2012 - Volume 1 - Orto 2016-SPO

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ISSN - 0030-5944
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Programa Oficial 18o Congresso Brasileiro de Ortodontia – Orto 2012-SPO – Suplemento da Revista OrtodontiaSPO – Volume 45 – Número 5
Índice Remissivo
Prêmio Jovem PesquisadorSPO
1o lugar: Alterações dentárias sagitais, transversais
e rotacionais decorrentes da distalização de molares
superiores com o aparelho pêndulo modificado associado à ancoragem esquelética ..................... 12
2o lugar: Uso seletivo dos músculos da mão e antebraço durante a inserção de mini-implantes: um
torquímetro natural ........................................ 12
3o lugar: Avaliação da inclinação vestíbulo-lingual
dos tubos de segundos molares inferiores na prescrição MBT .................................................... 12
4o lugar: Estudo prospectivo dos efeitos dentoesqueléticos e tegumentares do aparelho Twinblock comparado aos do Bionator no tratamento
da má-oclusão de Classe II com retrognatismo
mandibular ............................................... 12
6o lugar: Avaliação do intervalo de transição térmica
das ligas de níquel-titânio termoativadas .............. 13
7o lugar: Avaliação cefalométrica dos efeitos esqueléticos e dentoalveolares do Pêndulum em pacientes
jovens .......................................................... 13
8o lugar: Influência da perda de ancoragem sobre o posicionamento final dos incisivos superiores e ANL ................................................. 13
9o lugar: Variações anatômicas e posicionais da
ATM por tipo facial vertical na Tomografia Computadorizada Cone Beam ...................................... 14
10o lugar: Padrões de movimentos mastigatórios
na respiração oral e nasal ............................... 14
5o lugar: Estudo prospectivo de movimentação
dentária como recurso alternativo para aumento do
rebordo alveolar ............................................ 13
Painéis clínicos e científicos
Ortodontia - Caso clínico
1o lugar: 037 - Comparação dos resultados
oclusais obtidos com Invisalign e com bráquetes
estéticos num mesmo paciente .................... 14
2o lugar: 261 - Tratamento não-cirúrgico da mordida
aberta esquelética com a técnica do Arco Multiloop de
Edgewise (MEAW): relato de caso ......................... 14
3o lugar: 144 - Tratamento ortodôntico
compensatório das más-oclusões do Padrão II,
deficiência mandibular: relato de caso .......... 15
001 - Tratamento da má-oclusão de Classe III
com mordida cruzada total e apinhamento severo
utilizando ERM e tração reversa ................... 15
002 - Tratamento de Classe II com braquetes
autoligantes interativos em paciente braquifacial,
apinhamentos e retrusão mandibular ............... 15
003 - Camuflagem ortodôntica versus cirurgia
ortognática: Relato de caso clínico ............... 15
004 - Uso de distrator ósseo dentossuportado na
reabilitação
oral:
descrição
de
técnica
personalizada ........................................... 15
008 - Intrusão de molar superior com ancoragem
esquelética indireta ........................................ 16
009 - Distração Osteogênica da Sínfise Mandibular Relato de caso clínico ..................................... 16
010 - Reposicionamento de canino superior com o
uso de mini-implante ...................................... 16
011 - Correção de Classe III ortopédica com
utilização de máscara facial de Petit ................. 16
012 - Ancoragem máxima para retração de
caninos superiores na Terapia Bioprogressiva de
Ricketts ................................................... 17
013 - Distalização em bloco dos setores
laterais utilizando elásticos de Classe II e mola
em Z .................................................... 17
014 - Intrusão molar com mini-implantes
utilizando forças segundo Terapia Bioprogressiva
de Ricketts ............................................... 17
015 - Reabsorção idiopática condilar: relato de
um caso .................................................. 17
016 - Locais de inserção dos mini-implantes ........... 17
005 - Tratamento de agenesia dentária
unilateral ............................................... 16
017 - Aparelho de McNamara técnica de confecção
direta ........................................................... 17
006 - Correção de mordida aberta através de
intrusão de primeiros molares inferiores e
técnica MEAW ......................................... 16
018 - Tracionamento de caninos superiores retidos
envolvidos por cistos dentígeros ...................... 17
007 - Correção da mordida cruzada de Brodie em
paciente adulto ............................................. 16
019 - Efeito da utilização de laser da baixa potência
na intrusão de molares utilizando mini-implantes
ortodônticos. Resultados preliminares ............... 18
1
020 - Setup: uma importante ferramenta de
diagnóstico ................................................... 18
021 - Estabilidade do tratamento não cirúrgico da
mordida
aberta
em
paciente
adulto:
acompanhamento de 10 anos .......................... 18
022 - Ortodontia acelerada - Uma avaliação em três
dimensões .................................................... 18
023 - Reabsorção radicular severa após tratamento
ortodôntico com alinhadores ........................... 19
024 - O uso d a im ag em d ig ital na
Or to do ntia ................................ ...... 19
025 - Intrusão de dentes posteriores com miniparafusos associada à mecânica autoligante
interativa ...................................................... 19
026 - Intrusão de molares com miniimplantes .......................................... 19
027 - Tratamento ortodôntico estético com
Invisalign ..................................................... 19
028 - Disjunção versus Expansão da maxila - Como
e quando fazer .............................................. 19
029 - Estética pós tratamento ortodôntico ........ 20
030 - A tomografia computadorizada no auxílio da
localização de caninos inclusos ........................ 20
031 - Protocolo no uso do Aparelho de Protração
Mandibular para o sucesso clínico .................... 20
032 - Fechamento de espaços com molas e
alças ..................................................... 20
033 - Arco segmentado de Burnstone .............. 20
034 - Tracionamento de canino incluso ............ 21
035 - Verticalização de molares ...................... 21
036 - Tratamento da má-oclusão do Padrão
II, deficiência mandibular, com intenção
corretiva ........................................... 21
038 - Uso de Pêndulo de Hilgers modificado com
ancoragem em mini-implante para distalização de
molares superiores ........................................ 21
039 - Nova proposta de colagem indireta de
braquetes ..................................................... 21
040
Extração
dos
primeiros
molares
superiores e segundos molares inferiores
permanentes para tratamento de um severo
caso de mordida aberta ............................ 21
041 - Tratamento de apinhamento na região dos
incisivos inferiores sem extrações .................... 22
042 - Tratamento de mordida aberta anterior com
excesso
vertical
posterior
10
anos
de
acompanhamento .......................................... 22
043 - Retração dos incisivos em um caso periodontal,
utilizando arco utlidade modificado ....................... 22
044 - A importância do diagnóstico precoce da
mordida cruzada e/ou mastigação unilateral com o
auxílio da tomografia computadorizada (Protocolo
Compass) ..................................................... 22
045 - Mini-implante ortodôntico: uma opção
de pilar protético provisório para pacientes
jovens
acometidos
de
traumatismo
dentoalveolar ..................................... 22
046 - Uso do Aparelho de Protração Mandibular
(APM) para tratamento da Classe II durante
mecânica
de
fechamento
de
espaços
generalizados ........................................... 23
047 - Acompanhamento da intervenção precoce na
retenção prolongada de caninos decíduos: relato de
dois casos clínicos .......................................... 23
048 - Sequência biomecânica na Disciplina de
Alexander ..................................................... 23
049 - Expansão rápida da maxila .................... 23
050 - Retração de um canino superior. Demonstração da mecânica sem atrito, utilizando arco
segmentado e alça ......................................... 23
051 - Comparação dos resultados oclusais de
casos tratados com Ortodontia lingual e
vestibular .............................................. 23
052 - Inter-relação Ortodontia e Dentística Restauradora - Relato de caso clínico ......................... 24
053 - Reposicionamento dentário com braquetes
autoligantes interativos estéticos associados a
miniparafusos ................................................ 24
054 - Tratamento compensatório em paciente
classe III através da mecânica autoligante
interativa ................................................. 24
055 - Gêmeos homozigóticos: exodontia versus
recontorno interproximal ................................. 24
056 - Reposicionamento de caninos em infravestíbuloversão através da mecânica autoligante
interativa ............................................................ 24
057 - Tratamento de agenesia de incisivos laterais
superiores:
associação
Ortodontia
e
Implantodontia ............................................ 25
058 - Os efeitos do tratamento da Classe II
esquelética com o aparelho Forsus ................... 25
059 - Disjunção maxilar cirúrgica versus não
cirúrgica ....................................................... 25
060 - Um método alternativo para a verticalização
de molares angulados usando mini-implantes como
dispositivo de ancoragem ................................ 25
061 - Descruzamento de molares com fio de NiTi
retangular torcido .......................................... 25
062
A
importância
da
tomografia
computadorizada Cone Beam na mecânica
ortodôntica ........................................ 26
063 - Mordida profunda: diagnóstico e opções
de
tratamento
associado
a
braquetes
autoligantes ........................................... 26
064 - Associação de braquetes autoligantes e
miniparafusos para ancoragem .................... 26
065 - Tratamento de incisivo central superior
impactado com dilaceração e encurtamento
radicular ....................................................... 26
2
066 - Intrusão antero-inferior com auxílio de
mini-implante: alternativa para a falta de
espaço .................................................. 26
088 - Tratamento de mordida aberta anterior
com uso de mini-implantes ortodônticos: relato
de caso ................................................... 30
067 - Diagnóstico morfo-funcional e patológico do
paciente ortodôntico ...................................... 26
089 - Extração de primeiro molar como alternativa no
retratamento ortodôntico ..................................... 31
068 - Tratamento da assimetria esquelética e
dentária com uso de aparelho de protração
mandibular e elástico de Classe III ancorado em
mini-implante ................................................ 27
090 - Tratamento ortodôntico das transposições
dentárias ...................................................... 31
069 - Agenesias dentárias: revisão da literatura e
relato de caso clínico ...................................... 27
070 - Efeitos colaterais do tracionamento de canino
impactado .................................................... 27
071 - Uso do Aparelho de Herbst em dentadura
mista: relato de caso ..................................... 27
072 - Tr ac io nam ento ortodô ntico cirúrg ico
d e c anino s uper ior inc lus o utiliz ando Laser
d e alta po tê nc ia ............................... 27
073 - Abordagem multidisciplinar envolvendo
Ortodontia, Implantodontia e Cirurgia Ortognática:
relato de caso ............................................... 27
091 - Ancoragem ortodôntica temporária com
auxílio de mini-implantes: relato de caso
clínico ............................................... 31
092 - Disjunção e máscara facial ortopédica e o
paciente com fissura lábio-palatal .................... 31
093 - Tratamento de má-oclusão de Classe III esquelética associada à mordida aberta anterior ............ 31
094 - Reabilitação interdisciplinar: Ortodontia,
Cirurgia e Dentística ....................................... 32
095 - O tratamento da mordida aberta anterior com
extração de pré-molares ................................. 32
096 - A estabilidade do tratamento da mordida
aberta anterior em paciente adulto ................... 32
074 - Correção de uma relação molar de Classe II
com uso do Ertty Gap®: relato de caso ............. 28
097 - Tratamento ortopédico com propulsor mandibular em pacientes não colaboradores .................. 32
075 - Tratamento ortodôntico compensatório das
más-oclusões do Padrão III: relato de caso ........... 28
098 - Abordagem interdisciplinar da Hiperplasia
Condilar ativa: relato de caso clínico ................. 32
076 - Movimentação ortodôntica em dentes com
reabsorção radicular severa e histórico de trauma
dentoalveolar - Relato de caso clínico ........... 28
099 - Tratamento compensatório da Classe III ....... 33
077 - Tratamento conservador da agenesia de
incisivos laterais superiores ........................ 28
078 - Movimentação ortodôntica em enxerto
ósseo alveolar de fissura labio-palatina ......... 28
079 - Movimentação ortodôntica em seio maxilar
- é possível? ............................................. 29
080 - A importância da odontologia de
acompanhamento no desenvolvimento da
dentição permanente em casos de agenesia:
relato de caso clínico ........................... 29
081 - Método para avaliação do nível de inserção
óssea na região de incisivos superiores e
inferiores através de TCFC .......................... 29
082 - Tracionamento de segundo pré-molar
superior incluso - alternativa e cuidados ....... 29
083 - Máscara facial de Petit - Ainda um valioso
recurso às más-oclusões de Classe III .............. 29
084 - Tratamento da Classe II com aparelho extrabucal tração alta: estabilidade a longo prazo ............. 30
085 - Distalização de molares superiores com
Sliding Jig ancorado a mini-implantes ortodônticos
- relato de caso .......................................... 30
086
Intrusão
de
molares
superiores
utilizando mini-implantes ortodônticos - relato
de caso ............................................... 30
087 - Aparelho ortodôntico autoligável como alternativa no tratamento de pacientes especiais ............... 30
100 - Tração reversa da maxila com a utilização de
quatro mini-implantes .................................... 33
101 - A onicofagia agindo como obstáculo
para a estabilidade do tratamento da mordida
aberta anterior ................................... 33
102 - Abordagem atípica com auxilio de miniimplantes para o preparo pré-cirúrgico de um
paciente do Padrão III .................................... 33
103 - Extração atípica de caninos: relato
de caso ........................................ 33
104 - Efeito da Disjunção Maxilar (DM) ortopédica
na distância intermolares inferiores .................. 34
105 - Paciente com deficiência maxilar tratada
com expansão rápida da maxila associada à
tração reversa .......................................... 34
106 - Alternativa para o tratamento da Classe II
assimétrica no paciente face curta ................... 34
107 - Tratamento orto-cirúrgico: a busca pela
estética facial ................................................ 34
108 - Intrusão de molares e distalização unilateral com
uso de SAO - Sistema de Apoio Ósseo .................... 34
109 - Tratamento ortodôntico-cirúrgico de uma máoclusão Classe III .......................................... 34
110 - Tratamento compensatório da Classe III: os
limites na indicação ........................................ 35
111 - Tratamento da mordida aberta anterior com
técnica MEAW (Multiloop Edgewise Arch-Wire):
relato de caso ................................................ 35
3
112 - Expansão Rápida Assistida Cirurgicamente
(ERAC) com auxílio de mini-implantes ortodônticos apresentação de caso clínico ................................ 35
113 - Tr atame nto de C las se I I com uso do
D is tal Jet: um a alter nativ a p ar a p ac ie ntes
não co labor ad ores ............................ 35
114 - Tratamento de paciente Classe II vertical
com uso de AEB conjugado ....................... 35
115 - Verticalização de molar inferior com
dispositivo de ancoragem temporária ............... 35
116 - Tratamento de apinhamento severo
inferior e superior com braquetes a utoligados
e quatro extrações .............................. 36
117 - O tratamento ortodôntico em dentes
previamente traumatizados ...................... 36
118 - Tratamento ortodôntico na presença de
fratura dental prévia ...................................... 36
119 - Uso do ativador elástico de Klammt em
um paciente portador de deficiência mandibular
tipo facial II ........................................... 36
134 - Distalizador First Class associado a mini-implantes: componentes e método de instalação ............. 39
135 - Tratamento da má-oclusão de Classe II com
o distalizador Distal Jet ................................... 39
136 - Alterações clínicas do aparelho Forsus: relato
de caso clínico ............................................... 39
137 - Intrusão de molar superior com
mini-implantes .............................. 40
138 - V er tic alização e m e s ializ aç ão de
ter ce iro
mo lar
inf er ior
por
me io
de
a ncor ag em abs o luta .......................... 40
139 - A estabilidade do tratamento orto-cirúrgico
da Classe III esquelética ................................. 40
140 - Expansão rápida da maxila: relato de um
caso clínico ................................................... 40
141 - Sequelas do tratamento compensatório da
mordida aberta esquelética ............................. 40
142 - Co nd utas fr e nte às tr ansp os iç ões
d entár ias ................................ ........ 41
120 - Utilização de placa de Hawley com arco
vestibular estético como contenção superior
removível de tratamento ortodôntico ............ 36
143 - Correção da Classe II dentária com
recuperação
de
espaço
para
prótese
implantossuportada ........................................ 41
121 - Distalização unilateral com Aparelho Pendex
associado à extração de 2o molar ..................... 37
145 - O tratamento de má-oclusão de Classe II com
propulsor mandibular fixo Twin Force ............... 41
122 - O tratamento da mordida aberta anterior com
uso de elástico intermaxilar ............................ 37
146 - Correção da mordida aberta anterior com
extração de pré-molares superiores ................. 41
123 - Utilização de alinhadores estéticos associados
a acessórios colados ...................................... 37
147 - Uso de braquetes autoligantes estéticos em
pacientes adultos submetidos à retratamento
ortodôntico .............................................. 41
124 - Tratamento ortodôntico associado a
Implantodontia e Prótese ...................... 37
125 - Correção ortodôntica com utilização de
alinhadores estéticos ............................... 37
126 - Tratamento do padrão de face longa
através da extração dos quatro segundos prémolares ................................................. 37
127 - Relato de caso clínico - Sistema "D-Gainer"
para a recuperação de espaço com braquetes
autoligáveis em dentição mista .................... 38
128 - Tratamento compensatório da Classe III
utilizando
a
prescrição
biofuncional
de
braquetes pré-ajustados .......................... 38
129 - O uso do APM no retratamento
ortodôntico de um paciente adulto com máoclusão de Classe II, mordida profunda e com
três extrações de pré-molares - relato de caso
clínico ................................................... 38
130 - Tratamento da mordida aberta com extrações
de pré-molares .............................................. 38
131 - Bionator: aparelho ortopédico funcional para
tratamento da má-oclusão de Classe II ............ 38
132 - O tratamento conservador da Classe II
assimétrica ................................................... 39
133 - Aparelho distalizador intrabucal Jones Jig:
relato de um caso clínico ................................ 39
148 - Tratamento ortodôntico com extração de
dente geminado ............................................. 42
149 - Tratamento precoce da má-oclusão de
Classe III de origem genética em dois irmãos com
máscara facial .......................................... 42
150 - Intrusão de incisivo central avulsionado, um ano
após sua reimplantação: relato de caso ................ 42
151 - Intrusão de molares superiores com auxilio
de mini-implantes .......................................... 42
152 - Relato de caso clínico: correção de sobremordida dentária com arco base de Ricketts ........... 42
153 - Modificação do aparelho Twin-block na
tentativa de reduzir efeitos colaterais ............... 43
154 - Tratamento da má-oclusão de Classe III na
dentadura mista precoce ................................. 43
155 - Tratamento da mordida aberta anterior na dentadura mista e na dentição permanente ................ 43
156 - Caninos permanentes impactados por
palatino: uma alternativa de tratamento ......... 43
157 - Extrusão ortodôntica como auxiliar na estética
gengival de coroas unitárias sobre implantes ............ 43
158 - Ortodontia interceptora com exodontia de
dois mesiodens - Caso clínico com acompanhamento
de 5 anos ...................................................... 44
4
159 - Estabilidade da correção da Classe II
tratada por meio do distalizador Jones Jig
seguido do aparelho fixo corretivo ............. 44
160 - Extrações atípicas no tratamento da mordida
aberta anterior .............................................. 44
161 - Extrusão de segundos molares superiores como efeito indesejável no uso de
Disjuntor de McNamara ............................ 44
162 - Tratamento sem extrações da mordida aberta
anterior em paciente adulto ............................ 45
163 - Tratamento da má-oclusão de Classe II com
o distalizador First Class modificado para ancoragem
esquelética ................................................... 45
164
Diferentes
abordagens
para
a
distalização de molares superiores utilizando
mini-implantes ortodônticos ...................... 45
165
Tratamento
orto-cirúrgico
de
assimetria mandibular - Relato de caso
clínico ............................................... 45
182 - Exodontia de incisivos - uma alternativa
viável em pacientes adultos ............................. 48
183 - Tratamento compensatório da Classe III com a
prescrição Biofuncional - Relato de caso ............. 49
184 - Método de colagem indireta de braquetes
utilizando cola quente e protetor gengival
fotopolimerizável .................................... 49
185 - Opção para a correção da Classe II com
perda de molares inferiores ............................. 49
188 - Tração extrabucal no tratamento da
Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono ........... 49
189 - Tratamento da Classe II associada à
discrepância de Bolton ............................. 49
190 - Intrusão de molares superiores por meio de
dispositivos de ancoragem absoluta ................. 49
191 - O tratamento da mordida aberta anterior com
extrações dentárias ........................................ 50
166 - Tratamento conservador da Classe III
associada à mordida aberta anterior ................ 45
192 - Correção da má-oclusão de Classe III com
expansão e constrição alternadas associada à
técnica de protração maxilar ........................... 50
167 - Mesialização de terceiro molar inferior
ancorado em mini-implante ............................ 46
193 - Protocolo de tratamento precoce para a
Classe II ............................................... 50
168 - Estabilidade do tratamento ortodôntico diante
da extração de molares permanentes ............... 46
194 - Retenção de canino inferior por odontoma
composto - relato de caso ............................... 50
169 - Tratamento orto-cirúrgico da Classe III
associada à mordida aberta anterior ....... 46
195 - Tratamento de mordida aberta anterior ....... 50
170 - Preparo ortodôntico da má-oclusão Classe III
no tratamento da cirurgia ortognática .............. 46
196 - Ex tr aç ões atíp icas : exod ontia de
pr ime iro mo lar s uper ior co m f inalidade
or to dô ntic a - re lato d e caso c línico ....... 51
171 - A face Padrão III na clínica de Graduação de
Ortodontia .................................................... 46
197 - A importância do diagnóstico do tipo periodontal no tratamento ortodôntico ................. 51
172 - Aspectos da mecânica ortodôntica que
favorecem o tratamento da mordida aberta anterior
esquelética ................................................... 46
199 - Torque dos braquetes na disciplina de Alexander
- as vantagens de sua utilização ........................... 51
173 - Tratamento interceptativo de má-oclusão
Classe III esquelética: relato de caso ............... 47
174 - Tratamento precoce da má-oclusão de Classe
II por meio do Aparelho RF II de Fränkel .......... 47
175 - Alternativas multidisciplinares no
tratamento ortodôntico de Classe II com
trauma dentário grave .......................... 47
176 - Preparo ortodôntico pré-cirúrgico em paciente
com periodontite avançada: é possível? ............ 47
177 - Tratamento de adultos com perdas dentárias
- Relato de caso clínico ................................... 47
200 - Exodontia assimétrica - uma alternativa
viável e necessária em pacientes adultos .......... 51
201 - Tracionamento de incisivos centrais permanentes superiores: relato de caso clínico ..................... 51
202 - Tratamento da Classe II dentária severa com
extração de molar - Relato de caso clínico ......... 51
203 - Ortodontia, Prótese e Implante - a
associação multidisciplinar em benefício do
paciente ................................................ 52
204 - Tratamento precoce da má-oclusão de Classe
III com expansão e protação maxilar ................ 52
178 - Interação multidisciplinar no tratamento do
paciente adulto - Relato de caso clínico ............ 48
205 - Tratamento da recidiva do apinhamento
antero-inferior com a técnica autoligável lingual
social six - Estudo de caso .............................. 52
179 - Estabelecimento de guias oclusais,
ausentes por mordida aberta, em paciente
adulto - Apresentação de caso clínico ...... 48
206 - O tratamento ortodôntico do paciente
adulto com mordida aberta associada ao
problema periodontal .............................. 52
180 - Agenesia dentária do segundo pré-molar:
relato de caso ............................................... 48
207 - A influência do espaço retromolar na decisão
da extração de dentes .................................... 52
181 - Distalização molar com Pêndulum indicações e cuidados ........................... 48
208 Diagnóstico
diferencial:
extrações
atípicas ................................................. 53
5
209 - Intrusão de molares superiores com
dispositivos de ancoragem máxima .............. 53
233 - Distalizador Distal Jet: relato de caso
clínico ............................................... 57
210 - Correção da má-oclusão de Classe III com
disjunção palatal e máscara facial em uma
adolescente: relato de caso ............................ 53
234 - Disjunção da maxila através do uso
de parafuso expansor apoiado em mini implantes ..................................... 58
211 - Agenesia de incisivos laterais - qual a melhor
alternativa de tratamento? ............................. 53
235 - Um novo conceito de expansor palatino.
Relato de caso clínico ..................................... 58
212 - Extrusão ortodôntica usando mini-implante
como ancoragem: relato de caso clínico ........... 53
236 - Verticalização de molares com mini-implantes
- relato de caso ............................................. 58
213 - Mordida aberta anterior em adultos jovens:
caso clínico .............................................. 54
237 - Vias aéreas superiores em pacientes
ortocirúrgicos ......................................... 58
214 - D is taliz aç ão unilater al de mo lares
utiliz ando o S lid ing Jig ancor ado à m ini im p lante: re lato d e c aso .................... 54
238 - Macrodontia - interfere na estética quando
em incisivos centrais? ..................................... 58
215 - Correção da má-oclusão de Classe II em
paciente com comprometimento periodontal ..... 54
216 - Mecânica ortodôntica de Alexander
(não cirúrgica) em pacientes com má-oclusão
de Classe III ...................................... 54
217 - Ex tr açõ es atíp ic as : re lato d e um c aso
c línico ................................ ........... 54
218 - Tratamento ortodôntico associado à
condilectomia unilateral .................................. 54
219 - Correção de linha média dentária com
extração atípica ........................................ 55
220 - Driftodontics - uma possibilidade fisiológica
perante às exodontias .................................... 55
221 - Abordagem mecânica frente à mordida
profunda dentoalveolar .................................. 55
222 - Tratamento da transposição de canino
superior utilizando biomecânica ....................... 55
223 - Disjunção maxilar com o disjuntor de
McNamara .............................................. 55
224 - A extração de molares superiores como opção
para o tratamento da Classe II ........................ 56
225 - Transposição entre canino e incisivo lateral
inferior - o relato de uma possibilidade ............. 56
226 - Retração de caninos na Disciplina de
Alexander - trabalhando em baixo atrito ....... 56
227 - Aparelhos autoligáveis: uma alternativa para
a clínica diária ............................................... 56
228 - Tratamento de má-oclusão de Classe II
dentária com distalizador Jones Jig - Relato de
caso ...................................................... 56
239 - Tratamento da Classe II esquelética com alto
grau de severidade, em paciente jovem dólico-facial,
portador de Anemia Falciforme .......................... 59
240 - Tratamento compensatório pela prescrição
biofuncional de padrão III ............................... 59
241 - Prognóstico da tração reversa maxilar
em dois pacientes com má-oclusão de Classe
III
esquelética,
diferentes
no
grau
de
severidade e tipo facial ............................ 59
242 - Tratamento de mordida cruzada posterior
unilateral, utilizando o conceito de resgate de
forma: relato de caso clínico ............................ 59
243 - Aparelho pêndulo modificado associado
à
ancoragem esquelética
por
meio
de
implantes palatinos ............................. 59
244 - Tratamento compensatório da Classe
III
com
a
técnica
Biofuncional
sem
exodontias ......................................... 60
245 - Respeito ao ideal que o próprio
paciente apresenta .............................. 60
246 - Tratamento da má-oclusão de Classe II
2ª
divisão
com
Aparelho
de
Protração
Mandibular IV ........................................ 60
247 - Corticotomia na Ortodontia .................... 60
248 - Sistema estético Simpli Clear: um novo
conceito de customização de arcos de
polímero ........................................... 60
249 - Características craniofaciais e desenvolvimento transversal dos arcos dentários na
síndrome do incisivo central mediano solitário:
relato de três casos ........................................ 61
250 - Benefício antecipado: uma nova perspectiva
para tratamento ortodôntico cirúrgico ............... 61
229 - Mini-implante como ancoragem absoluta para
mesialização de molares ................................. 57
251 - O tratamento ortodôntico Classe III esquelética
associada à mordida aberta anterior ..................... 61
230 - A camuflagem ortodôntica no tratamento da
Classe III esquelética ..................................... 57
252 - Preparo ortodôntico para cirurgia ortognática
envolvendo maxila e mandíbula ....................... 61
231 - Tratamento da mordida aberta com extração
de quatro primeiros molares em paciente com
padrão vertical .............................................. 57
253 - Preparo ortodôntico para cirurgia ortognática
envolvendo maxila e mandíbula ....................... 61
232 - Apinhamento Primário: a importância do
diagnóstico diferencial .................................... 57
254 - Tratamento de Classe II esquelética utilizando
aparelho ortopédico complementado com tratamento
ortodôntico corretivo ........................................... 61
6
255 - Tratamento do sorriso gengival uma
abordagem multidisciplinar ............................. 62
273 - Efeito do Aparelho Funcional Regulador
de Fränkel II ...................................... 65
256 - Distalização de molares superiores com uso
de mini-implantes associado a cursores na correção
da má-oclusão de Classe II ............................. 62
274 - Tratamento da Classe II esquelética com
Bionator de Balters e Ortodontia corretiva:
controle de 8 anos .................................. 65
257 - Linfangioma cavernoso: repercussão na
cavidade oral - Relato de caso clínico ............... 62
276 - Utilização do I-2 (sistema Trainer) na
correção de Classe II esquelética ..................... 65
258 - Controle do efeito colateral na mesialização de
molar inferior ancorado por mini-implante ............. 62
277 - C las se II co m s ev ero r e trog natismo
m and ib ular , tr atada com ter ap ia or top éd ic a
f unc io nal.
Co ntro le
de
6
anos
pós tr atame nto ................................ ...... 65
259 - Colagem indireta no Sistema Lingual Simplificado com braquetes autoligados 2D ................. 62
260 - Instalação de miniplacas na região de
zigomático em paciente ortodôntico: passo a
passo ...................................................... 62
262 - Anquilose dentoalveolar: diagnóstico e
tratamento
na
dentição
decídua
e
permanente ....................................... 62
263 - Disjunção cirúrgica maxilar em indivíduo com
Síndrome de Proteus e SAOS .......................... 63
264 - Abordagem interdisciplinar da amelogênese imperfeita: acompanhamento clínico em
longo prazo ............................................ 63
266 - Tratamento ortodôntico em paciente
com fissura labiopalatina bilateral .......... 63
Ortopedia Funcional dos Maxilares
1o lugar: 267 - Caso clínico de Disfunção de ATM
(DTM) / Dor Orofacial (DOF) em tratamento com
Ortopedia
Funcional
dos
Maxilares
(OFM),
acompanhado por fotografias intra e extrabucais
e radiografias frontal e C7 .......................... 63
2o
lugar:
289
Avaliação
tomográfica
tridimensional das alterações esqueléticas e
dentoalveolares de pacientes tratados com o
Aparelho de Herbst ........................................ 63
3o lugar: 275 - Tratamento da Classe II
esquelética com o aparelho SN1 - Relato de caso
clínico .......................................................... 64
268 - Caso clínico de Disfunção de ATM / Dor
Orofacial em tratamento com Ortopedia Funcional
dos
Maxilares
(OFM),
acompanhado
por
fotografias intrabucais, modelos gnatostáticos,
tomografia e ressonância ............................ 64
269 - Caso clínico de Disfunção de ATM / Dor
Orofacial em tratamento com Ortopedia Funcional
dos Maxilares (OFM), acompanhado por fotografias
intrabucais,
eletromiografia
de
superfície
e
cinesiografia ................................................. 64
270
Tratamento
de
distoclusão
com
Ortopedia Funcional dos Maxilares - Respostas
imediatas ............................................... 64
278 - Avanço mandibular radical com aparelho
regulador funcional de Fränkel, na correção da
Classe II esquelética ............................... 66
279
Tratamento
ortodôntico
descompensatório cirúrgico do Padrão III: relato de
caso ..................................................... 66
280 - Tratamento de Distoclusão em paciente
adulto com aparelho ortopédico funcional Diagnóstico clínico, tomográfico e resultados
imediatos ...................................................... 66
281 - Correção da má-oclusão de Classe II
associando o aparelho Jasper Jumper e elásticos
intermaxilares - Relato de caso ........................ 66
282 - O tratamento ortopédico da má-oclusão
de Classe II ........................................... 66
283 - Análise em tomografias 3D dos efeitos do
expansor flutuante: uma alternativa fisiológica para
expansão maxilar não assistida cirurgicamente em
adultos ......................................................... 67
284 - Ortopedia Funcional dos Maxilares, a ficha
gnatostática Planas e a utilização da Tomografia
Computadorizada Tridimensional no diagnóstico
de más-oclusões ....................................... 67
285 - Ortopedia Funcional dos Maxilares: a
mudança de postura terapêutica em template
avaliada através da Tomografia Computadorizada
tridimensional ........................................... 67
286 - Tratamento da Classe III com o aparelho
Twin Block ............................................. 67
287 - O tratamento de mordida cruzada anterior
com o ativador de Klammt .......................... 67
288 - Alterações tegumentares em pacientes
Classe II divisão 1 tratados com aparelho
ortopédico funcional Twin Block ............. 68
290 - Disjuntores maxilar superior .............. 68
291 - Eficácia de um Aparelho Intraoral
comparado
ao
CPAP
por
meio
de
Polissonografias
na
Síndrome
da
Apneia
Obstrutiva do Sono (SAOS) ...................... 68
271 - Efeitos do aparelho MARA na correção da
Classe II, 1ª divisão .................................. 64
292 - O aparelho A-Quality: resultados clínicos
e polissonográficos da Síndrome da Apnéia
Obstrutiva do Sono ................................. 68
272 - Abordagem terapêutica na má-oclusão de
Classe II, divisão 1 de Angle, dentoesquelética
com o uso do Bionator de Balters - Relato de um
caso clínico .............................................. 65
293 - Relação entre os desvios de linha média
dentários inferiores e a posição espacial do ponto
Gnátio (Gn) determinada tomograficamente Estudo Piloto ............................................ 69
7
Ortodontia - Pesquisa
1o lugar: 389 - Braquetes autoligados versus
aparelho convencional pré-ajustado Edgewise:
um estudo CBCT no arco inferior .................. 69
2o lugar: 423 - Efeitos do Sistema Damon no osso
alveolar,
avaliados
através
da
tomografia
computadorizada do feixe cônico ..................... 69
3o lugar: 362 - Influência da morfologia facial no
volume das vias aéreas superiores ................... 69
294 - Propulsor mandibular Piccoli .................. 70
295 - Como e porque avaliar a ATM antes e depois
do tratamento ortodôntico .............................. 70
296 - Avaliação das propriedades físicas de fios de
Níquel-Titânio termoativados após o tratamento
térmico de sua porção distal ........................... 70
297 - Classificação das más-oclusões dentárias
segundo Angle: ainda em uso? ............................. 70
298 - Levantamento da incidência da placa
bacteriana
de
pacientes
submetidos
ao
tratamento ortodôntico fixo ................... 70
299 - Avaliação da fidelidade da classificação das
más-oclusões realizada por profissionais ........... 71
300 - Efeitos do aparelho Bionator modificação
Alonso (BMA) no tratamento da Classe II, 1ª
divisão .................................................... 71
313
Comparação
cefalométrica
entre
leucodermas e melanodermas com má-oclusão
de Classe I tratados ortodonticamente com
extrações ............................................ 73
314 - Comparação entre cefalometria manual e
computadorizada com os programas Dolphin
Imaging e Dentofacial Planner ......................... 73
315 - Comparação da prevalência da discrepância de
Bolton entre as más-oclusões de Angle ................. 74
316 - Pistão (distalizador de molar). Uma nova
proposta para distalização ............................... 74
317 - Associação entre método de aleitamento
infantil e más-oclusões na dentadura decídua:
estudo em Aragua, Venezuela ......................... 74
318 - Avaliação da rigidez do clipe de
braquetes autoligáveis ativos durante ensaio
com máquina de fadiga ........................ 74
319 - Estudo comparativo com gessos tipo III
para montagem em articulador e tipo II associado
a modificadores químicos ........................... 74
320
Sistema
autoligado:
a
melhor
alternativa? ........................................... 75
321 - Falhas na utilização de mini-implantes ...... 75
322 - Características oclusais em indivíduos
de três regiões brasileiras .................... 75
301 - Cinco motivos para usar ou não tração
cervical ou tração alta .................................... 71
323 - Análise comparativa da resistência ao
cisalhamento em braquetes colados pelas
técnicas direta e indireta ...................... 75
302 - Comparação de registros interoclusais em
cera e polivinilsiloxano ................................... 71
324 - Degradação de fios ortodônticos sob condições
que simulam desafios cariogênicos e erosivos ....... 75
303 - Estudo cefalométrico comparativo, da análise
de McNamara Jr., em leucodermas, xantodermas e
nipobrasileiros, com oclusão normal e perfil
agradável ..................................................... 71
325 - Análise de elementos finitos das tensões
geradas
no
primeiro
molar
superior
após
carregamentos em barra transpalatina ancorada em
mini-implantes ortodônticos com vetores de força
horizontais e verticais ..................................... 76
304 - Análise semi quantitativa de cobre em fios
ortodônticos
termoativados:
comparação
de
diferentes marcas comerciais .......................... 72
306 Canino
retido:
alternativas
para
tracionamento ........................................ 72
307 - Invenção de alicate ortodôntico para
confecção de alça dupla-chave para retração
dentária ....................................................... 72
308 - Avaliação da influência dos hábitos
parafuncionais no grau de reabsorção radicular
após o tratamento ortodôntico ..................... 72
309 - Comparação cefalométrica de casos
tratados com extrações de primeiros pré molares e molares ............................... 72
310 - Comparação clínica da efetividade da
colagem dos braquetes ortodônticos com duas
resinas fotopolimerizáveis ........................... 72
311 - Comparação das forças de desativação entre
fios de níquel titânio termoativados ................. 73
312 - Acurácia da imagem do incisivo central
superior utilizando imagem radiográfica e tomografia
computadorizada de feixe cônico (TFCF) ............. 73
326 - Avaliação da relação inter-arcos em
pacientes
com
fissuras
labiopalatinas
submetidos à Ortopedia precoce ............... 76
327 - Es tudo das c arac te rís tic as f ac iais em
ido sos ................................ ............ 76
328 - Influência das ligaduras elastoméricas
cobertas com polímero, colocadas de duas formas,
no atrito entre fio e braquete ortodôntico .......... 76
329 - Análise comparativa entre o método fotográfico
e o estabelecido pela horizontal de referência para
estimar a posição natural da cabeça ..................... 76
330 - Efeito do uso de potencializadores da adesão
na colagem indireta de braquetes .................... 77
331 - Avaliação das espessuras das corticais
ósseas alveolares dos dentes superiores e
inferiores por meio de tomografia computadorizada
de feixe cônico ............................................ 77
332 - Avaliação do crescimento da incidência de
tratamento ortodôntico em pacientes adultos ........ 77
333 - Prevalência das más-oclusões em crianças
pré-escolares no município de Lavrinhas/SP ...... 77
8
334 - Análise comparativa da posição vertical e
horizontal dos incisivos superiores utilizando
braquetes de Edgewise e Alexander após
exodontias de quatro pré-molares ................ 78
335 - Efeitos dentoalveolares e esqueléticos do
aparelho Forsus no tratamento da má-oclusão de
Classe
II,
avaliado
por
tomografia
computadorizada ....................................... 78
336 - Análise cefalométrica da inclinação pré-operatória de incisivos em pacientes Classe II submetidos à cirurgia de avanço mandibular .............. 78
337 - Análise de um cimento de fosfato de cálcio como
enxerto em cirurgias de avanço de maxila .............. 78
338 - Estudo cefalométrico comparativo das
alterações decorrentes do uso de dois tipos de
aparelhos extrabucais em jovens com má-oclusão
de Classe II, 1a divisão de Angle ................. 78
339 - Efeito do laser de baixa potência nos níveis
de Interleucinas 6 e 8 no fluído gengival crevicular
durante expansão rápida da maxila .................. 79
352 - Avaliação cefalométrica do componente
vertical em crianças leucodermas brasileiras,
com má-oclusão de Classe II e oclusão normal,
na fase IT (iniciação até transição) da
maturação vertebral ................................ 82
353 - Avaliação cefalométrica do componente
mandibular em crianças leucodermas brasileiras,
com má-oclusão de Classe II e oclusão normal, na
fase IT (iniciação até transição) da maturação
vertebral ....................................................... 82
354 - Avaliação cefalométrica do componente
maxilar em crianças leucodermas brasileiras,
com má-oclusão de Classe II e oclusão normal,
na fase IT (iniciação até transição) da
maturação vertebral ................................ 82
355 - Produção Científica da Disciplina d e
Ortodontia da Faculdade de Odontologia de
Bauru - USP ....................................... 82
356 - Conhecimento e prática sobre ética e legislação
aplicados na clínica ortodôntica ............................ 82
340 - Avaliação dos espaços inter-radiculares
disponíveis na maxila para a instalação de
dispositivos de ancoragem esquelética .......... 79
357 - F ator de co nver são e ntr e as m ed id as
ob tid as d e c ef alogr am as c onve nc io nais e as
g eradas pe la to m ogr af ia co mp utador izada
Co ne Be am ................................ ..... 83
341 - Terapia fotodinâmica (PDT) em superfície
de acrílico e análise por tomografia de coerência
óptica (OCT) em tempo real ........................ 79
358 - Avaliação cefalométrica do perfil facial
mole de pacientes submetidos a expansão
rápida da maxila (ERM) ........................... 83
342 - Comparação dos diâmetros mesio-distais entre
os dentes posteriores superiores e inferiores ......... 79
359 - Uso de placas oclusoras de palato em
pacientes com fissuras labiopalatinas ......... 83
343 - Utilização de modelo prototipado para
colagem indireta de bráquetes ..................... 80
360 - Tratamento da Classe II com aparelhos
funcionais fixos com propulsão mandibular ........ 83
344 - Características e aplicações dos fios
ortodônticos ............................................. 80
361 - Estudo comparativo das forças geradas
por
elásticos
ortodônticos
de
látex
e
sintéticos .......................................... 83
345 - Comparação da resistência ao cisalhamento de duas resinas utilizadas na colagem de
braquetes ortodônticos ............................... 80
346 - Planejamento de cirurgia ortognática em 3D . 80
347 - Avaliação das alterações dimensionais do
arco dentário inferior nos casos tratados sem e
com extração de pré-molares ...................... 80
348 - Comparação cefalométrica do crescimento
craniofacial em crianças leucodermas brasileiras,
gênero masculino, má-oclusão de Classe II e
oclusão normal, determinados pelo índice de
maturação vertebral .................................. 81
349 - Comparação cefalométrica do crescimento
craniofacial em crianças leucodermas brasileiras,
gênero feminino, má-oclusão de Classe II e
oclusão normal, determinados pelo índice de
maturação vertebral .................................. 81
350 - Avaliação da prevalência do nível de
maturação vertebral em crianças leucodermas
brasileiras com oclusão normal e com má-oclusão
de Classe II de 7 a 12 anos através do método de
Hassel, Farman (1995) ............................... 81
351 - Avaliação cefalométrica do crescimento
mandibular em crianças leucodermas brasileiras,
com má-oclusão de Classe II e oclusão normal,
nas fases iniciação, aceleração e transição da
maturação vertebral .................................. 81
363 - Disponibilidade óssea do palato duro em tomografia computadorizada de feixe cônico ................. 84
364 - Braquetes autoligados ativos versus
passivos: uma revisão da literatura ........... 84
365 - Drogas utilizadas no controle da dor causada
por separador ortodôntico e sua relação com a
intensidade e momento da dor ........................ 84
366 - Comparação e equivalência em milímetros
dos torques utilizados em arco de canto e arco reto
prescrição Roth e MBT .................................... 84
367 - Estudo da eficiência do tratamento de
pacientes com caninos impactados ................... 84
368 - Necessidades odontológicas de pacientes
ortodônticos jovens (12-20 anos) .............. 85
369 - Avaliação da inclinação vestíbulo-lingual
dos tubos de primeiros molares inferiores da
prescrição MBT ......................................... 85
370 - Avaliação da inclinação vestíbulolingual
dos tubos de segundos molares inferiores na
prescrição MBT ................................... 85
371 - Discrepância de forças de desativação entre
testes com roletes, com braquetes autoligáveis e
com ligaduras elásticas, em oito tipos de fios de
diâmetro .014'' ............................................ 85
9
372 - Avaliação longitudinal do índice de altura
facial (IAF) em crianças de 5-7 anos ............. 85
373 - Avaliação microbiológica de alicates
ortodônticos ....................................... 86
374 - Influência dos silanos com e sem
monômero ácido e ciclagem térmica na colagem
de braquetes à cerâmica ............................. 86
375 - Características mastigatórias da deformidade dentofacial de Classe III - Estudo
clínico e eletromiográfico ......................... 86
376 - Influência do padrão de crescimento
sobre a espessura da cortical óssea alveolar
e sua correlação com a estabilidade dos miniimplantes .......................................... 86
377 - Comparação dos resultados cefalométricos
obtidos com as prescrições Roth e biofuncional no
tratamento da Classe III ............................. 87
378 - Influência de analgésicos, anti-inflamatórios e derivados da prostaglandina na movimentação dentária .................................. 87
379 - Relação entre o período de amamentação e
a prevalência de mordidas cruzadas posteriores,
em três grupos de crianças brasileiras na
dentição decídua ....................................... 87
380 - Avaliação das alterações das dimensões
dos arcos dentários pós-nivelamento com a
utilização de aparelhos autoligáveis .............. 87
381 - Dimensões transversais em pacientes com
sequela
de
fissura
lábio-alvéolo-palatina
bilateral ................................................. 87
382 - Avaliação da correlação da recidiva da
sobressaliência e da sobremordida com a recidiva
do apinhamento anterior em casos tratados com
extrações ................................................. 88
383 - Manifestações bucais e prevalência de
má-oclusão
em
pacientes
com
mucopolissacaridose ........................................... 88
384 - Aparelho distalizador First Class modificado
associado à ancoragem esquelética: componentes,
confecção e instalação .................................... 88
385 - Avaliação comparativa da precisão na
localização da medida linear NB com tomografia
computadorizada
Cone
Beam
e
radiografia
convencional ....................................................... 88
386 - Influência da asma no grau de
reabsorção radicular apical em pacientes
tratados ortodonticamente .................... 89
387 - Associação das más-oclusões com alterações
morfológicas e de posicionamento condilares:
estudo tomográfico ........................................ 89
388 - Estudo cefalométrico comparativo das alturas
faciais em grupos étnicos distintos ................... 89
390 - Diferença na mensuração do ângulo SNA na
cefalometria padrão USP por meio de tomografia
Cone Beam e radiografia convencional ............. 89
391 - Avaliação tridimensional das vias aéreas
superiores em pacientes portadores de asma
brônquica ..................................................... 89
392 - A importância social do padrão facial. O
impacto da leitura subliminar da análise facial
subjetiva ....................................................... 90
393
Avaliação
microbiológica
dos
amarrilhos elásticos ............................. 90
394 - Avaliação da dimensão vertical da face, após a
Expansão Rápida da Maxila realizada com o aparelho
disjuntor colado com cobertura oclusal ................. 90
395 - Influência da morfologia radicular na
distribuição de tensões: análise por elementos
finitos ................................................ 90
396 - BioCreative Therapy .............................. 90
397 - Comparação da aceitabilidade e efetivi-dade do
uso de anestésico tópico e anestésico infiltrativo para
instalação de mini-implantes ortodônticos ............. 91
398 - Comparação dos traçados manual, digitalizado e obtido a partir da TCFC para análise
cefalométrica ............................................ 91
399 - Eficiência dos braquetes autoligados e
convencionais em pacientes com tratamento sem
extração .................................................. 91
400 - Variações anatômicas e posicionais da ATM por
tipo facial vertical na Tomografia Computadorizada
Cone Beam ......................................................... 91
401 - Relação entre o período de amamen-tação e
a prevalência de hábitos de sucção não nutritivos,
em três grupos de crianças brasileiras .............. 91
402 - Estudo da frequência dos diferentes
protocolos
de
extrações
nos
tratamentos
ortodônticos durante 35 anos .......................... 92
403 - Avaliação da percepção da estética do sorriso
por ortodontistas e leigos ................................ 92
404 - Avaliação da influência do clareamento dental
com peróxido de hidrogênio a 35% na adesão de
braquetes ortodônticos ................................... 92
405 - Comparação do ângulo SNB entre a tomografia
Cone Beam e a telerradiografia lateral .................. 92
406 - Diferença na medida linear NA em exames
radiográficos, comparando radiografia convencional e
tomografia computadorizada Cone Beam .............. 92
407 - Aumento transversal da faringe superior após
tratamento com Herbst. Avaliação com tomografia
computadorizada de feixe cônico ...................... 93
408 - Avaliação da distância intercondilar por meio
de tomografia computadorizada em pacientes
submetidos à disjunção maxilar ortopédica ....... 93
409 - Efeitos dentoesqueléticos no tratamento da
má-oclusão de Classe II com aparelho de Herbst
pós-pico de crescimento ................................. 93
410 - Estudo comparativo dos efeitos dentoesqueléticos dos aparelhos Twin Block e ativador
aberto elástico de Klammt no tratamento da
Classe II .................................................. 93
411 - Estudo tomográfico da discrepância do
posicionamento condilar entre relação cêntrica e
máxima intercuspidação em indivíduos portadores
de oclusão normal e más-oclusões de Angle ...... 93
10
412 - Análise in vitro da estabilidade de cor de
braquetes estéticos cerâmicos ................... 94
420 - Estabilidade do tratamento ortodônticocirúrgico da mordida aberta anterior ................. 95
414 - Análise da espessura do esmalte nas faces
proximais de dentes permanentes humanos ...... 94
421 - Associação entre padrão respiratório e
prevalência de mordidas cruzadas posteriores, na
fase da dentadura decídua ............................ 95
415 - Aparelhos de contenção ortodôntica: análise
das solicitações aos laboratórios ...................... 94
416 - Correlação da recidiva da sobremordida e da
sobressaliência com a recidiva do apinhamento
anterior em casos tratados sem extrações ........ 94
417 - A hipertrofia do músculo pterigóideo
lateral é ampliada com a presença de dor de
cabeça ................................................... 95
418 - Avaliação dos efeitos do Aparelho Forsus® nos
incisivos centrais superiores e inferiores por meio de
tomografia computadorizada de feixe cônico ......... 95
419 - Quantidade de tecido ósseo relacionada à
inclinação dos incisivos superiores: estudo em
TCFC ....................................................... 95
422 - Modelos digitais: realmente seguros e
confiáveis? ............................................ 96
424 - Avaliação tomográfica tridimensional do
tratamento da Classe II divisão 1 com aparelho
de Herbst .............................................. 96
426 - O surto de crescimento puberal avaliado
pela maturação das vértebras nos diferentes
padrões faciais ......................................... 96
427 - Comparação entre a aplicação única e
fracionada do laser de baixa intensidade na
movimentação dentária em ratos ......................... 96
11
Prêmio Jovem PesquisadorSPO
1o lugar - Alterações dentárias sagitais,
transversais e rotacionais decorrentes da
distalização de molares superiores com o
aparelho pêndulo modificado associado à
ancoragem esquelética
Acácio Fuziy, Fabrício Monteiro de Castro Machado, Aldo Otazu Cambiano
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar as
alterações dentárias decorrentes do emprego do
distalizador pêndulo modificado associado à ancoragem esquelética. Com este propósito foram
avaliados modelos de gesso de 13 pacientes,
sendo 10 do gênero feminino e 3 do masculino,
com média de idade de 14 anos e 6 meses. Todos
os pacientes selecionados foram tratados com o
aparelho pêndulo modificado com molas removíveis, associado à ancoragem esquelética por meio
de parafusos palatinos. As alterações dentárias
foram avaliadas aplicando-se o teste t pareado,
em nível de significância de 5%. Os resultados
evidenciaram alterações sagitais significantes de
distalização para os molares, pré-molares e caninos. Observou-se a distalização, respectivamente, para os lados direito e esquerdo dos seguintes
elementos dentários: segundos molares de 7,73
mm e 5,96 mm; primeiros molares de 9,22 mm e
7,37 mm; segundos pré-molares de 4,93 mm e
3,57 mm; primeiros pré-molares de 2,7 mm e
1,87 mm e; caninos de 1,45 mm e 0,93 mm. Os
incisivos superiores não sofreram alteração sagital significante. No sentido transversal, houve a
expansão significante de 1,73 mm e 3,8 mm para
os segundos molares direito e esquerdo. Concluise que o aparelho pêndulo associado aos parafusos palatinos mostrou-se um método eficaz para
a distalização de molares superiores em casos
que necessitam de máxima ancoragem.
2o lugar - Uso seletivo dos músculos da mão
e antebraço durante a inserção de miniimplantes: um torquímetro natural
Sérgio Estelita Cavalcante Barros, Guilherme
Janson, Kelly Chiqueto, Eduardo Silveira Ferreira
Email: [email protected]
Resumo: Proposição: Comparar o torque máximo produzido pela ação de dois diferentes grupos musculares e sua influência na limitação do
torque de inserção e prevenção à fratura dos
mini-implantes. Material e métodos: Uma amostra de 87 profissionais foi avaliada quanto à
intensidade máxima do torque aplicado à chave
de inserção pela ação conjunta dos dedos polegar e indicador (torque digital máximo - TDM), e
pela ação supinatória do antebraço (torque braquial máximo - TBM). Noventa mini-implantes
igualmente distribuídos entre nove diferentes
diâmetros foram fraturados, determinando o
torque de fratura (TF). O índice de resistência à
fratura (IRF) foi calculado a partir das relações:
IRF_TDM = TF/TDM e IRF_TBM = TF/TBM. As
variáveis foram comparadas pelos testes t e
ANOVA, utilizando-se um nível de significância
de 5%. Resultados: O valor de TDM foi significantemente menor que TBM, e ambos foram
menores no sexo feminino. TF mostrou aumento
significante para cada 0,1 mm de aumento do
diâmetro. IRF_TDM foi maior que IRF_TBM para
todos os diâmetros de mini-implantes. Entretanto, IRF_TDM > 1 foi observado apenas para mini-implantes com diâmetro maior que 1,5 mm,
enquanto IRF_TBM > 1 ocorreu a partir do diâmetro de 1,7 mm para o sexo feminino e 1,8
mm para o masculino. Conclusões: O valor médio do torque digital foi 42% menor do que o
torque braquial e mostrou-se mecanicamente
mais seguro e biologicamente mais compatível,
prevenindo a fratura de mini-implantes com
diâmetro maior ou igual a 1,5 mm devido à limitação do torque médio de inserção em 15 Ncm.
3o lugar - Avaliação da inclinação vestíbulolingual dos tubos de segundos molares inferiores na prescrição MBT
Alessandro Veraldo Silva, Acácio Fuziy, Flávio Augusto Cotrim-Ferreira, Fernando César Torres,
Wendel Minoro Muniz Shibasaki
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a
precisão do torque de tubos metálicos na prescrição MBT utilizando os segundos molares inferiores como amostra representativa de 4 marcas
comerciais. Quatro marcas que produzem tubos
na prescrição foram selecionadas: Abzil, Aditek,
American Orthodontics e 3M Unitek. Foram usados 20 tubos de cada marca, constituindo 80
tubos. As imagens ampliadas do perfil dos tubos
foram obtidas por um único operador com a utilização de um microscópio eletrônico de varredura
e os ângulos foram mensurados, empregando-se
o software AutoCAD 2008 (32Bit). O ângulo vestíbulo-lingual foi estabelecido pela mensuração
dos ângulos APO (ângulo da parede oclusal) e
APC (ângulo da parede cervical) e foram comparados aos valores de referência de -10º. Na avaliação da inclinação vestíbulo-lingual por meio do
ângulo APC, as marcas Abzil, American Orthodontics e 3M Unitek encontravam-se em conformidade com a prescrição e eram semelhantes entre si.
Para o ângulo APO, apenas a marca 3M Unitek
ficou em conformidade com a prescrição, sem
diferença estatística (p>0,05).
4o lugar - Estudo prospectivo dos efeitos
dentoesqueléticos e tegumentares do aparelho Twin-block comparado aos do Bionator
no tratamento da má-oclusão de Classe II
com retrognatismo mandibular
Lucelma Vilela Pieri, José Fernando Castanha
Henriques, Guilherme Janson, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar
as alterações dentoesqueléticas e tegumentares
do aparelho Twin-block em 21 jovens brasileiros,
de ambos os gêneros, com idade média de 10,5
anos (mínimo: 9,25 anos; máximo: 12,5 anos)
portadores de má-oclusão de Classe II com retrognatismo mandibular tratados prospectivamente e comparar a duas amostras retrospectivas,
uma tratada com o aparelho ortopédico Bionator
(22 jovens, com idade média de 10,42 anos, mínimo: 8,08 anos; máximo: 12,58 anos) e um
grupo Controle de Classe II não tratado (24 jovens, com idade média de 9,97 anos, mínimo:
8,33 anos; máximo: 11,67 anos). As 134 telerradiografias em norma lateral foram obtidas em T1
(antes do tratamento) e T2 (final do tratamento
ortopédico). Todos os pacientes se encontravam
no estágio de maturação das vértebras cervicais
CVMSII em T1. ANOVA, teste de Tukey e teste t
pareado foram aplicados. Os resultados mostraram que os dois aparelhos corrigiram as relações
12
maxilomandibular e dentárias reduzindo a severidade da má-oclusão de Classe II, porém, com
maiores resultados esqueléticos no grupo Twinblock, como protrusão mandibular, crescimento
do corpo e ramo mandibular; aumento das alturas faciais, posterior e da AFAI. O grupo Bionator
teve protrusão e vestibularização dos incisivos
inferiores, enquanto o grupo Twin-block modificado teve retrusão e lingualização dos mesmos. O
aparelho Twin-block modificado promoveu maior
controle vertical que o aparelho Bionator, que
tendeu a piorar o padrão de crescimento. Além
disso, o perfil mole com aparelho Twin-block modificado foi melhor que com o Bionator.
5o lugar - Estudo prospectivo de movimentação dentária como recurso alternativo para
aumento do rebordo alveolar
João Marcos Pedro Rosa Junior, Adilson Luiz Ramos, Mariela Francisco Machado, Edna Maria Daibert de Araujo Khoury
Email: [email protected]
Resumo: A movimentação ortodôntica desloca
conjuntamente o osso alveolar e o ligamento periodontal. A neoformação óssea ao longo do trajeto
da movimentação dentária compreende uma das
formas de recuperação do rebordo alveolar atrófico, preparando um sítio adequado para instalação
de implante e reabilitação protética. Este estudo
prospectivo avaliou as dimensões do osso alveolar
disponível para instalação de implantes e as alterações decorrentes da movimentação dentária
induzida. Onze sítios de rebordo alveolar atrófico,
de 8 pacientes adultos, foram registrados antes e
após a movimentação ortodôntica com o objetivo
de avaliar as quantidades de osso disponíveis para
a instalação de implantes osteointegrados utilizando-se exames de tomografia computadorizada de
feixe cônico (TCFC). As dimensões iniciais e finais
dos sítios receptores foram medidas em milímetros, em altura e em espessura, utilizando-se o
programa i-CAT Vision. A dimensão transversal
média do osso neoformado (espessura) foi de 6,97
mm. Não houve correlação significativa entre o
diâmetro médio dentário e a espessura de osso
neoformado (r = - 0,18), enquanto a espessura da
crista oposta ao movimento mostrou-se um excelente preditivo da largura estimada a ser formada
(r = 0,92). Nas medidas verticais (altura) os resultados demonstraram haver uma planificação do
rebordo alveolar, diminuindo a distância entre o
mesmo e o plano oclusal de 11,36 mm para 7,76
mm e um aumento da quantidade óssea disponível
para instalação do implante osseointegrado em
altura de 2,82 mm em média.
6o lugar - Avaliação do intervalo de transição
térmica das ligas de níquel-titânio termoativadas
Tatiana Sobottka Spini, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O efeito de memória de forma dos fios
de Níquel-Titânio está intimamente relacionado
com as temperaturas de transição entre as fases
austenítica e martensítica. Este trabalho pretende
pormenorizar a forma pela qual a temperatura
influencia o comportamento mecânico dos fios de
NiTi e avaliar o Intervalo de Transição Térmica
(ITT) de 4 marcas de fios de NiTi termoativados
(Aditek, Morelli, Orthometric e Orthosource). As
temperaturas Austenítica inicial (Ai), Austenítica
final (Af), Martensítica inicial (Mi) e Martensítica
final (Mf) foram determinadas por meio do método Differential Scanning Calorimetry (DSC). Os
gráficos das curvas exotérmicas (formação de
martensita) e endotérmicas (formação de austenita) foram obtidos, assim como os valores das
temperaturas de transição térmica. As temperaturas de transformação entre as fases austenítica
e martensítica apresentaram grande variabilidade
entre as marcas comerciais testadas, resultando
em um variável efeito de memória de forma.
7o lugar - Avaliação cefalométrica dos efeitos esqueléticos e dentoalveolares do Pêndulum em pacientes jovens
Fernanda Silva Mattos, Eduardo César Werneck,
Márcio Garcia da Silva, Adriano Marotta Araújo
E-mail: [email protected]
Resumo: A distalização de molares através de
dispositivos intrabucais permite efeitos dentários
sem necessidade de colaboração e em um curto
período. Dentre estes aparelhos pode-se citar o
Pêndulum que promove movimentação por deslocamento da coroa do molar para a distal acompanhada de alguns efeitos colaterais que
devem ser controlados. Assim, o objetivo deste
trabalho foi avaliar, através de telerradiografias
pré e pós-tratamento, os efeitos esqueléticos e
dentoalveolares decorrentes da utilização do
aparelho Pêndulum em 19 pacientes jovens. A
análise foi realizada através do teste t Student
pareado e as correlações através do coeficiente
de correlação de Pearson (r). Verificou-se que o
Pêndulum permitiu distalização e inclinação para
distal do primeiro (<0,001 e 0,021; respectivamente) e segundo molar (0,001 e <0,001; respectivamente) estatisticamente significativas, e
que apesar de ter sido verificado inclinação para
vestibular dos incisivos superiores e aumento da
sobressaliência, estas não foram estatisticamente significativas. Houve correlação positiva e
estatisticamente significante entre a inclinação
dos incisivos superiores e a sobressaliência
(r=0,713; p=0,001). Além disso, houve um aumento do terço inferior facial, porém sem significância estatística. Não foi possível estabelecer
correlações estatisticamente significativas entre
a inclinação dos incisivos e a distalização e inclinação dos molares, e entre a sobressaliência e a
distalização e inclinação dos molares.
8o lugar - Influência da perda de ancoragem
sobre o posicionamento final dos incisivos
superiores e ANL
Eduardo César Werneck, Fernanda Silva Mattos,
Márcio Garcia da Silva, Adriano Marotta Araújo
E-mail: [email protected]
Resumo: As alterações no perfil facial produzidas
pelas exodontias de pré-molares é um assunto
controverso na literatura ortodôntica. Dessa forma,
o objetivo deste trabalho foi avaliar a perda de
ancoragem e posicionamento incisal ao final do
tratamento, além de correlacionar a posição final
dos incisivos superiores com a perda de ancoragem, o lábio superior e o ANL; e dos incisivos inferiores com ambos os lábios. Foram mensuradas
telerradiografias pré e pós-tratamento de 40 pacientes adultos, de ambos os gêneros, com máoclusão de classe II/1, subdivididos em dois grupos de vinte, de acordo com a presença ou não de
apinhamento severo no arco inferior (grupo 1:
exodontia de 4 pré-molares/grupo 2: exodontia de
2 pré-molares superiores), subdivididos novamente em dois outros grupos de 10, tratados com braquetes de Alexander e Edgewise. Análise estatística através do teste t de Student e correlação de
Pearson (95%) foram realizadas. Verificou-se perda de ancoragem em todas as amostras, além de
retração de corpo significativa para os grupos 1A,
1B e 2A demonstrando a importância do controle
13
de torque nos dentes anteriores. Além disso, foi
observado que quanto maior a perda de ancoragem, maior a protrusão do lábio superior (grupos
1B e 2A), quanto maior a retração do incisivo,
maior a retrusão do lábio (grupos 1B e 2B). Não se
pôde estabelecer correlação estatisticamente significativa entre a posição final do lábio superior e o
ANL e nem entre a posição dos incisivos inferiores
e os lábios superior e inferior.
9o lugar - Variações anatômicas e posicionais
da ATM por tipo facial vertical na Tomografia
Computadorizada Cone Beam
Ney Alberto Paredes-Sampen, Manuel SilvaValencia, Jessica Margoth Arieta-Miranda, Luis Ernesto Arriola-Guillén
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: a Tomografia Computadorizada Cone Beam (TCCB), é uma ferramenta útil que
permite estudar a ATM com precisão e em três dimensões do espaço. Proposição: o objetivo da presente investigação foi avaliar e determinar as variações anatômicas e posicionais da ATM por cada tipo
facial vertical. Métodos: foi selecionada uma mostra
de 55 tomografias em máxima oclusão de pacientes
adultos jovens entre 15 e 35 anos: 15 - tipo facial
longo, 15 - tipo facial médio e 25 - tipo facial curto,
sem tratamento prévio de Ortodontia e com aparente simetria facial. Foram analisadas as imagens dos
côndilos do lado direito mediante o Software EZ
Implant para estabelecer a correlação entre as variáveis largura condilar, longitude condilar, distância
côndilo fossa superior, altura da eminência articular,
ângulo da eminência articular, posição vertical e
antero-posterior do côndilo em cada tipo facial vertical. As diferenças entre as medidas para cada uma
das variáveis em cada tipo facial vertical foram
avaliadas por meio dos testes estadísticos ANOVA,
Kruskal Wallis e Chi quadrado como correspondia.
Resultados: Se encontraram diferenças significativas entre o tipo facial curto e longo com respeito a
distância côndilo fossa superior (p<0.05) e com
respeito à altura da eminência articular (p<0.01).
