido a exodontia do 16 e tracionamento do 13 com uso de MPO (mini parafuso de ancoragem). O caso se encontra em tratamento e até o momento se aguarda a erupção do 17 enquanto o tracionamento do 13 é realizada com o auxilio do MPO. A verticalização do 23 foi realizada com ancoragem posterior e uso de elásticos. 197 - A importância do diagnóstico do tipo periodontal no tratamento ortodôntico Flavia Gonçalves Stefanoni, Cassiano Arashiro, Selly Sayuri Suzuki, Hideo Suzuki, Karyne Gonzaga Walter Guidi, Cristina Jimenez Pellegrin Email: [email protected] Resumo: A recessão periodontal apresenta etiologia multifatorial, com a combinação de variáveis externas e anatômicas locais. O conhecimento destes fatores pelo ortodontista contribui para o diagnóstico, planejamento e tratamento ortodôntico. Uma vez que a saúde periodontal está diretamente relacionada ao posicionamento correto dos dentes em suas bases ósseas, tratamentos baseados em expansões podem levar a um posicionamento dos dentes mais para vestibular. E como consequência, recessões gengivais, fenestrações da tábua óssea vestibular, mobilidade e recidivas são frequentemente observadas quando ignoramos este conceito. O objetivo deste trabalho foi apresentar uma classificação do tipo periodontal, segundo Maynard e Wilson, feita por meio de avaliação clínica e também imagens de tomografias Cone Beam, mostrando a espessura das tábuas ósseas em cada tipo periodontal. Foi possível concluir que é de extrema importância sabermos o tipo periodontal devido à suscetibilidade ao desenvolvimento de retrações gengivais após alguns tipos de movimentações ortodônticas. 199 - Torque dos braquetes na disciplina de Alexander - as vantagens de sua utilização Giuliano Ângelo de M. Firmo, Fernanda Silva Mattos, Michelle Mota Guimarães, Viviane Sacramento da Silva, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: Os braquetes de Alexander possuem torques de proteção para os incisivos inferiores em 5,0 (graus) e de - 7,0 (graus) para os caninos que serão componentes importantes no processo de controle de vestibularização dos dentes anteriores em uma mecânica ortodôntica. Com o objetivo de avaliar esta condição observamos a paciente do gênero feminino, de idade de 13 anos e 1 mês, com máoclusão de Classe I, apinhamendo moderado inferior, tratada sem exodontia. Seguiu-se a sequência de fios na arcada inferior de .016" x .022" de nitinol, .017' x .025" de nitinol e .017" x .025" de aço. Na arcada superior a sequência utilizada foi .016" de nitinol, .016" x .022" de nitinol, .017" x .025" e .017" x .025" de aço. Os torques existentes nos braquetes permitiram o controle do posicionamento dentário mesmo em uma mecânica sem exodontia e na presença de discrepância de espaços. Foram avaliadas em telerradiografias pré e pós-tratamento as posições dos dentes inferiores na qual observamos as vantagens destes braquetes. 200 - Exodontia assimétrica - uma alternativa viável e necessária em pacientes adultos Giuliano Ângelo de M. Firmo, Fernanda Silva Mattos, Marcia Pereira Costa, Neusa Stella Marton da Silva, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: A alternativa da exodontia assimétrica é uma possibilidade real em pacientes adultos com a finalidade também de preservarmos dentes hígidos ou muitas vezes, clinicamente em melhores condições do que aqueles que normalmente indicamos às exodontias. Com este objetivo apresentamos o caso de uma paciente adulta, do gênero feminino, idade de 38 anos e 5 meses, com apinhamento severo inferior, má-oclusão de Classe II. Como o dente 46 apresentava-se em péssima condição clínica e indicado à exodontia incluímos esta possibilidade no planejamento ortodôntico. Do lado oposto realizamos a exodontia do dente 34. O caso tratado possibilitou considerável melhora do alinhamento dentário, contudo com uma oclusão assimétrica ao seu final. 201 - Tracionamento de incisivos centrais permanentes superiores: relato de caso clínico Guilherme Milanese Capelozza, Fabio Pinto Guedes, Mauricio de Almeida Cardoso, Leopoldino Capelozza Filho Email: [email protected] Resumo: As disgenesias dentárias são problemas rotineiros na clínica ortodôntica onde o reconhecimento precoce permite intervenção em época oportuna, o que torna o tratamento menos complexo e com prognóstico mais favorável. A impacção de incisivo central permanente superior é uma anomalia dentária que pode estar relacionada a diversos fatores, e uma vez diagnosticada requer intervenção imediata. O objetivo deste trabalho é apresentar, por meio de um caso clínico, o tratamento de uma paciente Padrão I, dolicofacial, dentadura permanente jovem com impacção dos dentes 11 e 21 e presença de dois supranumerários (mesiodens). A opção terapêutica envolveu extração dos dentes supranumerários, exposição cirúrgica seguida de perfuração dos dentes 11 e 21, expansão rápida da maxila e posteriormente, tracionamento dos dentes impactados com auxílio de amarrilhos de aço e molas de TMA. 202 - Tratamento da Classe II dentária severa com extração de molar - Relato de caso clínico Gustavo Zambiasi, Eduardo Drosdowski, Cristina Saft Matos Vieira, Tatiana Duarte Selliach, Christian Zamberlan Angheben Email: [email protected] Resumo: A Classe II dentária severa normalmente é tratada com extração de dentes superiores. A eleição dos primeiros pré-molares se dá, de acordo com a literatura, pela posição mais central no arco dentário e pela proximidade do problema. Contudo, pode-se optar por outros elementos dentários quando estes apresentam maior comprometimento, deixando em boca dentes hígidos e diminuindo a necessidade de ancoragem. O objetivo deste trabalho é mostrar um caso de uma paciente com Classe II severa onde se 51 optou pela remoção de dois molares permanentes. Foi realizado exodontia dos primeiros molares superiores que se encontravam com extensa destruição coronária, ao invés dos primeiros prémolares superiores hígidos. Realizou-se a mecânica de retração dos dentes da bateria anterior sem ancoragem para correção da Classe II. O tempo de tratamento do caso foi de 2 anos e segue em acompanhamento sem recidiva. A extração de primeiros molares é uma boa opção quando os mesmos apresentam-se comprometidos. 203 - Ortodontia, Prótese e Implante - a associação multidisciplinar em benefício do paciente Iris Helena Souza Oliveira, Fernanda Silva Mattos, Maria Alice de Souza Oliveira, Neusa Stella Marton da Silva, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: O atendimento multidisciplinar abre novas perspectivas para o paciente quando a Ortodontia está envolvida. O caso clínico apresentado de paciente do gênero masculino, idade 21 anos e um mês, que sofreu acidente automobilístico e ocasionou a perda dos incisivos centrais superiores. O paciente foi tratado pela mecânica de Alexander com a finalidade de estabelecer alinhamento e nivelamento dentário, e proporcionar a verticalização de raízes dos dentes relacionados à área, para posterior execução de reabilitação protética sobre implantes. Ressaltando desta forma a importância e o benefício que a Ortodontia pode trazer para um tratamento de qualidade ao paciente. 204 - Tratamento precoce da má-oclusão de Classe III com expansão e protação maxilar Ivana Mara Lira Belo Galvão, Daniela Gamba Garib, Suelen Cristina da Costa Pereira, Patrícia Bittencourt Dutra dos Santos, Caroline Gonçalves Carvalho, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: A paciente G.M., leucoderma, com 7 anos e 4 meses, procurou a Clínica de Ortodontia para tratamento. Na história clínica a sua responsável relatou que não existiam outros casos de Classe III na família. Ao exame clínico apresentava perfil côncavo, retrusão do lábio superior, e falta de projeção da região zigomática, sugerindo um hipodesenvolvimento da maxila. O exame intrabucal revelou que a paciente encontrava-se no 1º período transitório da dentadura mista, com todos os dentes hígidos e mordida cruzada anterior. A análise cefalométrica evidenciou perfis ósseo e mole côncavos; relação entre as bases apicais desfavorável, com maxila retruída e mandíbula protruída em relação à base do crânio e ângulo nasolabial aumentado. O plano de tratamento executado foi a expansão rápida maxilar (ERM) com expansor Hyrax com ativações diárias por um período de duas semanas; após a abertura do diastema interincisivos que ocorreu no 4° dia de expansão, instalou-se a máscara facial do tipo Petit para tração reversa da maxila sendo a mesma utilizada 14 horas por dia por um período de 6 meses apoiada no próprio Hyrax. Após a sobrecorreção do trespasse horizontal foi colocada uma contenção removível por aproximadamente 1 ano para uma melhor estabilidade do caso tratado. 205 - Tratamento da recidiva do apinhamento ântero-inferior com a técnica autoligável lingual social six - Estudo de caso Jamille Vignoli Ferreira, Eduardo Prado Email: [email protected] Resumo: Introdução: O tratamento ortodôntico tem por objetivo alcançar resultados estéticos satisfatórios. A busca por tratamentos estéticos tem se tornado uma rotina em pacientes adultos que já sofreram algum tratamento ortodôntico na infância ou adolescência. Isto porque após a remoção do aparelho ortodôntico, podem ocorrer recidivas resultando no apinhamento dentário ântero-inferior. Novas tecnologias e técnicas permitem aos cirurgiões-dentistas alinhar os dentes superiores ou inferiores, dentre estas, a técnica social six. Esta técnica é considerada mais eficaz, mais confortável, completamente imperceptível e menos dolorosa, além de apresentar menor tempo de tratamento quando comparada à terapia ortodôntica convencional. Caso clínico: Paciente A.R.P. do sexo feminino, idade de 18 anos foi submetida a um tratamento ortodôntico convencional na adolescência para correção de má-oclusão. Após a remoção da contenção houve uma recidiva resultando no apinhamento dentário ântero-inferior. A mesma retornou ao consultório dentário para correção, entretanto não gostaria de utilizar novamente a técnica convencional. O profissional optou pela técnica lingual autoligável conhecida como social six e após 6 meses de tratamento houve a correção total do apinhamento dentário ântero-inferior. Conclusão: Neste caso a técnica social six foi eficaz na correção total do apinhamento, podendo ser indicada para tratamento de recidivas. 206 - O tratamento ortodôntico do paciente adulto com mordida aberta associada ao problema periodontal José Roberto Brognoli, Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da Costa, Ivanilda Maria e Silva Bastos, Danilo Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Este trabalho tem o objetivo de mostrar o tratamento ortodôntico de um paciente que apresentava inicialmente má-oclusão de mordida aberta anterior juntamente a severos problemas periodontais visualizados por meio das recessões gengivais generalizadas. Constatou-se, como diagnóstico clínico e radiográfico, que a má-oclusão da paciente apresentava alto grau de envolvimento esquelético. Desse modo, instituiu-se como primeiro método de tratamento, a correção com auxílio da cirurgia ortognática. No entanto a paciente recusou essa opção. Então, o tratamento compensatório foi realizado uma vez que a paciente foi orientada sobre as possíveis sequelas para os dentes e tecidos adjacentes, principalmente quanto ao aumento das recessões gengivais. Ao final do tratamento, conseguiu-se uma oclusão satisfatória, assim como a estética dos dentes no sorriso. 207 - A influência do espaço retromolar na decisão da extração de dentes Juliana Carneiro Leão, Diego Alves de Queiroz Simões, Patrícia Zambonato Freitas, Omar Shafic Ayub, Flávio Mauro Ferrari Júnior, Tulio Silva Lara Email: [email protected] Resumo: Um dos motivos que justificam a extração em um tratamento ortodôntico é a quantidade de apinhamento, que se refere a uma discrepância denteosso negativa. Além do apinhamento anterior, facilmente reconhecido devido ao seu impacto estético desfavorável, essa desproporção dente-osso também pode acometer a região posterior, pré-molares e primeiros molares, ou a região retromolar, segundos e terceiros molares. Esta última ainda pouco estudada pela literatura. Desta forma, o objetivo do presente relato clínico é alertar o ortodontista para a análise do espaço retromolar. A avaliação do espaço para os segundos molares ganha importância principalmente nos casos limítrofes de apinhamento em que a questão extrair ou expandir passa a ter papel relevante no planejamento. Uma avaliação morfológica criteriosa do 52 espaço retromolar através da radiografia panorâmica e da telerradiografia lateral, além da presença de apinhamento, protrusão dentária e padrão facial ajudam a decidir sobre a possibilidade de uma mecânica extracionista. 208 - Diagnóstico diferencial: extrações atípicas Juliana Naldi da Silva, Juliana Azevedo Marques Gashler, Gilberto Bezerra da Cruz, Giovana Izola Simone, Katia Regina Izola Simone Email: [email protected] Resumo: E.S.V.J., paciente do sexo masculino e 18 anos de idade. O paciente apresenta relação molar Classe I de Angle, com apinhamento anterior superior e inferior, bom vedamento labial, deglutição normal. Presença de todos os dentes, simetria facial. Incisivos superiores vestibularizados. Incisivos laterais superiores posicionados no palato, caninos inferiores posicionados anteriormente aos incisivos inferiores (fora do arco). Paciente com face alongada (ângulo do ramo mandibular bem aberto), protrusão mandibular. Optou-se por exodontia dos dentes 12, 22, 33 e 43, por falta de espaço de mais de 8 mm. Plano de tratamento: braquetes MBT (McLaughlin, Bennett e Trevisi), alinhamento e nivelamento. Após a exodontia dos incisivos laterais superiores têm-se como plano de tratamento retração dos incisivos centrais superiores, nivelamento do canino superior esquerdo e alinhamento dos dentes. Na arcada inferior, após a exodontia dos caninos, faremos a vestibularização dos incisivos inferiores, nivelamento dos primeiros prémolares e alinhamento dos dentes. 209 - Intrusão de molares superiores com dispositivos de ancoragem máxima Kariza Marcelino Batista, Bruno de Sá, Hediberton Alves de Aguiar, Rogério de Almeida Penhavel, Eduardo Alvares Dainesi, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A intrusão dentária é uma das movimentações mais difíceis de serem realizadas na Ortodontia. Com o advento dos dispositivos de ancoragem máxima essa mecânica tornou-se possível e mais eficiente, promovendo efetivamente uma intrusão verdadeira. Dentre os dispositivos de ancoragem máxima, se destaca os mini-implantes pela sua facilidade de manuseio na inserção e na remoção. O objetivo deste trabalho é demostrar um caso clínico com os dentes 16 e 26 extruídos devido à perda precoce dos seus antagonistas. A mecânica de intrusão empregada foi realizada através de dois miniimplantes instalados na região vestibular dos referidos elementos dentários, sendo um por mesial e outro por distal. Na região palatina foi utilizada inicialmente uma barra transpalatina fixa e posteriormente a instalação de mini-implantes para finalizar a intrusão minimizando os efeitos de inclinação desses dentes para palatino. O resultado da intrusão foi considerado satisfatório, ocorrendo uma intrusão real de 5,1 mm e devolvendo o espaço necessário, no sentido vertical, para a reabilitação oclusal dessa região. 210 - Correção da má-oclusão de Classe III com disjunção palatal e máscara facial em uma adolescente: relato de caso Leslie Malca Borja, Rolando Alarcón-Olivera, Karina Rojas-Cueto, Luciano Soldevilla-Galarza Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III é uma alteração de difícil tratamento, especialmente se o paciente está em crescimento, desde que não se sabe se crescimento ativo ou residual ajudaria a resolver o caso ou seria mais complexo de tratar, mesmo chegando à necessidade de optar por cirurgia ortognática. O objetivo deste trabalho foi apresentar o caso de uma paciente mulher de 13 anos e 8 meses de idade, diagnosticada como uma Classe III esquelética com retrognatismo maxilar e prognatismo mandibular, com crescimento anti-horário, que foi tratada com camuflagem sem extrações, disjunção palatal com aparelho Hyrax e protração maxilar com 300 g de força por lado, uso de 14 horas por dia em uma primeira fase. Oito meses depois, empregaram-se aparelhos fixos, técnica Edgewise Standard Slot 0.022” x 0.028” Invólucro à protrusão de incisivos seguido de stripping para a correção da discrepância de Bolton, além das extrações dos terceiros molares para eliminar a discrepância do setor posterior. Foram usados Sliding Jigs na fase de finalização para diminuir o componente vertical dos elásticos e evitar giro antihorário do plano oclusal. O caso clínico teve uma duração de 2 anos e meio. Este caso mostra que a mudança de inclinação do plano oclusal no sentido horário é importante para a correção da má-oclusão de Classe III, devido á pós-rotação mandibular camuflando o problema existente. 211 - Agenesia de incisivos laterais - qual a melhor alternativa de tratamento? Liliane Ap. G. Rala de Paula, Fernanda Silva Mattos, Michelle Mota Guimarães, Viviane Sacramento da Silva, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: O fechamento de espaços com a mesialização dos caninos para assumirem a posição dos incisivos laterais, e a abertura ou a manutenção dos espaços com reabilitação protética são as duas grandes opções ortodônticas em casos de agenesia de incisivos laterais. O caso apresentado de um paciente do gênero masculino, idade de 22 anos e 2 meses, com agenesia bilateral de incisivos superiores e apinhamento severo inferior foi conduzido com a sequência de tratamento para Classe III, com braquetes de Alexander. Seguiu-se a sequência de arcos proposta (.016" x .022" de nitinol, .017” x .025" de nitinol e .017" x .025” de aço na arcada inferior, enquanto na arcada superior foram inseridos os fios .016" de nitinol, .017" x .025” de nitinol e .017" x .025" de aço). Após o término da mecânica foi realizada a readequação estética dos caninos superiores para incisivos laterais, com o caso evidenciando boa estética e função, sendo também verificadas condições favoráveis das angulações dentárias conforme o verificado pela avaliação das telerradiografias pré e pós-tratamento. 212 - Extrusão ortodôntica usando mini-implante como ancoragem: relato de caso clínico Luana De Paula Assis, Selly Sayuri Suzuki, Hideo Suzuki Email: [email protected] Resumo: A qualidade do periodonto em um local que irá receber implante é um dos principais determinantes para estabilidade, estética e sucesso a longo prazo. A fim de obter ganho ósseo na área do implante, é possível realizar extrusão ortodôntica em um dente comprometido e subsequente inserção do implante. O objetivo deste trabalho é apresentar uma mecânica ortodôntica simples para extrair um canino superior usando um mini-implante como ancoragem. Uma paciente adulta, apresentou-se com queixas de falta de estética, perda óssea no dente 23 e uma recessão gengival devido a uma tentativa anterior de exposição cirúrgica. Após uma avaliação periodontal, o dente permaneceu comprometido. Foi proposta uma extrusão ortodôntica, uma vez que a paciente não queria ter aparelhos fixos, o plano de tratamento consistiu em um mini-implante inserido no lado esquerdo posterior da maxila, um bloco estético no canino e um cantilever ativado para promover uma extrusão forçada do canino. O tratamento durou 7 meses e os resultados mostraram uma melhoria para 53 o local receptor do implante em ganhos qualitativos e quantitativos no osso alveolar e tecido gengival, migração coronal da margem gengival e um aumento na largura da gengiva inserida. Não foram observados efeitos colaterais nos dentes adjacentes. 213 - Mordida aberta anterior em adultos jovens: caso clínico Lucas Marzullo Mendes, Guilherme Janson, Fabíola Bergoli Meller, Eduardo Lenza, Evelinne Ramalho Oliveira Email: [email protected] Resumo: A mordida aberta anterior se caracteriza pela presença de um trespasse vertical negativo entre as bordas incisais dos dentes anteriores. A sua etiologia está ligada basicamente à hereditariedade e a fatores ambientais. O tratamento desta má-oclusão está diretamente relacionado à etiologia e à época de tratamento. Basicamente há três abordagens de tratamentos: correção ou modificação do hábito; movimentação ortodôntica através da extrusão dos anteriores ou intrusão dos molares; e tratamento cirúrgico das bases ósseas. Este trabalho relata um caso clínico de um paciente do gênero feminino, 14 anos, com -3 mm de trespasse vertical e com máoclusão de Classe I. Devido à idade do paciente, à presença de interposição de língua entre os dentes anteriores e à quantidade de trespasse negativo, optou-se pelo tratamento com grade palatina fixa, para corrigir posição da língua, e uso de elásticos para extrusão dos anteriores. Após o tratamento ortodôntico de 12 meses, a paciente realizou tratamento fonoaudiológico. O tratamento da mordida aberta anterior na dentadura permanente é mais suscetível à recidiva do que nas dentaduras decídua e mista. Portanto, quanto mais precoce for realizado, com a eliminação dos fatores etiológicos, maior será a estabilidade da correção. 214 - Distalização unilateral de molares utilizando o Sliding Jig ancorado à miniimplante: relato de caso Marcus Barreto Vasconcelos, Célia Regina Maio Pinzan-Vercelino, Maura Régia Lima Verde Moura, Ana Érica Garcia Vale e Nascimento Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão Classe II dentária subdivisão é de difícil solução. Geralmente os protocolos de tratamento estão relacionados a extrações assimétricas ou ao uso de distalizadores intrabucais. Estes últimos apresentam, como grande desvantagem, a perda de ancoragem. O surgimento da ancoragem esquelética permitiu o uso destes dispositivos sem os efeitos colaterais indesejáveis. O Sliding Jig ancorado com mini-implante é um exemplo. Ele é efetivo na distalização de molares uni ou bilateralmente. Apresenta ainda como vantagens a grande eficiência, a arquitetura simples, o custo reduzido e a ausência da fase laboratorial para a sua confecção. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de má-oclusão Classe II subdivisão que foi tr atado com Sliding Jig ancorado com mini-implante. 215 - Correção da má-oclusão de Classe II em paciente com comprometimento periodontal Maria Alice Bogo Chagas, Fabrício Pinelli Valarelli, Danilo Pinelli Valarelli, Claudia Cristina da Silva, Maria Fernanda Antonio Silva, Mayara Paim Patel Email: [email protected] Resumo: O tratamento em paciente adulto tem se tornado um procedimento frequente e exige cautela durante o desenvolvimento da mecânica ortodôntica, visto que em alguns casos o plano de tratamento envolve intervenções complexas. Dentre as limitações mais frequentes, observa-se a doença periodontal com perda de inserção e ausências dentárias múltiplas. Além disso, pacientes com problema periodontal podem apresentar diastemas generalizados que resultam em inadequadas angulações, inclinações e rotações. Dessa forma, o plano de tratamento torna-se limitado em virtude da perda óssea e ausência de dentes para ancoragem. O caso clínico a ser apresentado refere-se a um paciente adulto com máoclusão de Classe II e problema periodontal caracterizado por diminuição do suporte ósseo, perdas dentárias no segmento posterior e diastemas generalizados. O protocolo de tratamento incluiu fechamento dos diastemas e redistribuição dos espaços com finalidade de reabilitação por meio de próteses sobre implantes. Ao final observou-se correção da discrepância ântero-posterior, presença de pontos de contato, intercuspidação satisfatória e equilíbrio oclusal, resultados mantidos pela contenção superior e inferior. 216 - Mecânica ortodôntica de Alexander (não cirúrgica) em pacientes com má-oclusão de Classe III Maria Alice de Souza Oliveira, Mylena de Carvalho Mattji, Neusa Stela Marton da Silva, Fernanda Silva Mattos, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: A sequência de tratamento ortodôntico fixo em pacientes com má-oclusão de Classe III com abordagem não cirúrgica requer desenvolvimento com especial cuidado no nivelamento do arco inferior. O caso clínico apresentado é de um paciente do gênero feminino, idade 21 anos e 8 meses, com apinhamento severo na arcada inferior, relação de Classe III esquelética, perfil côncavo e canino superior esquerdo incluso/impactado. A paciente não queria a hipótese cirúrgica e por isto foi tratada pela mecânica de Alexander, com exodontia de primeiros pré-molares inferiores para alinhamento da arcada inferior e posteriormente mecânica de tracionamento do dente incluso superior. A sequência de arcos utilizados na arcada inferior foi .016" x .022", .017" x .025" de nitinol, e .017" x .025" de aço. Na arcada superior foram implementados .016" de nitinol, .016" x .022" de nitinol, .017" x .025” de nitinol e .017 x .025" de aço no momento do tracionamento do dente incluso/impactado. Ao final conseguimos sucesso no alinhamento dentário inferior por compensação mantendo-se porém as características esqueléticas e de perfil mole do início do tratamento. 217 - Extrações atípicas: relato de um caso clínico Maria Fernanda Antonio Silva, Eduardo Alvares Dainesi, Marcia Yuri Kawauchi, Claudia Cristina da Silva, Kátia Skromov Pieroni, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de uma má-oclusão de Classe II, onde foram extraídos quatro dentes, sendo estes, dois molares de um lado e dois pré-molares do lado oposto. A paciente apresentava um perfil convexo, dentadura permanente com apinhamento ânterosuperior e inferior severos. O tratamento foi realizado com a extração de molares devido à lesão cariosa extensa que apresentava e a falta de espaço para o irrompimento de um dos pré-molares do lado oposto. Apesar de serem extraídos dentes com tamanhos diferentes, a finalização do tratamento foi conseguida sem desvio de linha média, sem alterações significantes no perfil e com satisfação da paciente. 218 - Tratamento ortodôntico associado à condilectomia unilateral Maxwell Lopes Albuini, Welson Rocha Vieira, Kátia Regina Izola Simone Email: [email protected] 54 Resumo: Relato de caso clínico da paciente L.S., sexo feminino, 9 anos e 10 meses que, acompanhada por um responsável, procurou atendimento em consultório particular apresentando como queixa principal assimetria no terço inferior da face que acentuava-se ao sorrir. A paciente apresentava mordida cruzada posterior bilateral com tendência à Classe III de Angle e o exame radiográfico panorâmico sugeria assimetria na base da mandíbula e no formato dos côndilos. Inicialmente foram confeccionados aparelhos ortodônticos removíveis superior (com torno) e inferior, ambos com pistas indiretas de Planas e posteriormente Ortodontia fixa. Resultados dentários satisfatórios foram obtidos, porém o problema facial agravou-se. Um novo exame radiográfico panorâmico em relação ao inicial sugeriu crescimento acentuado no côndilo direito. A paciente foi encaminhada ao Hospital de Clínicas da Unicamp, onde foi constatada a necessidade de cirurgia de condilectomia direita baixa que, após preparo ortodôntico foi realizada com sucesso. O exame histopatológico constatou que se tratava de osteocondroma. O tratamento ortodôntico foi concluido com auxílio de acompanhamento fonoaudiológico, a assimetria facial foi reduzida e a paciente faz proservação anual no Hospital de Clínicas da Unicamp. 219 - Correção de linha média dentária com extração atípica Mayara Pires Vágula, Eduardo Alvares Dainesi, Marcela Cardoso, Daniela Olívia Ferrari de Carvalho, Ricardo Lincoln Fernandes Silva, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O desvio de linha média é um dos problemas mais frequentemente encontrados nos consultórios odontológicos. A sua causa deve-se à desarmonia entre arcos, perda precoce de dentes, falta de espaço no arco e presença de dentes supranumerários. O presente trabalho apresenta o caso de um adulto do gênero feminino, que apresentava um dente supranumerário no arco superior, suave apinhamento ânteroinferior e desvio da linha média inferior. A queixa principal da paciente era que seus dentes estavam apinhados. O plano de tratamento foi realizado mediante a extração de quatro pré-molares (14, 24, 34, 44) e do dente supranumerário, após o alinhamento e nivelamento foi realizado o fechamento dos espaços e correção da linha média inferior com o aparelho fixo, assim devolvendo a harmonia oclusal e a estética da paciente. 220 - Driftodontics - uma possibilidade fisiológica perante às exodontias Michelle Mota Guimarães, Fernanda Silva Mattos, Viviane Sacramento da Silva, Liliane Ap. G. Rala de Paula, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: A movimentação espontânea dos dentes inferiores na presença de espaço resultante de exodontia de pré-molares pode ser um recurso no início do tratamento ortodôntico, na fase de nivelamento, de forma a atuar por meio fisiológico. Com este objetivo, em uma paciente do gênero feminino, idade 14 anos e 11 meses, apinhamento severo inferior e superior e má-oclusão de Classe II tratada com quatro exodontias de primeiros prémolares utilizamos esta manobra. O desenvolvimento do tratamento foi iniciado na arcada superior com fio .016" de nitinol e ancoragem com barra palatina (após as exodontias superiores), enquanto na arcada inferior não foi montado o aparelho fixo por um período de quatro meses (já com as exodontias realizadas), findo ao qual pudemos posicionar os braquetes de Alexander e iniciar o tratamento ortodôntico em melhores condições. As telerradiografias pré e pós (driftodontics) evidenciam as vantagens do processo e os resultados de posicionamento dos dentes envolvidos nesta terapia. 221 - Abordagem mecânica frente à mordida profunda dentoalveolar Mylena de Carvalho Mattje, Iris Helena de Souza Oliveira, Neusa Stella Marton da Silva, Fernanda Silva Mattos, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: Na abordagem das mordidas profundas sem envolvimento esquelético o tratamento ortodôntico fixo poderá ter sucesso desde que alguns princípios sejam respeitados. O caso clínico apresentado de paciente do gênero masculino, idade 12 anos e 9 meses, suave apinhamento na arcada inferior, relação de Classe II de caninos unilateral e consequente desvio de linha mediana dentário superior, e mordida profunda de 8 mm dentoalveolar. O paciente foi tratado pela mecânica de Alexander, sem exodontias, Stripping ântero-inferior, com alteração do padrão de colagem e aplicação de arco de intrusão superior na interceptação da mordida profunda, e elásticos de Classe II unilateral ao final para acerto do desvio da linha mediana. A sequência de arcos utilizados na arcada inferior foi .016" x .022", .017" x .025" de nitinol, e .017" x .025" de aço. Na arcada superior foram implementados .016" x .022" de nitinol, .016" x .016" de elgiloy (com dobra de intrusão entre incisivos laterais e caninos superiores), .017" x .025 de nitinol e .017 x .025" de aço. Ao final, conseguimos a harmonia total resolvendo todos os problemas iniciais do paciente confirmada pelas avaliações clínicas e telerradiografias pré e póstratamento. 222 - Tratamento da transposição de canino superior utilizando biomecânica Natalia Martins Insabralde, Renata Rodrigues de Almeida Pedrin, Renato Rodrigues de Almeida Email: [email protected] Resumo: A transposição dentária constitui uma rara anomalia de desenvolvimento, sendo considerada como um tipo de irrupção ectópica no qual dois dentes permanentes trocam de posição no arco. Pode afetar ambos os gêneros, sendo mais encontrada no feminino. É mais comum de ocorrer na maxila, do que na mandíbula. Esta má-oclusão parece estar relacionada quase sempre ao canino e a um dente adjacente, sendo que na maioria das vezes, ocorre entre canino e primeiro pré-molar superior. O tratamento depende de como o caso se apresenta e o ortodontista pode optar pelo posicionamento dos elementos dentários na região da transposição, pela extração de um dente transposto ou ainda, o alinhamento ortodôntico para suas reais posições no arco dentário. Apesar dos riscos do tratamento, a transposição pode ser corrigida com sucesso, desde que se leve em consideração o limite fisiológico das estruturas periodontais e das reabsorções radiculares, para que o tratamento planejado possa ser revertido em melhor ganho estético e funcional ao paciente. Em função da baixa casuística de casos tratados na literatura, o objetivo do presente trabalho foi de apresentar um caso clínico de transposição dentária entre o canino e o primeiro pré-molar superior do lado direito, onde os elementos dentários foram alinhados e nivelados em suas corretas posições. Ilustrou-se a aplicação de uma mecânica com recursos auxiliares da biomecânica, onde pode-se conseguir maior previsibilidade durante o tratamento desta difícil e complexa má-oclusão. 223 - Disjunção maxilar com o disjuntor de McNamara Neusa Stella Marton da Silva, Fernanda Silva Mattos, Maria Alice de Souza Oliveira, Iris Helena de Souza Oliveira, Eduardo César Werneck Email: [email protected] 55 Resumo: A disjunção maxilar é um procedimento com grandes possibilidades terapêuticas frente aos pacientes jovens, podendo interferir diretamente em inúmeros problemas apresentados pelos mêsmos. Com este objetivo apresentamos o caso do paciente do gênero masculino, idade 6 anos e 3 meses, mordida cruzada bilateral posterior em fase de dentição mista. O procedimento adotado foi a utilização do Disjuntor de McNamara, em ativação de 2/4 de voltas diárias por um período de duas semanas, sendo verificado neste período o sucesso do procedimento. O tempo de contenção foi de quatro meses. As telerradiografias pré e pós-tratamento evidenciam alteração nos posicionamentos de maxila e mandíbula, além de melhora sensível na respiração, e perfil mole do paciente. 224 - A extração de molares superiores como opção para o tratamento da Classe II Paula Maiolini Teixeira de Miranda Mendes, Andréia Regina Boff Lemos, Juliana Volpato Curi Paccini, Virgílio de Miranda Camargo, Ricardo Lincoln Fernandes Silva, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe II é muito comum na clínica odontológica. Em pacientes adultos o plano de tratamento é obtido através de uma análise da má-oclusão e do perfil do paciente. Quan-do o paciente apresenta uma Classe II bilateral e um perfil convexo opta-se por uma mecânica feita com extrações dentárias. Geralmente os dentes a serem extraídos são os pré-molares. Em algumas situações, as extrações de outros dentes podem ser mais apropriadas e vantajosas, desde que seja executado um diagnóstico prévio cuidadoso. O objetivo deste trabalho é demonstrar o sucesso de um tratamento em que a paciente apresentava uma Classe II completa ao início do tratamento, com sobressaliência acentuada e perfil suavemente convexo, onde foi realizada mecânica ortodôntica com extração de dois molares superiores, pois os mesmos se encontravam em condições clínicas desfavoráveis. Como método de ancoragem, foram utilizados os elásticos de Classe II. Observouse que a extração dos primeiros molares superiores mostrou-se satisfatória e eficiente para a correção da má-oclusão apresentada, preservando as estruturas dentárias mais sadias, no caso, os prémolares superiores. 225 - Transposição entre canino e incisivo lateral inferior - o relato de uma possibilidade Rodrigo Alvarenga F. da Costa, Fernanda Silva Mattos, Marcia Pereira Costa, Carlos Eduardo Bastos da Silva, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: A transposição dentária representa um grande desafio na correção das más-oclusões e mesmo sendo incomum (0,4% da população), podem dificultar o tratamento ortodôntico. O caso clínico apresentado é de uma paciente do gênero feminino, idade 12 anos e 7 meses, com suave apinhamento na arcada inferior, e transposição do canino inferior como o incisivo lateral do lado esquerdo. Após a avaliação radiográfica (panorâmica + periapical), observamos a possibilidade de execução do tratamento proposto. A movimentação em tempo longo mas necessário, sempre em força de baixa magnitude com os braquetes da disciplina de Alexander, em slot .018", e com fio retangular .016" x .022", permitiu o resultado favorável, embora com aumento de coroa clínica ao final do procedimento. 226 - Retração de caninos na disciplina de Alexander - trabalhando em baixo atrito Rodrigo Alvarenga F. da Costa, Fernanda Silva Mattos, Carlos Eduardo Bastos da Silva, Marcia Pereira Costa, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: A retração de caninos é um componente importante no controle de ancoragem na disciplina de Alexander, sendo relevante fazê-la com o menor atrito possível para que este procedimento possa se constituir de forma efetiva dentro do processo. Com este objetivo apresentamos o caso de um paciente adulto 22 anos 3 meses, com apinhamento severo superior e inferior e má-oclusão de Classe II. O tratamento foi realizado com quatro exodontias de pré-molares e ancoragem com barra palatina. A mecânica de distalização de caninos foi conduzida com fio .016" de aço (com dobra ômega de travamento) e retração com mola de distalização em força de 200 g. O tempo total de tratamento foi de 3 meses e 20 dias. As telerradiografias pré e pós-tratamento evidenciam o sucesso da mecânica com interferência mínima na ancoragem posterior, movimentação de caninos em corpo e pouca alteração na inclinação de incisivos superiores. 227 - Aparelhos autoligáveis: uma alternativa para a clínica diária Rodrigo Bochi Motta, Lucas Mendes, Karina Freitas, Ariella Tassoni, Fabiola Bergoli Meller, Guilherme Janson Email: [email protected] Resumo: Desde os primeiros tratamentos ortodônticos, sempre existiu uma intensa e contínua busca por melhorias na forma de tratar as másoclusões. Sejam estas por aparelhos mais confortáveis, formas de tratamento mais eficientes ou até mesmo alternativas mais estéticas. Esta busca contínua resultou em diferentes técnicas, mecânicas e acessórios. Com o início do uso dos aparelhos préajustados, os tratamentos tornaram-se muito mais simplificados, minimizando o tempo necessário. Tornando assim o tempo de atendimento mais curto, consequentemente, aumentando a eficiência do profissional. No entanto, a busca pelo aperfeiçoamento ainda continuava. Visando tratamentos realizados num menor período de tempo, aumentou-se a busca por alternativas de tratamento. Uma destas alternativas que tem chamado a atenção são os aparelhos autoligáveis. Os principais fatores que podem justificar uma redução no tempo de tratamento com estes aparelhos variam de acordo com seu tipo: passivos, ativos ou interativos. Os acessórios passivos se beneficiam da redução no atrito do fio com a ranhura do acessório, o que pode justificar um menor tempo de tratamento. No entanto, ainda precisamos de mais trabalhos para avaliar a estabilidade destes tratamentos para termos o embasamento científico necessário para a prática clínica com segurança. 228 - Tratamento de má-oclusão de Classe II dentária com distalizador Jones Jig - relato de caso Sofia Wanderley Cavalcanti de Albuquerque, Marcela Bueno Oliveira, Roberto Henrique da Costa Grec, Mayara Paim Patel, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: No intuito de alcançar resultados satisfatórios no tratamento da má-oclusão de Classe II dentária, foram desenvolvidos distalizadores intrabucais como alternativa para pacientes não colaboradores. O Jones Jig é um dispositivo de distalização de molares superiores com auxílio de ancoragem intrabucal. Geralmente indicado para casos de Classe II dentária, sem ou com, até moderado apinhamento, na dentadura mista ou permanente e inclusive em casos assimétricos. Os distalizadores intrabucais destacamse principalmente por dependerem da mínima coope56 ração do paciente e, além disso, permitirem que o ortodontista tenha maior controle sobre o tratamento. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de distalização bilateral com o aparelho de Jones Jig em uma paciente do gênero feminino, 15 anos de idade e má-oclusão de Classe II dentária com moderado apinhamento. Neste caso, demonstrou-se que os molares foram distalizados, com pouca perda de ancoragem, sem a colaboração da paciente e que o tratamento foi finalizado com bons resultados oclusais e estéticos. 229 - Mini-implante como ancoragem absoluta para mesialização de molares Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da Costa, Fabrício Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel, Danilo Pinelli Valarelli, Rogério de Almeida Pehavel, Ana Carla Raphaelli Nahás Scocate Email: [email protected] Resumo: A ancoragem ortodôntica é um importante aspecto do tratamento corretivo, principalmente quando há necessidade de preservar a relação oclusal previamente estabelecida. Sendo assim, os mini-implantes podem ser considerados um reforço absoluto de ancoragem, visto que os dentes que sofreriam um movimento de reação permanecem estáveis e ocorre apenas a movimentação inicialmente planejada, durante a mecânica ortodôntica. Em casos de extrações dentárias, os mini-implantes, frequentemente, são utilizados como método para retrair o segmento anterior mantendo a relação oclusal posterior. No entanto, podem ser utilizados como reforço quando se almeja a perda de ancoragem, isto é, a mesialização dos dentes posteriores. O objetivo deste trabalho é apresentar o tratamento de uma má-oclusão de Classe II, subdivisão esquerda associada a severo apinhamento anterior, o que justificou a extração de quatro pré-molares. Durante o tratamento ortodôntico, foi necessária a colocação de um mini-implante para mesialização do segmento posterior do lado esquerdo, visto que já estava alcançada a correção da discrepância ântero-posterior e do apinhamento. 230 - A camuflagem ortodôntica no tratamento da Classe III esquelética Teresa Elisabeth Lazcano da Luz, Danilo Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel, Rogério de Almeida Penhavel, Rosan Benvindo de Souza Abrantes, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: A anomalia de Classe III representa somente 3% das más-oclusões. No entanto, por apresentar um comprometimento facial estético muito grande, essa má-oclusão tem uma grande procura no consultório do ortodontista para o tratamento. Quanto maior a idade do paciente, mais componente esquelético estará envolvido na morfologia de sua má-oclusão, dificultando o seu tratamento ortodôntico sem o auxílio da cirurgia ortognática. O caso clínico apresentado nesse trabalho tem o objetivo de mostrar o tratamento de uma paciente portadora de Classe III esquelética já havia passado a época do surto de crescimento puberal. Foram posicionados acessórios ortodônticos da prescrição biofuncional para a compensação dentária. O sucesso do tratamento da mecânica ortodôntica foi associado ao grande uso de elásticos de Classe III. A colaboração nesses casos torna-se de fundamental importância para a correção da discrepância ântero-posterior. Ao final do tratamento foram realizadas restaurações estéticas nas faces proximais dos incisivos laterais superiores, minimizando a discrepância de Bolton existente e trazendo grande estética para o sorriso. 231 - Tratamento da mordida aberta com extração de quatro primeiros molares em paciente com padrão vertical Teresa Elisabeth Lazcano da Luz, Adriano Garcia Bandeca, Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da Costa, Josiane Pereira, Maria Carolina Lucato, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior se torna mais díficil e recidivante dependendo da idade mais avançada do paciente, da quantidade do componente esquelético envolvido e por fatores funcionais como o vício de fala, de deglutição, postura ou respiração. No caso clínico deste trabalho foi abordado o tratamento no paciente com extrações de quatro primeiros molares. A grade fixa foi instalada com o objetivo de aumentar a eficiência da mecânica empregada no tratamento. Os elásticos de intercuspidação foram utilizados ao final do tratamento para aumento da sobrecorreção do trespasse vertical positivo. Os resultados ao final do tratamento indicam que o plano de tratamento foi bem instituído, permitindo a correção da má-oclusão com o mínimo de efeitos para o perfil do paciente. 232 - Apinhamento primário: a importância do diagnóstico diferencial Valéria Matos Bezerra, Larissa Borges Bressane, Omar Gabriel da Silva Filho, Tulio Silva Lara, Marcos Roberto de Freitas, Daniela Gamba Garib Email: [email protected] Resumo: Durante o primeiro período transitório da dentadura mista, aproximadamente metade das crianças apresenta o chamado apinhamento primário. O diagnóstico diferencial entre apinhamento primário temporário e definitivo é imprescindível para a determinação do plano de tratamento mais adequado. O diagnóstico, essencialmente clínico, utiliza como referência a posição dos incisivos permanentes em relação ao centro do rebordo alveolar, além de avaliar a magnitude do apinhamento. Quando os incisivos permanentes encontram-se apinhados, porém estão posicionados no centro do rebordo alveolar, o apinhamento é considerado temporário, sendo a proservação a conduta mais indicada. O apinhamanto primário definitivo é caracterizado por rotações nos incisivos permanentes, erupção dos incisivos permanentes por lingual dos decíduos sem espaço para o alinhamento no arco dentário e erupção de um incisivo permanente no centro do rebordo, porém à custa da esfoliação de outro dente decíduo, além do seu antecessor. O plano de tratamento, nestes casos, depende da etiologia do apinhamento, se genética ou ambiental. O de caráter genético é definido como uma discrepância dente-osso negativa em arcos dentários com dimensões transversais normais, sendo solucionado com extrações dentárias. O de etiologia ambiental, refere-se à discrepância de tamanho dentário e forma do arco, originado de arcos dentários atrésicos que necessitam de expansão. 233 - Distalizador Distal Jet: relato de caso clínico Valéria Matos Bezerra, Larissa Borges Bressane, Roberta Heiffig Handem, Marcos Roberto de Freitas, Guilherme Janson, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: Atualmente, observa-se o surgimento de uma grande variedade de distalizadores intrabucais com o objetivo de aumentar o controle do tratamento pelo ortodontista e eliminar ou diminuir a colaboração do paciente. As vantagens atribuídas ao Distal Jet são: maior controle do movimento molar, uma vez que seu sistema de forças está mais próximo ao centro de resistência deste dente, e sua conversibilidade em um aparelho de Nance passivo, para manter a posição molar obtida. O caso clínico trata-se de uma paciente portadora de má-oclusão de Classe II dentária (severidade de meia Classe II). A distalização do molar foi 57 realizada em um período de 10 meses, quando o aparelho foi convertido em um Botão de Nance e o aparelho fixo foi instalado. A paciente passou a fazer uso do aparelho extrabucal noturno para reforço de ancoragem durante a retração e seguiu-se o fechamento dos espaços, mantendo-se a relação molar normal obtida com a distalização. O Distal Jet mostrou-se eficaz na correção da relação molar de Classe II, com a vantagem da menor cooperação do paciente. 234 - Disjunção da maxila através do uso de parafuso expansor apoiado em mini-implantes Vanessa Trubian, Sérgio Jakob, Flávia Soares, Temístocles Zucchi, Jairo Benetti, Chune Avruch Janovich Email: [email protected] Resumo: Existem diversos dispositivos utilizados para a correção transversal dos arcos dentários. Entretanto, os dispositivos tradicionalmente usados, causam alguns efeitos colaterais como danos teciduais no periodonto e na porção radicular, inclinações dentárias de difícil controle, entre outros. Este trabalho teve como objetivo apresentar um caso clínico onde foi utilizado um parafuso expansor, tipo Hyrax, ancorado em quatro mini-implantes a partir de suporte desenvolvido especialmente para este caso. Os dispositivos atualmente utilizados são apoiados nos dentes posteriores. Desta forma, quando se emprega a força necessária para que a sutura palatina se abra, promove-se também uma movimentação dentária na maioria das vezes indesejada, no sentido vestibular, gerada pela compressão do aparelho expansor sobre os dentes de apoio e o periodonto de sustentação. Com a introdução dos mini-implantes na Ortodontia, conseguiu-se eliminar os efeitos indesejados da expansão rápida da maxila, ou seja, produzir apenas o efeito ortopédico, eliminando as reações ortodônticas. É a união da simplicidade e versatilidade dos miniimplantes com os dispositivos para expansão, comumente encontrados no mercado. 235 - Um novo conceito de expansor palatino. Relato de caso clínico Victor de Miranda Ladewig, Luciana Morikio Kato, Erica Kitamura Kawamoto, Guilherme Degani Batistetti, Regina Ascenção Pequeneza, Emne Hamound Gumiero Email: [email protected] Resumo: Segundo estudos, cerca de 30% dos pacientes adultos que procuram tratamento ortodôntico apresentam alguma deficiência maxilar transversal. Essa deficiência transversal, a mordida cruzada, pode ser funcional ou verdadeira. A mordida cruzada funcional acontece quando há contato prematuro de um ou mais dentes com seu antagonista, e o indivíduo desliza a mandíbula para uma posição mais confortável, cruzando a mordida. Na mordida cruzada, dita verdadeira, há comprometimento ósseo e necessidade de ação ortopédica. Tal terapêutica, porém, é limitada em vários casos pela idade do paciente e ausência de elementos dentários que sirvam de suporte para a aparatologia ortopédica. Pensando nisso, o presente trabalho irá apresentar um aparelho proposto para pacientes com necessidade de expansão maxilar com ausência de elementos dentários de apoio, comprometimento radicular, problemas periodontais, através de um caso clínico de um paciente de 36 anos, parcialmente desdentada, com mordida cruzada anterior e posterior, onde foi utilizado um aparelho expansor de maxila de apoio basal confeccionado com placas de osteossíntese soldadas em um parafuso expansor sem possibilidade de uso de expansores dentossuportados. 236 - Verticalização de molares com miniimplantes - relato de caso Victor de Miranda Ladewig, Patricia Gusberti Horikawa, Emne Hamound Gumiero, Regina Ascenção Pequeneza Email: [email protected] Resumo: Uma terapia ortodôntica bem sucedida, na grande maioria das vezes, depende de planejamento criterioso da ancoragem, não sendo exagero afirmar que este fator é um dos determinantes quanto ao sucesso ou insucesso de muitos tratamentos. Na busca por um recurso mais eficaz, percebeu-se que os parafusos para fixação cirúrgica, apesar de seu tamanho reduzido, possuíam resistência suficiente para suportar a maioria das forças ortodônticas. Assim, foram desenvolvidos os mini-implantes específicos para Ortodontia, sendo estes, dentre todos os implantes temporários, os que melhor se adequam às características necessárias a este tipo de ancoragem. Hoje, os mini-implantes estão cada vez mais frequentes na prática clínica ortodôntica e são ferramentas muito úteis através dos quais podem ser conseguidos diferentes movimentos dentários como intrusão, extrusão, torque, translação e inclinação. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico onde o mini-implante foi utilizado como auxiliar no tratamento ortodôntico, com a finalidade de verticalizar molares. 237 - Vias aéreas superiores em pacientes ortocirúrgicos Viviane Ferreira Ramos, Karine B. Faria, Emily Abreu Guimarães, Bruno Vargas, Leonardo A. Peral Ferreira Pinto Email: [email protected] Resumo: A cirurgia ortognática é uma alternativa para o tratamento de pacientes com deformidades dentofaciais. Este procedimento modifica os tecidos ósseos e moles, melhorando os aspectos faciais e normalizando as funções do sistema crâniofacial. Estudos recentes demonstram que estes procedimentos cirúrgicos podem ainda influenciar em aspectos fisiológicos, tais como a posição do osso hióide, a posição da língua e o tamanho do espaço aéreo posterior. Isso se deve ao fato de que o palato mole, a língua, o osso hióide e a musculatura associada estão ligados, direta ou indiretamente, à maxila e mandíbula. Logo, a movimentação dos ossos maxilares implica na alteração da posição dessas estruturas. Em pacientes prognatas, os procedimentos cirúrgicos mais utilizados para a correção desta deformidade são o avanço maxilar e o recuo mandibular. O avanço da maxila não causa nenhuma alteração significativa nas vias aéreas, em contrapartida, o recuo mandibular vem sendo apontado como causa de considerável redução do espaço aéreo posterior, inclusive no pós-operatório imediato, levando a distúrbios como a Síndrome da Apneia do Sono. Diante deste quadro, é de suma importância que o cirurgião avalie as vias aéreas dos pacientes candidatos à cirurgia ortognática, pois ela pode ser uma forma de tratamento da apneia do sono, bem como a causa da perda da permeabilidade das vias aéreas superiores. 238 - Macrodontia - interfere na estética quando em incisivos centrais? Viviane Sacramento da Silva, Fernanda Silva Mattos, Michelle Mota Guimarães, Liliane Ap. G. Rala de Paula, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: A dimensão dental de poligenia hereditária pode complicar o desenvolvimento de uma boa oclusão. Com este objetivo apresentamos o caso do paciente do gênero masculino, idade de 9 anos, com oclusão de Classe I e macrodontia do incisivo central superior direito. O paciente foi acompanhado em seu desenvolvimento até a completa erupção de todos os 58 dentes permanentes e formação de raízes, quando iniciamos a terapia ortodôntica fixa pela técnica de Alexander. O canino superior esquerdo incluso / impactado foi trazido ao arco (tracionamento cirúrgico-ortodôntico), e posteriormente, realizada a intercuspidação, seguindo a sequência de arcos da técnica (.016" nitinol, .016" x .022" e .017' x .025" considerando-se que os slots destes braquetes é .018"). O resultado final evidencia uma evidente estética desfavorável para o caso a par de atingirmos os objetivos de boa oclusão e intercuspidação. 239 - Tratamento da Classe II esquelética com alto grau de severidade, em paciente jovem dolicofacial, portador de anemia falciforme Danilo Pinelli Valarelli, Rogério Almeida Penhavel, Mayara Paim Patel, Sandro Marcelo Ziembikiewicz Email: [email protected] Resumo: Diagnosticar o grau de severidade da máoclusão em discrepâncias sagitais, tanto oclusais como esqueléticas, é primordial para se determinar a conduta do tratamento ortodôntico, dependendo da base óssea comprometida e da idade do paciente. Na Classe II esquelética ou padrão II, a morfologia facial caracteriza-se por graus variados de protrusão maxilar, retrognatismo mandibular ou associação de ambos, acompanhados de alterações dentoalveolares características. O paciente apresentado neste trabalho é dolicofacial, possuindo Classe II esquelética, na fase de dentadura permanente jovem, com relação de Classe II completa de molares e caninos, deficiência mandibular, protrusão maxilar e dentoalveolar superior; sendo ainda, portador de anemia falciforme: doença genética e hereditária, que acomete os glóbulos vermelhos, levando a graves comprometimentos sistêmicos de saúde, a depender de sua intensidade. A conduta instituída para este caso compreendeu o uso de quadrihélice no arco superior (3 meses), seguido de AEB conjugado (12 meses), depois Herbst (18 meses), e aparelho fixo de nivelamento (2 anos e 4 meses). Os efeitos ortopédicos e dentoalveolares dos aparelhos AEB conjugado e Herbst, foram satisfatórios por minimizar a discrepância sagital oclusal, favorecendo o tratamento ortodôntico compensatório do padrão II, já que a cirurgia ortognática para este caso é absolutamente contraindicada. 240 - Tratamento compensatório pela prescrição biofuncional de padrão III Rafael Alexandre de Almeida, Francisco Eduardo Casaro Nascimento, Karina Maria Salvatore de Freitas, Ricardo Cesar Gobbi de Oliveira, Rodrigo Hermont Cançado, Fabricio Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste é apresentar um caso clínico e uma alternativa de tratamento compensatório de Classe III de Angle, pela técnica da prescrição biofuncional de padrão III; o paciente masculino, 27 anos, mostra evidências radiográficas e clinicas de um caso ortocirúrgico, onde o mesmo relata indisponibilidade para tratamento cirúrgico e sua queixa principal visando apenas na melhora da relação oclusal. A técnica utilizada visa obter alterações de posicionamento dentários principalmente dos dentes anteriores, usando angulação superior anterior de 0 grau e inferior anterior de 10 graus, promovendo assim uma angulação vestibular de raiz superior e lingual da raiz inferior. Este procedimento visa estimular a aposição óssea alveolar na região contígua ao movimento, buscando uma melhora no complexo dentoalveolar. O tratamento foi executado em um ano e 10 meses; inicialmente na região anterior, usando-se elásticos para descruzamento 5\16 e posterior evolução de fios, conforme preconização da técnica, após, descruzamento da região posterior com fio 1,3 como arco auxiliar de expansão, e em sequência elásticos de Classe III, até a sobrecorreção. Ao final do tratamento, pela apreciação das características, concluiu-se que as alterações dentoalveolares e faciais foram significantes, tendo o tratamento compensatório pela técnica Biofuncional produzido excelentes resultados. 241 - Prognóstico da tração reversa maxilar em dois pacientes com má-oclusão de Classe III esquelética, diferentes no grau de severidade e tipo facial Rogério Almeida Penhavel, Fabrício Pinelli Valarelli, Adriano Porto Peixoto, Tulio Silva Lara, Tiago Turri de Castro Ribeiro Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III tem o seu caráter preocupante, nos casos em que a discrepância é esquelética, podendo levar a um grande comprometimento estético e funcional. Assim, torna-se imprescindível a intervenção ortodôntica precoce, aproveitando-se da bioplasticidade óssea, realizada preferencialmente no início da dentadura mista, a fim de se corrigir a discrepância maxilomandibular, favorecendo a estética facial e a função oclusal. Entretanto, o prognóstico do tratamento dependerá do diagnóstico diferencial da Classe III esquelética ou Padrão III, definido por diferentes graus de retrusão maxilar, prognatismo mandibular, ou a combinação de ambos, com presença ou não de compensação dentária. A terapia de eleição, segundo a literatura, é a Tração Reversa da Maxila (TRM) precedida pela Expansão Rápida da Maxila (ERM), com melhor prognóstico para casos de retrusão maxilar, pois baseia-se em movimentar, ortopedicamente, a maxila anteriormente. São mostrados dois casos clínicos tratados com ERM/TRM, que se diferem em graus da severidade do Padrão III, idades iniciais de tratamento e tendências de crescimento facial. Com a evolução clinica de ambos os casos, conclui-se que o Padrão III com deficiência maxilar, mesocefálico, terá o melhor prognóstico de tratamento se comparado àquele com maior envolvimento de prognatismo mandibular e padrão vertical de crescimento. 242 - Tratamento de mordida cruzada posterior unilateral, utilizando o conceito de resgate de forma: relato de caso clínico Honório Tóttoli Segundo, Leopoldino Capelozza Filho Email: [email protected] Resumo: A mordida cruzada posterior está claramente classificada na literatura tendo como fatores etiológicos de origens multifatoriais, com várias modalidades de tratamento orientadas pelo agente causador. Esse tipo de má-oclusão não tem autocorreção e, quando não tratada precocemente, deve persistir na dentadura permanente. O presente trabalho relata o tratamento ortodôntico realizado em uma paciente adulta, face Padrão III assimétrica, para correção de mordida cruzada posterior unilateral. Na ausência de alterações na agradabilidade facial, o tratamento compensatório utilizando o conceito de resgate de forma foi a meta terapêutica escolhida, eliminando a excrecência e restabelecendo a oclusão. Esse modelo de tratamento será apresentado nesse trabalho, com o objetivo de descrever o sistema e ressaltar suas vantagens. 243 - Aparelho Pêndulo modificado associado à ancoragem esquelética por meio de implantes palatinos Aldo Andres Otazu Cambiano, Saulo André de Andrade Lima, Marlos Loiola, Raphaela Biasutti, Acácio Fuziy Email: [email protected] 59 Resumo: Visando eliminar os efeitos indesejáveis do movimento mesial de pré-molares e caninos e, o movimento vestibular de incisivos, decorrentes do emprego dos distalizadores intrabucais que recorrem à ancoragem dentomucossuportada, Fuziy et al. (1999) propuseram uma modificação ao aparelho Pêndulo. Esta modificação caracterizava-se pela associação do aparelho Pêndulo com molas removíveis e os implantes palatinos, resultando na distalização dos molares superiores com controle da unidade de ancoragem. Este trabalho objetivará ilustrar as fases laboratorial da confecção e clínica da instalação do aparelho Pêndulo modificado associado aos implantes palatinos, assim como evidenciará as alterações dentárias decorrentes da distalização de molares superiores no tratamento da má-oclusão de Classe II, divisão 1 do tipo dentoalveolar em uma paciente leucoderma, com idade cronológica de 15 anos. Após seis meses, observou-se a ocorrência da distalização dos molares e pré-molares conjuntamente, com controle da unidade de ancoragem. 244 - Tratamento compensatório da Classe III com a técnica Biofuncional sem exodontias Aldo Andres Otazu Cambiano, Dino Torres, Eduardo Prado, Pedro Andrade Junior Email: [email protected] Resumo: As más-oclusões de Classe III são caracterizadas pelo posicionamento mais anterior da mandíbula em relação à maxila são geralmente causadas pela deficiência anterior da maxila, prognatismo mandibular, ou a combinação de ambos. As opções de tratamento após a fase ativa de crescimento ficam limitadas ao tratamento ortodôntico-cirúrgico, ou ao tratamento compensatório, dependendo da severidade. O paciente encontrava-se no período do surto de crescimento puberal, e no final do crescimento não seria possível realizar o tratamento interdisciplinar com cirurgia ortognática, ficando como melhor opção de tratamento, a compensação ortodôntica. Este trabalho descreve o tratamento ortodôntico compensatório de um paciente de 15 anos de idade, gênero masculino, portador de uma má-oclusão de Classe III de origem dentoesquelética, mordida cruzada anterior, e com padrão facial III, tratado com o a técnica Biofuncional sem exodontias. 245 - Respeito ao ideal que o próprio paciente apresenta Mirian Gregio da Silva Email: [email protected] Resumo: A finalidade deste trabalho foi apresentar um caso clínico onde as relações oclusais se mostraram adaptadas unilateralmente mesmo que totalmente fora dos padrões e induzir a análise de qual o impacto que um tratamento traria aos aspectos faciais se fossemos buscar o ideal de oclusão que buscamos na maioria dos casos. Desde a classificação de Angle, a evolução para se mapear as más-oclusões tem evoluído com o passar dos anos, de classes I, II e III, passando a serem denominadas esqueléticas ou dentárias até os dias atuais onde a nomenclatura, relacionando os padrões faciais como doenças, isto é, distúrbios do crescimento, tem se mostrado mais aceitável. Um dos tratamentos propostos e aceitos pelo paciente foi “copiar” o lado que se mostrou adaptado para aquela situação. 246 - Tratamento da má-oclusão de Classe II 2ª divisão com Aparelho de Protração Mandibular IV Erika Mendonça Fernandes Franco, Lília Duarte Aguiar, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabrício Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe II constitui um problema ortodôntico de alta incidência, sendo de grande interesse para o ortodontista, pois sua correção representa quase metade dos protocolos de tratamento na clínica diária. Estudos em pacientes portadores de má-oclusão de Classe II constataram que a maior incidência nesse tipo de discrepância se dá em virtude de retrusão mandibular. A Ortodontia contemporânea dispõe de vários dispositivos e filosofias de tratamento para a correção da má-oclusão de Classe II. O aparelho de protração mandibular tem se mostrado muito eficaz na correção de vários aspectos dessa má-oclusão, incluindo overjet, sobremordida profunda, desvios de linha média e relação molar, entre outros. O presente trabalho tem como finalidade demonstrar a aplicação do Aparelho de Protração Mandibular IV na correção da Classe II, 2ª divisão, através do relato de caso clínico de um paciente com 13 anos de idade, sexo masculino, sobremordida profunda, descrevendo os procedimentos clínicos adotados e as alterações cefalométricas ocorridas, no qual se obteve um excelente resultado dentário, esquelético e facial. 247 - Corticotomia na Ortodontia Marlos Eurípedes de Andrade Loiola, Wendel Minoro Muniz Shibasaki, Fabiana Carnevari, Seong-Hun Kim, Baek-Soo Lee, Acácio Fuziy Email: [email protected] Resumo: A corticotomia é uma técnica promissora que tem muitas aplicações no tratamento ortodôntico em adultos, ajuda a superar algumas limitações atuais do tratamento, incluindo a longa duração, o potencial de complicações periodontais, falta de crescimento e o limite de movimento dentário. O mecanismo por trás da corticotomia pode resumir-se na indução do metabolismo ósseo, através de corticação de linhas e pontos ao redor do dente a ser movido para melhorar a remodelação óssea e periodontal, resultando em uma fase transitória de osteopenia durante o tratamento. Isto reforça e acelera o movimento do dente, seguido por um curto período de tratamento com aparelhos ortodônticos. 248 - Sistema estético Simpli Clear: um novo conceito de customização de arcos de polímero Marlos Eurípedes de Andrade Loiola, Wendel Minoro Muniz Shibasaki, Aldo Andres Otazu Cambiano, Fernando Cesar Torres, Karyna Martins do ValleCorotti, Acácio Fuziy Email: [email protected] Resumo: O perfil da Ortodontia vem sofrendo modificações com o aumento do número de pacientes adultos. Estas alterações foram amparadas pela modernização dos materiais utilizados, dos aparelhos ortodônticos e da conscientização da sociedade de que o tratamento ortodôntico não é exclusivo de crianças, adolescentes e jovens. Uma das evoluções observadas nos últimos anos é a incorporação do conceito de estética nos procedimentos oferecidos pelos profissionais, substituindo a aparência metálica dos braquetes convencionais. Assim sendo, o objetivo deste trabalho é apresentar e ilustrar por meio de painel a utilização do sistema Simpli Clear que associa o conceito estético dos braquetes de safira e arcos de polímero. No sistema Simpli Clear, os braquetes são colados pela técnica indireta e os arcos empregados sequencialmente e destinados a promover a movimentação dentária são de polímero com memória de forma e que são customizados em fios. A vantagem oferecida pelo sistema é a transparência não somente dos braquetes quanto dos arcos empregados, oferecendo ao paciente um tratamento estético. 60 249 - Características craniofaciais e desenvolvimento transversal dos arcos dentários na síndrome do incisivo central mediano solitário: relato de três casos Maria Gisette Arias Provenzano, Kelly Michelete, Marina de Lourdes Calvo Fracasso, Fabrício Machado, Adilson Luiz Ramos Email: [email protected] Resumo: A Sndrome do Incisivo Central Superior Mediano (SMMCI) representa 0,6% a 0,8% de todas as hipodontias. Este estudo compara o desenvolvimento transversal dos maxilares de três casos clínicos de SMMCI às medidas normais de Bishara et al., (1997). Crianças, com idades de 10 meses (feminino), 4 anos (feminino) e 11 anos (masculino), foram avaliadas em diferentes períodos (dentadura decídua, mista e permanente). Clinicamente, observou-se uma crista na linha média palatina, ausência de filtro labial e único incisivo central decíduo e permanente. O aspecto relevante é a possibilidade de ser um sinal da holoprosencefalia, que afeta o cérebro anterior e a face, relacionado ao 7q36 do cromossomo e o sônico hadgehog (SHH). O fenótipo de holoprosencefalia envolve anomalias graves do cérebro e da face. As medidas transversais mostraram diferença significativa entre medidas padrão e das crianças com SMMCI. Distâncias intermolares foram menores que as distâncias intercaninos, demonstrando dimensões transversais menores na maxila e na mandíbula. Diante da complexidade da SMMCI, mostra-se necessário uma atuação interdisciplinar e se possível, mapeamento genético familiar. Conclui-se que criança com SMMCI apresenta redução do crescimento transversal dos arcos, possibilidade de holoprosencefalia e, limitações ortodônticas, devido estenose da sutura intermaxilar palatina. 250 - Benefício antecipado: uma nova perspectiva para tratamento ortodôntico cirúrgico Stella Felipe Penteado Ferreira, Natália Lopes de Castro, Bruno Soares Lisboa, Rafael Benedetti Cepinho, Juliana Cortese, José Alberto Martelli Filho Email: [email protected] Resumo: Caso clínico de uma paciente do curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Regional Jardim Paulista, idade 22 anos e 6 meses, melanoderma, gênero feminino, tipo facial III, apresentando relação dentária Classe III de Angle, mordida cruzada bilateral, e tendo como queixa principal a estética dentária desagradável e dificuldade na mastigação. Foi estabelecido o planejamento ortodôntico cirúrgico para avanço maxilar, através do Benefício Antecipado. A fase pré-operatória consistiu apenas na montagem do aparelho ortodôntico fixo superior e inferior, fios 0,012” NiTi. Após a cirurgia está sendo realizado o alinhamento, nivelamento, coordenação dos arcos e intercuspidação dentária. O Benefício Antecipado permitiu que não houvesse prejuízo estético, comum durante a fase de preparo ortodôntico pré-cirúrgico. 251 - O tratamento ortodôntico Classe III esquelética associada à mordida aberta anterior Daiane Caroline Rodrigues Silva, Fabrício Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel, Adriano Garcia Bandeca, Claudia Cristina da Silva, Danilo Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Este trabalho tem o objetivo de mostrar o tratamento ortodôntico de um paciente que apresentava uma Classe III esquelética e mordida aberta anterior. O canino superior do lado esquerdo apresentava-se em infra-vestibuloversão e os molares e pré-molares em Classe II. Foi realizado o tratamento ortodôntico sem extrações, com a colagem diferen- ciada dos acessórios na região anterior (mais para a cervical dos dentes) e a utilização dos elásticos intermaxilares bilaterais foram fundamentais para o sucesso ao final do tratamento. A paciente ficou satisfeita com o tratamento, pois seu objetivo não era a alteração da face ou do perfil. Ao término da correção, conseguiu-se uma oclusão satisfatória, assim como a estética dos dentes no sorriso. 252 - Preparo ortodôntico para cirurgia ortognática envolvendo maxila e mandíbula Eric Murata, Christiano Borges Piacezzi, Tatiana Lucianelli Komatsu, Marco Antônio Rocco, Maurício S. Souza, Wilson Humio Murata Email: [email protected] Resumo: Paciente R.S.J., 21 anos e 6 meses, gênero feminino, Padrão III deficiência maxilar, prognatismo mandibular portadora de má-oclusão de Classe III. Após avaliação clínica, radiográfica e de modelos concluiu-se que haveria a necessidade de cirurgia ortognática para correção da deficiência sagital. Por meio dos traçados predictivos pré-cirúrgicos, foram planejados avanço maxilar e recuo mandibular. Foi realizado preparo ortodôntico para a cirurgia ortognática, utilizando aparatologia fixa Straight Wire prescrição Roth, slot 0,022". O preparo ortodôntico se extendeu por 18 meses e o tratamento póscirurgia ortognática, por mais 10 meses. O resultado final revelou uma oclusão harmônica com equilíbrio funcional e bom posicionamento da articulação temporomandibular, além da satisfação por parte da paciente, mostrando que a Ortodontia pode ser complementada pela cirurgia e vice-versa. 253 - Preparo ortodôntico para cirurgia ortognática envolvendo maxila e mandíbula Eric Murata, Christiano Piacezzi, Wilson Murata Email: [email protected] Resumo: Paciente: Y.M., 16 anos e 9 meses, gênero feminino, Padrão II deficiência maxilo mandibular, portadora de má-oclusão de Classe II com atresia maxilar overjet acentuado e comprometimento periodontal. Após avaliação clínica, radiográfica e de modelos concluiu-se que haveria a necessidade de cirurgia ortognática para correção da deficiência sagital. Por meio dos traçados predictivos pré-cirúrgicos, foram planejados avanço maxilar e mandibular, sem alteração do plano oclusal. Foi realizado preparo ortodôntico para a cirurgia ortognática, utilizando aparatologia fixa Straight Wire prescrição Roth, slot 0,022". O preparo ortodôntico se extendeu por 18 meses e o tratamento pós-cirurgia ortognática, por mais 10 meses. O resultado final revelou uma oclusão harmônica com equilíbrio funcional e bom posicionamento da articulação temporomandibular, além da satisfação por parte da paciente, mostrando que a Ortodontia pode ser complementada pela cirurgia e vice-versa. 254 - Tratamento de Classe II esquelética utilizando aparelho ortopédico complementado com tratamento ortodôntico corretivo Eric Murata, Eduardo Yabuki, Maurício Souza, Mario Yanaguizawa, Wilson Murata Email: [email protected] Resumo: Após avaliação clínica, cefalométrica e dos modelos, concluiu-se que a paciente apresentava padrão facial I, dolicofacial, má-oclusão de Angle de Classe II esquelética, além de mordida cruzada e apinhamento severo superior e inferior. Foi proposto tratamento com Expansão Rápida da Maxila (ERM). A duração do tratamento com este dispositivo foi de seis meses, mostrando acentuada melhora da discrepância transversal. A melhora proporcionada por esse tipo de tratamento, possibilitou a utilização de aparatologia fixa ortodôntica. Foi empregado aparelho de prescrição Roth, slot 0,022" por um período de 22 meses. 61 255 - Tratamento do sorriso gengival uma abordagem multidisciplinar Kenedy Vinícius Batista Souza Kuhn, Michelle Souza Kuhn, Denise Espindola Machado, Stênio Antonio de Lima, Gabriela Ferreira Borges Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar a correção do sorriso gengival anterior e posterior, onde envolve a hiperatividade dos músculos elevadores do lábio superior, por meio do uso da toxina botulínica. 256 - Distalização de molares superiores com uso de mini-implantes associado a cursores na correção da má-oclusão de Classe II Lucia Hatsue Yamamoto, Luciana Cappellette Fernandes, Thiago L. Beaini, Roberta Lopes Gomes Cesário, Renata da Fonseca L. e Muniz, Mario Cappellette Email: [email protected] Resumo: A distalização de molares superiores é um movimento comumente solicitado para a correção das más-oclusões de Classe II de Angle sem extração dos pré-molares superiores. Recursos como os aparelhos extrabucais, distalizadores intrabucais e mecânicas de Classe II, que buscam o mesmo objetivo, mostram como pontos negativos a presença de efeitos indesejados nas unidades de ancoragem, como rotação dos molares superiores, mesialização dos pré-molares, vestibularização dos incisivos superiores e a extrusão, inclinação distal e rotação distolingual do molar superior e ainda o evento de ocorrer o giro horário da mandíbula, que prolongam o tempo de tratamento. Com a utilização dos mini-implantes como recurso de ancoragem, as distalizações são realizadas de forma eficiente e com maior controle da direção de força. Este artigo tem como objetivo apresentar caso clínico com uso de mini-implantes como recurso de ancoragem associado a cursores ou jigs no tratamento da máoclusão de Classe II de Angle. 257 - Linfangioma cavernoso: repercussão na cavidade oral - relato de caso clínico Lucia Hatsue Yamamoto, Mario Cappellette, Luiz Carlos Manganello, Thiago Leite Beaini, Roberta Lopes Gomes Cesário, Mario Cappellette Jr. Email: [email protected] Resumo: Linfangiomas são anomalias do sistema linfático e ocorrem, predominantemente, na região da cabeça e pescoço. O tratamento pode incluir desde a observação da lesão até a escleroterapia e a excisão cirúrgica. O desequilíbrio das forças musculares orais pode influenciar no crescimento crâniofacial. Grandes lesões localizadas no pescoço ou na base de língua podem determinar obstrução das vias aéreas e atresia maxilar devido à mudança no equilíbrio entre a musculatura bucal e a língua. O propósito deste trabalho é o relato de um caso clínico de paciente com diagnóstico de linfangioma gigante comprometendo a região cervical, língua e laringe. 258 - Controle do efeito colateral na mesialização de molar inferior ancorado por mini-implante Pabline Inêz Oliveira Atavila, Rosineide Santos Brito, Alexandre Valtuille Ribeiro, Rhaíssa Vieira Carvalho, Kenedy Vinicius Batista Souza Kuhn Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi o de demonstrar, por meio de um caso clínico, um mecanismo de acão de forças para controlar a tendência de rotação para mesial do molar, quando este está sendo mesializado por meio de mini-implante ortodôntico instalado por vestibular e conectado por meio de molas NiTi ou elastic corrente; tendo como resultado o movimento de corpo, sem rotação; concluíndo-se ser um método eficaz para o controle deste efeito colateral. 259 - Colagem indireta no Sistema Lingual Simplificado com Braquetes Autoligados 2D Tatiana Almeida Farenzena Hein, Jairo Benetti, Temístocles Zucchi, Sérgio Jakob, Flávia Soares, Márcio Gick Email: [email protected] Resumo: A Ortodontia Lingual evoluiu e hoje representa uma importante alternativa de tratamento ortodôntico estético em pacientes adultos, sendo a única que pode ser considerada realmente invisível. Sabe-se que o sucesso da Técnica Lingual depende substancialmente da precisão no posicionamento dos braquetes, pois, devido à dificuldade de trabalho com a anatomia da face lingual e a menor distância interbraquetes, a posição correta dos mesmos contribui diretamente na obtenção do êxito no final do tratamento ortodôntico. A evolução da Ortodontia Lingual se deu a partir dos anos 70, através da criação de novos tipos de braquetes e de sistemas de colagem mais eficientes. Neste contexto a contribuição da marca Forestadent foi o desenvolvimento da Técnica Lingual Simplificada com braquetes autoligados 2D, que possui baixo custo, etapas laboratoriais reduzidas e resultado final satisfatório. Este trabalho tem por objetivo demonstrar um caso clínico, passo a passo, de colagem indireta com Sistema de braquetes linguais 2D - Forestadent. 260 - Instalação de miniplacas na região de zigomático em paciente ortodôntico: passo a passo Tatiana Pascual Sahuquillo, Eduardo Mori de Oliveira, Celso Garcia Rodriguez, Selly Sayuri Suzuki, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] Resumo: No cotidiano do ortodontista sempre houve a preocupação com a ancoragem e agora com o auxilio das miniplacas podemos executar intrusão e distalizaçao de molares ou de blocos dentais com mais controle corrigindo apinhamentos anteriores sem extração ou compensando tratamentos ortodônticos cirúrgicos, de Classe II, Classe III e no caso de mordida aberta esquelética. O propósito deste estudo foi revisar a literatura a respeito do uso de miniplacas no tratamento ortodôntico, especialmente em casos de compensação de discrepâncias esqueléticas e mostrar os procedimentos cirúrgicos passo a passo de inserção de miniplacas na região do osso zigomático em um paciente de 20 anos tratado na Faculdade São Leopoldo Mandic que apresentava Classe III e mordida aberta esquelética. Foi possível concluir que o uso de miniplacas como auxiliares do tratamento ortodôntico permite uma liberdade de movimentação dos dentes e promovem uma ancoragem eficaz, ampliando a capacidade corretiva nos tratamentos compensatórios de grande magnitude, principalmente em casos com problemas verticais. 