Conclusões: A distância superior côndilo fossa e a
altura da eminência articular apresentam variações
de acordo ao tipo facial vertical, encontrando-se a
distância superior côndilo fossa e a altura da eminência articular aumentadas no tipo facial curto e
diminuídas no tipo facial longo.
10o lugar - Padrões de movimentos mastigatórios na respiração oral e nasal
Márcia Maciel, Cássio Lemos, Jorge L. Zeredo
Email: [email protected]
Resumo: Objetivo: Comportamento alimentar
requer aperfeiçoamento quanto à coordenação
entre a mastigação, respiração e deglutição. No
entanto, os detalhes desta interação não são totalmente compreendidos. Neste estudo, analisouse os movimentos de mastigação na presença e
ausência de respiração nasal normal. Método:
Cinco voluntários saudáveis participaram deste
estudo. Movimentos da cabeça e da mandíbula
foram registrados em 3 eixos por um Sistema de
Captura de Movimento (Qualisys, Suécia), em
quatro condições experimentais: quando os participantes comiam um alimento macio goma (alimento mole / pegajoso) e castanha de caju (alimento de textura dura), com e sem obstrução
nasal. As trajetórias dos referidos movimentos,
bem como as suas velocidades, foram então analisadas com um software de computação de alto
nível técnico. Resultado: A partir da análise dos
dados constatou-se que os movimentos mastigatórios foram afetados pela consistência dos alimentos (mole e duro) e o modo de respiração (nasal e
bucal). Comparado com o alimento mole, o alimento duro foi associado com maior sequência
mastigatória e com maior número de ciclos mastigatórios. Comparado com a respiração nasal, movimentos mastigatórios em respiração bucal, mostraram uma sequência mastigatória mais curta e
irregular e uma maior extensão dos movimentos
de cabeça. A obstrução nasal causou maiores mudanças na mastigação de alimentos duros do que
na mastigação dos alimentos moles. Conclusão:
Estes resultados sugerem que mecanismos de
retroação sensoriais envolvidos no controle dos
movimentos da mastigação podem ser modulados
pelo modo da respiração.
Painéis clínicos e científicos
Ortodontia - Caso clínico
1o lugar: 037 - Comparação dos resultados
oclusais obtidos com Invisalign e com braquetes
estéticos num mesmo paciente
Vitória de Oliveira Chami, Guilherme Janson, Kelly
Chiquetto, Denise Ficht, Sérgio Estelita
Email: [email protected]
Resumo: Relato dos resultados de dois tratamentos
realizados consecutivamente numa mesma paciente
com o propósito de corrigir uma suave má-oclusão de
Classe II, associada a overjet e overbite aumentados,
incisivos lingualizados e diastemas anteriores
generalizados. A paciente (18 anos) apresentava
padrão facial, relação maxilo-mandibular e altura
facial antero-inferior satisfatórios. O tratamento
inicial foi realizado com Invisalign, seguindo os
passos propostos pelo fabricante. Assim, durante o
ClinCheck foi requisitada a correção da relação de
Classe II, normalização do overjet e overbite e
fechamento dos diastemas sem inclinação lingual dos
incisivos. Contudo, este planejamento falhou em
todos os seus propósitos, com exceção dos
fechamento dos diastemas, que foi realizado sem
controle da inclinação dos incisivos, tornando-os
ainda mais lingualizados. Como consequência, a
severidade da sobremordida aumentou, a estética do
sorriso foi afetada e a paciente mostrou-se
insatisfeita com os resultados. Apenas durante o
retratamento com aparelho fixo, foi possível a
correção total da má-oclusão. Pôde-se concluir que
os resultados oclusais e estéticos obtidos com
aparelho fixo foram notoriamente superiores àqueles
proporcionados pelo Invisalign, sugerindo uma maior
atenção do ortodontista para as limitações e contra
indicações do tratamento com alinhadores, sobretudo
quando utilizados sem o auxílio de outros recursos
mecânicos.
2o lugar: 261 - Tratamento não-cirúrgico da
mordida aberta esquelética com a técnica do
Arco Multiloop de Edgewise (MEAW): relato de
caso
Walter Edward Rospigliosi Sáenz, Ricardo Voss Zuazola, Cristian Basili Escobar, Jonas Capelli Junior
Email: [email protected]
14
Resumo: Pacientes portadores de más-oclusões
severas tais como as mordidas abertas esqueléticas
com frequência são submetidos a cirurgias ortognáticas. No entanto, um plano de tratamento ortocirúrgico implica custos elevados e com frequência
muitos pacientes a recusam. Nestes casos, o uso da
técnica do Arco Multiloop de Edgewise (MEAW)
mostra-se extremamente eficiente no tratamento
destas más-oclusões mediante a reconstrução do
plano oclusal. Esta técnica é uma combinação de arcos
multiloop de fio Elgilloy azul 0.016"x 0.022" e elásticos
3/16 pesados anteriores para alcançar a intrusão
molar e extrusão simultânea de incisivos. A
incorporação de alças em "L" ou "loops" reduz a
proporção carga deflexão do fio o que promove forças
constantes e leves. O objetivo deste trabalho é
apresentar um caso clínico mostrando a eficácia da
técnica do Arco Multiloop de Edgewise (MEAW) no
tratamento da mordida aberta. A técnica utilizada é
uma opção terapêutica eficaz nos casos de mordidas
abertas sem deformidades faciais severas associadas,
e onde a cirurgia ortognática não é o tratamento de
escolha por parte do paciente. No entanto, sua eficácia
não somente reside no apropriado processo de
diagnóstico e no correto desenho das alças; senão
também na excelente colaboração do paciente no uso
dos elásticos intermaxilares.
3o lugar: 144 - Tratamento ortodôntico compensatório das más-oclusões do Padrão II, deficiência mandibular: relato de caso
Isabella Simões Holz, Gizelle Monteiro Vallinoto, Leticia
Moraes de Aguiar, Fabio Pinto Guedes, Maurício de
Almeida Cardoso, Leopoldino Capelozza Filho
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento ortodôntico compensatório
das más-oclusões do Padrão II, deficiência mandibular,
pode estar associado ao uso de aparelhos protratores
mandibulares fixos, que têm como finalidade a
correção das relações oclusais, sem, no entanto,
provocar alterações no padrão facial. Essa modalidade
de tratamento - tratamento com intenção corretiva tem prognóstico favorável em pacientes com face no
mínimo aceitáveis. O presente trabalho tem como
objetivo descrever o uso do aparelho protrator
mandibular fixo (FLF), por meio de um caso clínico,
destacando
as
vantagens
dessa
perspectiva
terapêutica no tratamento das más-oclusões no
Padrão II em pacientes com deficiência mandibular.
001 - Tratamento da má-oclusão de Classe III
com mordida cruzada total e apinhamento
severo utilizando ERM e tração reversa
Paulo Roberto Martins Maia
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III é caracterizada
por uma discrepância antero-posterior entre maxila e
mandíbula e tem uma prevalência de 3% na população
brasileira. Um bom diagnóstico cefalométrico e facial
irá determinar nestas más-oclusões se a discrepância
é esquelética ou somente dentoalveolar, indicando as
condutas adequadas de tratamento. Considerando-se
que há um protocolo definido para o tratamento da
Classe III, porém com variações na aparatologia
utilizada, este trabalho tem como objetivo apresentar
um caso clínico no qual foi empregada a correção
ortodôntica associada à ortopedia facial mecânica, sem
o auxílio da cirurgia ortognática.
002 - Tratamento de Classe II com braquetes
autoligantes interativos em paciente braquifacial,
apinhamentos e retrusão mandibular
Bolivar Pimenta Junior, Helder José Correa Humberto,
Fernanda Pinelli Henriques, José Fernando Castanha
Henriques, Rafael Pinelli Henriques
Email: [email protected]
Resumo: Caso clínico de uma paciente M.S.C.,
leucoderma, gênero feminino, 29 anos. Apresentava
má-oclusão Classe II dentária de Angle com
sobremordida profunda, braquifacial, Padrão II,
apresentando retrusão mandibular e apinhamento
anterior. O tratamento foi iniciado em novembro de
2007 instalando o aparelho superior com braquetes
autoligante
interativo
estético
IN-OVATION-C.
Tratamento com duração de 20 meses com 14
consultas. Neste período realizou o tratamento
ortodôntico dentro dos princípios biológicos e
mecânicos usando em tempo final e entre consultas
um tempo menor obtendo um resultado final
satisfatório comprovando os trabalhos científicos.
003 - Camuflagem ortodôntica versus cirurgia
ortognática: relato de caso clínico
Christiane Cavalcante Feitoza, Eloísa Marcantônio
Boeck, Nádia Lunard, Roberto Barbeiro, Karina Eyras
Dela Coleta Pizzol
Email: [email protected]
Resumo: Os casos ortodônticos limítrofes ou
borderlines são casos de difícil planejamento, pois
apresentam
uma
deformidade
esquelética
importante para ser corrigida apenas com a
Ortodontia isolada e pequena demais para resultar
em ganhos estéticos faciais significativos com a
cirurgia ortognática. A opção de tratamento
dependerá, além da natureza e severidade do
problema, de fatores como a percepção do paciente
em relação ao problema e da preferência e
experiência do profissional. Lembrando, que para
cada opção, o profissional deve estabelecer os
limites, benefícios e possíveis riscos existentes. O
presente trabalho relata o caso clínico da paciente
ETP, gênero feminino, 22 anos, na qual realizou
tratamento ortodôntico compensatório obtendo
oclusão satisfatória, mas com estética facial
comprometida pela biprotrusão dentoesquelética e
excesso vertical da maxila. Diante da insatisfação
com os resultados, a mesma procurou o CEDEFACE,
onde foi sugerida a cirurgia ortognática. Durante o
ato cirúrgico, a maxila foi impactada 4 mm na
região dos incisivos e 2 mm na espinha nasal
anterior, mantendo o posicionamento espacial
posterior. A mandíbula foi rotacionada no sentido
anti-horário em 6 mm, enquanto o mento foi
avançado 3 mm e reduzido 5 mm em altura. No
pós-operatório de 5 anos, a paciente encontra-se
com a oclusão estável e estética facial adequada.
004 - Uso de distrator ósseo dentossuportado
na reabilitação oral: descrição de técnica
personalizada
Evandro Sarubbi Mendes, Eloisa Marcantonio Boeck,
Roberto Dela Coleta, Nadia Lunardi, Elcio Marcantonio,
Karina Eiras Dela Coleta Pizzol
Email: [email protected]
Resumo: A perda dentária traumática na região
anterior da maxila pode ocasionar severa deficiência
alveolar com formação de tecido cicatricial fibroso,
além de perda de espaço no arco, alteração na relação interarcos e na forma da arcada, comprometendo de forma significativa a reabilitação protética e
a posição dos implantes. A correção da deficiência
alveolar com estimulação de formação de tecido ósseo permite a colocação de implantes em posição
ideal e com contorno mais natural do tecido mole.
Para tal, desenvolveu-se um osteodistrator com
apoio dentário que possui como vantagens: não
necessitar de altura óssea, permitir controle de
movimento do bloco ósseo e possuir baixo custo.
Para ilustrar a técnica, será apresentado o caso de
um paciente adulto, gênero feminino, que apresentava ausência dos dentes 21 e 22 devido à trauma e
com perda significante da parede óssea vestibular, o
15
que inviabilizava a colocação de implantes na posição adequada de forma a restabelecer a estética e
função. O distrator ósseo dentossuportado foi utilizado para ganhar osso na região edêntula, permitindo a reabilitação da área. A técnica tem apresentado bons resultados aliados à sua simplicidade e baixo custo, surgindo como uma solução clínica viável
para aumento do tecido ósseo.
005 - Tratamento de agenesia dentária unilateral
Carolina Ninin Xavier de Andrade, Lucimara
Corassari, Simone Peixe, Bianca Perez, Larissa Lima
Silva, Pedro Andrade Júnior
Email: [email protected]
Resumo: As agenesias dentárias congênitas estão
cada vez mais frequentes nos consultórios odontológicos, seja pela melhoria dos recursos de saúde ou
pela maior pesquisa sobre as alterações genéticas e
estudos populacionais referentes a elas. Cabe aos
dentistas saber identificar o problema e eleger a
melhor opção de tratamento. Através de estudos
faciais, das más-oclusões, de modelos de estudos e
da preferência do paciente, uma equipe multidisciplinar determinará se, para este caso, será a melhor
escolha fechar o espaço da agenesia ou manter ou
abrir o espaço para uma reabilitação protética posterior. Todas as opções de tratamento podem ser excelentes, dependendo do caso apresentado e a Ortodontia é a especialidade que possui papel fundamental para desenvolver a estabilidade, funcionalidade e
qualidade estética final.
006 - Correção de mordida aberta através
de intrusão de primeiros molares inferiores
e técnica MEAW
Carlena Góes Reis, Alex Luis P. Pereira
Email: [email protected]
Resumo: Um indivíduo do sexo masculino de 29 anos
de idade, brasileiro, veio para consulta com queixa
principal de mordida aberta anterior. O exame clínico
mostrou um perfil convexo, uma mandíbula retrognática, incisivos superiores vestibularizados, leve apinhamento inferior, má-oclusão de Classe I de Angle e severa mordida aberta anterior. Utilizou-se mini-implantes de 1.8 x 8 mm (C-implante) entre primeiros e
segundos molares inferiores de cada lado para intrusão dos dentes posteriores. Após oito meses obteve-se
uma intrusão dos molares e a mordida foi corrigida. A
técnica MEAW (Multiloop Edgewise Arch Wire) foi
utilizada para finalização do tratamento. O tempo total
do tratamento foi de 20 meses. O resultado final
mostrou uma oclusão satisfatória e boa estética facial.
007 - Correção da mordida cruzada de Brodie
em paciente adulto
Cristina de Almeida Paschotto Pezzo Marin, Fabrício
P. Valarelli, Soraya Rolim Mouammar, Adriano G.
Bandeca, Eduardo A. Dainesi
Email: [email protected]
Resumo: A mordida cruzada posterior invertida,
também conhecida como Síndrome de Brodie ou
Mordida em tesoura, pode ser corrigida ortopedicamente, ortodonticamente, cirurgicamente ou de uma
maneira combinada, dependendo de sua origem:
dentoalveolar ou esquelética e da fase em que se
realiza o tratamento, ou seja, se há ou não crescimento craniofacial presente. Este artigo apresenta um caso
clínico do tratamento ortodôntico da mordida cruzada
posterior invertida em um paciente adulto.
008 - Intrusão de molar superior com
ancoragem esquelética indireta
Temístocles Uriarte Zucchi, Sérgio Jakob, Márcio
Rivero Gick, Fernanda F. da Cruz, Chune Avruch
Janovich, Jairo José Benetti
Email: [email protected]
Resumo: Os dispositivos de ancoragem temporária
estão na vanguarda da Ortodontia moderna
facilitando movimentos difíceis de serem realizados
pelas técnicas ortodônticas convencionais, as quais
promovem resultados mais rápidos, previsíveis e
que independem da colaboração dos pacientes. A
intrusão dentária sempre foi um movimento difícil
de ser conseguido, pois o controle da ancoragem
nem sempre era eficiente e em muitos casos
movimentos indesejados ocorriam. Atualmente este
movimento tem sido beneficiado com o uso dos
mini-implantes. Este trabalho apresenta um caso
clínico onde foi realizada a intrusão de um molar
superior utilizando apenas um mini-implante como
ancoragem indireta.
009 - Distração Osteogênica da Sínfise
Mandibular - Relato de caso clínico
Gláucia Soriano Oliveira, Carolina Barbosa Caram, Paulo
Afonso de Oliveira Junior, Jurandir Antonio Barbosa
Email: [email protected]
Resumo: A Distração Osteogênica da Sínfise
Mandibular (DOSM) surgiu como opção de tratamento
para atresia transversal de mandíbula diante de
apinhamento de até 6 mm na região anterior em
pacientes que a exodontia comprometeria a estética
facial. Essa opção oferece estabilidade pós-tratamento,
com resultado muito satisfatório e com baixo índice de
complicações. A técnica cirúrgica pode ser realizada
em nível ambulatorial ou hospitalar e a escolha do tipo
de aparelho (dentossuportado, ósseo suportado ou
híbrido) deve ser considerada a cada caso clínico. O
sucesso desse tratamento depende da boa integração
entre ortodontista e cirurgião bucomaxilofacial, sendo
definido o aparelho mais indicado considerando
apinhamento e divergência de raízes dos incisivos
centrais inferiores, além do respeito ao período de
latência e da contenção pós-ativação do distrator. Será
apresentado um caso clínico de DOSM concomitantemente com expansão rápida da maxila para tratar
atresia bimaxilar utilizando expansores Hyrax e
posteriormente o tratamento ortodôntico convencional.
010 - Reposicionamento de canino superior
com o uso de mini-implante
Gustavo Brandão Isbrecht, Flavia Fagundes Pereira,
Tatiana Farenzena, Jairo José Benetti, Sérgio Jakob,
Temístocles Uriarte Zucchi
Email: [email protected]
Resumo: A movimentação dentária, com o uso de
dispositivos temporários de ancoragem, tem se
tornado uma das alternativas mais eficientes e
confiáveis no tratamento ortodôntico de pacientes
adultos, pois resultados difíceis de serem obtidos
com as técnicas tradicionais podem agora ser
realizados com mais facilidade, sem a colaboração
do paciente. O uso destes dispositivos tem sido
utilizado amplamente em diferentes mecânicas
ortodônticas, possibilitando maior controle do
movimento e resultados com melhor índice de
sucesso. Este trabalho tem como objetivo, por meio
de um relato de caso, apresentar uma alternativa
de reposicionamento de canino superior através de
uma "alça em T", confeccionada com fio titânio
molibdênio (TMA) associada ao mini-implante.
011 - Correção de Classe III ortopédica com
utilização de máscara facial de Petit
Ana Paula Gandolfi, Eduardo Ortega, Marcelo de
Simoni, Marcelo Nanni, Paulo Thome e Vasconcelos,
Clovis Roberto Teixeira
Email: [email protected]
Resumo: Visando harmonizar a relação maxila e
mandíbula no sentido antero-posterior utilizamos a
máscara facial de Petit associada ao Disjuntor de
McNamara, tracionando assim anteriormente a
16
maxila. Neste trabalho utilizando a máscara facial
de Petit associada ao Disjuntor de McNamara, com
força total de tração de 600 gramas, promovendo o
avanço maxilar que foi comprovado por meio de
traçado cefalométrico intermediário de Ricketts
permitindo assim uma harmonização do sistema
estomatognático, ou seja, mastigação, fonação,
deglutição e respiração, minimizando os efeitos
deletérios que a Disformose de Classe III promove.
012 - Ancoragem máxima para retração de
caninos superiores na Terapia Bioprogressiva
de Ricketts
Ana Paula Gandolfi, Carlos Alberto Hommerding,
Diego Danelus, Clovis Roberto Teixeira, Trygvy
Subtil Kutkiewicz, Paulo Thome e Vasconcelos
Email: [email protected]
Resumo: Indubitavelmente a ancoragem ortodôntica
tem sido um tema muito discutido em congressos por
ser
considerado
de
suma
importância
nos
planejamentos de casos clínicos. Este painel tem por
objetivo
mostrar
o
dispositivo
utilizado
no
estabelecimento da ancoragem máxima na Terapia
Bioprogressiva de Ricketts. Explicar seus componentes
e a repercussão de suas ativações, sobre as estruturas
do paciente, no estabelecimento da ancoragem
máxima. Sabemos que a força de retração aplicada
sobre os caninos superiores de forma adequada, ou
seja, força ótima é também de fundamental
importância para preservar a máxima ancoragem. Dito
isso, esperamos que o painel desperte a curiosidade
dos congressistas para este dispositivo e para o
assunto da ancoragem máxima na Ortodontia.
013 - Distalização em bloco dos setores laterais
utilizando elásticos de Classe II e mola em Z
Ana Paula Gandolfi, Diego Danelus, Carlos Alberto
Hommerding, Marina S. Matos, Clovis Roberto
Teixeira, Paulo Thomé e Vasconcelos
Email: [email protected]
Resumo: Objetivos: Distalização em bloco dos
setores laterais, através do uso de forças leves
utilizando elásticos de Classe II, tendo como
ancoragem a arcada inferior previamente tratada
com a ancoragem cortical, segundo a Terapia
Bioprogressiva de Ricketts. Resumo: Devido ao
grande número de dispositivos de distalização
encontrados no mercado, muitos deles promovem
vários efeitos colaterais indesejáveis, além de
promover a distalização de um elemento dentário por
vez, apresentaremos um dispositivo que realiza o
movimento em bloco de todo o setor lateral, de
caninos a molares, sem efeito colateral de
vestibularização de incisivos, sem efeitos extrusivos e
mantendo o plano oclusal funcional sem alteração. O
arco em "Z" é um dispositivo feito com um segmento
de fio elgilloy azul 0,016 x 0.016 que é instalado no
canino e molar superior, ligado com elástico de
Classe II com 150 g/f, apoiado no arco inferior
através de uma ancoragem cortical determinada pela
Terapia Bioprogressiva de Ricketts.
014 - Intrusão molar com mini-implantes
utilizando forças segundo Terapia Bioprogressiva
de Ricketts
Ana Paula Gandolfi, Marina S. Mattos, Ricardo Naves
Moraes, Trygvy Subtil Kutkiewicz, Clovis Roberto
Teixeira, Paulo Thome Vasconcelos
Email: [email protected]
Resumo: Os mini-implantes têm sido utilizados
cada vez mais para intrusão de dentes. As regiões
a serem instaladas dependem da configuração
anatômica e do tipo de movimento a ser realizado,
sempre tendo em mente a quantidade, direção de
força e o efeito colateral que poderá ocasionar.
Sabendo previamente que cada mini-implante
suporta até 150 g, e que para a intrusão de cada
molar utilizamos 80 g, apresentaremos a intrusão
de dois molares (dentes 26 e 27) ancorados entre
si com uma barra de fio Elgiloy 0,16 x 0,16 e
ultilização de 160 g de força com elástico em
cadeia unindo os dois mini-implantes localizados
no palato e no rebordo vestibular.
015 - Reabsorção idiopática condilar: relato de
um caso
Walter Cerveira de Oliveira, Alexandre Zanesco, Mario
Cappellette Junior, Luciana Baptista de Assumpção
Email: [email protected]
Resumo: A sintomatologia na região da articulação
temporomandibular (ATM) é muito diversificada e
pode causar uma sintomatologia de muito incômodo
e comprometimento funcional do sistema estomatognático. Estas, podem ser decorrentes de: alterações
morfológicas ósseas dos côndilos mandibulares e dos
discos articulares, bem como nos deslocamentos dos
mesmos. Podem também ser associadas às deformidades dentofaciais, má-oclusão, dor na ATM, dores
de cabeça, dor miofacial e comprometimento funcional da mandíbula. Dentre uma gama de alternativas
no diagnóstico, torna-se difícil para os profissionais
diagnosticar com precisão as possíveis patologias da
ATM e consequentemente determinar o tratamento
adequado para esta situação. Diante das patologias,
um dos recursos terapêuticos seria a intervenção
cirúrgica, com a finalidade de restabelecer as funções
mastigatórias da mandíbula associado ao tratamento
ortodôntico prévio. Sendo assim, propõe-se por meio
de um painel apresentar um caso clínico cujo objetivo
foi corrigir as condições desfavoráveis das ATMs
associadas às deformidades dentofaciais.
016 - Locais de inserção dos mini-implantes
Eduardo Guimarães Moreira Mangolin, Márcio da
Rocha Carvalho, Mario Cappellette Júnior
Email: [email protected]
Resumo: A utilização de dispositivos transitórios de
ancoragem tem demonstrado alta versatilidade de
aplicação clínica, principalmente no que tange o uso
dos mini-implantes. Estes dispositivos surgem como
alternativa para a ancoragem no qual o ortodontista
independe da cooperação do paciente. Neste
trabalho, buscamos uma abordagem sobre locais de
instalação dos mini-implantes.
017 - Aparelho de McNamara técnica de
confecção direta
Márcio da Rocha Carvalho, Eduardo Guimarâes
Moreira Mangolin, Mário Cappellette Júnior
Email: [email protected]
Resumo: Este trabalho pretende apresentar uma
variação da técnica de construção de aparelho de
expansão rápida da maxila com cobertura acrílica, conhecido como McNamara. A técnica direta é realizada
pelo próprio ortodontista em uma única sessão. O aparelho de McNamara tem como principal indicação em
casos de atresia maxilar em dentadura decídua, mista
ou permanente. Entretanto, este dispositivo apresenta
o inconveniente da dificuldade de confecção, facilidade
de deslocamento e dificuldade de remoção. A técnica
direta propicia facilidade na confecção, baixo custo
(elimina o custo do protético), maior adaptação
(confeccionado direto na boca do paciente), estabilidade (não descola com facilidade), facilidade na remoção e não causa danos ao esmalte dentário (não utiliza
cimentos para colagem do aparelho).
018 - Tracionamento de caninos superiores
retidos envolvidos por cistos dentígeros
Semyra Giovannini Maccheronio, André Marçal
Guerreiro, Maxwell Lopes de Carvalho, Sandra Tiberio
Email: [email protected]
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Resumo: Dentre os cistos odontogênicos de
desenvolvimento o cisto dentígero é o mais comum,
associado à coroa de um dente retido, impactado ou
não irrompido, unido ao dente na junção cementoesmalte, tem relevante importância, dada a sua alta
ocorrência em indivíduos jovens. Seu desenvolvimento
compromete o eixo de erupção do dente envolvido e
pode promover reabsorção de raiz de dentes vizinhos.
A maior incidência é em terceiros molares, ficando em
segundo lugar os cani nos superiores. O diagnóstico da
lesão se faz por meio clínico e radiográfico, sendo de
grande importância a avaliação através da tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC) para a
determinação da localização e dimensões da lesão.
Relatamos o caso clinico de uma paciente de 12 anos
de idade em que foi diagnosticado cisto dentígero
envolvendo os caninos superiores, diagnóstico apoiado
na avaliação da TCFC, que auxiliou na conduta
cirúrgica e ortodôntica, guiando a idealização de uma
barra
transpalatina
modificada,
ancorando
o
tracionamento precoce, o que permitiu restabelecer o
correto comprimento e forma do arco, para o
prosseguimento da mecânica.
019 - Efeito da utilização de laser da baixa
potência na intrusão de molares utilizando miniimplantes ortodônticos. Resultados preliminares
Tássio Drieu Bellezzia de Sales, Selly Sayuri Suzuki,
Eduardo Mori de Oliveira, Hideo Suzuki, Aguinaldo
Silva Garcez, Cristina Jimenez-Pellegrin
Email: [email protected]
Resumo:
Objetivo:
Laserterapia
de
baixa
intensidade tem sido utilizada para acelerar o
tratamento ortodôntico. Este relatório preliminar
mostra uma série de casos da associação da
laserterapia de baixa intensidade e miniparafuso
ortodôntico na intrusão de molar superior. Materiais e
Métodos: 24 miniparafusos ortodônticos foram
instalados nos lados vestibular e palatino da maxila
em 6 pacientes para intrusão molar. 3 dentes
(hemiarco esquerdo) foram irradiados com laser de
diodo com comprimento de onda de 780 nm e
potência de 70 mW. Os dentes foram irradiados por 1
minuto no lado vestibular e palatino em torno do
ápice da raiz, com uma densidade de energia de 105
J/cm² e energia total de 4,2 J. Os outros três dentes
(hemiarco direito) foram o grupo de controle.
Modelos de gesso de ambos os grupos e radiografias
periapicais foram registrados mensalmente para
avaliar a velocidade de intrusão. Resultados: A
distância entre o miniparafuso ortodôntico e a face
oclusal do dente e também a distância entre a face
oclusal do dente e a linha oclusal diminuíram mais
rapidamente no grupo do laser em comparação com
os dentes do grupo controle, resultando em uma
intrusão mais rápida de dentes quando a laserterapia
de baixa intensidade foi aplicada. Conclusão: A
laserterapia de baixa intensidade acelerou a intrusão
de dentes quando associada à ancoragem temporária
com miniparafusos ortodônticos, possivelmente
devido ao seu efeito bioestimulante.
020 - Setup: uma importante ferramenta de
diagnóstico
Lilian Rocha Gabarrone, Julissa Janet Robles-Ruiz,
Lylian Kazumi Kanashiro
Email: [email protected]
Resumo: O setup de modelo é descrito por muitos
ortodontistas como ótima ferramenta durante o
diagnóstico, para auxiliar a definição de planos de
tratamentos
ortodônticos,
juntamente
com
fotografias e radiografias. Os setups são também
utilizados para a colagem indireta de braquetes,
confecção de arcos e braquetes customizados e
fabricação de alinhadores. Inicialmente, o setup era
executado manualmente e consistia na separação
das coroas dentárias dos modelos de gesso e
alinhamento destas sobre o rebordo do modelo.
Com o desenvolvimento tecnológico, surgiu o setup
virtual que é realizado a partir da imagem digital
das arcadas dentárias dos pacientes, obtida por
meio do escaneamento das moldagens das arcadas,
dos modelos de gesso, das arcadas dentárias
diretamente da cavidade bucal, ou, ainda, a partir
de imagens de tomografia computadorizada Cone
Beam. Verificando a importância do setup como
artifício diagnóstico e de sua necessidade em alguns
procedimentos, esse trabalho teve como objetivo
descrever um caso clínico em que foram realizados
os setups manual e virtual para auxiliar o plano de
tratamento ortodôntico. Obtivemos informações
importantes e semelhantes a partir dos dois
métodos descritos; entretanto, cada um deles
apresenta características peculiares para a sua
execução, cabendo ao ortodontista avaliar e
selecionar a técnica que mais lhe convém.
021 - Estabilidade do tratamento não cirúrgico
da mordida aberta em paciente adulto:
acompanhamento de 10 anos
Renata Queiroz Tavares, Ana Carolina Valinoti,
Guilherme Janson, Pedro Andrade Junior,
Eduardo Prado
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da mordida aberta em
pacientes adultos é um grande desafio para os
ortodontistas. O objetivo deste caso clínico foi
avaliar clinicamente a estabilidade a longo prazo do
tratamento da mordida aberta em um paciente
adulto, além de apresentar uma forma de contenção
diferenciada que ajudou na estabilidade do caso. A
paciente V.S., 19 anos, que apresentava mordida
aberta anterior severa, foi tratada com exodontia de
quatro pré-molares e obteve estabilidade total do
caso mesmo após 10 anos do tratamento.
022 - Ortodontia acelerada - Uma avaliação em
três dimensões
George Nunes Bueno, Raquel Medeiros, Jonas
Capelli Junior
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: A busca por tratamentos mais
eficazes é uma realidade na Ortodontia contemporânea, principalmente quando o paciente se
encontra em idade adulta. Fatores como a estética e
o desconforto são possíveis causas para a não
aceitação do tratamento, porém, sua longa duração
pode ser considerada uma das principais. Um
movimento ortodôntico muitas vezes demorado e
difícil, porém necessário, nestes pacientes é a
verticalização de molares inferiores inclinados por
estarem próximos a áreas de perdas dentárias. A
corticotomia alveolar promove o aumento da taxa de
remodelação óssea e possivelmente da velocidade da
movimentação dentária ortodôntica. Objetivo: Avaliar
por meio de imagens em 3D a verticalização de
molares inferiores inclinados e a influência da
corticotomia na velocidade de movimentação
ortodôntica. Metodologia: O presente trabalho
apresentará uma revisão bibliográfica da técnica da
Corticotomia,
possíveis
indicações
e
contraindicações, bem como discutirá sua utilização na
verticalização de molares inferiores. Casos clínicos
que apresentam molares inferiores inclinados serão
utilizados para demonstrar os resultados alcançados
com a utilização desta técnica. Resultados e
Conclusão: Uma técnica promissora devido às
aplicações na Ortodontia no tratamento de adultos,
mas parece não haver diferença da velocidade de
verticalização
ortodôntica
em
3
meses
de
acompanhamento.
Estudos
randomizados
em
humanos ainda são necessários.
18
023 - Reabsorção radicular severa após
tratamento ortodôntico com alinhadores
Nathália Barbosa Palomares, Mariana M. Martins,
José Augusto Mendes Miguel
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento com alinhadores plásticos
transparentes individualizados é uma solução
esteticamente agradável e eficiente que pode ser
oferecida a pacientes adultos. Como os alinhadores
são aparelhos removíveis, grande parte dos profissionais presume que estes dispositivos não causam
reabsorção radicular. Além disso, existem poucos
estudos sobre possíveis problemas associados a esta
técnica. O objetivo deste relato é apresentar o caso de
uma paciente saudável de 57 anos, portadora de máoclusão Classe I com apinhamento de incisivos superiores e inferiores, tratada por 24 meses com alinhadores Invisalign® que sofreu reabsorção radicular
apical dos incisivos superiores, e discutir os aspectos
que podem ter o risco de induzir reabsorção radicular.
O desenvolvimento de reabsorção radicular apical
durante o tratamento ortodôntico é considerado um
efeito colateral adverso, e o uso de alinhadores não é
imune a esta sequela, pois a Ortodontia usa o processo inflamatório para mover dentes, e a aplicação de
força inicia processos celulares sequenciais que podem
ocasionar reabsorção radicular em todos os tipos de
aparelhos ortodônticos. Assim, conclui-se que embora
esta técnica tenha muitas características positivas,
como aplicação de forças leves, movimentos mínimos,
outros fatores, como predisposição genética e forças
intrusivas, podem estar presentes, possibilitando uma
reabsorção radicular nos pacientes tratados.
paciente, baixo custo e por não causarem efeitos indesejáveis aos dentes vizinhos. O objetivo deste estudo
foi demonstrar que a associação entre a mecânica
autoligante com o uso dos mini-implantes na intrusão
de dentes posteriores torna o tratamento previsível,
com mínimas injúrias ao periodonto e segurança na
ancoragem. Pode-se concluir que a associação entre o
uso da mecânica autoligante com mini-implantes,
proporciona intrusão dos dentes posteriores com
máxima ancoragem e maior eficiência.
024 - O uso da imagem digital na Ortodontia
Carolina Parmejani Bonaventura, Celestino Nóbrega,
Valdeci Ferreira Lima, Anael Carlos Rodrigues
Email: [email protected]
Resumo: Ao longo dos anos, o diagnóstico e
planejamento ortodôntico têm sido realizados através
do uso de imagens. Estes exames auxiliam na
avaliação do complexo craniofacial que é composto por
estruturas dentárias, esqueléticas e dos tecidos moles
e na interrelação entre os mesmos. A procura de
tratamento ortodôntico para adultos tem aumentado
expressivamente, e com isso a necessidade de um
diagnóstico mais detalhado, capaz de avaliar o estado
atual do paciente, orientando o tratamento a ser
realizado. Durante o tratamento ortodôntico, os dentes
sofrem forças que os movimentam nos três planos do
espaço: transversal, sagital e vertical. As imagens
digitais auxiliam na visualização de dentes impactados,
reabsorções dentárias, anquilose, fratura alveolodentária, avaliação da altura e volume ósseo, determinação precisa da discrepância osseodentária em dentes
ainda não irrompidos e identificação de patologias. O
objetivo deste trabalho foi mostrar a importância do
uso de imagens digitais para complemento de diagnóstico e planejamento ortodôntico.
027 - Tratamento ortodôntico estético com
Invisalign
Isabela Gomes Pacheco, Sonia Flaquer Martins,
Sonia Maria de Lima, Pedro Luiz Pacheco, Luciana
Flaquer Martins
Email: [email protected]
Resumo: Invisalign é um sistema de alinhadores
plásticos removíveis que agrega a tecnologia
CAD/CAM na confecção dos aparelhos o que o torna,
por essa razão, e pela possibilidade da produção de
todos os alinhadores a partir de um único molde o
mais difundido sistema de alinhadores sequenciais.
Suas
características
de
suaves
movimentos
dentários, menos visitas ao consultório, facilidade na
higienização, não causar prejuízos na alimentação e
na fala e principalmente a aparência estética
imperceptível o tornam também muito aceito pelos
pacientes.
Neste
painel
exporemos
algumas
possibilidades de tratamento a partir de fotografias
clínicas de pacientes tratados com alinhadores o que
comprova o sucesso da técnica e nos faz concluir que
como alternativa estética melhora a qualidade de
vida de inúmeros pacientes, se respeitadas as
limitações do sistema.
025 - Intrusão de dentes posteriores com
miniparafusos associada à mecânica autoligante
interativa
Christianne Barbosa Rocco, Bruna Maria Antunes
dos Santos, Celestino Nóbrega, José Alexandre
Kozel, Valdeci Ferreira de Lima
Email: [email protected]
Resumo: A intrusão, principalmente de dentes
posteriores, é considerada um desafio na Ortodontia,
devido às dificuldades mecânicas, deficiência de
ancoragem, dificuldade de movimentação ou falta de
colaboração do paciente em utilizar aparelhos
removíveis e elásticos. Os miniparafusos surgiram
como alternativa para resolver esses problemas e são
cada vez mais utilizados na prática clínica devido à
facilidade de instalação, remoção, conforto ao
026 - Intrusão de molares com mini-implantes
Eduardo Henrique Zacarin Marangoni, Valdeci Ferreira
Lima, Celestino Nóbrega, José Alexandre Kozel
Email: [email protected]
Resumo: Dentre os diversos tipos de movimentos
dentários induzidos ortodonticamente, o de intrusão é,
sem dúvida, um dos mais difíceis de serem
conseguidos. A mecânica intrusiva convencional,
apesar de viável, é complexa no que diz respeito ao
controle de seus efeitos colaterais. Isso, em grande
parte, refere-se à dificuldade em se obter uma
ancoragem satisfatória. Neste contexto, os miniimplantes, por oferecerem efetiva ancoragem
esquelética têm se mostrado de extrema valia para os
ortodontistas. O objetivo deste trabalho é mostrar
através de um caso clínico, a intrusão de molares com
mini-implantes. Assim, diante de casos de extrusão
dentária, podemos concluir que o uso de miniimplantes para intrusão dentária mostra ser
extremamente eficaz reduzindo tempo de tratamento
e eliminando possíveis efeitos indesejados comparados
a uma mecânica de intrusão convencional.
028 - Disjunção versus Expansão da maxila Como e quando fazer
Jessica de Souza Alves, Mariana Garcia Bedin,
Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Raquel
Lourdes Faria, Anael Carlos Rodrigues
Email: [email protected]
Resumo: A atresia maxilar é a deformidade
dentofacial na qual se observa uma discrepância da
maxila em relação à mandíbula, no sentido
transversal, podendo apresentar mordida cruzada
posterior uni ou bilateral, palato ogival profundo,
muitas vezes associado à disfunção respiratória. As
relações maxilomandibulares deficientes, tanto no
sentido transversal como no sentido vertical e sagital,
muitas vezes, coexistem em um único indivíduo. Este
trabalho tem como objetivo demonstrar meios e
alternativas para se efetuar o aumento da distância no
19
sentido transversal da maxila quando necessário.
Conclui-se assim que a disjunção maxilar pode ser um
método eficiente e permanente para correção da
deficiência transversal da maxila desde que haja
controle do caso por parte do profissional e
colaboração adequada dos pacientes em tratamento.
029 - Estética pós-tratamento ortodôntico
Karen Yuri Kanayama, Celestino Nóbrega, Valdeci
Ferreira Lima, José Alexandre Kozel
Email: [email protected]
Resumo: A procura pela estética tem aumentado a
cada dia, um fato que faz ressaltar a importância da
interação entre as disciplinas para se obter um resultado esteticamente satisfatório na prática odontológica. Espaços residuais entre os dentes anteriores após
o tratamento ortodôntico são frequentes. Nessas
situações, uma alternativa conservadora e versátil
para solucionar a correta distribuição dos espaços é o
uso de resinas compostas, que integra a Ortodontia e
a Odontologia cosmética restauradora. O tratamento
cirúrgico com colocação de implantes é outra opção, a
qual associa um planejamento integrado, sequencial e
racional, no qual fez uso de especialidades como a
Periodontia, a movimentação ortodôntica e a
reabilitação protética e oclusal. Este trabalho visa
mostrar as diferentes situações onde se opta por um
tratamento mais conservador ou não de acordo com o
planejamento para cada caso. Conclui-se que é
necessária a integração entre as especialidades para
que se obtenha um resultado satisfatório tanto
ortodôntico quanto estético.
030 - A tomografia computadorizada no auxílio
da localização de caninos inclusos
Marcelo Franco de Melo, Marcelo Filippini, Celestino
Nóbrega, Valdeci Ferreira de Lima, José Alexandre Kozel
Email: [email protected]
Resumo: A impacção de caninos é um problema
razoavelmente comum nos tratamentos ortodônticos.
Sua etiologia é variada e seu diagnóstico é facilmente
realizado com os registros contidos na documentação
ortodôntica. Porém, o planejamento preciso do
tratamento depende da correta localização e
visualização da anatomia do elemento impactado, de
seu relacionamento com estruturas vizinhas e do grau
de comprometimento dos dois. Dentre os meios de
diagnóstico utilizados habitualmente em Ortodontia
destacam-se fotografia, modelos de estudo e
radiografias. Os dois primeiros pouco auxiliam na
localização e avaliação de elementos impactados. As
tomadas radiográficas são métodos limitados, pois
sempre apresentam distorções, geram imagens
bidimensionais de estruturas tridimensionais, e,
portanto são limitadas para uma visualização precisa
do elemento incluso, sendo frequente a necessidade
de complementações. Avanços tecnológicos recentes
na imaginologia odontológica, especialmente a
tomografia volumétrica computadorizada, permitem a
geração de imagens tridimensionais, isentas de
distorções e em tamanho real. Estas imagens
permitem a visualização de tecidos diferentes separadamente com riqueza de detalhes. Desta forma é
possível ser mais preciso na elaboração do diagnóstico,
planejamento e prognóstico do caso. Este trabalho
ilustra a utilização de tomografia computadorizada
cone focal no auxílio do planejamento ortodôntico.
031 - Protocolo no uso do Aparelho de
Protração Mandibular para o sucesso clínico
Mayara de Sousa Dagostim, Gustavo Dal Bem
Bernardini, Humberto Barreiros Zago, Kelen Reis Picolo,
Anderson Flayber May, Wilson Guilherme Nunes Rosa
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe II
com a utilização de aparelhos ortopédicos fixos tem
sido
constantemente
abordado
na
literatura
ortodôntica. Dentre as opções disponíveis destaca-se o
Aparelho de Protração Mandibular (APM), idealizado
por Carlos Martins Coelho Filho. Esse aparelho tem
gerado interesse no estudo de sua efetividade clínica.
Apesar dos inúmeros aprimoramentos, a alta
ocorrência de quebras deste aparelho continua sendo
um fator limitante para seu emprego mais frequente
na clínica ortodôntica. Esse caso clínico se propõe a
apresentar uma modificação no protocolo de
fabricação e utilização desse aparelho. Dentre essas
alterações, destacam-se: o reforço na soldagem do
tubo do primeiro molar superior na banda, a
centralização do looping entre o primeiro pré-molar e o
canino inferior e a curvatura nas hastes maxilar e
mandibular. Em relação ao protocolo de tratamento,
destaca-se o acompanhamento por meio de
radiografias transcranianas, que auxiliam a observação
clínica na determinação da época oportuna para
remoção do aparelho. Essas dicas clínicas podem
contribuir para o sucesso do tratamento da Classe II
com o APM, minimizando as quebras do aparelho e o
desconforto relatado pelos pacientes, fatores que têm
sido citados pelos profissionais como responsáveis pela
não adesão ao emprego deste dispositivo.
032 - Fechamento de espaços com molas e alças
Patricia
Novaes
Camargo
Mello,
Celestino
Nóbrega, Valdeci Ferreira de Lima, Paulo Cesár
Silva, Heraldo Natalino
Email: [email protected]
Resumo: Alças e molas de fechamento de espaços
têm sido utilizadas há cerca de cinquenta anos na
Ortodontia. Uma vez ativadas, as alças exercem
carregamento sobre um ou mais dentes e esses o
transmitem para o ligamento periodontal, produzindo
movimentação
dentária.
Conforme
plano
de
tratamento pode-se obter a retração isolada de
caninos, por falta de espaço, e obtenção da relação
de caninos em Classe I. Podem ser utilizadas como
componentes dos arcos segmentados para a retração
do bloco anterior, protração dos blocos posteriores,
ou ambos os movimentos, fechamento recíproco de
espaços e movimento mesial dos molares. Existem
várias possibilidades para fechamento de espaços, as
mais utilizadas são: arco com alças, mecânica de
deslize com força leve e contínua, e molas. O
objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico
de extração de incisivo inferior, com fechamento do
espaço através de alças. Conclui-se que o
fechamento de espaço com alças pode ter resultado
eficiente desde que se tenha controle da força
utilizada no fechamento das alças e ativação,
mantendo a integridade das raízes não causando
reabsorção radicular.
033 - Arco segmentado de Burnstone
Raquel Lourdes Faria, Jéssica Souza Alves, Mariana
Garcia Bedim, Celestino Nobrega, Valdeci Ferreira Lima
Email: [email protected]
Resumo: A técnica do arco segmentado, apesar da
sua concepção na década de 60, obteve o seu apogeu
na década de 80 com a descoberta de uma nova liga,
o Beta-titânio. Burnstone descreveu uma mecânica de
correção da mordida profunda pela intrusão dos
incisivos, composta de três peças: uma unidade
posterior de ancoragem, um segmento anterior e um
arco de intrusão. Além disso, preconizou a intrusão do
canino em uma segunda etapa, depois de intruir os
dentes anteriores com o uso de cantilevers. O sistema
segmentado não necessita de contiguidade de inserção
do fio em todos os braquetes, o que torna possível
obter uma distância maior entre os pontos de
aplicação da força. Fios flexíveis podem ser usados nas
áreas em que se deseja maior movimentação e fios
mais rígidos, nas áreas em que o posicionamento já é
20
adequado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso
da técnica do arco segmentado em extrusão de
segmentos anteriores, verticalização de molares e
fechamento de espaços. Conclui-se que o arco
segmentado de Burnstone é uma técnica de aplicação
segura e previsível, quando se deseja correção de um
determinado segmento sem alterar a posição de
elementos vizinhos.
034 - Tracionamento de canino incluso
Tatiana Garrido Turatti, Valdeci Ferreira Lima,
Celestino Nóbrega, Paulo Cesar Silva
Email: [email protected]
Resumo: Os caninos retidos constituem um problema
frequente na clínica ortodôntica. O diagnóstico pode
ser feito através do exame clínico, exames
radiográficos
intra
e
extraorais
normalmente
associados a tomografias. Atualmente utiliza-se fios
diretamente à acessórios colados aos caninos retidos.
Possíveis complicações como reabsorção radicular de
canino e dentes adjacentes, perda de vitalidade, perda
de gengiva inserida e anquilose, poderão ocorrer. O
objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico,
utilizando uma das inúmeras técnicas disponíveis,
onde foi realizado o tracionamento ortodôntico de
canino impactado devido à presença de um odontoma
ser o fator da impacção dentária do canino e de outros
elementos. Concluiu-se que diversos métodos para o
tracionamento são sugeridos na literatura, sendo
importante ressaltar a necessidade de um diagnóstico
preciso e um plano de tratamento adequado, onde
temos que observar as condições periodontais do
paciente, atentando a aplicação de forças de
magnitude leve, bem como, a direção de
tracionamento correta do canino impactado.
035 - Verticalização de molares
Thiago Lavorato, Carolina Figueiredo Muller, Valdeci
Ferreira Lima, Celestino Nobrega, Paulo César Silva
Email: [email protected]
Resumo: Na rotina clínica, frequentemente depara-se
com molares inclinados mesialmente, onde em determinado período o paciente teve um ou mais dentes
posteriores extraídos por causas diversas tais como,
doença periodontal, fraturas, iatrogenias entre outros .
Sendo assim, molares migram para mesial e prémolares para distal, consequentemente observa-se um
colapso oclusal gerando zonas de impactação alimentar, modificação da anatomia óssea e periodontal e
extrusão do dente antagonista. A verticalização de
molares é um procedimento utilizado que restaura a
função e integridade dos tecidos adjacentes. Mecânicas
diversas podem ser associadas para a solução do
problema como: fixação de mini-implantes, molas de
NiTi entre outros. O presente trabalho tem como
objetivo demonstrar através de um caso clinico a
verticalização de terceiros molares utilizando miniimplante, restaurando a função e saúde periodontal.
036 - Tratamento da má-oclusão do Padrão II,
deficiência mandibular, com intenção corretiva
Vicente Dias Piccoli, Fabio Pinto Guedes, Fernando
Kleinubing Rhoden, Maurício de Almeida Cardoso,
Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento compensatório das másoclusões associadas a discrepâncias esqueléticas é
rotina na prática ortodôntica. Considerando as
limitações no manejo de crescimento mandibular, em
pacientes na fase de crescimento ativo, elege-se
pretensiosamente como meta terapêutica a intenção
corretiva. O presente trabalho tem o objetivo de
ilustrar esse conceito por meio do caso clinico de uma
paciente Padrão II, deficiência mandibular. O protocolo
de tratamento consistiu no avanço ortopédico contínuo
da mandíbula com aparelho de Herbst, seguido de
mecânica corretiva compensatória de Classe II. As
alterações faciais e dentárias são discutidas e um
follow-up de 3 anos é apresentado.
038 - Uso de Pêndulo de Hilgers modificado
com ancoragem em mini-implante para
distalização de molares superiores
Anna Carolina de Carvalho Bruno Gomes, Luiz Henrique
Previdente, Marsha Lisa Schlittler Ventura, Edson
Yoshihiro Mada, Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez
Email: [email protected]
Resumo: O aparelho Pêndulo foi idealizado por
Hilgers com o intuito de promover a distalização dos
molares superiores, necessitando de mínima
colaboração do paciente, porém a ancoragem
dentomucossuportada resulta em movimento mesial
de pré-molares e caninos, e vestibular de incisivos.
Com intuito de minimizar os efeitos colaterais da
terapia convencional, este estudo tem como objetivo
apresentar um caso clínico onde foi utilizada uma
técnica de distalização com Pêndulo de Hilgers
modificado com ancoragem esquelética através de
mini-implante. Paciente, gênero masculino, 10 anos,
Classe II esquelética, má-oclusão de Classe II
subdivisão esquerda apres entava o segundo prémolar superior esquerdo incluso por falta de espaço
ocorrido pela mesialização do primeiro molar e
inclinação distal do primeiro pré-molar. Os prémolares superiores ainda apresentavam rizogênese
incompleta contra-indicando seu uso como elemento
de ancoragem. Após instalação do mini-implante e do
dispositivo, o espaço foi recuperado em sete meses
de tratamento. Esta técnica permitiu distalização do
molar superior de maneira eficiente, evitando os
efeitos indesejáveis presentes na mecânica de
distalização de molares com Pêndulo de Hilgers
convencional.
039 - Nova proposta de colagem indireta de
braquetes
Grace Kelly Martins Carneiro, Edson Yoshihiro Mada,
Marsha Lisa Schlittler Ventura, Selly Sayuri Suzuki,
Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez
Email: [email protected]
Resumo: Na prática ortodôntica, a colagem de
braquetes representa um passo crucial especialmente
para a técnica Straight Wire, podendo ser realizada
de maneira direta ou indireta. A técnica direta
possuem
algumas
desvantagens
e
incluem:
dificuldade de visualização, maior possibilidade de
contato com a saliva e maior tempo de cadeira para a
colagem dos braquetes. Em 1972, Silveman e
colaboradores introduziram a técnica de colagem
indireta, cujo objetivo foi eliminar estas dificuldades
do método direto e tornar a colagem mais precisa e
eficiente. O objetivo deste trabalho foi apresentar
uma nova proposta para a colagem indireta de
braquetes modificada de baixo custo, utilizada nos c
ursos de pós-graduação, mostrando seu passo a
passo e apresentando as peculiaridades da técnica
tais como, o uso de um selante na malha dos
braquetes durante o posicionamento no modelo com
resina fotopolimerizável na fase laboratorial e uso de
um compósito adesivo quimicamente ativado na fase
clínica do procedimento de colagem. Este método
apresenta vantagens como redução do custo e tempo
de trabalho, alta adesividade e precisão na colagem.
040 - Extração dos primeiros molares
superiores e segundos molares inferiores
permanentes para tratamento de um severo
caso de mordida aberta
Gustavo Antonio Tebet Peyres de Figueiredo, Márcio
Antonio de Figueiredo, Masato Nobuyasu, Claudia
Tebet Peyres de Figueiredo, Maria Bernadete Stuani
Email: [email protected]
21
Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior
em pacientes adultos é complexo e a contenção desses
pacientes é de difícil prognóstico. Será apresentado
um caso clínico de um paciente adulto com mordida
aberta anterior esquelética onde foi realizada extração
dos primeiros molares superiores e segundos molares
inferiores permanentes. Resultados: foram favoráveis
tanto do ponto de vista estético como do ponto de
vista funcional. O resultado final indica que esta opção
pode ser favorável e conservadora para casos com
grau de complexidade elevado. A extração dos
molares permanentes teve como consequência, a
rotação da mandíbula no sentido anti-horário, e a
redução da altura facial inferior, o que permitiu a
correção da mordida aberta. Conclusão: o plano de
tratamento estabelecido, permitiu a correção da máoclusão de mordida aberta, fornecendo melhor estética
facial e função mastigatória. Nos casos com excesso
vertical, a altura dentoalveolar posterior deve ser
investigada, e a extração pode ser uma boa opção
para tratar pacientes dolicofaciais (hiperdivergentes),
porém mais estudos devem ser realizados para
comprovar o efeito clínico obtido.
041 - Tratamento de apinhamento na região
dos incisivos inferiores sem extrações
Gustavo Antonio Tebet Peyres de Figueiredo, Márcio
Antonio de Figueiredo, Masato Nobuyasu, Claudia
Tebet Peyres de Figueiredo, Maria Bernadete Stuani
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo do tratamento foi corrigir a
deficiência transversal dos arcos e a discrepância
dentária de -11,5 mm sem extrações, e sem contensor
inferior, e observar a estabilidade do resultado obtido
em longo prazo. Paciente do gênero feminino com 10
anos de idade e uma má-oclusão Classe II subdivisão.
Os aparelhos utilizados para correção da má-oclusão
foram o disjuntor da sutura palatina mediana do tipo
"Hyrax", o expansor do tipo "Quadrihélice" na maxila e
na mandíbula o expansor do tipo "Bi-Helix" e aparelhos
fixos em ambos os arcos seguindo os princípios da
Técnica Bioprogressiva de Ricketts. O efeito da
mecânica utilizada resultou em uma expansão dentoalveolar de 7 mm na região dos molares, 7 mm na
região dos caninos e 6 mm nos pré-molares, o que
tornou possível o alinhamento dos dentes. Para
contenção na maxila foi utilizada a placa de "Hawley" e
na mandíbula não foi utilizada contenção. Dez anos e
sete meses após o tratamento, a expansão transversal
manteve-se estável em ambos os arcos o que pode-se
concluir que os objetivos de se obter estabilidade, boa
estética e resultados funcionais foram alcançados.
042 - Tratamento de mordida aberta anterior
com excesso vertical posterior - 10 anos de
acompanhamento
Gustavo Antonio Tebet Peyres de Figueiredo, Márcio
Antonio de Figueiredo, Masato Nobuyasu, Claudia
Tebet Peyres de Figueiredo, Maria Bernadete Stuani
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo do trabalho foi demonstrar a
importância de se avaliar a altura dentoalveolar dos
primeiros molares permanentes como auxiliar do
diagnóstico e plano de tratamento em pacientes
hiperdivergentes. Foi realizado tratamento ortodôntico
em uma paciente do gênero feminino com sete anos
de idade, padrão dolicofacial apresentando uma máoclusão Classe II esquelética com mordida aberta
anterior. Devido a excessiva altura dentoalveolar
superior e padrão dolicofacial, optou-se por extrações
dos primeiros molares superiores permanentes e
segundos molares superiores decíduos. A altura
alveolar inferior estava dentro dos padrões normais
evitando assim a necessidade de extrações inferiores.
Como consequência da extração, a mandíbula
rotacionou no sentido anti-horário, diminuindo a altura
facial inferior o que favoreceu a correção da mordida
aberta anterior. A correção mantém-se estável 10
anos após o término do tratamento. Pode-se concluir
com os resultados obtidos que o plano de tratamento
estabelecido possibilitou a correção da má-oclusão de
Classe II com mordida aberta anterior promovendo
uma ótima estética facial. Em casos com excesso vertical a altura dentoalveolar posterior deve ser investigada e a extração pode ser uma opção em pacientes
hiperdivergentes onde se confirme uma altura
dentoalveolar acima dos padrões de normalidade.
043 - Retração dos incisivos em um caso
periodontal, utilizando arco utlidade modificado
Gustavo Antonio Tebet Peyres de Figueiredo, Márcio
Antonio de Figueiredo, Masato Nobuyasu, Claudia
Tebet Peyres de Figueiredo, Maria Bernadete Stuani
Email: [email protected]
Resumo: O arco utilidade para retração dos incisivos
vem sendo utilizado com sucesso a muitos anos. Foi
proposto inicialmente por Ricketts para intrusão dos
incisivos e, posteriormente foi modificado para retração e avanço dos incisivos. Proposição: apresentar o
resultado do tratamento ortodôntico de uma paciente
com biprotrusão acentuada dos incisivos, acompanhada de grande perda de tecido de suporte desses
dentes. Caso clínico: paciente 24 anos, do sexo feminino, com biprotrusão dentoalveolar e perda óssea na
região dos incisivos superiores e inferiores. O tratamento foi realizado com mecânica bioprogressiva
seccional, sendo que para retração dos incisivos o arco
utilidade foi modificado com a adição de mais 2 alças
"T" cruzadas de "Langlade". Conclusão: por meio das
fotografias e das radiografias periapicais iniciais, finais
e pós-tratamento, pode-se concluir que a utilização do
arco utilidade para retração, intrusão e torque dos
incisivos, juntamente com a mecânica seccional bioprogressiva obteve melhora funcional e estética da
paciente além de melhorar os tecidos de sustentação
dos dentes.
044 - A importância do diagnóstico precoce da
mordida cruzada e/ou mastigação unilateral
com o auxílio da tomografia computadorizada
(Protocolo Compass)
Vanessa Freitag Neermann, Ana Cristina dos Santos, Ellena Ometto Antoniali, Daniel Gheur Tocolini
Email: [email protected]
Resumo: Considerando as leis de crescimento maxilo
mandibular de Pedro Planas e outros métodos
contemporâneos de diagnóstico, como a tomografia
computadorizada, uma das más-oclusões mais comuns
é a mordida cruzada, a qual deve ser tratada assim
que diagnosticada. Associada ao crescimento, esta
má-oclusão pode causar alterações musculares e
ósseas irreversíveis. A tomografia computadorizada
(Compass) promove excelência no diagnóstico do
ortodontista e do ortopedista funcional facilitando a
compreensão de como se estabelece o crescimento
maxilo mandibular, conduzindo a um tratamento mais
previsível. O objetivo deste trabalho é mostrar as
características de um crescimento maxilo mandibular
em mordidas cruzadas através da tomografia
computadorizada Cone Beam (protocolo Compass),
promovendo um excelente diagnóstico.
045 - Mini-implante ortodôntico: uma opção de
pilar protético provisório para pacientes jovens
acometidos de traumatismo dentoalveolar
Alex Luiz Pozzobon Pereira, Darlon Martins Lima,
Soraia de Fátima Carvalho Souza, Jackeline Dias
Chaves, Tetis Serejo Sauáia, Júlio Araújo Gurgel
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste relato de caso foi avaliar a
eficácia do tratamento interdisciplinar na reabilitação
do paciente J.V.B.C. do sexo masculino, de 12 anos e
22
6 meses, o qual procurou atendimento três meses
após o trauma decorrente de queda durante uma
partida de futebol. Após exame clínico e radiográfico,
constatou-se presença de fratura com envolvimento
pulpar dos dentes 11 e 22 e ausência do dente 21
(avulsão), porém com ausência de sintomatologia
dolorosa. O tratamento foi efetuado inicialmente com
terapia endodôntica medicamentosa com hidróxido de
cálcio durante um mês, com substituição da medicação
a cada 15 dias, aliado à instalação de mantenedor de
espaço removível funcional com o intuito de preservar
o espaço para o dente 21. Com a posterior obturação
dos canais radiculares, executou-se a restauração
definitiva dos dentes 11 e 22 com resina composta
associada à utilização de pinos de fibra de vidro. Em
seguida, procedeu-se com a instalação do miniimplante, o qual proporciona a manutenção da espessura do osso alveolar até a sua maturação completa, e
confecção da coroa provisória com dente de estoque,
com a realização de ajustes e remoção do contato
oclusal, visando a posterior instalação de implante
osseointegrado e reabilitação protética definitiva.
046 - Uso do Aparelho de Protração
Mandibular (APM) para tratamento da Classe
II durante mecânica de fechamento de
espaços generalizados
Carla Brasil Campos Coelho, Selly Sayuri Suzuki,
Hideo Suzuki, Carlos Martins Coelho Filho, Fabio
Oliveira Coelho, Aguinaldo Silva Garcez
Email: [email protected]
Resumo: O Aparelho de Protração Mandibular (APM)
surgiu a partir dos estudos de Pancherz sobre o
aparelho Herbst, como uma alternativa para o
tratamento das más-oclusões de Classe II. O APM
possui
como
características:
simplicidade
de
confecção, podendo ser fabricado pelo próprio
profissional e baixo custo. O objetivo deste trabalho foi
apresentar um caso clínico de uma paciente de 24
anos, Classe II divisão 1, com ausência dos elementos
dentários 26, 36 e 46, diastemas generalizados na
região
anterior
e
sobressaliência
severa.
O
planejamento do tratamento incluiu alinhamento e
nivelamento dos arcos dentários, seguindo pela
instalação do APM para ancoragem durante a
mesialização dos dentes 37 e 47 e retração dos
incisivos superiores; concomitante à correção da
relação antero-posterior. O tempo total de tratamento
foi de 4 anos, e ao final do tratamento, observou-se o
fechamento de todos os espaços, relação de Classe I
dentária, sobressaliência corrigida e uma melhora
bastante evidente no perfil facial. Foi possível concluir
que o APM pode ser indicado para tratamento de
Classe II em indivíduos adultos, apresentando
vantagens como baixa colaboração exigida, baixo
custo, facilidade de confecção e instalação com relativo
conforto ao paciente.
047 - Acompanhamento da intervenção precoce
na retenção prolongada de caninos decíduos:
relato de dois casos clínicos
Caroline Nemetz Bronfman, Fernando Henrique
Trigueiro Dias, Thaís Lima Rocha, Suelen Cristina da
Costa Pereira, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: A irrupção dentária é um processo fisiológico
que ocorre de forma precisa e natural na grande
maioria dos seres humanos. No período de transição
da dentadura decídua para a permanente poderão
ocorrer alterações na cronologia e no trajeto de
erupção dos dentes permanentes que vão ocasionar
problemas como: más-oclusões, reabsorções de
dentes adjacentes e impacção dentária. Com o
objetivo de mostrar a importância de um diagnóstico
precoce, que pode evitar uma série de alterações no
estabelecimento da oclusão normal, apresentaremos o
acompanhamento de dois casos clínicos com rizólise
atrasada dos caninos decíduos inferiores, onde foi
realizada a exodontia dos mesmos e houve o
restabelecimento
da
erupção
espontânea
e
verticalização dos sucessores permanentes.
048 - Sequência biomecânica na Disciplina de
Alexander
Eduardo César Werneck, Fernanda Silva Mattos,
Marcio Garcia da Silva
Email: [email protected]
Resumo: A sequência de tratamento ortodôntico fixo
requer um protocolo de utilização de arcos para que os
objetivos de nivelamento e correção das más-oclusões
possam acontecer ao final da terapia. O caso clínico
apresentado é de um paciente do gênero masculino,
idade 13 anos e um mês, com apinhamento de moderado a severo, na arcada inferior, relação de Classe II
esquelética e mordida profunda dento-alveolar. O
paciente foi tratado pela mecânica de Alexander, sem
exodontias, e stripping antero-inferior, com aplicação
de curva de Spee em fios de aço na interceptação da
mordida profunda, e elásticos de Classe II ao final para
harmonizar os caninos em relação de Classe I. A
sequência de arcos utilizados na arcada inferior foi
.016" x .022", .017" x .025" de nitinol, e .017" x .025"
de aço. Na arcada superior foram implementados
.016" x .022" de nitinol, .016" de aço (com ômega de
travamento + curva de Spee), .017" x .025” de nitinol
e .017” x .025" de aço. Ao final conseguimos a
harmonia total resolvendo todos os problemas iniciais
do paciente confirmada pelas avaliações clínicas e
telerradiografias pré e pós-tratamento.
049 - Expansão rápida da maxila
Karen Heringer Trevisan, Mateus de Abreu, Marco
Antonio Mattar, Ricardo Brandão, Fabio Schemann
Miguel
Email: [email protected]
Resumo: A expansão rápida da maxila em casos de
deficiência atresica maxilar com ou sem presença de
mordida cruzada posterior, apresenta resultado eficaz
e estável quando realizado nas fases iniciais do
desenvolvimento baseado na obtenção de efeitos
ortopédicos da expansão. Disjuntor de McNamara
assim como outros aparelhos fixos tem apresentado
melhor desempenho em relação aos removíveis.