262 - Anquilose dentoalveolar: diagnóstico e tratamento na dentição decídua e permanente Guilherme Ferreira Mendes, Luciana Cappellette Fernandes, Flavio Toshiki Shido, Mario Cappellette Email: [email protected] Resumo: Anquilose dentoalveolar se caracteriza pela fusão anatômica do dente ao osso alveolar, fazendo com que o dente acometido pela anquilose fique abaixo do plano oclusal desencadeando assim uma má-oclusão. 62 263 - Disjunção cirúrgica maxilar em indivíduo com Síndrome de Proteus e SAOS Melissa Cavalcante Teixeira, Anastácia de Oliveira Queiroz Souza, Iêda Maria Rocha Vieira Fonseca, Cristiane Sá Roriz Fonteles, Cauby Maia Chaves Junior Email: [email protected] Resumo: A Síndrome de Proteus é caracterizada pelo crescimento desproporcional de vários tecidos, máformações vasculares, hiperostoses e nervos epidermais ou de tecido conjuntivo. As repercussões destas alterações teciduais, de forma que acompanham a Síndrome, podem atingir direta ou indiretamente o complexo maxilomandibular e o trato respiratório. Objetivo: este trabalho se propõe a apresentar os resultados da disjunção maxilar cirúrgica no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) em um paciente com Síndrome de Proteus. Metodologia: utilizou-se o recurso da expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente seguida de montagem de aparelhagem fixa superior e inferior para tratamento do caso. Polissonografias de diagnóstico e pós-disjunção fizeram parte do protocolo de acompanhamento deste paciente. Resultados: os resultados polissonográficos comparando a pré e a pós-disjunção maxilar demonstraram redução em 30% no IAH (Índice de Apneia e Hipopneia), aumento da SapO2 (saturação de oxigênio no sangue) mínima inicial de 45% para 85% pós-disjunção, mudança na SapO2<90% inicial de 157 min para SaO2<90% pósdisjunção de 46,5 min e diminuição no número de despertares, entretanto não houve melhora na distribuição anormal das fases do sono, com permanência da redução do conteúdo proporcional do sono profundo. 264 - Abordagem interdisciplinar da amelogênese imperfeita: acompanhamento clínico em longo prazo Mauro Toma, Ricardo de Lima Navarro, Thais Maria Freire Fernandes, Marcio Rodrigues de Almeida, Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti, Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro Email: [email protected] Resumo: A amelogênese imperfeita (AI) é uma doença hereditária que expressa uma desordem no desenvolvimento da estrutura do esmalte. Na sua forma mais branda, promove alteração na cor dos dentes; e em casos mais severos, apresenta perda de estrutura do esmalte iniciada durante a fase de irrupção. Diferentes manifestações da AI podem coexistir no mesmo paciente ou no mesmo dente, tanto na dentadura decídua quanto na permanente. O sucesso do tratamento requer diagnóstico precoce e soluções terapêuticas que envolvam diversas especialidades odontológicas. Embora alguns profissionais prefiram adiar a reabilitação definitiva até o desenvolvimento da dentadura permanente completa, o impacto estético e funcional desta doença na infância e adolescência exige que o tratamento restaurador seja iniciado o mais cedo possível. Tais terapias apresentam inúmeros desafios, como a sensibilidade dentinária extrema, as dificuldades para instalação e manutenção do aparelho ortodôntico e a necessidade de intervenção restauradora e protética em dentes com má-formação. O presente trabalho tem como finalidade demonstrar a interação entre a Ortodontia, a Dentística Restauradora e a Prótese no tratamento de um paciente com AI, relatando o benefício em longo prazo desta abordagem interdisciplinar para os portadores desta doença. 266 - Tratamento ortodôntico em paciente com fissura labiopalatina bilateral Tânia Braga Ramos, Rosa Helena Wanderley Lacerda, Ana Maria Barros Chaves Pereira Email: [email protected] Resumo: A fissura labiopalatina é a deformidade congênita de maior prevalência que acomete a face do ser humano, sendo considerada, pela Organização Mundial de Saúde, um problema de saúde pública. As fissuras podem comprometer o lábio e/ou palato, além do osso alveolar, podendo afetar assim, o desenvolvimento dos arcos dentários e alterar a estética facial. O tratamento das fissuras labiopalatinas envolve uma equipe multidisciplinar na qual o ortodontista apresenta um papel importante, acompanhando e intervindo no crescimento e desenvolvimento da face e arcos dentários. O presente trabalho ilustra o tratamento de uma criança com fissura bilateral completa de lábio e palato em suas diversas etapas: ortopédica, ortodôntica, pré e pós-enxerto ósseo, evidenciando a importância da intervenção no momento adequado para que se obtenha êxito no tratamento. Ortopedia Funcional dos Maxilares 1o lugar: 267 - Caso clínico de Disfunção de ATM (DTM) / Dor Orofacial (DOF) em tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM), acompanhado por fotografias intra e extrabucais e radiografias frontal e C7 Rossana Bernardes Email: [email protected] Resumo: A harmoniosa correlação entre os componentes do sistema estomatognático é de primordial valor para a saúde do aparelho mastigatório. Interferências no crescimento ou na anatomia e funcão da ATM podem gerar desequilíbrio e, consequentemente DTM. Restaurar uma oclusão com músculos hipertônicos ou fadigados perpetua e exacerba a patologia de ATM. A OFM pode, se correto diagnóstico, alterar este ciclo patológico através da Mudança de Postura Terapêutica (MPT). O objetivo deste trabalho é acompanhar um paciente com DTM/DOF com mordida cruzada unilateral, em tratamento há um ano com OFM e acompanhado por fotografias e radiografias frontal e C7. Pôde-se observar, nas fotografias intrabucais, uma sensível melhora na oclusão, seja em vista frontal (transversal e vertical), como em vista de perfil (sagital). Esta mudança na oclusão refletiu-se na mudança postural da cabeça e corporal, vistas em fotografia extrabucal de frente e nas radiografias frontal póstero-anterior, C7 e fotografia de corpo de perfil no posturograma. Pôde-se concluir que o tratamento com OFM melhorou a relação maxilomandibular e, consequentemente a postura da cabeça frontal e sagitalmente, bem como a postura corporal do paciente, além da melhora clínica do quadro, refletindo então na sua qualidade de vida. 2o lugar: 289 - Avaliação tomográfica tridimensional das alterações esqueléticas e dentoalveolares de pacientes tratados com o Aparelho de Herbst Suelen Wacheski Borges, Paula Porto Spada, Lucia Cevidanes, Gisele Correr, Aguinaldo Farias, Alexandre Moro Email: [email protected] Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar as alterações esqueléticas de pacientes com máoclusão de Classe II tratados com aparelho de Herbst por meio da sobreposição de modelos tridimensionais, utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico e compará-las a um grupo controle de pacientes não tratados com as mesmas características oclusais. Amostra: 4 pacientes tratados (idade inicial média de 10,6 anos e final de 11,2 anos); 9 pacientes controle (idade inicial média de 9 anos e final de 10,6 anos); Foram 63 realizadas tomografias antes (T1) e após seis meses de tratamento (T2) no grupo tratado, e no grupo controle antes e após 18 meses de observação. Modelos 3D foram construídos e sobrepostos utilizando a base do crânio de T1 como referência. Os deslocamentos (T1-T2) das regiões anatômicas de interesse (incisivos superiores e inferiores, anterior de maxila, anterior e inferior de mandíbula, mento, borda posterior da mandíbula, côndilo e fossa articular) foram quantificados utilizando mapas coloridos tridimensionais. Não se observou favorecimento do crescimento após o tratamento com o aparelho de Herbst em pacientes com idade média inicial de 10,6 anos (antes do pico de crescimento), porém alterações dentoalveolares importantes para a correção da má-oclusão de Classe II, 1ª divisão foram encontradas. 3o lugar: 275 - Tratamento da Classe II esquelética com o aparelho SN1 - Relato de caso clínico Káren Güenter, Tatiana Duarte Selliach, Cristina Saft Matos Vieira, Christian Zamberlan Angheben Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe II esquelética pode ser por uma protrusão maxilar, retrusão mandibular ou a combinação de ambas. Os aparelhos ortopédicos funcionais promovem a correção das discrepâncias esqueléticas. Entre eles, destaca-se o SN1, que estimula a musculatura a posicionar a mandíbula mais para anterior, promovendo uma mudança postural terapêutica, com a finalidade de corrigir as relações sagitais entre a maxila e a mandíbula, garantindo um selamento labial adequado. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de tratamento de Classe II esquelética. A paciente, de 8 anos e um mês, apresentava dentadura mista, má-oclusão de Classe II esquelética, mordida cruzada posterior e falta de espaço para a irrupção dos incisivos laterais superio-res. Inicialmente foi realizada a expansão maxilar com o aparelho de McNamara, com o período de ativação de 20 dias. Após, instalou-se um aparelho SN1, com o objetivo de promover um avanço mandibular. Esse aparelho foi utilizado por um período de 10 meses. No último mês, solicitouse uma telerradiografia em norma lateral para avaliar as alterações dentoesque-léticas. Observouse uma melhora significativa na relação maxilomandibular, assim como, melhora no perfil da paciente. A paciente passou a usar o aparelho apenas para dormir, como contenção. 268 - Caso clínico de Disfunção de ATM / Dor Orofacial em tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM), acompanhado por fotografias intrabucais, modelos gnatostáticos, tomografia e ressonância Rossana Bernardes Email: [email protected] Resumo: A ATM é uma articulação complexa e, interferências no seu crescimento ou na sua anatomia e função podem gerar desequilíbrio e, consequentemente DTM. Restaurar uma oclusão com músculos hipertônicos ou fadigados perpetua e exacerba a patologia de ATM. A OFM pode, se correto diagnóstico, alterar este ciclo patológico através da Mudança de Postura Terapêutica (MPT). O objetivo deste trabalho é acompanhar um paciente com DTM/DOF com mordida cruzada unilateral, em tratamento há um ano com OFM e acompanhado por fotografias, modelos gnatostáticos, tomografia Cone Beam e ressonância magnética das ATMs. Pôde-se observar neste paciente, nas fotografias intrabucais e nos modelos gnatostáticos uma sensível melhora na relação maxilomandibular e no desenvolvimento intra-arco. Na tomografia Cone Beam uma modificação importante nos espaços articulares e na ressonância a melhora significativa na posição e forma dos discos articulares. Pôde-se concluir que o tratamento com OFM melhorou a relação maxilomandibular, o que levou a uma modificação na postura das cabeças da mandíbula nas fossas articulares e, por consequência recaptura dos discos articulares anteriormente deslocados, além da melhora clínica do quadro, refletindo então na sua qualidade de vida. 269 - Caso clínico de Disfunção de ATM / Dor Orofacial em tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM), acompanhado por fotografias intrabucais, eletromiografia de superfície e cinesiografia Rossana Bernardes Email: [email protected] Resumo: A ATM é uma articulação complexa e, interferências no seu crescimento ou na sua anatomia e funcão podem gerar desequilíbrio e, consequentemente DTM. Restaurar uma oclusão com músculos hipertônicos ou fadigados perpetua e exacerba a patologia de ATM. A OFM pode, se correto diagnóstico, alterar este ciclo patológico através da Mudança de Postura Terapêutica (MPT). O objetivo deste trabalho é acompanhar um paciente com DTM/DOF com mordida cruzada unilateral, em tratamento há um ano com OFM e acompanhado por fotografias, eletromiografia e cinesiografia. Pôde-se observar neste paciente, nas fotografias intrabucais uma sensível melhora na relação maxilomandibular, tanto transversalmente quanto vertical e sagitalmente. Na eletromiografia observou-se uma melhora significativa com forte diminuição da hipertonicidade dos músculos envolvidos em repouso, melhora no equilíbrio e tonicidade ideal dos músculos em máxima intercuspidação com força basal, tanto sem aparelho em boca, quanto com aparelho (SN11 no inícial e Pistas Planas em Degrau no acompanhamento). Na cinesiografia observou-se melhora da função muscular (velocidade de abertura e fechamento, proporção entre abertura e retrusão, quantidade de abertura e correção da mastigação unilateral). Pôdese concluir que o tratamento com OFM melhorou a oclusão, o que possibilitou um equilíbrio muscular e funcional do sistema estomatognático. 270 - Tratamento de distoclusão com Ortopedia Funcional dos Maxilares - Respostas imediatas Desiree Dittmers, Luciano Ribeiro Wagner, Eduardo Sakai, Cristina Tebechrani Fiuza, Sergio Polizio Terçarolli Email: [email protected] Resumo: A distoclusão é uma das mais frequentes más-oclusões encontradas na população, caracterizada por uma relação ântero-posterior inadequada, entre a maxila e a mandíbula. Uma das terapias utilizadas pela Ortopedia Funcional dos Maxilares é a Mudança de Postura Terapêutica (MPT) que busca o contato da vestibular dos incisivos inferiores com a palatina dos incisivos superiores, denominada Determinada Área DA. Esse é um dos princípios fundamentais da OFM, etapa alcançada através de aparelhos removíveis. O objetivo deste trabalho é demonstrar a evolução do tratamento da paciente I.L.M. com 8 anos e 9 meses, em curto espaço de tempo (2 meses), alcançando o DA, entre outras melhoras significativas. 271 - Efeitos do aparelho MARA na correção da Classe II, 1ª divisão Denise Munaretto Ficht, Kelly Chiqueto, Guilherme Janson, José Fernando Castanha Henriques, Vitória Chami, Sérgio Estelita Email: [email protected] 64 Resumo: Este relato de caso clínico apresenta os efeitos produzidos pelo aparelho ortopédico funcional fixo MARA, seguido do aparelho ortodôntico fixo, no tratamento da má-oclusão de Classe II, 1ª divisão. O paciente do gênero masculino, com 11 anos de idade, estava no início da dentadura permanente e possuía ½ Classe II do lado direito e ¾ de Classe II do lado esquerdo, overbite de 6 mm e overjet de 8 mm. Ele foi tratado por um período de seis meses com o aparelho MARA, o qual permaneceu como contenção por mais seis meses. O aparelho ortodôntico fixo foi instalado após a remoção do MARA para alinhamento e nivelamento dos dentes e fechamento dos diastemas, durante um período de 18 meses. Os resultados observados após o tratamento foram o aumento do comprimento mandibular, a restrição do crescimento maxilar, uma suave lingualização dos incisivos superio-res e uma acentuada vestibularização dos incisivos inferiores. Houve uma melhora significativa da conve-xidade facial, correção do overjet e overbite. Conclui-se que a correção da má-oclusão de Classe II com aparelho MARA seguido do aparelho ortodôntico fixo decorreu de um conjunto de efeitos esqueléticos e dentários que favoreceram a estética facial e a oclusão funcional. 272 - Abordagem terapêutica na má-oclusão de Classe II, divisão 1 de Angle, dentoesquelética com o uso do Bionator de Balters - relato de um caso clínico Gabriel Duarte Daneu, Fabíola Andresa Paes Santana de Jesus, Luciano Pacheco de Almeida Email: [email protected] Resumo: As alterações dentoesqueléticas faciais frequentes na população ocidental envolve a máoclusão de Classe II, divisão 1 de Angle, com comprometimento da mandíbula, maxila ou ambos. Quando verificada em pacientes juvenis, em fase de crescimento, a correção desta anormalidade pode ser tratada com o uso da Ortopedia Funcional por meio dos aparelhos ortopédicos os quais vem sendo rotineiramente indicados. Dentre esses dispositivos, temos o Bionator de Balters que é um dos mais utilizados pelos profissionais e aceito pelos pacientes, além de apresentar uma eficácia quando se almeja um posicionamento mandibular anteriorizado. Este trabalho evidencia a eficiência do Bionator, por meio de um caso clínico num paciente do sexo masculino, 11 anos de idade, portador da má-oclusão de Classe II, divisão 1 de Angle. O ângulo ANB era de 80, SNA de 890, 1.NA igual a 280 e 1.NB igual a 150, com 10 mm de trespasse horizontal e sobremordida exagerada. A Ortopedia durou 18 meses alcançando melhoras importantes na correção da má-oclusão tanto na parte esquelética e facial do paciente. Na segunda fase do tratamento indicou-se Ortodontia corretiva para o posicionamento final dos dentes com duração de 24 meses, atingindo uma excelência oclusal. 273 - Efeito do Aparelho Funcional Regulador de Fränkel II Renata Barna Ferrari, Sonia Flaquer Martins, Sonia Maria de Lima Email: [email protected] Resumo: A identificação das discrepâncias esqueléticas e dentofaciais definem as limitações e as possíveis terapêuticas para se alcançar os melhores resultados. O aparelho funcional de Fränkel propicia a coordenação do crescimento maxilomandibular. 274 - Tratamento da Classe II esquelética com Bionator de Balters e Ortodontia corretiva: controle de 8 anos Helder José Correa Humberto, Danilo Furquim Siqueira Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe II de Angle apresenta inúmeras opções de tratamento em razão da variabilidade das características morfológicas da mesma. Neste relato de caso clínico será apresentada uma das opções de tratamento da Classe II, padrão II com retrognatismo mandibular: Ortopedia Funcional dos Maxilares complementada pela Ortodontia. A paciente com 11 anos e 6 meses de idade, do sexo feminino, leucoderma, com ½ Classe II bilateral, braquifacial, perfil facial convexo, com queixa principal da estética facial foi inicialmente tratada com o aparelho Bionator de Balters durante a fase de crescimento (20 meses). Para a obtenção de uma melhor relação oclusal foi instalado aparelho ortodôntico fixo superior e inferior. A combinação das duas terapias demonstrou a sua eficiência, pois promoveu uma melhora significante da relação maxilomandibular, nas relações dentárias (trespasse horizontal, vertical e relação molar) e principalmente na face. O controle após 4 anos da remoção da contenção comprovou a estabilidade a longo prazo do tratamento proposto. 276 - Utilização do I-2 (sistema Trainer) na correção de Classe II esquelética Victor de Miranda Ladewig, Sandra Fausta Almeida de Miranda Ladewig, Renato Castro de Almeida, Regina Ascenção Pequeneza, Emne Hamound Gumiero Email: [email protected] Resumo: Dentre todos os problemas classificados na categoria das deformidades dentofaciais, a deficiência mandibular é considerada a mais predominante dentre todos os outros tipos e é a que apresenta maior grau de dificuldade de tratamento, tanto para o cirurgião bucomaxilofacial, quanto para o ortodontista. A Classe II esquelética é uma alteração que pode ocorrer devido a diferentes disposições dos ossos basais. Por conseguinte, o relacionamento dentário pode se tornar incorreto e estar associado a problemas funcionais e estéticos. Quanto às opções de tratamento, a correção da relação espacial dos dentes e dos ossos maxilares, através de tratamento ortopédico é bem aceita pelos ortodontistas e especialmente efetiva para correções de displasias maxilofaciais em desenvolvimento. Com esse objetivo, os Trainers são aparelhos removíveis, confortáveis, fáceis de usar e higienizar e disponíveis em vários modelos, cada um desenvolvido para atender a uma necessidade específica. Este trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de uma paciente, sexo feminino, 5 anos de idade, Classe II esquelética, utilizando para correção da discrepância maxilomandibular o aparelho I-2 do Sistema Trainer e verificar seus efeitos dentários e esqueléticos. 277 - Classe II com severo retrognatismo mandibular, tratada com terapia ortopédica funcional. Controle de seis anos pós-tratamento Ana Flávia Betoni Roberto, Márcia Yuri Kawauchi, Fabricio Valarelli, Marcelo Zanda, Danilo Valarelli, Eduardo Alvares Dainesi Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe II causada por deficiência de crescimento mandibular mostra-se muito comum na população, tendo uma prevalência de aproximadamente 40%. Uma maneira adequada de se tratar esta má-oclusão baseia-se no direcionamento favorável do crescimento mandibular, por meio de aparelhos ortopédicos funcionais. Para que haja eficiência nesta terapia, o paciente deve apresentar-se em fase de crescimento ativo e ser colaborador quanto ao tempo de utilização do aparelho ortopédico. Dentre as opções de aparelhos funcionais, o Bionator parece promover alterações dentoesqueléticas e faciais significativas no sentido ântero-posterior (protrusão mandibular) e vertical (controle da sobremordida), além de melhorar o perfil facial. Sendo assim, este trabalho relata um caso clínico de uma paciente com 65 má-oclusão de Classe II, devido a um retrognatismo mandibular excessivo, tratado com Bionator e posteriormente com aparelho ortodôntico para refinamento da oclusão. Os resultados clínicos indicaram que o tratamento ortopédico realizado, seguido do tratamento ortodôntico, promoveram uma melhora substancial da oclusão e do perfil facial, além de aumentar em muito a autoestima da jovem paciente. A terapia combinada, quando aplicada corretamente parece exibir muita estabilidade pós-tratamento, como pode ser observada nas imagens de controle após seis anos do término do tratamento realizado. 278 - Avanço mandibular radical com aparelho regulador funcional de Fränkel, na correção da Classe II esquelética Ludmila Mangialardo Lima, Márcia Yuri Kawauchi, Roberto Kawakami, Fabricio Valarelli, Guilherme Janson, Eduardo Alvares Dainesi Email: [email protected] Resumo: A retrusão mandibular apresenta-se como a causa mais comum na etiologia das más-oclusões de Classe II. Para a sua correção indica-se uma abordagem com avanço mandibular, com aparelhos ortopédicos. O aparelho de Fränkel mostra-se singular e diferentemente dos demais aparelhos ortopédicos, promove o avanço mandibular sem qualquer contato com os dentes inferiores, atuando primariamente na musculatura, principalmente por meio de exercícios, permitindo um desenvolvimento equilibrado e estável dos tecidos ósseos. A terapia com o aparelho de Fränkel possibilita maior desenvolvimento da mandíbula, lingualização dos incisivos superiores e vestibularização dos inferiores e maior desenvolvimento transversal dos arcos dentários. Sobre a musculatura facial, melhora o tônus muscular, possibilitando uma estética facial mais agradável e natural. Assim, este trabalho apresenta um paciente com má-oclusão de Classe II esquelética por deficiência do crescimento mandibular, tratado por meio do aparelho de Fränkel. Como havia uma forte associação da máoclusão com problemas sócio-psicológicos, resolveuse avançar radicalmente a mandíbula, com o intuito de corrigir a má-oclusão e possibilitar uma rápida reintegração ao convívio social. Os resultados mostraram-se totalmente favoráveis, possibilitando a correção da Classe II; a adequação de toda a musculatura facial e principalmente, o retorno do convívio social. 279 - Tratamento ortodôntico descompensatório cirúrgico do Padrão III: relato de caso Fernando Henrique Dantas da Silva, Juliana Carneiro Leão, Fábio Pinto Guedes, Eneida Chiapetta, Gerson Hayashi, Alexandre de Almeida Ribeiro Email: [email protected] Resumo: O tratamento ortodôntico cirúrgico das másoclusões do Padrão III visa corrigir não somente a oclusão, mas especialmente, o erro facial. Sendo assim, o diagnóstico deverá priorizar a face, identificando a localização e gravidade do problema, de acordo com o gênero, idade e etnia. A Ortodontia descompensatória tem o objetivo de eliminar a discrepância de modelo e posicionar os dentes, idealmente nas bases ósseas. Em outras palavras, criar uma relação oclusal condizente com o erro facial. O presente trabalho tem por objetivo ilustrar, por meio de um caso clínico, a sequência de tratamento de um paciente adulto Padrão III, deficiência maxilar associada à prognatismo mandibular, face desagradável. 280 - Tratamento de distoclusão em paciente adulto com aparelho ortopédico funcional diagnóstico clínico, tomográfico e resultados imediatos Milena Louzas, Eduardo Sakai, Sergio Polizio Terçarolli, Cristina Tebechrani Fiuza, Luciano Wagner Ribeiro Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados imediatos do tratamento de uma paciente de 26 anos e 3 meses de idade, portadora de distoclusão esquelética. O retrognatismo mandibular foi identificado pela análise clínica do perfil e comprovado através de análise de tomografia computadorizada volumétrica Cone Beam. Os aparelhos utilizados durante sete meses de tratamento foram duas Pistas Indiretas Planas Compostas (PIPC), com tipo de ação sagital com translação predominante e Mudança de Postura Terapêutica (MPT) em pró-translação direta. Foi registrada também tomograficamente, a relação da mandíbula com o crânio mantida pelo aparelho ortopédico funcional. Frente a uma boa colaboração da paciente podemos observar a eliminação do overjet e uma melhora significativa do seu perfil. 281 - Correção da má-oclusão de Classe II associando o aparelho Jasper Jumper e elásticos intermaxilares - relato de caso Ivana Mara Lira Belo Galvão, José Fernando Castanha Henriques, Francyle Simões Herrera Sanches, Caroline Gonçalves Carvalho, Rafael Pinelli Henriques Email: [email protected] Resumo: O aparelho Jasper Jumper é uma opção de aparelho ortopédico funcional fixo para correção da má-oclusão Classe II, 1ª divisão com retrusão mandibular. Constitui-se de dois módulos flexíveis de força, que minimizam os problemas causados pela rigidez do aparelho Herbst, reduzem tempo de tratamento e necessidade de colaboração. Este caso clínico foi tratado com Jasper Jumper associado ao aparelho ortodôntico fixo, em paciente do gênero masculino, 11 anos de idade, má-oclusão de Classe II, 1ª divisão e retrusão mandibular. O aparelho fixo, prescrição Roth, foi utilizado com a mecânica do Arco Reto. Instalou-se uma barra palatina no arco superior para reforço da ancoragem. Finalizouse essa fase nos arcos retangulares de aço, que foram dobrados por distal dos tubos molares. Para a instalação do Jasper Jumper, foram confeccionadas baionetas no fio de aço retangular no arco inferior, na distal dos caninos. Posteriormente, foram instalados os módulos de força para correção da discrepância ântero-posterior. O paciente foi orientado durante a fase de finalização a usar elástico de Classe II (aproximadamente 10 horas por dia). O tempo de tratamento foi de cinco meses de alinhamento e nivelamento, oito meses de Jasper Jumper e seis meses de elásticos de Classe II. 282 - O tratamento ortopédico da má-oclusão de Classe II Mayara Rizzo, Claudia Cristina da Silva, Maria Fernanda Antônio, Eduardo Alvares Dainesi, Márcia Yuri Kawauchi, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Este trabalho tem o objetivo de apresentar um caso clínico de má-oclusão de Classe II que foi tratado com o aparelho ortopédico Ativador de Andresen modificado. O aparelho tem a função de promover a propulsão da mandíbula estimulando, dessa forma, o seu maior desenvolvimento no sentido ântero-posterior. Ao início do tratamento o paciente foi diagnosticado portador de má-oclusão de Classe II por retrusão mandibular. Apresentava o perfil convexo e sobressaliência bastante aumentada. O ativador foi utilizado por um período de um ano e depois foi instalado o aparelho fixo para a correção das pequenas giroversões e apinhamentos. Ao final do tratamento, o resultado oclusal foi satisfatório, 66 havendo melhora do perfil que apresentou sua convexidade suavizada, promovendo assim, boa harmonia facial e estética do sorriso. 283 - Análise em tomografias 3D dos efeitos do expansor flutuante: uma alternativa fisiológica para expansão maxilar não assistida cirurgicamente em adultos Adriano Dobranszki, Marcos Nadler Gribel Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi apresentar o Aparelho Flutuante e mostrar seus resultados como alternativa de expansão maxilar não assistida cirurgicamente em adultos, por meio de mensurações e sobreposição de imagens tomográficas em 3D. O caso clínico é de uma paciente de 28 anos que apresentou-se com mordida cruzada posterior bilateral e atresia maxilar. O tratamento proposto foi de expansão maxilar com o Aparelho Flutuante e finalização com aparelho fixo Straight Wire. Imagens tomográficas 3D foram adquiridas antes (T1) e depois (T2) da expansão maxilar, com um intervalo de cinco meses. A diferença entre os valores encontrados (T2-T1) foi: Linear - entre a linha sagital mediana (LSM) e pontos de referência coronária nos caninos, primeiros pré-molares e primeiros molares superiores foi respectivamente, 2,62 mm, 5,29 mm e 5,43 mm; Angular - a inclinação vestibular das coroas dos dentes superiores posteriores foi em média 2,370. Concluiu-se que a ativação do Aparelho Flutuante pode produzir em adultos, abertura de diastema mediano entre os incisivos centrais superiores, com aumento significante do perímetro de arco (Linear), aumento da inclinação vestibular das coroas dos dentes posteriores superiores (Angular) e remodelamento ósseo vestibular às raízes dos dentes posteriores (sobreposição). 284 - Ortopedia Funcional dos Maxilares, a ficha gnatostática Planas e a utilização da Tomografia Computadorizada Tridimensional no diagnóstico de más-oclusões Alessandra Duarte Barroso, Luciano Wagner Ribeiro, Sergio Polizio Terçarolli, Cristina Tebechrani Fiuza, Denise Takehana dos Santos, Eduardo Sakai Email: [email protected] Resumo: O estabelecimento e seu consequente reconhecimento pela comunidade científica e pelo meio profissional de uma especialidade na área da saúde passam obrigatoriamente por alguns estágios; destes, o apontar evidências clínicas, corroboradas por outros meios de obtenção das mesmas são sem dúvida um dos bons indicadores de alvissareiros achados, que podem indicar, ou até mesmo, sugerir novas e intrigantes sendas, propor novos paradigmas que poderão servir de base a pesquisas acadêmicas ou não. Neste trabalho, serão apresentados alguns dos resultados passíveis de se obter com o uso de fichas gnatostáticas Planas e Tomografias Computadorizadas Tridimensionais, abordando o desvio do ponto gnásio. 285 - Ortopedia Funcional dos Maxilares: a mudança de postura terapêutica em template, avaliada através da Tomografia Computadorizada tridimensional Patrícia Reiko Kubo, Luciano Wagner Ribeiro, Sergio Polizio Terçarolli, Cristina Tebechrani Fiuza, Denise Takehana dos Santos, Eduardo Sakai Email: [email protected] Resumo: A Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM) é das especialidades odontológicas, umas das que mais se beneficiaram com o advento dos novos recursos em Imaginologia. A utilização das Tomografias Computadorizadas Tridimensionais tem-nos permitido vislumbrar novos e profundos horizontes nos diversos procedimentos clínicolaboratoriais. Um dos procedimentos básicos em OFM, é a Mudança de Postura Terapêutica (MPT), que deve obedecer a parâmetros específicos tanto em altura, como no sentido póstero-anterior, ântero-posterior, lateral para direita ou esquerda, mas que não era possível de se verificar da adequação do reposicionamento da cabeça da mandíbula na ATM. O caso apresentado mostra de modo inequívoco as alterações induzidas nas relações intra-articulares através de imagens captadas para o diagnóstico e num segundo momento com a utilização de template feito em acrílico levando a mandíbula à MPT; ambas as cabeças da mandíbula passam a assumir uma posição mais centrada e adequada do ponto de vista funcional, o que poderá levar a uma adequação também do ponto de vista morfológico, podendo ser um dos fatores de estabilidade pós-tratamento. 286 - Tratamento da Classe III com o aparelho Twin Block Cristina Saft Matos Vieira, Luciano Zilio Saikoski, Isaac Pereira Coelho, Tatiana Duarte Selliach, Christian Zamberlan Angheben Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão de Classe III esquelética tem como origem a retrusão maxilar, protrusão mandibular ou a combinação de ambos. Quando o paciente está em fase de crescimento, pode-se utilizar de aparelhos ortopédicos funcionais para melhorar a relação das bases ósseas e corrigir esta má-oclusão. O objetivo deste trabalho é mostrar um caso clínico de tratamento da Classe III com o aparelho Twin Block. O paciente, do gênero masculino e 12 anos de idade, apresentava uma má-oclusão de Classe III esquelética, atresia maxilar, mordida cruzada anterior e relação molar de Classe III. Utilizou-se o aparelho Twin Block durante 18 meses seguindo de aparelho fixo apenas para corrigir rotações dentárias e intercuspidação. O tempo total de tratamento foi de 25 meses. Como contenção, optou-se por utilizar o aparelho Fränkel III para uso noturno (o paciente ainda estava em crescimento) e uso de placa de Hawley com arco de Hawley para uso diurno. O aparelho Twin Block para Classe III mostrou-se muito eficiente para tratar este tipo de má-oclusão. 287 - O tratamento de mordida cruzada anterior com o ativador de Klammt Danilo de Castro Fantini Malavazi, Tayna Lucas, Flavia Dutra Nicastro, Nina Lis, Rafael Dib, Marcelo de Melo Quintela Email: [email protected] Resumo: A intervenção ortopédica precoce pode permitir o direcionamento adequado do crescimento da maxila e mandíbula e o desenvolvimento harmonio-so da oclusão. O tratamento precoce da mordida cru-zada anterior (MCA) pode evitar desvios no desenvol-vimento da face. Dentre a variedade de aparelhos ortopédicos funcionais para tratamento da MCA, tem-se o Ativador Elástico Aberto (AEA) de Klammt - concebido com o intuito de normalizar funcionalidade mastigatória e degluticional. Esse relato de caso verificou a eficácia do Klammt num paciente do gênero masculino, melanoderma, com 10 anos, que apre-sentou-se à clínica de Graduação de Ortodontia da Unimes (Santos/SP) queixando-se de "sorriso torto". Ao exame clínico, constatou-se Padrão Facial III, assimetria facial, período intertransitório da dentadura mista, Classe III de Angle, desvio de linha média à esquerda com mastigação viciosa unilateral para o mesmo lado, e consequente mordida cruzada anterior envolvendo os elementos 67 21 e 22. Optou-se pelo AEA Klammt com escudo labial superior. A mordida cons-trutiva foi realizada com correção do desvio funcional nos sentidos transversal e ântero-posterior. O aparelho foi desenhado com dupla alça palatina, mola digital esquerda ativada e arco vestibular inferior tocando nos incisivos. Ao final de seis meses de uso, o AEA de Klammt foi eficaz no tratamento do caso. 288 - Alterações tegumentares em pacientes Classe II divisão 1 tratados com aparelho ortopédico funcional Twin Block Alessandro Manvailer de Carvalho, Isaac Pereira Coelho, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabrício Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado Email: [email protected] Resumo: Este trabalho tem como objetivo estudar as alterações de tecido mole em pacientes com máoclusão de Classe II de Angle tratados ortopedicamente com o aparelho Twin Block. No presente estudo foi utilizado um grupo controle de 25 pacientes, sendo 14 do gênero masculino e 11 do gênero feminino, idade média inicial de 11,39 anos, o tempo de controle médio foi de 1,07 anos, com telerradiografias iniciais e finais, da Faculdade de Odontologia de Bauru/SP e um grupo experimental composto de 20 pacientes, sendo 11 do gênero masculino e 9 do gênero feminino, idade média inicial de 11,76 anos, o tempo de tratamento médio foi de 1,13 anos, com telerradiografias iniciais e finais. O critério para inclusão foi a presença de má-oclusão de Classe II divisão 1 de Angle, com relação de molar no mínimo ¼ Classe II, sem apinhamento em dentadura mista ou permanente jovem. Para verificar as alterações decorrentes do tratamento foi realizado o teste t independente aplicado às variáveis cefalométricas estudadas. Com base na amostra e metodologia utilizada, observou-se diminuição da convexidade facial em ambos os grupos. Não houve diferença nas alterações do perfil mole entre pacientes tratados com o aparelho Twin Block e pacientes não tratados. 290 - Disjuntores maxilar superior Franco Reveron Hector Francisco, Gladys Araque, Flavio Cotrim Ferreira Email: [email protected] Resumo: O objetivo da pesquisa apresentada foi analisar os disjuntores da maxilar superior utilizados com mais frequência. A partir daí, levantou-se os seguintes objetivos específicos: determinar os diferentes efeitos causados por uma disjunção da maxila, descrever a biomecânica da expansão rápida da maxila e estabelecer as opções de tratamento mais utilizadas, portanto, sua justificativa deve-se a, que o estudo mostra quão relevante é para a Ortodontia, a disjunção da sutura palatina, que pode levar à expansão transversal paralela de ambos segmentos. Com o tratamento, não só amplia a base da maxila, se não se expande o piso das narinas, melhorado de ventilação. Os objetivos da pesquisa foram considerados metodologicamente tipo documentário, é a seleção e compilação de informações através da leitura e análise dos documentos e materiais de biblioteca, centros de documentação e informação. A partir desta análise, concluímos, que a maxila é o mais volumoso de todos os ossos do complexo arquitetônico e os mais importante. Neste sentido, a disjunção da maxila é um procedimento ortopédico que separa e desengata os dois segmentos que formam a maxila, por meio de forças, permitindo a formação de osso no espaço livre entre as arestas da separação, com uma modelagem terapêutica da sutura palatina mediana e terço médio da face. Existem deferentes mecanismos muito eficazes destinadas a aumentar as bases ósseas de largura e perímetro do arco, permitindo assim, mais espaço para o delineamento de todos os dentes permanentes. 291 - Eficácia de um Aparelho Intraoral comparado ao CPAP por meio de Polissonografias na Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) Marcelo de Melo Quintela, Cyntia Helena Uechi, Almir Lima Junior, Faustino Pacheco Filho, Cibele Dal Fabbro Email: [email protected] Resumo: Os aparelhos intraorais (AIO) possuem indicação secundária na SAOS moderada a grave em pacientes com baixa adesão ao CPAP. A polissonografia com o AIO é indicada para confirmar benefício terapêutico. Realizou-se um estudo retrospectivo e comparativo que incluiu 17 pacientes (11 homens e 6 mulheres) com 53,7±7,8 anos, IMC de 27,5±4,1 Kg/m2 e índice de apneia-hipopneia (IAH) de 35,0±19,8/h, com uso inadequado do CPAP (< 4 hs/noite e/ou menos que 5 dias/semana). Encaminhados para terapia com AIO, os pacientes receberam um AIO semiflexível (A-Quality) e, após titulação, novas polissonografias foram comparadas às iniciais e com CPAP (ANOVA para medidas repetidas e post-hoc Bonferroni; p<0,05). Houve redução semelhante no IAH com AIO (7,7±1,7/h) e CPAP (6,1±1,6/h), ambos comparados ao basal (p<0,001). O índice de dessaturação de O2 foi reduzido com AIO (2,4±0,6/h) e CPAP (1,3±0,6/h), ambos comparados ao basal (15,7±3,8), (p<0,001). O índice de despertares foi minimizado com AIO (7,2±1,9/h) e CPAP (4,2±0,7/h), ambos comparados ao basal (18,9±5,3), (p<0,001). A eficiência do sono foi maior com o AIO comparada ao CPAP (87,2±2,1 versus 75,6±3,9), (p<0.05). O tratamento com AIO resultou em melhora nos registros polissonográficos semelhantes aos demons-trados pelo CPAP nessa amostra. 292 - O aparelho A-Quality: resultados clínicos e polissonográficos da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono Almir Lima Junior, Marcelo de Melo Quintela, Cyntia Helena Uechi, Faustino Pacheco Filho Email: [email protected] Resumo: Aparelhos para avanço mandibular têm sido indicados como terapia de eleição na Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) leve-moderada. Avaliou-se a eficácia do A-Quality, aparelho semiflexível, verificando sucesso nos registros polissonográficos e na supressão dos efeitos colaterais iniciais, comum em dispositivos mais rígidos e volumosos. Foram avaliados 67 pacientes (43 homens e 24 mulheres, entre 23 e 80 anos) encaminhados pelo Instituto de Sono de Santos para uso do A-Quality. Diagnósticos de SAOS graves foram mantidos no grupo. Os voluntários preencheram questionário de avaliação de tolerância. Novas polissonografias compararam as alterações no índice de apneia-hipopneia (IAH), nos microdespertares obstrutivos e nas dessaturações de oxigênio no sangue. O A-Quality foi bem-sucedido em 76% (n=51) dos casos, nos quais o IAH reduziu-se de 23/h para 8/h, os microdespertares decaíram de 72 para 38 e as dessaturações passaram de 57 para 10; minimizando sonolência diurna e ronco. Nos casos de insucesso terapêutico (n=16) houve relação significativa com a SAOS grave. O principal efeito colateral foi o desconforto dentário matinal presente em 22 pacientes (32,8%), que o toleraram, devido ao seu caráter passageiro. Os dados justificam o uso do aparelho em questão para controle da SAOS de grau leve a moderado. 68 293 - Relação entre os desvios de linha média dentários inferiores e a posição espacial do ponto Gnátio (Gn) determinada tomogra-ficamente - Estudo Piloto Milena Louzas, Eduardo Sakai, Sergio Polizio Terçarolli, Cristina Tebechrani Fiuza, Luciano Wagner Ribeiro Email: [email protected] Resumo: O Desvio de Linha Média (DLM) é um sinal clínico frequentemente considerado para o diagnóstico e plano de tratamento dos pacientes portadores dos diferentes tipos de más-oclusões. Sua etiologia é amplamente discutida por diversos autores na literatura e pode ser diversa. Perdas dentárias precoces, anomalia de tamanho de dentes, patologias articulares, e desvios funcionais são fatores, muitas vezes, relacionados à ocorrência de DLM. Através desse estudo apresentaremos a metodologia que será utilizada em um trabalho que terá como objetivo verificar a possível relação entre os desvios de linha média inferiores e a posição espacial do ponto Gnátio (Gn) determinada tomograficamente. Este ponto é utilizado com grande frequência em cefalometrias que visam identificar assimetrias de desenvolvimento e posição mandibulares, assim poderá ser identificada ou não uma possível relação entre os desvios de linha média dentários e alterações ósseas mandibulares de posição e desenvolvimento. Ortodontia - Pesquisa 1o lugar: 389 - Braquetes autoligados versus aparelho convencional pré-ajustado Edgewise: um estudo CBCT no arco inferior Lais Giacomini Galli, Cristina Futagami, Renato Rodrigues de Almeida, Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti, Paula Vanessa Oltramari-Navarro, Márcio Rodrigues de Almeida Email: [email protected] Resumo: Objetivo: comparar a expansão do arco dentário inferior em pacientes durante os seis primeiros meses de alinhamento e nivelamento, utilizando braquetes autoligados e aparelhos convencionais pré-ajustados Edgewise avaliados tanto com Tomografia Computadorizada Cone Beam (CBCT) e em modelos de gesso. Material e métodos: De acordo com o cálculo da amostra, a amostra foi composta de 25 pacientes de ambos os sexos, divididos em 2 grupos: G1 (n=13) - os indivíduos tratados com braquetes autoligados EasyClip (Aditek), com uma idade média de 18,58 anos, e G2 (n=12) os indivíduos tratados com braquetes convencionais pré-ajustados Edgewise (Abzil 3M Unitek), com média de idade de 21,61 anos. Depois de aproximadamente seis meses de tratamento (T2), renovada documentação ortodôntica foi realizado em exames tomográficos e modelos gesso. Medições em modelos de gesso foram feitas por meio de um paquímetro digital (Mitutoyo), em T1 e T2, que envolveu as distâncias inter primeiros pré-molares, as distâncias inter segundos pré-molares e distâncias intermolares. Nas imagens CBCT, as distâncias avaliadas foram medidas da espessura do osso bucal para ponta de cúspide, dos primeiros pré-molares, segundos prémolares, e os primeiros molares, de novo nos dois tempos de tratamento. O teste "t" foi utilizado para a comparação entre os tempos T1 e T2. O teste "t" de Student foi utilizado para a comparação entre os grupos (G1 e G2). Resultados: Na medição dos modelos de gesso, foi observada uma expansão dentária significativa nos dois grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos tratados com sistemas de braquete autoligado e o convencional. Para as medições CBCT, uma redução significativa do osso bucal foi observado, e não ocorreu expansão significativa do ponto de vista estatístico. Na comparação entre os grupos, não houve diferença estatisticamente significativa. Conclusão: ambos os sistemas de braquetes responderam de maneira similar ao tratamento ortodôntico. 2o lugar: 423 - Efeitos do Sistema Damon no osso alveolar, avaliados através da tomografia computadorizada do feixe cônico Juliana Fernandes de Morais, Nuria Cabral Castello Branco, Karina Maria Salvatore de Freitas, Paolo Maria Cattaneo, Birte Melsen, Marcos Roberto de Freitas Email: [email protected] Resumo: Este estudo objetivou analisar as alterações na espessura da tábua óssea vestibular durante o alinhamento com Sistema Damon e identificar fatores pré-tratamento (espessura óssea inicial, larguras dos arcos, apinhamento) e alterações do tratamento (expansão dos arcos, vestibularização dos dentes) possivelmente associados. 22 pacientes foram escaneados antes e após o alinhamento com o Sistema Damon. A espessura óssea vestibular dos incisivos superiores, molares e pré-molares inferiores, as larguras dos arcos e as inclinações dentárias foram avaliadas em imagens tomográficas. Ocorreu uma redução significante (p<0,05) da espessura óssea vestibular dos incisivos centrais superiores (-13,22%), raiz mesial do primeiro molar superior (-20,54%) e raízes mesial (-15,58%) e distal (-11,38%) do primeiro molar inferior. Alguns dentes demonstraram maior redução na espessura óssea nos ossos mais espessos inicialmente. Não houve associação entre a redução óssea com as larguras dos arcos iniciais e a vestibularização durante o tratamento. Nos casos mais apinhados, os segundos pré-molares superiores e inferiores apresentaram uma maior perda óssea. Nos casos mais expandidos, os molares inferiores tenderam a uma maior perda óssea. Conclui-se que o Sistema Damon produz expansões dos arcos associados à redução óssea vestibular. O apinhamento inicial e a expansão durante o tratamento podem potencializar esse efeito. 3o lugar: 362 - Influência da morfologia facial no volume das vias aéreas superiores Diemis Ricardo Masson, Milena Lenza, Eduardo Beaton Lenza, Marcos Augusto Lenza, Flávio Henrique Cognetti, Maurício Guilherme Lenza Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo é avaliar tridimensionalmente variações nos volumes das vias aéreas superiores em pacientes de diferentes características morfológicas faciais. A amostra consiste de arquivos DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) de 60 pacientes que buscaram tratamento ortodôntico na clínica de Pós-graduação do Departamento de Ortodontia da Universidade de Aarhus, na Dinamarca. A utilização destes arquivos foi aprovada pela comissão de ética e pesquisa local da própria instituição. O nível de referência será determinado utilizando um detector de densidade e suas correspondentes linhas verticais. Com base nos valores mínimos e máximos do nível de referência, serão geradas máscaras em cores diferentes para as diferentes estruturas a serem analisadas. A partir destas máscaras, as estruturas tridimensionais poderão ser geradas, visualizadas e medidas. No software onde as reconstruções serão analisadas (Mimics), um novo template será construído para reproduzir tridimensionalmente análises comumente realizadas em telerradiografias em norma lateral para quantificar e avaliar a morfologia craniofacial de cada paciente. O volume total das vias aéreas será calculado pelo próprio software após determinado o nível de referência e os limites superior (adenóides - espinha nasal posterior) e inferior (topo da epiglote). 69 294 - Propulsor mandibular Piccoli Claudio Piccoli, Evandro Correa, Roberta Tarkany Basting Höfling, Jurandir Antonio Barbosa Email: [email protected] Resumo: Existem, tradicionalmente, duas possibilidades usuais de tratamento para adultos portadores de deficiência mandibular. A primeira é compensatória, com extração de pré-molares, permitindo retração dos incisivos superiores e consequente correção do trespasse horizontal. A segunda é cirúrgica, com o reposicionamento da mandíbula mais anterior. Recentemente, alguns trabalhos científicos apontam para uma terceira alternativa: a de tratamento com o uso dos propulsores mandibulares. Constatada a eficácia deste novo tratamento, este artigo apresenta uma forma simples, de baixo custo, com resistência e durabilidade comparadas aos tratamentos cirúrgicos e ao uso de aparelhos extraorais: o aparelho Propulsor Mandibular Piccoli (PMP). Trata-se de um dispositivo que possibilita o tratamento dos pacientes, evitando as extrações de dentes e em menor tempo. Há a vantagem da não utilização de acessórios como bandas e ainda possibilita a liberdade dos movimentos da mandíbula, de abertura e lateralidade, que não eram possíveis com o uso de outros propulsores. 295 - Como e porque avaliar a ATM antes e depois do tratamento ortodôntico Dilene Marques Henriques de Albuquerque, Antonio Sérgio Guimarães Email: [email protected] Resumo: O ortodontista deve ter o conhecimento básico das estruturas e do funcionamento da ATM para que possa registrar a situação real do paciente antes e depois do tratamento ortodôntico, bem como estar atento a qualquer intercorrência durante o tratamento. Também é importante estar seguro quanto ao funcionamento da ATM antes da intervenção ortodôntica, que é um procedimento muitas vezes, irreversível. Para isso deve utilizar ferramentas universais, exames e questionários validados como o RDC (Research Diagnostic Critéria) ou o DC (Diagnostic Criteria), que possibilitam a obtenção de dados alinhados com os dados utilizados universalmente para pesquisa científica. Assim sendo, o ortodontista clínico poderá também contribuir para aumentar o conhecimento das Disfunções da Articulação Temporomandibular. 296 - Avaliação das propriedades físicas de fios de Níquel-Titânio termoativados após o tratamento térmico de sua porção distal Fabrício Viana Pereira Lima, Francisco Machado da Fonseca Junior, Julio de Araújo Gurgel, Fausto Silva Bramante Email: [email protected] Resumo: Uma das alternativas para que o fio de Níquel-Titânio não deslize ou incomode o paciente no período entre as consultas, é destemperar sua extremidade e dessa forma dobrá-lo. No entanto esta conduta pode alterar suas características físicas e toná-lo menos eficiente. Este estudo avaliou as modificações físicas de fios de Níquel-Titânio termoativados .018" e .016" x .022" submetidos ao tratamento térmico na sua porção distal. Foram testados 10 fios de cada marca comercial: Ormco, Morelli, Orthometric e Unitek. Cada fio testado possuía um lado experimental, submetido ao tratamento térmico, e um lado controle, isento de tratamento térmico. Os testes de carga/deflexão foram realizados na máquina de ensaios universal EMIC com controle de temperatura. Foi aplicado o teste t de student, visando-se observar a diferença entre os grupos experimental e controle. A significância estatística foi fixada com p<0,05. Os resultados demonstraram que não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos experimental e controle. O tratamento térmico realizado na região correspondente à distal do primeiro molar nos fios de Níquel-Titânio termoativados não influiu nos valores de carga/deflexão na região de 20 pré-molar, o que nos leva a concluir que o procedimento térmico nesta região não irá influenciar nas características mecânicas do fio. 297 - Classificação das más-oclusões dentárias segundo Angle: ainda em uso? Fabrício Viana Pereira Lima, Anna Tereza Oliveira Góes Siqueira Campos Lima, Fausto Silva Bramante, Luciana Drumond Loureiro, Ana Maria Martins Brandão Email: [email protected] Resumo: Em 1899, Edward Hartley Angle desenvolveu um conceito de oclusão, que foi aceito rapidamente pelos profissionais da época, por classificar as más-oclusões de maneira simples e vem sendo utilizada com frequência hodiernamente. Este estudo objetivou avaliar o uso da classificação de Angle, por ortodontistas. Foram utilizados dois questionários, sendo o primeiro, composto de fotos de modelos de estudo em relação molar de Classe I, restrito a região posterior. Os examinadores deveriam classificar as fotos de acordo com a classificação de Angle. O questionário II, igualmente composto por fotos dos mêsmos modelos, porém, as fotos abrangiam todos os dentes no sentido anteroposterior. No questionário I, verificou-se que 70% classificaram as fotos em Classe I, enquanto que 23,3% classificaram em Classe II e 6,6% em Classe III. No questionário II, 64,8% classificaram os casos sendo Classe II; 31,5% em Classe I; e, apenas 3,6% em Classe III. As referências mais utilizadas para classificar a má-oclusão, foram: as relações de pré-molares e caninos seguidos de molares e pré-molares. Os resultados evidenciaram que os profissionais conhecem os conceitos de Angle, embora não utilizem como único método de diagnóstico da má-oclusão, o que pode divergir as interpretações das diversas más-oclusões. 298 - Levantamento da incidência da placa bacteriana de pacientes submetidos ao tratamento ortodôntico fixo Fabrício Viana Pereira Lima, Anna Tereza Oliveira Góes Siqueira Campos Lima, Fausto Silva Bramante, Luana Paula Holanda Araujo, Ana Maria Martins Brandão Email: [email protected] Resumo: A doença periodontal geralmente é causada pelo acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e estruturas adjacentes. A situação é agravada na presença dos aparelhos, que contribuem para um maior acúmulo da placa bacteriana. Diante dessa condição de risco, o ortodontista deve conhecer qual região é mais acometida e desenvolver métodos preventivos para que o tratamento se torne mais compatível com seus benefícios. O objetivo deste estudo clínico transversal foi avaliar qual dente ou região é mais acometida por placa bacteriana, em pacientes em tratamento ortodôntico. Foi utilizado o Índice de Ciâncio para quantificação da placa bacteriana. Os resultados demonstraram que os dentes posteriores apresentaram maior índice de placa bacteriana, sendo o dente 24 com média de 3,77; seguido do 36, com 3.71; o 44, com 3.6 e o dente 16, com 3.5. Enquanto que, os dentes anteriores apresentaram menores índices de placa bacteriana, sendo o dente 32, com média de 3.4 seguido do 12, com 3.2. Concluiu-se que as regiões mais afetadas pelo acúmulo de placa, foram: região posterior esquerda, seguido da região posterior direita, e por fim a região de incisivos inferiores. Conclui-se, que a região posterior esquerda (dente 24) apresenta a maior incidência de placa bacteriana. 70 299 - Avaliação da fidelidade da classificação das más-oclusões realizada por profissionais Fabrício Viana Pereira Lima, Anna Tereza Oliveira Siqueira Góes Siqueira Campos Lima, Fausto Silva Bramante, Luciana Drumond Loureiro, Ana Maria Martins Brandão Email: [email protected] Resumo: Apesar da classificação de Angle, permanecer hodiernamente como referência no meio ortodôntico, ela sofre críticas e contestações, por não abranger todos os aspectos de diagnósticos, sendo imprecisa e muitas vezes insuficiente para classificar um caso da mesma forma, por vários examinadores. Este trabalho tem como objetivo esclarecer sobre as características dentárias utilizadas pelos ortodontistas para classificação da má-oclusão, na atualidade. Para a coleta dos dados, foi utilizado um questionário respondido por ortodontistas, composto por três fotos de modelos de estudo de uma má-oclusão de Classe I. O profissional classificou as más-oclusões de acordo com conceitos próprios. Coletou-se 111 diagnósticos, dos quais 31,55% apontaram para Classe I; 64,8% para Classe II; e 3,6% para Classe III. Quanto aos pontos de referência utilizados para classificação, 20% dos entrevistados citaram a relação molar; 20% marcaram pré-molares e caninos; 20% molares e caninos; 10% caninos; 10% pré-molares; 10% prémolares e trespasse vertical; e 10% caninos e trespasse vertical. Concluiu-se que a relação molar, está sendo negligenciada para classificação das másoclusões, visto que, a maioria dos ortodontistas classificou a relação molar de Classe II, quando seriam Classe I. Sendo assim, é necessário rever os preceitos atuais de classificação de má-oclusão para o melhor diagnóstico dos tratamentos. 300 - Efeitos do aparelho Bionator modificação Alonso (BMA) no tratamento da Classe II, 1ª divisão Alex Eduardo Albers, Egídio Parizotto, Mirely Parizotto, Luciana Sebastiany Mundstock, Luis Fernando Corrêa Alonso Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do Bionator Modificação Alonso (BMA) no tratamento da má-oclusão Classe II, divisão 1, por retrognatismo mandibular. Para avaliar os efeitos deste aparelho, um estudo foi desenvolvido, utilizando-se 8 pacientes, 2 do gênero masculino e 6 gênero feminino, na fase do pico de crescimento puberal, portadores de má-oclusão de Classe II esquelética. Telerradiografias laterais e tomografias computadorizadas foram realizadas no início e após seis meses de tratamento. Mudanças de tecidos moles, esqueléticas e dentárias foram determinadas, comparando-se as medidas dos cefalogramas e das tomografias iniciais e finais. Como resultado, observamos a diminuição da sobressaliência, a correção da mordida profunda, uma leve expansão maxilomandibular e a correção da relação dos molares em Classe I de Angle. O BMA mostrou ser eficiente na correção da sobremordida e sobressaliência, com remodelação das eminências articulares e cabeças das mandíbulas, mantendo o crescimento transversal da maxila e mandíbula. 301 - Cinco motivos para usar ou não tração cervical ou tração alta Marina Stringuette de Mattos, Ana Paula Gandolfi, Carlos Alberto Hommerding, Diego Luís Danelus, Marcelo Piovesan Dessimoni, Clóvis Roberto Teixeira Email: [email protected] Resumo: Este painel tem como objetivo mostrar as vantagens e desvantagens quanto ao uso dos aparelhos extrabucais de tração cervical e tração alta na correção das Classes II divisão 1 (ortopédicas), que são dispositivos terapêuticos que produzem movimentos ortodônticos e alterações ortopédicas na maxila e/ou na mandíbula, ancorando em estruturas anatômicas fora da cavidade bucal. Considerando que o estímulo de crescimento da mandíbula depende do destravamento da mesma no sentido de seu crescimento, ou seja, a favor da curva arqueal de crescimento e estímulo da região de crescimento vertical posterior do ramo mandibular. Sabemos que a efetividade no uso do arco extrabucal depende dos fatores como: colaboração do paciente, tipo facial, horas de uso e força empregada. 302 - Comparação de registros interoclusais em cera e polivinilsiloxano Maria Carolina Franco Ferreira Ballastreire, Giselle Guimarães do Carmo, Simone Peixe, Solange Mongelli de Fantini Email: [email protected] Resumo: O correto registro das relações interarcadas é fundamental para o diagnóstico e planejamento em Odontologia. Entretanto, há controvérsia, sobre o melhor material para esta finalidade. Propôs-se comparar a repetibilidade e a reprodutibilidade de registros da máxima intercuspidação habitual realizados com cera e polivinilsiloxano. Foram selecionados 13 pacientes, com média de idade 10 anos, realizados modelos e a montagem em articulador semiajustável Panadent e realizados dois registros em cera (C1, C2) e dois em polivinilsiloxano (P1, P2), ambos pelo mesmo operador e com intervalo de sete dias entre os registros. As diferenças entre os materiais foram avaliadas por meio de indicadores de posição condilar. Os dados foram avaliados estatisticamente pelo teste t de Student pareado (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significante entre os registros inicias e aqueles realizados uma semana depois, para as medidas no nível condilar. Verificou-se diferença significativa (p=5%) entre a cera e o polivinilsiloxano para as medidas vertical direito e vertical esquerdo. Observouse repetibilidade dos registros realizados, tanto em cera, como com o polivinilsiloxano. Não se observou reprodutibilidade entre os dois materiais de registro da MIH. A diferença significante entre os dois materiais se deu no plano vertical, sendo a média maior para o polivinilsiloxano. 303 - Estudo cefalométrico comparativo, da análise de McNamara Jr., em leucodermas, xantodermas e nipobrasileiros, com oclusão normal e perfil agradável Juliana Moura Storniolo, Suelen Cristina da Costa Pereira, José Fernando Castanha Henriques, Guilherme Janson, Daniela Gamba Garib Carreira, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: A análise cefalométrica de McNamara Jr. é um meio auxiliar para o diagnóstico das discrepâncias dentoesqueléticas e amplamente utilizada, principalmente porque fornece um diagnóstico orientador dos procedimentos cirúrgicos a serem realizados ou à utilização de aparelhos funcionais. As características próprias dos indivíduos devem ser respeitadas, para suportar o diagnóstico e facilitar o plano de tratamento entre as diferentes etnias e seus diferentes padrões de miscigenação. O objetivo deste trabalho foi determinar os valores médios de normalidade das grandezas cefalométricas da análise de McNamara Jr. de jovens mestiços nipobrasileiros, com oclusão normal, descendentes de japoneses e brasileiros e comparar os resultados das variáveis com amostras de jovens brasileiros leucodermas e xantodermas que apresentem as mesmas características. Foram utilizadas 40 telerradiografias de jovens leucodermas, 32 de nipobrasileiros e 33 de xantodermas. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando-se: 71 análise de variância a um critério (ANOVA), teste t e a análise de covariância (ANCOVA). Encontrou-se diferença estatística (p<0,05) entre as etnias apenas para o ângulo nasolabial no gênero masculino, apresentando os nipobrasileiros um valor intermediário entre os xantodermas e leucodermas. Conclui-se que amostras apresentaram características semelhantes para as variáveis estudadas, já que apenas o ângulo nasolabial no gênero masculino apresentou diferença estatística significante. 304 - Análise semiquantitativa de cobre em fios ortodônticos termoativados: comparação de diferentes marcas comerciais Carmen Cristina Zimmer de Assis, César Benedito Vieira, Jurandir Antônio Barbosa, Rodrigo Cecanho Email: [email protected] Resumo: O objetivo dessa pesquisa foi mostrar a quantidade de cobre no fios ortodônticos termo ativados, uma vez que esse elemento tem relacionamento direto com a sensibilidade à temperatura e maior estabilidade da liga. Isso melhorou amplamente nossa prática clínica, pois um fio de mesmo calibre poderá ser usado de diferentes formas. O tratamento químico é o responsável pelas propriedades mecânicas dos fios para arcos ortodônticos. A amostra foi composta dos fios da marca Aditek, secção 016” x 025”, da marca GAC, secção 016” x 022” e da marca Ormco, com secção 017” x 025” e cada fio foi submetido a 10 medidas alternadas. 306 - Canino retido: alternativas para tracionamento Temístocles Uriarte Zucchi, Sérgio Jakob, Jairo José Benetti, Márcio Rivero Gick, Flávia Fagundes Pereira Email: [email protected] Resumo: Os caninos são elementos extremamente relevantes na arcada dentária, justificando-se pela grande importância estética e funcional. A incidência da impactação de caninos superiores é um fato que acontece, frequentemente, principalmente na região palatina. Técnicas cirúrgicas juntamente com o tratamento ortodôntico, são bastante utilizadas para o correto posicionamento na arcada dentária. 307 - Invenção de alicate ortodôntico para confecção de alça dupla-chave para retração dentária Fabiano Silva Antunes, Amanda Sória Buss, Sérgio Jakob, Chune Avruch Janovich, Alex Sandro Grohs, Temístocles Uriarte Zucchi Email: [email protected] Resumo: A mecânica de retração, utilizando arcos com alças, sempre foi uma das melhores formas de realizar o fechamento de espaços remanescentes, principalmente no arco superior. A confecção destas dobras para retração dentária é um método clássico na Ortodontia que exige grande habilidade por parte do profissional. Atualmente, a realização dessas dobras é feita por alicates multifuncionais, que não permitem precisão dos ângulos, nem padronização das alças, o que pode resultar tanto em forças diferentes e desequilibradas, quanto em resultado distinto do esperado para o tratamento. O objetivo desse estudo é apresentar uma nova proposta de alicate ortodôntico (protótipo) para confecção de alça dupla-chave, proporcionando facilitar a confecção de alças e reduzir o tempo da consulta. 308 - Avaliação da influência dos hábitos parafuncionais no grau de reabsorção radicular após o tratamento ortodôntico Adriana Candida Albuquerque Nogueira, João Dalto Viganó Pastro, Fabrício Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermond Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis fatores associados à reabsorção radicular, comuns à clínica diária da Ortodontia, principalmente hábitos parafuncionais. Foi realizada uma pesquisa retrospectiva em 600 prontuários de pacientes já tratados ortodonticamente, sendo 308 do gênero feminino e 292 do gênero masculino. A amostra foi dividida em dois grupos, de acordo com o grau de reabsorção radicular ao final do tratamento, de acordo com Malmgren. O Grupo 1 foi formado por 507 pacientes, com idade inicial média de 14,21 anos e que apresentavam reabsorção radicular externa final ausente ou suave, e o Grupo 2 por 93 pacientes, com idade inicial média de 14,57 anos que apresentavam reabsorção radicular moderada ou severa. Os grupos foram então comparados em relação à idade inicial e final ao tratamento, o tempo de tratamento, gênero, tipo da má-oclusão, tipo de tratamento, hábitos parafuncionais, alergias e reabsorção radicular externa inicial ao tratamento. Os resultados nos mostram que a idade inicial, o gênero, o tipo da má-oclusão, os hábitos parafuncionais e as alergias não representam um risco estatisticamente significante para a reabsorção radicular. Foram significantes o tempo de tratamento, o tipo de tratamento e a presença de reabsorção radicular externa inicial ao tratamento. 309 - Comparação cefalométrica de casos tratados com extrações de primeiros prémolares e molares Erika Mendonça Fernandes Franco, Francisco Eduardo Casaro Nascimento, Fabricio Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar as alterações cefalométricas entre casos tratados com extrações de quatro primeiros pré-molares e quatro primeiros molares. Grupo 1: 25 pacientes com idade inicial de 14,61 anos. Grupo 2: 11 pacientes com idade inicial de 21,57 anos. Foram utilizadas telerradiografias em norma lateral iniciais e finais. Para a comparação intergrupos, foi utilizado o teste t independente. Com o tratamento, houve um maior aumento do comprimento efetivo da maxila em G2, quando comparado ao G1. As alterações foram semelhantes em G1 e G2 para o componente mandibular, relação maxilomandibular e perfil tegumentar. Houve rotação do plano oclusal no sentido anti-horário em G1, e no sentido horário em G2. Os incisivos superiores foram mais retraídos, verticalizados e extruídos e os molares superiores mais mesializados no G2. Os incisivos inferiores foram significantemente mais verticalizados em G1 e os segundos molares inferiores foram mais mesializados em G2. O trespasse vertical foi diminuído em G1 e aumentado em G2 e houve maior correção da relação molar em G1. Concluiu-se que casos com extrações de molares mostraram maior retração e verticalização dos incisivos superiores, porém com mesma alteração no perfil tegumentar, quando comparados a casos tratados com extrações de pré-molares. 310 - Comparação clínica da efetividade da colagem dos braquetes ortodônticos com duas resinas fotopolimerizável Merched Damen Neto, Silvio Jorge João de Oliveira Neto, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O presente estudo objetivou comparar a proporção de descolagem de acessórios ortodônticos das superfícies de esmalte de dentes colados com resina Transbond XT® e Fill Magic® ortodôntica. A amostra foi composta por 17 pacientes que iniciaram o tratamento ortodôntico na clínica da faculdade Ingá e foram acompanhados durante sete meses, os 72 braquetes foram colados de segundo pré-molar até segundo pré-molar do lado oposto, em ambas as arcadas, sendo o lado direito com resina Transbond XT® e o lado esquerdo com resina Fill Magic® ortodôntica, totalizando 340 braquetes colados, 170 com cada tipo de sistema adesivo. Os resultados obtidos demonstraram que os braquetes colados com a resina Transbond XT® ao longo dos sete meses de avaliação apresentaram quatro quebras de três braquetes, sendo que um deles quebrou duas vezes, já a Fill Magic® ortodôntico nos sete meses de avaliação obteve 19 quebras de 17 braquetes, sendo que dois braquetes quebraram por duas vezes. Através da análise dos dados pelo teste qui-quadrado o presente estudo concluiu que o sistema adesivo Transbond XT® apresentou uma melhor retenção do que o sistema adesivo Fill Magic® ortodôntico com diferenças significativas. 311 - Comparação das forças de desativação entre fios de Níquel-Titânio termoativados Janaina Aparecida Lima Crespo, Manoela Moraes de Figueredo, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabrício Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar o comportamento de carga e deflexão de seis fios de Níquel-Titânio termoativados utilizando uma máquina universal de flexão de três pontos (EMIC). Os fios NiTinol Termoativado (Aditek), NeoSentaloy F200 (GAC), Thermo Plus (Morelli), Cooper NiTi 35°C (Ormco), Flexy Thermal 35°C (Orthometric) e Superthermal Nickel Titanium Arches (OrthoSource) foram avaliados na ativação e desativação, mediante deflexões de 0.5, 1, 2 e 3 mm nas temperaturas de 24°C e 37°C. Diagramas e dados referentes à carga e deflexão foram obtidos pelo software Tesc. As forças de ativação e desativação em todas as deflexões avaliadas e nas duas diferentes temperaturas foram comparadas pela análise de variância a um critério (ANOVA). Os resultados mostraram diferenças significantes entre os fios (P<0.05) nas forças de ativação e desativação nas duas temperaturas avaliadas. NeoSentaloy F200 e NiTinol Termoativado liberaram a menor força na desativação em 37ºC. Este estudo revelou diferenças significantes entre os seis tipos de fios de NíquelTitânio termoativados testados nas forças de ativação e desativação. 312 - Acurácia da imagem do incisivo central superior utilizando imagem radiográfica e tomografia computadorizada de feixe cônico (TFCF) Lúcio Marcus Uchida, José Rino Neto, Michelle Sendyk, Tarcila Trivino, João Batista de Paiva Email: [email protected] Resumo: Introdução: o objetivo deste estudo foi comparar a acurácia do comprimento radicular e coronário mensurados nas imagens obtidas por meio de radiografias periapicais e de Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC), com o comprimento real do incisivo central superior. Método: foi utilizado um crânio seco do qual o incisivo central superior direito foi mensurado por três métodos distintos: por imagem real, imagem radiográfica e imagem tomográfica. O comprimento real da porção coronária e radicular do dente foi mensurado utilizando paquímetro digital. Realizou-se 30 obtenções radiográficas periapicais com um posicionador radiográfico Rinn XCP. Os exames tomográficos foram realizados no tomógrafo i-Cat®. As imagens das radiografias periapicais e tomográficas foram mensuradas através do programa Software Dolphin 3D®. Visando simular a reabsorção radicular, seccionou-se o terço radicular apical do dente em 4 mm e 8 mm. Resultados: a diferença de mensuração do exame tomográfico para o comprimento real do dente foi de 0,05 mm e não houve diferença coronária. O maior desvio da imagem radiográfica ocorreu na situação de 4 mm de seccionamento, com valor médio de 2 mm para raiz e 0,55 mm para coroa. Conclusão: as mensurações sobre a imagem radiográfica do incisivo central superior apresentaram maior variação em comparação à TCFC. 313 - Comparação cefalométrica entre leucodermas e melanodermas com má-oclusão de Classe I tratados ortodonticamente com extrações Naiara Carolina Jacob, Sandra Torchi, Fabricio Valarelli, Rodrigo Cançado, Karina Freitas Email: [email protected] Resumo: O presente estudo teve como objetivo comparar cefalometricamente as alterações esqueléticas, dentárias e tegumentares entre pacientes leucodermas e melanodermas, após tratamento ortodôntico com extrações de quatro pré-molares. Trata-se de um estudo retrospectivo, cuja amostra consistiu de telerradiografias iniciais e finais e modelos de gesso iniciais de um total de 46 indivíduos, com relação molar de Classe I, biprotrusão dentária, apinhamento de leve a moderado, tratados com aparelhos fixos e com extrações de quatro primeiros pré-molares. O grupo 1 incluiu 28 pacientes leucodermas (9 masculino; 19 feminino), com idade inicial média de 14,39 anos (d.p.=2,63), tratados por um período médio de 2,23 anos (d.p.=0,73). O grupo 2 incluiu 18 pacientes melanodermas (9 do gênero masculino e 9 do feminino), com idade inicial média de 14,81 anos (d.p.=3,07), tempo médio de tratamento de 2,14 anos (d.p.=0,82). Para a comparação intergrupos foi utilizado o teste t independente. Nos melanodermas houve maior correção no ângulo ANB em relação aos leucodermas; os melanodermas se apresentaram com padrão de crescimento mais vertical em relação aos leucodermas; nos melanodermas houve maior extrusão dos incisivos superiores em relação aos leucodermas. 314 - Comparação entre cefalometria manual e computadorizada com os programas Dolphin Imaging e Dentofacial Planner Rodrigo Reis de Oliveira, Daniel Paini de Abreu, Fabricio Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado, Karina M. S. de Freitas Email: [email protected] Resumo: Avaliar e comparar o erro nas medições cefalométricas pelos métodos manual e computadorizado, com o auxílio dos programas Dolphin Imaging versão 11.0 e Dentofacial Planner versão 7.02. A amostra foi composta de 45 telerradiografias laterais. Um operador devidamente calibrado, realizou 90 traçados cefalométricos manuais e 180 digitais, utilizando oito medidas angulares (SNA, SNB, ANB, FMA, 1.NA, 1.NB, SN-Oclusal, SN-GoGn) e cinco medidas lineares (1-NA, 1-NB, Co-Gn, Co-A e AFAI). Para análise dos resultados, utilizou-se para comparação do erro de cada método (erro intragrupo) o teste t dependente e para a comparação das medidas entre os três métodos o teste utilizado foi o ANOVA, e teste de Tukey, quando da presença de um resultado significante. Os resultados encontrados mostraram diferenças estatisticamente significantes, principalmente entre as medidas avaliadas no programa Dolphin e no traçado manual (p>0,05). De acordo com os resultados obtidos através da metodologia utilizada na presente pesquisa, conclui-se que: os três métodos cefalométricos se mostraram precisos, pois apresentaram poucos erros sistemáticos. O método computadorizado que utiliza o programa Dentofacial Planner, foi o programa que apresentou maior confiabilidade, seguido do método manual, 73 sendo o programa Dolphin Imaging o menos eficaz e mais susceptível a apresentar erros sistemáticos na identificação dos pontos. 315 - Comparação da prevalência da discrepância de Bolton entre as más-oclusões de Angle Joubert de Souza Melo, Waldir Gonçalves Junior, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabricio Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado Email: [email protected] Resumo: Este trabalho teve como objetivo comparar a proporção total e anterior de discrepâncias de tamanho dentário entre as más-oclusões de Angle. Neste trabalho, foi estudada uma amostra composta por 711 modelos de estudo pré-tratamento ortodôntico, selecionados de clínicas particulares da cidade de Dourados/MS, com idade média de 17 anos. Tal amostra foi dividida em quatro grupos, de acordo com o tipo de má-oclusão presente: Classe I, 321 pacientes; Classe II divisão 1, 306 pacientes; Classe II divisão 2, 18 pacientes e Classe III, 66 pacientes. As medidas dentárias foram realizadas com o auxílio de um paquímetro digital de precisão centesimal. A proporção entre os dentes superiores e inferiores foi avaliada através do método proposto por Bolton. Os testes estatísticos Qui-quadrado, t independente e ANOVA a um critério foram aplicados. O nível de significância adotado foi de 5%. Os resultados demonstraram que não existe diferença na proporção total e anterior de discrepâncias de tamanho dentário entre os grupos de diferentes más-oclusões de Angle. 316 - Pistão (distalizador de molar). Uma nova proposta para distalização Maiara da Silva Goulart, Hellen Caroline Durange de Carvalho Furtado, Danielly Cristina Retamero Eccard, Joana Moreno Ferreira, Arnaldo Palhano Email: [email protected] Resumo: A determinação da localização correta dos primeiros molares superiores sempre foi uma preocupação, cuja incerteza permanece até hoje. Devido a esta dificuldade, determinar uma má-oclusão do tipo Classe II fica por muitas vezes difícil e duvidosa por não termos a definição correta da posição destes dentes. A certeza absoluta da má posição dos primeiros molares superiores (migração mesial) é de fácil determinação quando há assimetria entre eles. Entretanto, muitas vezes temos que aceitar um diagnóstico de migração bilateral desses elementos ocasionando uma Classe II por translação. Devido às necessidades de distalização dos molares, propomos, neste trabalho, um novo aparelho eficiente, de baixo custo e fácil fabricação chamado pistão. 317 - Associação entre método de aleitamento infantil e más-oclusões na dentadura decídua: estudo em Aragua, Venezuela Gabriela Sobral de Figueiredo Melke, Flávio Vellini Ferreira, Rívea Inês Ferreira-Santos Email: [email protected] Resumo: O objetivo neste estudo foi investigar possíveis associações entre os métodos de aleitamento infantil e a prevalência de más-oclusões na dentadura decídua, em Aragua, Venezuela. Foram coletadas informações sobre métodos de aleitamento e realizados exames clínicos em 817 crianças de ambos os gêneros, na faixa etária dos 3 aos 6 anos. Modelos de regressão logísticos foram utilizados para a análise do efeito da duração da amamentação e do uso de mamadeira sobre as prevalências de mordida aberta anterior, sobressaliência aumentada e mordida cruzada posterior (α = 0,05). Na zona rural, 46,9% das crianças foram amamentadas por mais de 9 meses, em comparação a 28,5% da região urbana. Contudo, 74,4% das crianças da zona rural cessaram o uso da mamadeira entre 3 e 4 anos de idade e para zona urbana foi 63%. Más-oclusões foram mais frequentes na zona rural: mordida aberta anterior (9,4% versus 8,2%) e mordida cruzada posterior (6,2% versus 3,1%). Apenas para a sobressaliência aumentada, ocorreu o oposto (30,5% versus 39,1%). O uso persistente de mamadeira foi relacionado à maior prevalência de sobressaliência aumentada. A amamentação prolongada, além dos 9 meses de idade, foi relacionada a menores frequências de alterações oclusais anteriores, na dentadura decídua. 