Através do auxílio de tomografias computadorizadas
como a Cone Beam, podemos observar seus efeitos
em outras estruturas do complexo facial, como o
aumento da cavidade nasal.
050 - Retração de um canino superior.
Demostração
da
mecânica
sem
atrito,
utilizando arco segmentado e alça
Maria Auxiliadora Dinalli Marchi, Daniele Delpoio,
Sonia Maria de Lima, Luciana Flaquer Martins, Sonia
Flaquer Martins
Email: [email protected],[email protected]
Resumo: Um dos sistemas que oferecem um
excelente controle da movimentação de caninos
corresponde ao emprego de alças individuais e
segmentadas, com forças e direção controladas.
Neste trabalho, apresentaremos um caso clínico de
uma retração controlada de um canino superior por
meio de alças individuais.
051 - Comparação dos resultados oclusais de
casos tratados com Ortodontia lingual e
vestibular
Rodnei Luís Dezordi, Fabrício Pinelli Valarelli, Rodrigo
Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: Na Ortodontia atual, o paciente tem
buscado opções estéticas no tratamento ortodôntico,
em que o aparelho ortodôntico fique imperceptível na
23
interação social entre paciente e sociedade. Nesse
sentido, desde a década de 70, estudos e pesquisas
têm aperfeiçoado as técnicas, procedimentos e
materiais ortodônticos, originando a Ortodontia
Lingual. Com base nessas premissas, este estudo tem
por objetivo comparar e avaliar os resultados oclusais
e o alinhamento dentário anterior de casos tratados
com aparelho lingual e vestibular. Para tanto foi feita
uma comparação entre dois grupos, o primeiro grupo
(grupo 1), com 19 pacientes tratados com a técnica
lingual e o outro grupo (grupo 2), com 25 pacientes
tratados com a técnica vestibular, onde estes
resultados oclusais foram avaliados pelos critérios de
irregularidades de LITTLE e pelo índice PAR. Os
resultados obtidos mostraram que os casos tratados
com Ortodontia Lingual teve um melhor índice PAR e
índice de LITTLE do que os casos tratados com
Ortodontia Vestibular.
052 - Interrelação Ortodontia e Dentística
Restauradora - Relato de caso clínico
Aline Sena de Oliveira, Thais Marchini de Oliveira,
Luiz Nunes Pegoraro, Juliana Volpato Curi Paccini,
Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A discrepância de tamanho dentário é
definida como uma desproporção entre os tamanhos
dos dentes individualmente. A observação dessas
desarmonias ainda durante a fase de diagnóstico
propicia a realização de um tratamento ortodôntico já
prevendo desgastes interproximais ou aumento com
resina
composta
de
dentes
com
estética
comprometida, evitando dificuldades na fase de
finalização do caso. A escolha de qual caminho
utilizar para restabelecer a proporção dos dentes
entre os arcos requer intervenção interdisciplinar e
deve considerar não apenas fatores ortodônticos,
mas também conceitos estéticos como proporção
áurea, fundamentados na busca da beleza e
harmonia. Além disso, é essencialmente importante
conhecer os anseios do paciente, principalmente
adultos. A relação entre as especialidades de
Ortodontia e Dentística Restauradora tem sido cada
vez mais próxima com o avanço da tecnologia e
desenvolvimento
de
materiais
restauradores
resistentes e estéticos. Este trabalho relata um caso
clínico com má-oclusão Classe II apresentando
discrepância de tamanho dentário anterior, no qual a
observação
precoce
da
discrepância
e
um
planejamento multidisciplinar foram fundamentais
para o sucesso do tratamento. O plano de tratamento
estipulado foi o aumento dos incisivos superiores com
resina composta, uma vez que os incisivos inferiores
eram muito estreitos para serem desgastados.
053 - Reposicionamento dentário com braquetes
autoligantes interativos estéticos associados a
miniparafusos
Carolina de Biaggi Lavorato, Camila Guedes Motta,
Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Heraldo
Natalino
Email: [email protected]
Resumo: Uma terapia ortodôntica bem sucedida
depende de planejamento criterioso da ancoragem,
não sendo exagero afirmar que este fator é
determinante quanto ao sucesso ou insucesso dos
tratamentos. Sendo assim surge um novo conceito
de
ancoragem
em
Ortodontia,
denominado
ancoragem esquelética. Este trabalho relata a
utilização dos mini-implantes e dos braquetes
autoligantes estéticos interativos na fase de
fechamento de espaços em casos de extrações dos
primeiros pré-molares superiores assim como a
necessidade de intrusão do segundo molar superior
esquerdo. Levando em consideração estes aspectos
notou-se a redução do tempo de tratamento através
da otimização das forças aplicadas reduzindo assim
os efeitos indesejados além de um maior controle
durante toda mecânica ortodôntica.
054 - Tratamento compensatório em paciente
Classe III através da mecânica autoligante
interativa
Caroline Perozini, Lucilene Dias de Moraes, Valdeci
Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Paulo César Silva
Email: [email protected]
Resumo: A Classe III é uma discrepância anteroposterior entre as bases ósseas podendo ser
esquelética e/ou dentária. A Classe III dentária é
caracterizada por protrusão dos incisivos inferiores e
retrusão dos incisivos superiores e perfil facial
côncavo. O tratamento compensatório tem por
definição readequar o posicionamento dentário em
pacientes com limitações na manipulação correta do
crescimento facial nas más-oclusões, permitindo
melhor relacionamento dentário em bases ósseas. O
presente trabalho teve o objetivo apresentar caso
clínico de paciente, Classe lll de Angle, com utilização
de braquetes autoligantes interativos sem extrações e
com recontorno de esmalte interproximais. Diante a
mecanoterapia utilizada, o tratamento compensatório
de Classe III permitiu corrigir problemas de más
posições dentárias, sem trazer transtornos ou
modificações ao perfil do paciente.
055 - Gêmeos homozigóticos: exodontia
versus recontorno interproximal
Elaine Fillietaz e Bacigalupo, Aline Vilanova Shoji,
Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, José
Alexandre A. Kozel
Email: [email protected]
Resumo: O estudo em gêmeos homozigóticos nos
auxilia a identificar a influência de fatores genéticos e
ambientais sobre o indivíduo e comparar recursos
terapêuticos. Para a Ortodontia, este estudo fornece
parâmetro
de
comparação
entre
diferentes
tratamentos aplicados em indivíduos com mesma
carga genética. Em casos de falta de espaço no arco,
a decisão de realizar exodontia ou apenas o
recontorno interproximal tem sido muito estudada e
aplicada. O objetivo deste trabalho é relatar dois
casos clínicos de gêmeos homozigóticos submetidos a
tratamento com autoligantes. Em um caso optou-se
pela exodontia dos pré-molares e em outro pelo
recontorno interproximal. Estes relatos de casos
clínicos mostraram que apesar das gêmeas
possuírem a mesma carga genética desenvolveram
diferentes tipos de más-oclusões, certificando a
interferência de fatores ambientais nesse processo. A
gêmea que foi submetida ao recontorno obteve um
resultado mais rápido, no entanto ambas alcançaram
resultados satisfatórios, corrigindo as más-oclusões,
o que comprova que quando uma técnica é escolhida
com base em um bom planejamento e realizada de
maneira correta pode ser bem sucedida.
056 - Reposicionamento de caninos em infravestíbuloversão
através
da
mecânica
autoligante interativa
Fernanda Schmiedel Galdino, Sheyla Roberta
Faria Oliveira, Valdeci Lima, Celestino Nobrega,
Paulo Cesar Silva
Email: [email protected]
Resumo: Os braquetes autoligantes interativos, na
técnica Straight Wire, bidimensional, trouxeram ao
tratamento ortodôntico a otimização dos resultados
com uma mecânica de baixo atrito, permitindo
trabalhar com forças de menor intensidade, menor
tempo de tratamento e melhor higienização por não
utilizar ligaduras elastoméricas proporcionando, desta
forma, uma melhor resposta dos tecidos biológicos.
Casos de apinhamentos severos são frequentes na
24
clínica ortodôntica e esta nova metodologia permite
realizar os tratamentos mais rapidamente e de
maneira totalmente indolor. O objetivo deste trabalho
foi avaliar técnicas e mecanismos de reposicionamento de caninos, em particular caninos em infravestíbuloversão, na mecânica autoligante interativa.
Casos de apinhamentos severos são frequentes na
clínica ortodôntica e esta nova metodologia permite
realizar os tratamentos mais rapidamente e de
maneira totalmente indolor.
057 - Tratamento de agenesia de incisivos
laterais superiores: associação Ortodontia e
Implantodontia
Gustavo de Souza Freitas, Vinícius Diniz Chaves
Carvalho, Paulo Cesar Silva, Celestino Nóbrega,
Valdeci Ferreira Lima
Email: [email protected]
Resumo: A ausência congênita dental compromete
severamente a estética dos pacientes por ela
acometidos (cerca de 1,9% da população), gerando
desconforto e podendo ter efeitos psicológicos severos,
principalmente quando presente na região de incisivos
laterais superiores. O presente estudo teve como
objetivo descrever um caso clínico de agenesia de
incisivos laterais superiores, onde o plano de
tratamento proposto foi a associação de Ortodontia,
para a abertura de espaços e correções de maus
posicionamentos dentais, e Implantodontia com a
finalidade de reabilitar os dentes acometidos pela
agenesia. A movimentação ortodôntica, através da
técnica Straight Wire bidimensional, gerou um espaço
de aproximadamente 7 mm bilateral que possibilitou a
inserção de implantes e respectivas próteses,
resultando em função e estética bastante favoráveis.
058 - Os efeitos do tratamento da Classe II
esquelética com o aparelho Forsus
Mariana Grassi Novaes Araujo, Claudia Cristina da
Silva, Maria Fernanda Antônio Silva, Alexandre
Malini Ribeiro, Eduardo Alvares Dainesi, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A correção da Classe II esquelética
representa um grande desafio para o ortodontista.
Recentemente, aparelhos funcionais fixos têm sido
frequentemente utilizados com o propósito de correção
da discrepância antero-posterior em pacientes que
apresentam retrusão mandibular e dificuldades na
colaboração em relação à utilização de aparelhos
removíveis. Embora a maior parte dos efeitos
causados por esses aparelhos sejam dentoalveolares,
a correção oclusal é satisfatória como mostrado nesse
trabalho. O paciente aqui descrito utilizou o aparelho
de propulsão mandibular Twin Force por 4 meses e ao
final do período pode-se constatar a correção da máoclusão, além de alguns efeitos colaterais decorrentes
da mecânica de avanço mandibular.
059 - Disjunção maxilar cirúrgica versus Não
cirúrgica
Marina Harumi Nakamura, Priscilla Tavares Lemos,
Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega, Anael
Carlos Rodrigues
Email: [email protected]
Resumo: A atresia do arco dentário superior pode
resultar em mordida cruzada posterior, necessitando
de Expansão Rápida da Maxila (ERM) para sua
correção. Este trabalho tem por objetivo comparar a
ERM assistida cirurgicamente e a ERM não cirúrgica.
Clínica e radiograficamente não houve diferenças
entre os dois métodos. Conclui-se que apenas a
indicação é o diferencial de um método para outro. A
ERM assistida cirurgicamente está indicada para
pacientes com maturidade esquelética, já a disjunção
sem necessidade cirúrgica, para pacientes em fase de
crescimento. A abertura da sutura palatina mediana
pode ser observada através de exames radiográficos,
tais como: oclusal; póstero-anterior e tomografia
computadorizada. Apesar da cirúrgica ser mais
agressiva é a única alternativa para pacientes com
maturidade esquelética. Embora menos agressiva, a
ERM não cirúrgica, está indicada p ara pacientes mais
jovens que nem sempre são colaboradores.
060 - Um método alternativo para a
verticalização de molares angulados usando
mini-implantes como dispositivo de ancoragem
Mayra Ferreira Cardoso, Eduardo Mori de Oliveira,
Selly Sayuri Suzuki, Celso Garcia Rodriguez, Hideo
Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez
Email: [email protected]
Resumo: A verticalização de molares é uma terapia
ortodôntica muito utilizada em pacientes adultos e
de grande validade para os procedimentos de
Prótese, Periodontia e Implante em indivíduos que
perderam
dentes
posteriores
permanentes,
resultando em angulação mesial de molares
adjacentes ao espaço. Assim, a correção destes
dentes é benéfica e previne problemas futuros tal
como oclusão traumática e doenças periodontais.
Existem
diversos tratamentos
para
molares
angulados descritos na literatura como a Alça do
tipo "tip back" com helicoide, mola em "T" simples
ou segmentada, "cantilever" duplo, arcos contínuos
com alça, entre outros. Mais atualmente, este
tratamento tem sido realizado com sucesso
empregando-se mini-implantes como unidade de
ancoragem e obtendo a correção da posição do
molar angulado com movimentos de verticalização
que, em geral, vem acompanhado do movimento de
extrusão dentária, podendo levar a um trauma
oclusal sendo este, um movimento colateral
indesejável. O propósito deste estudo foi apresentar
um método para verticalização de molares
utilizando
mini-implantes
como
sistema
de
ancoragem associado a um cantilever único que
proporciona a correção da angulação e como
consequência, a intrusão do molar.
061 - Descruzamento de molares com fio de
NiTi retangular torcido
Meryenn Souza Marcondes, Graziela Terenciano
Higashibara, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega,
José Alexandre Kozel
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: mordida cruzada é a condição
na qual um ou mais dentes estão anormalmente
posicionados para a vestibular ou lingual em relação
ao(s) dente(s) antagonista(s), podendo ser dividida
em anterior ou posterior; uni ou bilateral; dentária ou
esquelética. A mordida cruzada posterior dentária
pode ser tratada por diferentes técnicas, dentre elas,
uma recentemente descrita na literatura com fio de
NiTi termoativado retangular torcido em 180°,
apresentando vantagens como: não ser necessário o
uso de dobras no fio de aço, desconforto do paciente
é minimizado, o intervalo de consulta prolongado,
maior a eficiência e controle de tratamento, ativação
única e a versatilidade do uso, pois permite a
movimentação vestibular ou lingual independente de
quatro molares, permitindo a correção simultânea de
tipos diferentes de mordida cruzada. Objetivo: relatar
um caso clínico de uma paciente do gênero feminino,
com 12 anos, com mordida cruzada posterior
dentária do lado esquerdo, utilizando essa técnica.
Conclusão: foi observada grande eficiência no
tratamento e a principal vantagem em relação a
outras técnicas, é que os fios de NiTi termoativados
apresentam alta resiliência podendo sustentar uma
deflexão muito ampla e retornar a sua forma original
com produção de forças moderadas e uniformes.
25
062 - A importância da tomografia computadorizada Cone Beam na mecânica ortodôntica
Paula Silva Junqueira, Caio Marcos Gargano de
Aguiar, Valdeci Ferreira Lima, Celestino Nóbrega,
Heraldo Natalino
Email: [email protected]
Resumo: A partir de 1931, com o advento do
cefalostato, os ortodontistas passaram a contar com
uma ferramenta de diagnóstico, planejamento e
prognóstico bastante eficiente. No entanto, os
aparelhos que utilizam feixe em forma de leque
(convencionais) reproduzem as estruturas anatômicas
distantes do plano sagital mediano, com um grau de
distorção
relativamente
alto.
Assim,
foram
desenvolvidas na década de 70, técnicas de feixe em
cone, o Cone Beam, possibilitando obter imagens em
duas e três dimensões, ou seja, volumétricas,
melhorando consideravelmente a identificação de
estruturas de difícil detecção e aumentando, desta
forma, a precisão e confiabilidade do exame. A
proposta deste trabalho é mostrar, de maneira visual,
a importância e qualidade da tomografia Cone Beam
na avaliação de falhas ósseas, localização de dentes
não irrompidos, supranumerários, defeitos anatômicos
e a análise cefalométrica. As imagens que utilizamos
visualmente têm boa definição, mas com distorções,
principalmente na região de caninos e pré-molares,
além de sobreposições de imagens anatômicas. A
precisão da tomografia Cone Beam, associada às
imagens em 3D geradas, permitem melhor diagnóstico
e planejamento. Atualmente mais barato e acessível, o
exame é uma realidade na Ortodontia.
063 - Mordida profunda: diagnóstico e opções de
tratamento associado a braquetes autoligantes
Silvia Cananéa Dantas, Patrícia Evangelista Schmidt, Valdeci Ferreira de Lima, Celestino Nóbrega
Email: [email protected]
Resumo: A sobremordida profunda é uma má-oclusão
que apresenta excessivo trespasse vertical dos
incisivos superiores sobre os incisivos inferiores e é
característica da Classe II divisão 2ª. de Angle. Porém
esta condição também pode ser encontrada em outros
tipos de má-oclusão, dependendo da biotipologia dos
pacientes. É preciso destacar que o plano de
tratamento adequado exige um diagnóstico que realize
criteriosa
avaliação,
incluindo
análise
facial,
cefalométrica, de modelos, exame dentário e
considerações sobre o gênero e a idade do paciente. O
objetivo deste painel é apresentar uma caso clínico
com o tratamento da sobremordida profunda,
utilizando mecânica ortodôntica com aparatologia fixa
de braquetes autoligantes interativos associados a
bite-ramps (dispositivo de levantamento de mordida).
O uso desta técnica associada, mostrou-se muito
satisfatória com relação ao tempo de tratamento (5
meses) e a correção da má-oclusão.
064 - Associação de braquetes autoligantes e
miniparafusos para ancoragem
Taciane Valeria da Silva, Heloisa Fiorilo de Palma,
Celestino Nóbrega, José Alexandre A. Kozel, Valdeci
Ferreira Lima
Email: [email protected]
Resumo: Os miniparafusos associados aos
braquetes autoligantes têm sido muito utilizados
devido às grandes vantagens conseguidas através
desta técnica, dentre elas a ancoragem ortodôntica
absoluta sem a necessidade da cooperação do
paciente. Este trabalho apresenta casos clínicos de
retração de canino, e também cita as vantagens da
utilização do método. A falha na ancoragem
durante o tratamento ortodôntico pode trazer
prejuízos irreversíveis à finalização do caso. Sendo
assim, uma ancoragem eficiente é o objetivo do
tratamento. Pode-se concluir então que os
miniparafusos quando utilizados e respeitando as
suas indicações, promovem resultados satisfatórios
além de serem mais confortáveis ao paciente.
065 - Tratamento de incisivo central superior
impactado com dilaceração e encurtamento
radicular
Fabíola Andresa Paes Santana de Jesus, Gabriel
Duarte Daneu, Vania Cristina Santana
Email: [email protected]
Resumo: A dilaceração radicular pode ser definida
como uma alteração na angulação entre a raiz e a
coroa do dente afetado. Vários são os fatores
etiológicos associados a essa alteração, sendo o
trauma dental na dentadura decídua o de maior
relevância. O objetivo do presente trabalho é
discutir brevemente as possibilidades de tratamento
para a combinação de impacção e dilaceração
dentária, além de relatar, através de um caso
clínico, o tratamento de incisivo central superior
impactado com dilaceração radicular e raiz
encurtada, bem como mostrar o acompanhamento
após a finalização ortodôntica. Neste estudo, a
paciente foi submetida à disjunção maxilar e
posterior tracionamento do incisivo central superior,
que foi reposicionado para o seu local ideal,
devolvendo função e estética para a paciente.
066 - Intrusão antero-inferior com auxílio de
mini-implante: alternativa para a falta de espaço
Jairo José Benetti, Sérgio Ricardo Jakob, Temístocles
Uriarte Zucchi, Rachel Merces Brandão, Thaer Khaled
Abdallah Abdel Hamid Maumud, Márcio Rivero Gick
Email: [email protected]
Resumo: A sobremordida profunda é um conjunto de
características
esqueléticas,
dentárias
e
neuromusculares que produzem uma quantidade
excessiva de trespasse vertical na região dos incisivos
e necessita de um diagnóstico diferencial elaborado e
específico. Tal problemática é comum na prática
ortodôntica, porém a sua correção não é tão simples.
O caso clínico apresentado é de uma paciente do
gênero feminino, 27 anos, mostrando a correção da
sobremordida, através da intrusão antero-inferior com
auxílio de mini-implante, instalado unilateralmente
entre o canino e o incisivo lateral, associado a um
braço de força para a intrusão e outro para contrapor a
ação de desrrosqueamento do parafuso. O sistema
mostrou-se eficiente promovendo a correção de forma
rápida, confortável e segura.
067 - Diagnóstico morfo-funcional e patológico
do paciente ortodôntico
Alexandre Buchaul de Azevedo, Roberto Alves
Torres, Alécio Domingues Mendes, Carolina Steca
Barbosa Caram, Maria Eugênia Pincke Coutinho,
Jurandir Antônio Barbosa
Email: [email protected]
Resumo: O ortodontista ao exercer a arte do
diagnóstico de seus pacientes deve contemplá-los
em plenitude analisando características morfofuncionais, diferenciando o que é peculiar ao
paciente daquilo que de fato representa estado
patológico, deve conhecer as doenças que podem
acometer seus pacientes e que, em alguns casos,
encontram no ortodontista a oportunidade de
precocidade na identificação e no tratamento,
limitando danos e proporcionando qualidade de
vida. Deve ainda o profissional ser capaz de
identificar as expectativas e anseios dos pacientes,
compreender que sua ciência de fato lhes pertence
e ter a humildade de reconhecer-se limitado. O caso
clínico a seguir ilustra um achado patológico
associado a molar incluso em paciente portador da
síndrome de Gorlin-Goltz, diagnosticado em
tomografia Cone Beam.
26
068 - Tratamento da assimetria esquelética e
dentária com uso de aparelho de protração
mandibular e elástico de Classe III ancorado
em mini-implante
Ana Paula Neves Garcia, Denise Nami Fuji, Celso
Garcia Rodriguez, Selly Sayuri Suzuki, Hideo Suzuki,
Aguinaldo Silva Garcez
Email: [email protected]
Resumo: A assimetria esquelética pode ser definida
como uma discrepância de bases que pode ser reconhecida pela diferença em tamanho e/ou relação entre
os dois lados da face, podendo resultar em assimetria
facial e dentária. O objetivo deste estudo foi apresentar um caso clínico envolvendo o tratamento compensatório de um paciente adulto que apresentava Classe
III esquelética com deficiência maxilar e assimetria
esquelética e dentária. O plano de tratamento incluiu
uso do aparelho de protração mandibular (APM),
promovendo avanço mandibular unilateral instalado no
lado do desvio mandibular e mini-implante associado a
elásticos de Classe III no lado contralateral, com
intuito de corrigir a relação ântero-posterior dos arcos
e a linha média dentária. Foi possível verificar com uso
da terapia que o APM ativado assimetricamente e o
elástico de Classe III ancorado em mini-implantes
facilitou a correção ântero-posterior compensatória do
arco e a assimetria dentária, levando a uma melhora
na relação dos lábios e harmonia facial.
069 - Agenesias dentárias: revisão da literatura
e relato de caso clínico
Augusto Paixão Morais Mateus, Henrique Pretti, José
Francisco Sales Barbosa, Kelly Silveira D. F. Pereira,
Elizabeth Maria Bastos Lages
Email: [email protected]
Resumo: A ausência congênita de um elemento
dentário é denominada agenesia. Estudos realizados
em famílias, gêmeos e pacientes sindrômicos, evidenciaram o caráter predominantemente genético desta
alteração. Entretanto, sabe-se que não é apenas o
fator genético a única condição para o estabelecimento de uma agenesia. As causas são multifatoriais e
incluem: inflamação, alterações no desenvolvimento
dos tecidos ectodérmicos, doenças infecciosas ou
nutricionais, traumatismos, radiação e ainda fatores
evolutivos. As agenesias constituem uma alteração
comum da dentição humana, ocorrendo em aproximadamente 25% da população, e representam um
grande desafio para o ortodontista em relação ao
plano de tratamento. A decisão pelo tipo de tratamento a ser instituído dependerá de vários fatores, e
as opções encontradas são o fechamento dos espaços
com aparelho ortodôntico ou a manutenção / recuperação dos espaços para reabilitação protética O
presente trabalho tem por objetivo revisar a literatura
pertinente às agenesias dentárias e apresentar um
caso clínico ilustrativo.
070 - Efeitos colaterais do tracionamento de
canino impactado
Dino Lopes de Almeida, Andréia Regina Boff Lemos,
Hediberton Alves de Aguiar, Juliana Curi Paccini,
Eduardo Alvares Dainesi, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Dentre os fatores que mais se destacam na
etiologia da impactação dentária, pode-se citar a
permanência do canino predecessor e a falta de
espaço no arco dentário. Este trabalho visa apresentar
o tratamento de um paciente de 18 anos com o canino
superior direito impactado (dente 13). Os exames
radiográficos iniciais sugeriam que o canino estava
numa posição de íntimo contato com o incisivo lateral
(dente 12) e incisivo central (dente 11). O
tracionamento do dente impactado foi realizado por
meio de aparelho fixo, utilizando-se um sobrearco para
ancorar a força predominantemente extrusiva. Esse
tipo de mecânica ortodôntica visa reduzir os efeitos
colaterais do tracionamento para os dentes e tecidos
adjacentes. Após o tratamento, foi observado que
houve moderada reabsorção radicular do incisivo
central e incisivo lateral, motivada pelo íntimo contato
que o dente impactado apesentava com a raiz desses
dentes ao início do tratamento. Entretanto, essa
sequela não deve ser encarada como insucesso do
tratamento ortodôntico que em seu diagnóstico inicial
e plano de tratamento necessitava da presença do
dente 13 em oclusão. Apesar desses efeitos, que são
indesejados a qualquer tratamento ortodôntico, o
resultado final foi uma oclusão estável e satisfatória.
071 - Uso do Aparelho de Herbst em dentadura
mista: relato de caso
Diemis Ricardo Masson, Marcilene da Silva Pinheiro
Freitas, Eduardo Beaton Lenza, Paulo Henrique
Xavier Franco, Flávio Henrique Cognetti
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da má-oclusão Classe II é
amplamente discutido na Ortodontia, principalmente
no que tange a possibilidade de manipulação do
padrão de crescimento facial seja por crescimento
mandibular e/ou restrição de crescimento maxilar. Por
ter uma alta frequência no dia a dia da rotina do
consultório, inúmeros aparelhos protradores fixos
foram introduzidos ao longo da história da Ortodontia
como, por exemplo, o Aparelho de Herbst, criado pelo
Dr. Emil Herbst em 1905 e reintroduzido na década de
1970 por Pancherz que realizou vários estudos dos
mecanismos de sua ação. O propósito deste artigo é
demonstrar o uso de aparelhos protratores mandibulares fixos em dentadura mista. Os resultados clínicos,
embora parte por compensação dentária dos incisivos,
houve uma melhora significativa tanto para a oclusão
quanto para a face e conseguimos devolver ao paciente um sorriso agradável.
072 - Tracionamento ortodôntico cirúrgico
de canino superior incluso utilizando Laser
de alta potência
Fernanda Rodrigues de Britto, Cassiano Arashiro,
Denise Nami Fujii, Eduardo Mori de Oliveira, Hideo
Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez
Email: [email protected]
Resumo: A impactação de caninos superiores é um
problema recorrente na prática ortodôntica, e cabe ao
ortodontista conhecer maneiras de facilitar a correção
dessa má-oclusão, tendo em vista a importância desse
elemento dentário para o desenvolvimento de uma
oclusão normal e para a fisiologia da mastigação. Este
caso clínico tem como objetivo apresentar o
tracionamento de um canino superior utilizando-se na
técnica cirúrgica de acesso, um Laser de Diodo de alta
potência (2,5 W emitindo em 810 nm, acoplado a uma
fibra óptica de 400 μm indicado principalmente para
cirurgias de tecidos moles). O uso do Laser cirúrgico
para exposição do canino é uma técnica efetiva, de
aplicação simples e tem como benefícios uma abertura
conservadora, corte preciso e principalmente com
mínimo sangramento, facilitando deste modo os
procedimentos de colagem do acessório ortodôntico na
coroa do dente. Essa tecnologia pode ser considerada
mais uma aliada aos tratamentos ortodônticoscirúrgicos e uma alternativa eficaz para procedimentos
mais rápidos, proporcionando menor desconforto póscirúrgico aos pacientes.
073 - Abordagem multidisciplinar envolvendo
Ortodontia,
Implantodontia
e
Cirurgia
Ortognática: relato de caso
José Luiz Vó, Celso Garcia Rodriguez, Renato Vita,
Luiz Henrique Previdente, Hideo Suzuki, Aguinaldo
Silva Garcez
Email: [email protected]
27
Resumo: O objetivo deste trabalho foi apresentar o
caso clínico de uma abordagem multidisciplinar no
tratamento de um paciente adulto jovem, apresentando biprotrusão dentoalveolar, perdas dentárias
inferior posterior e sorriso gengival. O plano de
tratamento foi dividido em 3 etapas: na primeira
etapa, foi solicitado instalação de implantes dentários
na região inferior posterior para ancoragem, dentários
com coroas provisórias para servirem como ancoragem durante a retração anterior inferior; na segunda
etapa, foram instalados mini-implantes para intrusão
de molares superiores; e na terceira fase mini-implantes superiores para ancoragem e retração superior
após exodontia dos 14 e 24. Na fase final do tratamento, a paciente foi submetida à correção cirúrgica
devido à exostoses na vestibular do processo dentoalveolar e à mentoplastia. Foi possível concluir que o
tratamento ortodôntico o tratamento multidisciplinar
representa uma abordagem eficiente no tratamento de
indivíduos com discrepâncias dentárias, esqueléticas e
múltiplas perdas dentárias associadas.
074 - Correção de uma relação molar de Classe
II com uso do Ertty Gap®: relato de caso
Marcilene da Silva Pinheiro Freitas, Maurício Guilherme
Lenza, Marcos Augusto Lenza, Flávio Henrique
Cognetti, Nuria Cabral Castello Branco, Eduardo
Beaton Lenza
Email: [email protected]
Resumo: A paciente N.A.C de 14 anos procurou
tratamento devido ao retardo na erupção dos elementos 13 e 23. Como consequência da permanência dos
elementos 53 e 63, os molares superiores mesialisaram apresentando desta forma uma relação de Classe
II de Angle. Foi planejado distalizar o 16 e 26 com o
uso do Ertty Gap®, um dispositivo intra-oral de mecânica e confecção extremante simples. Para esta movimentação é necessário a colagem da bateria anterior
superior de forma nivelada e uso do fio 0,16 x 0,22 SS
enquanto que no inferior utilizou-se apenas de uma
arco lingual. A distalização se dá através de uma mola
aberta de níquel que se posiciona da mesial do molar
superior até um tubo com alça previamente preparado
na região distal ao incisivos laterais. Com o uso de
elástico 3/16 leves apoiados no arco lingual até o
gancho do tubo superior, promove-se uma resultante
de força para correção da Classe II.
075 - Tratamento ortodôntico compensatório das
más-oclusões do Padrão III: relato de caso
Marcilene da Silva Pinheiro Freitas, Diemis Ricardo
Masson, Eduardo Beaton Lenza, Paulo Henrique
Xavier Franco, Flávio Henrique Cognetti
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento ortodôntico compensatório
das más-oclusões do Padrão III por deficiência maxilar
adotado em pacientes adultos pode ser empregado
quando o paciente apresenta características faciais
aceitáveis. O propósito deste tratamento para esses
pacientes é melhorar as relações dentárias, sem a
perspectiva de melhora da face. O presente caso
clínico, tem por objetivo, ilustrar os ganhos na relação
dentária, de um paciente do gênero masculino, com
idade de 18 anos, Padrão III, que apresentava máoclusão de Classe III causada por deficiência maxilar
moderada, tendo o tratamento finalizado em 24 meses
com a correção da má-oclusão e acompanhado sua
estabilidade por um período de dois anos.
076 - Movimentação ortodôntica em dentes
com reabsorção radicular severa e histórico de
trauma dentoalveolar - Relato de caso clínico
Mauro Carlos Agner Busato, Priscilla do Monte
Ribeiro Busato, Alex Luiz Pozzobon Pereira, Pedro
Marcelo Tondelli, Marcos Rogério de Mendonça
Email: [email protected]
Resumo: O traumatismo dentoalveolar é uma
ocorrência cada vez mais comum na população em
geral e está relacionado, na maioria das vezes, à
violência no trânsito, violência urbana e à prática
esportiva. Este aspecto, por conse-guinte, tem
aumentado sobremaneira o número de pacientes
que procuram o tratamento ortodôntico e que
relatam ter passado por algum episódio de trauma
em seus dentes. Dentro deste contexto, muitas
questões surgem com relação ao manejo de dentes
com histórico de traumatismo dentoalveolar. Do
ponto de vista histológico, quais as diferenças em
movimentar-se um dente com histórico de trauma?
O fato de um dente ter sido traumatizado pode
influenciar no planejamento e no tratamento
ortodôntico? E o protocolo das ativações do
aparelho deveria ser alterado? O objetivo deste
trabalho é apresentar uma breve revisão de
literatura, bem como um caso clínico de paciente
que sofreu trauma dentário prévio à movimentação
ortodôntica, no sentido de gerar subsídios técnicos e
científicos para o especialista em Ortodontia, de
modo que este busque conhecer as implicações e
limitações em movimentar dentes traumatizados.
077 - Tratamento conservador da agenesia de
incisivos laterais superiores
Patrícia Effting Mates, Kelen Reis Picolo, Anderson
Flayber May, Humberto Barreiros Zago, Gustavo Dal
Bem Bernardine, Wilson Guilherme Nunes Rosa
Email: [email protected]
Resumo: A agenesia dentária caracteriza-se pela
ausência congênita de um ou mais dentes. A ausência
desses dentes pode gerar uma alteração entre os
arcos dentários, comprometendo a estética e a função
do sistema estomatognático. A etiologia destas
agenesias
dentárias
apresenta
um
caráter
predominantemente genético. O tratamento das másoclusões com agenesia de incisivos laterais superiores
pode ser realizado com o fechamento de espaços com
o canino substituindo o incisivo lateral ou com a
reabertura dos espaços e instalação de implantes
dentários. A forma de tratamento deve ser escolhida
após um estudo criterioso de cada caso. A terapia
varia em função da idade do paciente, topografia dos
caninos superiores e espaço disponível para instalação
de prótese sobreimplantes ou fechamento dos
espaços. Deve considerar ainda, a relação sagital entre
os arcos dentários, a discrepância dente-osso, a
posição de irrupção os caninos adjacentes à agenesia,
assim como a expectativa do paciente e de sua família.
O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de
má-oclusão de Classe II divisão 1 com agenesia de
incisivos laterais superiores, tratado com o fechamento
de espaço, com os caninos ocupando a posição dos
incisivos laterais com o mínimo de modificações na
anatomia dos caninos.
078 - Movimentação ortodôntica em enxerto
ósseo alveolar de fissura labiopalatina
Tatiana Borges Saito Paiva, Margareth Torrecillas
Lopez, Márcia André
Email: [email protected]
Resumo: As fissuras labiopalatinas completas
implicam em alterações morfológicas dos segmentos
maxilares e dentárias que dificultam a reabilitação e a
estabilidade dos resultados de tratamento ortodôntico.
Com o aprimoramento das técnicas de enxertia óssea,
esta passou a merecer um papel de destaque dentro
dos protocolos de tratamento do paciente fissurado. A
enxertia óssea secundária, realizada entre 8 e 11 anos
de idade, e a crista ilíaca como sítio doador são fatores
determinantes para o sucesso deste procedimento.
Recentemente, a abordagem mais tardia do enxerto
ósseo secundário tem oferecido bons resultados
quando realizada com a finalidade de movimentação
28
ortodôntica de dentes já irrompidos. FSC, gênero
masculino, portador de FLP unilateral completa, é
acompanhado no Ambulatório da Disciplina de Prótese
Bucomaxilofacial da Fousp desde os nove anos de
idade. O planejamento ortodôntico incluiu expansão
maxilar, alinhamento e nivelamento dentário e
posteriormente enxerto ósseo secundário tardio que foi
realizado aos 14 anos com a finalidade de
movimentação ortodôntica do incisivo lateral e
preservação do osso enxertado. Concluiu-se que o
enxerto ósseo secundário tardio é uma opção
promissora para preservação de dentes na região da
fissura permitindo uma finalização ortodôntica com
restabelecimento da função e estética em paciente
portador de fissura labiopalatina completa.
079 - Movimentação ortodôntica em seio
maxilar - é possível?
Ana Carolina Bonifácio da Silva, Fernanda Silva
Mattos, Rodrigo Alvarenga F. da Costa, Carlos
Eduardo Bastos da Silva, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: A movimentação ortodôntica é necessária
a existência de osso alveolar para que forças
mecânicas
aplicadas
produzam
alteração
de
posicionamento dentária preferencialmente de corpo.
No caso apresentado a paciente adulta, gênero
feminino, idade de 36 anos e 8 meses, com
apinhamento de moderado a severo inferior, mordida
aberta anterior, agenesia do incisivo lateral superior
direito e perda dos primeiros molares superiores em
ambos os lados da arcada com espaço residual nesta
posição de 10,0 mm do lado direito e 6,0 mm do lado
esquerdo. O tratamento ortodôntico implementado
foi o de duas exodontias de pré-molares inferiores
(devido à discrepância de espaço) + exodontia do
incisivo latera superior esquerdo (pela ausência do
dente do lado oposto), mecânica para mordida aberta
com alteração do padrão de colagem + arco de
extrusão superior e elásticos triangulares. Para o
fechamento dos espaços molares foram utilizadas
molas de retração em força de 150 g sobre fio elgiloy
calibre .016" .016" em bráquetes da disciplina de
Alexander. Os espaços foram fechados em quaqtro
meses em ambos os lados da arcada comprovados
mediante radiografia panorâmica e periapical
demonstrando a possibilidade desta manobra.
080 - A importância da Odontologia de
acompanhamento no desenvolvimento da
dentição permanente em casos de agenesia:
relato de caso clínico
Camila Matos Santiago Reis, Renata Cristina Faria
Ribeiro de Castro, Fábio Pinto Guedes, Maurício de
Almeida Cardoso, Leopoldino Capelozza Filho
Email: [email protected]
Resumo: O controle da irrupção e desenvolvimento
da dentição decídua e permanente é fundamental para
uma boa saúde oral. Um diagnóstico precoce e um
tratamento adequado em pacientes com agenesia é
essencial para alcançar a harmonia oclusal, estética e
funcional. A Odontologia de acompanhamento é
importante para minimizar a complexidade de um
tratamento futuro. Este trabalho tem por objetivo
apresentar um caso clínico de um paciente, gênero
feminino, com agenesia do segundo pré-molar
superior esquerdo onde houve a migração mesial do
primeiro
molar
permanente.
A
paciente
foi
encaminhada pela odontopediatra para tratamento em
2007 com 7 anos de idade, no início do segundo
período transitório. Foi solicitado uma documentação
ortodôntica, onde observou-se a relação oclusal de
Classe I bilateral e uma boa relação estética facial. O
plano de tratamento proposto foi a extração do
segundo molar superior esquerdo decíduo, permitindo
a migração espontânea do primeiro molar superior.
Evitando, assim, o uso de implante na região da
agenesia. O tratamento ortodôntico foi realizado após
a irrupção de todos os dentes permanentes, em 20
meses e com fechamento de espaços. A paciente
finalizou em Classe I do lado direito e Classe II do lado
esquerdo e realizou aumento mésio-distal dos incisivos
laterais superiores.
081 - Método para avaliação do nível de
inserção óssea na região de incisivos superiores
e inferiores através de TCFC
Cauê Cargnin Cardoso, Hugo Nary Filho, Leopoldino
Capelozza Filho, Mauricio de Almeida Cardoso
Email: [email protected]
Resumo: Sempre houve uma preocupação em
determinar a relação existente entre a movimentação
ortodôntica e os custos biológicos periodontais e
radiculares consequentes. A possibilidade de
avaliação da morfologia óssea e dentária por meio da
tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC)
permite uma avaliação mais fidedigna nos aspectos
qualitativos e quantitativos deste processo. O
objetivo deste trabalho é apresentar, por meio de um
caso clínico, um método de avaliação do nível de
inserção óssea vestibular e lingual e do comprimento
radicular na TCFC, e fazer uma análise crítica, sob a
perspectiva de custo-benefício, do protocolo de
descompensação adotado em pacientes portadores
de discrepâncias dentoesqueléticas.
082 - Tracionamento de segundo pré-molar
superior incluso - alternativa e cuidados
Cristina Salles Cauduro Salgado, Fernanda Silva
Mattos, Taila Tiemi de Castilho Bila Awata, Danilo de
Souza Cristiano, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: Consideram-se dentes impactados aqueles
que estejam impedidos ou por falta de espaço, ou por
quaisquer outros impedimentos, principalmente se o
homólogo do lado oposto está erupcionado há mais
de 6 meses. No caso apresentado o paciente jovem,
gênero masculino, idade de 13 anos e 6 meses, com
apinhamento mínimo inferior e superior, e dente 15
incluso/impactado.
O
tratamento
ortodôntico
implementado foi o de nivelamento superior e inferior
até alcançarmos os fios de nitinol .017" x .025",
momento em que foi realizada a cirurgia de acesso
ao dente incluso/impactado, e colagem do acessório
para o tracionamento do mesmo. O tracionamento foi
realizado através de elástico corrente do dispositivo
colado aos dentes até o arco com força de 100 g e
ativação mensal. O tempo total de tracionamento foi
de 6 meses, sendo após implementados os torques
finais em fios retangulares de aço .017" x .025" para
intercuspidação e finalização.
083 - Máscara facial de Petit - ainda um
valioso recurso às más-oclusões de Classe III
Danilo de Souza Cristiano, Fernanda Silva Mattos,
Cristina Salles Cauduro Salgado, Taila Tiemi de
Castilho Awata, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III pode ocorrer
devido ao prognatismo mandibular, retrognatismo
maxilar, ou a combinação de ambas. No caso
apresentado o paciente jovem, gênero masculino,
idade de 7 anos e 10 meses, apresentava má-oclusão
de Classe III (cruzamento dentário anterior), padrão
facial braquifacial, e ausência de cruzamento dentário
ou esquelético na região posterior (molares). O
tratamento implementado foi a máscara facial
ortopédica posterior à disjunção maxilar. Inicialmente
o paciente foi disjuntado, com o disjuntor de
McNamara, em duas ativações diárias até observação
de separação das hemi-maxilas (na primeira semana).
Em seguida foi adaptada a máscara facial de Petit,
29
com uso de 12 horas diárias e força de 500 g, por um
período de 4 meses. Posteriormente foi realizada a
telerradiografia para a verificação das alterações
ortopédicas no posicionamento da maxila e mandíbula
onde se observou o sucesso do protocolo clínico
mesmo um ano após o tratamento.
084 - Tratamento da Classe II com aparelho
extrabucal tração alta: estabilidade a longo prazo
Helder José Correa Humberto, Danilo Furquim Siqueira
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe II de Angle
apresenta inúmeras opções de tratamento em razão
da variabilidade das características morfológicas da
mesma. Neste relato de caso clínico serão abordadas
as vantagens do uso do Aparelho Extrabucal (AEB)
de tração alta. O paciente RWS, 13 anos, Classe II
dentária, face longa, falta de selamento labial, atresia
maxilar e respirador bucal foi tratado incialmente
com a Expansão Rápida da Maxila (ERM) com o
aparelho Hyrax para a correção do problema
transversal. Após 3 meses de contenção foram
instalados o AEB no arco superior, com força de 450
g/lado, uso de 8 h/dia durante 5 meses até a
obtenção da sobrecorreção da Classe II e aparelho
ortodôntico fixo para o alinhamento e nivelamento no
arco inferior. O AEB promoveu a intrusão, além da
distalização, dos molares superiores melhorando os
problemas sagital e vertical. O aparelho fixo superior
foi montado para melhorar a intercuspidação
dentária. A mecânica utilizada demonstrou a sua
eficiência, pois promoveu uma melhora significante
da relação maxilomandibular, nas relações dentárias
(trespasse horizontal, vertical e relação molar) e
principalmente na face. O controle 12 anos após a
finalização comprovou a estabilidade a longo prazo
do tratamento proposto.
085 - Distalização de molares superiores
com Sliding Jig ancorado a mini-implantes
ortodônticos - relato de caso
Kellyne Rodrigues Carvalho, José Danilo Andrade Filho,
Maria Reggiani Azevedo Carvalho, Marcus Barreto
Vasconcellos, Célia Regina Maio Pinzan Vercelino
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento ortodôntico de pacientes com
má-oclusão Classe II que apresentam falta de
colaboração
com
modalidades
de
tratamento
convencionais, tais como AEB, aparelhos ortopédicos
ou aparelho fixo com elásticos intermaxilares pode ser
desafiador. Na tentativa de eliminar esse problema,
diversos distalizadores intrabucais foram descritos na
literatura. Estes são efetivos na distalização dos
molares superiores, porém causam efeitos indesejados
nas unidades de ancoragem. Com o advento da
ancoragem esquelética, a fim de eliminar estes efeitos
colaterais, os mini-implantes têm sido indicados para
distalização dos molares. Este caso clínico descreve o
tratamento de uma paciente com má-oclusão Classe
II, mordida profunda e sobressaliência aumentada.
Para a distalização dos molares foram utilizados dois
mini-implantes instalados bilateralmente entre os
segundos premolares e primeiros molares superiores e
Sliding Jig. Ao final da mecanoterapia observou-se a
correção das relações oclusais e a harmonia facial.
Assim a mecânica mostrou-se eficiente para o
tratamento de má-oclusão Classe II sem a
necessidade de extrações dentárias e colaboração do
paciente.
086 - Intrusão de molares superiores utilizando
mini-implantes ortodônticos - relato de caso
Kellyne Rodrigues Carvalho, Julio de Araújo Gurgel,
Fausto Silva Bramante, José Danilo Andrade Filho,
Célia Regina Maio Pinzan Vercelino
Email: [email protected]
Resumo: A correção da extrusão dentária dos molares
superiores decorrentes da ausência dos seus
antagonistas encontra-se indicada na literatura, visto
que esta alteração no posicionamento dentário pode
causar interferências oclusais e dificuldades para
restaurar os dentes perdidos pela falta de espaço
protético vertical. Há várias possibilidades para o seu
tratamento, entre elas, a utilização dos miniimplantes, que apresenta como principais vantagens:
a eliminação dos efeitos colaterais nos dentes
adjacentes; a maior previsibilidade dos resultados
obtidos, visto que a necessidade de colaboração do
paciente é mínima; a ausência de comprometimento
estético e grandes possibilidades de eliminar-se a
necessidade de desvitalização pulpar, cirurgia
periodontal e de recursos mais invasivos como a
intrusão cirúrgica. Este relato de caso clínico descreve
o tratamento de um paciente adulto com molar
superior
extruído
utilizando
mini-implantes
posicionados na região vestibular e palatina para a
intrusão do mesmo. Os resultados mostraram-se
bastante satisfatórios, eliminando efeitos indesejáveis
e tornando o tratamento mais previsível.
087 - Aparelho ortodôntico autoligável como
alternativa no tratamento de pacientes especiais
Mariana dos Santos Fernandes, Tatiana Pereira,
Pedro Luis Scattaregi, Mara Cinthia Pereira dos
Santos Fernandes
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento de pacientes especiais
constitui um desafio para a Odontologia, pois existe
uma relutância para o atendimento devido à falta de
confiança, a crença de que são necessários
equipamentos especiais para a realização do
tratamento. A inclusão social fez com que a procura
pelo tratamento ortodôntico desses pacientes
aumentasse, já que esses estão mais interativos e
vaidosos. O objetivo deste trabalho é de apresentar o
caso clínico de uma paciente de 19 anos, que
apresentava alterações neurológicas, dentre elas
hidrocefalia,
microcefalia,
mielomeningocele
e
Síndrome de Arnold Chiari acompanhada de paralisia
dos membros inferiores, que gostaria de melhorar sua
estética. Ao exame clínico e radiográfico, observou-se
presença de má-oclusão de Classe III de Angle,
apinhamento dentário na região anterior superior e
inferior e atresia maxilar. Devido à limitação sistêmica,
foi descartada a hipótese de disjunção cirúrgica e o
plano de tratamento consistiu no alinhamento e
nivelamento superior e inferior com aparelho
autoligável, no intuito de expandir os arcos dentários
com forças leves e contínuas, com menos visitas ao
consultório. Concluiu-se que o tratamento com sistema
autoligável mostrou-se eficaz e proporcionou melhor
acessibilidade devido à diminuição de consultas, além
de
melhorar
a
autoestima
da
paciente
e
consequentemente sua qualidade de vida.
088 - Tratamento de mordida aberta anterior
com uso de mini-implantes ortodônticos:
relato de caso
Rafael Golghetto Domingos, Jorge Abrão, André
Felipe Abrão
Email: [email protected]
Resumo: A mordida aberta anterior é definida como
uma má-oclusão que apresenta trespasse vertical
negativo entre as bordas incisais dos dentes anteriores
superiores e inferiores. O uso de mini-implantes
ortodônticos como auxiliar na intrusão dos dentes
posteriores surgiu como uma alternativa de
abordagem ortodôntica para o tratamento deste tipo
de má-oclusão sem a necessidade de intervenção
cirúrgica mais invasiva. O presente trabalho visa
apresentar um caso clínico de mordida aberta anterior
tratado com o auxílio de quatro mini-implantes
30
ortodônticos instalados na região posterior superior e
inferior bilateralmente para a intrusão dos dentes
posteriores, onde o paciente adulto apresentava um
trespasse vertical anterior negativo e recusou-se a
tratamento ortodôntico cirúrgico. Assim posto, a
utilização de tais acessórios como auxiliar na intrusão
dos dentes posteriores pode ser uma opção para o
tratamento de pacientes portadores de má-oclusão de
mordida aberta anterior.
089 - Extração de primeiro molar como
alternativa no retratamento ortodôntico
Regiane de Mendonça Carvalheiro, Pedro Luis
Scattaregi, Mara Cinthia Pereira dos Santos
Fernandes, Mariana dos Santos Fernandes
Email: [email protected]
Resumo: As extrações dentárias são comuns na
Ortodontia, porém requerem cuidados quanto ao
diagnóstico e planejamento corretos. Em alguns
casos, as extrações atípicas são mais vantajosas e
apropria-das necessitando de maior cautela na sua
indicação. Este trabalho tem por objetivo apresentar
o caso clínico de um paciente que já havia passado
por um tratamento ortodôntico anteriormente com
extrações dos primeiros pré-molares superiores, e
que estava insatisfeito com a estética devido ao
apinhamento anterior superior. Ao exame clínico
observou-se presença de má-oclusão de Classe II de
Angle, com atresia maxilar e corredor bucal evidente,
apinhamentos na região anterior superior e inferior,
incisivos superiores verticalizados e presença dos
terceiros molares superiores. O plano de tratamento
consistiu em disjunção maxilar cirúrgica para
correção da atresia maxilar e extração do primeiro
molar superior esquerdo (26) para a correção da
discrepância ântero-posterior. Concluiu-se que a
extração do primeiro molar mostrou ser uma ótima
opção para correção da Classe II no retratamento
ortodôntico onde já haviam sido feitas as extrações
dos primeiros pré-molares, sendo que facilitou a
mecânica ortodôntica e os objetivos ortodônticos
almejados foram alcançados.
090 - Tratamento ortodôntico das transposições dentárias
Rejane Cristina Pinto de Arruda, Mauro Macedo
Email: [email protected]
Resumo: Transposição dentária constitui uma rara
anomalia de desenvolvimento, sendo considerada
como um tipo de irrupção ectópica em que dois dentes
permanentes, adjacentes ou não, trocam de posição
no arco, alterando sua sequência normal de erupção.
Essa anomalia dentária pode afetar ambos os gêneros,
com uma frequência maior em mulheres, no arco
superior e unilateral. Possíveis evidências da etiologia
sugerem que o aparecimento dessa anomalia esteja
relacionado, entre outros fatores, à perda precoce,
inadequado comprimento do arco, volume dentário
excessivo, trauma no dente decíduo, fatores genéticos
com causas multifatoriais de herança e fatores locais.
Este trabalho tem como objetivo apresentar o caso
clínico da paciente G.A. do sexo feminino, leucoderma,
de 20 anos procurou tratamento ortodôntico por
motivos estéticos. Ao ser realizada a tomada
radiográfica foi observada a transposição bilateral
completa dos caninos pelos incisivos centrais,
resultando na reabsorção radicular destes. O
tratamento de escolha foi a remoção dos incisivos
centrais, posterior tracionamento ortodôntico dos
caninos e reabilitação com dentística estética.
091 - Ancoragem ortodôntica temporária com
auxílio de mini-implantes: relato de caso clínico
Rosa Maria Matias Vieira, Antônio Loureiro Leandro
Filho, Elionai Dias Soares
Email: [email protected]
Resumo: A ancoragem absoluta pode ser definida
como a resistência que um ou mais elementos
dentários oferecem à movimentação, quando
submetidos a movimentos indesejados, e é uma das
maiores preocupações do ortodontista durante o
planejamento e execução do tratamento ortodôntico.
Em casos onde ocorre a necessidade de mecânicas
ortodônticas complexas, com movimentos dentários
dificilmente obtidos por técnicas convencionais, o
ortodontista tem que lançar mão de artifícios que
facilitem a terapêutica ortodôntica, reduzam os efeitos
colaterais oriundos da mecânica e possam dispensar o
máximo possível a colaboração do paciente durante o
tratamento. A utilização de dispositivos transitórios de
ancoragem, como os mini-implantes, surge como
alternativa para os casos em que a ancoragem se
torna fator crítico para o sucesso do tratamento
ortodôntico. Este relato de caso clínico tem como
objetivo demonstrar a eficácia do mini-implante como
ancoragem no tratamento ortodôntico na fase de
retração anterior e auxiliar na correção da curva de
Spee através da intrusão de incisivos inferiores.
092 - Disjunção e máscara facial ortopédica e
o paciente com fissura lábio-palatal
Taila Tiemi de Castilho Billa Awata, Fernanda Silva
Mattos, Danilo de Souza Cristiano, Cristina Salles
Cauduro Salgado, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: O significado do tratamento multidisciplinar
em um paciente portador de fissura lábio-palatal
consiste na reparação da alteração morfológica, busca
da fonação normal sem perda da capacidade de
audição, e evitar o prejuízo do crescimento normal da
face e arco dental superior. Assim foi utilizada como
referência a este trabalho a interceptação preventiva
de uma paciente do gênero feminino com 7 anos e 8
meses, portadora de fissura lábio-palatal unilateral
direita, com consequente mordida cruzada posterior e
anterior. O procedimento adotado foi a disjunção
maxilar com o disjuntor de McNamara. Após atingido o
objetivo de descruzamento posterior foi instalada a
Máscara Facial de Petit por 12 horas em força de 500 g
por 4 meses. Foram feitas telerradiografias inicial e
final, onde constatamos a alteração de posicionamento
da maxila e mandíbula, mantendo ambas o
relacionamento ideal no pós-tratamento, conforme o
verificado pelos valores cefalométricos de Ricketts. O
tratamento teve êxito na busca também de melhora
do perfil, conforme o observado quatro anos após.
093 - Tratamento de má-oclusão de Classe III
esquelética associada à mordida aberta anterior
Thais Lima Rocha, Célia Regina Pinzan-Vercelino,
Caroline Nemetz Bronfman, Daniela Cubas Pupulim,
José Fernando Castanha Henriques, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III de origem
esquelética manifesta-se precocemente e é complexa
de tratar, requerendo cuidados especiais no diagnóstico e nas decisões quanto à época de tratamento e
tipo de intervenção. Este tipo de má-oclusão pode ser
consequência de deficiência maxilar, prognatismo
mandibular ou uma associação de ambos, levando
seus portadores a apresentar um perfil facial côncavo,
que afeta a estética facial, fazendo com que estes
pacientes apresentem baixos índices de autoestima. O
tratamento precoce da má-oclusão de Classe III
representa um desafio ao ortodontista, pois os
resultados poderão permanecer estáveis ou serem
perdidos pela predominância do padrão de crescimento original, que obedece essencialmente controle
genético. A interceptação deste tipo de problema deve
ser realizada durante a fase de crescimento e desenvolvimento craniofacial mediante o uso de aparelhos
ortopédicos. O tratamento adequado selecionado com
31
critério pode reduzir a indicação de intervenções
cirúrgicas e proporcionar resultados positivos e duradouros. O presente trabalho relata o tratamento de
uma Classe III esquelética por prognatismo mandibular associado à mordida aberta anterior dentoalveolar tratado com Ortodontia interceptativa e corretiva,
mostrando o resultado satisfatório, com boa relação
entre as bases ósseas, sem necessidade de intervenção cirúrgica.
094 - Reabilitação interdisciplinar: Ortodontia,
Cirurgia e Dentística
Adriano Dobranszki, Nara Pereira D’Abreu Cordeiro
Dobranszki
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento odontológico estético atual
está além da visão simplista do tratamento restaurador, cirúrgico ou ortodôntico isolados. Hoje, a interação entre as especialidades possibilita alcançar resultados que antes não eram possíveis, pois inovações
recentes em técnicas e materiais propiciam mudanças
na posição e forma de tecidos moles e duros além do
que se julgava possível. Para o retratamento ortodôntico desta paciente, foi necessário condicionamento
prévio do meio bucal com restaurações e próteses
provisórias, para que a Ortodontia atuasse modificando as posições dentárias, corrigindo inclinações,
fechando espaços e preparando a oclusão para a
cirurgia ortognática. Durante o tratamento ortodôntico,
a paciente foi submetida à cirurgia bariátrica, resultando em uma perda significativa em seu peso corporal.
Após o preparo ortodôntico, foi submetida à cirurgia
ortognática de avanço mandibular e mentoplastia,
tendo suas características faciais modificadas de forma
significante. Por último, submeteu-se ao clareamento
dental e ao restabelecimento da anatomia dos dentes
anteriores superiores, antes bastante desgastados, por
meio de restaurações em resinas compostas nanoparticuladas. A simbiose entre as especialidades, visando
o melhor resultado funcional e estético, tem impacto
significante na melhora da qualidade de vida do
paciente e na sua autoestima.
095 - O tratamento da mordida aberta anterior
com extração de pré-molares
Ana Carolina Albuquerque Ribeiro Uchoa, Daniela
Olívia Ferrari Carvalho, Juliana Volpato Curi Paccini,
Marcela Cardoso, Hediberton Alves de Aguiar,
Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: As extrações dentárias são importantes
aliadas na correção da mordida aberta anterior e estão
indicadas para pacientes com perfil facial convexo, ou
quando o paciente apresenta um grande apinhamento.
Normalmente os dentes eleitos para extração são os
pré-molares. No tratamento com extrações, utiliza-se
o princípio de "drawbridge" (ponte levadiça) que é a
verticalização dos dentes anteriores no momento do
fechamento dos espaços das extrações. Este trabalho
tem o objetivo de apresentar o relato do caso clínico
de uma paciente adulta, que apresentava má-oclusão
de Classe I com mordida aberta anterior, apinhamento
severo na região anterior superior e inferior e
interposição lingual. A mecânica foi realizada com
extrações de primeiros pré-molares inferiores, e
segundos pré-molares superiores e uso de grade
palatina fixa para aumentar a eficiência da mecânica
de retração anterior.
096 - A estabilidade do tratamento da mordida
aberta anterior em paciente adulto
Andreia Regina Boff Lemos, Hediberton Alves de
Aguiar, Daniela Olívia Ferrari de Carvalho, Juliana
Volpato Curi Paccini, Claudia Cristina da Silva,
Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Na Ortodontia contemporânea é cada vez
mais comum o ortodontista realizar tratamentos
compensatórios, nos quais há necessidade de usar
uma mecânica eficiente para a correção da má-oclusão
do paciente. O objetivo deste trabalho é descrever um
caso clínico de uma paciente adulta, com má-oclusão
de Classe II bilateral, dificuldade de selamento labial e
mordida aberta anterior esquelética. Diante do
diagnóstico clínico e radiográfico realizado o plano de
tratamento escolhido foi a extração dos segundos prémolares superiores (15 e 25) e segundo pré-molar
inferior (45), utilizando-se do princípio de "drawbridge"
para maior estabilidade do fechamento da mordida
aberta anterior. Neste trabalho, pode-se constatar a
estabilidade da mecânica empregada, visto que foi
realizado um controle de 4 anos após o término do
tratamento, onde foi observado que não houve
recidiva da má-oclusão.
097 - Tratamento ortopédico com propulsor
mandibular em pacientes não colaboradores
Aparecida Maria Quini Conceição Destro, Viviane
Boaretto Iung, Flávia Antelo Bustamante, Juliana
C. Bastos, Alexandre Augusto Melo Cortese,
Gilberto Cortese
Email: [email protected]
Resumo: Caso clínico apresentado traz uma paciente
da clínica do curso de especialização em Ortodontia e
Ortopedia Facial da APCD Regional Jardim Paulista, de
8 anos e 1 mês, gênero feminino, tipo facial II, índice
vert mesofacial, correspondente a +0,3, Classe II de
Angle subdivisão direita, com desvio de linha média
dentária inferior para esquerda. Foi realizada disjunção
palatina com Hyrax. O protocolo de ativação foi o
seguinte: 1/4 de volta no primeiro dia e no segundo
dia em diante 1/4 de volta de manhã e 1/4 de volta à
noite. No quinto dia ocorreu a abertura do diastema
interincisivo e posterior instalação do PMA para
propulsão de avanço mandibular. A opção por esse
aparelho ao invés da ortopedia funcional, foi o fato da
paciente não ser colaboradora. A paciente possui um
histórico de cirurgia cardíaca e durante o tratamento
apresentou uma inflamação gengival. Sendo assim o
tempo de tratamento foi reduzido para 4 meses. Após
remoção do PMA, aparatologia fixa Straight Wire
prescrição Roth foi instalada para finalização do caso.
Foi constatado que em 14 meses de tratamento os
resultados obtidos foram satisfatórios e sem a
colaboração do paciente.
098 - Abordagem interdisciplinar da hiperplasia
condilar ativa: relato de caso clínico
Arturo Palomino Villagaray, Karina Rojas-Cueto,
Janet Dolores-Quijano, Luis Fernando Pérez-Vargas
Email: [email protected]
Resumo: A Hiperplasia Condilar (HC) é uma condição
caracterizada por um crescimento excessivo do
côndilo, rama e corpo mandibular, resultando em
assimetria facial e distúrbios oclusais. O propósito
deste trabalho foi apresentar a abordagem interdisciplinar ortodôntico-cirúrgico de uma paciente mulher de
17 anos de idade que apresentava hiperplasia condilar
ativa. Clinicamente mostrava um desvio mandibular
para o lado esquerdo, comprometendo a aparência
facial, além de uma Classe III esquelética, com
mordidas cruzadas individuais. Foi realizado o diagnóstico incluindo a Cintilografia óssea, e o planejamento
ortodôntico cirúrgico. A Ortodontia pré-cirúrgica comsistiu de aparelhos fixos técnica Edgewise slot 0,018" x
0,022" e involucro as extrações dos primeiros prémolares superiores. Foi realizada a cirurgia bimaxilar.
Uma Lefort I de avanço e queda maxilar e uma sagital
de rama mandibular com rotação horária. O caso
clínico teve uma duração de 3 anos aproximadamente.
O caso ilustra a necessidade de um tratamento
conjunto do ortodontista e do cirurgião bucomaxilo32
facial, o que garante os melhores resultados faciais e
oclusais para o paciente.
099 - Tratamento compensatório da Classe III
Bruno da Silva Vieira, Fabricio Pinelli Valarelli,
Karina Maria Salvatore Freitas, Leniana Santos
Neves, Rodrigo Hermont Cançado
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III esquelética
torna-se um desafio para o tratamento ortodôntico,
especialmente quando uma abordagem conservadora
é solicitada. O objetivo deste relato é mostrar uma
alternativa de tratamento compensatório de uma
adolescente de 12 anos de idade que apresentava máoclusão de Classe III com componente esquelético
significativo,
sobressaliência
negativa,
retrusão
maxilar, protrusão mandibular e canino superior
esquerdo impactado. Inicialmente foi proposto um
tratamento orto-cirúrgico combinado que foi recusado
pelos pais da paciente. Portanto foi realizado um
tratamento
compensatório
dentoalveolar,
sem
extrações dentárias para correção da relação oclusal e
melhora da estética facial. Na mecânica ortodôntica,
utilizou-se braquetes pré-ajustados na técnica
Biofuncional, que apresentam acentuados torques
vestibulares nos incisivos inferiores e torques linguais
nos incisivos superiores. Houve boa colaboração da
paciente na utilização de elásticos cruzados na região
anterior e elásticos intermaxilares de Classe III. Ao
final do tratamento, a paciente apresentou uma
melhora significativa do perfil facial, além das relações
de molares e caninos em Classe I.
100 - Tração reversa da maxila com a
utilização de quatro mini-implantes
Bruno Soares Lisboa, Rafael Benedetti Cepinho,
Stella Felipe Penteado Ferreira, Nathália Lopes de
Castro, José Alberto Martelli Filho, Alexandre
Augusto Melo Cortese
Email: [email protected]
Resumo: Paciente D.M.S., 12a 8m, apresentou-se
à clínica de Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD
Jardim Paulista relatando como queixa principal
"queixo grande". Após estudo de sua documentação
ortodôntica constatou-se um padrão III de face.