318 - Avaliação da rigidez do clipe de braquetes autoligáveis ativos durante ensaio com máquina de fadiga Juliano Alves Roque, Selly Sayuri Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez, Hideo Suzuki, Cristina Jimenez-Pellegrin Email: [email protected] Resumo: Durante o tratamento ortodôntico com braquetes autoligáveis é muito comum que ocorra a perda de rigidez do clipe. O propósito deste estudo foi avaliar se movimentos repetitivos de abertura e fechamento do clipe do braquete podem causar alteração em sua rigidez. Foram testadas duas marcas comerciais de braquetes autoligáveis: In-Ovation R e Empower. Foi realizado um ensaio de fadiga com um dispositivo automatizado, desenvolvido especialmente para o estudo. Ele foi construído com servo-motores ligado a um computador, por uma placa microcontrolada. Esse aparelho realizou, de forma padronizada, até 500 ciclos de abertura e fechamento do clipe com instrumentos e técnica recomendada pelo fabricante de cada marca de braquete. Para a mensuração e comparação da rigidez, em cada clipe foram realizados dois ensaios de tração, um antes e um depois do ensaio de fadiga. No ensaio de tração, o clipe de cada braquete foi tracionado com um fio de aço inox de 0,40 x 0,40 mm até o seu travamento em uma máquina universal de ensaios (EMIC DL2000). Os resultados demonstraram que ambas as marcas dos braquetes testados não apresentaram deformação ou alteração significativa na rigidez. Quando realizada uma comparação entre as marcas, houve diferença significativa na rigidez, sendo que os valores observados para o InOvation foram superiores àqueles mensurados para o Empower, independentemente do ensaio de fadiga. Desta forma, concluiu-se que movimentos repetitivos controlados de abertura e fechamento do clipe não alteraram a sua rigidez. 319 - Estudo comparativo com gessos tipo III para montagem em articulador e tipo II associado a modificadores químicos Giselle Guimarães do Carmo, Rafael Yague Ballester, Maria Carolina Franco Ferreira Ballastreire, Solange Mongelli de Fantini Email: [email protected] Resumo: Objetivos: estudar os efeitos da adição de modificadores químicos a um gesso comum tipo II em seus efeitos de expansão, tempo de presa e escoamento, quando comparado a duas marcas de gesso tipo III, específicos para montagem em articulador. Métodos: os gessos Rutenium® e Zhermack® (Tipo III) foram espatulados com água destilada e o gesso Comum® (Tipo II) a uma solução formada por aditivos. Foram aplicados teste de expansão, tempo de presa e escoamento. Resultados: a ANOVA resultou em diferença estatisticamente significante entre os gessos, para os três testes aplicados. Segundo análise de Tukey, o Zhermack® e o Comum® associado à solução anti-expansiva, apresentaram menor efeito de expansão. Para o tempo de presa, o Zhermack® e o Rutenium® apresentaram menor tempo, e para o teste de escoamento o Zhermack®, o Rutenium® e o Comum® apresentaram comportamentos significativamente diferentes, sendo o Zhermack® com menor escoamento. Conclusão: pode-se afirmar que o gesso tipo II, 74 quando associado a modificadores químicos, apresentam propriedades satisfatórias para seu uso em de montagem em articulador. Os melhores resulta-dos foram obtidos com o gesso Zhermack® e o Comum®. 320 - Sistema autoligado: a melhor alternativa? Raquel Isis da Silva Ferreira Luqueci, Bruno Chies, Erika Albuquerque de Almeida, Mariana de Araújo Antunes, Arnaldo Olivato Palhano Email: [email protected] Resumo: A proposta desse estudo foi realizar uma revisão de literatura, sobre os sistemas de braquetes autoligados, enfocando suas características, vantagens, desvantagens, indicações e suas diferenças em relação aos sistemas de braquetes convencionais. A introdução dos braquetes autoligados na Ortodontia constitui uma nova era no tratamento ortodôntico, uma vez que possibilitam a aplicação de forças suaves, mais compatíveis com a força ótima aceita, pela redução significativa do atrito causado pelo contato do fio com o braquete. Além disso, favorecem a simplificação do tratamento e o aproveitamento pleno de todas as vantagens que esses aparelhos oferecem. Os braquetes autoligáveis se tornaram populares recentemente no mercado ortodôntico com diversos atrativos incluindo um modo de ligação mais rápida, baixo atrito, menor dor, tratamento mais rápido e menos consultas. Embora diversos tipos de braquetes autoligáveis tenham estado disponíveis por diversos anos, eles só recentemente cresceram em popularidade devido a esses "atrativos". 321 - Falhas na utilização de mini-implantes Alex Sandro Grohs, Fabiano Silva Antunes, João Alberto dos Santos, Sergio Jakob, Márcio Gick, Temístocles Uriarte Zucchi Email: [email protected] Resumo: Recentemente, o sistema de ancoragem esquelética com mini-implantes tem sido amplamente utilizado, devido a sua facilidade de instalação e ao fato de proporcionar resultados mais previsíveis na mecânica ortodôntica. Embora esta técnica proporcione ótimos resultados, problemas podem ocorrer durante o tratamento, caso alguns cuidados não forem tomados. O objetivo deste estudo foi apresentar, através de uma revisão de literatura, as complicações mais comuns relacionadas à instalação dos mini-implantes. Estes podem ser decorrentes dos seguintes fatores: da falta de higiene bucal e do dispositivo de ancoragem, fratura do mini-implante e erro no protocolo de instalação e aplicação de forças. Dentre esses, o primeiro, segundo vários autores, é o de maior ocorrência, pelo fato de depender da motivação do paciente. 322 - Características oclusais em indivíduos de três regiões brasileiras Daniella Silveira Amarante, Márcio da Costa Almeida, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: Realizou-se estudo epidemiológico no qual foram avaliadas documentações ortodônticas completas contendo: telerradiografia, panorâmica, modelos e fotografias, recolhidas das sedes dos cursos de Especialização em Ortodontia promovidos pelas seccionais das Faculdades Ingá lotadas nas cidades de Fortaleza/CE, Maringá/PR e Bauru/SP; representando respectivamente as regiões Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil, com o objetivo de detectar se há diferenças populacionais interregionais na prevalência de determinadas características oclusais. A amostra do estudo foi constituída de 947 documentações ortodônticas completas, assim distribuídas: 363 documentações da seccional Fortaleza, 270 da seccional Maringá e 314 da seccional Bauru, abrangendo indivíduos no período da dentição decídua, mista e permanente com o mínimo de 3 e o máximo de 56 anos. A partir de análise estatística descritiva com a utilização do teste ANOVA e por meio da aplicação do teste do Qui-quadrado, concluiu-se que os pacientes da unidade de Bauru possuem uma maior prevalência de mordida cruzada (4,75%), sobremordida acentuada (3,59%) e diastemas (5,17%), enquanto que na unidade de Maringá prevaleceu a sobressaliência do tipo normal (13,30%) e a mordida aberta (4,75%). 323 - Análise comparativa da resistência ao cisalhamento em braquetes colados pelas técnicas direta e indireta Gleison Grando, Selly Sayuri Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez, Edson Yoshihiro Mada, Hideo Suzuki, Cristina Jimenez-Pellegrin Email: [email protected] Resumo: Objetivo: atualmente estudos estão sendo realizados buscando a melhor forma de adesão dos braquetes ortodônticos às superfícies dentárias. Duas técnicas podem ser utilizadas na colagem de braquetes: o método direto e o método indireto. O presente estudo objetiva avaliar e comparar a resistência ao cisalhamento em braquetes colados em dentes humanos pela técnica direta e indireta. Material e método: a amostra consistiu de 60 dentes pré-molares inferiores humanos, sendo que 30 receberam a colagem de braquetes (Ovation®) pela técnica direta e 30 receberem a colagem de braquetes (Ovation®) pela técnica indireta. Pela técnica direta, os braquetes foram colados com resina e adesivo TransbondT XT. Pela técnica indireta usou-se a mesma resina e adesivo em modelo de gesso pedra, utilizando-se de moldeira de silicona de condensação. Na fase clínica, usou-se o kit ShondiT Rapid-set. Os corpos de provas foram submetidos a teste de cisalhamento (EMIC). Resultados: os resultados do teste estatístico (t-Student) mostraram que não houve diferença estatisticamente significante entre os dois tipos de colagem (p<0,05), sendo a média para o grupo de colagem indireta 29,55 Kgf (DP=15,9) e para a colagem direta de 36,61 Kgf (DP=14). Conclusão: concluiu-se que ambos os métodos de colagem apresentaram resistência adesiva adequada para uso clínico. 324 - Degradação de fios ortodônticos sob condições que simulam desafios cariogênicos e erosivos Laura Cavalcante Lima Jaber, José Augusto Rodrigues, Flávia Lucisano Botelho do Amaral, Fabiana Mantovani Gomes França, Roberta Tarkany Basting, Cecilia Pedroso Turssi Email: [email protected] Resumo: Este trabalho verificou o efeito de desafios cariogênicos (DCs) e erosivos (DEs) na degradação de fios CuNiTi, através da mensu-ração da rugosidade média (Ra) e de fotomicro-grafias obtidas em microscópio de força atômica (MFA). Sessenta segmentos de fios foram distribuídos em quatro grupos, para serem submetidos a DCs ou DEs que simulam seu uso clínico por 12 semanas, para serem expostos à saliva artificial (SA) ou para integrarem o grupo controle (sem tratamento). Os DCs foram realizados com solução desmineralizante (pH 4,3), empregada em modelos físico-químicos de cárie, sendo aplicada por 24 horas, por 21 dias. Solução de ácido cítrico (pH 2,3) foi utilizada por 60 minutos, também por 21 dias, para simular condição de alto DE. Os fios foram avaliados quanto à sua Ra, em rugosímetro e analisados em MFA. Os testes de Kruskal Wallis (p=0,004) e de Dunn demonstraram que os fios CuNiTi submetidos a DEs apresentaram valores de Ra significativamente superiores àqueles armazenados em SA, achado substanciado pela MFA. 75 Os fios submetidos a DCs revelaram valores intermediários de Ra, não diferindo dos grupos imersos em SA ou na solução erosiva. Concluiu-se que fios CuNiTi sofrem degradação sob condição em que se simula erosão dental. 325 - Análise de elementos finitos das tensões geradas no primeiro molar superior após carregamentos em barra transpalatina ancorada em mini-implantes ortodônticos com vetores de força horizontais e verticais Adriano Dobranszki, Pedro Yoshito Noritomi, Jorge Vicence Lopes da Silva, Eduardo Augusto Barros de Moraes, Nara Pereira D’Abreu Cordeiro Dobranszki, Orlando Ayrton de Toledo Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar, pelo Método de Elementos Finitos, a distribuição de tensões no primeiro molar superior e seu ligamento periodontal, após aplicação de dois carregamentos de pré-carga lateral com propósito de distalização, pela ação de elásticos entre dois mini-implantes e uma barra transpalatina (1) com vetor de força horizontal passando pelo centro de resistência teórico do primeiro molar superior e (2) com vetor de força oblíquo. A modelagem do indivíduo próximo à média foi obtida a partir de tomografias e análises estatísticas, resultando em um modelo virtual com cerca de 500.000 elementos e malha de tetraedros, que recebeu uma barra transpalatina e um miniimplante ortodôntico no palato. Na cabeça do miniimplante, posicionada horizontalmente, próxima à linha que passa pela trifurcação das raízes, foi aplicada pré-carga lateral de 1,5 N que promoveu no carregamento (1) distalização, inclinação distal de coroa e movimento intrusivo da face e raiz palatinas e, no carregamento (2) distalização, inclinação distal de raiz (próximo à translação) e equilíbrio entre extrusão da face palatina e intrusão da vestibular. Conclui-se que combinações entre posicionamento da cabeça de mini-implantes palatinos e pontos de ativação na barra transpalatina podem fornecer controle A-P, vertical e de inclinação do molar. 326 - Avaliação da relação interarcos em pacientes com fissuras labiopalatinas submetidos à Ortopedia precoce Victor Borges Barbirato, Rodrigo Sant'Anna Nunes, Rívia Inês Ferreira, Akkineiw Baptista Junior, João Daniel Blaudt, Karyna do Vale Corotti Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a relação interarcos no sentido transversal de pacientes com fissura labiopalatina submetidos ao uso de Ortopedia precoce para reposicionamento maxilar, por meio de placas oclusoras de palato. A amostra foi composta de seis pacientes com fissuras labiopalatais transforame unilateral com idade de 5 a 7 anos, de ambos os sexos sendo tratadas no serviço de pacientes fissurados do Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto do Rio de Janeiro (HMNSL). Na amostra avaliada observou-se cinco pacientes com bom relacionamento interarcos sem mordida cruzada e um com mordida cruzada total. Desse modo, sugerese que o uso da ortopedia pré-cirúrgica se mostrou eficiente sem interferência no crescimento craniofacial. 327 - Estudo das características faciais em idosos Wilson Guilherme Nunes Rosa, Ricardo de Lima Navarro, Ana Claudia de Castro Ferreira Conti, Thaís Maria Freire Fernandes, Karen Barros Parron Fernandes, Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro Email: [email protected] Resumo: Este estudo transversal avaliou as características cefalométricas em idosos. A amostra foi composta por 250 idosos, sendo 163 mulheres (média de idade: 68,08 anos), e 87 homens (média de idade: 70,49 anos). Para análise cefalométrica, realizaram-se telerradiografias em norma lateral, as quais foram escaneadas com 300 dpi de resolução. Em seguida, as imagens foram analisadas no programa Dolphin Imaging 11.5®, no qual foram avaliadas as grandezas cefalométricas relacionadas às características esqueléticas e tegumentares. O tratamento estatístico avaliou a influência das variáveis gênero, faixa etária e características da oclusão sobre as grandezas cefalométricas. A análise dos dados demonstrou: 1) As grandezas cefalométricas avaliadas demonstraram valores significantemente menores para o gênero feminino; 2) Observou-se diminuição significante dos valores cefalométricos relacionados ao padrão de crescimento facial com o avançar da idade; 3) Os pacientes dentados demonstraram valores absolutos maiores para todos os componentes avaliados, seguidos pelos indivíduos com perdas dentárias parciais e os edêntulos. Pode-se concluir que as alterações cefalométricas observadas neste estudo são inerentes ao amadurecimento facial e apresentam características específicas para cada uma das variáveis avaliadas. Essas modificações devem ser consideradas no momento do planejamento de pacientes jovens, com vistas a minimizar as modificações decorrentes do processo natural do envelhecimento. 328 - Influência das ligaduras elastoméricas cobertas com polímero, colocadas de duas formas, no atrito entre fio e braquete ortodôntico Flávia Ramos Venâncio, Hélio Venâncio da Silva Júnior, Heloisa Cristina Valdrighi, Sílvia Amélia Scudeler Vedovello Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as forças de atrito entre fio e braquete geradas por ligaduras elastoméricas cobertas com polímero (Super slick, TP Orthodontics) comparadas às ligaduras convencionais (Morelli), usando duas formas de colocação: convencional e em oito. Foram avaliadas 20 ligaduras cobertas com polímero e 20 convencionais. Para o teste foram utilizados 40 segmentos de 7 cm de fio 0,019" x 0,025" de aço (Morelli) e braquetes Edgewise, slot 0,022" x 0,028" (Morelli). Cada conjunto (braquetes, fio e elásticos) foi submetido ao teste de atrito em máquina de ensaio universal Instron 4411 com velocidade de 5 mm por minuto. Cada braquete-teste foi movimentado 5 mm sobre o fio e o atrito máximo e a média de atrito registrado pelo software Bluehill. Os dados foram submetidos à análise de variância dois fatores e ao teste de Tukey com nível de significância de 5%. Os dados mostraram que a ligadura coberta com polímero não diferiu da ligadura convencional em meio seco. Entretanto, as ligaduras colocadas em oito produziram significantemente mais atrito que as colocadas da forma convencional, independente da marca usada. Concluiu-se que o atrito foi dependente do modo de colocação da ligadura elastomérica, mas não do tipo de ligadura. 329 - Análise comparativa entre o método fotográfico e o estabelecido pela horizontal de referência para estimar a posição natural da cabeça Juliana Mandello Carvalhaes, Cassiano Arashiro, Selly Sayuri Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez, Hideo Suzuki, Cristina Jimenez-Pellegrin Email: [email protected] Resumo: A maioria dos pacientes com discrepância esquelética sagital se posicionam erroneamente durante os procedimentos fotográficos e radiográficos, comprometendo assim, seu diagnóstico ortodôntico. Estabelecer uma posição que seja o mais 76 próximo possível da aparência clínica do paciente necessita de experiência e treinamento. O objetivo deste estudo foi comparar dois métodos para estimar a posição da cabeça: o fotográfico convencional utilizando a linha vertical verdadeira como referência e o novo método baseado em modelo matemático denominado Centróide. Material e método: a amostra consistiu de 100 documentações ortodônticas, contendo fotografias em PNC, avaliadas por três examinadores. Em ambos os métodos foi mensurado o ângulo formado por uma linha vertical e o plano estético de Ricketts. Para o método Centróide, utilizou-se cefalograma traçando-se linhas e planos para a obtenção da linha horizontal de referência e construção de uma perpendicular a ela. Os dados foram submetidos a testes estatísticos. Resultados: não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os ângulos comparados (p<0,05). Conclusão: foi possível concluir que o método proposto utilizando-se a horizontal de referência baseada no ponto Centróide é uma alternativa viável e precisa para estimar a posição natural da cabeça, principalmente para os clínicos que estão iniciando nesta especialidade. 330 - Efeito do uso de potencializadores da adesão na colagem indireta de braquetes Julissa Janet Robles-Ruíz, Ana Lídia Ciamponi, Igor Studart Medeiros, Lilian Rocha Gabarrone, Lylian Kazumi Kanashiro Email: [email protected] Resumo: Introdução: vários produtos têm sido sugeridos pelos fabricantes como potencializadores da adesão, no entanto o efeito destes produtos não tem sido avaliado na colagem indireta de braquetes. Objetivo: determinar o efeito de dois potencializadores da adesão na resistência à descolagem de braquetes colados indiretamente. Materiais e métodos: 60 incisivos bovinos foram divididos aleatoriamente em três grupos (n=20) e as faces vestibulares, condicionadas com ácido fosfórico a 37%. No Grupo 1 (controle) os braquetes foram colados indiretamente somente com o adesivo Sondhi (3M-Unitek). Nos Grupos 2 e 3 foram aplicados, respectivamente, os potencializadores de adesão Enhance Adhesion Booster e Assure Universal Bonding Resin antes da colagem com o Sondhi. A força de adesão máxima foi determinada por meio de uma máquina de ensaios mecânicos universal, e o teste ANOVA de um critério foi utilizado para comparar as forças de adesão entre os grupos, com o teste post-hoc de Tukey. O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: a força de adesão do Grupo 3 foi significativamente maior (p<0.05) do que as médias obtidas pelos grupos 1 e 2. Conclusão: a aplicação do potencializador de adesão Assure aumenta a força de adesão na colagem indireta de braquetes. 331 - Avaliação das espessuras das corticais ósseas alveolares dos dentes superiores e inferiores por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico Michelle Sendyk, Lucio Marcus Uchida, Carolina Pedrinha de Almeida, Gilberto Vilanova Queiroz, João Batista de Paiva, José Rino Neto Email: [email protected] Resumo: A avaliação da relação das raízes dentárias com as respectivas corticais ósseas é importante para o estabelecimento do planejamento ortodôntico adequado. O objetivo foi avaliar as distâncias das raízes dentárias às corticais ósseas, através da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) para obtenção de parâmetros que estabeleçam limites da movimentação dentária. A amostra constituiu-se de 35 adultos com neutro-oclusão e boa condição periodontal. Foram realizadas TCFCs e mensuradas espessuras alveolares vestibular e lingual de todos os elementos dentários superiores e inferiores em três alturas diferentes (3, 6 e 8 mm) a partir da junção amelocementária, através do Software Dolphin 3D®. Foram calculados valores médios e normalidade de distribuição de probabilidades com teste KolmogorovSmirnov. Foram calculadas medidas resumo para descrever os dados obtidos (média, desvio padrão, intervalo com 95% de confiança para média, mediana, mínimo e máximo). O cálculo do erro sistemático foi avaliado através das correlações intraclasses e erro aleatório pela fórmula de Dahlberg. As medidas apresentaram alta reprodutibilidade. As menores espessuras alveolares foram observadas nos primeiros pré-molares, caninos e incisivos laterais inferiores na vestibular e as maiores espessuras foram observadas na disto-vestibular do segundo molar inferior. Os dados observados sugerem menores valores das medidas na altura de 3 mm. 332 - Avaliação do crescimento da incidência de tratamento ortodôntico em pacientes adultos Fernanda Silva Mattos, Adriano Marotta Araújo, Renata Falchete do Prado, Márcio Garcia da Silva, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: A utilização de medidas preventivas em Odontologia levaram os pacientes adultos a procurar o tratamento ortodôntico para melhorar sua aparência e aceitação social, função e saúde oral. Estes pacientes apresentam algumas particularidades como doença periodontal e perdas dentárias que dificultam a mecanoterapia, necessitando de equipe multidisciplinar, e mecânicas mais complexas. O objetivo deste trabalho foi verificar a proporção de pacientes adultos e jovens que iniciaram o tratamento ortodôntico no período de 2000 a 2010 e correlacionar os valores aos gêneros masculino e feminino, e porcentagem total de pacientes que iniciaram o tratamento ortodôntico. A amostra de 3.272 indivíduos foi dividida em três grupos, de acordo com a idade, em até os 20 (grupo 1), de 20 a 40 (grupo 2) e acima de 40 anos (grupo 3) e de acordo com o gênero. Verificou-se que o número de pacientes adultos entre 20 e 40 anos representa uma considerável fatia de 26,52% e, ainda, 1,61% acima de 40 anos. O paciente adulto (aquele acima de 20 anos), houve aumento considerável de 12,14%, em 2000, para 27,81% em 2010 que iniciaram o tratamento, destacando-se o gênero feminino (31,26%), principalmente nos grupos 2 e 3 demonstrando a busca de tratamento por pacientes adultos. 333 - Prevalência das más-oclusões em crianças pré-escolares no município de Lavrinhas/SP Fernanda Silva Mattos, Renata Falchete do Prado, Márcio Garcia da Silva, Adriano Marotta Araújo, Eduardo César Werneck Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência das más-oclusões em crianças préescolares, das escolas de Lavrinhas/SP, para se conhecer os problemas ortodônticos mais frequentes, permitindo uma orientação adequada. Exames clínicos de 257 crianças foram realizados através da visualização dos arcos dentários em oclusão, relacionando-os aos critérios adotados para classificar as oclusões normais, os problemas transversais, verticais, sagitais e de espaço. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística descritiva (%) e teste de correlação de Pearson (5%). Um alto índice de máoclusão (91,05%) foi encontrado, além de correlação negativa entre ausência de má-oclusão e cáries (-0,668 / p=0,000); e correlação mediana, positiva (0,418) e estatisticamente significante 77 entre Classe II e mordida aberta (0,000), atresia e mordida cruzada (0,425 / p=0,000); e Classe II, mordida aberta, atresia e cruzamento (0,443 / p=0,000). Os resultados demonstraram a necessidade de instituição de tratamento ortodôntico, além de orientações adequadas de higienização, nutrição e da remoção de hábitos parafuncionais. A integralização da Ortodontia nos serviços públicos de saúde é importante e, quando iniciada em fase precoce, possui custos mais baixos viabilizando um possível tratamento. 334 - Análise comparativa da posição vertical e horizontal dos incisivos superiores utilizando bráquetes de Edgewise e Alexander após exodontias de quatro pré-molares Fernanda Silva Mattos, Márcio Garcia da Silva, Adriano Marotta Araújo, Renata Falchete do Prado, Flavio Augusto Cotrim-Ferreira Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar a movimentação horizontal e vertical e inclinação dos incisivos superiores nas mecânicas de deslizamento, e correlacionar com a utilização de braquetes de Edgewise e Alexander e a presença de mordida profunda durante a retração anterior, utilizando-se 40 pacientes adultos com exodontias de quatro prémolares e mecânica de deslizamento. Telerradiografias pré e pós-tratamento foram mensuradas e submetidas à estatística descritiva, ANOVA 5% e correlação de Pearson. A retração dos incisivos superiores não foi correlacionada com o braquete, nem com a presença de mordida profunda. Entretanto, uma maior inclinação lingual foi notada quando se utilizou braquetes Edgewise e na ausência de mordida profunda. Não foram observadas diferenças significativas nos movimentos verticais dos incisivos superiores. Além disso, não houve correlação significativa entre a intrusão dos incisivos superiores e a inclinação vestibular dos incisivos inferiores na correção da sobremordida ou a retração dos incisivos superiores e inclinação vestibular dos incisivos inferiores na correção da sobressaliência. A prescrição de braquetes e sua interação com a mordida profunda foi significativa, sendo que os braquetes de Edgewise, na ausência de mordida profunda, mostrou o pior controle de inclinação. Conclui-se que as prescrições de braquetes aumentam o controle nas mecânicas de deslizamento. 335 - Efeitos dentoalveolares e esqueléticos do aparelho Forsus no tratamento da má-oclusão de Classe II, avaliado por tomografia computadorizada Fernanda Silva Mattos, Antônio Carlos Sakuno, Paulo Eduardo Guedes de Carvalho, Acácio Fuziy, Flávio Vellini Ferreira, Fernando César Torres Email: [email protected] Resumo: Este estudo avaliou cefalograficamente, pela Tomografia Computadorizada Cone Beam (TCCB), os efeitos dentoalveolares e esqueléticos do aparelho Forsus para correção da Classe II. Utilizouse uma amostra de dez pacientes, de ambos os gêneros, com idade média de 16,1 anos, Classe II de mais de ½ cúspide, sobremordida mínima de 5 mm, padrão meso ou braquifacial, ausência de supranumerários, anodontias ou perdas dentárias e estágio IV ou V de maturação óssea. O aparelho possuía um clipe com um braço anti-rotacional encaixado no tubo do primeiro molar, um cilindro telescópico circundado por molas abertas e uma haste conectando o conjunto ao fio ortodôntico na distal do braquete dos caninos. O uso do aparelho foi em média 7,16 meses com uma TCCB antes (T1) e outra após (T2) a remoção, realizada quando da obtenção da relação de topo a topo dos incisivos. Após a aplicação do teste t, verificou-se diminuição do SNA, pequeno crescimento mandibular, rotação anti-horária da mandíbula e horária do plano oclusal. Os incisivos superiores retruíram, retroinclinaram e extruíram. Os molares superiores angularam distalmente, os incisivos inferiores vestibularizaram e intruíram e os molares inferiores mesializaram e extruíram. Concluiu-se que o Forsus é efetivo na correção da Classe II proporcionando maiores alterações dentoalveolares do que esqueléticas. 336 - Análise cefalométrica da inclinação préoperatória de incisivos em pacientes Classe II submetidos à cirurgia de avanço mandibular Marcelo Marotta Araujo, Roger William Moreira, Marcio de Moraes Email: [email protected] Resumo: Objetivo: avaliar cefalometricamente a inclinação pré-operatória dos incisivos em pacientes Classe II de Angle tratados com cirurgia de avanço de mandíbula. Materiais e métodos: 30 telerradiografias de perfil do pré-operatório imediato de pacientes Classe II foram fotografadas para uso no Software Dolphin Imaging. Medidas lineares e angulares foram traçadas e analisadas estatisticamente. Cada traçado foi repetido duas vezes em um intervalo de uma semana, pelo mesmo operador. As medidas obtidas foram tabuladas e o teste t de Student foi utilizado para comparar com valores considerados ideais (Análise de Steiner). O coeficiente intraclasse foi utilizado para testar a validade intraexaminador. Resultados: o coeficiente intraclasse foi maior que 0,90 e isso confere grande confiabilidade ao estudo. A média dos valores dos incisivos inferiores foi estatisticamente diferente dos valores padrão, apresentando-se vestibularizados. Conclusão: nesse estudo, os resultados mostraram que pacientes Classe II possuem compensações dentárias e que os incisivos inferiores estão mais vestibularizados quando comparados aos valores padrão. 337 - Análise de um cimento de fosfato de cálcio como enxerto em cirurgias de avanço de maxila Marcelo Marotta Araujo, Roger William Moreira, Marcio de Moraes Email: [email protected] Resumo: Objetivo: avaliar a recidiva em cirurgias de avanço maxilar em pacientes Classe III nos quais o cimento de fosfato de cálcio foi utilizado como enxerto. Materiais e métodos: oito teleradiografias de perfil préoperatórias imediatas, pós-operatória imediata e pósoperatória tardia (mínimo de seis meses) de pacientes Classe III que foram submetidos a avanço maxilar e que o cimento de fosfato de cálcio foi utilizado como enxerto foram fotografadas para uso no Software Dolphin Imaging. Medidas lineares e angulares foram traçadas e analisadas estatisticamente (SNA, Co-A, ANperp). Cada traçado foi repetido no intervalo de uma semana, pelo mesmo operador. As medidas foram tabuladas e o teste de análise de variância (ANOVA) foi aplicado. O teste de coeficiente de intraclasse foi utilizado para avaliar a confiabilidade intraexa-minador. Resultados: o coeficiente intraclasse foi superior a 0,64, o que confere boa confiabilidade ao estudo. Os valores de SNA e Co-A não revelaram recidiva significante, entretanto, a distância de A-Nperp revelou recidiva significante. O cimento de fosfato de cálcio não gerou reação de corpo estranho ou processos infecciosos. Conclusão: nesse estudo, o cimento de fosfato de cálcio mostrou-se adequado como material de enxertia para uso em cirurgia ortognática. 338 - Estudo cefalométrico comparativo das alterações decorrentes do uso de dois tipos de aparelhos extrabucais em jovens com máoclusão de Classe II, 1ª divisão de Angle 78 Martha Rosele Soares Brandão, José Fernando Castanha Henriques, Renato Rodrigues de Almeida, Ana Paula Ferreira da Silva, Joseli Santos de Almeida Giunco, Rafael Pinelli Henriques Email: [email protected] Resumo: O aparelho extrabucal conjugado e o extrabucal de tração occipital (IHG) são indicados nos casos de má-oclusão de Classe II, 1ª divisão por protrusão maxilar. Este trabalho visa avaliar cefalometricamente as alterações dentárias, esqueléticas e tegumentares causadas pelo uso desses dois aparelhos. Utilizou-se uma amostra de 75 pacientes com máoclusão de Classe II, 1ª divisão com idade inicial média de 10,09 anos e tratados por um período médio de 1,36 ano, divididos em Grupo 1: extrabucal conjugado; Grupo 2: extrabucal de tração occipital (IHG); e Grupo controle: não tratado. A análise dos resultados mostrou que o deslocamento anterior da maxila foi restringido significantemente nos grupos experimentais. A mandíbula apresentou aumento de seu crescimento efetivo (Co-Gn) no grupo 1. A relação maxilomandibular melhorou significan-temente nos grupos tratados. A distalização dos molares superiores foi significante para os grupos experimentais. Os incisivos inferiores apresentaram maior restrição de sua extrusão (- GoMe) no grupo 1, seguido do grupo 2, porém com resultados estatísticos insignificantes. O lábio superior demonstrou maior retrusão nos grupos experimentais. Desta maneira, verificou-se que ambos protocolos de tratamento propiciaram alterações esqueléticas, dentárias e tegumentares clinicamente relevantes para a correção da má-oclusão de Classe II, 1ª divisão. 339 - Efeito do laser de baixa potência nos níveis de interleucinas 6 e 8 no fluído gengival crevicular durante expansão rápida da maxila Kenia Bailov Di Domenico, Selly Sayuri Suzuki, Cassiano Arashiro, Elizabeth Martinez, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez Email: [email protected] Resumo: Forças ortodônticas promovem reações inflamatórias no ligamento periodontal, levando a expressão de diversos mediadores químicos, devido à remodelação no periodonto resultante da movimentação dentária. O laser de baixa potência tem efeitos anti-inflamatórios, modulando a resposta inflamatória local. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da laserterapia na expressão das interleucinas 6 e 8 (IL-6 e IL-8) no fluído gengival crevicular (FGC) durante a expansão rápida da maxila. Material e método: a amostra consistiu de seis pacientes tratados com expansão rápida da maxila selecionados da clínica de Pós-graduação do CPO São Leopoldo Mandic. Após instalação do aparelho, foram coletados do FGC na região dos primeiros pré-molares e molares superiores em três tempos: antes da ativação do aparelho (T1); após ativação seguidas de uma volta completa do parafuso expansor (T2) e 30 minutos após aplicação do laser de baixa potência (T3). As amostras dos fluídos foram coletados com cones de papel e analisados pelo método ELISA. Os resultados mostraram que o laser de baixa potência alterou a expressão dos níveis de IL-6 e IL-8, modulando os níveis destes mediadores da resposta inflamatória, o que pode levar a uma melhora e aceleração na remodelação óssea local e maior conforto ao paciente. 340 - Avaliação dos espaços interradiculares disponíveis na maxila para a instalação de dispositivos de ancoragem esquelética Dariane Cristina da Silva Ribeiro, Humberto Barreiros Zago, Paula Vanessa Pedron OltramariNavarro, Thais Maria Freire Fernandes, Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti, Ricardo de Lima Navarro Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar as áreas disponíveis na região posterior da maxila, para a instalação de dispositivos de ancoragem esquelética (DAE) em tomografias computadorizadas de feixe cônico. A amostra foi composta por 72 pacientes com indicação de tratamento ortodôntico. No programa Dolphin Imaging 11.5TM foram obtidas as reconstruções panorâmicas (ortopantomográficas) e as secções transversais. A distância entre as raízes de dentes posteriores da maxila (caninos, pré-molares e primeiro molar) foi determinada a 5 mm da junção amelocementaria, assim como a disponibilidade óssea em profundidade em diferentes ângulos de inserção (45o, 60o, 75o e 90o). A influência das diferentes angulações, idade e má-oclusão sobre a disponibilidade óssea foi avaliada pela análise de variância (ANOVA), seguida do pós-teste de Bonferroni. Foi encontrada menor disponibilidade óssea entre raízes na região dos molares. Observou-se uma redução na disponibilidade óssea com o aumento da faixa etária. Com relação às angulações, foi encontrada maior disponibilidade óssea em profundidade para a angulação de 45º na região de caninos e primeiros pré-molares e para a angulação de 75º ou 90º na região de molares. Respeitar as características das regiões posteriores da maxila para inserção dos DAE é necessária para o sucesso do tratamento. 341 - Terapia fotodinâmica (PDT) em superfície de acrílico e análise por tomografia de coerência óptica (OCT) em tempo real Tiago Falcão Eubank Email: [email protected] Resumo: Avaliamos o efeito da terapia fotodinâmica em superfícies de acrílico, como de próteses dentárias e placas de Hawley (Ortodontia), contendo células de Candida albicans em suspensão e em biofilme e interpretada por OCT - Tomografia de Coerência Óptica. O biofilme foi formado na superfície de placas de microtitulação de 96 poços de fundo plano, inicialmente incubadas com soro fetal bovino (SFB) e, posteriormente, com cerca de 5 x 105 células de C. albicans. Observou-se redução microbiana do blastóporo de C. albicans na PDT após seis minutos e principalmente nove minutos de irradiação com potência de 100 mW, na concentração de Azul de Metileno a 50 µM e 70 µM. Posteriormente, nas concentrações de FS 1 mM, 0,5 mM e 0,05 mM, realizamos irradiações em biofilme de C. albicans com fluências de 80, 120, 160 J/cm2, que resultou em 4, 6 e 8 min. Houve inalteração do conteúdo em biofilme após a irradiação nas condições testadas. Os resultados sugerem que a PDT pode ser um importante mecanismo de redução fúngica em acrílicos e a OCT como técnica de interpretação em tempo real. 342 - Comparação dos diâmetros mesiodistais entre os dentes posteriores superiores e inferiores Camila Araujo, Emerson Giliard Euzébio Godoi, Fabrício Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas, Rodrigo Hermont Cançado Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho é comparar em modelos de estudo, o diâmetro mesiodistal entre primeiros e segundos pré-molares e cúspides mesiovestibulares dos primeiros molares superiores e inferiores. Foram mensurados 711 modelos, sendo 321 Classe I, 324 Classe II e 66 Classe III, medidos com paquímetro digital da marca Stainless Hardened. A comparação dos diâmetros mesiodistais foi realizada por meio do teste ANOVA e a soma pelo teste t independente. Os resultados indicaram diferença significante entre os diâmetros mesiodistais dos primeiros e segundos pré-molares e cúspides mesiovestibulares dos primeiros molares 79 superiores de ambos os lados, entre a cúspide mesiovestibular do primeiro molar inferior direito e esquerdo e entre os segundos pré-molares superiores e inferiores de um mesmo lado. Concluiu-se que com relação ao diâmetro mesiodistal, os primeiros pré-molares superiores são maiores que os segundos; os primeiros e segundos pré-molares inferiores são semelhantes; não há diferença entre pré-molares e cúspides mesiovestibulares dos primeiros molares, tanto superiores quanto inferiores; os primeiros prémolares superiores e inferiores de um mesmo lado são semelhantes e o segundo pré-molar inferior é maior em relação ao diâmetro mesiodistal que o segundo pré-molar superior de ambos os lados. 343 - Utilização de modelo prototipado para colagem indireta de bráquetes Juliana Elisa Mertins Salazar, Sérgio Jakob, Flávia Soares, Temístocles Zucchi, Jairo Benetti, Chune Avruch Janovich Email: [email protected] Resumo: Atingir a posição considerada ideal do acessório ortodôntico é um dos desafios da Ortodontia, uma vez que o incorreto posicionamento pode levar a alterações na oclusão, necessidade de recolagens dos acessórios ou dobras nos fios. Além da convencional colagem direta de acessórios, profissionais buscam formas de viabilizar a colagem indireta. Cada vez mais tecnologias estão sendo somadas às áreas da saúde, de forma a obterem-se tratamentos mais eficazes. O uso de imagens tridimensionais e de protótipos são um avanço na Ortodontia e contribuem para um diagnóstico e planejamento mais precisos. Uma técnica de colagem indireta de braquetes, fácil e rápida, a partir do modelo prototipado pode acrescentar muito ao resultado final do tratamento ortodôntico, pois permitirá visualizar o longo eixo do dente e não apenas da coroa, melhorando o posicionamento dos acessórios e a correção da posição dos dentes. 344 - Características e aplicações dos fios ortodônticos Magliane Roriz Souza, Marlos Loiola, Lucineide Lima, Elisabete Marques, Thaisa Moraes, Wendel Shibasaki Email: [email protected] Resumo: A mecânica ortodôntica atual requer forças leves e constantes com o mínimo de atrito. Para isto o ortodontista necessita de um bom conhecimento sobre as ligas disponíveis. Entre as ligas utilizadas no dia a dia da clinica ortodôntica temos os fios de aço, TMA, TMA modificado, NíquelTitânio e Copper Niti. Os fios de NiTi apresentam boa memória de forma, ou seja, a habilidade de retornar a sua forma original. MINERVINO et al (2000) afirmam que estes fios por apresentarem baixa rigidez e alta elasticidade são bastante indicados nas fases preliminares de alinhamento e nivelamento dentário. Os fios de Copper Niti têm como características: gerar forças mais constantes, é mais resistente a deformações permanentes e exibe melhores características elásticas. É uma liga quaternária e em sua composição encontram-se níquel, titânio, cobre e cromo. Encontra-se disponível em 4 temperaturas de transformação de 15°, 27°, 35° e 40°. Como ainda não existe um material que preencha todos os requisitos ideais como: rigidez correta, boa estabilidade no meio oral, alta elasticidade, alta formabilidade, boa resistência e um custo acessível, cabe ao ortodontista saber utilizar as propriedades de cada liga para otimizar o seu tratamento. 345 - Comparação da resistência ao cisalhamento de duas resinas utilizadas na colagem de braquetes ortodônticos Mauro Carlos Agner Busato, Priscilla do Monte Ribeiro Busato, Diego Dotto, Carlos Gasparello, Alexandre Marcos Bandeira Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar a resistência ao cisalhamento e o índice de adesivo remanescente das resinas compostas Transbond 3M (convencional) e Orthocem FGM (elimina a fase adesiva) utilizadas para a colagem de braquetes ortodônticos. Foram utilizados 40 incisivos bovinos, divididos em dois grupos de 20 dentes. Após a fixação, os 40 corpos-de-prova foram armazenados em soro fisiológico, para então serem realizados os procedimentos usuais de colagem. Os braquetes colados aos dentes foram removidos utilizando-se uma máquina de testes universal, com velocidade de 0,5 mm/minuto para avaliação da resistência ao cisalhamento e classificação de acordo com os escores do índice de adesivo remanescente (IRA). Baseados na metodologia utilizada pode-se concluir que, não houve diferença estatisticamente significante entre as resinas com relação às duas variáveis testadas. 346 - Planejamento de cirurgia ortognática em 3D Ana Clarisse Guimarães Caires Nunes, Wendel Minoro M. Shibasaki, Lucineide Lima dos Santos, Elisabete Marques, Fernanda Cardoso Fernandes, Marlos Euripedes de A. Loiola Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho é mostrar o uso de protocolos tridimensionais de imagens para o diagnóstico e planejamento da cirurgia ortognática. Avanços na computação gráfica nos últimos 10 anos, revolucionaram o tratamento cirúrgico das deformidades dentofacias, com a utilização da tecnologia de fusão de imagens. Este processo combina tomografia computadorizada, tomografia computadorizada de feixe cônico Cone Beam, ressonância magnética e imagens da superfície da face que permitem gerar um paciente virtual do mundo real, chamado de PSAR (Reconstrução Anatômica Precisa do Paciente), o mesmo, não é apenas uma série de imagens 3D, e sim, um registro anatomicamente exato, em que, todas as imagens acima citadas são sobrepostas em uma estrutura anatômica 3D válida, associada a propriedades biomecânicas relevantes que ampliam o desenvolvimento de protocolos de tratamento, especificamente importantes no planejamento da cirurgia ortognática, em razão de sua complexidade. Em pacientes com deformidades ortognáticas, é possível realizar o reposicionamento virtual da maxila e da mandíbula utilizando modelos digitalizados, os quais, possibilitam também a construção de guias cirúrgicos virtuais. A importação e combinação desses dados no planejamento pré-operatório direcionam o tratamento para o resultado desejado, dando ao paciente uma precisão razoável do pós-operátório, além, de ser um excelente instrumento de comunicação entre o ortodontista, o cirurgião e o paciente. Essas possibilidades virtuais, permitem um planejamento preciso e simulam o resultado cirúrgico, o que é fundamental na cirurgia facial. Dessa forma, espera-se que com o uso de imagens 3D nas cirurgias ortognáticas os resultados sejam mais satisfatórios e precisos, além de melhorar a forma de atendimento ao paciente. 347 - Avaliação das alterações dimensionais do arco dentário inferior nos casos tratados sem e com extração de pré-molares Daniela Cristina Catelani Sendão, Reginaldo César Trevisi Zanelato Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as distâncias intercaninos, interprimeiros e intersegundos 80 pré-molares, intermolares e comprimento do arco em modelos de estudo iniciais e finais, com e sem extração de quatro primeiros pré-molares, para observar se houve alteração nelas durante o tratamento ortodôntico. Vários autores defendem que essas distâncias devem ser mantidas até o final do tratamento, não devendo ser alteradas para que haja melhor estabilidade deste. Foram analisados os modelos iniciais e finais de 20 pacientes tratados na clínica de Ortodontia do Inapós, em Presidente Prudente/P, sendo 10 tratados sem extração e 10 tratados com extração dentária. A medida do comprimento de arco foi feita com dois esquadros, já as demais foram realizadas com paquímetro digital. Analisando os modelos, foi possível concluir que ocorre alteração dessas distâncias durante a realização do tratamento, principalmente quando este é realizado com extração, uma vez que o espaço do dente extraído tem que ser fechado e, para isso, a menos que seja necessária a ancoragem absoluta, o segundo pré-molar e os molares têm que ser mesializados. Assim, o ortodontista deve ficar atento para a preservação dessas medidas, a fim de proporcionar maior estabilidade ao tratamento realizado. 348 - Comparação cefalométrica do crescimento craniofacial em crianças leucodermas brasileiras, gênero masculino, má-oclusão de Classe II e oclusão normal, determinados pelo índice de maturação vertebral Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki, Guilherme Janson, Juliana Zigart Brum Carmo, Carlos Henrique Guimarães Junior, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: Este estudo comparou cefalometricamente os componentes maxilar, mandibular e vertical do crescimento craniofacial entre 78 telerradiografias de indivíduos do gênero masculino com Classe II, 1ª divisão e 30 de indivíduos com oclusão normal, nos estágios iniciação, aceleração e transição de maturação vertebral (Hassel, Farman 1995). O erro casual, calculado pela fórmula de Dahlberg (Dahlberg 1940) esteve ausente e o sistemático calculado pelo teste t pareado indicou 80% de precisão da metodologia. A comparação entre os grupos pelo teste t independente mostrou no estágio I: grupo masculino de Classe II com menor SNB (0,007), maior ANB (0,044) e maior deflexão da base do crânio, os quais se mantiveram em A e em T, a forte deficiência entre as bases apicais continuou presente, expressada pela significância de ANB (p=0,033) reafirmando a não correção da discrepância ântero-posterior pelo crescimento craniofacial espontâneo, acompanhado de um maior crescimento craniofacial para baixo e para trás representado por BaN.PtGn (p=0,017). 349 - Comparação cefalométrica do crescimento craniofacial em crianças leucodermas brasileiras, gênero feminino, má-oclusão de Classe II e oclusão normal, determinados pelo índice de maturação vertebral Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki, Marcos Roberto de Freitas, Karina Maria Salvatore de Freitas, Guilherme Janson, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: Este estudo comparou cefalometricamente os componentes maxilar, mandibular e vertical do crescimento craniofacial entre 70 telerradiografias de indivíduos do gênero feminino com Classe II, 1ª divisão e 30 de indivíduos com oclusão normal, nos estágios iniciação, aceleração e transição de maturação vertebral (Hassel, Farman 1995). O erro casual, calculado pela fórmula de Dahlberg (Dahlberg 1940) esteve ausente e o sistemático calculado pelo teste t pareado indicou 80% de precisão da metodologia. A comparação entre os grupos pelo teste t independente mostrou no estágio I: grupo feminino de Classe II com maior ANB (0,000), padrão de crescimento vertical e maior deflexão da base do crânio, os quais se mantiveram significantes no estágio A. Em T, o grupo feminino de Classe II apresentou significância em BaN.PtGn (0,028), empobrecendo a participação do mento no perfil facial da Classe II. 350 - Avaliação da prevalência do nível de maturação vertebral em crianças leucodermas brasileiras com oclusão normal e com máoclusão de Classe II de 7 a 12 anos através do método de Hassel, Farman (1995) Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki, Guilherme Janson, Carlos Henrique Guimarães Junior, José Fernando Castanha Henriques, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência dos estágios de maturação vertebral em 148 telerradiografias de indivíduos com má-oclusão de Classe II (78 masculino e 70 feminino) e em 60 com oclusão normal (30 masculino e 30 feminino), faixa etária de 7 a 12 anos através da avaliação das 2ª, 3ª e 4ª vértebras cervicais. Erro do método foi avaliado pelo coeficiente Kappa. Teste Qui-quadrado avaliou a compatibilidade quanto aos estágios e a prevalência do estágio em cada grupo. Houve confiabilidade do método confirmado pelo resultado do erro intraexaminador de 91,11%; houve compatibilidade entre os grupos quanto aos estágios (p=0,932); houve a prevalência da aceleração (56,08%) no grupo de Classe II , seguido da iniciação (27,70%) e transição (16,22%); no grupo de oclusão normal, a aceleração teve maior prevalência (55%), seguido da iniciação (26,67%) e transição (18,33%). 351 - Avaliação cefalométrica do crescimento mandibular em crianças leucodermas brasileiras, com má-oclusão de Classe II e oclusão normal, nas fases iniciação, aceleração e transição da maturação vertebral Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki, Guilherme Janson, José Fernando Castanha Henriques, Carlos Henrique Guimarães Junior, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: O estudo avaliou cefalometricamente as dimensões mandibulares pelas grandezas Co-Gn, Co-Go e Go-Gn nas fases iniciação, aceleração e transição de maturação vertebral usando o método de Hassel, Farman (Hassel, Farman 1995). Foram analisadas 148 telerradiografias de indivíduos com Classe II, 1ª divi-são (78 masculino, 70 feminino) e 60 com oclusão normal (30 masculino, 30 feminino). Erros casual (Dahlberg 1940) e sistemático (teste t pareado) esti-veram ausentes. Resultados demonstraram influência do crescimento nas variáveis. Comparação entre os grupos em cada gênero pelo teste t independente mostrou: gênero feminino, o grupo de Classe II apre-sentou maiores incrementos de Co-Gn e Co-Go na fase AT, e de Go-Gn em IA. O grupo de oclusão normal apresentou maiores incrementos de Co-Gn e Go-Gn na fase AT e Co-Go em IA. Em IT, o grupo feminino de oclusão normal recebeu maiores incrementos em Co-Gn e em Go-Gn, exceto Co-Go que foi 1,71 mm menor. Ambos os grupos no gênero masculino apresentaram maiores incrementos na fase AT, exceto Go-Gn que foi maior na fase IA. Na fase IT, Co-Gn, Co-Go e Go-Gn receberam maiores incrementos do cresci-mento no grupo masculino de oclusão normal. Os incrementos foram numericamente maiores no grupo de oclusão normal em ambos os gêneros. 81 352 - Avaliação cefalométrica do componente vertical em crianças leucodermas brasileiras, com má-oclusão de Classe II e oclusão normal, na fase IT (iniciação até transição) da maturação vertebral Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki, Guilherme Janson, Karina Maria Salvatore de Freitas, Carlos Henrique Guimarães Junior, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: O estudo avaliou cefalometricamente o componente mandibular através das grandezas SN.GoGn, FMA, NS.Gn, BaN.PtGn, Ena-Me e NSBa na fase IT (iniciação até transição) de maturação das vértebras cervicais usando o método de Hassel, Farman (Hassel, Farman 1995). Foram analisadas 92 telerradiografias de indivíduos com Classe II, 1ª divisão (37 masculino, 28 feminino) e 27 de indivíduos com oclusão normal (16 masculino, 11 feminino). Erro casual (Dahlberg 1940) calculado e ausente, e o sistemático (teste t pareado) acometeu apenas três grandezas. No grupo feminino, o padrão de crescimento facial mais vertical encontrado emSN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn acompanhado pela maior ENA-Me favoreceram a menor participação do mento no perfil facial no grupo feminino de Classe II, que apresentou maior deflexão da base do crânio (NSBa p=0,001). O grupo masculino de Classe II apresentou um maior crescimento craniofacial para baixo e para trás representado por BaN.PtGn (p=0,044) e um ângulo da base do crânio mais aberto induzindo a posição distal da mandíbula, facilitando uma relação esquelética distal da mandíbula em relação à maxila. 353 - Avaliação cefalométrica do componente mandibular em crianças leucodermas brasileiras, com má-oclusão de Classe II e oclusão normal, na fase IT (iniciação até transição) da maturação vertebral Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki, Guilherme Janson, José Fernando Castanha Henriques, Marcos Roberto de Freitas, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: O estudo avaliou cefalometricamente o componente mandibular através das grandezas SNB, P-Nperp e Co-Gn, Co-Go e Go-Gn e ANB na fase IT (iniciação até transição) de maturação das vértebras cervicais usando o método de Hassel, Farman (Hassel, Farman 1995). Foram analisadas 92 telerradiografias de indivíduos com Classe II, 1ª divisão (37 masculino, 28 feminino) e 27 de indivíduos com oclusão normal (16 masculino, 11 feminino). Os erros casual (Dahlberg 1940) e sistemático (teste t pareado) foram calculados e estiveram ausentes. Os resultados do teste t mostraram que: no gênero feminino, apesar de SNB e P-Nperp estarem numericamente menores no grupo feminino de Classe II, não apresentaram diferença entre os grupos, assim como Co-Gn e GoGn.Co-Go foi estatisticamente maior (p=0,000) no grupo feminino de Classe II, que apresentou relação deficiente entre maxila e mandíbula representada pelo ângulo ANB maior (p=0,000) confirmando a nãocorreção pelo crescimento espontâneo da face. No masculino de Classe II, a mandíbula apresentou-se retruída em relação à base do crânio (p=0,000). A significância estatística de ANB expressou a relação deficiente entre maxila e mandíbula, sugerindo que o padrão da Classe II é estabelecido precocemente e não se autocorrige pelo crescimento craniofacial espontâneo. 354 - Avaliação cefalométrica do componente maxilar em crianças leucodermas brasileiras, com má-oclusão de Classe II e oclusão normal, na fase IT (iniciação até transição) da maturação vertebral Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki, Guilherme Janson, Juliana Zigart Brum Carmo, Marcos Roberto de Freitas, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: O estudo avaliou cefalometricamente o componente maxilar através das grandezas SNA, ANperp e Co-A na fase IT (iniciação até transição) de maturação das vértebras cervicais usando o método de Hassel, Farman (Hassel, FarmanN 1995). Foram analisadas 92 telerradiografias de indivíduos com Classe II, 1ª divisão (37 masculino, 28 feminino) e 27 de indivíduos com oclusão normal (16 masculino, 11 feminino). Os erros casual (Dahlberg 1940) e sistemático (teste t pareado) foram calculados e estiveram ausentes. Os resultados do teste t mostraram que: no gênero feminino, não houve diferença significante emtre os grupos, exceto A-NPerp que apresentou significância estatística para a Classe II. No gênero masculino, o componente maxilar sofreu alteração resultante do crescimento, mas não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados. 355 - Produção ientífica da cisciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP Caroline Nemetz Bronfman, Thaís Lima Rocha, Fernando Henrique Trigueiro Dias, Daniela Cubas Pupulim, José Fernando Castanha Henriques, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: A Ortodontia brasileira passou por um longo processo de evolução ao longo dos anos e a pesquisa científica teve um papel de grande importância no crescimento da especialidade em nosso país. Os cursos de pós-graduação em Ortodontia aos níveis de mestrado e doutorado da Faculdade de Odontologia de Bauru são considerados de excelência no contexto nacional, sendo seus trabalhos de pesquisa por diversas vezes aceitos em periódicos de alta qualidade. Com o objetivo de realizar um levantamento dos principais temas de pesquisas realizadas na área, pela disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo, foi feita uma coleta de dados dos trabalhos publicados em periódicos nacionais e internacionais, juntamente com as dissertações e teses da instituição. Foram encontradas diversas linhas de pesquisa confrontando diversas formas de tratamento, diferenças em grupos étnicos, apresentação de relatos de casos clínicos, assim como outros temas de estudo, divulgando, assim, as mais variadas filosofias que visam aprimorar a prática profissional. 356 - Conhecimento e prática sobre ética e legislação aplicados na clínica ortodôntica Gisele Lima Bezerra, Alexandre Henrique de Melo Simplício Email: [email protected] Resumo: Introdução: o número de ações judiciais contra ortodontistas no Brasil tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. São várias as causas que levam o paciente a acionar seu ortodontista judicialmente, dentre elas: recidiva do tratamento, reabsorções, problemas na articulação temporomandibular, problemas periodontais e uma segunda avaliação ortodôntica feita de modo crítico por outro ortodontista. Objetivo: este trabalho visa investigar se as condutas adotadas pelos ortodontistas satisfazem as normas perante o Código de Defesa do Consumidor, conhecer os principais aspectos legais relacionados ao exercício da Ortodontia que podem ser utilizados como importantes instrumentos de defesa em caso de ação ética e ou judicial. Bem como traçar um perfil da atividade profissional exercida pelos ortodontistas inscritos no Conselho de Odontologia do Piauí. Metodologia: um questionário abordando os aspectos éticos e legais da Ortodontia foram entregues 82 aos 46 cirurgiões-dentistas inscritos no Conselho Regional de Odontologia do Piauí como especialistas em Ortodontia e/ou Ortopedia Facial. Resultado e conclusão: a análise dos resultados obtidos no presente trabalho permitiu concluir que alguns dos profissionais questionados poderão estar sujeitos a problemas judiciais futuros, bem como uma grande divergência entre os profissionais em relação ao tempo de arquivamento da documentação ortodôntica. 357 - Fator de conversão entre as medidas obtidas de cefalogramas convencionais e as geradas pela tomografia computadorizada Cone Beam Janet Dolores-Quijano, Marco A. Coronado-Tamariz, Lissethe Ayala-Pregúntegui, Arón Aliaga-Del Castillo, Luciano Soldevilla-Galarza Email: [email protected] Resumo: O objetivo foi determinar o fator de conversão entre as medidas obtidas de telerradiografias convencionais e aquelas geradas pela tomografia computadorizada Cone Beam. Foram utilizadas 25 radiografias cefalométricas convencionais e CBCTs do Arquivo do Departamento de Ortodontia da Faculdade de Odontologia, da Universidade Nacional de San Marcos. As medições foram realizadas duas vezes por um mesmo observador de forma duplo-cega (ICC = 0,9) com base na análise de Björk - Jarabak. Os valores com maiores variações foram os lineares, não os angulares, que se mantiveram os mesmos. As medidas cefalométricas lineares variaram entre 10,87% até 14,61% (média 12,5%) mais que as obtidas pela Cone Beam. As equações propostas foram de regressão linear (Pearson: 0.9) e de proporção, só para as medidas lineares. As medidas angulares não tiveram variação estatística ou clínica significativa. 358 - Avaliação cefalométrica do perfil facial mole de pacientes submetidos a expansão rápida da maxila (ERM) Patrícia Maria Monteiro, Bianca Mota dos Santos, Andréa Sasso Stuani, Adriana Sasso Stuani, Catia Cardoso Quintão, Maria Bernadete Sasso Stuani Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações cefalométricas provocadas no perfil mole da face após expansão rápida da maxila (ERM). A amostra foi constituída por 20 crianças na fase de dentição mista, portadoras de mordida cruzada posterior e tratadas com disjuntor maxilar fixo com cobertura oclusal. As telerradiografias laterais foram avaliadas em três momentos: pré-tratamento (T1), logo após a ERM (T2) e seis meses após a ERM (T3). Para avaliar as possíveis mudanças ocorridas no perfil facial mole dos pacientes, foram utilizadas as análises cefalométricas de Holdaway (1956), Steiner (1962), Ricketts (1968), Legan, Burstone e Conn (1980) e McNamara (1984). Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste de ANOVA e Tukey (a=0.05). As medidas obtidas em T2 foram significantemente diferentes (p<0.05) daquelas obtidas em T1 e T3. Entretanto, a ERM não provocou nenhuma alteração estatisticamente significante (p>0.05) no perfil mole dos pacientes quando comparadas às medidas cefalométricas avaliadas em T1 com T3. É possível concluir que o uso de disjuntor fixo associado com cobertura oclusal não provocou alterações significativas e permanentes no perfil facial mole de crianças após o período de estabilização da disjunção. 359 - Uso de placas oclusoras de palato em pacientes com fissuras labiopalatinas Rodrigo Sant’Ana Nunes, Akkineiw C. Baptista Junior, Rivea Inês Ferreira, Victor Borges Barbirato, Karyna Martins do Valle-Corotti Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho consistiu em descrever as etapas do tratamento ortodôntico de um caso ortocirúrgico. Paciente GFS, gênero feminino, 16 anos, padrão facial III com crescimento vertical, Classe III dentária com ligeiro apinhamento ântero-inferior, compensação vestibular dos incisivos superiores e lingual dos incisivos inferiores, e desvio de linha média inferior. Durante anamnese reportou que o mento era proeminente, o que tornou incontestável o planejamento de seu caso para um tratamento ortocirúrgico. Após documentação ortodôntica, o tratamento consistiu em: descompensação dentária inicial com fase de alinhamento e nivelamento, seguido de arcos diagramados, coordenados e com ganchos soldados. Após a realização da cirurgia ortognática, a paciente retornou com elásticos intermaxilares de intercuspi-dação que foram mantidos durante a fase de finalização e contenção. O tratamento desta paciente após finalizado permite concluir a grande influência da cirurgia ortognática sobre o perfil estético da face aliado ao correto posicionamento dentário. E, que esta opção de tratamento deve ser sempre baseada em relação a queixa principal da paciente. 360 - Tratamento da Classe II com aparelhos funcionais fixos com propulsão mandibular Thaisa Cristina Vasconcelos Rodrigues de Moraes, Marlos Loiola, Wendel Shibasaki, Elisabete Marques, Magliane Roriz, Lucineide Lima Email: [email protected] Resumo: A má-oclusão Classe II é caracterizada por uma má relação entre a maxila e mandíbula devido a problemas esqueléticos ou dentários ou até mesmo uma combinação de ambos, sendo a retrusão mandibular o mais comum. Existem vários protocolos de tratamento voltados para a correção desse tipo de máoclusão, entre eles os aparelhos funcionais fixos (FFA), que promovem o reposicionamento da mandíbula nateriormente através da sua propulsão associada a distalização das unidades dentárias póstero-superiores. Devido aos seus efeitos principais serem sobre os dentes adjacentes e estruturas dentoalveolares, eles podem ser usados em adultos jovens. O objetivo deste estudo será abordar os diferentes tipos de FFA para o tratamento para a má-oclusão Classe II associada à retrusão mandibular: Forsus, Herbst, Twin Force, APM, Jasper Jumper e MARA. 361 - Estudo comparativo das forças geradas por elásticos ortodônticos de látex e sintéticos Daniela Ferreira de Carvalho Notaroberto, Alvaro de Moraes Mendes Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar os valores das forças geradas entre elásticos de látex e sintéticos, em diferentes intervalos de tempo. Foram utilizados 140 elásticos ortodônticos intraorais da marca Morelli e diâmetro de ¼ de polegada, sendo 70 de látex e 70 sintéticos. Os elásticos foram distribuídos em grupos de 10 e analisados nos tempos de 0, 1, 3, 6, 12, 24 e 36 horas. Todos os elásticos ficaram distendidos em placas de acrílico, imersas em água destilada a 3700C. Nos intervalos de tempo estabelecidos, foram determinadas as forças geradas através de uma máquina de ensaios mecânicos (Emic DL-500 MF), a 30 mm/minuto, até o limite de 30 mm. Os resultados foram registrados em grama/força (gf) pelo programa de computador Tesc versão 3,04 (Emic). Em todos os intervalos de tempo, os elásticos de látex apresentaram maior queda nos valores de força em relação aos sintéticos, com diferença percentual entre os grupos de elásticos de látex e sintético equivalentes a 18,06% (0 hora), 21,62% (1 hora), 16,54% (3 horas), 18,31% (6 horas), 14,54% (12 horas), 11,18% (24 horas) e 12,12% (36 horas). 83 Quanto aos valores das forças geradas, os elásticos sintéticos podem substituir os de látex, com melhor desempenho. 363 - Disponibilidade óssea do palato duro em tomografia computadorizada de feixe cônico Flávia Diane Ferreira Assis, Mauro Toma, Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro, Thais Maria Freire Fernandes, Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti, Ricardo de Lima Navarro Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar quantitativamente a disponibilidade óssea na região do palato. A amostra foi constituída por 69 Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC) de pacientes com indicação para tratamento ortodôntico com idade média de 17.23 ± 7.14 anos. O programa Dolphin Imaging® foi utilizado para avaliar a disponibilidade óssea no palato nas reconstruções paracoronais a 3, 18 e 30 mm da parede posterior do forame incisivo. Em cada reconstrução foi avaliada a espessura a 1, 5 e 9 mm da sutura palatina mediana bilateralmente. A disponibilidade óssea nas diferentes regiões do palato foi avaliada pelo ANOVA para medidas repetidas, seguida do pós-teste de Bonferroni. As áreas com maior disponibilidade óssea se concentram na região anterior e próxima à sutura palatina mediana. Na região anterior, a disponibilidade óssea aumenta da região da sutura palatina mediana para a lateral e alcança valores médios de 10 mm próximos aos dentes. A escolha dos Dispositivos de Ancoragem Esquelética (DAE), principalmente o comprimento destes dispositivos, está intimamente ligada às áreas disponíveis e deve ser avaliada antes da instalação. 364 - Braquetes autoligados ativos versus passivos: uma revisão da literatura Flavia Garcia Dantas de Araujo, Wilson H. Murata, Selly Sayuri Suzuki Email: [email protected] Resumo: O primeiro braquete autoligado descrito na literatura foi criado em 1930 por Stolzenberg, e atualmente inúmeros braquetes autoligados vêm sendo comercializados e estão disponíveis no mercado. A diferença estrutural entre os braquetes autoligados é a forma como o mecanismo, que por abertura e fechamento permite a inserção e ligação do fio ao braquete se relaciona com o fio no slot do braquete, podendo ser classificados como braquetes ativos (ou também chamados interativos) e passivos. O objetivo deste trabalho foi revisar a literatura a respeito dos braquetes autoligados, buscando comparar os braquetes autoligados ativos e passivos, relacionando suas características à mecânica ortodôntica. O trabalho visou explicar as diferenças estruturais de cada tipo de braquete autoligado e como elas influenciam as fases de alinhamento e nivelamento, expressão de torque e a resistência friccional (atrito). Foi possível concluir que o conhecimento das características de cada tipo de braquete leva o clínico a individualizar a escolha dos braquetes autoligados e optar pelo sistema mais adequado à mecânica necessária em cada caso. 365 - Drogas utilizadas no controle da dor causada por separador ortodôntico e sua relação com a intensidade e momento da dor Gustavo Gomes, Eduardo Beaton Lenza, Maurício Guilherme Lenza, Milena Lenza, Viviane da Veiga Jardim, Marcos Augusto Lenza Email: [email protected] Resumo: A Associação Internacional para o Estudo da Dor define dor como "uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano tecidual real ou potencial". Este estudo tem como objetivo traçar o perfil clínico da dor em pacientes submetidos à separação ortodôntica, correlacionando-o ao uso de medicamentos para controle da dor, identificando quais as drogas mais utilizadas pelos pacientes e em quais períodos elas foram administradas. Foram colocados elásticos separadores em 34 pacientes submetidos a tratamento ortodôntico, de ambos os sexos, faixa etária entre 7 a 46 anos. Os pacientes foram orientados a registrar em um questionário, que continha Escalas Visuais Analógicas (EVAs), a sensação da dor em três tempos diferentes: T1 = 4 horas após separação, T2 = 24 horas após e T3 = 7 dias após. Os resultados demonstraram uma variação no pico da dor e fármaco utilizado no controle da mesma. Conclui-se que o conhecimento da intensidade e momento da dor, auxiliam na padronização de um protocolo para determinar o melhor período para a administração de drogas analgésicas, promovendo assim maior conforto aos pacientes submetidos à separação ortodôntica. 366 - Comparação e equivalência em milímetros dos torques utilizados em arco de canto e arco reto prescrição Roth e MBT Hugo Javier Luque Luque, Albina Karen Vergaray Solano, Itala Paulita Flores Concha, David Curo Espillco, Angélica Elizabeth Oliva Huamaní, Luciano Soldevilla Galarza Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar e determinar a equivalência dos torques expressos em milímetros das técnicas de Arco de Canto e Arco Reto prescrição Roth e MBT. Foram utilizados 30 conjuntos de braquetes e tubos, que foram distribuídos proporcionalmente em três grupos: braquetes Standard Edgewise, Roth e MBT. Para o grupo braquetes Standard Edgewise, foram feitos arcos de aço 0.019” x 0.025" ideais com torções propostas por Interlandi; enquanto para o grupo de braquetes de Roth e MBT arcos retos ideais foram utilizados. Os torques expressos foram quantificadas em milímetros através da medição da distância com que se eleva a extremidade oposta do arco ao ser colocado em cada braquete e tubo. Se elaborou uma plataforma com régua vertical milimetrada para esse fim. A equivalência dos torques quantificados em milímetros dos três grupos foram comparados e as diferenças foram significativas entre os grupos. O método para avaliar o torque expressa em milímetros é uma opção clínica para a dosagem das inclinações labiolinguais dos dentes. Os valores médios são referenciais para neutralizar, aumentar ou diminuir o torque dependendo da necessidade clínica de cada paciente e prescrição utilizada. 367 - Estudo da eficiência do tratamento de pacientes com caninos impactados Larissa Borges Bressane, Celso Tinoco Cavalcanti, Valéria Matos Bezerra, Guilherme Janson, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: O presente estudo comparou a eficiência de quatro diferentes protocolos de tratamento de caninos superiores impactados comumente empregados na Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo. Para tanto, foram eleitos 67 casos de pacientes tratados na Disciplina de Ortodontia selecionados de acordo com a abordagem terapêutica empregada, sendo alocados em quatro grupos assim determinados: Grupo 1, constituído de 14 pacientes tratados com aparelho fixo apenas, sem exodontia de nenhum dente superior; Grupo 2, constituído de 26 pacientes tratados aparelho fixo associados à exodontia de dois pré-molares superiores; Grupo 3, constituído de 12 pacientes tratados com aparelho fixo associado à expansão rápida da maxila; Grupo 4, constituído de 15 pacientes tratados com aparelho fixo associados à 84 expansão rápida da maxila e exodontia de dois prémolares superiores. Para a verificação do melhor resultado oclusal utilizou-se o índice PAR (Peer Assessment Rating) nos modelos de gesso iniciais e finais desses pacientes. O tempo dedicado ao tratamento foi calculado e levado em consideração na obtenção do resultado da eficiência do tratamento. Os resultados demonstraram que todos os protocolos de tratamentos se mostraram eficientes, com tempo de tratamento e resultados oclusais semelhantes, não havendo diferença entre os grupos estudados. Supõe-se que este resultado seja devido ao planejamento individual de cada caso, de acordo com todas as características da má-oclusão inicial, e não apenas à retenção de caninos. 368 - Necessidades odontológicas de pacientes ortodônticos jovens (12-20 anos) Paulo Henrique Xavier Franco, An Tien Li, Daniele Nobrega Nardoni, Leopoldino Capelozza Filho Email: [email protected] Resumo: O presente artigo tem o objetivo de realizar um levantamento das necessidades odontológicas prévias dos pacientes admitidos para tratamento ortodôntico em uma faixa etária entre 12-20 anos de idade (dentadura permanente completa). A amostra consistiu de radiografias panorâmicas iniciais prévias ao tratamento ortodôntico considerando a ordem de admissão, do período mais recente para menos recente, até obter uma amostra de 100 pacientes com idade entre 12-20 anos. A faixa etária e as ausências de deformidades craniofaciais como fissuras de lábio a palato ou síndromes foram critérios de inclusão. A partir das análises das radiografias panorâmicas, observou-se ausência de cárie dentária em 99,72% dos dentes avaliados e 3,5% dos dentes observados com material restaurador. Não houve nenhum achado de tratamento endodôntico nos 100 pacientes. Em relação às ausências dentárias, 11 dentes já submetidos a extrações. Outro dado observado foi a frequência de 45 ocorrências de algum tipo de anomalia dentária. As necessidades odontológicas dos pacientes atuais mudaram assim como o perfil desses “novos” pacientes. O aumento da demanda das necessidades odontológicas leva o ortodontista a otimização dos planos de tratamentos. 369 - Avaliação da inclinação vestibulolingual dos tubos de primeiros molares inferiores da prescrição MBT Aldo Andres Otazu Cambiano, Leonardo Allan, Flavio Cotrim-Ferreira, Raphaela Biasutti, Acácio Fuziy Email: [email protected] Resumo: Esta pesquisa avaliou a precisão da inclinação vestíbulolingual de tubos de primeiros molares inferiores, com prescrição MBT, para verificar se os valores encontrados em diferentes marcas comerciais obedecem aos recomendados pela técnica. Para tanto, foram selecionados 20 tubos de cada uma das seguintes marcas comerciais: Abzil, TP Orthodontics, Morelli, Rocky Mountain, American Orthodontics e 3M Unitek; totalizando 120 tubos. Imagens ampliadas do perfil dos tubos foram obtidas com a utilização de um microscópio eletrônico de varredura. O ângulo de inclinação vestibulolingual da luz do tubo foi estabelecido por pontos e linhas de referências, empregando-se a média entre os ângulos das paredes oclusal (APO) e cervical (APC), medidos em relação à linha da base do acessório. Os valores foram mensurados pelo software AutoCAD 2008 (32 Bit) e analisados estatisticamente em relação aos indicados na prescrição MBT, revelando que houve diferença significante entre as marcas para as medidas do ângulo APC e não houve significância estatística para a medida do ângulo APO. A marca Aditek foi a que apresentou menor amplitude de seus ângulos para APO. Concluiu-se que existem variações na precisão das inclinações dos tubos avaliados, podendo comprometer a posição vestibulolingual final dos dentes. 370 - Avaliação da inclinação vestíbulolingual dos tubos de segundos molares inferiores na prescrição MBT Aldo Andres Otazu Cambiano, Alessandro Silva, Flavio Cotrim-Ferreira, Marlos Loiola, Acácio Fuziy Email: [email protected] Resumo: Este estudo avaliou a precisão do ângulo vestíbulolingual dos tubos de segundos molares inferiores na prescrição de MBT, em diferentes marcas comerciais. Foram empregados 20 tubos das marcas comerciais, Abzil, Aditek, American Orthodontics e 3M Unitek, compondo quatro grupos experimentais, totalizando 80 tubos. As imagens ampliadas do perfil dos tubos foram obtidas por um único operador com a utilização de um Microscópio Eletrônico de Varredura e, os ângulos foram mensurados, empregando-se o software AutoCAD 2008 (32 Bit). O ângulo vestíbulolingual foi estabelecido pela mensuração dos ângulos APO (ângulo da parede oclusal) e APC (ângulo da parede cervical) e foram comparados aos valores de referência de -10º. Na avaliação da inclinação vestíbulolingual por meio do ângulo APC, as marcas Abzil, American Orthodontics e 3M Unitek encontravam-se em conformidade com a prescrição e eram semelhantes entre si. Para o ângulo APO, apenas a marca 3M Unitek obedeceu à prescrição, sem diferença estatística (p>0,05). 371 - Discrepância de forças de desativação entre testes com roletes, com braquetes autoligáveis e com ligaduras elásticas, em oito tipos de fios de diâmetro .014'' Ana Carolina Carneiro de Freitas, Mariane Hirata, Gilberto Vilanova Queiroz, Rafael Yagüe Ballester Email: [email protected] Resumo: Objetivos: para o ortodontista é importante a força de desativação, normalmente informada pelo fabricante mediante a norma DIN EN ISO 15841, de dobramento em três pontos, mas sem braquetes. O objetivo foi comparar forças de desativação de oito fios em três testes. A hipótese é que as forças obtidas em cada teste são significativamente diferentes e que o resultado de um teste não permite prever o resultado dos outros. Materiais e métodos: foram traçadas as curvas de carga versus deslocamento (três ciclos: 1,5; 3 e 4,5 mm) durante a ativação e desativação de oito fios .014'' (Morelli CrNi; Aditek Contour NiTi; Ormco Copper NiTi; Orthometric Twist; Morelli Superelástico; Morelli Thermo Plus; Orthometric Thermal Smart; GAC Sentalloy) em testes de dobramento em três pontos: com roletes, com braquetes autoligáveis e com ligaduras elásticas. Foram comparadas por ANOVA as forças de desativação. Resultados: as 72 médias variaram entre 0,04N e 6,9N. A ANOVA revelou significância para o tipo de fio, o limite de deslocamento, o tipo de teste e todas as interações. A hipótese foi confirmada. Conclusão: as forças de desativação são significativamente diferentes dependendo do tipo de teste utilizado e os valores dos diferentes testes não se correlacionam entre si. 372 - Avaliação longitudinal do índice de altura facial (IAF) em crianças de 5-7 anos Andréia Alves Cardoso, João Sarmento Pereira Neto, Vânia Célia Vieira Siqueira, Renata Almeida de Melo, Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani Email: [email protected] Resumo: O conhecimento do crescimento facial, com a manutenção ou não das proporções faciais é de suma importância para o ortodontista. O objetivo foi avaliar as possíveis alterações verticais que ocorrem com o crescimento em crianças de 5 a 7 anos, de 85 ambos os sexos, com oclusão clinicamente normal. Foram utilizadas 84 telerradiografias laterais, tomadas aos 5, 6 e 7 anos. De cada criança foram feitas três tomadas nas diferentes faixas etárias. O método utilizado foi a determinação dos pontos cefalométricos através dos traçados cefalométricos. Através destes foram medidas as alturas faciais anterior (AFA) e posterior (AFP), a fim de estabelecer valores médios para o índice de altura facial (IAF) - razão entre a altura facial posterior e a anterior. Diante dos resultados obtidos (AFA e AFP aos 5 anos: 55,45 mm e 39,73 mm; 6 anos: 55,82 e 40,81 mm e 7 anos: 57,11 mm e 41,12 mm; AFA e AFP para o sexo feminino: 55,44 mm e 40,51 mm; 57,60 mm e 40,60 mm para o sexo masculino) e com o valor médio do IAF (geral - 0,72; sexo masculino - 0,70; sexo feminino - 0,70) pode-se concluir que não ocorreram diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios das grandezas avaliadas. 