Devido à resistência na utilização da máscara facial,
optou-se por um tratamento alternativo com miniimplantes. A proposta deste trabalho é tentar
substituir o uso da máscara facial de Petit, através
do uso de 4 mini-implantes com 8 mm de
comprimento cada, sendo 2 na região posterior da
maxila e 2 na região anterior da mandíbula em
locais pré-selecionados, configurando assim a ação
de uma tração reversa. A força inicial utilizada foi de
300 gramas em cada lado, após 30 dias passou-se a
utilizar 400 gramas por lado, por um período de
aproximadamente 20 horas diárias.
101 - A onicofagia agindo como obstáculo para
a estabilidade do tratamento da mordida
aberta anterior
Claudia Amanda Marteli, Andréia Regina Boff Lemos,
Virgílio de Miranda Carvalho, Bruno de Sá, Hediberton
Alves de Aguiar, Fabricio Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da mordida aberta por si só
requer a utilização de mecânicas complexas e de difíceis realizações, sendo de extrema importância a
colaboração do paciente para o bom resultado do tratamento. O objetivo deste painel é demonstrar o
tratamento de uma paciente adolescente com máoclusão de Classe l, biprotrusão e mordida aberta
anterior com hábito de sucção de polegar no início do
tratamento, onde o mesmo foi substituído durante o
tratamento pelo hábito de onicofagia. Durante o
tratamento constatou-se que mesmo utilizando de
toda uma mecânica favorável ao fechamento da
mordida aberta anterior, não havia a completa correção do problema, pois o fechamento da mordida só
ocorria nos meses em que a paciente parava o hábito
de roer as unhas. O prognóstico final do tratamento é
ruim, pois o resultado final é instável em virtude do
hábito ainda não ter sido removido totalmente. A
paciente recebeu orientações durante e após o
tratamento para receber acompanhamento psicológico
objetivando, assim, a perda do hábito da onicofagia.
102 - Abordagem atípica com auxilio de miniimplantes para o preparo pré-cirúrgico de um
paciente do Padrão III
David Mathias de Miranda, Selly Sayuri Suzuki,
Celso Garcia Rodriguez, Luiz Henrique Previdente,
Eduardo Mori de Oliveira, Hideo Suzuki
Email: [email protected]
Resumo: A relação de Classe III esquelética é um
dos problemas mais difíceis que um ortodontista
pode enfrentar. Em pacientes adultos, temos como
abordagem o tratamento de compensação que,
através de movimentação dentária, visa a camuflagem do problema, o que não resulta em melhora
facial significativa, especialmente em casos de
discrepâncias graves da mandíbula. Em alguns
casos, o tratamento de camuflagem é muito limitado e a cirurgia ortognática é indicada e deve incluir
procedimentos ortodônticos pré-cirúrgicos para
descompensar a má-oclusão. O objetivo deste
estudo é apresentar um relato de caso mostrando
alguns movimentos ortodônticos pré-cirúrgicos para
descompensar os dentes anteriores da maxila e
mandíbula, a fim de obter a posição correta após a
cirurgia. Neste caso, no arco inferior, extrações de
pré-molares foram realizadas a fim de retrair os
dentes anteriores. Na arcada superior, o paciente
havia extraído os caninos superiores e ainda
apresentava uma grave vestibularização dos incisivos superiores indicando extrações de pré-molares.
Para evitar mais extrações, o plano de tratamento
consistiu na distalização de toda arcada superior
usando dois mini-implantes no palato e uma barra
transpalatina modificada. Mini-implantes palatais
também foram utilizados para corrigir a coordenação interarcos. Podemos concluir que os miniimplantes são dispositivos eficazes no auxilio de
movimentos ortodônticos pré-cirúrgicos, fornecendo
uma ancoragem estável.
103 - Extração atípica de caninos: relato de caso
Érico Luiz Damasceno Barros, Julio de Araujo Gurgel,
Matheus Coelho Bandeca, Fausto Silva Bramante
Email: [email protected]
Resumo: Uma das alternativas para se obter
espaço no arco dentário para o alinhamento e nivelamento, em casos de apinhamentos, é a extração
dentária. Devido à sua localização, os pré-molares
geralmente são os dentes de escolha para essa
conduta, pois estes se encontram próximos ao
problema, o que favorece a biomecânica e quando
extraídos não influenciam de forma negativa na
estética do sorriso. Este trabalho relata o caso de
uma paciente com 24 anos de idade, perfil facial
satisfatório, relação molar de Classe I, apinhamentos severos anteriores superiores e inferiores com
os caninos em infra-vestibuloversão e uma discrepância de modelos negativa de aproxi-madamente
16 mm em cada arco dentário. A escolha de
tratamento foi a de extrair os quatro caninos a fim
de evitar a perda de ancoragem e consequente alteração das relações molares e também dissolver os
apinhamentos. O tratamento foi realizado com sucesso em um ano e quatro meses, devolvendo a
estética facial, dentária e a função mastigatória.
Observando-se a singularidade de cada caso, a
33
extração atípica de caninos torna-se uma opção
viável na prática ortodôntica em casos onde estes
se apresentem em posição muito desfavorável ou
com comprometimento de suas estruturas.
104 - Efeito da Disjunção Maxilar (DM)
ortopédica na distância intermolares inferiores
Fabiana Souza Cavagnini Gomes, Carolina Marins
Ferreira da Costa, Raquel Mori Gonçalves, Mario
Cappellette Junior
Email: [email protected]
Resumo: Os efeitos ortopédicos da Disjunção
Maxilar (DM) para a correção de problemas
transversais, durante a fase de crescimento e
desenvolvimento craniofacial já demonstrou seus
inúmeros benefícios aos indivíduos submetidos ao
procedimento. Clinica-mente, os resultados obtidos
com grande satisfação referem-se com maior afinco
à distância intermolares superiores. O objetivo
desse trabalho é aferir por meio de exame de
Tomografia Computadorizada (TC) em 3D, pré e pós
DM, a distância linear intermolares inferiores. Os
primeiros molares inferiores perma-nentes (36 e
46) foram os dentes de eleição para comparação
desse estudo.
105 - Paciente com deficiência maxilar tratada
com expansão rápida da maxila associada à
tração reversa
Flávia Antelo Bustamante, Juliana C. Bastos, Aparecida
Maria Destro, Viviane Boaretto Iung, Juliana Melo
Cortese, Gilberto Cortese
Email: [email protected]
Resumo: O caso clínico apresentado traz um
paciente da clínica do curso de especialização em
Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Regional
Jardim Paulista, 10 anos e 10 meses, gênero
masculino, tipo facial I, com Classe I de Angle com
tendência a Classe III por deficiência de maxila,
sem desvio de linha média, diastemas entre os
elementos 11 e 21, elementos 21 e 22 cruzados. Foi
instalado o aparelho Disjuntor Hyrax associado à
Máscara de Petit com a finalidade de se obter um
ganho transverso e a correção da deficiência
maxilar. Após oito meses de tratamento os
resultados obtidos foram satisfatórios e coincidentes
com o planejamento do tratamento.
106 - Alternativa para o tratamento da
Classe II assimétrica no paciente face curta
Hediberton Alves de Aguiar, Andréia Regina Boff
Lemos, Guilherme Janson, Moacyr Tadeu Vicente
Rodrigues, Danilo Pinelli Valarelli, Fabrício Pinelli
Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Este trabalho mostra uma alternativa de
tratamento da má-oclusão de Classe ll assimétrica,
em paciente adulto, com perfil facial reto, face
curta, suave apinhamento dentário e desvio da
linha média inferior, onde o protocolo de
tratamento com três extrações dentárias poderia
promover alterações indesejáveis significativas em
relação ao perfil do paciente. A alternativa
proposta para a correção desta má-oclusão é a
implantação de uma mecânica de abertura de
espaço no arco inferior do lado da má-oclusão de
Classe ll para posterior instalação de um implante
osseointegrado no tamanho de pré-molar. O
tratamento proposto demonstrou-se eficiente,
devendo ser encarado como uma opção viável e
promotora de efeitos benéficos ao paciente,
proporcionando ao mesmo um ganho na harmonia
do sorriso por meio da correção das linhas médias
dentárias com o plano sagital mediano e
possibilitando a correção da discrepância ânteroposterior sem comprometer o perfil facial.
107 - Tratamento orto-cirúrgico: a busca pela
estética facial
João Daniel Blaudt, Angela Scaparo Caldo-Teixeira,
Victor Borges Barbirato, Alessandra Dalla Costa,
Rodrigo Sant’Ana Nunes
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho consistiu em
descrever as etapas do tratamento ortodôntico de um
caso ortocirúrgico. Paciente GFS, gênero feminino, 16
anos, padrão facial III com crescimento vertical,
Classe III dentária com ligeiro apinhamento ânteroinferior, compensação vestibular dos incisivos
superiores e lingual dos incisivos inferiores, e desvio
de linha média inferior. Durante anamnese reportou
que o mento era proeminente, o que tornou
incontestável o planeja-mento de seu caso para um
tratamento ortocirúrgico. Após documentação ortodôntica, o tratamento consistiu em: descompensação dentária inicial com fase de alinhamento e
nivelamento, seguido de arcos diagramados, coordenados e com ganchos soldados. Após a realização da
cirurgia ortognática, a paciente retornou com
elásticos intermaxilares de intercuspi-dação que
foram mantidos durante a fase de finaliza-ção e
contenção. O tratamento desta paciente após finalizado permite concluir a grande influência da cirurgia
ortognática sobre o perfil estético da face, aliado ao
correto posicionamento dentário. E, que esta opção
de tratamento deve ser sempre baseada em relação
à queixa principal da paciente.
108 - Intrusão de molares e distalização unilateral
com uso de SAO - Sistema de Apoio Ósseo
Karen Erina Furuta, Priscila Mil Boyadjian, Sigalit
Chaim Cohen, Mayana Raquel Renz, Gilberto
Cortese, José Alberto Martelli Filho
Email: [email protected]
Resumo: O caso clínico apresentado mostra uma
paciente da clínica do curso de Especialização em
Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Jardim Paulista,
de 25 anos e 10 meses, gênero feminino, tipo facial I,
índice Vert de Ricketts -0,60 dólico leve com Classe II
de Angle subdivisão esquerda e mordida aberta
anterior de 4 mm. Foram instaladas duas miniplacas
na crista zigomática para promover a intrusão bilateral
e posteriormente distalização do segmento dentário
superior esquerdo. Aparatologia fixa autoligável
passiva Straight Wire prescrição Roth foi associada à
mecânica. O tratamento está em andamento com
resultados almejados até esta fase, sem a necessidade
de colaboração do paciente.
109 - Tratamento ortodôntico-cirúrgico de uma
má-oclusão Classe III
Karina Ysabel Rojas Cueto, Fredy Mas Gáslac, Janet
Dolores Quijano, Luciano Soldevilla Galarza
Email: [email protected]
Resumo: Descreve o tratamento de uma Classe
III, por meio de uma combinação de solução
ortodôntico-cirúrgica. O caso clínico é um paciente
do sexo masculino de 18 anos 10 meses, biótipo
dolicofacial, com padrão esquelético de Classe III,
incisivos superiores e inferiores proclinados,
mordida cruzada anterior (- 5 mm), sobremordida
invertido (10%), desvio das linhas médias,
superior e inferior para a direita, e perfil facial
côncavo. O planejamento foi ortodôntico-cirúrgico.
Ortodontia pré-cirúrgica durou 1 ano 6 meses,
utilizaram-se
braquetes
Edgewise,
sendo
encaminhada ao nosso serviço de cirurgia
maxilofacial, para posterior avaliação e exames
adicionais, tais como VTO cirúrgico e modelo
cirurgia para definir o planejamento do tratamento
cirúrgico final. Ortodontia pós-cirúrgica durou
cerca de um ano em que procurou uma oclusão
funcional e mutuamente protegida. Após o
34
tratamento, o paciente é de 21 anos 9 meses,
biótipo mesofacial com oclusão estável e boa
estética
facial,
atingindo
todas
as
metas
estabelecidas antes do tratamento.
110 - Tratamento compensatório da Classe III:
os limites na indicação
Leonardo Melo Mota, Angela Scaparo Caldo-Teixeira,
Bruno Rosa Reis, João Daniel Blaudt, Rodrigo
Sant’Ana Nunes
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho consistiu em
descrever um tratamento compensatório da Classe III.
Paciente TA, gênero feminino, 13 anos, padrão facial
III, Classe III dentária, compensação vestibular dos
incisivos superiores, e desvio de linha média inferior.
Durante anamnese reportou apenas insatisfação com o
aspecto dentário sem queixa de perfil, o que tornou
viável a tentativa por um tratamento compensatório.
Após documentação ortodôntica, o tratamento
consistiu em: ERM com disjuntor tipo McNamara
associado à utilização de máscara facial. Após foi
planejado aparelhagem fixa superior e inferior,
exodontia dos dentes 34 e 44 com objetivo de
compensação dentária inferior para estabelecimento
da chave de oclusão. O tratamento compensatório
desta paciente só foi possível devido a sua idade, boa
sínfise mandibular e incisivos inferiores não
compensados naturalmente. E após finalizado permite
concluir que o tratamento compensatório da máoclusão Classe III pode ser viável desde que a estética
facial não seja o objetivo de tratamento.
111 - Tratamento da mordida aberta anterior
com técnica MEAW (Multiloop Edgewise ArchWire): relato de caso
Lissethe Ayala Pregúntegui, Luis Arriola-Guillén,
Arón Aliaga-Del Castillo, Gissella Gutiérrez-Tapia
Email: [email protected]
Resumo: O propósito deste trabalho foi apresentar
um caso clínico de mordida aberta anterior, tratado
ortodonticamente com técnica MEAW. O paciente de
sexo feminino com 16 anos e 7 meses de idade,
apresentava deglutição atípica, a história de asma e
hábito de sucção de lábio, biótipo dolicofacial, Classe II
esquelética por retrusão mandibular, excesso anterior
vertical da maxila, e mordida aberta esquelética;
relações molares de Classe I, relações de Classe II
caninos. São descritos os procedimentos terapêuticos
realizados para o tratamento. O planejamento consistiu de uma camuflagem com aparelho Thurow modificado, com força de 500 gramas por lado, usado 24
horas por dia durante 6 meses, com Ortodontia fixa
slot 0,018" x 0,022" técnica Edgewise com extrações
de 4 primeiros pré-molares. O fechamento de espaço
foi realizado com o uso de Sliding Jig e elásticos intermaxilares de classe II, Além da utilização de dispositivos de ancoragem temporária (DAT) para o fechamento do espaço superior. Foram usados os arcos
MEAW com as ativações para Classe II ângulo alto
com elásticos duplos curtos por lado. Verificou-se que
os arcos MEAW permitem certas vantagens biomecânicas e podem ser empregados para o tratamento
compensatório da mordida aberta esquelética.
112 - Expansão Rápida Assistida Cirurgicamente
(ERAC)
com
auxílio
de
mini-implantes
ortodônticos - apresentação de caso clínico
Luiz Henrique Previdente, Selly Sayuri Suzuki, Celso
Garcia Rodriguez, Edson Yoshihiro Mada, Hideo Suzuki
Email: [email protected]
Resumo: O protocolo de Expansão Rápida da Maxila
Assistida Cirurgicamente (ERMAC) está indicado para
pacientes adultos que apresentam uma deficiência
transversal da maxila e consiste no alívio mecânico,
através de osteotomias, das principais áreas de
resistência maxilar, que dificultam ou impedem a
abertura da sutura palatina mediana pelo aparelho
expansor. Para este protocolo é fundamental que o
paciente apresente elementos dentais suficientes para
a instalação do disjuntor. O objetivo deste trabalho é
apresentar um caso clínico de uma paciente de 38
anos de idade, do Padrão III devido à deficiência
maxilar e atresia transversal da maxila, má-oclusão de
Classe III, mordida cruzada anterior e ausências dos
dentes 16, 15, 14, 24, 25, 26, 27, 37, 45, 46 e 47.
Para a solução deste caso foram instalados miniimplantes para fixação do disjuntor tipo Hyrax e em
seguida realizada a cirurgia para a Expansão Rápida
Assistida. Os mini-implantes ainda foram utilizados
para a fase de movimentação ortodôntica e finalização
do tratamento.
113 - Tratamento de Classe II com uso do
Distal Jet: uma alternativa para pacientes não
colaboradores
Mayana Raquel Renz, Sigalit Chaim Cohen, Karen
Erina Furuta, Priscila Cintra Mil, Gilberto Cortese,
Alexandre Augusto Melo Cortese
Email: [email protected]
Resumo: Alguns tratamentos de Classe II por
problemas na maxila podem requerer a utilização de
aparelhos com função de distalização dos molares.
Devido à resistência dos pacientes e familiares no uso
do extrabucal, a proposta deste trabalho é a
apresentação de um caso clínico com o uso de um
aparelho distalizador intrabucal, o Distal Jet. Segundo
Carano e Testa (1996), ele é um mecanismo intrabucal
capaz de distalizar os molares de corpo, sem
necessitar da colaboração do paciente. O tratamento
foi iniciado aos 12-13 anos de idade, uma idade que
corresponde a um bom potencial de crescimento
mandibular, também útil para ajudar na resolução da
relação de Classe II. Foram extraídos os segundos
molares superiores e após tentativa frustrada do uso
de um aparelho extrabucal, foi instalado o Distal Jet.
Em 5 meses os primeiros molares se relacionaram em
Classe I. A paciente possui o elemento 23 incluso e a
correção será feita na sequência, através do
tracionamento cirúrgico do mesmo.
114 - Tratamento de paciente Classe II
vertical com uso de AEB conjugado
Natália Lopes de Castro, Karen Erina Furuta, Stella
Felipe Penteado Ferreira, Bruno Soares Lisboa,
Juliana Cortese, Alexandre Augusto Melo Cortese
Email: [email protected]
Resumo: A Classe II é caracterizada pela desarmonia
das bases ósseas, esta desarmonia pode ser causada
por displasia óssea ou por movimento anterior do arco
superior e do processo alveolar, ou pela combinação
dos fatores esqueléticos e dentários. Este trabalho por
meio de um relato de caso clínico discute o tratamento
da paciente H.N.S. 10 anos e 2 meses, gênero
feminino, leucoderma, portadora de Classe II vertical,
mordida aberta, com o uso do AEB conjugado com
tração alta, restringindo o desenvolvimento do arco
superior no sentido vertical e ântero-posterior durante
o crescimento, com a colaboração da paciente,
permitindo assim uma rotação da mandíbula no
sentido anti-horário e obtendo um equilíbrio no perfil
facial da paciente.
115 - Verticalização de molar inferior com
dispositivo de ancoragem temporária
Priscila Cintra Mil Boyadjian, Sigalit Chaim Cohen,
Karen Erina Furuta, Mayana Raquel Renz, Gilberto
Cortese, José Alberto Martelli Filho
Email: [email protected]
Resumo: Paciente do curso de especialização em
Ordodontia e Ortopedia Facial da APCD Regional
Jardim Paulista, gênero feminino, 27 anos, leucoder35
ma, com perda precoce do elemento 46 e consequente
mesialização com inclinação do elemento 47.
Apresenta tipo facial II, com retrognatismo mandibular, terço inferior da face ligeiramente aumentado
(Vert dólico médio = -1,47) e leve assimetria facial
com desvio mandibular para o lado direito. Foi
instalado um aparelho fixo com prescrição padrão II
Capelozza e dispositivo de ancoragem temporária
(mini-implante), com o objetivo de verticalizar o
elemento 47 para posterior reabilitação. A verticalização foi obtida em 3 meses e as ativações ocorreram a cada 4 semanas com aplicação de 100 gramas
de força, mensuradas com dinamômetro.
116 - Tratamento de apinhamento severo
inferior e superior com braquetes autoligados
e quatro extrações
Rafael Benedetti Cepinho, Bruno Soares Lisboa, Natalia
Lopes Castro, Stela Felipe Penteado Ferreira,
Alexandre Augusto Melo Cortese, Juliana Melo Cortese
Email: [email protected]
Resumo: Paciente GRRP leucoderma, gênero
feminino, 18 anos de idade apresentou-se à clínica de
Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Jardim
Paulista relatando como queixa principal falta de
espaço para os dentes inferiores e superiores. Após
estudo da sua documentação ortodôntica, constatouse um padrão II de face com retrusão mandibular
sem comprometimento estético da face, padrão meso
pela análise de Ricketts e Classe I bilateral com
discrepância de modelos negativa em ambos os
arcos, sendo -8,24 mm para o arco superior e -10,8
mm para o inferior. O plano de tratamento incluiu
exodontia dos quatro primeiros pré molares e
montagem de aparelho autoligado In-Ovation R
superior e inferior para alinhamento e nivelamento,
através do deslizamento de baixo atrito. Após 11
meses de tratamento, efetuando a troca de arcos de
alinhamento e nivelamento a cada 6 semanas, o
apinhamento tanto superior quanto inferior foram
dissolvidos. Concluímos que foi possível um
tratamento rápido e confortável para correção do
quadro de apinhamento severo com uso de aparelho
autoligado em paciente adulto.
117 - O tratamento ortodôntico em dentes
previamente traumatizados
Ricardo Lincoln Fernandes Silva, Marcelo Junior Zanda,
Danilo Pinelli Valarelli, Juliana Volpato Curi Paccini,
Virgílio de Miranda Camargo, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A movimentação ortodôntica em dentes
previamente traumatizados deve ser realizada de
forma cautelosa, uma vez que o trauma dentário
pode evoluir para necrose pulpar, reabsorção
radicular e lesão periapical. O objetivo deste trabalho
é demonstrar um caso clínico de um paciente que
apresentava incisivos traumatizados após um
acidente e que foi submetido a um tratamento
ortodôntico multidisciplinar, envolvendo o tratamento
endodôntico e periodontal concomitante ao uso do
aparelho ortodôntico fixo. Inicialmente o paciente
apresentava uma má-oclusão de Classe l com
trespasse horizontal e vertical acentuados. Ao final do
tratamento observa-se uma oclusão satisfatória e o
restabelecimento
da
integridade
dos
dentes
acometidos pelo trauma. No período de controle,
pôde-se constatar estabilidade da correção da máoclusão inicial e manutenção da integridade dos
dentes traumatizados.
118 - Tratamento ortodôntico na presença de
fratura dental prévia
Rose Elaine Boleta, Lívia Soumaili, Claudia Firmino
de Freitas, Cristiane Turella, José Antonio Maia
Email: [email protected]
Resumo: Paciente masculino, 34 anos, procurou
tratamento ortodôntico desejando "alinhar os
dentes", que se encontravam apinhados. Informava
ter tido uma fratura do incisivo central superior
esquerdo há 16 anos, por acidente automobilístico,
encontrando-se
assintomático.
O
tratamento
proposto foi nivelamento e alinhamento com
tracionamento do 21 seguindo-se colocação de um
implante. Entretanto, após um ano o paciente
questionou a real necessidade da realização do
implante, por estar satisfeito com os resultados
estéticos
e
por
não
apresentar
qualquer
sintomatologia que justificasse o implante. Foi
realizada uma tomografia, onde se verificou que o
dente
fraturado
mostrava-se
normalmente
posicionado, em resposta ao tratamento ortodôntico.
Optou-se então pela manutenção do dente e
acompanhamento periódico. Encontra-se clínica e
radiologicamente bem até o momento: após 24
meses o paciente está na fase dos arcos ideais. A
situação oferece, por suas peculiaridades, ao clínico e
ao ortodontista mais uma opção terapêutica cientificamente justificável, em situações onde o paciente
não se sente confortável em submeter-se a um
implante dentário.
119 - Uso do ativador elástico de Klammt em
um paciente portador de deficiência mandibular
tipo facial II
Sigalit Chaim Cohen, Karen Erina Furuta, Priscila
Cintra Mil, Mayana Raquel Renz, Gilberto Cortese,
José Alberto Martelli Filho
Email: [email protected]
Resumo: Caso clínico de um paciente da clínica de
especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da
APCD Regional Jardim Paulista, 11 anos e 3 meses,
gênero masculino, leucoderma, tipo Facial ll, retrusão
mandibular com padrão horizontal, relação dentária
Classe II de Angle, sobremordida profunda, próximo a
fase de pico do surto de crescimento puberal. A
conduta adotada foi a utilização do ativador elástico de
Klammt, com protocolo de utilização de 14 a 16 horas
diárias, objetivando corrigir as alterações morfológicas
ósseas e dentárias, assim como adequar a função
muscular facial neste tipo de má-oclusão, normalizando-a. O paciente demonstrou motivação e cooperação para a utilização da aparatologia ortopédica funcional proposta e após 1 ano e 3 meses, observamos
mudanças favoráveis no perfil facial e relações
dentárias do paciente.
120 - Utilização de placa de Hawley com arco
vestibular estético como contenção superior
removível de tratamento ortodôntico
Tiago Peluso Velho, Gustavo Nardi Vavassori,
Daniel Paini de Abreu, Flávia Schlemper, Rodrigo
Hermont Cançado
Email: [email protected]
Resumo: Atualmente existe uma preocupação
crescente dos pacientes pela estética, esta busca
chega aos tratamentos ortodônticos, e pode ser
notado com uma utilização cada vez maior de
braquetes estéticos. Após o tratamento ortodôntico
temos a fase de contenção, necessária para que se
mantenha a estética e função dentária conseguida
durante o tratamento ortodôntico. Para isso foi
desenvolvida uma forma de contenção superior que
atendesse à necessidade estética do paciente e fosse
ao mesmo tempo efetiva. A placa de Hawley com arco
vestibular é uma das formas de contenção mais
comumente utilizadas entre os ortodontistas. Este
trabalho visa apresentar uma forma de contenção
estética, para ser utilizada após o tratamento
ortodôntico, que consiste em uma placa de Hawley
com arco vestibular de material translúcido composto
por um polímero orgânico (polietileno) plano, com
36
toque vestibular de 10 graus, adaptado nos dentes
anteriores. Em casos onde o paciente busca e exige
maior estética a mesma se apresenta como uma
opção favorável.
121 - Distalização unilateral com aparelho
Pendex associado à extração de 2º molar
Viviane Boaretto Iung, Aparecida Maria Quini
Conceição Destro, Flávia Antelo Bustamante,
Juliana C. Bastos, Alexandre Augusto Melo
Cortese, Gilberto Cortese
Email: [email protected]
Resumo: Caso clínico apresentado mostra uma
paciente da clínica do curso de especialização em
Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD - Regional
Jardim Paulista, de 10 anos e 3 meses, gênero
feminino, tipo facial I, Classe II de Angle subdivisão
direita, com desvio de linha média para o lado
direito e canino direito em posição ectópica. Foi
realizada a exodontia do elemento 17 para facilitar
a distalização do 16 e que o 18 erupcione no lugar
do 17. Foi instalado um aparelho distalizador
Pendex com ativação unilateral direita. Após a
distalização do 16 será realizada a distalização do
15 e do 14 para conseguirmos espaço para o
tracionamento do elemento 13 para sua posição
correta. Foi constatado que em 3 meses foi obtida a
distalização do molar (16) e os resultados obtidos
foram satisfatórios sem a colaboração do paciente.
122 - O tratamento da mordida aberta anterior
com uso de elástico intermaxilar
Willian de Souza Melo, Andréia Regi na Boff Lemos,
Ricardo Lincoln Silva, Roberto Henrique da Costa Grec,
Juliana Volpato Curi Paccini, Fabricio Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A mordida aberta anterior pode ser dividida
em esquelética ou dentária. Quando a mordida aberta
compromete apenas o componente dentário o
tratamento tende a ser simplificado e a estabilidade da
correção é maior. A mecânica ortodôntica pode ser
realizada por meio do uso de elásticos intermaxilares e
uma colagem diferenciada dos acessórios ortodônticos
propiciará maior rapidez do fechamento da mordida na
região anterior. Este trabalho visa apresentar o tratamento de uma má-oclusão de Classe I com mordida
aberta anterior, onde se fez uso de uma colagem diferenciada dos acessórios mais para cervical, e elásticos
intermaxilares após alinhamento e nivelamento dos
dentes. Ao final do tratamento, conseguiu-se a
sobrecorreção do trespasse vertical na região anterior
com grande eficiência da mecânica empregada.
123 - Utilização de alinhadores estéticos
associados a acessórios colados
Wilson Humio Murata
Email: [email protected]
Resumo: Paciente F.J., gênero masculino, 37 anos e 4
meses Classe II dentária, overjet acentuado e
diastema entre os incisivos. Queixa principal: espaço
entre os incisivos centrais superiores. Como o paciente
não desejava tratamento ortodôntico com aparelho
fixo, foi proposto o tratamento ortodôntico com a
utilização de alinhadores estéticos, confeccionados em
acetato com 1 mm de espessura associados a
acessórios estéticos apenas nos dois incisivos centrais
superiores. Iniciou-se o tratamento ortodôntico com o
alinhador estético para início da correção do diastema
e da protrusão e inclinação dos incisivos centrais
superiores. Em seguida foi colado botões estéticos nos
incisivos centrais superiores, próximo à região cervical
e o paciente foi orientado quanto à colocação de
elástico em cadeia que deveria ser trocado pelo
próprio paciente. Após o fechamento do diastema, um
novo alinhador foi instalado para a correta distribuição
dos espaços entre os dentes anteriores, e neste
estágio foi realizada restauração no incisivo central
superior esquerdo para harmonização quanto ao
tamanho e forma em relação ao incisivo central direito.
O alinhador estético final foi utilizado como contenção
e para a utilização como placa de clareamento dental.
124 - Tratamento ortodôntico associado à
Implantodontia e Prótese
Wilson Humio Murata
Email: [email protected]
Resumo: Paciente C.Y., gênero feminino, idade 21
anos e 10 meses. Queixa principal: estética facial e
dentária mesmo após tratamento ortodôntico. A
paciente apresentava ausência do incisivo central
superior esquerdo, mordida cruzada anterior e
apinhamentos na arcada inferior. Foi proposto
tratamento ortodôntico corretivo com a utilização de
braquetes autoligantes estéticos Inovation C (GAC),
prescrição Roth, slot 22. Após o processo de
alinhamento e nivelamento dentário iniciou-se o
procedimento para a recuperação de espaço para o
incisivo central superior esquerdo com a utilização de
mola aberta de níquel-titânio, trocadas conforme o
aumento do espaçamento entre os dentes. Após a
obtenção do espaço correspondente ao dente em
questão, um dente provisório com braquete colado foi
preso ao arco superior. A mecânica de finalização foi
realizada com a utilização de cursores e elásticos
intermaxilares no sentido da correção da má-oclusão
de Classe III e elásticos para intercuspidação. Após o
correto posicionamento dos dentes e arcadas, a
paciente foi encaminhada para a colocação de
implante e prótese na região edêntula, e durante o
período que envolveu os procedimentos, fez uso de
prótese fixa adesiva e contenções removíveis
confeccionadas com acetato de 1 mm de espessura.
125 - Correção ortodôntica com utilização de
alinhadores estéticos
Wilson Humio Murata
Email: [email protected]
Resumo: Paciente J.P., gênero masculino, 56 anos e
5 meses. Queixa principal: mau posicionamento
dentário, com restrição ao uso de aparatologia fixa.
Foi proposta a correção da má-oclusão por meio de
placas termo-plastificavéis (acetato 1 mm) com
ativações periódicas a cada 15 dias com alicates
termoaquecidos, com troca a cada 2 meses
aproximadamente. Após 12 meses foi utilizado placa
de acetato com 1,5 mm de espessura, reforçado com
resina no palato, e em seguida uma placa de acetato
com 1 mm de espessura com parafuso expansor
adaptado, centralizado na região de caninos. Após a
correção da atresia maxilar, novos alinhadores foram
confeccionados para a finalização do caso.
126 - Tratamento do padrão de face longa
através da extração dos quatro segundos prémolares
Agnaldo Noberto, Cassiano Arashiro, Juliana
Lupinetti Noberto, Marsha Lisa Schlittler Ventura,
Hideo Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez
Email: [email protected]
Resumo: O padrão de Face Longa, segundo
Capelozza, apresenta como características, a
exposição excessiva dos incisivos superiores com
os lábios em repouso, bem como uma exposição
excessiva de gengiva no sorriso e ausência de
selamento labial, aumento do terço inferior da face
(AFAI) e crescimento mandibular no sentido
horário. Embora indicada a cirurgia ortognática,
um tratamento compensatório pode ser realizado,
incluindo extrações dentárias. O proposito deste
trabalho foi apresentar um caso clínico de um
paciente Padrão Face longa, Classe I de Angle,
com ausência de selamento labial e trespasse
37
vertical anterior deficiente. A opção de tratamento
compensatório foi a extração dos quatro segundos
pré-molares com o objetivo de redução da AFAI,
rotação anti-horária da mandíbula e melhorar o
encaixe dos elementos anteriores. A retração
anterior foi realizada através de um Arco Dupla
Chave Versátil, com perda de ancoragem dos
elementos posteriores de forma a promover o
"efeito de tesoura" para reduzir a AFAI. Ao final do
tratamento, o paciente apresentou uma oclusão
satisfatória principalmente no trespasse vertical
anterior, melhora na estética facial e na harmonia
do sorriso.
127 - Relato de caso clínico - sistema "DGainer" para a recuperação de espaço com
braquetes autoligáveis em dentição mista
Ana Paula Pais Costa, Giovanna Izola Simone, Katia
R. Izola Simone
Email: [email protected]
Resumo: O sistema "D-Gainer" com o uso de
braquetes autoligáveis consiste numa técnica de
recuperação de espaço, útil como alternativa à
necessidade de extrações em pacientes em
crescimento. Este relato mostra a evolução clinica
de uma paciente em crescimento, com 10 anos e 9
meses, bom estado de saúde, dentição mista com
relação molar de Classe II e falta de espaço para os
caninos superiores, com leve atresia maxilar,
sobremordida e sobressaliência normais, ligeiro
apinhamento ântero-superior e inferior, respiração
bucal, falta de vedamento labial, fonação e
deglutição normais. Cefalometricamente, apresenta
alteração nas bases apicais estando a maxila
protruída e a mandíbula retruída, relação dentária
anterior alterada com incisivos superiores protruídos
e
palatinizados
e
inferiores
protruídos
e
vestibularizados, altura facial inferior aumentada,
hiperdivergismo
dos
planos
horizontais
e
dolicofacial. No sistema colamos os braquetes
autoligáveis dos incisivos superiores invertidos, para
não permitir a vestibularização destes, e bandamos
os primeiros molares superiores; usando molas de
NiTi entre os incisivos laterais e os molares. Foi
observada grande melhora no desenvolvimento
maxilar, tanto transversalmente quanto no sentido
ântero-posterior com melhora da relação de Classe
II com oferta de espaço para os caninos superiores.
128 - Tratamento compensatório da Classe III
utilizando
a
prescrição
biofuncional
de
braquetes pré-ajustados
Ana Paula Rodrigues Alves, José Eduardo Prado de
Souza, Claudia Cristina da Silva, Maria Fernanda
Antonio Silva, Pedro de Andrade Alves, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe III
é um dos grandes desafios da Ortodontia pela
deformidade
facial
que
ela
acarreta.
As
características desta má-oclusão são percebidas
desde a dentadura decídua e mista, exacerbadas
durante o período de crescimento. No paciente
adulto o tratamento poderá ser cirúrgico ou
compensatório. Este trabalho discute o tratamento
compensatório utilizando prescrição Biofuncional,
cuja característica principal é o torque neutro (0º)
de coroa nos incisivos superiores e um acentuado
torque vestibular (10º) de coroa nos incisivos
inferiores. Os resultados oclusais ao final do
tratamento demonstram que houve a correção da
discrepância entre os dentes superiores e inferiores
sem causar nítidas compensações dentárias que
pudessem prejudicar a estética do sorriso. Na
análise facial após término do tratamento, notou-se
uma suave melhora no perfil facial.
129 - O uso do APM no retratamento ortodôntico
de um paciente adulto com má-oclusão de Classe
II, mordida profunda e com três extrações de
pré-molares - relato de caso clínico
Armando Koichiro Kaieda, Paulo César Nascimento
Borges, Viviane Borges, Guilherme Henriques
D'Almeida, Karin Luciana Migliato Sarracini, Karine
Laura Cortellazzi
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe II de Angle possui
etiologia multifatorial, podendo ocorrer desde uma
protrusão maxilar, retrusão mandibular ou a
combinação de ambas. E seu tratamento pode ser
realizado por meio de
diversos dispositivos
ortodônticos, dentre eles o Aparelho de Protração
Mandibular (APM). Baseado nesses preceitos a
paciente do sexo feminino, braquifacial, caucasiana
com 26 anos de idade apresentou a seguinte queixa:
mordida profunda, aumento no desgaste dos incisivos
inferiores e incômodo estético com a inclinação dos
mesmos. No exame clínico constatou-se: má-oclusão
de Classe II de Angle, sendo de ½ Classe II direita e
Classe II completa esquerda, mordida profunda e
ausência de três pré-molares. Foi realizado o seguinte
tratamento: utilização de braquetes 3M Unitek
(prescrição MBT), com alinhamento e nivelamento até
o fio de aço 0,019'' x 0,025'' NiCr, perfazendo 18
meses; em seguida foi colocado o APM FLF por um
período de 8 meses; após quatro meses da remoção
do APM, os braquetes foram removidos. A contenção
foi realizada com o aparelho Bionator de Balters em
conjunto com uma contenção fixa 3x3 inferior. O
tratamento correspondeu às expectativas do paciente.
130 - Tratamento da mordida aberta com
extrações de pré-molares
Camila Silva dos Santos Cavalcante, Marciano Alves
de Medeiros, Hediberton Alves de Aguiar, Juliana
Volpato Curi Paccini, Ricardo Lincoln Fernandes
Silva, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A mordida aberta anterior é uma máoclusão que muito preocupa os ortodontistas, pois
além das dificuldades em relação ao tratamento, a
estabilidade
da
correção
também
é
fator
preocupante. Sabe-se, no entanto, que casos
tratados com extrações são mais estáveis, quando
comparados aos tratados sem extrações. Quando o
fechamento dos espaços das extrações é realizado
pela mecânica ortodôntica, ocorre o princípio de
"drawbrigde", onde a retração dos dentes anteriores
favorece o fechamento da mordida aberta, havendo
maior verticalização dos incisivos superiores e
inferiores associada à maior extrusão dos mesmos,
quando comparado aos casos tratados sem extração.
Este trabalho visa apresentar um caso clínico, tratado
com extração de quatro pré-molares, que utilizou o
esporão colado para aumentar a eficiência da
mecânica de fechamento da mordida aberta. Com o
decorrer do tratamento, foram utilizados também o
elástico de Classe III bilateral e o elástico de
intercuspidação. Ao final do tratamento, houve a
correção da má-oclusão com aspecto estético
favorável do sorriso.
131 - Bionator: aparelho ortopédico funcional
para tratamento da má-oclusão de Classe II
Caroline Gonçalves Carvalho, José Fernando
Castanha Henriques, Daniela Cubas Pupulim, Ivana
Mara Lira Belo Galvão, Fernanda Pinelli Henriques
Email: [email protected]
Resumo: O Bionator foi introduzido na década de 50
por Wilhelm Balters, buscando o equilíbrio entre a
língua e a bochecha para correção da má-oclusão de
Classe II. Quando há atresia maxilar é realizada primeiramente a expansão maxilar e em seguida é insta38
lado o Bionator. Há três tipos de aparelho ortopédico
funcional de Balters: o Bionator base para correção do
retrognatismo mandibular; o Bionator fechado para a
mordida aberta no qual não é realizado desgaste do
acrílico póstero-inferior e o Bionator invertido para correção do prognatismo mandibular na Classe III. O aparelho promove efeitos esqueléticos como a remodelação do côndilo e o redirecionamento ou restrição do
deslocamento maxilar; e efeitos dentários como alterações ântero-posteriores dos arcos dentários e alterações no irrompimento dentário. O Bionator de Balters
está indicado principalmente para o tratamento das
retrognatias mandibulares em pacientes na época de
crescimento, porém deve ser evitado em pacientes
com padrão de crescimento vertical.
132 - O tratamento conservador da Classe II
assimétrica
Claudia Carvalho Sacomandi, Eduardo Alvares
Dainesi, Arsenio Sales Peres, Claudia Cristina da
Silva, Victor Prado Curvêllo, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe II assimétrica no
paciente adulto é frequentemente tratada com
extrações dentárias quando o paciente apresenta grau
de apinhamento moderado ou protrusão dos dentes
superiores e inferiores. O principal componente dessa
má-oclusão é dentoalveolar e por esse motivo as
extrações dentárias se tornam grandes aliadas na
correção do problema. Entretanto, quando o perfil do
paciente não favorece as extrações dentárias e o grau
de apinhamento é suave ou inexistente encontra-se
grande dificuldade na correção da discrepância ânteroposterior do lado da Classe II. Nesse caso, a
colaboração do paciente com a utilização dos elásticos
intermaxilares passa a ser fator determinante para o
sucesso do tratamento conservador. No tratamento do
paciente adulto apresentado nesse trabalho, a
correção foi realizada somente com a utilização dos
elásticos intermaxilares (3/16" - de força média) do
lado da má-oclusão de Classe II. Obteve-se com o
resultado, a correção oclusal, assim como a
coincidência entre as linhas médias dentárias, o que
proporcionava grande estética no sorriso e harmonia
facial ao final do tratamento.
133 - Aparelho distalizador intrabucal Jones
Jig: relato de um caso clínico
Daniela Cubas Pupulim, Fernanda Pinelli Henriques,
Thais Lima Rocha, Rafael Pinelli Henriques, Guilherme
Janson, José Fernando Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe II
dentária,
sem
comprometimento
esquelético
significativo, potencial de crescimento reduzido e sem
uma quantidade significativa de apinhamento e/ou
protrusão do arco inferior, geralmente requer
extrações de dois pré-molares superiores ou à
utilização de aparelhos distalizadores de molares
superiores. Diversos aparelhos intrabucais de
distalização dos molares superiores vêm se
destacando com sucesso, dentre os quais, pode-se
citar o Jones Jig. O aparelho Jones Jig é constituído por
um fio .036" inserido no tubo redondo do acessório
soldado à banda do molar a ser distalizado. Nesse
corpo é inserida uma mola de secção aberta de níqueltitânio, que em ativação libera uma força de 70 a 75
gramas sobre os primeiros molares. Dentre seus
efeitos colaterais destacam-se a perda de ancoragem,
protrusão dos incisivos e aumento da altura facial. O
presente trabalho tem como objetivo ilustrar o
tratamento da má-oclusão de Classe II, 1ª divisão com
o distalizador Jones Jig, ressaltando seus efeitos e
mecanismo de ação. O aparelho Jones Jig se mostrou
efetivo na correção da má-oclusão de Classe II com
manutenção do bom perfil da paciente.
134 - Distalizador First Class associado a miniimplantes: componentes e método de instalação
Daniela Cubas Pupulim, Roberto Henrique da Costa
Grec, Fernanda Pinelli Henriques, Manoela Fávaro
Francisconi, Rafael Pinelli Henriques, José Fernando
Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: Os distalizadores intrabucais foram
desenvolvidos com o objetivo de corrigir a relação
molar de Classe II evitando extrações de elementos
dentários, sem o efeito de restrição do deslocamento
anterior da maxila e com a mínima colaboração dos
pacientes. Apesar de eficiente na correção da relação
molar, a maioria dos distalizadores utiliza como
ancoragem um botão de Nance que não é suficiente
para neutralizar a reação do aparelho distalizador,
promovendo a perda de ancoragem representada pelo
apinhamento ântero-superior, aumento do trespasse
horizontal, angulação mesial dos pré-molares e
caninos, bem como inclinação vestibular dos incisivos
superiores. Esta per da pode ser controlada com o uso
de dispositivos intra-ósseos como os mini-implantes. O
distalizador First Class foi desenvolvido por Fortini com
o intuito de realizar um movimento de corpo e linear.
Esse aparelho promove uma distalização uni ou
bilateral e apresenta um mecanismo com apoio na
vestibular e na palatina dos dentes a serem
distalizados. Sendo assim, evita-se o movimento de
rotação e o efeito pendular. O objetivo deste trabalho
é apresentar as características, os componentes que
constituem o distalizador First Class e o seu método de
instalação associado a mini-implante.
135 - Tratamento da má-oclusão de Classe II
com o distalizador Distal Jet
Daniela Cubas Pupulim, Fernanda Pinelli Henriques,
Thais Lima Rocha, Rafael Pinelli Henriques, Guilherme
Janson, José Fernando Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: Muitos aparelhos foram introduzidos na
década de 90 para realizar a movimentação distal
dos molares superiores sem a necessidade da
colaboração do paciente. Os aparelhos distalizadores intabucais são dispositivos fixos, apoiados no
arco superior e diferenciados pela parte ativa que
promove a distalização propriamente dita. A parte
passiva refere-se ao sistema de ancoragem
composto por um botão de Nance colado ou
cimentado em primeiros e/ou segundos molares
decíduos e/ou pré-molares. O distalizador Distal Jet
foi desenvolvido por CARANO e TESTA em 1996, e
segundo os autores, é capaz de distalizar os
molares de corpo, pois o sistema de forças do
aparelho está mais próximo do centro de resistência
dos molares. As principais vantagens deste aparelho
em relação aos demais distalizadores intrabucais
são: maior controle do movimento molar e
possibilidade de conversão em um aparelho de
Nance passivo, para manter a posição molar obtida.
Este trabalho tem como objetivo mostrar um caso
clínico de uma paciente com má-oclusão de Classe
II dentária tratada com o distalizador Distal Jet,
destacando suas características e seu modo de
ação. O Distal Jet mostrou-se eficaz na correção da
relação molar de Classe II, com a vantagem da
menor cooperação da paciente.
136 - Alterações clínicas do aparelho Forsus:
relato de caso clínico
Daniela Cubas Pupulim, Thais Maria Freire Fernandes,
Renata Sathler, Nuria Castello Branco, Fernanda
Pinelli Henriques, José Fernando Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe
II, atualmente, visa protocolos mais eficientes, que
não dependam da cooperação do paciente. Esta
39
falta de colaboração pode resultar em uma
finalização imperfeita, além de aumentar o tempo
de tratamento. Nos últimos anos, diversos
aparelhos funcionais fixos foram idealizados e
utilizados para o tratamento da má-oclusão de
Classe II na dentadura permanente. O mecanismo
de ação destes aparelhos é feito pela protrusão da
mandíbula, mantendo uma ancoragem recíproca
no arco superior, que gera como resultado a
correção da má-oclusão de Classe II. Mediante
tantas opções disponíveis, é importante que o
ortodontista compreenda o modo de ação, as
vantagens e desvantagens destes aparelhos para
aplicá-los corretamente, aproveitando ao máximo
os benefícios que cada um pode fornecer. O
aparelho ForsusT Fatigue Resistant Device é um
aparelho funcional fixo que corrige a má-oclusão
de Classe II por meio da protrusão mandibular.
Seu diferencial é que este aparelho permite maior
liberdade de movimentação da mandíbula e fácil
instalação. Sendo assim, o objetivo deste trabalho
é apresentar as alterações clínicas do aparelho
ForsusT no tratamento da má-oclusão de Classe II
por meio da apresentação de um caso clínico.
137 - Intrusão de molar superior com miniimplantes
Daniela Pinto de Castro, Ane Michele Oliveira, Virgilio
de Miranda Camargo, Juliana Volpato Curi Paccini,
Andréia Regina Boff Lemos, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A perda dentária é uma das principais
causas do mau posicionamento dos dentes
antagonistas e adjacentes, sendo inevitável para a
reabilitação protética do local uma intervenção
ortodôntica, principalmente em casos que houve
extrusão do antagonista. Com advento dos
dispositivos de ancoragem máxima (DATs) a
mecânica de intrusão de molares superiores
tornou-se mais viável, mais eficiente e com efeitos
colaterais reduzidos. O objetivo deste trabalho é
demonstrar o sucesso e a estabilidade após dois
anos da intrusão de um segundo molar superior
que inicialmente apresentava-se extruído devido à
perda do primeiro molar inferior. Durante o
tratamento ortodôntico a intrusão foi realizada por
meio de ancoragem em mini-implantes instalados
na região palatina e vestibular. Ao final do
tratamento ortodôntico foi realizado um implante
osseointegrado com a finalidade de promover a
reabilitação da mastigação normal na região.
138 - Verticalização e mesialização de terceiro
molar inferior por meio de ancoragem absoluta
Daniela Pinto de Castro, Moacyr Tadeu Vicente
Rodrigues, Ane Michele Oliveira, Virgílio de Miranda
Camargo, Andréia Regina Boff Lemos, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Os terceiros molares encontram-se cada
vez mais aproveitados no tratamento ortodôntico
atual. Ao passo em que o número de pacientes
com perdas dentárias aumenta nos consultórios faz
com que o profissional busque cada dia mais
soluções para resultados mais satisfatórios. O
advento do mini-implante faz com que a
mesialização de terceiros molares se torne cada
vez mais frequente. Uma avaliação radiográfica
minuciosa
para
avaliar
os
riscos
desta
movimentação é fundamental para uma finalização
correta. No caso clínico deste trabalho pode ser
verificada a verticalização e mesialização de um
terceiro molar inferior preenchendo o espaço
deixado pela perda do segundo molar. O resultado
foi extremamente positivo, gerando uma oclusão
mais adequada para a paciente.
139 - A estabilidade do tratamento ortocirúrgico da Classe III esquelética
Daniela Pinto de Castro, Andréia Regina Boff Lemos,
Robson Henrique Reis, Mayara Paim Patel, Ricardo
Lincoln Silva, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III, de origem
essencialmente esquelética, produz uma acentuada
deformidade facial causando queixas estéticas e
funcionais especialmente nas mulheres. O objetivo
deste trabalho é mostrar o tratamento orto-cirúrgico
de uma paciente adulta que apresentava má-oclusão
de Classe III esquelética por crescimento excessivo
de mandíbula. Foi montado o aparelho fixo com o
intuito de realizar o preparo ortodôntico para
posterior cirurgia de redução de mandíbula. Após a
cirurgia ortognática, a paciente obteve funções
estomatognáticas normais e estéticas satisfatória. No
controle realizado após dois anos foi observada a
estabilidade dos resultados, mantendo uma boa
relação oclusal entre os dentes superiores e inferiores
e grande harmonia facial.
140 - Expansão rápida da maxila: relato de um
caso clínico
Driely Rodrigues Gomes, Ana Laura de Senna Maia
Oliveira, Sérgio Roberto de Oliveira Caetano,
Marisa Helena Zingaretti Junqueira, Cristiane Lucas
de Farias Luz
Email: [email protected]
Resumo: A meta terapêutica da ciência ortodôntica é
a oclusão normal. Para que isto ocorra, segundo
Capelozza (1997), as bases apicais devem se
relacionar harmoniosamente nos três sentidos do
espaço: sagital, vertical e transversal. Almeida
(2000) afirma que, com frequência, presenciamos a
vulnerabilidade da morfologia do arco dentário
superior, que perde a conformação parabólica
normal, para assumir uma forma de aspecto
triangular, caracterizando a atresia do arco dentário
superior. Esta atresia, quando não associada a
discrepâncias sagitais, pode culminar em mordida
cruzada posterior. O objetivo do presente trabalho é
relatar o caso clínico de uma paciente, do sexo
feminino, no período da dentadura mista, que
apresentava atresia do arco superior e mordida
cruzada posterior unilateral do lado esquerdo,
acompanhados de apinhamento leve na região de
incisivos e falta de espaço para irrupção dos caninos
superiores. Foi utilizado para correção dessa
discrepância, o aparelho tipo HAAS. Foram feitas
quatro ativações no primeiro dia de tratamento e,
posteriormente, duas ativações diárias pelo período
de dez dias para que ocorresse expansão rápida da
maxila, corrigindo assim, a mordida cruzada
posterior. A contenção foi feita mantendo-se o
aparelho de HAAS fixo por três meses para permitir a
reorganização da sutura palatina mediana.
141 - Sequelas do tratamento compensatório
da mordida aberta esquelética
Fabrício Pinelli Valarelli, Giovanni Duarte de Carvalho,
Karina Maria Salvatore de Freitas, Eliane Maria
Duarte de Carvalho, Rodrigo Hermont Cançado
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior
ainda é um dos tratamentos mais desafiadores da
Ortodontia atual. Esta má-oclusão é caracterizada
por um trespasse vertical negativo na região
anterior e apresenta, muitas vezes, uma etiologia
multi fatorial. Dentre as causas; a hereditariedade,
a falta de erupção dos dentes anteriores e os
hábitos parafuncionais estão entre as origens mais
recorrentes desta má-oclusão. Em especial, as
mordidas abertas anteriores de ordem esquelética
são de difícil resolução e de resultados instáveis.
40
Quando estas apresentam um comprometimento
facial importante, a abordagem com melhor
previsibilidade é o tratamento orto-cirúrgico, que
visa restabelecer o contato entre os dentes
anteriores e a diminuição da altura facial ânteroinferior do paciente. Entretanto, esta abordagem
ainda é pouco aceita por grande parte dos pacientes
que temem pelos riscos inerentes de um
procedimento cirúrgico invasivo. Desta forma, este
trabalho visa apresentar um caso de um paciente
com mordida aberta anterior esquelética abordado
com tratamento ortodôntico compensatório e as
consequentes limitações desta prática em um caso
notadamente cirúrgico.
142 - Condutas frente às transposições dentárias
Fabrício Viana Pereira Lima, Arilton Mota de Aguiar,
Adelson Mota de Aguiar, Fausto Silva Bramante
Email: [email protected]
Resumo: A transposição dentária é considerada
uma rara anomalia de desenvolvimento e
conceituada como a ectopia de dentes permanentes
que redunda na inversão de suas posições naturais
na arcada dentária. Existem várias hipóteses para
sua etiologia, dentre elas a retenção dos dentes
decíduos ou sua perda precoce, hereditariedade e
trauma. O tratamento depende de como o caso se
apresenta, podendo o ortodontista optar por manter
os dentes na posição da transposição, pela extração
de um ou ambos os dentes transpostos ou o
reposicionamento dentário para suas corretas
posições no arco dentário. Apesar dos riscos do
tratamento, que exige do profissional uma mecânica
totalmente individualizada e de extremo controle, a
transposição pode ser corrigida com sucesso. Este
trabalho tem como objetivo apresentar um caso
clínico de um paciente de 27 anos do gênero
masculino que apresentava transposição dentária
entre o canino e o incisivo lateral superior direito,
onde os elementos dentários foram reposicionados
para posição de normalidade com a técnica do arco
reto e auxílio de sobrefios. Portanto, apesar de
raras, as transposições dentárias acometem a
população em geral, e o ortodontista deve estar
preparado para as alternativas de tratamento,
devendo ser considerados os limites fisiológico e
biológico das estruturas periodontais.
143 - Correção da Classe II dentária com
recuperação de espaço para prótese implantossuportada
Giovani Lana Peixoto de Miranda, Adriana Vieira
Martins, Carolina Nemésio Barros Pereira, Miriam
Margareth Lana, Wellington Márcio dos Santos Rocha
Email: [email protected]
Resumo: O paciente GMM, sexo masculino, aos 7
anos de idade, sofreu um trauma nos dentes
anteriores, ocasionando a avulsão do elemento
dental 11. A perda prematura deste dente levou ao
fechamento de espaço do mesmo. Aos 15 anos, o
paciente encontrava-se em Classe I de canino e
molar do lado esquerdo e Classe II de canino e
molar lado direito. O objetivo do tratamento foi a
correção da Classe II dentária por meio da
distalização do segmento do lado direito com
extraoral assimétrico do mesmo lado, levando a
recuperação do espaço para futura reabilitação com
prótese unitária implantossuportada. O paciente fez
uso deste dispositivo durante 3 meses e, alcançado
o objetivo, procedeu-se à Ortodontia fixa. Ao
finalizar o tratamento ortodôntico, estando o espaço
interdental recuperado e a classe II do lado direito
corrigida, o paciente foi submetido à cirurgia para
instalação de implante de diâmetro 3,8 mm e
comprimento de 8 mm (Globtek®). Decorrido o
período de osseointegração (3 meses), foi instalado
o cicatrizador, e confeccionada uma restauração
provisória, que permitiu restabelecer a anatomia
gengival. O caso foi finalizado com a confecção e
cimentação de uma coroa cerâmica do sistema
LAVA® (3M ESPE), resgatando assim a função,
estética e auto-estima do paciente.
145 - O tratamento de má-oclusão de Classe II
com propulsor mandibular fixo Twin Force
Jackson Leonard de Coelho e Silva, Danilo Pinelli
Valarelli, Mayara Paim Patel, Claudia Cristina da
Silva, Carlos Henrique Guimarães Junior, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A correção sem extração da má-oclusão de
Classe II na dentadura permanente é um grande
desafio para o ortodontista. Vários métodos podem
ser empregados dependentemente da idade do
paciente associada à severidade da discrepância
ântero-posterior. O propulsor mandibular fixo Twin
Force é uma boa opção de tratamento para pacientes
com má-oclusão de Classe II que não apresentam
comprometimento de perfil e que não colaboram com
a utilização de acessórios ortodônticos removíveis
como os elásticos intermaxilares para a correção da
má-oclusão. Este trabalho tem o objetivo de
apresentar um caso clínico de um paciente ao final do
pico de crescimento ósseo, não colaborador, que
apresentava má-oclusão de Classe II de severidade
moderada. O aparelho utilizado promoveu alterações
dentoalveolares propiciando a correção da máoclusão em curto período de tempo e com resultados
estéticos satisfatórios.
146 - Correção da mordida aberta anterior com
extração de pré-molares superiores
Jamile Carratte, Juliana Volpato Curi Paccini, Mayara
Paim Patel, Rodrigo Hermont Cançado, Daniela
Olívia Ferrari de Carvalho, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior
em pacientes com má-oclusão de Classe ll, padrão
facial mesocefálico e perfil facial convexo é comum
na clínica ortodôntica. Contudo, para se alcançar
estabilidade da correção da mordida aberta é
imprescindível realizar um adequado plano de
tratamento. A fim de alcançar esse objetivo, a
literatura recomenda a extração de dois pré-molares
superiores, o que promove o tratamento da
discrepância ântero-posterior e facilita a correção do
trespasse vertical negativo. Este trabalho tem como
objetivo demonstrar um caso clínico tratado
ortodonticamente seguindo este protocolo, onde a
retração do segmento anterior com consequente
fechamento dos espaços de extração promoveu a
correção da má-oclusão de Classe II e da mordida
aberta anterior. O resultado final do tratamento foi
considerado satisfatório, atingindo-se assim todos os
objet ivos ortodônticos de finalização.
147 - Uso de bráquetes autoligantes estéticos
em pacientes adultos submetidos a retratamento
ortodôntico
Juliana Maria Capelozza Boaventura, Osias Ferreira
da Silva Junior, Luís César Brisighello, Silvio Gunzi,
José Luis G. Bretos
Email: [email protected]
Resumo: A Ortodontia autoligante já é uma
realidade e traz inúmeras vantagens como melhor
qualidade e controle de tratamento, além de
permitir melhor higienização, conforto para o
paciente resultando em um tratamento mais rápido
e com menor coeficiente de atrito. No relato do
caso, paciente de sexo feminino, 35 anos, procurou
atendimento com queixa de "dentes grandes e
tortos" e relatou já ter realizado tratamento
41
ortodôntico anterior. No exame geral de saúde, a
paciente apresentava deglutição alterada, rinite
alérgica e vedamento labial forçado. Ao exame
intrabucal apresentava molares em Classe I, canino
direito em Classe II, curva de Spee acentuada
inferior, ausência dos primeiros pré-molares e
incisivos volumosos em forma de barril. Foi
proposto o uso de braquetes autoligantes estéticos
como forma de tornar o tratamento mais rápido e
indolor. Após documentação inicial, diagnóstico
fonoaudiológico e planejamento, o tratamento foi
iniciado utilizando o protocolo de sequência de fios.
O tratamento apresentou resultado satisfatório,
sendo que em apenas três meses notou-se uma
melhora no alinhamento dos dentes, no formato das
arcadas e na relação canino. O uso de braquetes
autoligantes estéticos foi determinante no sucesso
do tratamento principalmente porque a paciente
vinha de um tratamento anterior demorado e sem
atender a expectativa.
148 - Tratamento ortodôntico com extração de
dente geminado
Juliana Pinheiro Scheidt Porto, Juliana Volpato Curi
Paccini, Eduardo Alvares Dainesi, Ricardo Lincoln
Fernandes Silva, Rodrigo Hermont Cançado, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: As extrações dentárias fazem parte das
possibilidades que os ortodontistas dispõem para o
tratamento ortodôntico das más-oclusões. Quando o
paciente apresenta um dente em condições
desfavoráveis de permanência no ambiente bucal,
ou com uma anomalia de forma que possa
atrapalhar a estética final do sorriso, o ortodontista
pode optar pela extração deste dente ao invés de
pré-molares. Este trabalho mostra o tratamento de
uma má-oclusão de Classe II subdivisão esquerda
de
severidade
moderada,
que
apresentava
apinhamento superior na região de caninos e
presença de um dente geminado na região ânteroinferior. Foram realizadas extrações de dois prémolares superiores e um dente geminado na região
ântero-inferior, o qual obteve resultados favoráveis
ao final do tratamento em relação à função, estética
do sorriso e harmonia facial.
149 - Tratamento precoce da má-oclusão de
Classe III de origem genética em dois irmãos
com máscara facial
Leandro Borges Gasparino, Marcos Augusto Lenza,
Maurício Guilherme Lenza, Milena Lenza, Nuria
Cabral Castello Branco, Eduardo Beaton Lenza
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III, quando de
origem esquelética, pode provocar alterações
faciais não harmônicas que afetará a autoestima
do paciente, fator este que quando em crianças
pode gerar motivos de frustrações e bullying. O
tratamento cirúrgico após o cessar do crescimento é uma alternativa que pode ser minimizada
quando do diagnóstico precoce e tratamento ortopédico em fase de crescimento, trazendo bons
resultados de uma forma menos invasiva, desde
que haja colaboração do paciente. O presente
trabalho tem por finalidade apresentar dois casos
clínicos com histórico de herança genética da máoclusão de Classe III, de irmãos submetidos a
tratamento precoce no período de crescimento,
com máscara facial, relacionando a resposta observada à idade e ao gênero dos pacientes. Observou-se relação de maior sucesso no tratamento do paciente do gênero feminino, por se tratar
de um paciente mais colaborador e em fase mais
avançada de crescimento. Conclui-se que o tratamento precoce da má-oclusão de Classe III com
máscara facial é capaz de proporcionar um bom
resultado mesmo em casos de pacientes com
histórico genético, desde que o mesmo colabore
com o tratamento.
150 - Intrusão de incisivo central avulsionado,
um ano após sua reimplantação: relato de caso
Leandro Borges Gasparino, Eduardo Beaton Lenza,
Maurício Guilherme Lenza, Flávio Henrique Cognetti,
Nuria Cabral Castello Branco, Marcos Augusto Lenza
Email: [email protected]
Resumo: O paciente L.H.S de 11 anos, teve seu
incisivo central superior avulsionado aos 8 anos de
idade devido a um trauma. Em seguida foi encaminhado ao serviço de atendimento odontológico infantil da UFG, onde foi feita a Endodontia deste
elemento e uma contenção rígida. Somente após 14
meses, os pais procuraram tratamento ortodôntico
para correção do mau posicionamento dentário do
elemento 21, o que neste momento já apresentava
uma extrusão de 6 mm e uma pequena reabsorção
radicular. Foi planejada uma colagem passiva da
arcada superior e o uso de um fio 0,19 x 0,25 SS
logo de início para servir de ancoragem e o uso de
"cantileveres" para intrusão gradativa deste elemento. Após 6 meses de tratamento, o nivelamento
do dente 21 se mostrou bastante satisfatório, levando em consideração o estado inicial desta extrusão. A reabsorção apresentada no início do tratamento teve um pequeno aumento devido à própria
mecânica de intrusão, mas com nível de inserção
óssea suficiente para a manutenção funcional e
estética deste elemento.
151 - Intrusão de molares superiores com
auxilio de mini-implantes
Leonardo Graboski de Castro, Bruno de Sá, Juliana
Volpato Curi Paccini, Danilo Pinelli Valarelli, Mayara
Paim Patel, Fabricio Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Um dos movimentos mais difíceis na
mecânica ortodôntica e que necessita de uma
ancoragem eficiente para a obtenção do sucesso é a
intrusão dentária. Este trabalho visa mostrar um caso
de uma paciente com perdas dentárias, cujo dente 16
apresentou grande extrusão após a perda do
antagonista inferior. O planejamento da intrusão foi
realizado utilizando-se dois mini-implantes, um por
vestibular e um por palatina. Obteve-se um ótimo
resultado
com
o
tempo
de
intrusão
de
aproximadamente 1 ano e quantidade de 4,6 mm,
mensurado
por
meio
da
sobreposição
das
telerradiografias inicial e final. Concluiu-se que a
mecânica de intrusão de molares ancorada em miniimplantes pode ser eficiente, levando ao sucesso do
movimento ao final do tratamento.
152 - Relato de caso clínico: correção de
sobremordida dentária com arco base de
Ricketts
Letícia Yuri Ueda, Juliana Gaschler, Gilberto da Cruz
Bezerra, Katia Regina Izola Simone
Email: [email protected]
Resumo: A correção de sobremordida pode ser feita
por meios cirúrgicos, pela extrusão ou distalização dos
dentes posteriores, ou pela inclinação ou intrusão dos
dentes anteriores. Uma das técnicas mais conhecidas e
utilizadas é o arco base, devido a sua fácil confecção,
sua versatilidade e pelo grande controle que oferece
ao profissional durante o uso. O arco base foi utilizado
na paciente ACPD, sexo feminino, 10 anos e 2 meses,
Classe I de Angle, presença de sobremordida, incisivos
superiores verticalizados, tendo a análise cefalométrica
de USP indicado retrusão mandibular e a análise de
McNamara protrusão maxilar. Foi realizado no arco
superior a bandagem dos primeiros molares, colagem
42
dos braquetes (3M Unitek, prescrição MBT), confecção
de barra palatina encaixada para ancoragem dos
primeiros molares, e a colocação do arco base. Foi
realizado controle mensal, e assim foi possível
observar a intrusão gradativa dos incisivos.
Aproveitando a versatilidade do arco, ele também foi
utilizado para inclinar levemente para vestibular os
incisivos. E ao final de 5 meses, foi obtido o resultado
de intrusão esperado.
153 - Modificação do aparelho Twin-block na
tentativa de reduzir efeitos colaterais
Lucelma Vilela Pieri, Guilherme Janson, Fernanda
Pinelli Henriques, Rafael Pinelli Henriques, Arnaldo
Pinzan, José Fernando Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: Twin-block é um aparelho ortopédico
funcional para o tratamento da má-oclusão de
Classe II com retrognatismo mandibular. Os
aparelhos removíveis, superior e inferior, se
encaixam em um plano inclinado de 70º posturando
a mandíbula anteriormente. A mordida construtiva é
obtida com os incisivos na posição topo a topo
corrigindo desvio de linha mediana óssea e não
desvios de linha média dentária. Os componentes
são: arco vestibular; expansores superior e inferior,
grampos de Adams nos molares superiores e em
gota entre pré-molares; cobertura acrílica dos
incisivos inferiores; plano posterior de mordida
(avançar a mandíbula e extruir dentes pósteroinferiores com desgastes seletivos no acrílico). Os
principais efeitos durante um período médio de
tratamento de 12 meses são: aumento do
comprimento mandibular e redução do ângulo ANB
(correção da relação maxilomandibular). A relação
molar é corrigida com a distalização dos molares
superiores e a migração dos molares inferiores. As
mudanças esqueléticas estão associadas com efeitos
significantes nos tecidos moles, principalmente de
mudanças nas dimensões verticais da face e posição
dos lábios. O tratamento com o aparelho Twin-block
modificado é eficiente na redução do overjet e
severidade da má-oclusão produzindo mudanças
sagitais e verticais.
154 - Tratamento da má-oclusão de Classe III
na dentadura mista precoce
Lucelma Vilela Pieri, Fernanda Pinelli Henriques,
Rafael Pinelli Henriques, Guilherme Janson, Daniela
Cubas Pupulim, José Fernando Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III manifesta-se
precocemente, é complexa de diagnosticar e tratar,
principalmente na dentadura decídua e mista. O ideal
é alcançar o trespasse horizontal positivo até a troca
dos incisivos centrais superiores permanentes
associando a expansão rápida da maxila à tração
reversa. Ativar o parafuso expansor 2/4 volta (manhã
e tarde) até a comprovação da abertura da sutura
palatina mediana (radiografia oclusal da maxila /
diastema anterior), continuar com 1/4 volta/semana
(não requerer expansão da maxila) ou de 1/4
volta/dia até a sobrecorreção (cúspides palatinas dos
dentes póstero-superiores tocando as cúspides
vestibulares dos póstero-inferiores. A máscara facial
é adaptada e associada através de elásticos bilaterais
(3/8" nas duas primeiras semanas depois ½" e
5/16") aos ganchos do expansor para o
tracionamento, sendo usada por tempo integral,
exceto na escola, até a obtenção de trepasse
horizontal positivo de 4 a 5 mm, por mais 6 meses
apenas para dormir. Remover o aparelho expansor
encapsulado e a resina do seu interior, usar como
removível por tempo integral, até a entrega do
aparelho de contenção (moldado após uma semana),
caso contrário, a expansão será perdida rapidamente.
Será apresentado um caso de má-oclusão de Classe
III tratado na dentadura mista precoce.
155 - Tratamento da mordida aberta anterior
na dentadura mista e na dentição permanente
Lucelma Vilela Pieri, Fernanda Pinelli Henriques,
Guilherme Janson, Rafael Pinelli Henriques, Luciana
Lima e Silva Galli de Andrade, José Fernando
Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: As mordidas abertas anteriores são másoclusões com melhor prognóstico de tratamento
quando tratadas nas dentaduras decídua e mista; e
são de tratamento complexo no paciente adulto,
geralmente
envolvendo
extrações
e/ou
o
tratamento cirúrgico. Serão apresentados casos
clínicos de pacientes com mordida aberta anterior
que foram tratados na dentadura mista e na
dentição permanente. Na dentadura mista envolveu
a expansão rápida da maxila (ERM) com uma grade
palatina soldada ao aparelho de ERM, e na
dentadura permanente o protocolo de extrações
dentárias. A grade palatina evitou a interposição
lingual e permitiu a extrusão dos incisivos
superiores fechando a mordida. Na dentição
permanente as extrações dos quatro primeiros prémolares e dos terceiros molares superiores
associado à aparelhagem fixa total promoveu o
fechamento da mordida. Portanto, a mordida aberta
anterior foi fechada em ambos os casos,
restabelecendo o selamento labial passivo, a
estética, a oclusão dentária, com um sorriso belo e
perfil mais equilibrado e atrativo, porém com os
protocolos de tratamento e os prognósticos de
estabilidade diferentes.
156 - Caninos permanentes impactados por
palatino: uma alternativa de tratamento
Karine Martelli, Darwin Vaz de Lima, Vitória Aguirre
Barion, Rodrigo Hermont Cançado, Fabricio Pinelli
Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: O presente estudo aborda os principais
fatores
associados
aos
caninos
superiores
permanentes impactados, tais como incidência,
etiologia e classificação, prevenção, diagnóstico,
considerações periodontais, prognóstico e tempo de
tratamento, e conduta clínica. Assim como o
tracionamento ortodôntico, a intensidade e direção da
força de tracionamento e, finalmente, o método mais
adequado para tracionamento dos caninos retidos por
palatino. Apresenta ainda, um caso clínico em que se
optou pelo tratamento ortodôntico utilizado na clínica
de Ortodontia do Instituto Darwin de Odontologia. Há
uma grande preocupação em reabilitar esses dentes,
devido à sua importância estratégica no arco dentário
e sua função nas relações oclusais e estética. Quanto à
etiologia,
os
caninos
superiores
permanentes
impactados apresentam causas bastante variadas. Seu
diagnóstico é baseado em exame clínico e radiográfico.
O tratamento depende, principalmente, de sua
localização, e o mais utilizado é a técnica cirúrgica
conjugada com a Ortodontia.
157 - Extrusão ortodôntica como auxiliar na
estética gengival de coroas unitárias sobre
implantes
Marina Pinotti Begosso, Luciana Cappellette
Fernandes, Mário Cappellette
Email: [email protected]
Resumo: Neste painel, mostraremos casos clínicos
onde os pacientes necessitavam da exodontia de
elementos dentários anteriores. Nesses casos, a
estética do sorriso é fundamental, e devemos fazer
o máximo para evitar a ausência das papilas
gengivais (formando buracos negros) e de retrações
43
gengivais na região do implante que será realizado
(dando ao sorriso a aparência de "Pão de Açúcar").
Através de aparatologias ortodônticas fixas,
podemos realizar a extrusão dentária lenta,
movimentando além do elemento dentário que
posteriormente será extraído, o periodonto (osso e
gengiva). Dessa forma garantindo uma boa estética
gengival para o implante dentário que será
realizado no local, além de evitar ou minimizar o
enxerto ósseo.
158 - Ortodontia interceptora com exodontia
de dois mesiodens - Caso clínico com
acompanhamento de 5 anos
Martha Rosele Soares Brandão, José Fernando
Castanha Henriques, Daniela Gamba Garib Carreira,
Guilherme Janson, Fernanda Pinelli Henriques,
Francyle Simões Herrera Sanches
Email: [email protected]
Resumo: Os dentes supranumerários são uma
anomalia de número por superatividade da lâmina
dentária, devido a causas locais e genéticas, estando
presentes em displasias
congênitas. Quando
localizados na linha média são chamados de
mesiodens. Os mesiodens podem ter tamanho e
forma variados, sendo a maioria conóides e menores
que os incisivos maxilares normais. Eles ocorrem na
maxila e mandíbula, isolados ou múltiplos, unilateral
ou bilateral. A prevalência é de 1%, sendo o gênero
masculino mais acometido (2:1); 90 a 98% ocorrem
na maxila, 90% na pré-maxila entre os incisivos
centrais (mesiodens), nas posições vertical, invertida
ou transversa, irrompidos ou impactados. Os dentes
supranumerários devem ser removidos quando
interferem na erupção dos dentes permanentes, na
oclusão e na estética. O acompanhamento
radiográfico é essencial. Será apresentado um caso
clínico de um paciente de 7 anos de idade com dois
mesiodens tratado na Faculdade de Odontologia de
Bauru, Universidade de São Paulo, apenas por meio
de Ortodontia interceptora por 24 meses e
acompanhado durante 36 meses. As conclusões são:
dentes supranumerários como mesiodens podem
causar problemas estéticos e funcionais se não
diagnosticados precocemente. Portanto, anamnese,
exame clínico, radiográfico e plano de tratamento são
fundamentais para o sucesso do tratamento e
acompanhamento do caso.
159 - Estabilidade da correção da Classe II
tratada por meio do distalizador Jones Jig
seguido do aparelho fixo corretivo
Mayara Paim Patel, Daniela Pupulim, Roberto Henrique
Grec, Fabrício Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore
de Freitas, José Fernando Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: Não basta tratar, é importante saber como e
quando, com o intuito de estabelecer resultados
oclusais satisfatórios e que representem estabilidade
em longo prazo. A estabilidade oclusal é tão
importante quanto o resultado final alcançado por
meio do tratamento ortodôntico, portanto, para
manutenção dos resultados obtidos durante a
movimentação ortodôntica é imprescindível que alguns
aspectos sejam obedecidos, como a coordenação
interarcos, satisfatória intercuspidação dentária e
pontos de contatos justos na face proximal,
caracterizado por ausência de rotações, inclinações e
angulações ideais. Por outro lado, não basta realizar
um tratamento satisfatório ou alcançar adequados
resultados oclusais, se o paciente não mantiver a
correção por meio de aparelhos de contenção durante
um período médio de dois anos. Portanto, o
tratamento requer conhecimento e habilidade do
profissional, além da constante cooperação do
paciente. O objetivo deste trabalho é apresentar a
estabilidade pós-tratamento do resultado oclusal de
pacientes inicialmente com má-oclusão de Classe II
tratados por meio da distalização intrabucal. A
correção da Classe II ocorreu por meio do distalizador
Jones Jig seguido do tratamento ortodôntico corretivo.
Os resultados oclusais ao final do tratamento foram
satisfatórios, o que justifica a estabilidade da correção
da Classe II. (Capes-CNPq).
160 - Extrações atípicas no tratamento da
mordida aberta anterior
Nadya Deodato Dias, Hediberton Alves de Aguiar,
Daniela Olívia Ferrari de Carvalho, Marcelo Junior
Zanda, Guilherme Janson, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A mordida aberta anterior pode ser
classificada em esquelética ou dentária. Na fase
adulta, a correção da mordida aberta esquelética se
torna mais difícil e recidivante. O tratamento
compensatório está indicado nos casos em que a
magnitude da mordida aberta anterior é de suave a
moderada, visto que a correção das grandes
discrepâncias só seria possível por meio de tratamento
orto-cirúrgico. Quando essa má-oclusão apresenta
severidade de leve a moderada, as extrações dentárias
são importantes aliadas na correção da mordida aberta
anterior, assim como na promoção de maior
estabilidade ao final do tratamento quando comparado
ao tratamento sem extração. Geralmente, os dentes
eleitos para extrações são os pré-molares, entretanto,
existem determinadas situações em que o custobenefício do tratamento é maior quando se extrai
primeiros molares. Este trabalho tem o objetivo de
apresentar o relato do caso clínico de uma paciente
adulta, que apresentava má-oclusão de Classe I com
mordida aberta anterior. O plano de tratamento foi
executado com extrações de primeiros molares
inferiores, e primeiros pré-molares superiores. Dessa
maneira conseguiu-se boa relação oclusal e ótima
estética após o término do tratamento.
161 - Extrusão de segundos molares superiores
como efeito indesejável no uso de Disjuntor de
McNamara
Priscila Conti Costa, Gilberto Bezerra, Juliana
Gaschler, Katia Regina Izola Simone
Email: [email protected]
Resumo: DHS, paciente melanoderma, sexo
masculino, 14 anos e 4 meses, saúde geral regular,
respirador bucal e nasal, índice cariogênico baixo,
com deglutição normal, sem hábitos, dentição
permanente e Classe III de Angle. Segundo análises
cefalométricas de USP/TPi e McNamara, possui
maxila levemente retruída em relação à base do
crânio e mandíbula bem posicionada em relação à
base do crânio; Base apical superior bem posicionada
em relação à base apical inferior; Incisivos superior e
inferior inclinados para vestibular sendo um paciente
com
tendência
ao
crescimento
vertical.
Primeiramente, instalou-se no paciente um aparelho
disjuntor de McNamara com gancho para máscara de
protração facial, sem apoio oclusal para os segundos
molares superiores e foram feitas apenas 3
ativações; depois disso, instalou-se a máscara de
protração facial. Como trata-se de paciente
colaborado,
em 7 meses, a relação de
maxilomandibular estava corrigida. O disjuntor foi
removido, porém os segundos molares superiores
estavam extruídos, confeccionou-se, portanto, uma
barra de intrusão. Após um mês, já verificou-se a
intrusão parcial desses dentes e iniciou-se a colagem
de braquetes autoligados. A extrusão dos segundos
molares superiores ocorreu devido à má confecção do
aparelho disjuntor de McNamara, por não possuir
apoio oclusal nesses dentes. Como consequência o
paciente adquiriu mordida aberta anterior. O objetivo
44
do tratamento, no momento, é conseguir a intrusão
dos segundos molares superiores e promover o
alinhamento e nivelamento dentário.
162 - Tratamento sem extrações da mordida
aberta anterior em paciente adulto
Renato Adriano Coelho Ferreira, Adriano Garcia
Bandeca, Rogério de Almeida Penhavel, Flavio
Monteiro Amado, Soraya Rolim Mouammar Rodrigues
da Costa, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A mordida aberta anterior é definida
como ausência de contato entre as bordas dos
dentes superiores e inferiores na região anterior,
medida verticalmente. Além, do fator estético que
incomoda o indivíduo, a mordida aberta anterior
também dificulta a apreensão e o corte dos
alimentos, prejudicando a fonação, e criando
condições psicológicas desfavoráveis. O propósito
deste trabalho é apresentar o tratamento de uma
má-oclusão
de
Classe
II
com
acentuado
apinhamento ântero-superior e associação da
mordida aberta anterior e cruzada posterior em uma
paciente adulta de 24 anos. Primeiramente foi
realizada a disjunção da maxila com o aparelho
Hyrax. O tratamento foi conduzido sem extrações e
realizou-se a colagem diferenciada dos acessórios
mais para cervical nos dentes anteriores e
angulações mesiais nos caninos e pré-molares. Após
a fase de alinhamento e nivelamento, a utilização
dos elásticos intermaxilares foi fundamental para o
fechamento da mordida aberta anterior. Ao final do
tratamento, a paciente obteve trespasse vertical
positivo, boa relação de Classe I dentária e boa
harmonia do perfil e do sorriso.
163 - Tratamento da má-oclusão de Classe II
com o distalizador First Class modificado para
ancoragem esquelética
Roberto Henrique da Costa Grec, Manoela Fávaro
Francisconi, Fabrício Pinelli Valarelli, Mayara Paim
Patel, Rafael Pinelli Henriques, José Fernando
Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: Os distalizadores intrabucais podem ser
utilizados para o tratamento de pacientes com máoclusão de Classe II dentária. O distalizador First Class
apresenta um mecanismo de ação na vestibular e
palatina promovendo menor rotação dos molares
durante a distalização. Entretanto, apresentam efeitos
colaterais indesejáveis de perda de ancoragem devido
ao uso do palato e dos pré-molares como apoio para a
distalização. A solução para este obstáculo tem sido
obtida utilizando-se mini-implantes como reforço de
ancoragem, minimizando os efeitos adversos e
diminuindo o tempo de tratamento corretivo. O
objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de
uma paciente do gênero feminino, de 12 anos de
idade, com má-oclusão de Classe II dentária tratada
com o distalizador First Class apoiado em miniimplantes inseridos no palato, caracterizando uma
ancoragem esquelética. O aparelho First Class
associado aos mini-implantes promoveu eficiente
distalização do molar com menores efeitos colaterais.
Ao término do tratamento a paciente apresentava boa
oclusão estática e funcional, além da estética favorável
e harmonia facial.
164 - Diferentes abordagens para a distalização
de molares superiores utilizando mini-implantes
ortodônticos
Selly Sayuri Suzuki, Luiz Henrique Previdente, Edson
Yoshihiro Mada, Cristina De Checci, Hideo Suzuki
Email: [email protected]
Resumo: As opções de tratamento para pacientes
Classe II esquelética, ou Padrão II, incluem o
tratamento de compensacão e correção cirúrgica. O
tratamento de compensação da má-oclusão de
Classe II tem como alternativa a distalização de
molares. Os métodos convencionais têm sido
propostos para mover molares superiores para distal,
como tração extrabucal, placa Schwartz, arcos
distalizadores de Wilson, aparelhos removíveis, mola
a jato, elásticos intermaxilares com cursores e
aparelhos de pêndulo. Mini-implantes ortodônticos
têm a vantagem de proporcionar ancoragem estável
com a mínima cooperação do paciente e poucos
efeitos colaterais. O objetivo deste estudo é
apresentar uma série de casos que mostram várias
alternativas biomecânicas para distalização de
molares superiores com mini-implantes ortodônticos,
como o uso de mini-implantes no lado vestibular do
osso alveolar e cursores com ou sem elás ticos
intermaxilares, aparelhos "Distal Jet" modificados,
distalização total do arco maxilar através de gancho
soldado ao arco. A distalização pode ser realizada
também por palatino com o uso de mini-implantes e
barra transpalatina e aparelho Pêndulum modificado.
Mini-implantes podem fornecer uma ancoragem
estável e previsível para a distalização molar.
165 - Tratamento orto-cirúrgico de assimetria
mandibular - relato de caso clínico
Simone Peixe, Bianca Egídia Montes Perez, Larissa
de Lima Silva, Lucimara Corassari, Carolina Ninin
Xavier de Andrade, Pedro Andrade Jr.
Email: [email protected]
Resumo: As deformidades dentofaciais afetam
aproximadamente 1/5 da população, podendo
apresentar-se em vários graus de comprometimento
funcional e estético. Dessa forma, as más formações
podem se estender para diversas estruturas crâniofaciais. A assimetria facial pode ser resultado de
alterações esqueléticas de origem genética, patológica
ou traumática, que podem comprometer o crescimento
mandibular. A correção das assimetrias faciais tem
como objetivo alcançar uma estética satisfatória,
estabilidade funcional e oclusal. O plano de tratamento
é elaborado de acordo com a etiologia, a severidade da
deformidade, a idade do paciente e as áreas afetadas.
O presente estudo relata um caso clínico de assimetria
mandibular em que o tratamento estabelecido foi
Ortodontia e Cirurgia Ortognática.
166 - Tratamento conservador da Classe III
associada à mordida aberta anterior
Tanara Prux Fehlberg, Tereza E. L. da Luz, Karina
Salvatore Freitas, Rodrigo Hermont Cançado,
Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho é mostrar o
tratamento de uma paciente adulta que apresentava
má-oclusão de Classe III com mordida aberta
anterior,
cruzada
posterior
e
apinhamentos
dentários em ambos os arcos somados ao perfil
reto. O tratamento foi realizado com aparelho fixo,
braquetes .022" x .028" da prescrição Biofuncional
de Classe III. Esta técnica preconiza um acentuado
torque vestibular inferior e um torque neutro nos
incisivos superiores, já embutidos nos braquetes,
com a finalidade de neutralizar os efeitos da
mecânica de correção da Classe III realizada por
meio de elásticos intermaxilares. A grade palatina
fixa foi instalada com o objetivo de aumentar a
eficiência da mecânica de fechamento da mordida
aberta anterior. Elásticos intermaxilares verticais
foram utilizados para aumentar a sobrecorreção da
má-oclusão. A contenção usada no arco superior foi
uma placa com arco contínuo e no inferior, o 3x3.
Ao final do tratamento a paciente se mostrou
plenamente satisfeita com o resultado que mostrava
grande harmonia da face e estética do sorriso.
45
167 - Mesialização de terceiro molar inferior
ancorado em mini-implante
Tatiane Vanessa Kischener, Rodrigo Hermont Cançado,
Karina Maria Salvatore de Freitas, Bruno de Sá, Danilo
Pinelli Valarelli, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A utilização de mini-implantes ortodônticos
como recurso de ancoragem propiciou ao ortodontista
a resolução de problemas que seriam inviáveis ou
muito difíceis de serem corrigidos pelas mecânicas
convencionais. O fechamento de espaços edêntulos na
mandíbula por meio de ancoragem esquelética permitiu a reabilitação oclusal com dentes naturais, beneficiando o paciente adulto, sem a necessidade de comfecção de próteses, resultando em prognósticos mais
favoráveis. O conhecimento da biologia dos tecidos e
da técnica empregada é fundamental no sucesso do
tratamento, controlando-se vetores de forças indesejáveis que podem comprometer os resultados do tratamento. Neste trabalho foi demonstrado um caso clínico
onde a ancoragem esquelética com mini-implante foi
utilizada para a mesialização de um terceiro molar
inferior. O resultado obtido foi o fechamento do espaço
da perda do segundo molar inferior com movimento
puro de movimentação para a mesial do terceiro molar
sem efeitos colaterais para os dentes anteriores.
168 - Estabilidade do tratamento ortodôntico
diante da extração de molares permanentes
Tatianne Silva de Sá Mendes, Claudia Cristina da
Silva, Thais Marchini de Oliveira, Andréia Regina
Boff Lemos, Hediberton Alves de Aguiar, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O apinhamento dentário constitui uma das
características da má-oclusão de Classe I, o qual não
se auto corrige, podendo aumentar com o
desenvolvimento da oclusão, consequentemente,
apresentando-se como a uma das principais queixas
no consultório. De forma a corrigir estas más-oclusões,
os ortodontistas frequentemente optam por protocolos
com extrações, sendo geralmente os pré-molares os
dentes de eleição. Contudo, neste caso clínico o
paciente, ao início do tratamento, apresentava um
significante comprometimento dos molares permanentes associado a um considerável apinhamen-to dentário nos arcos superior e inferior e perfil reto, exigindo
cautela no protocolo de extrações. Sendo assim,
considerando esses aspectos, optou-se pela extração
dos primeiros molares superiores e inferiores, sendo
que ao final do tratamento, obteve-se resultados
satisfatórios, com melhora da relação oclusal e
manutenção da estética facial. Observa-se no período
de controle, que as correções alcançadas durante o
tratamento mantiveram-se estáveis, comprovando o
sucesso na escolha do protocolo de extrações.
169 - Tratamento orto-cirúrgico da Classe III
associada à mordida aberta anterior
Victor Prado Curvello, Claudia Cristina da Silva,
Eduardo Santana, Claudia Carvalho Sacomandi, Maria
Fernanda Antonio Silva, Fabricio Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Dentre as deformidades esqueléticas com
indicação para o tratamento ortodôntico-cirúrgico
encontra-se a má-oclusão esquelética do tipo Classe
III, podendo ocorrer devido à retrusão maxilar,
protrusão mandibular ou uma combinação de ambas,
comprometendo a harmonia facial e a função do
sistema estomatognático. Com o aperfeiçoamento das
técnicas cirúrgicas, os resultados dos tratamentos
mostram-se cada vez mais previsíveis e estáveis. O
relato de caso a seguir tem como objetivo mostrar
uma das técnicas para tratamento de um paciente
com má-oclusão de Classe III associada à mordida
aberta anterior que foi tratado por meio da cirurgia
ortognática com segmentação de maxila. Logo após a
cirurgia, os resultados oclusais mostravam-se satisfatórios e a correção da discrepância esquelética permitiu maior harmonia da face e estética do sorriso.
170 - Preparo ortodôntico da má-oclusão Classe
III no tratamento da Cirurgia Ortognática
Maribel Hilasaca Mamani, Maria Beatriz Borges de
Araújo Magnani, Vânia Célia Vieira de Siqueira, João
Sarmento Pereira Neto
Email: [email protected]
Resumo: O principal motivo da procura dos pacientes
pelo consultório odontológico é a estética, pois este
fator envolve também uma situação psicológica que
afeta o bem-estar e a relação com outros indivíduos.
Essa situação pode ser resolvida pela Ortodontia, mas
existem problemas dentofaciais, de moderados a severos, que só podem ser resolvidos com a intervenção
ortocirúrgica. A maior prevalência das más oclusoes
que requeiram ser tratadas através da cirurgia é a máoclusão Classe III esquelética. O tratamento ortognático não se resume só no ato cirúrgico, mas integra
outras especialidades como: Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Periodontia, além de Ortodontia. A
terapêutica ortognática compreende: montagem de
aparelho, alinhamento e nivelamento, fechamento de
espaços, coordenação dos arcos e obtenção de intercuspidação, e estabilização dos arcos. A comunicação
do ortodontista com o cirugião bucomaxilofacial é de
suma importância e começa desde o primeiro dia de
planejamento do caso clínico. Levando-se em conta
estes fatores, o objetivo deste trabalho é mostrar uma
abordagem clara e objetiva, sobre o preparo ortodôntico para cirurgia ortognática em má-oclusão Classe III
através de um caso clínico.
171 - A face Padrão III na clínica de Graduação
de Ortodontia
Almir Lima Junior, Danilo de Castro Fantini Malavazi,
Renato Soares Vicente, Cyntia Helena Uechi, Tatiana
Monte Alegre Pupo Moraes, Marcelo de Melo Quintela
Email: [email protected]
Resumo: Parece não estar bem estabelecido na
literatura protocolo unâmine de tratamento para pacientes pediátricos com Padrão III de Face. As discussões entre as propostas de tratamento conservador ou
encaminhamento cirúrgico continuam em aberto. Tem
sido sugerido tanto a minimização dos danos por meio
do arsenal terapêutico disponível na Ortodontia e na
OFM, como, no outro polo, a espera pela abordagem
ortocirúrgica, apesar da fase pré-puberal de grande
parte dos pacientes triados em nossa rotina clínica.
Esse trabalho pretende demonstrar protocolo de comdução terapêutica do Padrão III na Clinica de Graduação da Faculdade de Odontologia Unimes (Santos/SP),
baseados: 1) na severidade de diagnóstico da enfermidade, 2) na subjetividade da queixa do paciente e 3)
na estabilidade oclusal possível de ser alcançada. A reversão da mordida cruzada anterior tem sido efetiva, e
casos mais discrepantes são encaminhados aos cursos
de Especialização para preparo ortodôntico visando
correção ortognática. Concluiu-se que a abordagem
terapêutica de cada caso está associada à gravidade
da manifestação do defeito esquelético, baseados
primariamente na análise facial, e depois, em dados
cefalométricos, tomando o cuidado de considerar que
o padrão esquelético tende a agravar-se com o crescimento pubertário.
172 - Aspectos da mecânica ortodôntica que
favorecem o tratamento da mordida aberta
anterior esquelética
Ana Carolina Borges da Silva, Andréia Regina Boff
Lemos, Hediberton Alves de Aguiar, Bruno de Sá,
Guilherme Janson, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
46
Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior
esquelética em pacientes com perfil facial reto é um
dos grandes desafios da Ortodontia, o profissional
depara-se com mecânicas complexas e difíceis de
serem realizadas. O objetivo deste trabalho é
demonstrar a fundamental importância da utilização
da grade palatina associada com a mecânica de
intrusão dos primeiros molares superiores ancorados
em mini-implantes, além de elásticos de intercuspidação e de Classe II com o intuito de corrigir a discrepância ântero-posterior e a mordida aberta anterior
esquelética. O resultado final do tratamento foi
satisfatório, demonstrado pelo nivelamento dos dentes
superiores, correção do plano oclusal e da discrepância
ântero-posterior, o que resultou no fechamento da
mordida aberta anterior e a correção da Classe II.
173 - Tratamento interceptativo de máoclusão Classe III esquelética: relato de caso
Ana Luiza Costa Silva, Gabriela Meyge de Brito,
Henrique Pretti, Rodrigo Xavier Silveira de Souza
Email: [email protected]
Resumo: Objetivo: o presente caso clínico tem
como objetivo ilustrar o tratamento interceptativo
de uma má-oclusão Classe III com uso de máscara
facial, apresentando resultados satisfatórios. Relato
de caso: Paciente I.R.Z., sexo feminino, 9 anos,
procurou
tratamento
ortodôntico
no
Núcleo
Ortodôntico da UFMG com queixa de "queixo para
fora" e "mordida inver-tida". Optou-se por realizar o
tratamento interceptativo através da disjunção
maxilar com aparelho tipo Hyrax, uso de máscara
facial tipo Petit, tempo de uso 16 h/dia durante seis
meses e uso noturno pelo mesmo período. Com
essa terapia, foi possível obter o descruzamento da
mordida anterior e melhora do perfil. Foi adaptado
aparelho fixo nas arcadas superior e inferior para
alinhamento e nivelamento dos dentes. Após cerca
de dois anos de tratamento, a paciente evolui com
um perfil equilibrado, relação de molar Classe I e se
encontra na fase de finalização do tratamento.
Conclusão: o tratamento precoce da má-oclusão
Classe III com deficiência da face média é uma
estratégia que apresenta prognóstico favorável,
sendo vantajosa principalmente por diminuir a
probabilidade de necessidade futura de cirurgia
ortognática. O uso dessa terapia, no entanto, deve
ser acompanhado de constante estímulo ao
paciente, até o fim do pico de crescimento.
174 - Tratamento precoce da má-oclusão de
Classe II por meio do Aparelho RF II de Frankel
Ana Silvia Torquato Malpica, Fabrício Pinelli Valarelli,
Eduardo Alvares Dainesi, Mayara Paim Patel,
Adriano Garcia Bandeca, Danilo Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe II geralmente
está relacionada à retrusão mandibular. O tratamento precoce desta má-oclusão se torna vantajoso por proporcionar efeitos ortopédicos, redirecionando o crescimento maxilar e permitindo o
desenvolvimento da mandíbula, a fim de corrigir a
discrepância entre as bases apicais. Para isso existem diversos aparelhos. Um deles é o Regulador
de Função II (RF II), um aparelho ortopédico
funcional que atua posicionando a mandíbula mais
anteriormente e restringe o crescimento maxilar,
proporcionando normalidade funcional do sistema
estomatognático e correção da relação ânteroposterior. O objetivo deste trabalho é apresentar
um caso clínico de má-oclusão de Classe II
corrigido por meio do aparelho RF II.
175 - Alternativas multidisciplinares no tratamento ortodôntico de Classe II com trauma
dentário grave
Andrea Moscardini da Costa, Silas de Túlio,
Elisabete Isabel Banho Sanchez Negreiros, Paulo
Eduardo Negreiros
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo dos autores é demonstrar uma
alternativa de tratamento para a má-oclusão Classe
II, primeira divisão, para um jovem, em fase de
dentição mista, que apresentou trauma seguido da
perda dos incisivos centrais superiores permanentes.
Após 13 anos de acompanhamento, observou-se
mínima recidiva ortodôntica, tecidos periodontais
satisfatórios e a manutenção estética e funcional em
nível de normalidade. O planejamento desenvolveuse após criteriosa análise clínica e radiográfica,
quando então se decidiu pelo autotransplante dos
germes dos segundos pré-molares superiores para o
local dos incisivos centrais superiores avulsionados,
tendo como objetivo recuperar os tecidos de suporte
perdidos no trauma por meio da erupção controlada
dos dentes transplantados. Realizou-se a tração
ortodôntica desses dentes até o plano oclusal,
quando então procedeu-se à retração anterior
superior juntamente com os demais dentes
superiores e fechamento dos espaços. O caso foi
concluído com prévia reabilitação estética por meio
de facetas de porcelana, observando-se a anatomia
dos incisivos centrais superiores. Os autores
ressaltam
a
multidisciplinaridade
envolvendo:
Ortodontia, Cirurgia e Prótese no tratamento para os
casos de trauma dentário severo. Conclui-se que o
autotransplante dentário realizado em conjunto com
outras especialidades odontológicas, constitui uma
excelente alternativa para o tratamento de traumas
dentoalveolares em pacientes jovens.
176 - Preparo ortodôntico pré-cirúrgico em
paciente com periodontite avançada: é possível?
Anne Carolinne Freitas Pacheco, Kenedy Vinicius B.
Souza Kuhn, Rosineide Santos Amorim Brito,
Alexandre Valtuille Ribeiro
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III caracteriza-se
pelo trespasse horizontal negativo entre os incisivos
superiores e inferiores, podendo ser dentária,
esquelética e/ou uma combinação destes fatores. Na
presença de discrepância entre as bases ósseas, o
tratamento cirúrgico é o indicado, podendo recair
sobre a maxila (avanço maxilar), mandíbula (recuo
mandibular) e pogônio (diminuição ou reposicionamento). A sua prevalência é em torno de 3% na
população brasileira, e dentre todas as má-oclusões é
a que apresenta maior alteração na estética facial,
principalmente quando há envolvimento esquelético.
Para otimizar o resultado facial pela cirurgia
ortognática, é necessário a descompensação dos
dentes anteriores, aumentando o trespasse horizontal
negativo, possibilitando assim uma maior movi
mentação das bases ósseas no ato da cirurgia
ortognática. Tal procedimento torna-se ainda mais
desafiador quando executado em pacientes com
periodontite avançada. O objetivo deste trabalho é de
ilustrar o preparo ortodôntico pré cirurgico em um
paciente com perda óssea acentuada na região de
incisivos superiores e inferiores.
177 - Tratamento de adultos com perdas
dentárias - Relato de caso clínico
Antônio Afonso Sommer
Email: [email protected]
Resumo: A perda de elementos dentários sem a
devida
e
imediata
reposição
propicia
uma
acomodação desfavorável dos antagonistas e
vizinhos. Quando um paciente apresenta-se nestas
condições, é preciso definir um planejamento que
contemple a recuperação da dimensão vertical e dos
contatos que expressam as guias oclusais. Via de
47
regra, a movimentação se dará, resguardadas as
limitações, no sentido de devolver os dentes à sua
posição original, e definir os espaços para a colocação
de dentes artificiais, preferencialmente apoiados em
implantes. Este caso de um paciente de 39 anos e
meio, ilustra uma situação em que houve
comprometimento da oclusão por perdas dos dentes
36 e 46, além da indicação de exodontia do 34 por
insucesso endodôntico. Intrusões, verticalizações,
rotações e correção das migrações indevidas foram
empreendidas. Ao término do tratamento, é possível
notar um ganho de estética facial e um aspecto mais
favorável da dentição com o restabelecimento da
dimensão vertical e das guias oclusais. Fotografias
em três tempos - antes, dois anos após a remoção e
quatro anos após a contenção ou seis anos após a
remoção - conferem argumento à suposição genérica
de que, ao se mirar as posições originais, contamos
com a convergência fisiológica para a resolução
estável da má-oclusão.
178 - Interação multidisciplinar no tratamento
do paciente adulto - relato de caso clínico
Antônio Afonso Sommer
Email: [email protected]
Resumo: Mais que em qualquer outra situação, o
tratamento
de
adultos
inspira
relações
interdisciplinares. A vigência prolongada de uma
má-oclusão induz algumas e presencia o surgimento
de outras afecções odontológicas. Este relato de
caso clínico evidencia a necessária interação entre
Ortodontia e demais especialidades para sua
completa solução. Ao todo, oito profissionais de
diferentes áreas foram envolvidos neste tratamento.
A paciente, de 38 anos, apresentava disfunção
temporomandibular com sintomatologia dolorosa,
gengivite, necessidade de revisão de Endodontia e
Dentística, ausências dos terceiros molares, 14, 24
e 44 com acomodação bastante desfavorável dos
remanescentes. O plano de tratamento apontou
para a remoção do 34, objetivando uma finalização
como um caso de quatro extrações, bem como a
criação e preservação de espaços para adequadas
restaurações e próteses futuras. Ao término da
movimentação, coroas definitivas e dentisteria
foram realizadas sob os ditames da oclusão, a fim
de não comprometer as guias estabelecidas pela
movimentação ortodôntica. Seis anos e meio após a
remoção do aparelho, as relações dentárias e a
ausência de sintomatologia dolorosa atestam a
eficiência do tratamento integrado.
179 - Estabelecimento de guias oclusais,
ausentes por mordida aberta, em paciente
adulto - apresentação de caso clínico
Antônio Afonso Sommer
Email: [email protected]
Resumo: Mordida aberta anterior é um dos maiores
desafios da ortodontia em adultos, pelo tempo de
permanência dos fatores etiológicos e consequente
ajuste irregular dos componentes do sistema
estomatognático. A maior suscetibilidade dos tecidos
de suporte aos reveses da movimentação ortodôntica
suscitam uma criteriosa avaliação de custo biológicobenefício. Cuidadoso plano que permita estabelecer
guias oclusais precisa ser empreendido e rigoroso
controle vertical implementado durante o tratamento.
O objetivo deste trabalho é ilustrar a condição,
apresentando um caso de adulto portador desta
anomalia comprometedora da oclusão, agravada pela
ausência do elemento 36 e migração desfavorável dos
dentes vizinhos. O planejamento indicou exodontia dos
elementos 14, 24 e 44 e mecânica de fechamento dos
espaços, com preservação dos terceiros molares.
Detalhamento individualizado e meticuloso nos arcos
finais impôs-se, exigindo dobras das três ordens, uma
vez que a compensação e adaptação dos dentes contra
superfície antagonista diversa da natural determinou
contatos instigadores da reabertura da mordida,
conspirando contra o estabelecimento da dinâmica
oclusal normal. A preservação da oclusão alcançada,
após quatro anos e meio da remoção do aparelho,
permite concluir que o planejamento e execução foram
bem sucedidos.
180 - Agenesia dentária do segundo prémolar: relato de caso
Ariella Tassoni Antonio, Fabíola Bergoli Meller, Carolina
Carmo de Menezes, Mariana Praccucio Gigliotti,
Guilherme Janson
Email: [email protected]
Resumo: A agenesia dentária pode ser denominada
como anodontia parcial, fazendo parte das anomalias
dentárias de número. Ela é caracterizada pela ausência
de um ou mais dentes e o diagnóstico é evidente por
meio de suspeita clínica e confirmação radiográfica. O
segundo pré-molar corresponde a um grupo de dentes
em que ocorre a agenesia dentária com frequência. Há
dois métodos de tratamento em casos de agenesia do
segundo pré-molar. O primeiro seria o fechamento dos
espaços destes dentes e o segundo manter estes
espaços. A escolha do plano de tratamento deve levar
em consideração alguns fatores, como a condição do
dente decíduo, o perfil facial, a relação dentoesquelética, além do desejo do paciente. Este trabalho relata
um caso clínico de um paciente masculino, 13 anos,
que apresentava má-oclusão de Classe II bilateral,
com agenesia do segundo pré-molar inferior direito.
Como o paciente não queria futuramente substituir o
decíduo por um implante, optou-se pelo fechamento
do espaço utilizando ancoragem máxima com miniimplantes ortodônticos. Tratamento esse, indicado,
devido ao perfil facial e sua má-oclusão. Os resultados
atuais demonstram que um correto diagnóstico e
escolha do tratamento nessas situações são importantes para os resultados oclusais e a satisfação do
paciente.
181 - Distalização molar com Pêndulum indicações e cuidados
Carlos Eduardo Bastos da Silva, Fernanda Silva
Mattos, Rodrigo Alvarenga F. da Costa, Ana Carolina
B. da Sila, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: As técnicas para movimentação de molares
intra-arco no sentido distal recentemente assumiram
um papel relevante na Ortodontia clínica. O caso
clínico apresentado é de uma paciente do gênero
feminino, idade 12 anos e um mês, com suave
apinhamento na arcada inferior, relação de Classe II
esquelética e mordida profunda dentoalveolar. A
paciente foi tratada com Pêndulum por um período de
seis meses, quando foi atingido o objetivo de
distalização do primeiro molar. Foram realizadas
telerradiografia, pré e pós-distalização, sendo
verificado: o aumento da sobressaliência inicial,
distalização efetiva de molares (primeiros e segundos),
e aumento da inclinação dos incisivos superiores. O
espaço gerado pela distalização possibilitou a
resolução da má-oclusão de Classe II e mordida
profunda constatado inicialmente, contudo há a
necessidade de indicação correta com respeito à
quantidade de sobressaliência inicial e a idade dentária
(a presença de segundos molares na arcada pode
dificultar a manobra).
182 - Exodontia de incisivos - uma alternativa
viável em pacientes adultos
Carlos Eduardo Bastos da Silva, Fernanda Silva
Mattos, Marcia Pereira Costa, Celio Camargo,
Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
48
Resumo: A alternativa da exodontia de incisivos é um
recurso viável desde que algumas condições sejam
respeitadas, tais como ausência de sobressaliência e
sobremordida, condição de Classe I, e apinhamento
restrito à região anterior. Com este objetivo
apresentamos o caso da paciente do gênero feminino,
idade de 21 anos e 7 meses, que apresentava as
condições anteriormente mencionadas. Mesmo assim
realizamos o setup para que o procedimento a ser
adotado pudesse dar uma melhor definição com
respeito ao resultado final. Onde comprovamos que
esta hipótese é um valioso recurso a ser adotado,
respeitados os critérios de indicação tornando o
tratamento ortodôntico também mais rápido.
183 - Tratamento compensatório da Classe III
com a prescrição Biofuncional - relato de caso
Christian Zamberlan Angheben, Cristina Saft Matos
Vieira, Luciano Zilio Saikoski, Isaac Pereira Coelho,
Tatiana Duarte Selliach
Email: [email protected]
Resumo: A técnica biofuncional de Classe III
apresenta como diferença torque zero de coroa nos
incisivos superiores e acentuado torque vestibular de
coroa nos incisivos inferiores. Foi desenvolvida para
ser uma compensação dentoalveolar para um
problema esquelético. O que para muitos poderia ser
considerado uma desvantagem, mostra-se uma
vantagem durante a finalização, pois o torque extra
inferior se contrapõe às forças dos elásticos para
Classe III. O resultado final é uma melhor inclinação
dos incisivos superiores e inferiores. O presente
trabalho mostra um caso de um paciente de 18 anos
de idade que apresentava uma Classe III severa
bilateral e apinhamento superior e inferior. O paciente
foi tratado com braquetes prescrição Biofuncional para
Classe III. Utilizou-se elásticos intermaxilares
anteriores desde o início do tratamento para descruzar
a mordida cruzada anterior. O tempo de tratamento foi
de 24 meses. Ao final, observou-se a correção da
Classe III com um bom posicionamento dentário. A
prescrição
Biofuncional
apresenta
excelentes
resultados propiciando uma finalização estética e
bastante agradável, sendo uma alternativa satisfatória
para pacientes adultos com Classe III severa.
184 - Método de colagem indireta de braquetes
utilizando cola quente e protetor gengival
fotopolimerizável
Chune Avruch Janovich, Temistocles Zucchi, Sergio
Jakob, Flávia Soares, Juliana Elisa Salazar
Email: [email protected]
Resumo: As técnicas ortodônticas atuais e suas
prescrições apresentam as características dos
movimentos embutidas no próprio braquete, onde a
interação deste braquete com a superfície do dente,
propiciada pela etapa de colagem, é de suma
importância. A colagem indireta é um importante
instrumento para que se consiga realizar esta etapa do
tratamento com mais precisão. Neste trabalho foi
apresentado um caso clínico de colagem indireta onde
o grande diferencial foi a colagem dos braquetes, no
modelo de trabalho com Topdam (protetor gengival
fotopolimerizável), que apresenta um bom tempo de
trabalho, fácil manipulação, boa adesão ao modelo, e
de fácil remoção da base do braquete após a moldeira,
confeccionada com cola quente, estar pronta.
185 - Opção para a correção da Classe II com
perda de molares inferiores
Claudia Cristina da Silva, Danilo Pinelli Valarelli, Thais
Marchini de Oliveira, Fabrício Alcazas Martins, Roberto
Henrique da Costa Grec, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da má-oclusão de Classe II
tem sido um grande desafio para os ortodontistas ao
longo do tempo. Alguns fatores influenciam o
tratamento como a idade do paciente, a severidade da
discrepância ântero-posterior e o perfil facial. Existem
casos em que a dificuldade de tratamento ainda é
agravada por causa de perdas dentárias inferiores,
como é o caso dos molares inferiores. O presente
painel tem o objetivo de apresentar um caso de Classe
II completa bilateral em que a paciente havia perdido
os primeiros molares inferiores. Houve a extração de
dois primeiros molares superiores e o espaço dos
molares inferiores foi fechado com o auxílio da
mesialização por meio de mini-implantes. Desse modo,
ao final do tratamento, foi conseguida a correção da
discrepância ântero-posterior sem efeitos indesejáveis
para o perfil facial e com grande estética no sorriso.
188 - Tração extrabucal no tratamento da
Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono
Cyntia Helena Uechi, Danilo de Castro Fantini
Malavazi, Luana Braga, Almir Lima Junior, Renato
Soares Vicente, Marcelo de Melo Quintela
Email: [email protected]
Resumo: Após vários trabalhos científicos, a eficiência
dos aparelhos intraorais no tratamento da Síndrome
da Apneia Obstrutiva do Sono é mais que comprovada.
Infelizmente, conhecemos também as limitações
destes aparatos, como por exemplo, nos casos de
ausência dentária parcial e/ou total. Neste trabalho
utilizamos tração extrabucal, micro implantes e
elásticos ortodônticos como uma provável alternativa
de tratamento, pois a paciente não possui suporte
dentário e ósseo, e não tolerou o uso do compressor
(CPAP) e máscara nasal - tratamento de eleição nos
casos moderados e graves. A polissonografia foi
utilizada para confirmação diagnóstica e avaliação póstratamento. Mas, se faz necessário uma pesquisa mais
ampla, com uma amostra maior.
189 - Tratamento da Classe II associada à
discrepância de Bolton
Daniel Alexandre Flôres, Fabrício Pinelli Valarelli,
Tiago Peluso Velho, Josiane Pereira, Danilo Pinelli
Valarelli, Mayara Paim Patel
Email: [email protected]
Resumo: A discrepância de Bolton refere-se a uma
alteração interarcos de tamanho dentário, sendo que
essa alteração pode ser tratada por meio de
desgastes proximais ou por meio do preenchimento
restaurador da coroa dentária no sentido mesiodistal.
Quando associada à discrepância ântero-posterior é
necessário corrigir o problema sagital para
posteriormente finalizar o caso clínico restabelecendo
o tamanho dentário interarcos. O caso clínico
apresentado neste trabalho caracteriza-se por uma
paciente jovem com má-oclusão de Classe II
associada à sobremordida e à discrepância de Bolton,
visualizada pelo menor tamanho dos dentes ânterosuperiores. Dessa forma, inicialmente, a abordagem
ortodôntica envolveu um alinhamento e nivelamento
para dissolver os apinhamentos seguidos de uma
mecânica ortodôntica com elásticos de Classe II. Para
melhor finalização do caso clínico foi realizado um
procedimento restaurador estético no segmento
ântero-superior eliminando a discrepância de Bolton
presente ao início do tratamento ortodôntico.
190 - Intrusão de molares superiores por meio
de dispositivos de ancoragem absoluta
Daniel Carlos Zanon, Marcelo Junior Zanda, Karina
Maria Salvatore de Freitas, José Flávio Neves Junior,
Thais Marchini de Oliveira, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Nos casos em que há extrusão de dentes
posteriores superiores quando os antagonistas
inferiores são perdidos, algumas alternativas de
tratamento podem ser aplicadas para conseguir a
49
reabilitação protética como a redução com desgastes
da coroa do dente extruído ou, até mesmo, lançar mão
de extração desse dente. Todas as opções de
tratamento dessa extrusão eram, até pouco tempo,
muito invasivas e radicais. Atualmente os dispositivos
de ancoragem absoluta têm auxiliado eficientemente o
movimento de intrusão de dentes posteriores
previamente extruídos. Este trabalho mostra o
tratamento de uma paciente adulta que apresentava a
extrusão dos molares superiores do lado direito devido
a perda dos molares inferiores do mesmo lado. A
ancoragem foi realizada em dois mini-implantes na
região vestibular e um por palatina dos molares
superiores direitos. O plano de tratamento envolveu a
intrusão real dos molares superiores para que pudesse
ser recuperado o espaço no sentido vertical da região
e houvesse a possibilidade de reabilitação.
191 - O tratamento da mordida aberta anterior
com extrações dentárias
Daniela Cela, Fabrício Pinelli Valarelli, Danilo Pinelli
Valarelli, Claudia Cristina da Silva, Soraya Rolim
Mouammar Rodrigues da Costa, Mayara Paim Patel
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento ortodôntico da mordida aberta
anterior em pacientes adultos apresenta grandes
dificuldades, principalmente em relação à estabilidade
da correção dessa má-oclusão. O tratamento por meio
de extrações dentárias é uma forma de aumentar a
estabilidade do tratamento, principalmente em casos
de biprotrusão, onde a retração dos dentes anteriores
favorecem o selamento labial e a harmonia do perfil, o
que justifica a realização de quatro extrações. Este
trabalho teve o objetivo de mostrar o tratamento de
um paciente adulto que apresentava biprotrusão e
mordida aberta anterior. O plano de tratamento foi
instituído por meio de extrações de quatro pré-molares
e seguinte retração do segmento anterior, o que
possibilitou a correção da discrepância vertical
anterior. A mecânica ortodôntica foi muito eficiente e
promoveu resultados bastante satisfatórios ao final do
tratamento. A contenção foi realizada com placa de
Hawley superior e 3x3 inferior.
192 - Correção da má-oclusão de Classe III
com
expansão
e
constrição
alternadas
associada à técnica de protração maxilar
Daniella Torres Tagawa, Ricardo Fidos Horliana,
Adriana Beatriz Silva Tramujas Vianna, Luis Antonio
de Arruda Aidar
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III em idade
precoce pode ser corrigida com a utilização do
expansor tipo de Hyrax - borboleta associado à
máscara facial. O caso clínico apresentado, de um
paciente do gênero masculino com 9 anos de idade,
portador de má-oclusão de Classe III associada à
deficiência maxilar, foi tratado com o protocolo de
expansão e constrição alternada da maxila durante 8
semanas, visando otimizar a correção ortopédica com
a máscara facial. As alterações cefalométricas foram
avaliadas por meio de três telerradiografias laterais, ao
início do tratamento (T1), depois de 6 meses de uso
da máscara facial (T2) e 6 meses após o final do
tratamento (T3). De T1 a T2 ocorreu o avanço do
ponto A, rotação horária dos planos palatino e
mandibular e compensação dentária inferior. De T2 a
T3 observou-se estabilidade do avanço do ponto A,
rotação anti-horária da mandíbula e do plano palatino
com descompensação dentária inferior. De T1 a T3,
melhora na posição da maxila, pouca alteração na
posição mandibular e verticalização dos incisivos
superiores. Diante dos resultados obtidos, pôde-se
concluir que o tratamento foi eficiente na correção
ortopédica da maxila e torna-se fundamental o
acompanhamento do paciente a longo prazo.
193 - Protocolo de tratamento precoce para a
Classe II
Elaina Sabrina Moser Martins, Gustavo Dal Bem
Bernardini,
Marcelo
Fabre
Carinhena,
Wilson
Guilherme Nunes Rosa, Humberto Barreiros Zago
Email: [email protected]
Resumo: Os problemas relacionados com a máoclusão de Classe II estão entre os mais encontrados
na clínica ortodôntica e prova disso é a vasta literatura
encontrada no meio científico. Os pacientes com este
tipo de má-oclusão apresentam problemas oclusais,
funcionais e até mesmo psicossociais. Muito se discute
sobre o período em que o profissional deve atuar perante problemas de Classe II e as vantagens e desvantagens dos tratamentos com protocolos em uma ou
duas fases. Portadores de uma má-oclusão de Classe
II divisão 1 possuem uma face bem caracterizada e o
overjet acentuado presente é quase sempre objeto de
estereotipização por colegas no meio social e assim
um dos principais motivos que levam os pais e/ou
responsáveis a procurar um atendimento ortodôntico
para seus filhos. O ortodontista deve levar em conta o
tempo de tratamento e a motivação do paciente e dos
pais e/ou responsáveis. Na escolha do aparato a ser
utilizado é imprescindível identificar onde localiza-se o
problema, se na mandíbula, maxila ou em ambos, pois
o aparelho deve atuar de maneira eficiente. O objetivo
deste é trazer um protocolo de tratamento precoce de
uma paciente com Classe II divisão 1, com uso do
Bionator de Balters.
194 - Retenção de canino inferior por odontoma
composto - relato de caso
Fabio Barduzzi Rodrigues da Costa, Flávio Monteiro
Amado, Antônio Eugênio Magnabosco Neto, André
Araujo Ferreira, Rogério de Almeida Penhavel, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A descoberta de dentes impactados ou
retidos é comum na rotina do diagnóstico em
Ortodontia. A presença de ectopias no irrompimento
dentário pode ocorrer em diferentes regiões dos
arcos dentários. No caso dos caninos inferiores esta
ocorrência é mais rara, porém não menos
importante, pois se trata de um guia de desoclusão,
além do aspecto estético por ser um dente
localizado na região anterior. O objetivo deste
trabalho é relatar o tratamento ortodôntico em um
paciente jovem, braquifacial, Classe II de Angle,
subdivisão esquerda, com leve sobremordida, cujo
canino inferior esquerdo apresentava-se retido
devido à presença de um odontoma composto
localizado no trajeto de erupção.
195 - Tratamento de mordida aberta anterior
Fabíola Akemi Inefuku, Kátia Regina Izole Simone
Email: [email protected]
Resumo: O paciente F.M.G., 10 anos e 1 mês,
procurou o curso de Especialização de Ortodontia
da APCD Central para tratamento de sua mordida
aberta anterior. Ele relatou que chupava chupeta
todos os dias de noite ao deitar até um mês antes
do início do tratamento. Na análise facial frontal
ele apresenta uma assimetria normal e incompetência labial. Em norma lateral possui perfil
convexo com leve retrusão mandibular. A análise
dentária mostra incisivos vestibularizados, mordida aberta de 3 mm e relação molar Classe I. Após
avaliação decidimos pela instalação do aparelho
orto-dôntico removível superior com torno expansor, arco de Hawley e concha acrílica impedidora
de língua. Foi dada a instrução ao paciente para
que ele só removesse o aparelho para se alimentar. Após duas semanas de uso contínuo o
paciente voltou à clínica e sua mordida aberta
havia se reduzido a 1 mm.
50
196 - Extrações atípicas: exodontia de primeiro
molar superior com finalidade ortodôntica relato de caso clínico
Fabiola Portilho Machado, Gilberto da Cruz Bezerra,
Juliana Gaschler, Kátia Regina Izola Simone
Email: [email protected]
Resumo: Paciente L.R.G., 13 anos e 5 meses,
apresentava perfil convexo, mesofacial, selamento
labial forçado, mandíbula retruída, ângulo nasolabial
obtuso e leve desvio de linha média para direita.
Molares em relação de Classe I de Angle,
apinhamento severo nos arcos superior e inferior,
com vestíbulo-infraversão dos elementos 13/23,
giroversão do 25 e lingualização do 45, mobilidade do
elemento 16 e ausência do 17. Apresenta distúrbio
de erupção de elemento 17, devido mesialização do
germe dental ocasionando rizólise do elemento 16. A
proposta de tratamento foi Ortodontia fixa com
exodontia de quatro pré-molares (14/24/34/44) e
retração dos caninos 13/23/33 (canino 43 já bem
posicionado no arco). Em avaliação tomográfica foi
possível confirmar a rizólise do elemento 16 e
anomalia de desenvolvimento anatômico de elemento
18. Foi decidido a exodontia do 16 e tracionamento
do 13 com uso de MPO (mini parafuso de
ancoragem). O caso se encontra em tratamento e até
o momento se aguarda a erupção do 17 enquanto o
tracionamento do 13 é realizada com o auxilio do
MPO. A verticalização do 23 foi realizada com
ancoragem posterior e uso de elásticos.
197 - A importância do diagnóstico do tipo
periodontal no tratamento ortodôntico
Flavia Gonçalves Stefanoni, Cassiano Arashiro, Selly
Sayuri Suzuki, Hideo Suzuki, Karyne Gonzaga
Walter Guidi, Cristina Jimenez Pellegrin
Email: [email protected]
Resumo: A recessão periodontal apresenta etiologia
multifatorial, com a combinação de variáveis externas
e anatômicas locais. O conhecimento destes fatores
pelo ortodontista contribui para o diagnóstico,
planejamento e tratamento ortodôntico. Uma vez que
a saúde periodontal está diretamente relacionada ao
posicionamento correto dos dentes em suas bases
ósseas, tratamentos baseados em expansões podem
levar a um posicionamento dos dentes mais para
vestibular. E como consequência, recessões gengivais,
fenestrações da tábua óssea vestibular, mobilidade e
recidivas são frequentemente observadas quando
ignoramos este conceito. O objetivo deste trabalho foi
apresentar uma classificação do tipo periodontal,
segundo Maynard e Wilson, feita por meio de avaliação
clínica e também imagens de tomografias Cone Beam,
mostrando a espessura das tábuas ósseas em cada
tipo periodontal. Foi possível concluir que é de extrema
importância sabermos o tipo periodontal devido à
suscetibilidade ao desenvolvimento de retrações
gengivais após alguns tipos de movimentações
ortodônticas.
199 - Torque dos braquetes na disciplina de
Alexander - as vantagens de sua utilização
Giuliano Ângelo de M. Firmo, Fernanda Silva Mattos,
Michelle Mota Guimarães, Viviane Sacramento da
Silva, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: Os braquetes de Alexander possuem
torques de proteção para os incisivos inferiores em 5,0 (graus) e de - 7,0 (graus) para os caninos que
serão componentes importantes no processo de
controle de vestibularização dos dentes anteriores em
uma mecânica ortodôntica. Com o objetivo de avaliar
esta condição observamos a paciente do gênero
feminino, de idade de 13 anos e 1 mês, com máoclusão de Classe I, apinhamendo moderado inferior,
tratada sem exodontia. Seguiu-se a sequência de fios
na arcada inferior de .016" x .022" de nitinol, .017' x
.025" de nitinol e .017" x .025" de aço. Na arcada
superior a sequência utilizada foi .016" de nitinol,
.016" x .022" de nitinol, .017" x .025" e .017" x
.025" de aço. Os torques existentes nos braquetes
permitiram o controle do posicionamento dentário
mesmo em uma mecânica sem exodontia e na
presença de discrepância de espaços. Foram
avaliadas em telerradiografias pré e pós-tratamento
as posições dos dentes inferiores na qual observamos
as vantagens destes braquetes.
200 - Exodontia assimétrica - uma alternativa
viável e necessária em pacientes adultos
Giuliano Ângelo de M. Firmo, Fernanda Silva Mattos,
Marcia Pereira Costa, Neusa Stella Marton da Silva,
Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: A alternativa da exodontia assimétrica é
uma possibilidade real em pacientes adultos com a
finalidade também de preservarmos dentes hígidos ou
muitas vezes, clinicamente em melhores condições do
que aqueles que normalmente indicamos às
exodontias. Com este objetivo apresentamos o caso de
uma paciente adulta, do gênero feminino, idade de 38
anos e 5 meses, com apinhamento severo inferior,
má-oclusão de Classe II. Como o dente 46
apresentava-se em péssima condição clínica e indicado
à exodontia incluímos esta possibilidade no
planejamento ortodôntico. Do lado oposto realizamos a
exodontia do dente 34. O caso tratado possibilitou
considerável melhora do alinhamento dentário,
contudo com uma oclusão assimétrica ao seu final.
201 - Tracionamento de incisivos centrais
permanentes superiores: relato de caso clínico
Guilherme Milanese Capelozza, Fabio Pinto
Guedes, Mauricio de Almeida Cardoso, Leopoldino
Capelozza Filho
Email: [email protected]
Resumo: As disgenesias dentárias são problemas
rotineiros
na
clínica
ortodôntica
onde
o
reconhecimento precoce permite intervenção em
época oportuna, o que torna o tratamento menos
complexo e com prognóstico mais favorável. A
impacção de incisivo central permanente superior é
uma anomalia dentária que pode estar relacionada a
diversos fatores, e uma vez diagnosticada requer
intervenção imediata. O objetivo deste trabalho é
apresentar, por meio de um caso clínico, o
tratamento de uma paciente Padrão I, dolicofacial,
dentadura permanente jovem com impacção dos
dentes 11 e 21 e presença de dois supranumerários
(mesiodens). A opção terapêutica envolveu extração
dos dentes supranumerários, exposição cirúrgica
seguida de perfuração dos dentes 11 e 21, expansão
rápida da maxila e posteriormente, tracionamento
dos dentes impactados com auxílio de amarrilhos de
aço e molas de TMA.
202 - Tratamento da Classe II dentária severa
com extração de molar - Relato de caso clínico
Gustavo Zambiasi, Eduardo Drosdowski, Cristina
Saft Matos Vieira, Tatiana Duarte Selliach, Christian
Zamberlan Angheben
Email: [email protected]
Resumo: A Classe II dentária severa normalmente é
tratada com extração de dentes superiores. A eleição
dos primeiros pré-molares se dá, de acordo com a
literatura, pela posição mais central no arco dentário
e pela proximidade do problema. Contudo, pode-se
optar por outros elementos dentários quando estes
apresentam maior comprometimento, deixando em
boca dentes hígidos e diminuindo a necessidade de
ancoragem. O objetivo deste trabalho é mostrar um
caso de uma paciente com Classe II severa onde se
51
optou pela remoção de dois molares permanentes.
Foi realizado exodontia dos primeiros molares
superiores que se encontravam com extensa
destruição coronária, ao invés dos primeiros prémolares superiores hígidos. Realizou-se a mecânica
de retração dos dentes da bateria anterior sem
ancoragem para correção da Classe II. O tempo de
tratamento do caso foi de 2 anos e segue em
acompanhamento sem recidiva. A extração de
primeiros molares é uma boa opção quando os
mesmos apresentam-se comprometidos.
203 - Ortodontia, Prótese e Implante - a
associação multidisciplinar em benefício do
paciente
Iris Helena Souza Oliveira, Fernanda Silva Mattos,
Maria Alice de Souza Oliveira, Neusa Stella Marton
da Silva, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: O atendimento multidisciplinar abre novas
perspectivas para o paciente quando a Ortodontia
está envolvida. O caso clínico apresentado de
paciente do gênero masculino, idade 21 anos e um
mês, que sofreu acidente automobilístico e ocasionou
a perda dos incisivos centrais superiores. O paciente
foi tratado pela mecânica de Alexander com a
finalidade de estabelecer alinhamento e nivelamento
dentário, e proporcionar a verticalização de raízes
dos dentes relacionados à área, para posterior
execução de reabilitação protética sobre implantes.
Ressaltando desta forma a importância e o benefício
que a Ortodontia pode trazer para um tratamento de
qualidade ao paciente.
204 - Tratamento precoce da má-oclusão de
Classe III com expansão e protação maxilar
Ivana Mara Lira Belo Galvão, Daniela Gamba Garib,
Suelen Cristina da Costa Pereira, Patrícia Bittencourt
Dutra dos Santos, Caroline Gonçalves Carvalho,
Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: A paciente G.M., leucoderma, com 7 anos e
4 meses, procurou a Clínica de Ortodontia para
tratamento. Na história clínica a sua responsável
relatou que não existiam outros casos de Classe III na
família. Ao exame clínico apresentava perfil côncavo,
retrusão do lábio superior, e falta de projeção da
região zigomática, sugerindo um hipodesenvolvimento
da maxila. O exame intrabucal revelou que a paciente
encontrava-se no 1º período transitório da dentadura
mista, com todos os dentes hígidos e mordida cruzada
anterior. A análise cefalométrica evidenciou perfis
ósseo e mole côncavos; relação entre as bases apicais
desfavorável, com maxila retruída e mandíbula
protruída em relação à base do crânio e ângulo
nasolabial aumentado. O plano de tratamento
executado foi a expansão rápida maxilar (ERM) com
expansor Hyrax com ativações diárias por um período
de duas semanas; após a abertura do diastema
interincisivos que ocorreu no 4° dia de expansão,
instalou-se a máscara facial do tipo Petit para tração
reversa da maxila sendo a mesma utilizada 14 horas
por dia por um período de 6 meses apoiada no próprio
Hyrax. Após a sobrecorreção do trespasse horizontal
foi
colocada
uma
contenção
removível
por
aproximadamente 1 ano para uma melhor estabilidade
do caso tratado.
205 - Tratamento da recidiva do apinhamento
ântero-inferior com a técnica autoligável
lingual social six - Estudo de caso
Jamille Vignoli Ferreira, Eduardo Prado
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: O tratamento ortodôntico tem
por objetivo alcançar resultados estéticos satisfatórios.
A busca por tratamentos estéticos tem se tornado uma
rotina em pacientes adultos que já sofreram algum
tratamento ortodôntico na infância ou adolescência.