373 - Avaliação microbiológica de alicates ortodônticos Andréia Silveira Torres Santiago, Gelson Armando, Celso Massahiro Ogawa, Odilon José Fernandes Souza, Cristina Lucia Feijó Ortolani, Rogério Schmidt Armando Email: [email protected] Resumo: A microbiota bucal é constituída por muitas espécies bacterianas. A isso se deve à preocupação como controle de infecção devido à alta rotatividade de pacientes em clínica de Ortodontia, sendo assim, faz-se necessários procedimentos para previnir ou reduzir as chances de infecção cruzada entre pacientes, bem como entre pacientes e profissional. O presente trabalho teve por finalidade avaliar microbiologicamente alicates ortodônticos. Alicates de corte distal e 139 foram analisados neste estudo onde análises microbiológicas revelaram contaminação em ambos os tipos de alicates ortodônticos. Alicates de corte distal apresentaram maior índice de contaminação. Os alicates 139 apresentaram índice de Streptococcus epidermids, microrganismos comumente encontrados em superfícies epiteliais das mãos. Verificamos que os alicates ortodônticos apresentaram-se contaminados, como qualquer outro instrumental odontológico, propondo-se a adoção de procedimentos de desinfecção e esterilização após cada paciente. 374 - Influência dos silanos com e sem monômero ácido e ciclagem térmica na colagem de braquetes à cerâmica Antônio Afonso Sommer, Lourenço Correr Sobrinho Email: [email protected] Resumo: Buscando contribuir para uma melhor colagem sobre cerâmica, evento crescente em Ortodontia, mais especificamente visando prevenção de possíveis lesões ao paciente e redução de danos à superfície das próteses, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do uso de silanos com ou sem monômero ácido e da ciclagem térmica na resistência de união ao cisalhamento, tendo como finalidade a eliminação da etapa de condicionamento com ácido fluorídrico do protocolo de colagem. 120 discos de cerâmica foram separados em oito grupos (n=15) variando: uso de ácido fluorídrico, tipo de silano e ciclagem térmica. Metade das amostras foi submetida a 1.000 ciclos térmicos. Após a armazenagem e ciclagem térmica, as amostras foram submetidas ao ensaio de resistência ao cisalhamento à velocidade de 0,5 mm/min. Os dados foram submetidos à Análise de Variância e ao teste de Tukey (5%) e mostraram que os dois silanos apresentaram valores de resistência de união similares, independente do condicio-namento com ácido e da ciclagem térmica. A ciclagem térmica reduziu a resistência de união ao cisalhamento à cerâmica para todas as condições. Para os silanos, o condicionamento da superfície da cerâmica com ácido fluorídrico foi mais efetivo do que nas amostras sem condicionamento ácido. 375 - Características mastigatórias da deformidade dentofacial de Classe III - estudo clínico e eletromiográfico Beatriz Ueti Lombardi de Farias, Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini, José Rino Neto Email: [email protected] Resumo: Introdução: indivíduos com deformidade dentofacial (DDF) de Classe III apresentam modificações morfológicas e adaptações miofuncio-nais, cujo diagnóstico preciso é fundamental para a conduta terapêutica. Objetivo: avaliar a atividade dos músculos temporais e masseteres na mastiga-ção, em indivíduos com DDF Classe III, associando características funcionais e oclusais. Métodos: foram avaliados 39 indivíduos com DDF Classe III e indicação para tratamento ortodôntico-cirúrgico, e 20 indivíduos de grupo controle com relações esqueléticas e tegumentares equilibradas. A atividade muscular foi avaliada por eletromiografia de superfície, durante a mastigação de três uvas passas. Os ciclos mastigatórios foram analisados em relação ao número, tempo e organização, e estas características associadas à presença de mordida cruzada. Resultados: indivíduos Classe III apresentaram ciclos mastigatórios significativa-mente mais desorganizados do que o grupo controle, e menores potenciais musculares durante a mastigação. Em relação ao número e tempo de ciclos mastigatórios, não foi encontrada diferença significativa entre os grupos. Ao associar a função mastigatória com características oclusais, observou-se diferença significativa relacionada à quantidade de ciclos por segundo, menor nos indivíduos com mordida cruzada posterior unilateral. Conclusão: indivíduos com DDF Classe III apresentaram ciclos mastigatórios mais desorganizados e menores potenciais elétricos em temporais e masseteres, evidenciando de forma quantitativa suas limitações funcionais. 376 - Influência do padrão de crescimento sobre a espessura da cortical óssea alveolar e sua correlação com a estabilidade dos miniimplantes Carolina Carmo de Menezes, Daniela Gamba Garib, Juliana Storniolo, Sérgio Estelita Cavalcante Barros, Mariana Pracucio Giglioti, Guilherme Janson Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do padrão de crescimento na espessura da cortical óssea alveolar e correlacioná-lo com a estabilidade dos mini-implantes. A amostra constituiu de 30 pacientes com 56 mini-implantes. Inicialmente, os pacientes foram divididos de acordo com a média do ângulo FMA, em padrão de crescimento horizontal (grupo GH) e vertical (grupo GV). As espessuras das corticais foram mensuradas nos cortes axiais das imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico. As médias encontradas foram comparadas pelo teste t. A correlação de Pearson foi realizada entre os valores do ângulo FMA e as espessuras. Posteriormente, os mini-implantes foram divididos em dois grupos, de acordo com o padrão de crescimento: GMI (H) horizontal e GMI (V) vertical. Os grupos foram comparados quanto ao grau de mobilidade e a proporção de sucesso dos miniimplantes pelos testes de Mann-Whitney e o teste Exato de Fisher. A espessura da cortical anterior (superior e inferior) e posterior (inferior) vestibulares foram maiores no grupo GH do que no GV. Houve correlação negativa significante entre o FMA e as espessuras em algumas regiões. Não houve diferença 86 significante nos resultados para o grau de mobilidade e proporção de sucesso dos mini-implantes nos grupos GMI (H) e GMI (V). 377 - Comparação dos resultados cefalométricos obtidos com as prescrições Roth e biofuncional no tratamento da Classe III Christian Zamberlan Angheben, Karina Maria Salvatore de Freitas, Rodrigo Hermont Cançado, Luciano Zilio Saikoski, Isaac Pereira Coelho, Fabrício Pinelli Valarelli Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar os resultados cefalométricos da prescrição Biofuncional com a prescrição de Roth em pacientes com máoclusão de Classe III. A amostra contou com dois grupos de pacientes adultos tratados com cada prescrição, sendo que o grupo Biofuncional apresentou 17 indivíduos (idade inicial média de 20,43±7,38 anos, tempo de tratamento de 2,20±0,58 anos, sendo 8 indivíduos do gênero masculino e 9 feminino) e o grupo Roth 15 (idade inicial média de 15,59±2,82 anos, tempo de tratamento de 2,36±1,09 anos, sendo 6 indivíduos do gênero masculino e 9 feminino). Para cada indivíduo, corresponderam uma telerradiografia em norma lateral inicial e uma final e modelos de estudos. Os efeitos do tratamento foram avaliados através de 36 variáveis cefalométricas lineares e angulares. Utilizou-se o teste t independente para comparar as diferenças entre os dois grupos e o teste t dependente para a comparação intragrupos. Os resultados mostraram que a prescrição Biofuncional inclinou menos os incisivos inferiores para lingual, projetou o ponto A, corrigiu melhor a relação Wits e melhorou o perfil facial. Como conclusão, tem-se que esta prescrição promoveu uma melhora estética facial através de um tratamento ortodôntico com uma aparência menor de compensação dentária. 378 - Influência de analgésicos, antiinflamatórios e derivados da prostaglandina na movimentação dentária Eduardo Massaharu Aoki, Vanda Beatriz Teixeira Coelho Domingos Email: [email protected] Resumo: Dentre os pacientes que procuram tratamento ortodôntico, está crescendo o número destes que fazem uso de algum tipo de medicação. Os analgésicos e anti-inflamatórios são hoje, os medicamentos mais consumidos no mundo. Eles têm como mecanismo de ação a inibição de certos mediadores químicos, que pode resultar em última análise, na alteração do remodelamento do osso alveolar. Neste trabalho, foram revisados diversos estudos sobre medicamentos e sua relação com a movimentação dentária e concluiu-se que, dentre os medicamentos pesquisados, o acetaminofeno foi o único que não alterou a movimentação dentária, e que a falta de padronização da metodologia dos estudos dificulta o entendimento e comparação dos resultados. 379 - Relação entre o período de amamentação e a prevalência de mordidas cruzadas posteriores, em três grupos de crianças brasileiras na dentição decídua Fabiana Queiroz Canevari, Patrícia Valéria Cunha Georgevich, Raphaela Lima Biasutti, Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da Costa, Marlos Eurípides de Andrade Loiola, Helio Scavone Jr. Email: [email protected] Resumo: Nesta pesquisa foi investigada a influência da duração da amamentação, sem uso de mamadeira, na prevalência de mordidas cruzadas posteriores (MCPs), comparando três grupos raciais, quais sejam, leucodermas, melanodermas e xantodermas. A amostra incluiu 1.472 crianças brasileiras com dentadura decídua completa, na faixa etária de 2 a 6 anos. Com base em questionários respondidos pelas mães, as crianças foram divididas em três subgrupos, de acordo com os períodos de amamentação, em meses: A1 - nunca ou menor que três, A2 - maior ou igual a três, porém menor que nove, A3 - maior ou igual a nove. Realizou-se o diagnóstico das MCPs por meio de exames clínicos. Para as análises estatísticas foram utilizados os testes do qui-quadrado, de proporções de Zar e cálculo da razão de chances. As prevalências das MCPs, respectivamente nos grupos A1, A2 e A3, foram de: 1) leucodermas - 25,5%, 21,1% e 6,8%; 2) melanodermas - 20%, 19,5% e 4,1%; 3) xantodermas - 16,7%, 4,6% e 2,1% e 4) amostra total - 21,8%, 15,4% e 4,2%. Conclui-se que a maior duração da amamentação, particularmente quando acima de nove meses, revelou associação com uma expressiva redução na prevalência de MCPs, na dentadura decídua, nos três grupos raciais avaliados. 380 - Avaliação das alterações das dimensões dos arcos dentários pós-nivelamento com a utilização de aparelhos autoligáveis Susy Nomura, Rafael Marques Homem, Rodrigo Hermont Cançado, Fabrício Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas Email: [email protected] Resumo: No intuito de esclarecer algumas indicações que geram dúvidas sobre aparelhos autoligáveis, este trabalho propõe-se a avaliar as alterações nas dimensões dos arcos dentários durante o alinhamento e nivelamento em casos tratados com aparelhos autoligáveis. O estudo foi realizado em pacientes com dentição permanente completa de 6 x 6. Foram avaliadas as seguintes medidas: distância intercaninos (IC), distância interpré-molares (IPM1) (IPM2), distância intermolares (IM), comprimento do arco (CA), perímetro do arco (PA) e índice de Little (IL), de um grupo de 30 pacientes, sendo 20 mulheres e 10 homens, onde a média de idade foi de 21,83 anos, e o tempo médio de tratamento foi de 1,33 anos, sem tratamento ortodôntico ou ortopédico prévio. As medidas foram aferidas nos modelos de gesso no início do tratamento e pósalinhamento e nivelamento, considerado após um mês a inserção de fios retangulares de aço dentro da canaleta do braquete. Os resultados obtidos foram estatisticamente significantes, confimando que há um desenvolvimento transversal, ou seja, um aumento de IPM1, IPM2, IM, CA e PA. 381 - Dimensões transversais em pacientes com sequela de fissura lábio alvéolo palatino bilateral Arón Aliaga-Del Castillo, Julio Reyna-Gutierrez, Lissethe Ayala-Pregúntegui, Luciano SoldevillaGalarza, Héctor Marengo-Castillo Email: [email protected] Resumo: O objetivo foi avaliar as dimensões transversais dentárias (largura intercanina e largura intermolar) e ósseas (largura maxilar e largura facial) em pacientes com sequela de fissura lábio alvéolo palatino bilateral (FLAPB) e fazer a comparação com um grupo controle. Foram usados modelos de estudo e radiografias póstero-anteriores de 77 crianças de 6 a 15 anos de idade, 37 com sequela de FLAPB e 40 não fissurados (grupo controle). As dimensões transversais dentárias e esqueléticas foram medidas em modelos de estudo (usando fotografias digitalizadas) e radiografias póstero-anteriores (usando análise de Ricketts), respectivamente. Dimorfismo sexual não foi encontrado para nenhum dos parâmetros estudados em nenhum dos grupos. Em pacientes com sequela de FLAPB a distância média + desvio padrão para a largura intercanina, largura intermolar, largura maxilar e largura facial, foi de 22.13+ 6.06 mm, 45.69+ 5.73 mm, 64.23+ 5.29 mm e 126.27+ 8.34 87 mm, respectivamente, em pacientes não fissurados foi de 32.13+ 1.88 mm, 48.49+ 2.40 mm, 65.77+ 3.13 mm e 125.71+ 6.24 mm, respectivamente. A FLAPB altera as dimensões transversais dentárias e esqueléticas, tendo seu maior impacto na dimensão transversal intercanina. 382 - Avaliação da correlação da recidiva da sobressaliência e da sobremordida com a recidiva do apinhamento anterior em casos tratados com extrações Caroline Andrade Rocha, Ricardo Cesar Gobbi de Oliveira, Renata Cristina Gobbi de Oliveira, Marcos Roberto de Freitas, Karina Maria Salvatore de Freitas Email: [email protected] Resumo: Este estudo objetivou correlacionar a recidiva da sobremordida e da sobressaliência com a recidiva do apinhamento ântero-superior e ânteroinferior, em casos com má-oclusão de Classe I e Classe II, tratados ortodonticamente com extração de 4 pré-molares. Foram selecionados 40 pacientes (20 do gênero feminino e 20, do masculino), sendo que 25 pacientes eram portadores de má-oclusão de Classe I e 15 de Classe II. A média da idade, ao início do tratamento (T1) foi de 13,01 anos, ao final do tratamento (T2), 15,17 anos, e, pós-contenção (T3), 20,61 anos. A média do tempo de tratamento foi de 2,15 anos e de avaliação pós-contenção foi de 5,43 anos. Foram avaliados os modelos de gesso nas três fases (T1, T2 e T3). Os resultados mostraram uma correção significante do trespasse horizontal, vertical e apinhamento com o tratamento. A recidiva do apinhamento ânteroinferior foi significante no período pós-contenção. Houve correlação significante apenas da recidiva da sobressaliência com a recidiva da sobremordida. Houve diferença intergrupos apenas para o apinhamento ântero-inferior ao início do tratamento, que foi maior no grupo Classe I, que apresentou também uma maior correção com o tratamento e um maior apinhamento na fase pós-contenção. 383 - Manifestações bucais e prevalência de máoclusão em pacientes com mucopolissacaridose Fátima Roneiva Alves Fonseca, Germana Queiroz Tavares Borges Mesquita, Karla Meira, Silvânia Araújo Cardoso e Santos, Ana Karla de Almeida Pinto Monteiro Email: [email protected] Resumo: Introdução: as mucopolissacaridoses (MPS) são um grupo de erros inatos do metabolismo causado pela deficiência de enzimas necessárias para degradação de glicosaminoglicanos (GAGs); com o acúmulo anormal desses GAGs dentro do lisossomos, ocorre uma série de manifestações clínicas progressivas que afetam vários órgãos dos pacientes com MPS. Entre elas, podemos citar alterações ortodônticas, como más-oclusões, dificuldades na mastigação, deglutição, respiração e fala em desarmonia com o crescimento e desenvolvimento craniofacial. Até o presente, não há estudos nesta área publicados na literatura voltados para o tratamento dessas desarmonias ortodônticas. Objetivo: sendo assim, foi realizado com o objetivo de avaliar as alterações encontradas no complexo craniofacial e nas funções orais de pacientes com MPS, a fim de ser identificado as principais más-oclusões presentes nestes indivíduos e sua relação com fatores associados, como mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior, ausência de selamento labial e investigação da idade cronológica e idade óssea destes indivíduos. Casuística e métodos: foi realizado um estudo observacional através de exames clínicos intraorais. Os critérios de inclusão foram: confirmação bioquímica da doença (níveis reduzidos da atividade enzimática, aumento de GAGs urinários e atividade normal de outra sulfatase, estarem ou não em tratamento de reposição enzimática e os critérios de exclusão foram: tratamento ortodôntico anteriormente a pesquisa e a não aceitação em participar deste estudo. Foram avaliados oito pacientes com MPS (MPS I = 1, MPS IV = 3, MPS VI = 4) com idades compreendidas entre 3 e 15 anos, de ambos os gêneros. Estes indivíduos são atendidos na sala de infusão para MPS no setor de tratamento de reposição enzimática do serviço de genética médica do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) em Campina Grande, centro de referência no estado para diagnóstico e tratamento de doenças lisossômicas. A avaliação consistiu de exames clínicos intrabucais e exames radiográficos de mão e punho. Os exames clínicos intrabucais foram realizados pelo mesmo examinador, através de ficha própria. Conclusão: os resultados mostraram que 60% dos pacientes com MPS apresentaram má-oclusão de Classe I de Angle com biprotrusão, 25% apresentaram má-oclusão de Classe II de Angle, 12,5% má-oclusão de Classe III de Angle, 37,5% mordida aberta anterior, 12,5% mordida cruzada anterior, 50% mordida cruzada posterior, sendo 25% para o tipo bilateral e 25% para unilateral. A má-oclusão de Classe I de Angle com biprotrusão foi a mais prevalente, por outro lado a má-oclusão de Classe III e a mordida cruzada anterior foram de baixa prevalência entre os pacientes com MPS. Não houve diferença estatística na prevalência de mordida cruzada posterior. 384 - Aparelho distalizador First Class modificado associado à ancoragem esquelética: componentes, confecção e instalação Fernando Henrique Trigueiro, Roberto Henrique da Costa Grec, Caroline Nemetz Bronfman, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: A complexidade e a variedade dos fatores que podem estar envolvidos na caracterização da má-oclusão de Classe II possibilitam ao ortodontista uma grande variedade de opções de tratamento. Quando o fator etiológico é predominantemente dentário, a distalização dos molares superiores da relação de Classe II para uma relação molar normal é uma excelente alternativa. No caso dos distalizadores intrabucais, que são a opção de escolha para pacientes não colaboradores, esta correção está quase sempre associada à perda de ancoragem anterior, efeito indesejável que passou a ser reduzido com a associação destes aparelhos ao uso da ancoragem esquelética. O objetivo deste trabalho é apresentar algumas modificações realizadas no aparelho First Class para possibilitar o seu uso associado à ancoragem esquelética detalhando sua confecção e instalação. 385 - Avaliação comparativa da precisão na localização da medida linear NB com tomografia computadorizada Cone Beam e radiografia convencional Flavio Toshiki Shido, Fabio Eduardo Maiello Monteiro Alves, Guilherme Ferreira Mendes, Leonardo André Zeri de Lima, Rony Wilson Chaves, Mario Cappellette Junior Email: [email protected] Resumo: Este painel teve como objetivo a avaliação da medida linear NB, que é a linha que une os pontos Násio sem tocá-lo e prossegue inferiormente, passando pelo ponto supramentoniano terminando no Plano Mandibular, Análise Cefalométrica Padrão USP, realizados por telerradiografias laterais e tomografia computadorizada Cone Beam. O estudo foi realizado em 20 pacientes de ambos os sexos de diferentes idades, no Departamento de Otorrinolaringologia Pediátrica 88 Cabeça e Pescoço na Universidade Federal de São Paulo. Foi utilizado o mesmo tomógrafo e aparelho de Raio X no mesmo centro radiológico. A tomografia computadorizada Cone Beam é hoje uma ferramenta de diagnóstico muito precisa e eficiente que auxilia o profissional no seu planejamento. 386 - Influência da asma no grau de reabsorção radicular apical em pacientes tratados ortodonticamente Giordana Ariane Ribeiro Schwerz Antunes de Melo, Fabricio Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas Email: [email protected] Resumo: O propósito do presente estudo foi avaliar a influência da asma no grau de reabsorção radicular em pacientes tratados ortodonticamente. Para tanto, selecionou-se uma amostra composta por 683 pacientes, onde 240 apresentavam asma e 443 não apresentavam nenhum tipo de alergia ou asma (grupo controle), todos tratados ortodonticamente e com documentação ortodôntica completa. Foi utilizado o escore de Levander & Malmgren para a avaliação do grau de reabsorção radicular, que mostrava-se da seguinte maneira: grau 0 (nenhum grau de reabsorção radicular), grau 1 (contorno irregular da raiz), grau 2 (reabsorção radicular apical menor que 2 mm), grau 3 (reabsorção radicular apical de 2 mm a 1/3 do comprimento radicular original) e grau 4 (reabsorção radicular apical excedendo a 1/3 do comprimento radicular original). A análise foi realizada nas radiografias periapicais dos incisivos superiores e inferiores, iniciais e finais de todos os pacientes. Os resultados revelaram que a asma não foi um fator estatisticamente significante para a reabsorção radicular severa. O grupo com reabsorção radicular severa apresentou maior idade inicial, final e maior tempo de tratamento do que o grupo com reabsorção radicular suave. Além disso, a realização de extrações dentárias é um fator de risco para a ocorrência de reabsorção radicular severa. 387 - Associação das más-oclusões com alterações morfológicas e de posicionamento condilares: estudo tomográfico Giovani Verginio Lago, Luciana Fonseca Merigue, Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro, Ricardo de Lima Navarro, Thaís Maria Fernandes Poleti, Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti Email: [email protected] Resumo: Este estudo objetivou avaliar a associação da morfologia e da concentricidade do côndilo mandibular com as más-oclusões de Classes I e II de Angle, assim como a presença de Disfunções Temporomandibulares (DTM). A amostra foi composta por 49 indivíduos, de ambos os gêneros, com idades entre 11 e 35 anos, divididos em: Grupo 1 com 26 indivíduos com má-oclusão de Classe I e Grupo 2 com 23 indivíduos com má-oclusão de Classe II, selecionados para tratamento ortodôntico. A avaliação da morfologia e concentricidade condilares foi realizada em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico dos maxilares. Cortes coronais foram utilizados para a análise da morfologia condilar e cortes sagitais empregados para a avaliação da sua concentricidade. Estes pacientes também foram avaliados por meio de um questionário anamnésico e exame clínico referente à presença e severidade de sintomas de DTM. Para a comparação entre os grupos, da concentricidade e morfologia condilares foram utilizados os testes t de Student e do Qui-quadrado, este último também empregado para a associação entre a prevalência de DTM e a presença de dores muscular e articular. Além disso, utilizou-se a correlação de Spearman para avaliar a associação entre DTM e a concentricidade condilar. A forma condilar achatada e a posição anteriorizada foram as mais encontradas na amostra, independentemente do tipo de má-oclusão. Não se observou uma relação quanto às características condilares entre os grupos, tampouco quanto à presença de DTM. 388 - Estudo cefalométrico comparativo das alturas faciais em grupos étnicos distintos Ivana Mara Lira Belo Galvão, Suelen Cristina da Costa Pereira, Juliana Moura Storniolo, Caroline Nemetz Bronfman, Caroline Gonçalves Carvalho, Arnaldo Pinzan Email: [email protected] Resumo: Objetivou-se obter e comparar os valores médios de normalidade para as grandezas cefalométricas esqueléticas das alturas e proporções faciais anterior e posterior em leucodermas, feodermas e melanodermas brasileiros com oclusão normal, além de avaliar o dimorfismo entre os gêneros. A amostra constituiu-se de 146 telerradiografias em norma lateral de indivíduos brasileiros não tratados, divididos em três grupos: Grupo 1 - 50 leucodermas com média de idade de 13,30 anos; Grupo 2 - 40 feodermas com média de idade de 13,12 anos; e Grupo 3 - 56 melanodermas com média de idade de 13,28 anos. Foram realizados os testes estatísticos: ANOVA e teste t. Observou-se que no gênero masculino, os leucodermas apresentaram a altura e a proporção facial ântero-superior maior em relação aos melanodermas e aos feodermas e uma menor proporção facial ântero-inferior. No gênero feminino os leucodermas apresentaram uma altura facial anterior total maior em relação aos melanodermas e uma proporção facial ântero-inferior menor em relação aos outros dois grupos étnicos. Ainda no gênero feminino a altura e a proporção ânterosuperior foram menores nos melanodermas em relação aos leucodermas e aos feodermas. Notou-se também a presença de dimorfismo entre os gêneros para algumas grandezas cefalométricas nos três grupos étnicos. 390 - Diferença na mensuração do ângulo SNA na cefalometria padrão USP por meio de tomografia Cone Beam e radiografia convencional Leonardo André Zeri de Lima, Fabio Eduardo Maiello Monteiro Alves, Flavio Toshiki Shido, Guilherme Ferreira Mendes, Rony Wilson Chaves, Mario Cappellette Junior Email: [email protected] Resumo: Este estudo foi realizado com objetivo de mensurar as diferenças obtidas no ângulo SNA, que é formado pela intersecção das linhas SN e NA, que mede a posição da maxila em relação a base anterior do crânio, obtidos por telerra-diografias convencionais e tomográficas. O estudo foi realizado em pacientes no departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pesco-ço da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, foram analisados 20 pacien-tes de ambos os sexos e diferentes idades. Todos os exames foram realizados em um mesmo centro radiológico, com o mesmo aparelho de Raio X e Tomógrafo, e ainda a mensuração dos pontos e li-nhas foram executados por um mesmo profissio-nal, utilizando-se a mesma metodologia para uma melhor precisão. 391 - Avaliação tridimensional das vias aéreas superiores em pacientes portadores de asma brônquica Luzevandro Masson, Alexandre Marcos Bandeira, Ricardo de Lima Navarro, Thais Maria Freire Fernandes, Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti, Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro Email: [email protected] 89 Resumo: Este estudo avaliou o volume total das vias aéreas superiores (VT), bem como a área de maior estreitamento da nasofaringe (AMEN) e orofaringe (AMEO) em pacientes portadores de asma brônquica. A amostra foi composta por 52 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC), divididas igualmente em 2 grupos: Grupo Controle (n=26, média de idade:14,85), não portadores de asma brônquica; Grupo Asma (n=26, média de idade:16,65), portadores de asma brônquica. Para a avaliação das variáveis relacionadas às vias aéreas superiores (VT, AMEN e AMEO), utilizou-se o programa Dolphin Imaging 11.5TM. Os valores obtidos para VT, AMEN e AMEO em cada grupo foram comparados utilizando-se o teste t de Student para amostras independentes (nível de significância 5%). Os resultados demonstraram que os grupos foram pareados quanto à idade, gênero, características cefalométricas e tipo de má-oclusão. O grupo de pacientes asmáticos apresentou menor VT (p=0,01) e AMEO (p=0,007) em comparação ao grupo controle. Contudo, não se observou diferença significante para a AMEN entre os grupos (p=0,54). Dessa forma, concluiu-se que a asma brônquica foi fator determinante para a redução das dimensões das vias aéreas superiores. 392 - A importância social do padrão facial. O impacto da leitura subliminar da análise facial subjetiva Marco Aurelio Barreira Muglia, Sebastião Eustaquio de Resende Email: [email protected] Resumo: Sabemos a importância social da face. Podemos comprovar essa afirmação também pelas queixas principais de nossos pacientes, pois muitos deles queixam-se do impacto de sua face nas relações interpessoais. Atualmente, a Ortodontia usa como uma das ferramentas de diagnóstico a Análise Facial Subjetiva, mas, será que só esta análise deve ser considerada na hora de avaliarmos a satisfação pessoal dos pacientes? O presente trabalho selecionou algumas fotos de pacientes classificados como "Face Curta", "Face Longa" e "Face Equilibrada" e foram consultados três grupos de indivíduos através de questionário de múltipla escolha onde se avaliou por meio da observação de fotos de frente e perfil a leitura subliminar da impressão que aqueles rostos causavam nos entrevistados. Esses grupos de indivíduos foram separados em "Leigos", "Cirurgiões-dentistas não ortodontistas" e "Ortodontistas", onde o que buscamos saber é que se há algum tipo de relação entre a Análise Facial Subjetiva e a impressão da agradabilidade facial desses pacientes, definindo desse modo uma intersecção entre a avaliação feita pela Ortodontia com a feita subjetivamente pelos leigos. 393 - Avaliação microbiológica dos amarrilhos elásticos Maria Ap. Dalama Gonzalez, Marina Azevedo Marques, Celso Massahiro Ogawa, Gelson Armando, Odilon José Fernandes Souza, Rogério Schmidt Armando Email: [email protected] Resumo: O uso de aparelho ortodôntico fixo com amarrilho elástico propicia a formação de áreas de retenção de resíduos alimentares que formarão placa bacteriana. Nosso experimento teve como objetivo determinar o acúmulo de placa (biofilme) e identificar os tipos de microorganismos encontrados nos amarrilhos elásticos de pacientes em terapia ortodôntica. Streptococus mutans, Staphylococus aureus, Coliformes Totais e Coliformes Fecais foram alguns dos microorganismos encontrados nos amarrilhos elásticos retirados dos pacientes em terapia ortodôntica após 15 dias. 394 - Avaliação da dimensão vertical da face, após a Expansão Rápida da Maxila realizada com o aparelho disjuntor colado com cobertura oclusal Maria de Fátima Moura, Vanessa Carvalho de Nilo Bitú, Maria de Fátima Moura Email: [email protected] Resumo: Introdução: os efeitos da expansão rápida da maxila (ERM) realizada com o aparelho disjuntor colado com cobertura oclusal em paciente jovem com altura facial ântero-inferior (AFAI) aumentada tem sido bastante controverso e discutido na literatura ortodôntica. Objetivo: identificar, através das medidas cefalométricas SN.PP, SN.GoGn, PP.GoGn, SN.Ploc, SN.GN, BaN.PtGn, N-ENA, ENA-Me, N-Me, MePP, Go-PP, S-Go realizadas em telerradiografias em norma lateral (pré e imediatamente pós-ERM), os efeitos produzidos pelo aparelho disjuntor colado com cobertura oclusal sobre a dimensão vertical da face. Metodologia: metanálise de estudo realizada em artigos publicados sobre o tema no período compreendido entre 2000 e 2011, indexados nas bases de dados Medline, Lilacs, SciELO e Biblioteca Crochrane. Resultados e discussão: os resultados desta metanálise revelaram que o aparelho disjuntor colado com cobertura oclusal permite um controle do deslocamento vertical da maxila, embora alguns estudos tenham observados aumento significante da AFAI e outros não tenham encontrados nenhum efeito significativo. Conclusão: durante a fase ativa da ERM a maxila se desloca verticalmente, no entanto, o acrílico na região oclusal do aparelho proporciona, através de forças intrusivas, um maior controle vertical da maxila. 395 - Influência da morfologia radicular na distribuição de tensões: análise por elementos finitos Marina Guimarães Roscoe, Carlos José Soares, Rafael Yagüe Ballester, Josete Barbosa Cruz Meira Email: [email protected] Resumo: Este estudo objetivou investigar a influência da morfologia radicular na distribuição de tensões durante carregamento intrusivo. Três modelos assimétricos de elementos finitos de um pré-molar superior foram criados, utilizando softwares MSC.Patran e MSC.MarcMentat. A dentina radicular foi modelada simulando geometrias paralela (MP), irregular (MI) e cônica (MC). Os demais materiais; esmalte, polpa, ligamento periodontal (LP), osso cortical e esponjoso; foram igualmente representados e considerados isotrópicos e lineares. Carregamento de 10N foi aplicado na superfície oclusal, simulando movi-mento intrusivo. Para avaliação dos resultados utilizou-se o critério de Mínima Tensão Principal (σ3). Para a dentina radicular todos os modelos apresentaram maiores valores de σ3 na região cervical (-0.41MPa para MC, 0.42MPa para MP e -0.52MPa para MI). Para o LP os maiores valores de σ3 foram obtidos no ápice, sendo que o modelo MC apresentou σ3 de magnitude seis vezes maior que o modelo MP (-0.21MPa para MP, 0.50MPa para MI, -1.36MPa para MC). A análise do osso cortical mostrou maiores valores de σ3 no terço médio radicular, independente da morfologia (-0.18 MPa para MP, -0.23MPa para MC, -0.25 MPa para MI). A análise de elementos finitos demonstrou que a morfologia radicular influenciou a distribuição de tensões compressivas, principalmente no LP. 396 - BioCreative Therapy Marlos Eurípedes de Andrade Loiola, Aldo Andres Otazu Cambiano, Wendel Minoro Muniz Shibasaki, Raphaela Biasutti, Seong-Hun Kim, Acácio Fuziy Email: [email protected] Resumo: Este painel descreverá a "BioCreative Therapy" desenvolvida na Coreia do Sul pelo Professor Kyu-Rhim Chung, e difundida também pelo professor 90 Seong-Hun Kim. Consiste no uso de ancoragem absoluta com o C-Implant associada biomecânica de Arco Segmentado. O painel ilustrará a filosofia de tratamento ortodôntico, acessórios utilizados e suas aplicações clinicas. O material será extraído de periódicos científicos internacionais. 397 - Comparação da aceitabilidade e efetividade do uso de anestésico tópico e anestésico infiltrativo para instalação de mini-implantes ortodônticos Matheus Miotello Valieri, Rodrigo Hermont Cançado, Fabricio Pinelli Valarelli, Sidnei Valieri, Karina Maria Salvatore Freitas Email: [email protected] Resumo: O presente estudo objetivou comparar a aceitabilidade e a efetividade do uso de anestésico tópico e anestésico infiltrativo para inserção de mini-implantes ortodônticos, utilizados como dispositivos de ancoragem temporária. Foram selecionados 40 pacientes, sendo 17 do gênero masculino e 23 do gênero feminino, idade média de 26 anos e todos estavam em tratamento ortodôntico e necessitavam de reforço de ancoragem. Em todos os indivíduos foram instalados mini-implantes bilateralmente em maxila sendo que em um dos lados com anestesia infiltrativa e do lado oposto com anestesia tópica. Estes 40 pacientes assinalaram uma escala visual análoga (VAS) no pós-operatório por onde foram obtidos índices de dores. Os índices de dores foram comparados através de teste não paramétrico de Mann Whitney. Os resultados verificaram que 62,5% dos pacientes sentiram mais dor com o uso de anestesia tópica. O trabalho concluiu que os pacientes apresentaram menor índice de dor com o uso de anestesia infiltrativa. 398 - Comparação dos traçados manual, digitalizado e obtido a partir da TCFC para análise cefalométrica Michelle Paiva Weydt Galhardi, Giovani Fidelis de Oliveira, Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro, Thais Maria Freire Fernandes, Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti, Ricardo de Lima Navarro Email: [email protected] Resumo: Este estudo comparou as medidas obtidas a partir do traçado manual, do traçado de telerradiografias digitalizadas e de telerradiografias obtidas a partir de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC). Foram selecionadas telerradiografias em norma lateral e TCFC de 50 pacientes. No G1, as telerradiografias foram traçadas manualmente e avaliadas de acordo com o método convencional; no G2, as telerradiografias foram digitalizadas e medidas utilizando-se o programa Dolphin 3D; no G3, realizaram-se medidas cefalométricas em telerradiografias obtidas a partir das TCFC, utilizando-se o mesmo programa. Todos os exames foram retraçados após 30 dias pelo mesmo examinador. O tratamento estatístico avaliou cada método de forma individualizada (t pareado e erro de Dahlberg), além de comparar os resultados obtidos entre os grupos (ANOVA e coeficiente de correlação de Pearson). Os resultados obtidos demonstraram que G1 e G2 apresentaram várias grandezas cefalométricas com diferenças significantes entre a primeira e a segunda avaliação; enquanto o G3 não apresentou grandezas com diferença significante entre os dois tempos de aferição. Todos os grupos demonstraram, ainda, correlação significante entre os métodos para todas as grandezas avaliadas. Conclui-se que todos os métodos testados são válidos e viáveis para a realização de pesquisas científicas, contudo o G3 demonstrou maior confiabilidade. 399 - Eficiência dos braquetes autoligados e convencionais em pacientes com tratamento sem extração Natalia Martins Insabralde, Diego Augusto Gaspar Ribeiro, Ana Claudia Castro Ferreira-Conti, Renato Rodrigues de Almeida, Paula Navarro-Oltramari, Marcio Rodrigues de Almeida Email: [email protected] Resumo: O objetivo desse estudo foi analisar e comparar a eficiência da correção do apinhamento inferior, entre dois tipos de sistemas de braquetes. Este estudo prospectivo consistiu da amostra de 19 pacientes de ambos os gêneros, com más-oclusões de Classe I e II de Angle, e a média para o apinhamento dental severo (≥ 2 mm), foi dividido em dois grupos: Grupo I (n=10) - pacientes tratados com o aparelho autoligado EasyClip (Aditek), e o Grupo II (n=9) - pacientes tratados com o aparelho convencional (3M Unitek), utilizando ligadura metálica para a fixação do fio. Modelos de gesso foram realizados no começo (T1), depois de 180 dias (T2) e durante o uso do arco de aço 0.019” x 0.025” (T3). O grau do apinhamento foi medido, utilizando o índice de Little e Fleming, com uma modificação da ponta do paquímetro digital da marca Mitutoyo. O teste t de Student foi utilizado para comparar a eficiência do alinhamento inferior entre os dois grupos. Os resultados mostraram que a fase de alinhamento inicial (depois de 180 dias), não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos I e II; Por outro lado, a fase T1 para T3, nós observamos uma diferença estatisticamente significante entre os grupos quanto à correção do apinhamento inferior, mas essa diferença não foi clinicamente significante. Conclusão: ambos os sistemas utilizados, foram considerados eficientes para corrigir esse tipo de má-oclusão. 