Isto porque após a remoção do aparelho ortodôntico,
podem ocorrer recidivas resultando no apinhamento
dentário ântero-inferior. Novas tecnologias e técnicas
permitem aos cirurgiões-dentistas alinhar os dentes
superiores ou inferiores, dentre estas, a técnica social
six. Esta técnica é considerada mais eficaz, mais
confortável, completamente imperceptível e menos
dolorosa, além de apresentar menor tempo de
tratamento quando comparada à terapia ortodôntica
convencional. Caso clínico: Paciente A.R.P. do sexo
feminino, idade de 18 anos foi submetida a um
tratamento ortodôntico convencional na adolescência
para correção de má-oclusão. Após a remoção da
contenção houve uma recidiva resultando no
apinhamento dentário ântero-inferior. A mesma
retornou ao consultório dentário para correção,
entretanto não gostaria de utilizar novamente a
técnica convencional. O profissional optou pela técnica
lingual autoligável conhecida como social six e após 6
meses de tratamento houve a correção total do
apinhamento dentário ântero-inferior. Conclusão:
Neste caso a técnica social six foi eficaz na correção
total do apinhamento, podendo ser indicada para
tratamento de recidivas.
206 - O tratamento ortodôntico do paciente
adulto com mordida aberta associada ao
problema periodontal
José Roberto Brognoli, Soraya Rolim Mouammar
Rodrigues da Costa, Ivanilda Maria e Silva Bastos,
Danilo Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de mostrar o
tratamento ortodôntico de um paciente que
apresentava inicialmente má-oclusão de mordida
aberta anterior juntamente a severos problemas
periodontais visualizados por meio das recessões
gengivais
generalizadas.
Constatou-se,
como
diagnóstico clínico e radiográfico, que a má-oclusão
da paciente apresentava alto grau de envolvimento
esquelético. Desse modo, instituiu-se como primeiro
método de tratamento, a correção com auxílio da
cirurgia ortognática. No entanto a paciente recusou
essa opção. Então, o tratamento compensatório foi
realizado uma vez que a paciente foi orientada
sobre as possíveis sequelas para os dentes e tecidos
adjacentes, principalmente quanto ao aumento das
recessões gengivais. Ao final do tratamento,
conseguiu-se uma oclusão satisfatória, assim como
a estética dos dentes no sorriso.
207 - A influência do espaço retromolar na
decisão da extração de dentes
Juliana Carneiro Leão, Diego Alves de Queiroz Simões, Patrícia Zambonato Freitas, Omar Shafic Ayub,
Flávio Mauro Ferrari Júnior, Tulio Silva Lara
Email: [email protected]
Resumo: Um dos motivos que justificam a extração
em um tratamento ortodôntico é a quantidade de
apinhamento, que se refere a uma discrepância denteosso negativa. Além do apinhamento anterior,
facilmente reconhecido devido ao seu impacto estético
desfavorável, essa desproporção dente-osso também
pode acometer a região posterior, pré-molares e
primeiros molares, ou a região retromolar, segundos e
terceiros molares. Esta última ainda pouco estudada
pela literatura. Desta forma, o objetivo do presente
relato clínico é alertar o ortodontista para a análise do
espaço retromolar. A avaliação do espaço para os
segundos molares ganha importância principalmente
nos casos limítrofes de apinhamento em que a questão
extrair ou expandir passa a ter papel relevante no
planejamento. Uma avaliação morfológica criteriosa do
52
espaço retromolar através da radiografia panorâmica e
da telerradiografia lateral, além da presença de
apinhamento, protrusão dentária e padrão facial
ajudam a decidir sobre a possibilidade de uma
mecânica extracionista.
208 - Diagnóstico diferencial: extrações atípicas
Juliana Naldi da Silva, Juliana Azevedo Marques
Gashler, Gilberto Bezerra da Cruz, Giovana Izola
Simone, Katia Regina Izola Simone
Email: [email protected]
Resumo: E.S.V.J., paciente do sexo masculino e 18
anos de idade. O paciente apresenta relação molar
Classe I de Angle, com apinhamento anterior superior
e inferior, bom vedamento labial, deglutição normal.
Presença de todos os dentes, simetria facial. Incisivos
superiores
vestibularizados.
Incisivos
laterais
superiores posicionados no palato, caninos inferiores
posicionados anteriormente aos incisivos inferiores
(fora do arco). Paciente com face alongada (ângulo do
ramo mandibular bem aberto), protrusão mandibular.
Optou-se por exodontia dos dentes 12, 22, 33 e 43,
por falta de espaço de mais de 8 mm. Plano de
tratamento: braquetes MBT (McLaughlin, Bennett e
Trevisi), alinhamento e nivelamento. Após a exodontia
dos incisivos laterais superiores têm-se como plano de
tratamento retração dos incisivos centrais superiores,
nivelamento do canino superior esquerdo e
alinhamento dos dentes. Na arcada inferior, após a
exodontia dos caninos, faremos a vestibularização dos
incisivos inferiores, nivelamento dos primeiros prémolares e alinhamento dos dentes.
209 - Intrusão de molares superiores com
dispositivos de ancoragem máxima
Kariza Marcelino Batista, Bruno de Sá, Hediberton
Alves de Aguiar, Rogério de Almeida Penhavel,
Eduardo Alvares Dainesi, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A intrusão dentária é uma das
movimentações mais difíceis de serem realizadas na
Ortodontia. Com o advento dos dispositivos de
ancoragem máxima essa mecânica tornou-se possível
e mais eficiente, promovendo efetivamente uma
intrusão verdadeira. Dentre os dispositivos de
ancoragem máxima, se destaca os mini-implantes pela
sua facilidade de manuseio na inserção e na remoção.
O objetivo deste trabalho é demostrar um caso clínico
com os dentes 16 e 26 extruídos devido à perda
precoce dos seus antagonistas. A mecânica de intrusão
empregada foi realizada através de dois miniimplantes instalados na região vestibular dos referidos
elementos dentários, sendo um por mesial e outro por
distal. Na região palatina foi utilizada inicialmente uma
barra transpalatina fixa e posteriormente a instalação
de
mini-implantes
para
finalizar
a
intrusão
minimizando os efeitos de inclinação desses dentes
para palatino. O resultado da intrusão foi considerado
satisfatório, ocorrendo uma intrusão real de 5,1 mm e
devolvendo o espaço necessário, no sentido vertical,
para a reabilitação oclusal dessa região.
210 - Correção da má-oclusão de Classe III
com disjunção palatal e máscara facial em uma
adolescente: relato de caso
Leslie Malca Borja, Rolando Alarcón-Olivera, Karina
Rojas-Cueto, Luciano Soldevilla-Galarza
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III é uma alteração
de difícil tratamento, especialmente se o paciente está
em crescimento, desde que não se sabe se
crescimento ativo ou residual ajudaria a resolver o
caso ou seria mais complexo de tratar, mesmo
chegando à necessidade de optar por cirurgia
ortognática. O objetivo deste trabalho foi apresentar o
caso de uma paciente mulher de 13 anos e 8 meses de
idade, diagnosticada como uma Classe III esquelética
com retrognatismo maxilar e prognatismo mandibular,
com crescimento anti-horário, que foi tratada com
camuflagem sem extrações, disjunção palatal com
aparelho Hyrax e protração maxilar com 300 g de
força por lado, uso de 14 horas por dia em uma
primeira fase. Oito meses depois, empregaram-se
aparelhos fixos, técnica Edgewise Standard Slot 0.022”
x 0.028” Invólucro à protrusão de incisivos seguido de
stripping para a correção da discrepância de Bolton,
além das extrações dos terceiros molares para eliminar
a discrepância do setor posterior. Foram usados
Sliding Jigs na fase de finalização para diminuir o
componente vertical dos elásticos e evitar giro antihorário do plano oclusal. O caso clínico teve uma
duração de 2 anos e meio. Este caso mostra que a
mudança de inclinação do plano oclusal no sentido
horário é importante para a correção da má-oclusão
de Classe III, devido á pós-rotação mandibular
camuflando o problema existente.
211 - Agenesia de incisivos laterais - qual a
melhor alternativa de tratamento?
Liliane Ap. G. Rala de Paula, Fernanda Silva Mattos,
Michelle Mota Guimarães, Viviane Sacramento da
Silva, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: O fechamento de espaços com a
mesialização dos caninos para assumirem a posição
dos incisivos laterais, e a abertura ou a manutenção
dos espaços com reabilitação protética são as duas
grandes opções ortodônticas em casos de agenesia
de incisivos laterais. O caso apresentado de um
paciente do gênero masculino, idade de 22 anos e 2
meses, com agenesia bilateral de incisivos
superiores e apinhamento severo inferior foi
conduzido com a sequência de tratamento para
Classe III, com braquetes de Alexander. Seguiu-se
a sequência de arcos proposta (.016" x .022" de
nitinol, .017” x .025" de nitinol e .017" x .025” de
aço na arcada inferior, enquanto na arcada superior
foram inseridos os fios .016" de nitinol, .017" x
.025” de nitinol e .017" x .025" de aço). Após o
término da mecânica foi realizada a readequação
estética dos caninos superiores para incisivos
laterais, com o caso evidenciando boa estética e
função, sendo também verificadas condições
favoráveis das angulações dentárias conforme o
verificado pela avaliação das telerradiografias pré e
pós-tratamento.
212 - Extrusão ortodôntica usando mini-implante
como ancoragem: relato de caso clínico
Luana De Paula Assis, Selly Sayuri Suzuki, Hideo Suzuki
Email: [email protected]
Resumo: A qualidade do periodonto em um local que
irá receber implante é um dos principais
determinantes para estabilidade, estética e sucesso a
longo prazo. A fim de obter ganho ósseo na área do
implante, é possível realizar extrusão ortodôntica em
um dente comprometido e subsequente inserção do
implante. O objetivo deste trabalho é apresentar uma
mecânica ortodôntica simples para extrair um canino
superior usando um mini-implante como ancoragem.
Uma paciente adulta, apresentou-se com queixas de
falta de estética, perda óssea no dente 23 e uma
recessão gengival devido a uma tentativa anterior de
exposição cirúrgica. Após uma avaliação periodontal,
o dente permaneceu comprometido. Foi proposta
uma extrusão ortodôntica, uma vez que a paciente
não queria ter aparelhos fixos, o plano de tratamento
consistiu em um mini-implante inserido no lado
esquerdo posterior da maxila, um bloco estético no
canino e um cantilever ativado para promover uma
extrusão forçada do canino. O tratamento durou 7
meses e os resultados mostraram uma melhoria para
53
o local receptor do implante em ganhos qualitativos e
quantitativos no osso alveolar e tecido gengival,
migração coronal da margem gengival e um aumento
na largura da gengiva inserida. Não foram
observados efeitos colaterais nos dentes adjacentes.
213 - Mordida aberta anterior em adultos
jovens: caso clínico
Lucas Marzullo Mendes, Guilherme Janson, Fabíola
Bergoli Meller, Eduardo Lenza, Evelinne Ramalho
Oliveira
Email: [email protected]
Resumo: A mordida aberta anterior se caracteriza
pela presença de um trespasse vertical negativo entre
as bordas incisais dos dentes anteriores. A sua
etiologia está ligada basicamente à hereditariedade e a
fatores ambientais. O tratamento desta má-oclusão
está diretamente relacionado à etiologia e à época de
tratamento. Basicamente há três abordagens de
tratamentos: correção ou modificação do hábito;
movimentação ortodôntica através da extrusão dos
anteriores ou intrusão dos molares; e tratamento
cirúrgico das bases ósseas. Este trabalho relata um
caso clínico de um paciente do gênero feminino, 14
anos, com -3 mm de trespasse vertical e com máoclusão de Classe I. Devido à idade do paciente, à
presença de interposição de língua entre os dentes
anteriores e à quantidade de trespasse negativo,
optou-se pelo tratamento com grade palatina fixa,
para corrigir posição da língua, e uso de elásticos para
extrusão dos anteriores. Após o tratamento
ortodôntico de 12 meses, a paciente realizou
tratamento fonoaudiológico. O tratamento da mordida
aberta anterior na dentadura permanente é mais
suscetível à recidiva do que nas dentaduras decídua e
mista. Portanto, quanto mais precoce for realizado,
com a eliminação dos fatores etiológicos, maior será a
estabilidade da correção.
214 - Distalização unilateral de molares
utilizando o Sliding Jig ancorado à miniimplante: relato de caso
Marcus Barreto Vasconcelos, Célia Regina Maio
Pinzan-Vercelino, Maura Régia Lima Verde Moura,
Ana Érica Garcia Vale e Nascimento
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão Classe II dentária subdivisão
é de difícil solução. Geralmente os protocolos de
tratamento
estão
relacionados
a
extrações
assimétricas ou ao uso de distalizadores intrabucais.
Estes últimos apresentam, como grande desvantagem,
a perda de ancoragem. O surgimento da ancoragem
esquelética permitiu o uso destes dispositivos sem os
efeitos colaterais indesejáveis. O Sliding Jig ancorado
com mini-implante é um exemplo. Ele é efetivo na
distalização de molares uni ou bilateralmente.
Apresenta ainda como vantagens a grande eficiência, a
arquitetura simples, o custo reduzido e a ausência da
fase laboratorial para a sua confecção. O objetivo
deste trabalho é relatar um caso clínico de má-oclusão
Classe II subdivisão que foi tr atado com Sliding Jig
ancorado com mini-implante.
215 - Correção da má-oclusão de Classe II em
paciente com comprometimento periodontal
Maria Alice Bogo Chagas, Fabrício Pinelli Valarelli,
Danilo Pinelli Valarelli, Claudia Cristina da Silva,
Maria Fernanda Antonio Silva, Mayara Paim Patel
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento em paciente adulto tem se
tornado um procedimento frequente e exige cautela
durante o desenvolvimento da mecânica ortodôntica,
visto que em alguns casos o plano de tratamento
envolve intervenções complexas. Dentre as limitações
mais frequentes, observa-se a doença periodontal com
perda de inserção e ausências dentárias múltiplas.
Além disso, pacientes com problema periodontal
podem apresentar diastemas generalizados que
resultam em inadequadas angulações, inclinações e
rotações. Dessa forma, o plano de tratamento torna-se
limitado em virtude da perda óssea e ausência de
dentes para ancoragem. O caso clínico a ser
apresentado refere-se a um paciente adulto com máoclusão de Classe II e problema periodontal
caracterizado por diminuição do suporte ósseo, perdas
dentárias no segmento posterior e diastemas
generalizados. O protocolo de tratamento incluiu
fechamento dos diastemas e redistribuição dos
espaços com finalidade de reabilitação por meio de
próteses sobre implantes. Ao final observou-se
correção da discrepância ântero-posterior, presença de
pontos de contato, intercuspidação satisfatória e
equilíbrio oclusal, resultados mantidos pela contenção
superior e inferior.
216 - Mecânica ortodôntica de Alexander (não
cirúrgica) em pacientes com má-oclusão de
Classe III
Maria Alice de Souza Oliveira, Mylena de Carvalho
Mattji, Neusa Stela Marton da Silva, Fernanda Silva
Mattos, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: A sequência de tratamento ortodôntico fixo
em pacientes com má-oclusão de Classe III com
abordagem não cirúrgica requer desenvolvimento
com especial cuidado no nivelamento do arco inferior.
O caso clínico apresentado é de um paciente do
gênero feminino, idade 21 anos e 8 meses, com
apinhamento severo na arcada inferior, relação de
Classe III esquelética, perfil côncavo e canino
superior esquerdo incluso/impactado. A paciente não
queria a hipótese cirúrgica e por isto foi tratada pela
mecânica de Alexander, com exodontia de primeiros
pré-molares inferiores para alinhamento da arcada
inferior e posteriormente mecânica de tracionamento
do dente incluso superior. A sequência de arcos
utilizados na arcada inferior foi .016" x .022", .017" x
.025" de nitinol, e .017" x .025" de aço. Na arcada
superior foram implementados .016" de nitinol, .016"
x .022" de nitinol, .017" x .025” de nitinol e .017 x
.025" de aço no momento do tracionamento do dente
incluso/impactado. Ao final conseguimos sucesso no
alinhamento dentário inferior por compensação
mantendo-se porém as características esqueléticas e
de perfil mole do início do tratamento.
217 - Extrações atípicas: relato de um caso
clínico
Maria Fernanda Antonio Silva, Eduardo Alvares
Dainesi, Marcia Yuri Kawauchi, Claudia Cristina da
Silva, Kátia Skromov Pieroni, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar um
caso clínico de uma má-oclusão de Classe II, onde
foram extraídos quatro dentes, sendo estes, dois
molares de um lado e dois pré-molares do lado
oposto. A paciente apresentava um perfil convexo,
dentadura permanente com apinhamento ânterosuperior e inferior severos. O tratamento foi realizado
com a extração de molares devido à lesão cariosa
extensa que apresentava e a falta de espaço para o
irrompimento de um dos pré-molares do lado oposto.
Apesar de serem extraídos dentes com tamanhos
diferentes, a finalização do tratamento foi conseguida
sem desvio de linha média, sem alterações
significantes no perfil e com satisfação da paciente.
218 - Tratamento ortodôntico associado à
condilectomia unilateral
Maxwell Lopes Albuini, Welson Rocha Vieira, Kátia
Regina Izola Simone
Email: [email protected]
54
Resumo: Relato de caso clínico da paciente L.S.,
sexo feminino, 9 anos e 10 meses que, acompanhada por um responsável, procurou atendimento em
consultório particular apresentando como queixa
principal assimetria no terço inferior da face que
acentuava-se ao sorrir. A paciente apresentava
mordida cruzada posterior bilateral com tendência à
Classe III de Angle e o exame radiográfico panorâmico sugeria assimetria na base da mandíbula e no
formato dos côndilos. Inicialmente foram confeccionados aparelhos ortodônticos removíveis superior
(com torno) e inferior, ambos com pistas indiretas
de Planas e posteriormente Ortodontia fixa. Resultados dentários satisfatórios foram obtidos, porém o
problema facial agravou-se. Um novo exame radiográfico panorâmico em relação ao inicial sugeriu
crescimento acentuado no côndilo direito. A paciente foi encaminhada ao Hospital de Clínicas da Unicamp, onde foi constatada a necessidade de cirurgia
de condilectomia direita baixa que, após preparo
ortodôntico foi realizada com sucesso. O exame
histopatológico constatou que se tratava de osteocondroma. O tratamento ortodôntico foi concluido
com auxílio de acompanhamento fonoaudiológico, a
assimetria facial foi reduzida e a paciente faz proservação anual no Hospital de Clínicas da Unicamp.
219 - Correção de linha média dentária com
extração atípica
Mayara Pires Vágula, Eduardo Alvares Dainesi, Marcela
Cardoso, Daniela Olívia Ferrari de Carvalho, Ricardo
Lincoln Fernandes Silva, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O desvio de linha média é um dos problemas mais frequentemente encontrados nos consultórios odontológicos. A sua causa deve-se à desarmonia
entre arcos, perda precoce de dentes, falta de espaço
no arco e presença de dentes supranumerários. O
presente trabalho apresenta o caso de um adulto do
gênero feminino, que apresentava um dente supranumerário no arco superior, suave apinhamento ânteroinferior e desvio da linha média inferior. A queixa
principal da paciente era que seus dentes estavam
apinhados. O plano de tratamento foi realizado
mediante a extração de quatro pré-molares (14, 24,
34, 44) e do dente supranumerário, após o alinhamento e nivelamento foi realizado o fechamento dos espaços e correção da linha média inferior com o aparelho
fixo, assim devolvendo a harmonia oclusal e a estética
da paciente.
220 - Driftodontics - uma possibilidade
fisiológica perante às exodontias
Michelle Mota Guimarães, Fernanda Silva Mattos,
Viviane Sacramento da Silva, Liliane Ap. G. Rala de
Paula, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: A movimentação espontânea dos dentes
inferiores na presença de espaço resultante de
exodontia de pré-molares pode ser um recurso no
início do tratamento ortodôntico, na fase de
nivelamento, de forma a atuar por meio fisiológico.
Com este objetivo, em uma paciente do gênero
feminino, idade 14 anos e 11 meses, apinhamento
severo inferior e superior e má-oclusão de Classe II
tratada com quatro exodontias de primeiros prémolares utilizamos esta manobra. O desenvolvimento
do tratamento foi iniciado na arcada superior com fio
.016" de nitinol e ancoragem com barra palatina (após
as exodontias superiores), enquanto na arcada inferior
não foi montado o aparelho fixo por um período de
quatro meses (já com as exodontias realizadas), findo
ao qual pudemos posicionar os braquetes de Alexander
e iniciar o tratamento ortodôntico em melhores
condições. As telerradiografias pré e pós (driftodontics) evidenciam as vantagens do processo e os
resultados de posicionamento dos dentes envolvidos
nesta terapia.
221 - Abordagem mecânica frente à mordida
profunda dentoalveolar
Mylena de Carvalho Mattje, Iris Helena de Souza
Oliveira, Neusa Stella Marton da Silva, Fernanda
Silva Mattos, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: Na abordagem das mordidas profundas sem
envolvimento esquelético o tratamento ortodôntico fixo
poderá ter sucesso desde que alguns princípios sejam
respeitados. O caso clínico apresentado de paciente do
gênero masculino, idade 12 anos e 9 meses, suave
apinhamento na arcada inferior, relação de Classe II
de caninos unilateral e consequente desvio de linha
mediana dentário superior, e mordida profunda de 8
mm dentoalveolar. O paciente foi tratado pela
mecânica de Alexander, sem exodontias, Stripping
ântero-inferior, com alteração do padrão de colagem e
aplicação de arco de intrusão superior na interceptação
da mordida profunda, e elásticos de Classe II unilateral
ao final para acerto do desvio da linha mediana. A
sequência de arcos utilizados na arcada inferior foi
.016" x .022", .017" x .025" de nitinol, e .017" x .025"
de aço. Na arcada superior foram implementados
.016" x .022" de nitinol, .016" x .016" de elgiloy (com
dobra de intrusão entre incisivos laterais e caninos superiores), .017" x .025 de nitinol e .017 x .025" de
aço. Ao final, conseguimos a harmonia total resolvendo todos os problemas iniciais do paciente confirmada
pelas avaliações clínicas e telerradiografias pré e póstratamento.
222 - Tratamento da transposição de canino
superior utilizando biomecânica
Natalia Martins Insabralde, Renata Rodrigues de
Almeida Pedrin, Renato Rodrigues de Almeida
Email: [email protected]
Resumo: A transposição dentária constitui uma rara
anomalia de desenvolvimento, sendo considerada
como um tipo de irrupção ectópica no qual dois dentes
permanentes trocam de posição no arco. Pode afetar
ambos os gêneros, sendo mais encontrada no feminino. É mais comum de ocorrer na maxila, do que na
mandíbula. Esta má-oclusão parece estar relacionada
quase sempre ao canino e a um dente adjacente,
sendo que na maioria das vezes, ocorre entre canino e
primeiro pré-molar superior. O tratamento depende de
como o caso se apresenta e o ortodontista pode optar
pelo posicionamento dos elementos dentários na
região da transposição, pela extração de um dente
transposto ou ainda, o alinhamento ortodôntico para
suas reais posições no arco dentário. Apesar dos riscos
do tratamento, a transposição pode ser corrigida com
sucesso, desde que se leve em consideração o limite
fisiológico das estruturas periodontais e das reabsorções radiculares, para que o tratamento planejado
possa ser revertido em melhor ganho estético e funcional ao paciente. Em função da baixa casuística de
casos tratados na literatura, o objetivo do presente
trabalho foi de apresentar um caso clínico de transposição dentária entre o canino e o primeiro pré-molar
superior do lado direito, onde os elementos dentários
foram alinhados e nivelados em suas corretas posições. Ilustrou-se a aplicação de uma mecânica com
recursos auxiliares da biomecânica, onde pode-se
conseguir maior previsibilidade durante o tratamento
desta difícil e complexa má-oclusão.
223 - Disjunção maxilar com o disjuntor de
McNamara
Neusa Stella Marton da Silva, Fernanda Silva Mattos,
Maria Alice de Souza Oliveira, Iris Helena de Souza
Oliveira, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
55
Resumo: A disjunção maxilar é um procedimento
com grandes possibilidades terapêuticas frente aos
pacientes jovens, podendo interferir diretamente
em inúmeros problemas apresentados pelos mêsmos. Com este objetivo apresentamos o caso do
paciente do gênero masculino, idade 6 anos e 3
meses, mordida cruzada bilateral posterior em fase
de dentição mista. O procedimento adotado foi a
utilização do Disjuntor de McNamara, em ativação
de 2/4 de voltas diárias por um período de duas
semanas, sendo verificado neste período o sucesso
do procedimento. O tempo de contenção foi de
quatro meses. As telerradiografias pré e pós-tratamento evidenciam alteração nos posicionamentos
de maxila e mandíbula, além de melhora sensível
na respiração, e perfil mole do paciente.
224 - A extração de molares superiores como
opção para o tratamento da Classe II
Paula Maiolini Teixeira de Miranda Mendes, Andréia
Regina Boff Lemos, Juliana Volpato Curi Paccini,
Virgílio de Miranda Camargo, Ricardo Lincoln
Fernandes Silva, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe II é muito
comum na clínica odontológica. Em pacientes adultos o plano de tratamento é obtido através de uma
análise da má-oclusão e do perfil do paciente.
Quan-do o paciente apresenta uma Classe II bilateral e um perfil convexo opta-se por uma mecânica
feita com extrações dentárias. Geralmente os dentes a serem extraídos são os pré-molares. Em algumas situações, as extrações de outros dentes
podem ser mais apropriadas e vantajosas, desde
que seja executado um diagnóstico prévio cuidadoso. O objetivo deste trabalho é demonstrar o sucesso de um tratamento em que a paciente apresentava uma Classe II completa ao início do tratamento, com sobressaliência acentuada e perfil suavemente convexo, onde foi realizada mecânica
ortodôntica com extração de dois molares superiores, pois os mesmos se encontravam em condições
clínicas desfavoráveis. Como método de ancoragem,
foram utilizados os elásticos de Classe II. Observouse que a extração dos primeiros molares superiores
mostrou-se satisfatória e eficiente para a correção
da má-oclusão apresentada, preservando as estruturas dentárias mais sadias, no caso, os prémolares superiores.
225 - Transposição entre canino e incisivo lateral
inferior - o relato de uma possibilidade
Rodrigo Alvarenga F. da Costa, Fernanda Silva
Mattos, Marcia Pereira Costa, Carlos Eduardo Bastos
da Silva, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: A transposição dentária representa um
grande desafio na correção das más-oclusões e
mesmo sendo incomum (0,4% da população),
podem dificultar o tratamento ortodôntico. O caso
clínico apresentado é de uma paciente do gênero
feminino, idade 12 anos e 7 meses, com suave
apinhamento na arcada inferior, e transposição do
canino inferior como o incisivo lateral do lado
esquerdo. Após a avaliação radiográfica (panorâmica + periapical), observamos a possibilidade de
execução do tratamento proposto. A movimentação
em tempo longo mas necessário, sempre em força
de baixa magnitude com os braquetes da disciplina
de Alexander, em slot .018", e com fio retangular
.016" x .022", permitiu o resultado favorável,
embora com aumento de coroa clínica ao final do
procedimento.
226 - Retração de caninos na disciplina de
Alexander - trabalhando em baixo atrito
Rodrigo Alvarenga F. da Costa, Fernanda Silva
Mattos, Carlos Eduardo Bastos da Silva, Marcia
Pereira Costa, Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: A retração de caninos é um componente
importante no controle de ancoragem na disciplina
de Alexander, sendo relevante fazê-la com o menor
atrito possível para que este procedimento possa se
constituir de forma efetiva dentro do processo. Com
este objetivo apresentamos o caso de um paciente
adulto 22 anos 3 meses, com apinhamento severo
superior e inferior e má-oclusão de Classe II. O
tratamento foi realizado com quatro exodontias de
pré-molares e ancoragem com barra palatina. A
mecânica de distalização de caninos foi conduzida
com fio .016" de aço (com dobra ômega de
travamento) e retração com mola de distalização
em força de 200 g. O tempo total de tratamento foi
de 3 meses e 20 dias. As telerradiografias pré e
pós-tratamento evidenciam o sucesso da mecânica
com interferência mínima na ancoragem posterior,
movimentação de caninos em corpo e pouca
alteração na inclinação de incisivos superiores.
227 - Aparelhos autoligáveis: uma alternativa
para a clínica diária
Rodrigo Bochi Motta, Lucas Mendes, Karina
Freitas, Ariella Tassoni, Fabiola Bergoli Meller,
Guilherme Janson
Email: [email protected]
Resumo:
Desde
os
primeiros
tratamentos
ortodônticos, sempre existiu uma intensa e contínua
busca por melhorias na forma de tratar as másoclusões.
Sejam
estas
por
aparelhos
mais
confortáveis, formas de tratamento mais eficientes ou
até mesmo alternativas mais estéticas. Esta busca
contínua resultou em diferentes técnicas, mecânicas e
acessórios. Com o início do uso dos aparelhos préajustados, os tratamentos tornaram-se muito mais
simplificados, minimizando o tempo necessário.
Tornando assim o tempo de atendimento mais curto,
consequentemente, aumentando a eficiência do
profissional. No entanto, a busca pelo aperfeiçoamento
ainda continuava. Visando tratamentos realizados num
menor período de tempo, aumentou-se a busca por
alternativas de tratamento. Uma destas alternativas
que tem chamado a atenção são os aparelhos
autoligáveis. Os principais fatores que podem justificar
uma redução no tempo de tratamento com estes
aparelhos variam de acordo com seu tipo: passivos,
ativos ou interativos. Os acessórios passivos se
beneficiam da redução no atrito do fio com a ranhura
do acessório, o que pode justificar um menor tempo
de tratamento. No entanto, ainda precisamos de mais
trabalhos para avaliar a estabilidade destes
tratamentos para termos o embasamento científico
necessário para a prática clínica com segurança.
228 - Tratamento de má-oclusão de Classe II
dentária com distalizador Jones Jig - relato
de caso
Sofia Wanderley Cavalcanti de Albuquerque, Marcela
Bueno Oliveira, Roberto Henrique da Costa Grec,
Mayara Paim Patel, José Fernando Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: No intuito de alcançar resultados
satisfatórios no tratamento da má-oclusão de Classe II
dentária, foram desenvolvidos distalizadores intrabucais como alternativa para pacientes não colaboradores. O Jones Jig é um dispositivo de distalização de
molares superiores com auxílio de ancoragem intrabucal. Geralmente indicado para casos de Classe II dentária, sem ou com, até moderado apinhamento, na
dentadura mista ou permanente e inclusive em casos
assimétricos. Os distalizadores intrabucais destacamse principalmente por dependerem da mínima coope56
ração do paciente e, além disso, permitirem que o
ortodontista tenha maior controle sobre o tratamento.
O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de
distalização bilateral com o aparelho de Jones Jig em
uma paciente do gênero feminino, 15 anos de idade e
má-oclusão de Classe II dentária com moderado apinhamento. Neste caso, demonstrou-se que os molares
foram distalizados, com pouca perda de ancoragem,
sem a colaboração da paciente e que o tratamento foi
finalizado com bons resultados oclusais e estéticos.
229 - Mini-implante como ancoragem absoluta
para mesialização de molares
Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da Costa,
Fabrício Pinelli Valarelli, Mayara Paim Patel, Danilo
Pinelli Valarelli, Rogério de Almeida Pehavel, Ana
Carla Raphaelli Nahás Scocate
Email: [email protected]
Resumo: A ancoragem ortodôntica é um importante
aspecto do tratamento corretivo, principalmente quando há necessidade de preservar a relação oclusal previamente estabelecida. Sendo assim, os mini-implantes podem ser considerados um reforço absoluto de
ancoragem, visto que os dentes que sofreriam um
movimento de reação permanecem estáveis e ocorre
apenas a movimentação inicialmente planejada, durante a mecânica ortodôntica. Em casos de extrações
dentárias, os mini-implantes, frequentemente, são
utilizados como método para retrair o segmento
anterior mantendo a relação oclusal posterior. No
entanto, podem ser utilizados como reforço quando se
almeja a perda de ancoragem, isto é, a mesialização
dos dentes posteriores. O objetivo deste trabalho é
apresentar o tratamento de uma má-oclusão de Classe
II, subdivisão esquerda associada a severo apinhamento anterior, o que justificou a extração de quatro
pré-molares. Durante o tratamento ortodôntico, foi
necessária a colocação de um mini-implante para
mesialização do segmento posterior do lado esquerdo,
visto que já estava alcançada a correção da discrepância ântero-posterior e do apinhamento.
230 - A camuflagem ortodôntica no tratamento
da Classe III esquelética
Teresa Elisabeth Lazcano da Luz, Danilo Pinelli
Valarelli, Mayara Paim Patel, Rogério de Almeida
Penhavel, Rosan Benvindo de Souza Abrantes,
Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: A anomalia de Classe III representa
somente 3% das más-oclusões. No entanto, por apresentar um comprometimento facial estético muito
grande, essa má-oclusão tem uma grande procura no
consultório do ortodontista para o tratamento. Quanto
maior a idade do paciente, mais componente esquelético estará envolvido na morfologia de sua má-oclusão, dificultando o seu tratamento ortodôntico sem o
auxílio da cirurgia ortognática. O caso clínico apresentado nesse trabalho tem o objetivo de mostrar o tratamento de uma paciente portadora de Classe III esquelética já havia passado a época do surto de crescimento puberal. Foram posicionados acessórios ortodônticos da prescrição biofuncional para a compensação dentária. O sucesso do tratamento da mecânica
ortodôntica foi associado ao grande uso de elásticos de
Classe III. A colaboração nesses casos torna-se de
fundamental importância para a correção da discrepância ântero-posterior. Ao final do tratamento foram
realizadas restaurações estéticas nas faces proximais
dos incisivos laterais superiores, minimizando a discrepância de Bolton existente e trazendo grande estética
para o sorriso.
231 - Tratamento da mordida aberta com
extração de quatro primeiros molares em
paciente com padrão vertical
Teresa Elisabeth Lazcano da Luz, Adriano Garcia
Bandeca, Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da
Costa, Josiane Pereira, Maria Carolina Lucato,
Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento da mordida aberta anterior
se torna mais díficil e recidivante dependendo da
idade mais avançada do paciente, da quantidade do
componente esquelético envolvido e por fatores
funcionais como o vício de fala, de deglutição,
postura ou respiração. No caso clínico deste trabalho
foi abordado o tratamento no paciente com extrações
de quatro primeiros molares. A grade fixa foi
instalada com o objetivo de aumentar a eficiência da
mecânica empregada no tratamento. Os elásticos de
intercuspidação foram utilizados ao final do
tratamento para aumento da sobrecorreção do
trespasse vertical positivo. Os resultados ao final do
tratamento indicam que o plano de tratamento foi
bem instituído, permitindo a correção da má-oclusão
com o mínimo de efeitos para o perfil do paciente.
232 - Apinhamento primário: a importância do
diagnóstico diferencial
Valéria Matos Bezerra, Larissa Borges Bressane,
Omar Gabriel da Silva Filho, Tulio Silva Lara, Marcos
Roberto de Freitas, Daniela Gamba Garib
Email: [email protected]
Resumo: Durante o primeiro período transitório da
dentadura mista, aproximadamente metade das
crianças apresenta o chamado apinhamento primário.
O diagnóstico diferencial entre apinhamento primário
temporário e definitivo é imprescindível para a
determinação do plano de tratamento mais adequado.
O diagnóstico, essencialmente clínico, utiliza como
referência a posição dos incisivos permanentes em
relação ao centro do rebordo alveolar, além de avaliar
a magnitude do apinhamento. Quando os incisivos
permanentes encontram-se apinhados, porém estão
posicionados no centro do rebordo alveolar, o
apinhamento é considerado temporário, sendo a
proservação a conduta mais indicada. O apinhamanto
primário definitivo é caracterizado por rotações nos
incisivos
permanentes,
erupção
dos
incisivos
permanentes por lingual dos decíduos sem espaço
para o alinhamento no arco dentário e erupção de um
incisivo permanente no centro do rebordo, porém à
custa da esfoliação de outro dente decíduo, além do
seu antecessor. O plano de tratamento, nestes casos,
depende da etiologia do apinhamento, se genética ou
ambiental. O de caráter genético é definido como uma
discrepância dente-osso negativa em arcos dentários
com
dimensões
transversais
normais,
sendo
solucionado com extrações dentárias. O de etiologia
ambiental, refere-se à discrepância de tamanho
dentário e forma do arco, originado de arcos dentários
atrésicos que necessitam de expansão.
233 - Distalizador Distal Jet: relato de caso
clínico
Valéria Matos Bezerra, Larissa Borges Bressane,
Roberta Heiffig Handem, Marcos Roberto de Freitas,
Guilherme Janson, José Fernando Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: Atualmente, observa-se o surgimento de
uma grande variedade de distalizadores intrabucais
com o objetivo de aumentar o controle do tratamento
pelo ortodontista e eliminar ou diminuir a colaboração
do paciente. As vantagens atribuídas ao Distal Jet são:
maior controle do movimento molar, uma vez que seu
sistema de forças está mais próximo ao centro de
resistência deste dente, e sua conversibilidade em um
aparelho de Nance passivo, para manter a posição
molar obtida. O caso clínico trata-se de uma paciente
portadora de má-oclusão de Classe II dentária (severidade de meia Classe II). A distalização do molar foi
57
realizada em um período de 10 meses, quando o aparelho foi convertido em um Botão de Nance e o aparelho fixo foi instalado. A paciente passou a fazer uso do
aparelho extrabucal noturno para reforço de ancoragem durante a retração e seguiu-se o fechamento dos
espaços, mantendo-se a relação molar normal obtida
com a distalização. O Distal Jet mostrou-se eficaz na
correção da relação molar de Classe II, com a
vantagem da menor cooperação do paciente.
234 - Disjunção da maxila através do uso de
parafuso expansor apoiado em mini-implantes
Vanessa Trubian, Sérgio Jakob, Flávia Soares,
Temístocles Zucchi, Jairo Benetti, Chune Avruch
Janovich
Email: [email protected]
Resumo: Existem diversos dispositivos utilizados para
a correção transversal dos arcos dentários. Entretanto,
os dispositivos tradicionalmente usados, causam
alguns efeitos colaterais como danos teciduais no
periodonto e na porção radicular, inclinações dentárias
de difícil controle, entre outros. Este trabalho teve
como objetivo apresentar um caso clínico onde foi
utilizado um parafuso expansor, tipo Hyrax, ancorado
em quatro mini-implantes a partir de suporte
desenvolvido especialmente para este caso. Os
dispositivos atualmente utilizados são apoiados nos
dentes posteriores. Desta forma, quando se emprega a
força necessária para que a sutura palatina se abra,
promove-se também uma movimentação dentária na
maioria das vezes indesejada, no sentido vestibular,
gerada pela compressão do aparelho expansor sobre
os dentes de apoio e o periodonto de sustentação.
Com a introdução dos mini-implantes na Ortodontia,
conseguiu-se eliminar os efeitos indesejados da
expansão rápida da maxila, ou seja, produzir apenas o
efeito ortopédico, eliminando as reações ortodônticas.
É a união da simplicidade e versatilidade dos miniimplantes com os dispositivos para expansão,
comumente encontrados no mercado.
235 - Um novo conceito de expansor palatino.
Relato de caso clínico
Victor de Miranda Ladewig, Luciana Morikio Kato, Erica
Kitamura Kawamoto, Guilherme Degani Batistetti,
Regina Ascenção Pequeneza, Emne Hamound Gumiero
Email: [email protected]
Resumo: Segundo estudos, cerca de 30% dos
pacientes
adultos
que
procuram
tratamento
ortodôntico apresentam alguma deficiência maxilar
transversal. Essa deficiência transversal, a mordida
cruzada, pode ser funcional ou verdadeira. A mordida
cruzada funcional acontece quando há contato
prematuro de um ou mais dentes com seu
antagonista, e o indivíduo desliza a mandíbula para
uma posição mais confortável, cruzando a mordida. Na
mordida
cruzada,
dita
verdadeira,
há
comprometimento ósseo e necessidade de ação
ortopédica. Tal terapêutica, porém, é limitada em
vários casos pela idade do paciente e ausência de
elementos dentários que sirvam de suporte para a
aparatologia ortopédica. Pensando nisso, o presente
trabalho irá apresentar um aparelho proposto para
pacientes com necessidade de expansão maxilar com
ausência
de
elementos
dentários
de
apoio,
comprometimento radicular, problemas periodontais,
através de um caso clínico de um paciente de 36 anos,
parcialmente desdentada, com mordida cruzada
anterior e posterior, onde foi utilizado um aparelho
expansor de maxila de apoio basal confeccionado com
placas de osteossíntese soldadas em um parafuso
expansor sem possibilidade de uso de expansores
dentossuportados.
236 - Verticalização de molares com miniimplantes - relato de caso
Victor de Miranda Ladewig, Patricia Gusberti
Horikawa, Emne Hamound Gumiero, Regina
Ascenção Pequeneza
Email: [email protected]
Resumo: Uma terapia ortodôntica bem sucedida, na
grande maioria das vezes, depende de planejamento
criterioso da ancoragem, não sendo exagero afirmar
que este fator é um dos determinantes quanto ao
sucesso ou insucesso de muitos tratamentos. Na
busca por um recurso mais eficaz, percebeu-se que
os parafusos para fixação cirúrgica, apesar de seu
tamanho reduzido, possuíam resistência suficiente
para suportar a maioria das forças ortodônticas.
Assim, foram desenvolvidos os mini-implantes
específicos para Ortodontia, sendo estes, dentre
todos os implantes temporários, os que melhor se
adequam às características necessárias a este tipo de
ancoragem. Hoje, os mini-implantes estão cada vez
mais frequentes na prática clínica ortodôntica e são
ferramentas muito úteis através dos quais podem ser
conseguidos diferentes movimentos dentários como
intrusão, extrusão, torque, translação e inclinação. O
presente trabalho tem como objetivo apresentar um
caso clínico onde o mini-implante foi utilizado como
auxiliar no tratamento ortodôntico, com a finalidade
de verticalizar molares.
237 - Vias aéreas superiores em pacientes
ortocirúrgicos
Viviane Ferreira Ramos, Karine B. Faria, Emily
Abreu Guimarães, Bruno Vargas, Leonardo A. Peral
Ferreira Pinto
Email: [email protected]
Resumo: A cirurgia ortognática é uma alternativa
para o tratamento de pacientes com deformidades
dentofaciais. Este procedimento modifica os tecidos
ósseos e moles, melhorando os aspectos faciais e
normalizando as funções do sistema crâniofacial.
Estudos
recentes
demonstram
que
estes
procedimentos cirúrgicos podem ainda influenciar em
aspectos fisiológicos, tais como a posição do osso
hióide, a posição da língua e o tamanho do espaço
aéreo posterior. Isso se deve ao fato de que o palato
mole, a língua, o osso hióide e a musculatura
associada estão ligados, direta ou indiretamente, à
maxila e mandíbula. Logo, a movimentação dos ossos
maxilares implica na alteração da posição dessas
estruturas. Em pacientes prognatas, os procedimentos
cirúrgicos mais utilizados para a correção desta
deformidade são o avanço maxilar e o recuo
mandibular. O avanço da maxila não causa nenhuma
alteração
significativa
nas
vias
aéreas,
em
contrapartida, o recuo mandibular vem sendo
apontado como causa de considerável redução do
espaço aéreo posterior, inclusive no pós-operatório
imediato, levando a distúrbios como a Síndrome da
Apneia do Sono. Diante deste quadro, é de suma
importância que o cirurgião avalie as vias aéreas dos
pacientes candidatos à cirurgia ortognática, pois ela
pode ser uma forma de tratamento da apneia do sono,
bem como a causa da perda da permeabilidade das
vias aéreas superiores.
238 - Macrodontia - interfere na estética
quando em incisivos centrais?
Viviane Sacramento da Silva, Fernanda Silva Mattos,
Michelle Mota Guimarães, Liliane Ap. G. Rala de Paula,
Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: A dimensão dental de poligenia hereditária
pode complicar o desenvolvimento de uma boa
oclusão. Com este objetivo apresentamos o caso do
paciente do gênero masculino, idade de 9 anos, com
oclusão de Classe I e macrodontia do incisivo central
superior direito. O paciente foi acompanhado em seu
desenvolvimento até a completa erupção de todos os
58
dentes permanentes e formação de raízes, quando
iniciamos a terapia ortodôntica fixa pela técnica de
Alexander. O canino superior esquerdo incluso /
impactado foi trazido ao arco (tracionamento
cirúrgico-ortodôntico), e posteriormente, realizada a
intercuspidação, seguindo a sequência de arcos da
técnica (.016" nitinol, .016" x .022" e .017' x .025"
considerando-se que os slots destes braquetes é
.018"). O resultado final evidencia uma evidente
estética desfavorável para o caso a par de atingirmos
os objetivos de boa oclusão e intercuspidação.
239 - Tratamento da Classe II esquelética com
alto grau de severidade, em paciente jovem
dolicofacial, portador de anemia falciforme
Danilo Pinelli Valarelli, Rogério Almeida Penhavel,
Mayara Paim Patel, Sandro Marcelo Ziembikiewicz
Email: [email protected]
Resumo: Diagnosticar o grau de severidade da máoclusão em discrepâncias sagitais, tanto oclusais
como esqueléticas, é primordial para se determinar a
conduta do tratamento ortodôntico, dependendo da
base óssea comprometida e da idade do paciente. Na
Classe II esquelética ou padrão II, a morfologia facial
caracteriza-se por graus variados de protrusão
maxilar, retrognatismo mandibular ou associação de
ambos, acompanhados de alterações dentoalveolares
características. O paciente apresentado neste
trabalho é dolicofacial, possuindo Classe II
esquelética, na fase de dentadura permanente
jovem, com relação de Classe II completa de molares
e caninos, deficiência mandibular, protrusão maxilar
e dentoalveolar superior; sendo ainda, portador de
anemia falciforme: doença genética e hereditária,
que acomete os glóbulos vermelhos, levando a
graves comprometimentos sistêmicos de saúde, a
depender de sua intensidade. A conduta instituída
para este caso compreendeu o uso de quadrihélice no
arco superior (3 meses), seguido de AEB conjugado
(12 meses), depois Herbst (18 meses), e aparelho
fixo de nivelamento (2 anos e 4 meses). Os efeitos
ortopédicos e dentoalveolares dos aparelhos AEB
conjugado e Herbst, foram satisfatórios por
minimizar a discrepância sagital oclusal, favorecendo
o tratamento ortodôntico compensatório do padrão
II, já que a cirurgia ortognática para este caso é
absolutamente contraindicada.
240 - Tratamento compensatório pela prescrição
biofuncional de padrão III
Rafael Alexandre de Almeida, Francisco Eduardo
Casaro Nascimento, Karina Maria Salvatore de
Freitas, Ricardo Cesar Gobbi de Oliveira, Rodrigo
Hermont Cançado, Fabricio Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste é apresentar um caso
clínico
e
uma
alternativa
de
tratamento
compensatório de Classe III de Angle, pela técnica
da prescrição biofuncional de padrão III; o paciente
masculino, 27 anos, mostra evidências radiográficas
e clinicas de um caso ortocirúrgico, onde o mesmo
relata indisponibilidade para tratamento cirúrgico e
sua queixa principal visando apenas na melhora da
relação oclusal. A técnica utilizada visa obter
alterações de posicionamento dentários principalmente dos dentes anteriores, usando angulação
superior anterior de 0 grau e inferior anterior de 10
graus, promovendo assim uma angulação vestibular
de raiz superior e lingual da raiz inferior. Este
procedimento visa estimular a aposição óssea
alveolar na região contígua ao movimento,
buscando uma melhora no complexo dentoalveolar.
O tratamento foi executado em um ano e 10 meses;
inicialmente na região anterior, usando-se elásticos
para descruzamento 5\16 e posterior evolução de
fios, conforme preconização da técnica, após,
descruzamento da região posterior com fio 1,3
como arco auxiliar de expansão, e em sequência
elásticos de Classe III, até a sobrecorreção. Ao final
do tratamento, pela apreciação das características,
concluiu-se que as alterações dentoalveolares e
faciais foram significantes, tendo o tratamento
compensatório pela técnica Biofuncional produzido
excelentes resultados.
241 - Prognóstico da tração reversa maxilar em
dois pacientes com má-oclusão de Classe III
esquelética, diferentes no grau de severidade e
tipo facial
Rogério Almeida Penhavel, Fabrício Pinelli Valarelli,
Adriano Porto Peixoto, Tulio Silva Lara, Tiago Turri
de Castro Ribeiro
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III tem o seu
caráter preocupante, nos casos em que a
discrepância é esquelética, podendo levar a um
grande comprometimento estético e funcional. Assim,
torna-se imprescindível a intervenção ortodôntica
precoce, aproveitando-se da bioplasticidade óssea,
realizada preferencialmente no início da dentadura
mista, a fim de se corrigir a discrepância
maxilomandibular, favorecendo a estética facial e a
função oclusal. Entretanto, o prognóstico do
tratamento dependerá do diagnóstico diferencial da
Classe III esquelética ou Padrão III, definido por
diferentes graus de retrusão maxilar, prognatismo
mandibular, ou a combinação de ambos, com
presença ou não de compensação dentária. A terapia
de eleição, segundo a literatura, é a Tração Reversa
da Maxila (TRM) precedida pela Expansão Rápida da
Maxila (ERM), com melhor prognóstico para casos de
retrusão maxilar, pois baseia-se em movimentar,
ortopedicamente, a maxila anteriormente. São
mostrados dois casos clínicos tratados com
ERM/TRM, que se diferem em graus da severidade do
Padrão III, idades iniciais de tratamento e tendências
de crescimento facial. Com a evolução clinica de
ambos os casos, conclui-se que o Padrão III com
deficiência maxilar, mesocefálico, terá o melhor
prognóstico de tratamento se comparado àquele com
maior envolvimento de prognatismo mandibular e
padrão vertical de crescimento.
242 - Tratamento de mordida cruzada
posterior unilateral, utilizando o conceito de
resgate de forma: relato de caso clínico
Honório Tóttoli Segundo, Leopoldino Capelozza Filho
Email: [email protected]
Resumo: A mordida cruzada posterior está
claramente classificada na literatura tendo como
fatores etiológicos de origens multifatoriais, com várias
modalidades de tratamento orientadas pelo agente
causador. Esse tipo de má-oclusão não tem
autocorreção e, quando não tratada precocemente,
deve persistir na dentadura permanente. O presente
trabalho relata o tratamento ortodôntico realizado em
uma paciente adulta, face Padrão III assimétrica, para
correção de mordida cruzada posterior unilateral. Na
ausência de alterações na agradabilidade facial, o
tratamento compensatório utilizando o conceito de
resgate de forma foi a meta terapêutica escolhida,
eliminando a excrecência e restabelecendo a oclusão.
Esse modelo de tratamento será apresentado nesse
trabalho, com o objetivo de descrever o sistema e
ressaltar suas vantagens.
243 - Aparelho Pêndulo modificado associado
à ancoragem esquelética por meio de
implantes palatinos
Aldo Andres Otazu Cambiano, Saulo André de Andrade
Lima, Marlos Loiola, Raphaela Biasutti, Acácio Fuziy
Email: [email protected]
59
Resumo: Visando eliminar os efeitos indesejáveis do
movimento mesial de pré-molares e caninos e, o
movimento vestibular de incisivos, decorrentes do
emprego dos distalizadores intrabucais que recorrem à
ancoragem dentomucossuportada, Fuziy et al. (1999)
propuseram uma modificação ao aparelho Pêndulo.
Esta modificação caracterizava-se pela associação do
aparelho Pêndulo com molas removíveis e os
implantes palatinos, resultando na distalização dos
molares superiores com controle da unidade de
ancoragem. Este trabalho objetivará ilustrar as fases
laboratorial da confecção e clínica da instalação do
aparelho Pêndulo modificado associado aos implantes
palatinos, assim como evidenciará as alterações
dentárias decorrentes da distalização de molares
superiores no tratamento da má-oclusão de Classe II,
divisão 1 do tipo dentoalveolar em uma paciente
leucoderma, com idade cronológica de 15 anos. Após
seis meses, observou-se a ocorrência da distalização
dos molares e pré-molares conjuntamente, com
controle da unidade de ancoragem.
244 - Tratamento compensatório da Classe III
com a técnica Biofuncional sem exodontias
Aldo Andres Otazu Cambiano, Dino Torres, Eduardo
Prado, Pedro Andrade Junior
Email: [email protected]
Resumo: As más-oclusões de Classe III são
caracterizadas pelo posicionamento mais anterior da
mandíbula em relação à maxila são geralmente
causadas pela deficiência anterior da maxila,
prognatismo mandibular, ou a combinação de
ambos. As opções de tratamento após a fase ativa
de crescimento ficam limitadas ao tratamento
ortodôntico-cirúrgico, ou ao tratamento compensatório, dependendo da severidade. O paciente
encontrava-se no período do surto de crescimento
puberal, e no final do crescimento não seria possível
realizar o tratamento interdisciplinar com cirurgia
ortognática, ficando como melhor opção de tratamento, a compensação ortodôntica. Este trabalho
descreve o tratamento ortodôntico compensatório
de um paciente de 15 anos de idade, gênero
masculino, portador de uma má-oclusão de Classe
III de origem dentoesquelética, mordida cruzada
anterior, e com padrão facial III, tratado com o a
técnica Biofuncional sem exodontias.
245 - Respeito ao ideal que o próprio paciente
apresenta
Mirian Gregio da Silva
Email: [email protected]
Resumo: A finalidade deste trabalho foi apresentar
um caso clínico onde as relações oclusais se
mostraram adaptadas unilateralmente mesmo que
totalmente fora dos padrões e induzir a análise de
qual o impacto que um tratamento traria aos
aspectos faciais se fossemos buscar o ideal de
oclusão que buscamos na maioria dos casos. Desde a
classificação de Angle, a evolução para se mapear as
más-oclusões tem evoluído com o passar dos anos,
de classes I, II e III, passando a serem denominadas
esqueléticas ou dentárias até os dias atuais onde a
nomenclatura, relacionando os padrões faciais como
doenças, isto é, distúrbios do crescimento, tem se
mostrado mais aceitável. Um dos tratamentos
propostos e aceitos pelo paciente foi “copiar” o lado
que se mostrou adaptado para aquela situação.
246 - Tratamento da má-oclusão de Classe II
2ª divisão com Aparelho de Protração
Mandibular IV
Erika Mendonça Fernandes Franco, Lília Duarte
Aguiar, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabrício
Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe II constitui um
problema ortodôntico de alta incidência, sendo de
grande interesse para o ortodontista, pois sua
correção representa quase metade dos protocolos
de tratamento na clínica diária. Estudos em
pacientes portadores de má-oclusão de Classe II
constataram que a maior incidência nesse tipo de
discrepância se dá em virtude de retrusão
mandibular. A Ortodontia contemporânea dispõe
de vários dispositivos e filosofias de tratamento
para a correção da má-oclusão de Classe II. O
aparelho de protração mandibular tem se
mostrado muito eficaz na correção de vários
aspectos dessa má-oclusão, incluindo overjet,
sobremordida profunda, desvios de linha média e
relação molar, entre outros. O presente trabalho
tem como finalidade demonstrar a aplicação do
Aparelho de Protração Mandibular IV na correção
da Classe II, 2ª divisão, através do relato de caso
clínico de um paciente com 13 anos de idade, sexo
masculino, sobremordida profunda, descrevendo
os procedimentos clínicos adotados e as alterações
cefalométricas ocorridas, no qual se obteve um
excelente resultado dentário, esquelético e facial.
247 - Corticotomia na Ortodontia
Marlos Eurípedes de Andrade Loiola, Wendel Minoro
Muniz Shibasaki, Fabiana Carnevari, Seong-Hun
Kim, Baek-Soo Lee, Acácio Fuziy
Email: [email protected]
Resumo: A corticotomia é uma técnica promissora
que tem muitas aplicações no tratamento
ortodôntico em adultos, ajuda a superar algumas
limitações atuais do tratamento, incluindo a longa
duração, o potencial de complicações periodontais,
falta de crescimento e o limite de movimento
dentário. O mecanismo por trás da corticotomia
pode resumir-se na indução do metabolismo
ósseo, através de corticação de linhas e pontos ao
redor do dente a ser movido para melhorar a
remodelação óssea e periodontal, resultando em
uma fase transitória de osteopenia durante o
tratamento. Isto reforça e acelera o movimento do
dente, seguido por um curto período de
tratamento com aparelhos ortodônticos.
248 - Sistema estético Simpli Clear: um novo
conceito de customização de arcos de polímero
Marlos Eurípedes de Andrade Loiola, Wendel Minoro
Muniz Shibasaki, Aldo Andres Otazu Cambiano,
Fernando Cesar Torres, Karyna Martins do ValleCorotti, Acácio Fuziy
Email: [email protected]
Resumo: O perfil da Ortodontia vem sofrendo
modificações com o aumento do número de pacientes
adultos. Estas alterações foram amparadas pela
modernização dos materiais utilizados, dos aparelhos
ortodônticos e da conscientização da sociedade de
que o tratamento ortodôntico não é exclusivo de
crianças, adolescentes e jovens. Uma das evoluções
observadas nos últimos anos é a incorporação do
conceito de estética nos procedimentos oferecidos
pelos profissionais, substituindo a aparência metálica
dos braquetes convencionais. Assim sendo, o objetivo
deste trabalho é apresentar e ilustrar por meio de
painel a utilização do sistema Simpli Clear que
associa o conceito estético dos braquetes de safira e
arcos de polímero. No sistema Simpli Clear, os
braquetes são colados pela técnica indireta e os arcos
empregados sequencialmente e destinados a
promover a movimentação dentária são de polímero
com memória de forma e que são customizados em
fios. A vantagem oferecida pelo sistema é a
transparência não somente dos braquetes quanto dos
arcos empregados, oferecendo ao paciente um
tratamento estético.
60
249 - Características craniofaciais e desenvolvimento transversal dos arcos dentários na
síndrome do incisivo central mediano solitário:
relato de três casos
Maria Gisette Arias Provenzano, Kelly Michelete,
Marina de Lourdes Calvo Fracasso, Fabrício Machado,
Adilson Luiz Ramos
Email: [email protected]
Resumo: A Sndrome do Incisivo Central Superior
Mediano (SMMCI) representa 0,6% a 0,8% de
todas as hipodontias. Este estudo compara o
desenvolvimento transversal dos maxilares de três
casos clínicos de SMMCI às medidas normais de
Bishara et al., (1997). Crianças, com idades de 10
meses (feminino), 4 anos (feminino) e 11 anos
(masculino), foram avaliadas em diferentes períodos (dentadura decídua, mista e permanente).
Clinicamente, observou-se uma crista na linha
média palatina, ausência de filtro labial e único
incisivo central decíduo e permanente. O aspecto
relevante é a possibilidade de ser um sinal da
holoprosencefalia, que afeta o cérebro anterior e a
face, relacionado ao 7q36 do cromossomo e o
sônico hadgehog (SHH). O fenótipo de holoprosencefalia envolve anomalias graves do cérebro e da
face. As medidas transversais mostraram diferença
significativa entre medidas padrão e das crianças
com SMMCI. Distâncias intermolares foram
menores que as distâncias intercaninos, demonstrando dimensões transversais menores na maxila
e na mandíbula. Diante da complexidade da
SMMCI, mostra-se necessário uma atuação interdisciplinar e se possível, mapeamento genético
familiar. Conclui-se que criança com SMMCI apresenta redução do crescimento transversal dos
arcos, possibilidade de holoprosencefalia e, limitações ortodônticas, devido estenose da sutura intermaxilar palatina.
250 - Benefício antecipado: uma nova perspectiva
para tratamento ortodôntico cirúrgico
Stella Felipe Penteado Ferreira, Natália Lopes de
Castro, Bruno Soares Lisboa, Rafael Benedetti
Cepinho, Juliana Cortese, José Alberto Martelli Filho
Email: [email protected]
Resumo: Caso clínico de uma paciente do curso de
Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da
APCD Regional Jardim Paulista, idade 22 anos e 6
meses, melanoderma, gênero feminino, tipo facial III,
apresentando relação dentária Classe III de Angle,
mordida cruzada bilateral, e tendo como queixa
principal a estética dentária desagradável e dificuldade
na mastigação. Foi estabelecido o planejamento
ortodôntico cirúrgico para avanço maxilar, através do
Benefício Antecipado. A fase pré-operatória consistiu
apenas na montagem do aparelho ortodôntico fixo
superior e inferior, fios 0,012” NiTi. Após a cirurgia
está sendo realizado o alinhamento, nivelamento,
coordenação dos arcos e intercuspidação dentária. O
Benefício Antecipado permitiu que não houvesse
prejuízo estético, comum durante a fase de preparo
ortodôntico pré-cirúrgico.
251 - O tratamento ortodôntico Classe III
esquelética associada à mordida aberta anterior
Daiane Caroline Rodrigues Silva, Fabrício Pinelli
Valarelli, Mayara Paim Patel, Adriano Garcia Bandeca,
Claudia Cristina da Silva, Danilo Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de mostrar o
tratamento ortodôntico de um paciente que
apresentava uma Classe III esquelética e mordida
aberta anterior. O canino superior do lado esquerdo
apresentava-se em infra-vestibuloversão e os molares
e pré-molares em Classe II. Foi realizado o tratamento
ortodôntico sem extrações, com a colagem diferen-
ciada dos acessórios na região anterior (mais para a
cervical dos dentes) e a utilização dos elásticos
intermaxilares bilaterais foram fundamentais para o
sucesso ao final do tratamento. A paciente ficou
satisfeita com o tratamento, pois seu objetivo não era
a alteração da face ou do perfil. Ao término da
correção, conseguiu-se uma oclusão satisfatória, assim
como a estética dos dentes no sorriso.
252 - Preparo ortodôntico para cirurgia
ortognática envolvendo maxila e mandíbula
Eric Murata, Christiano Borges Piacezzi, Tatiana
Lucianelli Komatsu, Marco Antônio Rocco, Maurício
S. Souza, Wilson Humio Murata
Email: [email protected]
Resumo: Paciente R.S.J., 21 anos e 6 meses, gênero
feminino, Padrão III deficiência maxilar, prognatismo
mandibular portadora de má-oclusão de Classe III.
Após avaliação clínica, radiográfica e de modelos
concluiu-se que haveria a necessidade de cirurgia
ortognática para correção da deficiência sagital. Por
meio dos traçados predictivos pré-cirúrgicos, foram
planejados avanço maxilar e recuo mandibular. Foi
realizado preparo ortodôntico para a cirurgia
ortognática, utilizando aparatologia fixa Straight Wire
prescrição Roth, slot 0,022". O preparo ortodôntico
se extendeu por 18 meses e o tratamento póscirurgia ortognática, por mais 10 meses. O resultado
final revelou uma oclusão harmônica com equilíbrio
funcional e bom posicionamento da articulação
temporomandibular, além da satisfação por parte da
paciente, mostrando que a Ortodontia pode ser
complementada pela cirurgia e vice-versa.
253 - Preparo ortodôntico para cirurgia
ortognática envolvendo maxila e mandíbula
Eric Murata, Christiano Piacezzi, Wilson Murata
Email: [email protected]
Resumo: Paciente: Y.M., 16 anos e 9 meses, gênero
feminino, Padrão II deficiência maxilo mandibular, portadora de má-oclusão de Classe II com atresia maxilar
overjet acentuado e comprometimento periodontal.
Após avaliação clínica, radiográfica e de modelos concluiu-se que haveria a necessidade de cirurgia ortognática para correção da deficiência sagital. Por meio
dos traçados predictivos pré-cirúrgicos, foram planejados avanço maxilar e mandibular, sem alteração do
plano oclusal. Foi realizado preparo ortodôntico para a
cirurgia ortognática, utilizando aparatologia fixa
Straight Wire prescrição Roth, slot 0,022". O preparo
ortodôntico se extendeu por 18 meses e o tratamento
pós-cirurgia ortognática, por mais 10 meses. O
resultado final revelou uma oclusão harmônica com
equilíbrio funcional e bom posicionamento da
articulação temporomandibular, além da satisfação por
parte da paciente, mostrando que a Ortodontia pode
ser complementada pela cirurgia e vice-versa.
254 - Tratamento de Classe II esquelética
utilizando aparelho ortopédico complementado
com tratamento ortodôntico corretivo
Eric Murata, Eduardo Yabuki, Maurício Souza, Mario
Yanaguizawa, Wilson Murata
Email: [email protected]
Resumo: Após avaliação clínica, cefalométrica e dos
modelos, concluiu-se que a paciente apresentava
padrão facial I, dolicofacial, má-oclusão de Angle de
Classe II esquelética, além de mordida cruzada e
apinhamento severo superior e inferior. Foi proposto
tratamento com Expansão Rápida da Maxila (ERM). A
duração do tratamento com este dispositivo foi de seis
meses, mostrando acentuada melhora da discrepância
transversal. A melhora proporcionada por esse tipo de
tratamento, possibilitou a utilização de aparatologia
fixa ortodôntica. Foi empregado aparelho de prescrição
Roth, slot 0,022" por um período de 22 meses.
61
255 - Tratamento do sorriso gengival uma
abordagem multidisciplinar
Kenedy Vinícius Batista Souza Kuhn, Michelle Souza
Kuhn, Denise Espindola Machado, Stênio Antonio de
Lima, Gabriela Ferreira Borges
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar a
correção do sorriso gengival anterior e posterior,
onde envolve a hiperatividade dos músculos
elevadores do lábio superior, por meio do uso da
toxina botulínica.