400 - Variações anatômicas e posicionais da ATM por tipo facial vertical na Tomografia Computadorizada Cone Beam Ney Alberto Paredes Sampen, Manuel Silva Valencia, Jessica Margoth Arieta Miranda, Luis Ernesto Arriola Guillén Email: [email protected] Resumo: Proposição: determinar as variações anatômicas e posicionais da ATM por cada tipo facial vertical. Métodos: foi selecionada uma mostra de 55 tomografias em máxima oclusão de pacientes adultos jovens entre 15 e 35 anos: 15 tipo facial longo, 15 tipo facial médio e 25 tipo facial curto, sem tratamento prévio de Ortodontia e com aparente simetria facial. Foram analisadas as imagens dos côndilos do lado direito mediante o Software EZ Implant para estabelecer a correlação entre as variáveis largura condilar, longitude condilar, distância côndilo fossa superior, altura da eminência articular, ângulo da eminência articular, posição vertical e ânteroposterior do côndilo em cada tipo facial vertical. As diferenças entre as medidas para cada tipo facial vertical foram avaliadas por meio dos testes estatísticos ANOVA, Kruskal Wallis e Qui-quadrado. Resultados: se encontraram diferenças significativas entre o tipo facial curto e longo com respeito à distância côndilo fossa superior (p<0.05) e com respeito à altura da eminência articular (p<0.01). Conclusões: a distância superior côndilo fossa e a altura da eminência articular apresentam variações de acordo ao tipo facial vertical, encontrando-se a distância superior côndilo fossa e a altura da eminência articular aumentadas no tipo facial curto e diminuídas no tipo facial longo. 401 - Relação entre o período de amamentação e a prevalência de hábitos de sucção não nutritivos, em três grupos de crianças brasileiras Raphaela Lima Biasutti, Camila Moura Azevedo, Fabiana Queiroz Canevari, Andréa Louzada de Oliveira Suster, Aldo Otazú Cambiano, Helio Scavone Junior Email: [email protected] Resumo: Este estudo epidemiológico transversal foi desenvolvido com os objetivos de comparar as prevalências dos períodos de amamentação sem o uso 91 complementar de mamadeiras, dos hábitos de sucção digital e/ou chupeta e analisar a associação entre os dois aspectos anteriores. Foram avaliadas 1.483 crianças brasileiras, com 2 a 6 anos de idade, na fase da dentadura decídua completa, em escolas do Estado de São Paulo. Com base em questionários respondidos pelas mães, as crianças foram divididas em cinco subgrupos, de acordo com os períodos de amamentação, em meses. A amostra total foi dividida em três grupos raciais, sendo 510 leucodermas, 568 feodermas / melanodermas e 405 xantodermas. Os resultados evidenciaram que a duração dos períodos de amamentação foram maiores para as xantodermas (nipobrasileiras). Com relação à prevalência do hábito de sucção de chupeta, não foram observadas diferenças significativas entre as crianças feodermas / melanodermas; contudo, revelaram-se menores para as xantodermas. Por outro lado, a prevalência do hábito de sucção digital revelou-se maior para as crianças xantodermas, em relação às demais. Concluiu-se que a prevalência da sucção de chupeta decresceu significativamente nas crianças que foram amamentadas por períodos de tempo superiores a nove meses, nos três grupos avaliados. 402 - Estudo da frequência dos diferentes protocolos de extrações nos tratamentos ortodônticos durante 35 anos Roberto Bombonatti, Roberto Bombonatti, Marcos César Ferreira, Guilherme Janson Email: [email protected] Resumo: Este estudo objetivou realizar um levantamento retrospectivo dos planejamentos ortodônticos realizados pelo Departamento de Ortodontia (Fob-USP) desde 1973, em relação à decisão de extrações e suas frequências. A amostra total de 3.413 pacientes foi classificada de acordo com o protocolo de tratamento escolhido: Protocolo 0 (Sem extrações); Protocolo 1 (Extrações de 4 pri-meiros pré-molares); Protocolo 2 (2 primeiros pré-molares superiores e 2 segundos inferiores); Protocolo 3 (2 pré-molares superiores); Protocolo 4 (4 segundos pré-molares); Protocolo 6 (Incisivos e caninos); Protocolo 7 (Primeiros e segundos mola-res); Protocolo 8 (Extrações atípicas); Protocolo 9 (Grupo de agenesias e perdas precoces). Estes pro-tocolos foram então divididos em sete grupos (inter-valos cronológicos) a cada 5 anos, sendo então comparados entre si com o teste de proporção (P<0,05). A frequência do protocolo de tratamento sem extrações aumentou gradativamente de 14,29% (1973-1977) para 54,55% (2003-2007), com consequente diminuição dos tratamentos com extrações, de 85,71% (1973-1977) para 45,45% (2003-2007). A frequência do protocolo de trata-mento com quatro extrações de pré-molares dimi-nuiu grada-tivamente de 65,72% (1973-1977) para 10,72% (2003-2007), enquanto que os tratamentos com extrações de dois pré-molares superiores, assim como os de extrações assimétricas de pré-molares, demons-traram certa estabilidade de indi-cações no período avaliado. 403 - Avaliação da percepção da estética do sorriso por ortodontistas e leigos Rogério Meneses Ibiapina Coelho, Leanne Matias Portela Leal, Daniel Márcio Tobias, Samuel Humberto Oliveira Costa, Marcus Vinícius Neiva Nunes do Rego Email: [email protected] Resumo: Este estudo avaliou a percepção do desvio da linha média superior e da angulação das coroas dos dentes anteriores superiores por ortodontistas e leigos, assim como a influência da visualização do filtro labial na estética do sorriso. A fotografia do sorriso de uma paciente tratada ortodonticamente foi utilizada como modelo, na qual realizou-se alterações na linha média dentária de 1 em 1 mm, até 4 mm e na angulação incisal de 5 em 5 graus, até 15 graus com o auxílio do programa Adobe Photoshop 7.0. As imagens, recortadas com e sem o filtro labial, foram dispostas aleatoriamente e avaliadas por 25 ortodontistas e 25 leigos. Foram atribuídas notas de 0 a 10, sendo de 0 a 5 para um sorriso inaceitável e de 6 a 10 para um sorriso aceitável. Ao fim concluiu-se que os ortodontistas e leigos avaliaram igualmente a estética do sorriso, sendo os ortodontistas mais rigorosos quanto às alterações na linha média, percebendo desvios a partir de 2 mm. Com relação à angulação dos incisivos ambos foram críticos, considerando essa alteração esteticamente desagradável. A presença ou ausência do filtro labial superior não foi significativa para a percepção de desvios da linha média, especialmente para os ortodontistas. 404 - Avaliação da influência do clareamento dental com peróxido de hidrogênio a 35% na adesão de braquetes ortodônticos Rogério Meneses Ibiapina Coelho, Leanne Matias Portela Leal, Daniel Márcio Tobias, Samuel Humberto Oliveira Costa, Marcus Vinícius Neiva Nunes do Rego Email: [email protected] Resumo: Este estudo in vitro avaliou a resistência de união de braquetes ortodônticos colados em pré-molares humanos previamente submetidos ao clareamento com Peróxido de Hidrogênio a 35%. Foram estudados 21 pré-molares hígidos divididos em três grupos. O grupo I (G1) incluiu os dentes que não foram submetidos ao clareamento. Os dentes dos grupos II (G2) e III (G3) foram submetidos ao clareamento com Peróxido de Hidrogênio a 35%. No grupo II, após o clareamento, os dentes foram armazenados por 24 horas em água destilada a 37°C, e em seguida, os braquetes foram colados. O grupo III também foi submetido ao mesmo procedimento, sendo que sete dias após o clareamento. Após a colagem, todos os dentes foram armazenados em água destilada a 37ºC por 24 horas. Em seguida, todos os grupos foram submetidos ao teste de tração utilizando máquina de ensaio universal Emic DL2000 à uma velocidade 0,5 mm/min. Verificou-se que o agente clareador reduziu significativamente a adesão dos braquetes quando colados 24 horas após o clareamento. No entanto, após sete dias do clareamento, não houve diferença na resistência a descolagem entre os grupos G1 e G3, sendo necessário, portanto, aguardar um maior tempo após o clareamento para a colagem de braquetes. 405 - Comparação do ângulo SNB entre a tomografia Cone Beam e a telerradiografia lateral Rony Wilson Chaves, Fabio Eduardo Maiello, Flavio Toshiki Shido, Leonardo André Zeri de Lima, Mario Cappellette Junior Email: [email protected] Resumo: Este estudo foi realizado para avaliar se existem diferenças nos traçados cefalométricos realizados por telerradiografias convencionais e tomográficas, o ângulo escolhido para esta avaliação e o ângulo SNB. Formado pela intersecção entre as linhas SN e NB, que avalia a posição ântero-posterior da mandíbula em relação à base anterior do crânio. O traçado utilizado foi o padrão USP, o estudo foi realizado em 20 pacientes, de ambos os sexos, com idades variadas, na Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, no departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Todos os exames foram realizados no mesmo centro radiológico, com o mesmo tomógrafo e aparelho radiográfico, sendo os traçados executados pelo mêsmo profissional, para diminuir a variabilidade. 406 - Diferença na medida linear NA em exames radiográficos, comparando radiografia convencional e tomografia computadorizada Cone Beam 92 Rony Wilson Chaves, Fábio Eduardo Maiello, Flávio Toshiki Shido, Guilherme Ferreira Mendes, Leonardo André Zeri de Lima, Mário Cappellette Júnior Email: [email protected] Resumo: Este estudo foi realizado para avaliar se existe diferenças nos traçados cefalométricos realizados por telerradiografias laterais e tomográficas Cone Beam, a linha escolhida para esta avaliação é a linha NA. A qual une o ponto násio ao subspinhal. O traçado utilizado foi o padrão USP, o estudo foi realizado em 20 pacientes, entre sexo feminino e masculino com idades variadas, na Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, no departamento de Otorrinolaringologia Pediátrica. Todos os exames foram realizados no centro radiológico Vectra, com o mesmo tomógrafo e aparelho radiográfico, sendo os traçados executados pelo mesmo profissional para ter melhor precisão. Desta formo introduzir cada vez mais a tomografia como um meio de diagnóstico no dia a dia do ortodontista. 407 - Aumento transversal da faringe superior após tratamento com Herbst. Avaliação com tomografia computadorizada de feixe cônico Sandra Patricia Palomino-Gómez, Ary dos SantosPinto, Lídia Parsekian Martins, Luiz Gonzaga Gandini Jr., Dirceu Barnabé Raveli Email: [email protected] Resumo: Introdução: o aparelho Herbst se destaca pelo avanço mandibular contínuo, atuando diretamete na faringe. Os efeitos ântero-posteriores sempre foram avaliados, no entanto este tipo de avanço também ocasiona alterações transversais. Objetivo: por esse motivo, o objetivo deste estudo foi avaliar por meio da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), o efeito transversal do aparelho Herbst na orofaringe (O) e nasofaringe (N), em pacientes Classe II-1. Material e métodos: a amostra foi composta por 30 TCFC, contendo imagens do início (T1) e final (T2) do tratamento (8 meses) com o aparelho Herbst em 15 indivíduos (15,7 ± 1,7 anos). Foi mensurada a área máxima nos cortes transversais na faringe (N; O) por dois avaliadores. Para confirmar a confiabilidade dos dados, aplicou-se o coeficiente de correlação intrclasse e para analisar o efeito do aparelho Herbst o teste t de Student (p<0,05). Resultados e conclusão: a confiabilidade das variáveis foi alta para ambos avaliadores (ICC≥0,992) e houve significante alteração na variável nasofaringe (p=0,009). A TCFC permitiu avaliar que o aparelho de Herbst ampliou as vias aéreas da nasofaringe numa vista transversal. 408 - Avaliação da distância intercondilar por meio de tomografia computadorizada em pacientes submetidos à disjunção maxilar ortopédica Sheila Marcia Francisco, Aparecida Keiko Akutsu Yuki, Renata Mendes Orsi, Mario Cappellette Junior Email: [email protected] Resumo: A atresia da maxila é uma alteração dentofacial relacionada a uma diminuição transversa da maxila e que pode estar associada a problemas respiratórios. O presente estudo piloto propôs avaliar a distância intercondilar pré e pós-disjunção maxilar de paciente do Centro do Respirador Bucal da Disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica da Unifesp portadores de atresia maxilar com ou não mordida cruzada, por meio de Tomografia Computadorizada Cone Beam 3D. 409 - Efeitos dentoesqueléticos no tratamento da má-oclusão de Classe II com aparelho de Herbst pós-pico de crescimento Thiago Gomes Quevedo, José Carlos de Castro Alvares, Ricardo Cesar Gobbi de Oliveira, Fabricio Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado Email: [email protected] Resumo: Objetivo do estudo foi avaliar cefalometricamente os efeitos dentoesqueléticos em um grupo de 16 pacientes com má-oclusão de Classe II, com idade inicial média de 16, 37 anos e final média de 18,39 anos, tratados com o aparelho de Herbst do tipo CBJ, por tempo médio de 2,52 anos. Com este propósito foram analisadas telerradiografias em norma lateral das fases inicial (T1) e final de experimento (T2) e determinaram-se os efeitos da terapia, comparando-se as 27 variáveis cefalométricas com o teste não paramétrico de Wilcoxon. Os resultados demonstraram que o aparelho de Herbst não promoveu alterações na maxila, e o comprimento efetivo da mandíbula aumentou significamente, entretanto sem modificar a relação maxilomandibular. As alterações dentoalveolares mostraram que os incisivos superiores apresentaram uma retrusão e inclinação lingual, ao passo que os inferiores evidenciaram o aumento na protrusão e inclinação vestibular. Na relação dentária verificou-se a correção, tanto no sentido horizontal, quanto no vertical e também na relação molar. Os resultados demonstraram que os efeitos da terapia com o aparelho de Herbst em pacientes pós-pico de crescimento foram denominantemente dentoalveolares. 410 - Estudo comparativo dos efeitos dentoesqueléticos dos aparelhos Twin Block e ativador aberto elástico de Klammt no tratamento da Classe II Vera Lúcia Souza Maia Ferreira de Sampaio Quevedo, Fernando Helou da Costa, Fabrício Pinelli Valarelli, Renata Cristina Gobbi de Oliveira, Karina Maria Salvatore de Freitas Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar cefalometricamente indivíduos Classe II tratados com os aparelhos Twin Block e ativador aberto elástico de Klammt com um grupo controle. A amostra dividiu-se em três grupos: Twin Block, composto por 15 pacientes com idade inicial média de 11,4 anos e que foram tratados por um período médio de 0,85 ano, Ativador aberto elástico de Klammt composto por 15 pacientes com idade inicial média de 10,45 anos e que foram tratados por um período médio de 1,48 anos. Um grupo controle composto por 25 indivíduos com idade inicial média de 10,92 anos e que foram acompanhados por um período médio de 1,20 anos. Telerradiografias em norma lateral obtidas ao início e final do tratamento foram utilizadas para a comparação intergrupos com o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram que não houve diferenças estatisticamente significantes nas alterações cefalométricas entre os dois grupos experimentais avaliados. Os aparelhos ortopédicos funcionais Twin Block e ativador aberto elástico de Klammt promovem alterações esqueléticas, dentoalveolares e tegumentares semelhantes no tratamento da má-oclusão de Classe II. 411 - Estudo tomográfico da discrepância do posicionamento condilar entre relação cêntrica e máxima intercuspidação em indivíduos portadores de oclusão normal e más-oclusões de Angle Zarri Bazil Basilio Sobrinho, João César Guimarães Henriques, Éverton Ribeiro Lelis, Marcos Rogério de Mendonça, Alfredo Júlio Fernandes Neto, Guilherme de Araújo Almeida Email: [email protected] Resumo: A magnitude das discrepâncias entre a posição de relação cêntrica (RC) e máxima intercuspidação (MI) permanece um assunto controverso na literatura. Este estudo avaliou quantitativamente as possíveis discrepâncias na relação cabeça da mandíbula / fossa mandibular, entre as duas posições mandibulares, utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). 20 voluntários jovens e assintomáticos foram distribuídos igualmente em quatro grupos: oclusão 93 normal e más-oclusões Classe I, II e III de Angle. Os indivíduos foram submetidos a um exame tomográfico em máxima intercuspidação e um em relação cêntrica. As medições foram realizadas em cortes lateral e frontal das articulações temporomandibulares dos pacientes, e os dados coletados foram comparados pelo teste t de Student com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que não houve diferenças estatisticamente significativas entre as posições de relação cêntrica e máxima inter-cuspidação em pacientes jovens e assintomáticos com dentições praticamente intactas, utilizando-se a tomo-grafia computadorizada de feixe cônico. 412 - Análise in vitro da estabilidade de cor de braquetes estéticos cerâmicos Cibele Braga de Oliveira, Luiz Guilherme Martins Maia, Ary Santos-Pinto, Luiz Gonzaga Gandini Júnior Email: [email protected] Resumo: Objetivou analisar in vitro a estabilidade de cor de braquetes cerâmicos após imersão em soluções corantes. Sete braquetes cerâmicos de quatro marcas comerciais foram testados: dois monocristalino e dois policristalino. Os braquetes foram imersos em soluções corantes (café, vinho tinto, Coca-Cola e chá preto) e em saliva artificial separadamente nos seguintes tempos: T0 (mensuração inicial), T1, T2, T3 e T4 (24 horas, 7, 14 e 21 dias, respectivamente). As alterações de cor foram mensuradas por espectrofotômetro. Os dados obtidos foram avaliados pela Análise de Perfis Multivariados, Análise de Variância (ANOVA) e teste de comparação múltipla de médias. Houve alteração perceptível de cor em todos os braquetes cerâmicos após 21 dias de imersão nas soluções de café (ΔE do Allure = 7,61, Inspire Ice = 6,09, Radiance = 6,69, Transcend = 7,44), chá preto (ΔE do Allure = 6,24, Inspire Ice = 5,21, Radiance = 6,51, Transcend = 6,14) e vinho tinto (ΔE d o Allure = 6,49, Inspire Ice = 4,76, Radiance = 5,19, Transcend = 5,64), porém a alteração não foi perceptível para a Coca-Cola e saliva artificial (ΔE<3,7). Concluiu-se que os braquetes cerâmicos sofrem alteração de cor perceptível quando em contato com soluções de chá preto, vinho tinto e café, sendo este último o que mais produziu alteração de cor. Braquetes cerâmicos de mesma estrutura cristalina não seguem um padrão semelhante de alteração de cor, variando de acordo com o fabricante. O braquete Inspire Ice apresentou a menor média de alteração de cor. 414 - Análise da espessura do esmalte nas faces proximais de dentes permanentes humanos José Alaor Ribeiro, Roberto Yetchiu Huang, Adriana Del Bianco, Flávio Augusto Cotrim-Ferreira, Rívea Inês Ferreira, Flávio Vellini-Ferreira Email: [email protected] Resumo: A espessura do esmalte é relevante para o desgaste interproximal no tratamento ortodôntico. Portanto, comparou-se a espessura do esmalte proximal de dentes permanentes humanos. Foram analisadas mensurações efetuadas em secções dos incisivos centrais (n = 30) e laterais (n = 30), caninos (n = 20), primeiros (n = 40) e segundos (n = 40) prémo-lares inferiores; incisivos centrais (n = 20) e laterais (n = 20), caninos (n = 20), primeiros (n = 40) e segundos (n = 42) pré-molares superiores. As comparações das espessuras por lado do arco dental e entre as faces proximais foram realizadas pelo teste t de Student (α = 0,05). Os dentes foram comparados, segundo as espessuras mesial e distal, por ANOVA/Tukey. Não houve diferenças significativas entre as espessu-ras de esmalte dos dentes direitos e esquerdos. Considerando a face mesial, o segundo pré-molar inferior apresentou maior espessura média (1,376 mm ± 0,198), p<0,05. O incisivo central inferior demonstrou menor espessura (0,675 mm ± 0,144) em relação aos outros dentes, à exceção do incisivo lateral e canino inferiores (0,734-0,781 mm). O segundo pré-molar inferior também apresentou maior espessura distal (1,450 mm ± 0,172) em relação aos outros dentes, à exceção do primeiro prémolar superior (1,322 mm ± 0,195). Os incisivos inferiores demonstraram as menores médias de espessura distal (0,872-0,879 mm), porém não diferiram estatisticamente dos incisivos superiores e canino inferior (1,002-1,015 mm). A espessura distal foi maior que a mesial (p<0,05). Sugere-se que o desgaste, se indicado, seja menor nos incisivos e nas faces mesiais. 415 - Aparelhos de contenção ortodôntica: análise das solicitações aos laboratórios Mercia Regina de Lima Dantas Wu, Washington Komatsu Assumpção, George Kenji Bezerra Ota, Flávio Augusto Cotrim-Ferreira, Rívea Inês Ferreira Email: [email protected] Resumo: Pesquisaram-se os aparelhos mais solicitados para contenção ortodôntica. Informações sobre tipo e quantidade de contenções foram coletadas no período de três meses em seis laboratórios (em São Paulo, Mauá e Guarulhos). Os aparelhos foram agrupados por produção total. Arco superior: 1S placa de Begg, 2S - placa de Hawley, 3S - placa com arco transpalatino, 4S - placa com arco vestibular em resina e 5S - placa confeccionada a vácuo com acetato ou polietileno, aparelho Planas, barras lingual fixa e lingual fixa modificada. Arco inferior: 1I - barra lingual fixa 3 x 3, 2I - placa de Hawley e barra lingual fixa modificada, 3I - placa de Begg, 4I - placa com arco vestibular em resina, placa confeccionada a vácuo com acetato ou polietileno e aparelho Planas. Os grupos foram comparados pelo teste t de Student / Bonferroni. As médias de aparelhos superiores variaram de 189,5 (1S) a 3,95 (5S). Houve diferenças entre 1S versus 5S e 2S versus 5S (p<0,0001). As médias dos inferiores variaram de 55,3 (1I) a 4,2 (4I), sendo que 2I diferiu do 4I (p<0,0001). As placas de Begg e Hawley foram as contenções superiores mais solicitadas. Das inferiores, destacaram-se as barras linguais fixas e placa de Hawley. 416 - Correlação da recidiva da sobremordida e da sobressaliência com a recidiva do apinhamento anterior em casos tratados sem extrações Manoela Fávaro Francisconi Xavier, Renata Cristina Gobbi de Oliveira, Gulherme Janson, Karina Maria Salvatore de Freitas, Roberto Henrique da Costa Grec, José Fernando Castanha Henriques Email: [email protected] Resumo: O presente estudo correlacionou as recidivas da sobremordida e da sobressaliência com a do apinhamento dos incisivos. A amostra consistiu de 34 pacientes, apresentando más-oclusões iniciais de Classe I e II, tratados sem extrações e mecânica Edgewise. O tempo médio do tratamento foi de 2,19 anos e os tempos de contenção e pós-contenção foram de 1,46 e 5,31, respectivamente. Todos os pacientes apresentavam, pelo menos, 3 mm de sobremordida e 4 mm de sobressaliência e apinhamento ânterosuperior e ântero-inferior, de suave a severo. Foram medidos nos modelos de estudo das fases pré (T1), pós-tratamento (T2) e pós-contenção (T3) a sobremordida, a sobressaliência e o índice de irregularidade de Little superior e inferior. Após a obtenção dos dados, passou-se à análise estatística. A comparação intergrupos foi realizada por meio do teste t independente. Os testes ANOVA e Tukey foram aplicados para verificar se houve recidiva da sobremordida, da sobressaliência e dos apinhamentos ântero-superior e ântero-inferior. Para verificação da presença de correlação utilizou-se o teste de correlação de Pearson. Os resultados evidenciaram recidiva estatisticamente significante para os apinha94 mentos. Houve correlação entre a recidiva da sobremordida e da sobressaliência, no entanto, não houve relação entre essas duas recidivas e o apinhamento anterior. 417 - A hipertrofia do músculo pterigóideo lateral é ampliada com a presença de dor de cabeça Rackel Milhomens Gualberto, Wendel Minoro Muniz Shibasaki, Ana Carla Raphaelli Nahás-Scocate, Marlos Eurípedes de Andrade Loiola, Acácio Fuziy, André Luiz Ferreira Costa Email: [email protected] Resumo: Este estudo investigou as diferenças no volume do músculo pterigóideo lateral (LPM) de pacientes com DTM, com enxaqueca e um grupo controle com software de segmentação de imagens. Foram incluídos 20 pacientes com DTM (12 mulheres, entre 21-49 anos, com média de 39,3 anos) e 20 controles saudáveis (10 mulheres, entre 18-75 anos, com média de 42,4 anos). Aplicou-se "Critério de Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção Temporo-mandibular" (RDC/TMD) para avaliar a presença de sinais de DTM. Todos os indivíduos foram submetidos a uma ressonância magnética e exame neurológico. Realizou-se sequenciamento volumétrico 3D auxiliado por computador. Volume LPM, imagens de RM e acha-dos clínicos foram comparados pelo teste Qui-quadrado e Teste Exato de Fisher. O volume LPM de pacientes com enxaqueca e DTM foram maiores do que no grupo controle (58,67%), associada com o movimento mandibular limitado (61,24%) e deslocamento de disco (50,25%). Deslocamento de disco (p 00.0001), função do disco (p = 0,019), posição do movimento condilar (p 00.0001), ruídos articulares (p = 0,0282), dor articular e/ou muscular (p < 0,0001) foram significativamente influenciados pela presença de dor de cabeça. Concluiu-se que pacientes com DTM e enxaqueca podem ter uma alteração na espessura do músculo correlacionada com o aumento da disfunção. 418 - Avaliação dos efeitos do Aparelho Forsus® nos incisivos centrais superiores e inferiores por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da Costa, Vitor Wanderley Cordeiro, Fernanda Meister Guimarães, Flávio Augusto Cotrim-Ferreira, Ana Carla Raphaelli Nahás-Scocate, Fernando César Torres Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar os efeitos do aparelho Forsus® nos incisivos centrais superiores e inferiores. A amostra constituiuse de 22 tomografias computadorizadas de 11 pacientes, com idade média de 15,8 anos com máoclusão de Classe II que foram tratados com o aparelho Forsus® na clínica do Programa de Pósgraduação em Ortodontia, da Universidade Metodista de São Paulo. As tomografias foram obtidas em dois momentos: T1 (final de nivelamento e antes da instalação do Forsus® e T2 (remoção do Forsus®). Para avaliar a distância do ápice até a tábua óssea, as imagens a serem examinadas foram obtidas com o auxílio do viewer do próprio i-CAT®, e examinadas com o CorelDraw X5®. Já para as medidas cefalométricas IMPA e 1.PP as imagens cefalométricas ortogonais foram obtidas em proporção 1:1 com auxílio do software Dolphin 3D e em seguida examinadas com o software Radiocef Studio 2. Sendo assim, o aparelho Forsus® no tratamento da Classe II teve como efeito: vestibularização significativa dos incisivos centrais inferiores, uma verticalização significativa dos incisivos centrais superiores, aproximação do ápice dos incisivos inferiores da cortical óssea lingual e aproximação do ápice dos incisivos superiores da cortical óssea vestibular. 419 - Quantidade de tecido ósseo relacionada à inclinação dos incisivos superiores: estudo em TCFC Wendel Minoro Muniz Shibasaki, Aluana de Siqueira Brandão, Michel Eli Lipiec Ximenez, Fernanda Meister Guimarães, André Luiz Ferreira Costa, Ana Carla Raphaelli Nahás-Scocate Email: [email protected] Resumo: Este estudo avaliou a quantidade de tecido ósseo de suporte vestibular e lingual de 60 incisivos centrais superiores e a relação com suas respectivas inclinações dentárias (1.PP). 30 pacientes adultos, sem tratamento ortodôntico prévio, foram avaliados por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Quantificou-se o tecido ósseo nos terços cervical (Espessura Vestibular Cervical / EVC e Espessura Lingual Cervical / ELC), médio (Espessura Vestibular Média / EVM e Espessura Lingual Média / ELM) e apical (Espessura Vestibular Apical / EVA e Espessura Lingual Apical / ELA) em cortes sagitais. Utilizaram-se os testes estatísticos de correlação de Pearson, Regressão linear e análise de variância (P<0,05). Os valores de EVA para os incisivos centrais superiores direito (dente 11) e esquerdo (dente 21) eram maiores quando o 1.PP estava aumentado (dente 11 P=0.034; dente 21 P=0.009), porém sem forte correlação linear. Nas superfícies vestibular e lingual, a quantidade média de tecido ósseo apical era significativamente maior que as demais regiões, e a região média maior que a cervical (P<0.001). Concluiu-se que a quantidade de tecido ósseo na região apical era maior que as regiões média e cervical, e a região média maior que a região cervical e que quanto maior era o 1.PP maior era a EVA, porém com valores do coeficiente baixos. 420 - Estabilidade do tratamento ortodônticocirúrgico da mordida aberta anterior Kelly Fernanda Galvão Chiqueto, Francisco Ajalmar Maia, Nair Galvão Maia, Sérgio Estelita, Alexandre Yudi Nakamura, Guilherme Janson Email: [email protected] Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade do tratamento ortodôntico-cirúrgico da mordida aberta anterior. Para tanto, 39 pacientes (17 do gênero masculino e 22 do feminino), com idade inicial média de 20,83 anos, foram avaliados cefalome-tricamente ao início do tratamento (T1), imediata-mente após o tratamento (T2) e a longo prazo (T3) com média de 8,22 anos de controle. O protocolo cirúrgico incluiu cirurgia ortognática isolada ou combi-nada de maxila e mandíbula. De acordo com a má-oclusão sagital, a amostra foi dividida em Grupo “Classe I/II” (3 pacientes com Classe I e 20 com Classe II) e Grupo "Classe III" (16 pacientes com Classe III). As características dentoesqueléticas da amostra total e de cada grupo foram comparadas nas fases T1, T2 e T3 por meio da ANOVA. A recidiva da mordida aberta anterior foi estatisticamente significan-te na amostra total e no Grupo Classe I/II, sendo que 14 pacientes da amostra total (35,9%) apresentaram uma recidiva da mordida aberta clinicamente signifi-cante (trespasse vertical negativo). A estabilidade da correção cirúrgica da mordida aberta anterior foi de 64,11%, 47,82% e 87,50% na amostra total, no Gru-po Classe I/II e no Grupo Classe III, respectivamente. 421 - Associação entre padrão respiratório e prevalência de mordidas cruzadas posteriores, na fase da dentadura decídua Erika Alves de Siqueira, Alessandro Cézar Paccini da Silva, Ana Maria da Silva, Sulene Pirana, Hélio Scavone Junior Email: [email protected] 95 Resumo: O objetivo deste trabalho foi de avaliar se a prevalência de Mordidas Cruzadas Posteriores (MCPs) apresenta relação com o padrão respiratório. Foram examinadas 507 crianças de ambos os gêneros, com dentadura decídua completa, da cidade de Pouso Alegre/MG, por meio de questionários preenchidos pelas mães, exame físico e nasofibroscopia realizados por otorrinolaringologista, juntamente com exame clínico da oclusão. A metodologia estatística usou o teste de regressão logística binária (p<0,05) para investigar a relação entre padrão respiratório e as MPCs, juntamente com o teste de razão de chances (or). Os resultados evidenciaram padrão respiratório nasal em 8,7% das crianças, misto em 26% e bucal em 65,3%. A prevalência das MPCs atingiu 13,6% no gênero masculino e 23,6% no feminino, com razão de chances duas vezes maior para o gênero feminino. Em relação aos padrões respiratórios bucal, misto e nasal, as prevalências das MCPS no gênero masculino foram de, respectivamente, 14,9%, 15% e zero, ao passo que no feminino foram de 25,6%, 23,6% e 9,1%. Concluiu-se que há associação significante entre o padrão respiratório e as MPCs , com razão de chances 5,2 vezes maior para crianças com padrão respiratório misto ou bucal em relação às respiradoras nasais. 422 - Modelos digitais: realmente seguros e confiáveis? Fernanda Cardoso Fernandes, Wendel Shibasaki, Lucineide Lima, Elisabete Marques, Ana Clarice Caires, Marlos Loiola Email: [email protected] Resumo: A utilização de modelos dentários é passo indispensável para obtenção de um correto diagnóstico e plano de tratamento de cada paciente. Recente-mente, surgiu no mercado os modelos de estudo digitais com o objetivo de substituir os modelos de gesso, que se encontram em uso há mais de 100 anos, no entanto, alguns profissionais questionam quanto à confiabilidade, vantagens e desvantagens dessa nova técnica. Esse trabalho tem como objetivo mostrar as vantagens e desvantagens dos modelos dentários digitais. Será baseado na revisão de literatura cientifica disponível, demostrando as aplicações e confiabilidade deste novo recurso da Ortodontia contemporânea. 424 - Avaliação tomográfica tridimensional do tratamento da Classe II divisão 1 com aparelho de Herbst Kélei Cristina de Mathias Almeida, Sandra Patrícia Palomino-Gómez, Ana Patrícia Pereira, Ary dos Santos-Pinto, Dirceu Barnabé Raveli Email: [email protected] Resumo: Este estudo prospectivo teve como objetivo avaliar tridimensionalmente a rotação e deslocamento dos primeiros molares permanentes induzidos pelo uso do aparelho Herbst bandado em pacientes com Classe II divisão 1, tratados após o surto de crescimento pubertário. Para a avaliação foram utilizadas 48 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) realizadas antes da colocação do aparelho e após a remoção do mesmo. Foram analisadas 17 medidas lineares avaliadas nos cortes multiplanares, nos planos: coronal, sagital e axial. Os dados obtidos foram avaliados pelo programa Dolphin® e calculados por um programa de software desenvolvido para esta pesquisa, através do sistema de coordenadas cartesianas tridimensional. A análise estatística foi realizada por meio do teste t de Student, com nível de significância de 5%. De acordo com os dados obtidos, verificamos que o uso do aparelho de Herbst contribuiu para a correção da má-oclu- são de Classe II, divisão 1, os movimentos dentários de rotação e deslocamento foram mais intensas nos molares inferiores que nos molares superiores; os molares superiores distalizaram e expandiram; os molares inferiores mesializaram e expandiram, a movimentação dentária inferior para mesial foi o dobro da movimentação esquelética. 426 - O surto de crescimento puberal avaliado pela maturação das vértebras nos diferentes padrões faciais Tânagra Monte de Almeida, Wilson H. Murata, Selly Sayuri Suzuki Email: [email protected] Resumo: O surto de crescimento puberal é cada vez mais estudado para avaliar a melhor época de tratamento ortodôntico. O Método de Análise das Vértebras Cervicais é bastante pesquisado pelos ortodontistas, tendo demonstrado ser um método seguro e eficaz para a avaliação de crescimento. Este estudo tem como objetivo revisar a literatura a respeito dos diferentes estágios do surto de crescimento puberal realizado por meio da análise das vértebras entre indivíduos de diferentes padrões faciais. Concluindo-se que o método de análise das vértebras cervicais é eficaz para análise de crescimento crânio-facial e que entre os padrões faciais há diferenças significantes da taxa de crescimento, sendo que para os indivíduos Padrão II, a identificação do período exato de crescimento puberal torna-se importante para se obter um resultado mais eficiente durante o tratamento compensatório, em particular nos indivíduos com retrusão mandibular. Já, os indivíduos Padrão III apresentaram diferenças no surto de crescimento da puberdade, em especial quanto ao período mais prolongado do pico de crescimento quando comparado com Padrão I. Os indivíduos Padrão III também demonstraram ter um período de crescimento total mais prolongado, podendo se estender após os 18 anos. 427 - Comparação entre a aplicação única e fracionada do laser de baixa intensidade na movimentação dentária em ratos Valéria Rezende Nicodemos, Daniel Araki Ribeiro, Juliana Noguti, Fernanda Angelieri Email: [email protected] Resumo: O Laser de Baixa Intensidade (LBI) está em destaque, evidenciando efeitos bioestimulatórios na movimentação ortodôntica, acelerando a resposta celular e, reduzindo o tempo de tratamento. Entretanto, o uso do LBI seria mais efetivo com maior potência, menor tempo ou ambos menores em aplicação fracionada? Este estudo visa quantificar a movimentação de molares de 64 ratos e suas alterações histológicas, submetidos à força ortodôntica de uma mola fechada (Niti/25g), em aplicação total única (variando tempo e potência), ou fracionada (vários dias) do LBI. Os grupos foram divididos mediante diferentes protocolos de aplicação do laser GaAlAs (780 nm): grupo controle (sem aplicação), grupo total 1 (60 mW /15J /cm² / 0,6J) / Et=6J / dia 0), grupo total 2 (20 mW / 15J / cm² / 0,6J) / Et=6J / dia 0), e grupo fracionado (20 mW / 5J / cm² / 0,2J) / Et=2J / dias 0, 3 e 7). A quantidade de movimentação ortodôntica foi mensurada in loco através de paquímetro digital e, os animais sacrifica-dos nos dias 1, 4, 8 e 15. O grupo fracionado apresen-tou maior movimentação dentária frente aos demais (dia 4) e, aos grupos total 1 e 2 (dia 8); todos os grupos sobressairam ao grupo controle no dia 8, pelo teste Tukey (p<0,05). Não houve diferença significante entre os grupos total 1 e 2. O LBI acelerou a movimentação dentária, salientando o efeito da aplicação fracionada em relação às aplicações únicas. 96 COMISSÃO ORGANIZADORA CENTRAL Presidente: Dr. Jairo Corrêa | Assessores da Presidência: Profs. Drs. Edmilson Ramos, Fernanda de Azevedo Corrêa, Dalton Humberto de Almeida Cardoso, Helena Regina Tornelli, Hélio Tsukamoto, Laura Santa Pereira, Renato Castro de Almeida, Rubens Simões de Lima, Vanda Beatriz Teixeira Coelho Domingos | Presidente de Honra: Prof. Dr. Leopoldino Capelozza Filho | Patrono: Prof. Dr. João Grimberg | Prêmio de Honra ao Mérito - Orto 2012-SPO: Prof. Dr. Reynaldo Baracchini | Coordenador Geral: Dr. Osny Corrêa | Assessores: Profs. Drs. Ager de Lorenzo, Alfredo Manuel dos Santos, Christiane A. Corrêa, Duilio Mandetta, Lucy Dalva Lopes Mauro, Mario Wilson Corrêa, Nivan Marton, Seiti Ishi | Comissão Avaliadora de Trabalhos Científicos - Prêmio Jovem PesquisadorSPO: Profs. Drs. Alexandre Moro, Fernando César Torres | Painéis Clínicos e Científicos: Profs. Drs. Alexander Macedo, Danilo Furquim Siqueira, Marcio Rodrigues de Almeida, Maria Regina de Campos Brandão, Orlando Santiago Junior, Reginaldo César Trevisi Zanelato, Ricardo Fidos Horliana | Comissão de Instalação de Painéis - Coordenador: Dr. Luiz Sérgio Alves Machado | Assessor: Dr. Marcio Precrimo | Coordenadores de Atividade Científica: Profs. Drs. Adriana Lucia Giaretta Todaro, Alessandra Duarte Barroso, Alessandra Maria Rodrigues, Alessandra Motta Streva, Angela Maria Bruni Piana, Anna Carolina R. T. Horliana, Aparecida Izildinha Paganotti M. Garcia, Aurora de Cássia Russi, Camila Leite Quaglio, Carmen Silvia Gonçalves Silverio, Celestino José Prudente Nóbrega, Celso de Camargo Barros, Daniele Fernanda Perón, Desiree Dittmers, Dirce Yamada Kataoka, Eduardo Sakai, Eliana Toledo Niculau, Emne Hammoud Gumieiro, Fadua Damaa de San Juan, Gastão Moura Neto, Gennaro Napolitano, Gustavo T. C. Terra, Hideo Suzuki, Hugo José Trevisi, Irene Akie Kunimura Fujihara, Isabela Gomes Pacheco, José Alberto Martelli Filho, José Alexandre Kozel, José Pereira Feixas Netto, Juliana Fernandes de Morais, Laercio Muniz da Silva, Larissa Reale Knoll, Laura Cotrim, Luciana Flaquer Martins, Luciano Nakashima Violato, Marcos Pacheco e Silva, Maria Luiza Castilho Tagliari, Marília Teixeira da Costa, Niels Willo Salles Wilhelmsen, Norberto dos Santos Martins, Patrícia Ap. Moreira Crapina, Paula Mazzo Pastana, Priscilla Midori Maeda, Regina Ascenção Pequeneza, Renata Chicarelli Trevisi, Renata Elza Kairalla, Renato Tanabe, Rita Catia Bras Bariani, Rosalicia Corghi Gonçalves Contin, Selly Sayuri Suzuki, Telma Landsberger Brandes, Vera Helena Teixeira Coelho Terra | Coordenadores do Simpósio de Radiologia: Profs. Drs. Cléber Bidegain Pereira, Orivaldo Tavano | Coordenador Executivo: Haroldo J. Vieira | Secretaria Executiva: Camila Adrieli, Cláudia Pini, Daiane de Mesquita, Jaquelyne Ambrosio, William de Oliveira. 97