256 - Distalização de molares superiores com
uso de mini-implantes associado a cursores na
correção da má-oclusão de Classe II
Lucia Hatsue Yamamoto, Luciana Cappellette
Fernandes, Thiago L. Beaini, Roberta Lopes
Gomes Cesário, Renata da Fonseca L. e Muniz,
Mario Cappellette
Email: [email protected]
Resumo: A distalização de molares superiores é um
movimento comumente solicitado para a correção
das más-oclusões de Classe II de Angle sem
extração dos pré-molares superiores. Recursos
como os aparelhos extrabucais, distalizadores
intrabucais e mecânicas de Classe II, que buscam o
mesmo objetivo, mostram como pontos negativos a
presença de efeitos indesejados nas unidades de
ancoragem, como rotação dos molares superiores,
mesialização dos pré-molares, vestibularização dos
incisivos superiores e a extrusão, inclinação distal e
rotação distolingual do molar superior e ainda o
evento de ocorrer o giro horário da mandíbula, que
prolongam o tempo de tratamento. Com a utilização
dos mini-implantes como recurso de ancoragem, as
distalizações são realizadas de forma eficiente e
com maior controle da direção de força. Este artigo
tem como objetivo apresentar caso clínico com uso
de mini-implantes como recurso de ancoragem
associado a cursores ou jigs no tratamento da máoclusão de Classe II de Angle.
257 - Linfangioma cavernoso: repercussão na
cavidade oral - relato de caso clínico
Lucia Hatsue Yamamoto, Mario Cappellette, Luiz
Carlos Manganello, Thiago Leite Beaini, Roberta
Lopes Gomes Cesário, Mario Cappellette Jr.
Email: [email protected]
Resumo: Linfangiomas são anomalias do sistema
linfático e ocorrem, predominantemente, na região da
cabeça e pescoço. O tratamento pode incluir desde a
observação da lesão até a escleroterapia e a excisão
cirúrgica. O desequilíbrio das forças musculares orais
pode influenciar no crescimento crâniofacial. Grandes
lesões localizadas no pescoço ou na base de língua
podem determinar obstrução das vias aéreas e atresia
maxilar devido à mudança no equilíbrio entre a
musculatura bucal e a língua. O propósito deste
trabalho é o relato de um caso clínico de paciente com
diagnóstico de linfangioma gigante comprometendo a
região cervical, língua e laringe.
258 - Controle do efeito colateral na
mesialização de molar inferior ancorado por
mini-implante
Pabline Inêz Oliveira Atavila, Rosineide Santos Brito,
Alexandre Valtuille Ribeiro, Rhaíssa Vieira Carvalho,
Kenedy Vinicius Batista Souza Kuhn
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi o de
demonstrar, por meio de um caso clínico, um
mecanismo de acão de forças para controlar a
tendência de rotação para mesial do molar, quando
este está sendo mesializado por meio de mini-implante
ortodôntico instalado por vestibular e conectado por
meio de molas NiTi ou elastic corrente; tendo como
resultado o movimento de corpo, sem rotação;
concluíndo-se ser um método eficaz para o controle
deste efeito colateral.
259 - Colagem indireta no Sistema Lingual
Simplificado com Braquetes Autoligados 2D
Tatiana Almeida Farenzena Hein, Jairo Benetti,
Temístocles Zucchi, Sérgio Jakob, Flávia Soares,
Márcio Gick
Email: [email protected]
Resumo: A Ortodontia Lingual evoluiu e hoje
representa
uma
importante
alternativa
de
tratamento ortodôntico estético em pacientes
adultos, sendo a única que pode ser considerada
realmente invisível. Sabe-se que o sucesso da
Técnica Lingual depende substancialmente da
precisão no posicionamento dos braquetes, pois,
devido à dificuldade de trabalho com a anatomia da
face lingual e a menor distância interbraquetes, a
posição correta dos mesmos contribui diretamente
na obtenção do êxito no final do tratamento
ortodôntico. A evolução da Ortodontia Lingual se
deu a partir dos anos 70, através da criação de
novos tipos de braquetes e de sistemas de colagem
mais eficientes. Neste contexto a contribuição da
marca Forestadent foi o desenvolvimento da Técnica
Lingual Simplificada com braquetes autoligados 2D,
que possui baixo custo, etapas laboratoriais
reduzidas e resultado final satisfatório. Este
trabalho tem por objetivo demonstrar um caso
clínico, passo a passo, de colagem indireta com
Sistema de braquetes linguais 2D - Forestadent.
260 - Instalação de miniplacas na região de
zigomático em paciente ortodôntico: passo a
passo
Tatiana Pascual Sahuquillo, Eduardo Mori de Oliveira,
Celso Garcia Rodriguez, Selly Sayuri Suzuki, Hideo
Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez
Email: [email protected]
Resumo: No cotidiano do ortodontista sempre
houve a preocupação com a ancoragem e agora
com o auxilio das miniplacas podemos executar
intrusão e distalizaçao de molares ou de blocos
dentais
com
mais
controle
corrigindo
apinhamentos
anteriores
sem
extração
ou
compensando tratamentos ortodônticos cirúrgicos,
de Classe II, Classe III e no caso de mordida
aberta esquelética. O propósito deste estudo foi
revisar a literatura a respeito do uso de miniplacas
no tratamento ortodôntico, especialmente em
casos
de
compensação
de
discrepâncias
esqueléticas e mostrar os procedimentos cirúrgicos
passo a passo de inserção de miniplacas na região
do osso zigomático em um paciente de 20 anos
tratado na Faculdade São Leopoldo Mandic que
apresentava
Classe III
e
mordida
aberta
esquelética. Foi possível concluir que o uso de
miniplacas
como
auxiliares
do
tratamento
ortodôntico
permite
uma
liberdade
de
movimentação dos dentes e promovem uma
ancoragem eficaz, ampliando a capacidade
corretiva nos tratamentos compensatórios de
grande magnitude, principalmente em casos com
problemas verticais.
262 - Anquilose dentoalveolar: diagnóstico e
tratamento na dentição decídua e permanente
Guilherme Ferreira Mendes, Luciana Cappellette
Fernandes, Flavio Toshiki Shido, Mario Cappellette
Email: [email protected]
Resumo: Anquilose dentoalveolar se caracteriza
pela fusão anatômica do dente ao osso alveolar,
fazendo com que o dente acometido pela anquilose
fique abaixo do plano oclusal desencadeando assim
uma má-oclusão.
62
263 - Disjunção cirúrgica maxilar em indivíduo
com Síndrome de Proteus e SAOS
Melissa Cavalcante Teixeira, Anastácia de Oliveira
Queiroz Souza, Iêda Maria Rocha Vieira Fonseca,
Cristiane Sá Roriz Fonteles, Cauby Maia Chaves Junior
Email: [email protected]
Resumo: A Síndrome de Proteus é caracterizada pelo
crescimento desproporcional de vários tecidos, máformações
vasculares,
hiperostoses
e
nervos
epidermais ou de tecido conjuntivo. As repercussões
destas
alterações
teciduais,
de
forma
que
acompanham a Síndrome, podem atingir direta ou
indiretamente o complexo maxilomandibular e o trato
respiratório. Objetivo: este trabalho se propõe a
apresentar os resultados da disjunção maxilar cirúrgica
no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do
Sono (SAOS) em um paciente com Síndrome de
Proteus. Metodologia: utilizou-se o recurso da
expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente
seguida de montagem de aparelhagem fixa superior e
inferior para tratamento do caso. Polissonografias de
diagnóstico e pós-disjunção fizeram parte do protocolo
de acompanhamento deste paciente. Resultados: os
resultados polissonográficos comparando a pré e a
pós-disjunção maxilar demonstraram redução em 30%
no IAH (Índice de Apneia e Hipopneia), aumento da
SapO2 (saturação de oxigênio no sangue) mínima
inicial de 45% para 85% pós-disjunção, mudança na
SapO2<90% inicial de 157 min para SaO2<90% pósdisjunção de 46,5 min e diminuição no número de
despertares, entretanto não houve melhora na
distribuição anormal das fases do sono, com
permanência da redução do conteúdo proporcional do
sono profundo.
264 - Abordagem interdisciplinar da amelogênese imperfeita: acompanhamento clínico
em longo prazo
Mauro Toma, Ricardo de Lima Navarro, Thais Maria
Freire Fernandes, Marcio Rodrigues de Almeida, Ana
Cláudia de Castro Ferreira Conti, Paula Vanessa
Pedron Oltramari-Navarro
Email: [email protected]
Resumo: A amelogênese imperfeita (AI) é uma
doença hereditária que expressa uma desordem no
desenvolvimento da estrutura do esmalte. Na sua
forma mais branda, promove alteração na cor dos
dentes; e em casos mais severos, apresenta perda de
estrutura do esmalte iniciada durante a fase de
irrupção. Diferentes manifestações da AI podem
coexistir no mesmo paciente ou no mesmo dente,
tanto na dentadura decídua quanto na permanente. O
sucesso do tratamento requer diagnóstico precoce e
soluções
terapêuticas
que
envolvam
diversas
especialidades
odontológicas.
Embora
alguns
profissionais prefiram adiar a reabilitação definitiva até
o desenvolvimento da dentadura permanente
completa, o impacto estético e funcional desta doença
na infância e adolescência exige que o tratamento
restaurador seja iniciado o mais cedo possível. Tais
terapias apresentam inúmeros desafios, como a
sensibilidade dentinária extrema, as dificuldades para
instalação e manutenção do aparelho ortodôntico e a
necessidade de intervenção restauradora e protética
em dentes com má-formação. O presente trabalho
tem como finalidade demonstrar a interação entre a
Ortodontia, a Dentística Restauradora e a Prótese no
tratamento de um paciente com AI, relatando o
benefício em longo prazo desta abordagem
interdisciplinar para os portadores desta doença.
266 - Tratamento ortodôntico em paciente com
fissura labiopalatina bilateral
Tânia Braga Ramos, Rosa Helena Wanderley
Lacerda, Ana Maria Barros Chaves Pereira
Email: [email protected]
Resumo: A fissura labiopalatina é a deformidade
congênita de maior prevalência que acomete a face
do ser humano, sendo considerada, pela Organização
Mundial de Saúde, um problema de saúde pública. As
fissuras podem comprometer o lábio e/ou palato,
além do osso alveolar, podendo afetar assim, o
desenvolvimento dos arcos dentários e alterar a
estética
facial.
O
tratamento
das
fissuras
labiopalatinas envolve uma equipe multidisciplinar na
qual o ortodontista apresenta um papel importante,
acompanhando e intervindo no crescimento e
desenvolvimento da face e arcos dentários. O
presente trabalho ilustra o tratamento de uma
criança com fissura bilateral completa de lábio e
palato em suas diversas etapas: ortopédica,
ortodôntica, pré e pós-enxerto ósseo, evidenciando a
importância da intervenção no momento adequado
para que se obtenha êxito no tratamento.
Ortopedia Funcional dos Maxilares
1o lugar: 267 - Caso clínico de Disfunção de
ATM (DTM) / Dor Orofacial (DOF) em
tratamento com Ortopedia Funcional dos
Maxilares (OFM), acompanhado por fotografias
intra e extrabucais e radiografias frontal e C7
Rossana Bernardes
Email: [email protected]
Resumo: A harmoniosa correlação entre os
componentes do sistema estomatognático é de
primordial valor para a saúde do aparelho
mastigatório. Interferências no crescimento ou na
anatomia e funcão da ATM podem gerar desequilíbrio
e, consequentemente DTM. Restaurar uma oclusão
com músculos hipertônicos ou fadigados perpetua e
exacerba a patologia de ATM. A OFM pode, se correto
diagnóstico, alterar este ciclo patológico através da
Mudança de Postura Terapêutica (MPT). O objetivo
deste trabalho é acompanhar um paciente com
DTM/DOF com mordida cruzada unilateral, em
tratamento há um ano com OFM e acompanhado por
fotografias e radiografias frontal e C7. Pôde-se
observar, nas fotografias intrabucais, uma sensível
melhora na oclusão, seja em vista frontal
(transversal e vertical), como em vista de perfil
(sagital). Esta mudança na oclusão refletiu-se na
mudança postural da cabeça e corporal, vistas em
fotografia extrabucal de frente e nas radiografias
frontal póstero-anterior, C7 e fotografia de corpo de
perfil no posturograma. Pôde-se concluir que o
tratamento
com
OFM
melhorou
a
relação
maxilomandibular e, consequentemente a postura da
cabeça frontal e sagitalmente, bem como a postura
corporal do paciente, além da melhora clínica do
quadro, refletindo então na sua qualidade de vida.
2o lugar: 289 - Avaliação tomográfica
tridimensional das alterações esqueléticas e
dentoalveolares de pacientes tratados com o
Aparelho de Herbst
Suelen Wacheski Borges, Paula Porto Spada, Lucia
Cevidanes,
Gisele
Correr,
Aguinaldo
Farias,
Alexandre Moro
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar as
alterações esqueléticas de pacientes com máoclusão de Classe II tratados com aparelho de
Herbst por meio da sobreposição de modelos
tridimensionais,
utilizando
tomografia
computadorizada de feixe cônico e compará-las a
um grupo controle de pacientes não tratados com
as mesmas características oclusais. Amostra: 4
pacientes tratados (idade inicial média de 10,6 anos
e final de 11,2 anos); 9 pacientes controle (idade
inicial média de 9 anos e final de 10,6 anos); Foram
63
realizadas tomografias antes (T1) e após seis meses
de tratamento (T2) no grupo tratado, e no grupo
controle antes e após 18 meses de observação.
Modelos 3D foram construídos e sobrepostos
utilizando a base do crânio de T1 como referência.
Os deslocamentos (T1-T2) das regiões anatômicas
de interesse (incisivos superiores e inferiores,
anterior de maxila, anterior e inferior de mandíbula,
mento, borda posterior da mandíbula, côndilo e
fossa articular) foram quantificados utilizando
mapas coloridos tridimensionais. Não se observou
favorecimento do crescimento após o tratamento
com o aparelho de Herbst em pacientes com idade
média inicial de 10,6 anos (antes do pico de
crescimento), porém alterações dentoalveolares
importantes para a correção da má-oclusão de
Classe II, 1ª divisão foram encontradas.
3o lugar: 275 - Tratamento da Classe II
esquelética com o aparelho SN1 - Relato de
caso clínico
Káren Güenter, Tatiana Duarte Selliach, Cristina
Saft Matos Vieira, Christian Zamberlan Angheben
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe II esquelética
pode ser por uma protrusão maxilar, retrusão
mandibular ou a combinação de ambas. Os
aparelhos ortopédicos funcionais promovem a
correção das discrepâncias esqueléticas. Entre eles,
destaca-se o SN1, que estimula a musculatura a
posicionar a mandíbula mais para anterior,
promovendo uma mudança postural terapêutica,
com a finalidade de corrigir as relações sagitais
entre a maxila e a mandíbula, garantindo um
selamento labial adequado. Este trabalho tem como
objetivo apresentar um caso clínico de tratamento
de Classe II esquelética. A paciente, de 8 anos e um
mês, apresentava dentadura mista, má-oclusão de
Classe II esquelética, mordida cruzada posterior e
falta de espaço para a irrupção dos incisivos laterais
superio-res. Inicialmente foi realizada a expansão
maxilar com o aparelho de McNamara, com o
período de ativação de 20 dias. Após, instalou-se
um aparelho SN1, com o objetivo de promover um
avanço mandibular. Esse aparelho foi utilizado por
um período de 10 meses. No último mês, solicitouse uma telerradiografia em norma lateral para
avaliar as alterações dentoesque-léticas. Observouse
uma
melhora
significativa
na
relação
maxilomandibular, assim como, melhora no perfil da
paciente. A paciente passou a usar o aparelho
apenas para dormir, como contenção.
268 - Caso clínico de Disfunção de ATM / Dor
Orofacial em tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM), acompanhado por
fotografias intrabucais, modelos gnatostáticos,
tomografia e ressonância
Rossana Bernardes
Email: [email protected]
Resumo: A ATM é uma articulação complexa e,
interferências no seu crescimento ou na sua
anatomia e função podem gerar desequilíbrio e,
consequentemente DTM. Restaurar uma oclusão com
músculos hipertônicos ou fadigados perpetua e
exacerba a patologia de ATM. A OFM pode, se correto
diagnóstico, alterar este ciclo patológico através da
Mudança de Postura Terapêutica (MPT). O objetivo
deste trabalho é acompanhar um paciente com
DTM/DOF com mordida cruzada unilateral, em
tratamento há um ano com OFM e acompanhado por
fotografias, modelos gnatostáticos, tomografia Cone
Beam e ressonância magnética das ATMs. Pôde-se
observar neste paciente, nas fotografias intrabucais e
nos modelos gnatostáticos uma sensível melhora na
relação maxilomandibular e no desenvolvimento
intra-arco. Na tomografia Cone Beam uma
modificação importante nos espaços articulares e na
ressonância a melhora significativa na posição e
forma dos discos articulares. Pôde-se concluir que o
tratamento
com
OFM
melhorou
a
relação
maxilomandibular, o que levou a uma modificação na
postura das cabeças da mandíbula nas fossas
articulares e, por consequência recaptura dos discos
articulares anteriormente deslocados, além da
melhora clínica do quadro, refletindo então na sua
qualidade de vida.
269 - Caso clínico de Disfunção de ATM / Dor
Orofacial em tratamento com Ortopedia
Funcional dos Maxilares (OFM), acompanhado
por fotografias intrabucais, eletromiografia de
superfície e cinesiografia
Rossana Bernardes
Email: [email protected]
Resumo: A ATM é uma articulação complexa e, interferências no seu crescimento ou na sua anatomia
e funcão podem gerar desequilíbrio e, consequentemente DTM. Restaurar uma oclusão com músculos
hipertônicos ou fadigados perpetua e exacerba a
patologia de ATM. A OFM pode, se correto diagnóstico, alterar este ciclo patológico através da Mudança
de Postura Terapêutica (MPT). O objetivo deste
trabalho é acompanhar um paciente com DTM/DOF
com mordida cruzada unilateral, em tratamento há
um ano com OFM e acompanhado por fotografias,
eletromiografia e cinesiografia. Pôde-se observar
neste paciente, nas fotografias intrabucais uma
sensível melhora na relação maxilomandibular, tanto
transversalmente quanto vertical e sagitalmente. Na
eletromiografia
observou-se
uma
melhora
significativa com forte diminuição da hipertonicidade
dos músculos envolvidos em repouso, melhora no
equilíbrio e tonicidade ideal dos músculos em máxima
intercuspidação com força basal, tanto sem aparelho
em boca, quanto com aparelho (SN11 no inícial e
Pistas Planas em Degrau no acompanhamento). Na
cinesiografia observou-se melhora da função
muscular (velocidade de abertura e fechamento,
proporção entre abertura e retrusão, quantidade de
abertura e correção da mastigação unilateral). Pôdese concluir que o tratamento com OFM melhorou a
oclusão, o que possibilitou um equilíbrio muscular e
funcional do sistema estomatognático.
270 - Tratamento de distoclusão com Ortopedia
Funcional dos Maxilares - Respostas imediatas
Desiree Dittmers, Luciano Ribeiro Wagner,
Eduardo Sakai, Cristina Tebechrani Fiuza, Sergio
Polizio Terçarolli
Email: [email protected]
Resumo: A distoclusão é uma das mais frequentes
más-oclusões encontradas na população, caracterizada
por uma relação ântero-posterior inadequada, entre a
maxila e a mandíbula. Uma das terapias utilizadas pela
Ortopedia Funcional dos Maxilares é a Mudança de
Postura Terapêutica (MPT) que busca o contato da
vestibular dos incisivos inferiores com a palatina dos
incisivos superiores, denominada Determinada Área DA. Esse é um dos princípios fundamentais da OFM,
etapa alcançada através de aparelhos removíveis. O
objetivo deste trabalho é demonstrar a evolução do
tratamento da paciente I.L.M. com 8 anos e 9 meses,
em curto espaço de tempo (2 meses), alcançando o
DA, entre outras melhoras significativas.
271 - Efeitos do aparelho MARA na correção da
Classe II, 1ª divisão
Denise Munaretto Ficht, Kelly Chiqueto, Guilherme
Janson, José Fernando Castanha Henriques, Vitória
Chami, Sérgio Estelita
Email: [email protected]
64
Resumo: Este relato de caso clínico apresenta os
efeitos produzidos pelo aparelho ortopédico funcional
fixo MARA, seguido do aparelho ortodôntico fixo, no
tratamento da má-oclusão de Classe II, 1ª divisão. O
paciente do gênero masculino, com 11 anos de idade,
estava no início da dentadura permanente e possuía ½
Classe II do lado direito e ¾ de Classe II do lado
esquerdo, overbite de 6 mm e overjet de 8 mm. Ele foi
tratado por um período de seis meses com o aparelho
MARA, o qual permaneceu como contenção por mais
seis meses. O aparelho ortodôntico fixo foi instalado
após a remoção do MARA para alinhamento e nivelamento dos dentes e fechamento dos diastemas, durante um período de 18 meses. Os resultados observados após o tratamento foram o aumento do comprimento mandibular, a restrição do crescimento maxilar,
uma suave lingualização dos incisivos superio-res e
uma acentuada vestibularização dos incisivos inferiores. Houve uma melhora significativa da conve-xidade
facial, correção do overjet e overbite. Conclui-se que a
correção da má-oclusão de Classe II com aparelho
MARA seguido do aparelho ortodôntico fixo decorreu
de um conjunto de efeitos esqueléticos e dentários que
favoreceram a estética facial e a oclusão funcional.
272 - Abordagem terapêutica na má-oclusão de
Classe II, divisão 1 de Angle, dentoesquelética
com o uso do Bionator de Balters - relato de um
caso clínico
Gabriel Duarte Daneu, Fabíola Andresa Paes
Santana de Jesus, Luciano Pacheco de Almeida
Email: [email protected]
Resumo: As alterações dentoesqueléticas faciais
frequentes na população ocidental envolve a máoclusão de Classe II, divisão 1 de Angle, com
comprometimento da mandíbula, maxila ou ambos.
Quando verificada em pacientes juvenis, em fase de
crescimento, a correção desta anormalidade pode ser
tratada com o uso da Ortopedia Funcional por meio
dos aparelhos ortopédicos os quais vem sendo
rotineiramente indicados. Dentre esses dispositivos,
temos o Bionator de Balters que é um dos mais
utilizados pelos profissionais e aceito pelos pacientes,
além de apresentar uma eficácia quando se almeja um
posicionamento
mandibular
anteriorizado.
Este
trabalho evidencia a eficiência do Bionator, por meio
de um caso clínico num paciente do sexo masculino,
11 anos de idade, portador da má-oclusão de Classe
II, divisão 1 de Angle. O ângulo ANB era de 80, SNA de
890, 1.NA igual a 280 e 1.NB igual a 150, com 10 mm
de trespasse horizontal e sobremordida exagerada. A
Ortopedia durou 18 meses alcançando melhoras
importantes na correção da má-oclusão tanto na parte
esquelética e facial do paciente. Na segunda fase do
tratamento indicou-se Ortodontia corretiva para o
posicionamento final dos dentes com duração de 24
meses, atingindo uma excelência oclusal.
273 - Efeito do Aparelho Funcional Regulador
de Fränkel II
Renata Barna Ferrari, Sonia Flaquer Martins, Sonia
Maria de Lima
Email: [email protected]
Resumo:
A
identificação
das
discrepâncias
esqueléticas e dentofaciais definem as limitações e as
possíveis terapêuticas para se alcançar os melhores
resultados. O aparelho funcional de Fränkel propicia a
coordenação do crescimento maxilomandibular.
274 - Tratamento da Classe II esquelética com
Bionator de Balters e Ortodontia corretiva:
controle de 8 anos
Helder José Correa Humberto, Danilo Furquim Siqueira
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe II de Angle
apresenta inúmeras opções de tratamento em razão
da variabilidade das características morfológicas da
mesma. Neste relato de caso clínico será apresentada
uma das opções de tratamento da Classe II, padrão II
com retrognatismo mandibular: Ortopedia Funcional
dos Maxilares complementada pela Ortodontia. A
paciente com 11 anos e 6 meses de idade, do sexo
feminino, leucoderma, com ½ Classe II bilateral,
braquifacial, perfil facial convexo, com queixa principal
da estética facial foi inicialmente tratada com o
aparelho Bionator de Balters durante a fase de
crescimento (20 meses). Para a obtenção de uma
melhor relação oclusal foi instalado aparelho
ortodôntico fixo superior e inferior. A combinação das
duas terapias demonstrou a sua eficiência, pois
promoveu uma melhora significante da relação
maxilomandibular, nas relações dentárias (trespasse
horizontal, vertical e relação molar) e principalmente
na face. O controle após 4 anos da remoção da
contenção comprovou a estabilidade a longo prazo do
tratamento proposto.
276 - Utilização do I-2 (sistema Trainer) na
correção de Classe II esquelética
Victor de Miranda Ladewig, Sandra Fausta Almeida de
Miranda Ladewig, Renato Castro de Almeida, Regina
Ascenção Pequeneza, Emne Hamound Gumiero
Email: [email protected]
Resumo: Dentre todos os problemas classificados na
categoria das deformidades dentofaciais, a deficiência
mandibular é considerada a mais predominante
dentre todos os outros tipos e é a que apresenta
maior grau de dificuldade de tratamento, tanto para
o cirurgião bucomaxilofacial, quanto para o
ortodontista. A Classe II esquelética é uma alteração
que pode ocorrer devido a diferentes disposições dos
ossos basais. Por conseguinte, o relacionamento
dentário pode se tornar incorreto e estar associado a
problemas funcionais e estéticos. Quanto às opções
de tratamento, a correção da relação espacial dos
dentes e dos ossos maxilares, através de tratamento
ortopédico é bem aceita pelos ortodontistas e
especialmente efetiva para correções de displasias
maxilofaciais em desenvolvimento. Com esse
objetivo, os Trainers são aparelhos removíveis,
confortáveis, fáceis de usar e higienizar e disponíveis
em vários modelos, cada um desenvolvido para
atender a uma necessidade específica. Este trabalho
tem como objetivo apresentar o caso clínico de uma
paciente, sexo feminino, 5 anos de idade, Classe II
esquelética, utilizando para correção da discrepância
maxilomandibular o aparelho I-2 do Sistema Trainer
e verificar seus efeitos dentários e esqueléticos.
277 - Classe II com severo retrognatismo
mandibular, tratada com terapia ortopédica
funcional. Controle de seis anos pós-tratamento
Ana Flávia Betoni Roberto, Márcia Yuri Kawauchi,
Fabricio Valarelli, Marcelo Zanda, Danilo Valarelli,
Eduardo Alvares Dainesi
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe II causada por
deficiência de crescimento mandibular mostra-se
muito comum na população, tendo uma prevalência de
aproximadamente 40%. Uma maneira adequada de se
tratar esta má-oclusão baseia-se no direcionamento
favorável do crescimento mandibular, por meio de
aparelhos ortopédicos funcionais. Para que haja
eficiência nesta terapia, o paciente deve apresentar-se
em fase de crescimento ativo e ser colaborador quanto
ao tempo de utilização do aparelho ortopédico. Dentre
as opções de aparelhos funcionais, o Bionator parece
promover alterações dentoesqueléticas e faciais
significativas no sentido ântero-posterior (protrusão
mandibular) e vertical (controle da sobremordida),
além de melhorar o perfil facial. Sendo assim, este
trabalho relata um caso clínico de uma paciente com
65
má-oclusão de Classe II, devido a um retrognatismo
mandibular excessivo, tratado com Bionator e posteriormente com aparelho ortodôntico para refinamento
da oclusão. Os resultados clínicos indicaram que o
tratamento ortopédico realizado, seguido do tratamento ortodôntico, promoveram uma melhora substancial da oclusão e do perfil facial, além de aumentar
em muito a autoestima da jovem paciente. A terapia
combinada, quando aplicada corretamente parece
exibir muita estabilidade pós-tratamento, como pode
ser observada nas imagens de controle após seis anos
do término do tratamento realizado.
278 - Avanço mandibular radical com aparelho
regulador funcional de Fränkel, na correção da
Classe II esquelética
Ludmila Mangialardo Lima, Márcia Yuri Kawauchi,
Roberto Kawakami, Fabricio Valarelli, Guilherme
Janson, Eduardo Alvares Dainesi
Email: [email protected]
Resumo: A retrusão mandibular apresenta-se como
a causa mais comum na etiologia das más-oclusões
de Classe II. Para a sua correção indica-se uma
abordagem com avanço mandibular, com aparelhos
ortopédicos. O aparelho de Fränkel mostra-se
singular e diferentemente dos demais aparelhos
ortopédicos, promove o avanço mandibular sem
qualquer contato com os dentes inferiores, atuando
primariamente na musculatura, principalmente por
meio de exercícios, permitindo um desenvolvimento
equilibrado e estável dos tecidos ósseos. A terapia
com o aparelho de Fränkel possibilita maior
desenvolvimento da mandíbula, lingualização dos
incisivos superiores e vestibularização dos inferiores
e maior desenvolvimento transversal dos arcos
dentários. Sobre a musculatura facial, melhora o
tônus muscular, possibilitando uma estética facial
mais agradável e natural. Assim, este trabalho
apresenta um paciente com má-oclusão de Classe II
esquelética
por
deficiência
do
crescimento
mandibular, tratado por meio do aparelho de
Fränkel. Como havia uma forte associação da máoclusão com problemas sócio-psicológicos, resolveuse avançar radicalmente a mandíbula, com o intuito
de corrigir a má-oclusão e possibilitar uma rápida
reintegração ao convívio social. Os resultados
mostraram-se totalmente favoráveis, possibilitando
a correção da Classe II; a adequação de toda a
musculatura facial e principalmente, o retorno do
convívio social.
279 - Tratamento ortodôntico descompensatório
cirúrgico do Padrão III: relato de caso
Fernando Henrique Dantas da Silva, Juliana Carneiro
Leão, Fábio Pinto Guedes, Eneida Chiapetta, Gerson
Hayashi, Alexandre de Almeida Ribeiro
Email: [email protected]
Resumo: O tratamento ortodôntico cirúrgico das másoclusões do Padrão III visa corrigir não somente a
oclusão, mas especialmente, o erro facial. Sendo
assim, o diagnóstico deverá priorizar a face, identificando a localização e gravidade do problema, de acordo com o gênero, idade e etnia. A Ortodontia descompensatória tem o objetivo de eliminar a discrepância
de modelo e posicionar os dentes, idealmente nas
bases ósseas. Em outras palavras, criar uma relação
oclusal condizente com o erro facial. O presente
trabalho tem por objetivo ilustrar, por meio de um
caso clínico, a sequência de tratamento de um paciente adulto Padrão III, deficiência maxilar associada à
prognatismo mandibular, face desagradável.
280 - Tratamento de distoclusão em paciente
adulto com aparelho ortopédico funcional diagnóstico clínico, tomográfico e resultados
imediatos
Milena Louzas, Eduardo Sakai, Sergio Polizio
Terçarolli, Cristina Tebechrani Fiuza, Luciano
Wagner Ribeiro
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar os
resultados imediatos do tratamento de uma
paciente de 26 anos e 3 meses de idade, portadora
de distoclusão esquelética. O retrognatismo
mandibular foi identificado pela análise clínica do
perfil e comprovado através de análise de
tomografia computadorizada volumétrica Cone
Beam. Os aparelhos utilizados durante sete meses
de tratamento foram duas Pistas Indiretas Planas
Compostas (PIPC), com tipo de ação sagital com
translação predominante e Mudança de Postura
Terapêutica (MPT) em pró-translação direta. Foi
registrada também tomograficamente, a relação da
mandíbula com o crânio mantida pelo aparelho
ortopédico funcional. Frente a uma boa colaboração
da paciente podemos observar a eliminação do
overjet e uma melhora significativa do seu perfil.
281 - Correção da má-oclusão de Classe II
associando o aparelho Jasper Jumper e
elásticos intermaxilares - relato de caso
Ivana Mara Lira Belo Galvão, José Fernando Castanha
Henriques, Francyle Simões Herrera Sanches, Caroline
Gonçalves Carvalho, Rafael Pinelli Henriques
Email: [email protected]
Resumo: O aparelho Jasper Jumper é uma opção
de aparelho ortopédico funcional fixo para correção
da má-oclusão Classe II, 1ª divisão com retrusão
mandibular. Constitui-se de dois módulos flexíveis
de força, que minimizam os problemas causados
pela rigidez do aparelho Herbst, reduzem tempo de
tratamento e necessidade de colaboração. Este caso
clínico foi tratado com Jasper Jumper associado ao
aparelho ortodôntico fixo, em paciente do gênero
masculino, 11 anos de idade, má-oclusão de Classe
II, 1ª divisão e retrusão mandibular. O aparelho
fixo, prescrição Roth, foi utilizado com a mecânica
do Arco Reto. Instalou-se uma barra palatina no
arco superior para reforço da ancoragem. Finalizouse essa fase nos arcos retangulares de aço, que
foram dobrados por distal dos tubos molares. Para a
instalação do Jasper Jumper, foram confeccionadas
baionetas no fio de aço retangular no arco inferior,
na distal dos caninos. Posteriormente, foram
instalados os módulos de força para correção da
discrepância ântero-posterior. O paciente foi
orientado durante a fase de finalização a usar
elástico de Classe II (aproximadamente 10 horas
por dia). O tempo de tratamento foi de cinco meses
de alinhamento e nivelamento, oito meses de Jasper
Jumper e seis meses de elásticos de Classe II.
282 - O tratamento ortopédico da má-oclusão
de Classe II
Mayara Rizzo, Claudia Cristina da Silva, Maria
Fernanda Antônio, Eduardo Alvares Dainesi, Márcia
Yuri Kawauchi, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de apresentar
um caso clínico de má-oclusão de Classe II que foi
tratado com o aparelho ortopédico Ativador de
Andresen modificado. O aparelho tem a função de
promover a propulsão da mandíbula estimulando,
dessa forma, o seu maior desenvolvimento no
sentido ântero-posterior. Ao início do tratamento o
paciente foi diagnosticado portador de má-oclusão de
Classe II por retrusão mandibular. Apresentava o
perfil convexo e sobressaliência bastante aumentada.
O ativador foi utilizado por um período de um ano e
depois foi instalado o aparelho fixo para a correção
das pequenas giroversões e apinhamentos. Ao final
do tratamento, o resultado oclusal foi satisfatório,
66
havendo melhora do perfil que apresentou sua
convexidade suavizada, promovendo assim, boa
harmonia facial e estética do sorriso.
283 - Análise em tomografias 3D dos efeitos do
expansor flutuante: uma alternativa fisiológica
para
expansão
maxilar
não
assistida
cirurgicamente em adultos
Adriano Dobranszki, Marcos Nadler Gribel
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi apresentar o
Aparelho Flutuante e mostrar seus resultados como
alternativa de expansão maxilar não assistida
cirurgicamente em adultos, por meio de mensurações
e sobreposição de imagens tomográficas em 3D. O
caso clínico é de uma paciente de 28 anos que
apresentou-se com mordida cruzada posterior
bilateral e atresia maxilar. O tratamento proposto foi
de expansão maxilar com o Aparelho Flutuante e
finalização com aparelho fixo Straight Wire. Imagens
tomográficas 3D foram adquiridas antes (T1) e
depois (T2) da expansão maxilar, com um intervalo
de cinco meses. A diferença entre os valores
encontrados (T2-T1) foi: Linear - entre a linha sagital
mediana (LSM) e pontos de referência coronária nos
caninos, primeiros pré-molares e primeiros molares
superiores foi respectivamente, 2,62 mm, 5,29 mm e
5,43 mm; Angular - a inclinação vestibular das
coroas dos dentes superiores posteriores foi em
média 2,370. Concluiu-se que a ativação do Aparelho
Flutuante pode produzir em adultos, abertura de
diastema mediano entre os incisivos centrais
superiores, com aumento significante do perímetro
de arco (Linear), aumento da inclinação vestibular
das coroas dos dentes posteriores superiores
(Angular) e remodelamento ósseo vestibular às
raízes dos dentes posteriores (sobreposição).
284 - Ortopedia Funcional dos Maxilares, a ficha
gnatostática Planas e a utilização da Tomografia
Computadorizada Tridimensional no diagnóstico
de más-oclusões
Alessandra Duarte Barroso, Luciano Wagner Ribeiro,
Sergio Polizio Terçarolli, Cristina Tebechrani Fiuza,
Denise Takehana dos Santos, Eduardo Sakai
Email: [email protected]
Resumo: O estabelecimento e seu consequente
reconhecimento pela comunidade científica e pelo
meio profissional de uma especialidade na área da
saúde passam obrigatoriamente por alguns estágios;
destes, o apontar evidências clínicas, corroboradas
por outros meios de obtenção das mesmas são sem
dúvida um dos bons indicadores de alvissareiros
achados, que podem indicar, ou até mesmo, sugerir
novas e intrigantes sendas, propor novos paradigmas
que poderão servir de base a pesquisas acadêmicas
ou não. Neste trabalho, serão apresentados alguns
dos resultados passíveis de se obter com o uso de
fichas
gnatostáticas
Planas
e
Tomografias
Computadorizadas Tridimensionais, abordando o
desvio do ponto gnásio.
285 - Ortopedia Funcional dos Maxilares: a
mudança de postura terapêutica em template,
avaliada através da Tomografia Computadorizada tridimensional
Patrícia Reiko Kubo, Luciano Wagner Ribeiro, Sergio
Polizio Terçarolli, Cristina Tebechrani Fiuza, Denise
Takehana dos Santos, Eduardo Sakai
Email: [email protected]
Resumo: A Ortopedia Funcional dos Maxilares
(OFM) é das especialidades odontológicas, umas das
que mais se beneficiaram com o advento dos novos
recursos em Imaginologia. A utilização das
Tomografias
Computadorizadas
Tridimensionais
tem-nos permitido vislumbrar novos e profundos
horizontes nos diversos procedimentos clínicolaboratoriais. Um dos procedimentos básicos em
OFM, é a Mudança de Postura Terapêutica (MPT),
que deve obedecer a parâmetros específicos tanto
em altura, como no sentido póstero-anterior,
ântero-posterior, lateral para direita ou esquerda,
mas que não era possível de se verificar da
adequação do reposicionamento da cabeça da
mandíbula na ATM. O caso apresentado mostra de
modo inequívoco as alterações induzidas nas
relações intra-articulares através de imagens
captadas para o diagnóstico e num segundo
momento com a utilização de template feito em
acrílico levando a mandíbula à MPT; ambas as
cabeças da mandíbula passam a assumir uma
posição mais centrada e adequada do ponto de vista
funcional, o que poderá levar a uma adequação
também do ponto de vista morfológico, podendo ser
um dos fatores de estabilidade pós-tratamento.
286 - Tratamento da Classe III com o aparelho
Twin Block
Cristina Saft Matos Vieira, Luciano Zilio Saikoski,
Isaac Pereira Coelho, Tatiana Duarte Selliach,
Christian Zamberlan Angheben
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão de Classe III esquelética
tem como origem a retrusão maxilar, protrusão
mandibular ou a combinação de ambos. Quando o
paciente está em fase de crescimento, pode-se
utilizar de aparelhos ortopédicos funcionais para
melhorar a relação das bases ósseas e corrigir esta
má-oclusão. O objetivo deste trabalho é mostrar um
caso clínico de tratamento da Classe III com o
aparelho Twin Block. O paciente, do gênero
masculino e 12 anos de idade, apresentava uma
má-oclusão de Classe III esquelética, atresia
maxilar, mordida cruzada anterior e relação molar
de Classe III. Utilizou-se o aparelho Twin Block
durante 18 meses seguindo de aparelho fixo apenas
para corrigir rotações dentárias e intercuspidação. O
tempo total de tratamento foi de 25 meses. Como
contenção, optou-se por utilizar o aparelho Fränkel
III para uso noturno (o paciente ainda estava em
crescimento) e uso de placa de Hawley com arco de
Hawley para uso diurno. O aparelho Twin Block para
Classe III mostrou-se muito eficiente para tratar
este tipo de má-oclusão.
287 - O tratamento de mordida cruzada anterior
com o ativador de Klammt
Danilo de Castro Fantini Malavazi, Tayna Lucas,
Flavia Dutra Nicastro, Nina Lis, Rafael Dib, Marcelo
de Melo Quintela
Email: [email protected]
Resumo: A intervenção ortopédica precoce pode
permitir o direcionamento adequado do crescimento
da maxila e mandíbula e o desenvolvimento
harmonio-so da oclusão. O tratamento precoce da
mordida cru-zada anterior (MCA) pode evitar
desvios no desenvol-vimento da face. Dentre a
variedade de aparelhos ortopédicos funcionais para
tratamento da MCA, tem-se o Ativador Elástico
Aberto (AEA) de Klammt - concebido com o intuito
de normalizar funcionalidade mastigatória e
degluticional. Esse relato de caso verificou a eficácia
do Klammt num paciente do gênero masculino,
melanoderma, com 10 anos, que apre-sentou-se à
clínica de Graduação de Ortodontia da Unimes
(Santos/SP) queixando-se de "sorriso torto". Ao
exame clínico, constatou-se Padrão Facial III,
assimetria facial, período intertransitório da
dentadura mista, Classe III de Angle, desvio de
linha média à esquerda com mastigação viciosa
unilateral para o mesmo lado, e consequente
mordida cruzada anterior envolvendo os elementos
67
21 e 22. Optou-se pelo AEA Klammt com escudo
labial superior. A mordida cons-trutiva foi realizada
com correção do desvio funcional nos sentidos
transversal e ântero-posterior. O aparelho foi
desenhado com dupla alça palatina, mola digital
esquerda ativada e arco vestibular inferior tocando
nos incisivos. Ao final de seis meses de uso, o AEA
de Klammt foi eficaz no tratamento do caso.
288 - Alterações tegumentares em pacientes
Classe II divisão 1 tratados com aparelho
ortopédico funcional Twin Block
Alessandro Manvailer de Carvalho, Isaac Pereira
Coelho, Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabrício
Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado
Email: [email protected]
Resumo: Este trabalho tem como objetivo estudar
as alterações de tecido mole em pacientes com máoclusão de Classe II de Angle tratados ortopedicamente com o aparelho Twin Block. No presente
estudo foi utilizado um grupo controle de 25
pacientes, sendo 14 do gênero masculino e 11 do
gênero feminino, idade média inicial de 11,39 anos, o
tempo de controle médio foi de 1,07 anos, com
telerradiografias iniciais e finais, da Faculdade de
Odontologia de Bauru/SP e um grupo experimental
composto de 20 pacientes, sendo 11 do gênero
masculino e 9 do gênero feminino, idade média inicial
de 11,76 anos, o tempo de tratamento médio foi de
1,13 anos, com telerradiografias iniciais e finais. O
critério para inclusão foi a presença de má-oclusão de
Classe II divisão 1 de Angle, com relação de molar no
mínimo ¼ Classe II, sem apinhamento em dentadura
mista ou permanente jovem. Para verificar as
alterações decorrentes do tratamento foi realizado o
teste t independente
aplicado às variáveis
cefalométricas estudadas. Com base na amostra e
metodologia utilizada, observou-se diminuição da
convexidade facial em ambos os grupos. Não houve
diferença nas alterações do perfil mole entre
pacientes tratados com o aparelho Twin Block e
pacientes não tratados.
290 - Disjuntores maxilar superior
Franco Reveron Hector Francisco, Gladys Araque,
Flavio Cotrim Ferreira
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo da pesquisa apresentada foi
analisar os disjuntores da maxilar superior utilizados
com mais frequência. A partir daí, levantou-se os
seguintes objetivos específicos: determinar os
diferentes efeitos causados por uma disjunção da
maxila, descrever a biomecânica da expansão
rápida da maxila e estabelecer as opções de
tratamento
mais
utilizadas,
portanto,
sua
justificativa deve-se a, que o estudo mostra quão
relevante é para a Ortodontia, a disjunção da sutura
palatina, que pode levar à expansão transversal
paralela de ambos segmentos. Com o tratamento,
não só amplia a base da maxila, se não se expande
o piso das narinas, melhorado de ventilação. Os
objetivos
da
pesquisa
foram
considerados
metodologicamente tipo documentário, é a seleção
e compilação de informações através da leitura e
análise dos documentos e materiais de biblioteca,
centros de documentação e informação. A partir
desta análise, concluímos, que a maxila é o mais
volumoso de todos os ossos do complexo
arquitetônico e os mais importante. Neste sentido, a
disjunção da maxila é um procedimento ortopédico
que separa e desengata os dois segmentos que
formam a maxila, por meio de forças, permitindo a
formação de osso no espaço livre entre as arestas
da separação, com uma modelagem terapêutica da
sutura palatina mediana e terço médio da face.
Existem deferentes mecanismos muito eficazes
destinadas a aumentar as bases ósseas de largura e
perímetro do arco, permitindo assim, mais espaço
para o delineamento de todos os dentes
permanentes.
291 - Eficácia de um Aparelho Intraoral
comparado ao CPAP por meio de Polissonografias na Síndrome da Apneia Obstrutiva
do Sono (SAOS)
Marcelo de Melo Quintela, Cyntia Helena Uechi, Almir
Lima Junior, Faustino Pacheco Filho, Cibele Dal Fabbro
Email: [email protected]
Resumo: Os aparelhos intraorais (AIO) possuem
indicação secundária na SAOS moderada a grave
em pacientes com baixa adesão ao CPAP. A polissonografia com o AIO é indicada para confirmar
benefício terapêutico. Realizou-se um estudo retrospectivo e comparativo que incluiu 17 pacientes (11
homens e 6 mulheres) com 53,7±7,8 anos, IMC de
27,5±4,1 Kg/m2 e índice de apneia-hipopneia (IAH)
de 35,0±19,8/h, com uso inadequado do CPAP (< 4
hs/noite e/ou menos que 5 dias/semana). Encaminhados para terapia com AIO, os pacientes receberam um AIO semiflexível (A-Quality) e, após
titulação, novas polissonografias foram comparadas
às iniciais e com CPAP (ANOVA para medidas
repetidas e post-hoc Bonferroni; p<0,05). Houve
redução semelhante no IAH com AIO (7,7±1,7/h) e
CPAP (6,1±1,6/h), ambos comparados ao basal
(p<0,001). O índice de dessaturação de O2 foi
reduzido com AIO (2,4±0,6/h) e CPAP (1,3±0,6/h),
ambos
comparados
ao
basal
(15,7±3,8),
(p<0,001). O índice de despertares foi minimizado
com AIO (7,2±1,9/h) e CPAP (4,2±0,7/h), ambos
comparados ao basal (18,9±5,3), (p<0,001). A
eficiência do sono foi maior com o AIO comparada
ao CPAP (87,2±2,1 versus 75,6±3,9), (p<0.05). O
tratamento com AIO resultou em melhora nos
registros
polissonográficos
semelhantes
aos
demons-trados pelo CPAP nessa amostra.
292 - O aparelho A-Quality: resultados clínicos
e polissonográficos da Síndrome da Apneia
Obstrutiva do Sono
Almir Lima Junior, Marcelo de Melo Quintela, Cyntia
Helena Uechi, Faustino Pacheco Filho
Email: [email protected]
Resumo: Aparelhos para avanço mandibular têm
sido indicados como terapia de eleição na
Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS)
leve-moderada. Avaliou-se a eficácia do A-Quality,
aparelho semiflexível, verificando sucesso nos
registros polissonográficos e na supressão dos
efeitos colaterais iniciais, comum em dispositivos
mais rígidos e volumosos. Foram avaliados 67
pacientes (43 homens e 24 mulheres, entre 23 e
80 anos) encaminhados pelo Instituto de Sono de
Santos para uso do A-Quality. Diagnósticos de
SAOS graves foram mantidos no grupo. Os
voluntários preencheram questionário de avaliação
de tolerância. Novas polissonografias compararam
as alterações no índice de apneia-hipopneia (IAH),
nos microdespertares obstrutivos e nas dessaturações de oxigênio no sangue. O A-Quality foi
bem-sucedido em 76% (n=51) dos casos, nos
quais o IAH reduziu-se de 23/h para 8/h, os
microdespertares decaíram de 72 para 38 e as
dessaturações
passaram
de
57
para
10;
minimizando sonolência diurna e ronco. Nos casos
de insucesso terapêutico (n=16) houve relação
significativa com a SAOS grave. O principal efeito
colateral foi o desconforto dentário matinal presente em 22 pacientes (32,8%), que o toleraram,
devido ao seu caráter passageiro. Os dados justificam o uso do aparelho em questão para controle
da SAOS de grau leve a moderado.
68
293 - Relação entre os desvios de linha
média dentários inferiores e a posição
espacial do ponto Gnátio (Gn) determinada
tomogra-ficamente - Estudo Piloto
Milena Louzas, Eduardo Sakai, Sergio Polizio Terçarolli,
Cristina Tebechrani Fiuza, Luciano Wagner Ribeiro
Email: [email protected]
Resumo: O Desvio de Linha Média (DLM) é um sinal
clínico frequentemente considerado para o diagnóstico
e plano de tratamento dos pacientes portadores dos
diferentes tipos de más-oclusões. Sua etiologia é
amplamente discutida por diversos autores na
literatura e pode ser diversa. Perdas dentárias
precoces, anomalia de tamanho de dentes, patologias
articulares, e desvios funcionais são fatores, muitas
vezes, relacionados à ocorrência de DLM. Através
desse estudo apresentaremos a metodologia que será
utilizada em um trabalho que terá como objetivo
verificar a possível relação entre os desvios de linha
média inferiores e a posição espacial do ponto Gnátio
(Gn) determinada tomograficamente. Este ponto é
utilizado com grande frequência em cefalometrias que
visam identificar assimetrias de desenvolvimento e
posição mandibulares, assim poderá ser identificada
ou não uma possível relação entre os desvios de linha
média dentários e alterações ósseas mandibulares de
posição e desenvolvimento.
Ortodontia - Pesquisa
1o lugar: 389 - Braquetes autoligados versus
aparelho convencional pré-ajustado Edgewise:
um estudo CBCT no arco inferior
Lais Giacomini Galli, Cristina Futagami, Renato
Rodrigues de Almeida, Ana Cláudia de Castro
Ferreira Conti, Paula Vanessa Oltramari-Navarro,
Márcio Rodrigues de Almeida
Email: [email protected]
Resumo: Objetivo: comparar a expansão do arco
dentário inferior em pacientes durante os seis
primeiros meses de alinhamento e nivelamento,
utilizando
braquetes
autoligados
e
aparelhos
convencionais pré-ajustados Edgewise avaliados tanto
com Tomografia Computadorizada Cone Beam (CBCT)
e em modelos de gesso. Material e métodos: De
acordo com o cálculo da amostra, a amostra foi
composta de 25 pacientes de ambos os sexos,
divididos em 2 grupos: G1 (n=13) - os indivíduos
tratados com braquetes autoligados EasyClip (Aditek),
com uma idade média de 18,58 anos, e G2 (n=12) os indivíduos tratados com braquetes convencionais
pré-ajustados Edgewise (Abzil 3M Unitek), com média
de idade de 21,61 anos. Depois de aproximadamente
seis
meses
de
tratamento
(T2),
renovada
documentação ortodôntica foi realizado em exames
tomográficos e modelos gesso. Medições em modelos
de gesso foram feitas por meio de um paquímetro
digital (Mitutoyo), em T1 e T2, que envolveu as
distâncias inter primeiros pré-molares, as distâncias
inter segundos pré-molares e distâncias intermolares.
Nas imagens CBCT, as distâncias avaliadas foram
medidas da espessura do osso bucal para ponta de
cúspide, dos primeiros pré-molares, segundos prémolares, e os primeiros molares, de novo nos dois
tempos de tratamento. O teste "t" foi utilizado para a
comparação entre os tempos T1 e T2. O teste "t" de
Student foi utilizado para a comparação entre os
grupos (G1 e G2). Resultados: Na medição dos
modelos de gesso, foi observada uma expansão
dentária significativa nos dois grupos. Não houve
diferença estatisticamente significativa entre os grupos
tratados com sistemas de braquete autoligado e o
convencional. Para as medições CBCT, uma redução
significativa do osso bucal foi observado, e não ocorreu
expansão significativa do ponto de vista estatístico. Na
comparação entre os grupos, não houve diferença
estatisticamente significativa. Conclusão: ambos os
sistemas de braquetes responderam de maneira
similar ao tratamento ortodôntico.
2o lugar: 423 - Efeitos do Sistema Damon no
osso alveolar, avaliados através da tomografia
computadorizada do feixe cônico
Juliana Fernandes de Morais, Nuria Cabral Castello
Branco, Karina Maria Salvatore de Freitas, Paolo Maria
Cattaneo, Birte Melsen, Marcos Roberto de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo objetivou analisar as
alterações na espessura da tábua óssea vestibular
durante o alinhamento com Sistema Damon e
identificar fatores pré-tratamento (espessura óssea
inicial, larguras dos arcos, apinhamento) e alterações
do tratamento (expansão dos arcos, vestibularização
dos dentes) possivelmente associados. 22 pacientes
foram escaneados antes e após o alinhamento com o
Sistema Damon. A espessura óssea vestibular dos
incisivos
superiores,
molares
e
pré-molares
inferiores, as larguras dos arcos e as inclinações
dentárias foram avaliadas em imagens tomográficas.
Ocorreu uma redução significante (p<0,05) da
espessura óssea vestibular dos incisivos centrais
superiores (-13,22%), raiz mesial do primeiro molar
superior (-20,54%) e raízes mesial (-15,58%) e
distal (-11,38%) do primeiro molar inferior. Alguns
dentes demonstraram maior redução na espessura
óssea nos ossos mais espessos inicialmente. Não
houve associação entre a redução óssea com as
larguras dos arcos iniciais e a vestibularização
durante o tratamento. Nos casos mais apinhados, os
segundos pré-molares superiores e inferiores
apresentaram uma maior perda óssea. Nos casos
mais expandidos, os molares inferiores tenderam a
uma maior perda óssea. Conclui-se que o Sistema
Damon produz expansões dos arcos associados à
redução óssea vestibular. O apinhamento inicial e a
expansão durante o tratamento podem potencializar
esse efeito.
3o lugar: 362 - Influência da morfologia facial
no volume das vias aéreas superiores
Diemis Ricardo Masson, Milena Lenza, Eduardo
Beaton Lenza, Marcos Augusto Lenza, Flávio
Henrique Cognetti, Maurício Guilherme Lenza
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo é avaliar tridimensionalmente variações nos volumes das vias aéreas
superiores em pacientes de diferentes características
morfológicas faciais. A amostra consiste de arquivos
DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) de 60 pacientes que buscaram tratamento
ortodôntico na clínica de Pós-graduação do Departamento de Ortodontia da Universidade de Aarhus, na
Dinamarca. A utilização destes arquivos foi aprovada
pela comissão de ética e pesquisa local da própria
instituição. O nível de referência será determinado
utilizando um detector de densidade e suas correspondentes linhas verticais. Com base nos valores
mínimos e máximos do nível de referência, serão
geradas máscaras em cores diferentes para as diferentes estruturas a serem analisadas. A partir destas
máscaras, as estruturas tridimensionais poderão ser
geradas, visualizadas e medidas. No software onde
as reconstruções serão analisadas (Mimics), um novo
template será construído para reproduzir tridimensionalmente análises comumente realizadas em telerradiografias em norma lateral para quantificar e avaliar a morfologia craniofacial de cada paciente. O
volume total das vias aéreas será calculado pelo
próprio software após determinado o nível de referência e os limites superior (adenóides - espinha
nasal posterior) e inferior (topo da epiglote).
69
294 - Propulsor mandibular Piccoli
Claudio Piccoli, Evandro Correa, Roberta Tarkany
Basting Höfling, Jurandir Antonio Barbosa
Email: [email protected]
Resumo:
Existem,
tradicionalmente,
duas
possibilidades usuais de tratamento para adultos
portadores de deficiência mandibular. A primeira é
compensatória, com extração de pré-molares,
permitindo retração dos incisivos superiores e
consequente correção do trespasse horizontal. A
segunda é cirúrgica, com o reposicionamento da
mandíbula mais anterior. Recentemente, alguns
trabalhos científicos apontam para uma terceira
alternativa: a de tratamento com o uso dos
propulsores mandibulares. Constatada a eficácia deste
novo tratamento, este artigo apresenta uma forma
simples, de baixo custo, com resistência e durabilidade
comparadas aos tratamentos cirúrgicos e ao uso de
aparelhos extraorais: o aparelho Propulsor Mandibular
Piccoli (PMP). Trata-se de um dispositivo que
possibilita o tratamento dos pacientes, evitando as
extrações de dentes e em menor tempo. Há a
vantagem da não utilização de acessórios como
bandas e ainda possibilita a liberdade dos movimentos
da mandíbula, de abertura e lateralidade, que não
eram possíveis com o uso de outros propulsores.
295 - Como e porque avaliar a ATM antes e
depois do tratamento ortodôntico
Dilene Marques Henriques de Albuquerque, Antonio
Sérgio Guimarães
Email: [email protected]
Resumo: O ortodontista deve ter o conhecimento
básico das estruturas e do funcionamento da ATM para
que possa registrar a situação real do paciente antes e
depois do tratamento ortodôntico, bem como estar
atento a qualquer intercorrência durante o tratamento.
Também é importante estar seguro quanto ao
funcionamento da ATM antes da intervenção
ortodôntica, que é um procedimento muitas vezes,
irreversível. Para isso deve utilizar ferramentas
universais, exames e questionários validados como o
RDC (Research Diagnostic Critéria) ou o DC
(Diagnostic Criteria), que possibilitam a obtenção de
dados
alinhados
com
os
dados
utilizados
universalmente para pesquisa científica. Assim sendo,
o ortodontista clínico poderá também contribuir para
aumentar o conhecimento das Disfunções da
Articulação Temporomandibular.
296 - Avaliação das propriedades físicas de
fios de Níquel-Titânio termoativados após o
tratamento térmico de sua porção distal
Fabrício Viana Pereira Lima, Francisco Machado da
Fonseca Junior, Julio de Araújo Gurgel, Fausto Silva
Bramante
Email: [email protected]
Resumo: Uma das alternativas para que o fio de
Níquel-Titânio não deslize ou incomode o paciente
no período entre as consultas, é destemperar sua
extremidade e dessa forma dobrá-lo. No entanto
esta conduta pode alterar suas características físicas
e toná-lo menos eficiente. Este estudo avaliou as
modificações físicas de fios de Níquel-Titânio
termoativados .018" e .016" x .022" submetidos ao
tratamento térmico na sua porção distal. Foram
testados 10 fios de cada marca comercial: Ormco,
Morelli, Orthometric e Unitek. Cada fio testado
possuía um lado experimental, submetido ao
tratamento térmico, e um lado controle, isento de
tratamento térmico. Os testes de carga/deflexão
foram realizados na máquina de ensaios universal
EMIC com controle de temperatura. Foi aplicado o
teste t de student, visando-se observar a diferença
entre os grupos experimental e controle. A
significância estatística foi fixada com p<0,05. Os
resultados demonstraram que não houve diferenças
estatisticamente significantes entre os grupos
experimental e controle. O tratamento térmico
realizado na região correspondente à distal do
primeiro
molar
nos
fios
de
Níquel-Titânio
termoativados
não
influiu
nos
valores
de
carga/deflexão na região de 20 pré-molar, o que
nos leva a concluir que o procedimento térmico
nesta região não irá influenciar nas características
mecânicas do fio.
297 - Classificação das más-oclusões dentárias
segundo Angle: ainda em uso?
Fabrício Viana Pereira Lima, Anna Tereza Oliveira Góes
Siqueira Campos Lima, Fausto Silva Bramante, Luciana
Drumond Loureiro, Ana Maria Martins Brandão
Email: [email protected]
Resumo:
Em
1899,
Edward
Hartley
Angle
desenvolveu um conceito de oclusão, que foi aceito
rapidamente pelos profissionais da época, por classificar as más-oclusões de maneira simples e vem sendo
utilizada com frequência hodiernamente. Este estudo
objetivou avaliar o uso da classificação de Angle, por
ortodontistas. Foram utilizados dois questionários,
sendo o primeiro, composto de fotos de modelos de
estudo em relação molar de Classe I, restrito a região
posterior. Os examinadores deveriam classificar as
fotos de acordo com a classificação de Angle. O questionário II, igualmente composto por fotos dos mêsmos modelos, porém, as fotos abrangiam todos os
dentes no sentido anteroposterior. No questionário I,
verificou-se que 70% classificaram as fotos em Classe
I, enquanto que 23,3% classificaram em Classe II e
6,6% em Classe III. No questionário II, 64,8% classificaram os casos sendo Classe II; 31,5% em Classe I;
e, apenas 3,6% em Classe III. As referências mais
utilizadas para classificar a má-oclusão, foram: as relações de pré-molares e caninos seguidos de molares e
pré-molares. Os resultados evidenciaram que os
profissionais conhecem os conceitos de Angle, embora
não utilizem como único método de diagnóstico da
má-oclusão, o que pode divergir as interpretações das
diversas más-oclusões.
298 - Levantamento da incidência da placa
bacteriana de pacientes submetidos ao
tratamento ortodôntico fixo
Fabrício Viana Pereira Lima, Anna Tereza Oliveira Góes
Siqueira Campos Lima, Fausto Silva Bramante, Luana
Paula Holanda Araujo, Ana Maria Martins Brandão
Email: [email protected]
Resumo: A doença periodontal geralmente é causada
pelo acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e
estruturas adjacentes. A situação é agravada na presença dos aparelhos, que contribuem para um maior
acúmulo da placa bacteriana. Diante dessa condição
de risco, o ortodontista deve conhecer qual região é
mais acometida e desenvolver métodos preventivos
para que o tratamento se torne mais compatível com
seus benefícios. O objetivo deste estudo clínico transversal foi avaliar qual dente ou região é mais acometida por placa bacteriana, em pacientes em tratamento
ortodôntico. Foi utilizado o Índice de Ciâncio para
quantificação da placa bacteriana. Os resultados
demonstraram que os dentes posteriores apresentaram maior índice de placa bacteriana, sendo o dente
24 com média de 3,77; seguido do 36, com 3.71; o
44, com 3.6 e o dente 16, com 3.5. Enquanto que, os
dentes anteriores apresentaram menores índices de
placa bacteriana, sendo o dente 32, com média de 3.4
seguido do 12, com 3.2. Concluiu-se que as regiões
mais afetadas pelo acúmulo de placa, foram: região
posterior esquerda, seguido da região posterior direita,
e por fim a região de incisivos inferiores. Conclui-se,
que a região posterior esquerda (dente 24) apresenta
a maior incidência de placa bacteriana.
70
299 - Avaliação da fidelidade da classificação
das más-oclusões realizada por profissionais
Fabrício Viana Pereira Lima, Anna Tereza Oliveira
Siqueira Góes Siqueira Campos Lima, Fausto Silva
Bramante, Luciana Drumond Loureiro, Ana Maria
Martins Brandão
Email: [email protected]
Resumo: Apesar da classificação de Angle,
permanecer hodiernamente como referência no meio
ortodôntico, ela sofre críticas e contestações, por não
abranger todos os aspectos de diagnósticos, sendo
imprecisa e muitas vezes insuficiente para classificar
um caso da mesma forma, por vários examinadores.
Este trabalho tem como objetivo esclarecer sobre as
características dentárias utilizadas pelos ortodontistas
para classificação da má-oclusão, na atualidade. Para a
coleta dos dados, foi utilizado um questionário
respondido por ortodontistas, composto por três fotos
de modelos de estudo de uma má-oclusão de Classe I.
O profissional classificou as más-oclusões de acordo
com conceitos próprios. Coletou-se 111 diagnósticos,
dos quais 31,55% apontaram para Classe I; 64,8%
para Classe II; e 3,6% para Classe III. Quanto aos
pontos de referência utilizados para classificação, 20%
dos entrevistados citaram a relação molar; 20%
marcaram pré-molares e caninos; 20% molares e
caninos; 10% caninos; 10% pré-molares; 10% prémolares e trespasse vertical; e 10% caninos e
trespasse vertical. Concluiu-se que a relação molar,
está sendo negligenciada para classificação das másoclusões, visto que, a maioria dos ortodontistas
classificou a relação molar de Classe II, quando seriam
Classe I. Sendo assim, é necessário rever os preceitos
atuais de classificação de má-oclusão para o melhor
diagnóstico dos tratamentos.
300 - Efeitos do aparelho Bionator modificação
Alonso (BMA) no tratamento da Classe II, 1ª
divisão
Alex Eduardo Albers, Egídio Parizotto, Mirely Parizotto,
Luciana Sebastiany Mundstock, Luis Fernando Corrêa
Alonso
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar os
efeitos do Bionator Modificação Alonso (BMA) no
tratamento da má-oclusão Classe II, divisão 1, por
retrognatismo mandibular. Para avaliar os efeitos
deste aparelho, um estudo foi desenvolvido,
utilizando-se 8 pacientes, 2 do gênero masculino e 6
gênero feminino, na fase do pico de crescimento
puberal, portadores de má-oclusão de Classe II
esquelética. Telerradiografias laterais e tomografias
computadorizadas foram realizadas no início e após
seis meses de tratamento. Mudanças de tecidos
moles, esqueléticas e dentárias foram determinadas,
comparando-se as medidas dos cefalogramas e das
tomografias iniciais e finais. Como resultado,
observamos a diminuição da sobressaliência, a
correção da mordida profunda, uma leve expansão
maxilomandibular e a correção da relação dos
molares em Classe I de Angle. O BMA mostrou ser
eficiente
na
correção
da
sobremordida
e
sobressaliência, com remodelação das eminências
articulares e cabeças das mandíbulas, mantendo o
crescimento transversal da maxila e mandíbula.
301 - Cinco motivos para usar ou não tração
cervical ou tração alta
Marina Stringuette de Mattos, Ana Paula Gandolfi,
Carlos Alberto Hommerding, Diego Luís Danelus,
Marcelo Piovesan Dessimoni, Clóvis Roberto Teixeira
Email: [email protected]
Resumo: Este painel tem como objetivo mostrar as
vantagens e desvantagens quanto ao uso dos
aparelhos extrabucais de tração cervical e tração alta
na correção das Classes II divisão 1 (ortopédicas), que
são
dispositivos
terapêuticos
que
produzem
movimentos ortodônticos e alterações ortopédicas na
maxila e/ou na mandíbula, ancorando em estruturas
anatômicas fora da cavidade bucal. Considerando que
o estímulo de crescimento da mandíbula depende do
destravamento da mesma no sentido de seu
crescimento, ou seja, a favor da curva arqueal de
crescimento e estímulo da região de crescimento
vertical posterior do ramo mandibular. Sabemos que a
efetividade no uso do arco extrabucal depende dos
fatores como: colaboração do paciente, tipo facial,
horas de uso e força empregada.
302 - Comparação de registros interoclusais
em cera e polivinilsiloxano
Maria Carolina Franco Ferreira Ballastreire, Giselle
Guimarães do Carmo, Simone Peixe, Solange
Mongelli de Fantini
Email: [email protected]
Resumo: O correto registro das relações interarcadas
é fundamental para o diagnóstico e planejamento em
Odontologia. Entretanto, há controvérsia, sobre o
melhor material para esta finalidade. Propôs-se
comparar a repetibilidade e a reprodutibilidade de
registros da máxima intercuspidação habitual
realizados com cera e polivinilsiloxano. Foram
selecionados 13 pacientes, com média de idade 10
anos, realizados modelos e a montagem em
articulador semiajustável Panadent e realizados dois
registros em cera (C1, C2) e dois em polivinilsiloxano
(P1, P2), ambos pelo mesmo operador e com intervalo
de sete dias entre os registros. As diferenças entre os
materiais foram avaliadas por meio de indicadores de
posição condilar. Os dados foram avaliados
estatisticamente pelo teste t de Student pareado
(p<0,05). Não houve diferença estatisticamente
significante entre os registros inicias e aqueles
realizados uma semana depois, para as medidas no
nível condilar. Verificou-se diferença significativa
(p=5%) entre a cera e o polivinilsiloxano para as
medidas vertical direito e vertical esquerdo. Observouse repetibilidade dos registros realizados, tanto em
cera, como com o polivinilsiloxano. Não se observou
reprodutibilidade entre os dois materiais de registro da
MIH. A diferença significante entre os dois materiais se
deu no plano vertical, sendo a média maior para o
polivinilsiloxano.
303 - Estudo cefalométrico comparativo, da
análise de McNamara Jr., em leucodermas,
xantodermas e nipobrasileiros, com oclusão
normal e perfil agradável
Juliana Moura Storniolo, Suelen Cristina da Costa
Pereira, José Fernando Castanha Henriques, Guilherme
Janson, Daniela Gamba Garib Carreira, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: A análise cefalométrica de McNamara Jr. é
um meio auxiliar para o diagnóstico das discrepâncias
dentoesqueléticas e amplamente utilizada, principalmente porque fornece um diagnóstico orientador dos
procedimentos cirúrgicos a serem realizados ou à
utilização de aparelhos funcionais. As características
próprias dos indivíduos devem ser respeitadas, para
suportar o diagnóstico e facilitar o plano de tratamento entre as diferentes etnias e seus diferentes
padrões de miscigenação. O objetivo deste trabalho foi
determinar os valores médios de normalidade das
grandezas cefalométricas da análise de McNamara Jr.
de jovens mestiços nipobrasileiros, com oclusão
normal, descendentes de japoneses e brasileiros e
comparar os resultados das variáveis com amostras de
jovens brasileiros leucodermas e xantodermas que
apresentem as mesmas características. Foram
utilizadas 40 telerradiografias de jovens leucodermas,
32 de nipobrasileiros e 33 de xantodermas. Os dados
foram analisados estatisticamente utilizando-se:
71
análise de variância a um critério (ANOVA), teste t e a
análise de covariância (ANCOVA). Encontrou-se
diferença estatística (p<0,05) entre as etnias apenas
para o ângulo nasolabial no gênero masculino,
apresentando os nipobrasileiros um valor intermediário entre os xantodermas e leucodermas. Conclui-se
que
amostras
apresentaram
características
semelhantes para as variáveis estudadas, já que
apenas o ângulo nasolabial no gênero masculino
apresentou diferença estatística significante.
304 - Análise semiquantitativa de cobre em fios
ortodônticos termoativados: comparação de
diferentes marcas comerciais
Carmen Cristina Zimmer de Assis, César Benedito
Vieira, Jurandir Antônio Barbosa, Rodrigo Cecanho
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo dessa pesquisa foi mostrar a
quantidade de cobre no fios ortodônticos termo
ativados, uma vez que esse elemento tem relacionamento direto com a sensibilidade à temperatura e
maior estabilidade da liga. Isso melhorou amplamente
nossa prática clínica, pois um fio de mesmo calibre
poderá ser usado de diferentes formas. O tratamento
químico é o responsável pelas propriedades mecânicas
dos fios para arcos ortodônticos. A amostra foi
composta dos fios da marca Aditek, secção 016” x
025”, da marca GAC, secção 016” x 022” e da marca
Ormco, com secção 017” x 025” e cada fio foi
submetido a 10 medidas alternadas.
306 - Canino retido: alternativas para
tracionamento
Temístocles Uriarte Zucchi, Sérgio Jakob, Jairo José
Benetti, Márcio Rivero Gick, Flávia Fagundes Pereira
Email: [email protected]
Resumo: Os caninos são elementos extremamente
relevantes na arcada dentária, justificando-se pela
grande importância estética e funcional. A incidência
da impactação de caninos superiores é um fato que
acontece, frequentemente, principalmente na região
palatina. Técnicas cirúrgicas juntamente com o
tratamento ortodôntico, são bastante utilizadas para
o correto posicionamento na arcada dentária.
307 - Invenção de alicate ortodôntico para
confecção de alça dupla-chave para retração
dentária
Fabiano Silva Antunes, Amanda Sória Buss, Sérgio
Jakob, Chune Avruch Janovich, Alex Sandro Grohs,
Temístocles Uriarte Zucchi
Email: [email protected]
Resumo: A mecânica de retração, utilizando arcos
com alças, sempre foi uma das melhores formas de
realizar o fechamento de espaços remanescentes,
principalmente no arco superior. A confecção destas
dobras para retração dentária é um método clássico
na Ortodontia que exige grande habilidade por parte
do profissional. Atualmente, a realização dessas
dobras é feita por alicates multifuncionais, que não
permitem precisão dos ângulos, nem padronização
das alças, o que pode resultar tanto em forças
diferentes e desequilibradas, quanto em resultado
distinto do esperado para o tratamento. O objetivo
desse estudo é apresentar uma nova proposta de
alicate ortodôntico (protótipo) para confecção de alça
dupla-chave, proporcionando facilitar a confecção de
alças e reduzir o tempo da consulta.
308 - Avaliação da influência dos hábitos
parafuncionais no grau de reabsorção radicular
após o tratamento ortodôntico
Adriana Candida Albuquerque Nogueira, João Dalto
Viganó Pastro, Fabrício Pinelli Valarelli, Rodrigo
Hermond Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar
possíveis fatores associados à reabsorção radicular,
comuns à clínica diária da Ortodontia, principalmente
hábitos parafuncionais. Foi realizada uma pesquisa
retrospectiva em 600 prontuários de pacientes já
tratados ortodonticamente, sendo 308 do gênero
feminino e 292 do gênero masculino. A amostra foi
dividida em dois grupos, de acordo com o grau de
reabsorção radicular ao final do tratamento, de
acordo com Malmgren. O Grupo 1 foi formado por
507 pacientes, com idade inicial média de 14,21 anos
e que apresentavam reabsorção radicular externa
final ausente ou suave, e o Grupo 2 por 93 pacientes,
com idade inicial média de 14,57 anos que
apresentavam reabsorção radicular moderada ou
severa. Os grupos foram então comparados em
relação à idade inicial e final ao tratamento, o tempo
de tratamento, gênero, tipo da má-oclusão, tipo de
tratamento, hábitos parafuncionais, alergias e
reabsorção radicular externa inicial ao tratamento. Os
resultados nos mostram que a idade inicial, o gênero,
o tipo da má-oclusão, os hábitos parafuncionais e as
alergias não representam um risco estatisticamente
significante para a reabsorção radicular. Foram
significantes o tempo de tratamento, o tipo de
tratamento e a presença de reabsorção radicular
externa inicial ao tratamento.
309 - Comparação cefalométrica de casos
tratados com extrações de primeiros prémolares e molares
Erika Mendonça Fernandes Franco, Francisco Eduardo
Casaro Nascimento, Fabricio Pinelli Valarelli, Rodrigo
Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar as
alterações cefalométricas entre casos tratados com
extrações de quatro primeiros pré-molares e quatro
primeiros molares. Grupo 1: 25 pacientes com idade
inicial de 14,61 anos. Grupo 2: 11 pacientes com idade
inicial de 21,57 anos. Foram utilizadas telerradiografias
em norma lateral iniciais e finais. Para a comparação
intergrupos, foi utilizado o teste t independente. Com o
tratamento, houve um maior aumento do comprimento efetivo da maxila em G2, quando comparado ao
G1. As alterações foram semelhantes em G1 e G2 para
o componente mandibular, relação maxilomandibular e
perfil tegumentar. Houve rotação do plano oclusal no
sentido anti-horário em G1, e no sentido horário em
G2. Os incisivos superiores foram mais retraídos,
verticalizados e extruídos e os molares superiores mais
mesializados no G2. Os incisivos inferiores foram
significantemente mais verticalizados em G1 e os
segundos molares inferiores foram mais mesializados
em G2. O trespasse vertical foi diminuído em G1 e
aumentado em G2 e houve maior correção da relação
molar em G1. Concluiu-se que casos com extrações de
molares mostraram maior retração e verticalização dos
incisivos superiores, porém com mesma alteração no
perfil tegumentar, quando comparados a casos
tratados com extrações de pré-molares.
310 - Comparação clínica da efetividade da
colagem dos braquetes ortodônticos com duas
resinas fotopolimerizável
Merched Damen Neto, Silvio Jorge João de Oliveira
Neto, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria
Salvatore de Freitas, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O presente estudo objetivou comparar a
proporção de descolagem de acessórios ortodônticos
das superfícies de esmalte de dentes colados com
resina Transbond XT® e Fill Magic® ortodôntica. A
amostra foi composta por 17 pacientes que iniciaram o
tratamento ortodôntico na clínica da faculdade Ingá e
foram acompanhados durante sete meses, os
72
braquetes foram colados de segundo pré-molar até
segundo pré-molar do lado oposto, em ambas as
arcadas, sendo o lado direito com resina Transbond
XT® e o lado esquerdo com resina Fill Magic®
ortodôntica, totalizando 340 braquetes colados, 170
com cada tipo de sistema adesivo. Os resultados
obtidos demonstraram que os braquetes colados com
a resina Transbond XT® ao longo dos sete meses de
avaliação apresentaram quatro quebras de três
braquetes, sendo que um deles quebrou duas vezes,
já a Fill Magic® ortodôntico nos sete meses de
avaliação obteve 19 quebras de 17 braquetes, sendo
que dois braquetes quebraram por duas vezes.
Através da análise dos dados pelo teste qui-quadrado
o presente estudo concluiu que o sistema adesivo
Transbond XT® apresentou uma melhor retenção do
que o sistema adesivo Fill Magic® ortodôntico com
diferenças significativas.
311 - Comparação das forças de desativação
entre fios de Níquel-Titânio termoativados
Janaina Aparecida Lima Crespo, Manoela Moraes de
Figueredo, Karina Maria Salvatore de Freitas,
Fabrício Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar e
comparar o comportamento de carga e deflexão de
seis fios de Níquel-Titânio termoativados utilizando
uma máquina universal de flexão de três pontos
(EMIC). Os fios NiTinol Termoativado (Aditek),
NeoSentaloy F200 (GAC), Thermo Plus (Morelli),
Cooper NiTi 35°C (Ormco), Flexy Thermal 35°C
(Orthometric) e Superthermal Nickel Titanium Arches
(OrthoSource) foram avaliados na ativação e
desativação, mediante deflexões de 0.5, 1, 2 e 3 mm
nas temperaturas de 24°C e 37°C. Diagramas e dados
referentes à carga e deflexão foram obtidos pelo
software Tesc. As forças de ativação e desativação em
todas as deflexões avaliadas e nas duas diferentes
temperaturas foram comparadas pela análise de
variância a um critério (ANOVA). Os resultados
mostraram diferenças significantes entre os fios
(P<0.05) nas forças de ativação e desativação nas
duas temperaturas avaliadas. NeoSentaloy F200 e
NiTinol Termoativado liberaram a menor força na
desativação em 37ºC. Este estudo revelou diferenças
significantes entre os seis tipos de fios de NíquelTitânio termoativados testados nas forças de ativação
e desativação.
312 - Acurácia da imagem do incisivo central superior utilizando imagem radiográfica e tomografia computadorizada de feixe cônico (TFCF)
Lúcio Marcus Uchida, José Rino Neto, Michelle
Sendyk, Tarcila Trivino, João Batista de Paiva
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: o objetivo deste estudo foi
comparar a acurácia do comprimento radicular e
coronário mensurados nas imagens obtidas por meio
de radiografias periapicais e de Tomografias
Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC), com o
comprimento real do incisivo central superior. Método:
foi utilizado um crânio seco do qual o incisivo central
superior direito foi mensurado por três métodos
distintos: por imagem real, imagem radiográfica e
imagem tomográfica. O comprimento real da porção
coronária e radicular do dente foi mensurado utilizando
paquímetro
digital.
Realizou-se
30
obtenções
radiográficas periapicais com um posicionador
radiográfico Rinn XCP. Os exames tomográficos foram
realizados no tomógrafo i-Cat®. As imagens das
radiografias
periapicais
e
tomográficas
foram
mensuradas através do programa Software Dolphin
3D®. Visando simular a reabsorção radicular,
seccionou-se o terço radicular apical do dente em 4
mm e 8 mm. Resultados: a diferença de mensuração
do exame tomográfico para o comprimento real do
dente foi de 0,05 mm e não houve diferença coronária.
O maior desvio da imagem radiográfica ocorreu na
situação de 4 mm de seccionamento, com valor médio
de 2 mm para raiz e 0,55 mm para coroa. Conclusão:
as mensurações sobre a imagem radiográfica do
incisivo central superior apresentaram maior variação
em comparação à TCFC.
313 - Comparação cefalométrica entre leucodermas e melanodermas com má-oclusão de Classe
I tratados ortodonticamente com extrações
Naiara Carolina Jacob, Sandra Torchi, Fabricio
Valarelli, Rodrigo Cançado, Karina Freitas
Email: [email protected]
Resumo: O presente estudo teve como objetivo
comparar
cefalometricamente
as
alterações
esqueléticas, dentárias e tegumentares entre
pacientes leucodermas e melanodermas, após
tratamento ortodôntico com extrações de quatro
pré-molares. Trata-se de um estudo retrospectivo,
cuja amostra consistiu de telerradiografias iniciais e
finais e modelos de gesso iniciais de um total de 46
indivíduos, com relação molar de Classe I,
biprotrusão dentária, apinhamento de leve a
moderado, tratados com aparelhos fixos e com
extrações de quatro primeiros pré-molares. O grupo
1 incluiu 28 pacientes leucodermas (9 masculino;
19 feminino), com idade inicial média de 14,39 anos
(d.p.=2,63), tratados por um período médio de 2,23
anos (d.p.=0,73). O grupo 2 incluiu 18 pacientes
melanodermas (9 do gênero masculino e 9 do
feminino), com idade inicial média de 14,81 anos
(d.p.=3,07), tempo médio de tratamento de 2,14
anos (d.p.=0,82). Para a comparação intergrupos
foi utilizado o teste t independente. Nos
melanodermas houve maior correção no ângulo ANB
em relação aos leucodermas; os melanodermas se
apresentaram com padrão de crescimento mais
vertical em relação aos leucodermas; nos
melanodermas houve maior extrusão dos incisivos
superiores em relação aos leucodermas.
314 - Comparação entre cefalometria manual e
computadorizada com os programas Dolphin
Imaging e Dentofacial Planner
Rodrigo Reis de Oliveira, Daniel Paini de Abreu,
Fabricio Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado,
Karina M. S. de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: Avaliar e comparar o erro nas medições
cefalométricas
pelos
métodos
manual
e
computadorizado, com o auxílio dos programas
Dolphin Imaging versão 11.0 e Dentofacial Planner
versão 7.02. A amostra foi composta de 45
telerradiografias laterais. Um operador devidamente
calibrado, realizou 90 traçados cefalométricos manuais
e 180 digitais, utilizando oito medidas angulares (SNA,
SNB, ANB, FMA, 1.NA, 1.NB, SN-Oclusal, SN-GoGn) e
cinco medidas lineares (1-NA, 1-NB, Co-Gn, Co-A e
AFAI). Para análise dos resultados, utilizou-se para
comparação do erro de cada método (erro intragrupo)
o teste t dependente e para a comparação das
medidas entre os três métodos o teste utilizado foi o
ANOVA, e teste de Tukey, quando da presença de um
resultado significante. Os resultados encontrados
mostraram diferenças estatisticamente significantes,
principalmente entre as medidas avaliadas no
programa Dolphin e no traçado manual (p>0,05). De
acordo com os resultados obtidos através da
metodologia utilizada na presente pesquisa, conclui-se
que: os três métodos cefalométricos se mostraram
precisos, pois apresentaram poucos erros sistemáticos.
O método computadorizado que utiliza o programa
Dentofacial Planner, foi o programa que apresentou
maior confiabilidade, seguido do método manual,
73
sendo o programa Dolphin Imaging o menos eficaz e
mais susceptível a apresentar erros sistemáticos na
identificação dos pontos.
315 - Comparação da prevalência da discrepância de Bolton entre as más-oclusões de Angle
Joubert de Souza Melo, Waldir Gonçalves Junior,
Karina Maria Salvatore de Freitas, Fabricio Pinelli
Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado
Email: [email protected]
Resumo: Este trabalho teve como objetivo comparar
a proporção total e anterior de discrepâncias de
tamanho dentário entre as más-oclusões de Angle.
Neste trabalho, foi estudada uma amostra composta
por 711 modelos de estudo pré-tratamento
ortodôntico, selecionados de clínicas particulares da
cidade de Dourados/MS, com idade média de 17 anos.
Tal amostra foi dividida em quatro grupos, de acordo
com o tipo de má-oclusão presente: Classe I, 321
pacientes; Classe II divisão 1, 306 pacientes; Classe II
divisão 2, 18 pacientes e Classe III, 66 pacientes. As
medidas dentárias foram realizadas com o auxílio de
um paquímetro digital de precisão centesimal. A
proporção entre os dentes superiores e inferiores foi
avaliada através do método proposto por Bolton. Os
testes estatísticos Qui-quadrado, t independente e
ANOVA a um critério foram aplicados. O nível de
significância adotado foi de 5%. Os resultados
demonstraram que não existe diferença na proporção
total e anterior de discrepâncias de tamanho dentário
entre os grupos de diferentes más-oclusões de Angle.
316 - Pistão (distalizador de molar). Uma nova
proposta para distalização
Maiara da Silva Goulart, Hellen Caroline Durange
de Carvalho Furtado, Danielly Cristina Retamero
Eccard, Joana Moreno Ferreira, Arnaldo Palhano
Email: [email protected]
Resumo: A determinação da localização correta dos
primeiros molares superiores sempre foi uma
preocupação, cuja incerteza permanece até hoje.
Devido a esta dificuldade, determinar uma má-oclusão
do tipo Classe II fica por muitas vezes difícil e duvidosa
por não termos a definição correta da posição destes
dentes. A certeza absoluta da má posição dos
primeiros molares superiores (migração mesial) é de
fácil determinação quando há assimetria entre eles.
Entretanto, muitas vezes temos que aceitar um
diagnóstico de migração bilateral desses elementos
ocasionando uma Classe II por translação. Devido às
necessidades de distalização dos molares, propomos,
neste trabalho, um novo aparelho eficiente, de baixo
custo e fácil fabricação chamado pistão.
317 - Associação entre método de aleitamento
infantil e más-oclusões na dentadura decídua:
estudo em Aragua, Venezuela
Gabriela Sobral de Figueiredo Melke, Flávio Vellini
Ferreira, Rívea Inês Ferreira-Santos
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo neste estudo foi investigar
possíveis associações entre os métodos de aleitamento
infantil e a prevalência de más-oclusões na dentadura
decídua, em Aragua, Venezuela. Foram coletadas
informações sobre métodos de aleitamento e
realizados exames clínicos em 817 crianças de ambos
os gêneros, na faixa etária dos 3 aos 6 anos. Modelos
de regressão logísticos foram utilizados para a análise
do efeito da duração da amamentação e do uso de
mamadeira sobre as prevalências de mordida aberta
anterior, sobressaliência aumentada e mordida
cruzada posterior (α = 0,05). Na zona rural, 46,9%
das crianças foram amamentadas por mais de 9
meses, em comparação a 28,5% da região urbana.
Contudo, 74,4% das crianças da zona rural cessaram
o uso da mamadeira entre 3 e 4 anos de idade e para
zona urbana foi 63%. Más-oclusões foram mais
frequentes na zona rural: mordida aberta anterior
(9,4% versus 8,2%) e mordida cruzada posterior
(6,2% versus 3,1%). Apenas para a sobressaliência
aumentada, ocorreu o oposto (30,5% versus 39,1%).
O uso persistente de mamadeira foi relacionado à
maior prevalência de sobressaliência aumentada. A
amamentação prolongada, além dos 9 meses de
idade, foi relacionada a menores frequências de
alterações oclusais anteriores, na dentadura decídua.
318 - Avaliação da rigidez do clipe de braquetes
autoligáveis ativos durante ensaio com máquina
de fadiga
Juliano Alves Roque, Selly Sayuri Suzuki, Aguinaldo
Silva Garcez, Hideo Suzuki, Cristina Jimenez-Pellegrin
Email: [email protected]
Resumo: Durante o tratamento ortodôntico com
braquetes autoligáveis é muito comum que ocorra a
perda de rigidez do clipe. O propósito deste estudo foi
avaliar se movimentos repetitivos de abertura e
fechamento do clipe do braquete podem causar
alteração em sua rigidez. Foram testadas duas marcas
comerciais de braquetes autoligáveis: In-Ovation R e
Empower. Foi realizado um ensaio de fadiga com um
dispositivo automatizado, desenvolvido especialmente
para o estudo. Ele foi construído com servo-motores
ligado a um computador, por uma placa microcontrolada. Esse aparelho realizou, de forma padronizada,
até 500 ciclos de abertura e fechamento do clipe com
instrumentos e técnica recomendada pelo fabricante
de cada marca de braquete. Para a mensuração e
comparação da rigidez, em cada clipe foram realizados
dois ensaios de tração, um antes e um depois do
ensaio de fadiga. No ensaio de tração, o clipe de cada
braquete foi tracionado com um fio de aço inox de
0,40 x 0,40 mm até o seu travamento em uma máquina universal de ensaios (EMIC DL2000). Os resultados
demonstraram que ambas as marcas dos braquetes
testados não apresentaram deformação ou alteração
significativa na rigidez. Quando realizada uma comparação entre as marcas, houve diferença significativa na
rigidez, sendo que os valores observados para o InOvation foram superiores àqueles mensurados para o
Empower, independentemente do ensaio de fadiga.
Desta forma, concluiu-se que movimentos repetitivos
controlados de abertura e fechamento do clipe não
alteraram a sua rigidez.
319 - Estudo comparativo com gessos tipo III
para montagem em articulador e tipo II
associado a modificadores químicos
Giselle Guimarães do Carmo, Rafael Yague Ballester, Maria Carolina Franco Ferreira Ballastreire,
Solange Mongelli de Fantini
Email: [email protected]
Resumo: Objetivos: estudar os efeitos da adição de
modificadores químicos a um gesso comum tipo II em
seus efeitos de expansão, tempo de presa e escoamento, quando comparado a duas marcas de gesso
tipo III, específicos para montagem em articulador.
Métodos: os gessos Rutenium® e Zhermack® (Tipo III)
foram espatulados com água destilada e o gesso Comum® (Tipo II) a uma solução formada por aditivos.
Foram aplicados teste de expansão, tempo de presa e
escoamento. Resultados: a ANOVA resultou em diferença estatisticamente significante entre os gessos,
para os três testes aplicados. Segundo análise de Tukey, o Zhermack® e o Comum® associado à solução
anti-expansiva, apresentaram menor efeito de expansão. Para o tempo de presa, o Zhermack® e o Rutenium® apresentaram menor tempo, e para o teste de
escoamento o Zhermack®, o Rutenium® e o Comum®
apresentaram
comportamentos
significativamente
diferentes, sendo o Zhermack® com menor escoamento. Conclusão: pode-se afirmar que o gesso tipo II,
74
quando associado a modificadores químicos, apresentam propriedades satisfatórias para seu uso em de
montagem em articulador. Os melhores resulta-dos
foram obtidos com o gesso Zhermack® e o Comum®.
320 - Sistema autoligado: a melhor alternativa?
Raquel Isis da Silva Ferreira Luqueci, Bruno Chies,
Erika Albuquerque de Almeida, Mariana de Araújo
Antunes, Arnaldo Olivato Palhano
Email: [email protected]
Resumo: A proposta desse estudo foi realizar uma
revisão de literatura, sobre os sistemas de braquetes
autoligados, enfocando suas características, vantagens, desvantagens, indicações e suas diferenças em
relação aos sistemas de braquetes convencionais. A
introdução dos braquetes autoligados na Ortodontia
constitui uma nova era no tratamento ortodôntico,
uma vez que possibilitam a aplicação de forças suaves,
mais compatíveis com a força ótima aceita, pela
redução significativa do atrito causado pelo contato do
fio com o braquete. Além disso, favorecem a simplificação do tratamento e o aproveitamento pleno de
todas as vantagens que esses aparelhos oferecem. Os
braquetes autoligáveis se tornaram populares recentemente no mercado ortodôntico com diversos atrativos
incluindo um modo de ligação mais rápida, baixo
atrito, menor dor, tratamento mais rápido e menos
consultas. Embora diversos tipos de braquetes
autoligáveis tenham estado disponíveis por diversos
anos, eles só recentemente cresceram em popularidade devido a esses "atrativos".
321 - Falhas na utilização de mini-implantes
Alex Sandro Grohs, Fabiano Silva Antunes, João
Alberto dos Santos, Sergio Jakob, Márcio Gick,
Temístocles Uriarte Zucchi
Email: [email protected]
Resumo: Recentemente, o sistema de ancoragem
esquelética com mini-implantes tem sido amplamente
utilizado, devido a sua facilidade de instalação e ao
fato de proporcionar resultados mais previsíveis na
mecânica
ortodôntica.
Embora
esta
técnica
proporcione ótimos resultados, problemas podem
ocorrer durante o tratamento, caso alguns cuidados
não forem tomados. O objetivo deste estudo foi
apresentar, através de uma revisão de literatura, as
complicações mais comuns relacionadas à instalação
dos mini-implantes. Estes podem ser decorrentes dos
seguintes fatores: da falta de higiene bucal e do
dispositivo de ancoragem, fratura do mini-implante e
erro no protocolo de instalação e aplicação de forças.
Dentre esses, o primeiro, segundo vários autores, é o
de maior ocorrência, pelo fato de depender da
motivação do paciente.
322 - Características oclusais em indivíduos de
três regiões brasileiras
Daniella Silveira Amarante, Márcio da Costa Almeida, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria
Salvatore de Freitas, Fabrício Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: Realizou-se estudo epidemiológico no qual
foram avaliadas documentações ortodônticas completas contendo: telerradiografia, panorâmica, modelos e
fotografias, recolhidas das sedes dos cursos de Especialização em Ortodontia promovidos pelas seccionais
das Faculdades Ingá lotadas nas cidades de Fortaleza/CE, Maringá/PR e Bauru/SP; representando
respectivamente as regiões Nordeste, Sul e Sudeste
do Brasil, com o objetivo de detectar se há diferenças
populacionais interregionais na prevalência de determinadas características oclusais. A amostra do estudo
foi constituída de 947 documentações ortodônticas
completas, assim distribuídas: 363 documentações da
seccional Fortaleza, 270 da seccional Maringá e 314 da
seccional Bauru, abrangendo indivíduos no período da
dentição decídua, mista e permanente com o mínimo
de 3 e o máximo de 56 anos. A partir de análise
estatística descritiva com a utilização do teste ANOVA
e por meio da aplicação do teste do Qui-quadrado,
concluiu-se que os pacientes da unidade de Bauru
possuem uma maior prevalência de mordida cruzada
(4,75%), sobremordida acentuada (3,59%) e diastemas (5,17%), enquanto que na unidade de Maringá
prevaleceu a sobressaliência do tipo normal (13,30%)
e a mordida aberta (4,75%).
323 - Análise comparativa da resistência ao
cisalhamento em braquetes colados pelas
técnicas direta e indireta
Gleison Grando, Selly Sayuri Suzuki, Aguinaldo Silva
Garcez, Edson Yoshihiro Mada, Hideo Suzuki,
Cristina Jimenez-Pellegrin
Email: [email protected]
Resumo: Objetivo: atualmente estudos estão sendo
realizados buscando a melhor forma de adesão dos
braquetes ortodônticos às superfícies dentárias. Duas
técnicas podem ser utilizadas na colagem de
braquetes: o método direto e o método indireto. O
presente estudo objetiva avaliar e comparar a
resistência ao cisalhamento em braquetes colados em
dentes humanos pela técnica direta e indireta.
Material e método: a amostra consistiu de 60 dentes
pré-molares inferiores humanos, sendo que 30
receberam a colagem de braquetes (Ovation®) pela
técnica direta e 30 receberem a colagem de
braquetes (Ovation®) pela técnica indireta. Pela
técnica direta, os braquetes foram colados com
resina e adesivo TransbondT XT. Pela técnica indireta
usou-se a mesma resina e adesivo em modelo de
gesso pedra, utilizando-se de moldeira de silicona de
condensação. Na fase clínica, usou-se o kit ShondiT
Rapid-set. Os corpos de provas foram submetidos a
teste de cisalhamento (EMIC). Resultados: os
resultados do teste estatístico (t-Student) mostraram
que não houve diferença estatisticamente significante
entre os dois tipos de colagem (p<0,05), sendo a
média para o grupo de colagem indireta 29,55 Kgf
(DP=15,9) e para a colagem direta de 36,61 Kgf
(DP=14). Conclusão: concluiu-se que ambos os
métodos de colagem apresentaram resistência
adesiva adequada para uso clínico.
324 - Degradação de fios ortodônticos sob
condições que simulam desafios cariogênicos e
erosivos
Laura Cavalcante Lima Jaber, José Augusto
Rodrigues, Flávia Lucisano Botelho do Amaral,
Fabiana Mantovani Gomes França, Roberta Tarkany
Basting, Cecilia Pedroso Turssi
Email: [email protected]
Resumo: Este trabalho verificou o efeito de desafios
cariogênicos (DCs) e erosivos (DEs) na degradação
de fios CuNiTi, através da mensu-ração da
rugosidade média (Ra) e de fotomicro-grafias obtidas
em microscópio de força atômica (MFA). Sessenta
segmentos de fios foram distribuídos em quatro
grupos, para serem submetidos a DCs ou DEs que
simulam seu uso clínico por 12 semanas, para serem
expostos à saliva artificial (SA) ou para integrarem o
grupo controle (sem tratamento). Os DCs foram
realizados com solução desmineralizante (pH 4,3),
empregada em modelos físico-químicos de cárie,
sendo aplicada por 24 horas, por 21 dias. Solução de
ácido cítrico (pH 2,3) foi utilizada por 60 minutos,
também por 21 dias, para simular condição de alto
DE. Os fios foram avaliados quanto à sua Ra, em
rugosímetro e analisados em MFA. Os testes de
Kruskal Wallis (p=0,004) e de Dunn demonstraram
que os fios CuNiTi submetidos a DEs apresentaram
valores de Ra significativamente superiores àqueles
armazenados em SA, achado substanciado pela MFA.
75
Os fios submetidos a DCs revelaram valores
intermediários de Ra, não diferindo dos grupos
imersos em SA ou na solução erosiva. Concluiu-se
que fios CuNiTi sofrem degradação sob condição em
que se simula erosão dental.
325 - Análise de elementos finitos das tensões
geradas no primeiro molar superior após
carregamentos em barra transpalatina ancorada
em mini-implantes ortodônticos com vetores de
força horizontais e verticais
Adriano Dobranszki, Pedro Yoshito Noritomi, Jorge
Vicence Lopes da Silva, Eduardo Augusto Barros de
Moraes, Nara Pereira D’Abreu Cordeiro Dobranszki,
Orlando Ayrton de Toledo
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar, pelo
Método de Elementos Finitos, a distribuição de
tensões no primeiro molar superior e seu ligamento
periodontal, após aplicação de dois carregamentos de
pré-carga lateral com propósito de distalização, pela
ação de elásticos entre dois mini-implantes e uma
barra transpalatina (1) com vetor de força horizontal
passando pelo centro de resistência teórico do
primeiro molar superior e (2) com vetor de força
oblíquo. A modelagem do indivíduo próximo à média
foi obtida a partir de tomografias e análises
estatísticas, resultando em um modelo virtual com
cerca de 500.000 elementos e malha de tetraedros,
que recebeu uma barra transpalatina e um miniimplante ortodôntico no palato. Na cabeça do miniimplante, posicionada horizontalmente, próxima à
linha que passa pela trifurcação das raízes, foi
aplicada pré-carga lateral de 1,5 N que promoveu no
carregamento (1) distalização, inclinação distal de
coroa e movimento intrusivo da face e raiz palatinas
e, no carregamento (2) distalização, inclinação distal
de raiz (próximo à translação) e equilíbrio entre
extrusão da face palatina e intrusão da vestibular.
Conclui-se que combinações entre posicionamento da
cabeça de mini-implantes palatinos e pontos de
ativação na barra transpalatina podem fornecer
controle A-P, vertical e de inclinação do molar.
326 - Avaliação da relação interarcos em
pacientes
com
fissuras
labiopalatinas
submetidos à Ortopedia precoce
Victor Borges Barbirato, Rodrigo Sant'Anna Nunes,
Rívia Inês Ferreira, Akkineiw Baptista Junior, João
Daniel Blaudt, Karyna do Vale Corotti
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho consistiu em
avaliar a relação interarcos no sentido transversal de
pacientes com fissura labiopalatina submetidos ao uso
de Ortopedia precoce para reposicionamento maxilar,
por meio de placas oclusoras de palato. A amostra foi
composta de seis pacientes com fissuras labiopalatais
transforame unilateral com idade de 5 a 7 anos, de
ambos os sexos sendo tratadas no serviço de
pacientes fissurados do Hospital Municipal Nossa
Senhora do Loreto do Rio de Janeiro (HMNSL). Na
amostra avaliada observou-se cinco pacientes com
bom relacionamento interarcos sem mordida cruzada e
um com mordida cruzada total. Desse modo, sugerese que o uso da ortopedia pré-cirúrgica se mostrou
eficiente sem interferência no crescimento craniofacial.
327 - Estudo das características faciais em
idosos
Wilson Guilherme Nunes Rosa, Ricardo de Lima
Navarro, Ana Claudia de Castro Ferreira Conti, Thaís
Maria Freire Fernandes, Karen Barros Parron
Fernandes, Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo transversal avaliou as
características cefalométricas em idosos. A amostra foi
composta por 250 idosos, sendo 163 mulheres (média
de idade: 68,08 anos), e 87 homens (média de idade:
70,49 anos). Para análise cefalométrica, realizaram-se
telerradiografias em norma lateral, as quais foram
escaneadas com 300 dpi de resolução. Em seguida, as
imagens foram analisadas no programa Dolphin
Imaging 11.5®, no qual foram avaliadas as grandezas
cefalométricas
relacionadas
às
características
esqueléticas e tegumentares. O tratamento estatístico
avaliou a influência das variáveis gênero, faixa etária e
características da oclusão sobre as grandezas
cefalométricas. A análise dos dados demonstrou: 1) As
grandezas cefalométricas avaliadas demonstraram
valores significantemente menores para o gênero
feminino; 2) Observou-se diminuição significante dos
valores cefalométricos relacionados ao padrão de
crescimento facial com o avançar da idade; 3) Os
pacientes dentados demonstraram valores absolutos
maiores para todos os componentes avaliados,
seguidos pelos indivíduos com perdas dentárias
parciais e os edêntulos. Pode-se concluir que as
alterações cefalométricas observadas neste estudo são
inerentes ao amadurecimento facial e apresentam
características específicas para cada uma das variáveis
avaliadas. Essas modificações devem ser consideradas
no momento do planejamento de pacientes jovens,
com vistas a minimizar as modificações decorrentes do
processo natural do envelhecimento.
328 - Influência das ligaduras elastoméricas
cobertas com polímero, colocadas de duas
formas, no atrito entre fio e braquete
ortodôntico
Flávia Ramos Venâncio, Hélio Venâncio da Silva
Júnior, Heloisa Cristina Valdrighi, Sílvia Amélia
Scudeler Vedovello
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as
forças de atrito entre fio e braquete geradas por
ligaduras elastoméricas cobertas com polímero (Super
slick, TP Orthodontics) comparadas às ligaduras
convencionais (Morelli), usando duas formas de
colocação: convencional e em oito. Foram avaliadas 20
ligaduras cobertas com polímero e 20 convencionais.
Para o teste foram utilizados 40 segmentos de 7 cm de
fio 0,019" x 0,025" de aço (Morelli) e braquetes
Edgewise, slot 0,022" x 0,028" (Morelli). Cada
conjunto (braquetes, fio e elásticos) foi submetido ao
teste de atrito em máquina de ensaio universal Instron
4411 com velocidade de 5 mm por minuto. Cada
braquete-teste foi movimentado 5 mm sobre o fio e o
atrito máximo e a média de atrito registrado pelo
software Bluehill. Os dados foram submetidos à análise
de variância dois fatores e ao teste de Tukey com nível
de significância de 5%. Os dados mostraram que a
ligadura coberta com polímero não diferiu da ligadura
convencional em meio seco. Entretanto, as ligaduras
colocadas em oito produziram significantemente mais
atrito que as colocadas da forma convencional,
independente da marca usada. Concluiu-se que o
atrito foi dependente do modo de colocação da
ligadura elastomérica, mas não do tipo de ligadura.
329 - Análise comparativa entre o método
fotográfico e o estabelecido pela horizontal de
referência para estimar a posição natural da
cabeça
Juliana Mandello Carvalhaes, Cassiano Arashiro,
Selly Sayuri Suzuki, Aguinaldo Silva Garcez, Hideo
Suzuki, Cristina Jimenez-Pellegrin
Email: [email protected]
Resumo: A maioria dos pacientes com discrepância
esquelética sagital se posicionam erroneamente
durante
os
procedimentos
fotográficos
e
radiográficos, comprometendo assim, seu diagnóstico
ortodôntico. Estabelecer uma posição que seja o mais
76
próximo possível da aparência clínica do paciente
necessita de experiência e treinamento. O objetivo
deste estudo foi comparar dois métodos para estimar
a posição da cabeça: o fotográfico convencional
utilizando a linha vertical verdadeira como referência
e o novo método baseado em modelo matemático
denominado Centróide. Material e método: a amostra
consistiu de 100 documentações ortodônticas,
contendo fotografias em PNC, avaliadas por três
examinadores. Em ambos os métodos foi mensurado
o ângulo formado por uma linha vertical e o plano
estético de Ricketts. Para o método Centróide,
utilizou-se cefalograma traçando-se linhas e planos
para a obtenção da linha horizontal de referência e
construção de uma perpendicular a ela. Os dados
foram submetidos a testes estatísticos. Resultados:
não foram encontradas diferenças estatisticamente
significantes entre os ângulos comparados (p<0,05).
Conclusão: foi possível concluir que o método
proposto utilizando-se a horizontal de referência
baseada no ponto Centróide é uma alternativa viável
e precisa para estimar a posição natural da cabeça,
principalmente para os clínicos que estão iniciando
nesta especialidade.
330 - Efeito do uso de potencializadores da
adesão na colagem indireta de braquetes
Julissa Janet Robles-Ruíz, Ana Lídia Ciamponi, Igor
Studart Medeiros, Lilian Rocha Gabarrone, Lylian
Kazumi Kanashiro
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: vários produtos têm sido
sugeridos pelos fabricantes como potencializadores da
adesão, no entanto o efeito destes produtos não tem
sido avaliado na colagem indireta de braquetes.
Objetivo: determinar o efeito de dois potencializadores
da adesão na resistência à descolagem de braquetes
colados indiretamente. Materiais e métodos: 60
incisivos bovinos foram divididos aleatoriamente em
três grupos (n=20) e as faces vestibulares,
condicionadas com ácido fosfórico a 37%. No Grupo 1
(controle) os braquetes foram colados indiretamente
somente com o adesivo Sondhi (3M-Unitek). Nos
Grupos 2 e 3 foram aplicados, respectivamente, os
potencializadores de adesão Enhance Adhesion
Booster e Assure Universal Bonding Resin antes da
colagem com o Sondhi. A força de adesão máxima foi
determinada por meio de uma máquina de ensaios
mecânicos universal, e o teste ANOVA de um critério
foi utilizado para comparar as forças de adesão entre
os grupos, com o teste post-hoc de Tukey. O nível de
significância utilizado foi de 5%. Resultados: a força de
adesão do Grupo 3 foi significativamente maior
(p<0.05) do que as médias obtidas pelos grupos 1 e 2.
Conclusão: a aplicação do potencializador de adesão
Assure aumenta a força de adesão na colagem indireta
de braquetes.
331 - Avaliação das espessuras das corticais
ósseas alveolares dos dentes superiores e
inferiores por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico
Michelle Sendyk, Lucio Marcus Uchida, Carolina
Pedrinha de Almeida, Gilberto Vilanova Queiroz,
João Batista de Paiva, José Rino Neto
Email: [email protected]
Resumo: A avaliação da relação das raízes dentárias
com as respectivas corticais ósseas é importante para
o estabelecimento do planejamento ortodôntico
adequado. O objetivo foi avaliar as distâncias das
raízes dentárias às corticais ósseas, através da
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC)
para obtenção de parâmetros que estabeleçam limites
da movimentação dentária. A amostra constituiu-se de
35 adultos com neutro-oclusão e boa condição
periodontal. Foram realizadas TCFCs e mensuradas
espessuras alveolares vestibular e lingual de todos os
elementos dentários superiores e inferiores em três
alturas diferentes (3, 6 e 8 mm) a partir da junção
amelocementária, através do Software Dolphin 3D®.
Foram calculados valores médios e normalidade de
distribuição de probabilidades com teste KolmogorovSmirnov. Foram calculadas medidas resumo para
descrever os dados obtidos (média, desvio padrão,
intervalo com 95% de confiança para média, mediana,
mínimo e máximo). O cálculo do erro sistemático foi
avaliado através das correlações intraclasses e erro
aleatório pela fórmula de Dahlberg. As medidas
apresentaram alta reprodutibilidade. As menores
espessuras alveolares foram observadas nos primeiros
pré-molares, caninos e incisivos laterais inferiores na
vestibular e as maiores espessuras foram observadas
na disto-vestibular do segundo molar inferior. Os
dados observados sugerem menores valores das
medidas na altura de 3 mm.
332 - Avaliação do crescimento da incidência de
tratamento ortodôntico em pacientes adultos
Fernanda Silva Mattos, Adriano Marotta Araújo,
Renata Falchete do Prado, Márcio Garcia da Silva,
Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: A utilização de medidas preventivas em
Odontologia levaram os pacientes adultos a procurar o
tratamento ortodôntico para melhorar sua aparência e
aceitação social, função e saúde oral. Estes pacientes
apresentam algumas particularidades como doença
periodontal e perdas dentárias que dificultam a
mecanoterapia,
necessitando
de
equipe
multidisciplinar, e mecânicas mais complexas. O
objetivo deste trabalho foi verificar a proporção de
pacientes adultos e jovens que iniciaram o tratamento
ortodôntico no período de 2000 a 2010 e correlacionar
os valores aos gêneros masculino e feminino, e
porcentagem total de pacientes que iniciaram o
tratamento ortodôntico. A amostra de 3.272 indivíduos
foi dividida em três grupos, de acordo com a idade, em
até os 20 (grupo 1), de 20 a 40 (grupo 2) e acima de
40 anos (grupo 3) e de acordo com o gênero.
Verificou-se que o número de pacientes adultos entre
20 e 40 anos representa uma considerável fatia de
26,52% e, ainda, 1,61% acima de 40 anos. O paciente
adulto (aquele acima de 20 anos), houve aumento
considerável de 12,14%, em 2000, para 27,81% em
2010 que iniciaram o tratamento, destacando-se o
gênero feminino (31,26%), principalmente nos grupos
2 e 3 demonstrando a busca de tratamento por
pacientes adultos.
333 - Prevalência das más-oclusões em crianças
pré-escolares no município de Lavrinhas/SP
Fernanda Silva Mattos, Renata Falchete do Prado,
Márcio Garcia da Silva, Adriano Marotta Araújo,
Eduardo César Werneck
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar a
prevalência das más-oclusões em crianças préescolares, das escolas de Lavrinhas/SP, para se
conhecer
os
problemas
ortodônticos
mais
frequentes, permitindo uma orientação adequada.
Exames clínicos de 257 crianças foram realizados
através da visualização dos arcos dentários em
oclusão, relacionando-os aos critérios adotados para
classificar as oclusões normais, os problemas
transversais, verticais, sagitais e de espaço. Os
dados obtidos foram tabulados e submetidos à
análise estatística descritiva (%) e teste de
correlação de Pearson (5%). Um alto índice de máoclusão (91,05%) foi encontrado, além de
correlação negativa entre ausência de má-oclusão e
cáries (-0,668 / p=0,000); e correlação mediana,
positiva (0,418) e estatisticamente significante
77
entre Classe II e mordida aberta (0,000), atresia e
mordida cruzada (0,425 / p=0,000); e Classe II,
mordida aberta, atresia e cruzamento (0,443 /
p=0,000).
Os
resultados
demonstraram
a
necessidade
de
instituição
de
tratamento
ortodôntico, além de orientações adequadas de
higienização, nutrição e da remoção de hábitos
parafuncionais. A integralização da Ortodontia nos
serviços públicos de saúde é importante e, quando
iniciada em fase precoce, possui custos mais baixos
viabilizando um possível tratamento.
334 - Análise comparativa da posição vertical
e horizontal dos incisivos superiores utilizando
bráquetes de Edgewise e Alexander após
exodontias de quatro pré-molares
Fernanda Silva Mattos, Márcio Garcia da Silva,
Adriano Marotta Araújo, Renata Falchete do Prado,
Flavio Augusto Cotrim-Ferreira
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar a
movimentação horizontal e vertical e inclinação dos
incisivos superiores nas mecânicas de deslizamento,
e correlacionar com a utilização de braquetes de
Edgewise e Alexander e a presença de mordida
profunda durante a retração anterior, utilizando-se
40 pacientes adultos com exodontias de quatro prémolares e mecânica de deslizamento. Telerradiografias pré e pós-tratamento foram mensuradas
e submetidas à estatística descritiva, ANOVA 5% e
correlação de Pearson. A retração dos incisivos
superiores não foi correlacionada com o braquete,
nem com a presença de mordida profunda. Entretanto, uma maior inclinação lingual foi notada quando se utilizou braquetes Edgewise e na ausência de
mordida profunda. Não foram observadas diferenças
significativas nos movimentos verticais dos incisivos
superiores. Além disso, não houve correlação significativa entre a intrusão dos incisivos superiores e a
inclinação vestibular dos incisivos inferiores na
correção da sobremordida ou a retração dos incisivos superiores e inclinação vestibular dos incisivos
inferiores na correção da sobressaliência. A prescrição de braquetes e sua interação com a mordida
profunda foi significativa, sendo que os braquetes
de Edgewise, na ausência de mordida profunda,
mostrou o pior controle de inclinação. Conclui-se
que as prescrições de braquetes aumentam o
controle nas mecânicas de deslizamento.
335 - Efeitos dentoalveolares e esqueléticos do
aparelho Forsus no tratamento da má-oclusão
de Classe II, avaliado por tomografia computadorizada
Fernanda Silva Mattos, Antônio Carlos Sakuno,
Paulo Eduardo Guedes de Carvalho, Acácio Fuziy,
Flávio Vellini Ferreira, Fernando César Torres
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo avaliou cefalograficamente,
pela Tomografia Computadorizada Cone Beam
(TCCB), os efeitos dentoalveolares e esqueléticos do
aparelho Forsus para correção da Classe II. Utilizouse uma amostra de dez pacientes, de ambos os
gêneros, com idade média de 16,1 anos, Classe II
de mais de ½ cúspide, sobremordida mínima de 5
mm, padrão meso ou braquifacial, ausência de
supranumerários, anodontias ou perdas dentárias e
estágio IV ou V de maturação óssea. O aparelho
possuía um clipe com um braço anti-rotacional
encaixado no tubo do primeiro molar, um cilindro
telescópico circundado por molas abertas e uma
haste conectando o conjunto ao fio ortodôntico na
distal do braquete dos caninos. O uso do aparelho
foi em média 7,16 meses com uma TCCB antes (T1)
e outra após (T2) a remoção, realizada quando da
obtenção da relação de topo a topo dos incisivos.
Após a aplicação do teste t, verificou-se diminuição
do SNA, pequeno crescimento mandibular, rotação
anti-horária da mandíbula e horária do plano
oclusal. Os incisivos superiores retruíram, retroinclinaram e extruíram. Os molares superiores angularam distalmente, os incisivos inferiores vestibularizaram e intruíram e os molares inferiores mesializaram e extruíram. Concluiu-se que o Forsus é efetivo
na correção da Classe II proporcionando maiores
alterações dentoalveolares do que esqueléticas.
336 - Análise cefalométrica da inclinação préoperatória de incisivos em pacientes Classe II
submetidos à cirurgia de avanço mandibular
Marcelo Marotta Araujo, Roger William Moreira,
Marcio de Moraes
Email: [email protected]
Resumo: Objetivo: avaliar cefalometricamente a
inclinação pré-operatória dos incisivos em pacientes
Classe II de Angle tratados com cirurgia de avanço
de mandíbula. Materiais e métodos: 30 telerradiografias de perfil do pré-operatório imediato de
pacientes Classe II foram fotografadas para uso no
Software Dolphin Imaging. Medidas lineares e angulares foram traçadas e analisadas estatisticamente.
Cada traçado foi repetido duas vezes em um intervalo de uma semana, pelo mesmo operador. As
medidas obtidas foram tabuladas e o teste t de
Student foi utilizado para comparar com valores
considerados ideais (Análise de Steiner). O coeficiente intraclasse foi utilizado para testar a validade
intraexaminador. Resultados: o coeficiente intraclasse foi maior que 0,90 e isso confere grande confiabilidade ao estudo. A média dos valores dos incisivos
inferiores foi estatisticamente diferente dos valores
padrão, apresentando-se vestibularizados. Conclusão: nesse estudo, os resultados mostraram que
pacientes Classe II possuem compensações dentárias
e que os incisivos inferiores estão mais vestibularizados quando comparados aos valores padrão.
337 - Análise de um cimento de fosfato de cálcio
como enxerto em cirurgias de avanço de maxila
Marcelo Marotta Araujo, Roger William Moreira,
Marcio de Moraes
Email: [email protected]
Resumo: Objetivo: avaliar a recidiva em cirurgias de
avanço maxilar em pacientes Classe III nos quais o
cimento de fosfato de cálcio foi utilizado como enxerto.
Materiais e métodos: oito teleradiografias de perfil préoperatórias imediatas, pós-operatória imediata e pósoperatória tardia (mínimo de seis meses) de pacientes
Classe III que foram submetidos a avanço maxilar e
que o cimento de fosfato de cálcio foi utilizado como
enxerto foram fotografadas para uso no Software Dolphin Imaging. Medidas lineares e angulares foram traçadas e analisadas estatisticamente (SNA, Co-A, ANperp). Cada traçado foi repetido no intervalo de uma
semana, pelo mesmo operador. As medidas foram
tabuladas e o teste de análise de variância (ANOVA) foi
aplicado. O teste de coeficiente de intraclasse foi utilizado para avaliar a confiabilidade intraexa-minador.
Resultados: o coeficiente intraclasse foi superior a
0,64, o que confere boa confiabilidade ao estudo. Os
valores de SNA e Co-A não revelaram recidiva significante, entretanto, a distância de A-Nperp revelou
recidiva significante. O cimento de fosfato de cálcio
não gerou reação de corpo estranho ou processos
infecciosos. Conclusão: nesse estudo, o cimento de
fosfato de cálcio mostrou-se adequado como material
de enxertia para uso em cirurgia ortognática.
338 - Estudo cefalométrico comparativo das
alterações decorrentes do uso de dois tipos de
aparelhos extrabucais em jovens com máoclusão de Classe II, 1ª divisão de Angle
78
Martha Rosele Soares Brandão, José Fernando
Castanha Henriques, Renato Rodrigues de Almeida,
Ana Paula Ferreira da Silva, Joseli Santos de
Almeida Giunco, Rafael Pinelli Henriques
Email: [email protected]
Resumo: O aparelho extrabucal conjugado e o
extrabucal de tração occipital (IHG) são indicados nos
casos de má-oclusão de Classe II, 1ª divisão por protrusão maxilar. Este trabalho visa avaliar cefalometricamente as alterações dentárias, esqueléticas e tegumentares causadas pelo uso desses dois aparelhos.
Utilizou-se uma amostra de 75 pacientes com máoclusão de Classe II, 1ª divisão com idade inicial
média de 10,09 anos e tratados por um período médio
de 1,36 ano, divididos em Grupo 1: extrabucal conjugado; Grupo 2: extrabucal de tração occipital (IHG); e
Grupo controle: não tratado. A análise dos resultados
mostrou que o deslocamento anterior da maxila foi
restringido significantemente nos grupos experimentais. A mandíbula apresentou aumento de seu crescimento efetivo (Co-Gn) no grupo 1. A relação maxilomandibular melhorou significan-temente nos grupos
tratados. A distalização dos molares superiores foi significante para os grupos experimentais. Os incisivos inferiores apresentaram maior restrição de sua extrusão
(- GoMe) no grupo 1, seguido do grupo 2, porém com
resultados estatísticos insignificantes. O lábio superior
demonstrou maior retrusão nos grupos experimentais.
Desta maneira, verificou-se que ambos protocolos de
tratamento propiciaram alterações esqueléticas, dentárias e tegumentares clinicamente relevantes para a
correção da má-oclusão de Classe II, 1ª divisão.
339 - Efeito do laser de baixa potência nos
níveis de interleucinas 6 e 8 no fluído gengival
crevicular durante expansão rápida da maxila
Kenia Bailov Di Domenico, Selly Sayuri Suzuki,
Cassiano Arashiro, Elizabeth Martinez, Hideo Suzuki,
Aguinaldo Silva Garcez
Email: [email protected]
Resumo: Forças ortodônticas promovem reações
inflamatórias no ligamento periodontal, levando a
expressão de diversos mediadores químicos, devido à
remodelação
no
periodonto
resultante
da
movimentação dentária. O laser de baixa potência
tem efeitos anti-inflamatórios, modulando a resposta
inflamatória local. O objetivo deste estudo foi avaliar
o efeito da laserterapia na expressão das
interleucinas 6 e 8 (IL-6 e IL-8) no fluído gengival
crevicular (FGC) durante a expansão rápida da
maxila. Material e método: a amostra consistiu de
seis pacientes tratados com expansão rápida da
maxila selecionados da clínica de Pós-graduação do
CPO São Leopoldo Mandic. Após instalação do
aparelho, foram coletados do FGC na região dos
primeiros pré-molares e molares superiores em três
tempos: antes da ativação do aparelho (T1); após
ativação seguidas de uma volta completa do parafuso
expansor (T2) e 30 minutos após aplicação do laser
de baixa potência (T3). As amostras dos fluídos
foram coletados com cones de papel e analisados
pelo método ELISA. Os resultados mostraram que o
laser de baixa potência alterou a expressão dos níveis
de IL-6 e IL-8, modulando os níveis destes
mediadores da resposta inflamatória, o que pode
levar a uma melhora e aceleração na remodelação
óssea local e maior conforto ao paciente.
340 - Avaliação dos espaços interradiculares
disponíveis na maxila para a instalação de
dispositivos de ancoragem esquelética
Dariane Cristina da Silva Ribeiro, Humberto
Barreiros Zago, Paula Vanessa Pedron OltramariNavarro, Thais Maria Freire Fernandes, Ana Cláudia
de Castro Ferreira Conti, Ricardo de Lima Navarro
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar as áreas
disponíveis na região posterior da maxila, para a
instalação de dispositivos de ancoragem esquelética
(DAE) em tomografias computadorizadas de feixe
cônico. A amostra foi composta por 72 pacientes com
indicação de tratamento ortodôntico. No programa
Dolphin Imaging 11.5TM foram obtidas as reconstruções panorâmicas (ortopantomográficas) e as secções
transversais. A distância entre as raízes de dentes
posteriores da maxila (caninos, pré-molares e primeiro
molar) foi determinada a 5 mm da junção amelocementaria, assim como a disponibilidade óssea em
profundidade em diferentes ângulos de inserção (45o,
60o, 75o e 90o). A influência das diferentes angulações,
idade e má-oclusão sobre a disponibilidade óssea foi
avaliada pela análise de variância (ANOVA), seguida
do pós-teste de Bonferroni. Foi encontrada menor
disponibilidade óssea entre raízes na região dos
molares. Observou-se uma redução na disponibilidade
óssea com o aumento da faixa etária. Com relação às
angulações, foi encontrada maior disponibilidade óssea
em profundidade para a angulação de 45º na região
de caninos e primeiros pré-molares e para a angulação
de 75º ou 90º na região de molares. Respeitar as
características das regiões posteriores da maxila para
inserção dos DAE é necessária para o sucesso do
tratamento.
341 - Terapia fotodinâmica (PDT) em superfície de acrílico e análise por tomografia de
coerência óptica (OCT) em tempo real
Tiago Falcão Eubank
Email: [email protected]
Resumo: Avaliamos o efeito da terapia fotodinâmica
em superfícies de acrílico, como de próteses dentárias
e placas de Hawley (Ortodontia), contendo células de
Candida albicans em suspensão e em biofilme e
interpretada por OCT - Tomografia de Coerência
Óptica. O biofilme foi formado na superfície de placas
de microtitulação de 96 poços de fundo plano,
inicialmente incubadas com soro fetal bovino (SFB) e,
posteriormente, com cerca de 5 x 105 células de C.
albicans. Observou-se redução microbiana do blastóporo de C. albicans na PDT após seis minutos e principalmente nove minutos de irradiação com potência de
100 mW, na concentração de Azul de Metileno a 50 µM
e 70 µM. Posteriormente, nas concentrações de FS 1
mM, 0,5 mM e 0,05 mM, realizamos irradiações em
biofilme de C. albicans com fluências de 80, 120, 160
J/cm2, que resultou em 4, 6 e 8 min. Houve inalteração do conteúdo em biofilme após a irradiação nas
condições testadas. Os resultados sugerem que a PDT
pode ser um importante mecanismo de redução fúngica em acrílicos e a OCT como técnica de interpretação
em tempo real.
342 - Comparação dos diâmetros mesiodistais
entre os dentes posteriores superiores e
inferiores
Camila Araujo, Emerson Giliard Euzébio Godoi, Fabrício
Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas,
Rodrigo Hermont Cançado
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho é comparar em
modelos de estudo, o diâmetro mesiodistal entre
primeiros e segundos pré-molares e cúspides
mesiovestibulares dos primeiros molares superiores
e inferiores. Foram mensurados 711 modelos, sendo
321 Classe I, 324 Classe II e 66 Classe III, medidos
com paquímetro digital da marca Stainless
Hardened.
A
comparação
dos
diâmetros
mesiodistais foi realizada por meio do teste ANOVA
e a soma pelo teste t independente. Os resultados
indicaram diferença significante entre os diâmetros
mesiodistais dos primeiros e segundos pré-molares
e cúspides mesiovestibulares dos primeiros molares
79
superiores de ambos os lados, entre a cúspide
mesiovestibular do primeiro molar inferior direito e
esquerdo e entre os segundos pré-molares
superiores e inferiores de um mesmo lado.
Concluiu-se que com relação ao diâmetro
mesiodistal, os primeiros pré-molares superiores
são maiores que os segundos; os primeiros e
segundos pré-molares inferiores são semelhantes;
não há diferença entre pré-molares e cúspides
mesiovestibulares dos primeiros molares, tanto
superiores quanto inferiores; os primeiros prémolares superiores e inferiores de um mesmo lado
são semelhantes e o segundo pré-molar inferior é
maior em relação ao diâmetro mesiodistal que o
segundo pré-molar superior de ambos os lados.
343 - Utilização de modelo prototipado para
colagem indireta de bráquetes
Juliana Elisa Mertins Salazar, Sérgio Jakob, Flávia
Soares, Temístocles Zucchi, Jairo Benetti, Chune
Avruch Janovich
Email: [email protected]
Resumo: Atingir a posição considerada ideal do
acessório ortodôntico é um dos desafios da
Ortodontia, uma vez que o incorreto posicionamento
pode levar a alterações na oclusão, necessidade de
recolagens dos acessórios ou dobras nos fios. Além
da convencional colagem direta de acessórios,
profissionais buscam formas de viabilizar a colagem
indireta. Cada vez mais tecnologias estão sendo
somadas às áreas da saúde, de forma a obterem-se
tratamentos mais eficazes. O uso de imagens
tridimensionais e de protótipos são um avanço na
Ortodontia e contribuem para um diagnóstico e
planejamento mais precisos. Uma técnica de
colagem indireta de braquetes, fácil e rápida, a
partir do modelo prototipado pode acrescentar
muito ao resultado final do tratamento ortodôntico,
pois permitirá visualizar o longo eixo do dente e não
apenas da coroa, melhorando o posicionamento dos
acessórios e a correção da posição dos dentes.
344 - Características e aplicações dos fios
ortodônticos
Magliane Roriz Souza, Marlos Loiola, Lucineide Lima,
Elisabete Marques, Thaisa Moraes, Wendel Shibasaki
Email: [email protected]
Resumo: A mecânica ortodôntica atual requer
forças leves e constantes com o mínimo de atrito.
Para isto o ortodontista necessita de um bom
conhecimento sobre as ligas disponíveis. Entre as
ligas utilizadas no dia a dia da clinica ortodôntica
temos os fios de aço, TMA, TMA modificado, NíquelTitânio e Copper Niti. Os fios de NiTi apresentam
boa memória de forma, ou seja, a habilidade de
retornar a sua forma original. MINERVINO et al
(2000) afirmam que estes fios por apresentarem
baixa rigidez e alta elasticidade são bastante
indicados nas fases preliminares de alinhamento e
nivelamento dentário. Os fios de Copper Niti têm
como características: gerar forças mais constantes,
é mais resistente a deformações permanentes e
exibe melhores características elásticas. É uma liga
quaternária e em sua composição encontram-se
níquel, titânio, cobre e cromo. Encontra-se
disponível em 4 temperaturas de transformação de
15°, 27°, 35° e 40°. Como ainda não existe um
material que preencha todos os requisitos ideais
como: rigidez correta, boa estabilidade no meio
oral, alta elasticidade, alta formabilidade, boa
resistência e um custo acessível, cabe ao
ortodontista saber utilizar as propriedades de cada
liga para otimizar o seu tratamento.
345 - Comparação da resistência ao cisalhamento de duas resinas utilizadas na colagem
de braquetes ortodônticos
Mauro Carlos Agner Busato, Priscilla do Monte Ribeiro
Busato, Diego Dotto, Carlos Gasparello, Alexandre
Marcos Bandeira
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar a
resistência ao cisalhamento e o índice de adesivo
remanescente das resinas compostas Transbond 3M
(convencional) e Orthocem FGM (elimina a fase
adesiva) utilizadas para a colagem de braquetes
ortodônticos. Foram utilizados 40 incisivos bovinos,
divididos em dois grupos de 20 dentes. Após a
fixação, os 40 corpos-de-prova foram armazenados
em soro fisiológico, para então serem realizados os
procedimentos usuais de colagem. Os braquetes
colados aos dentes foram removidos utilizando-se
uma máquina de testes universal, com velocidade
de 0,5 mm/minuto para avaliação da resistência ao
cisalhamento e classificação de acordo com os
escores do índice de adesivo remanescente (IRA).
Baseados na metodologia utilizada pode-se concluir
que,
não
houve
diferença
estatisticamente
significante entre as resinas com relação às duas
variáveis testadas.
346 - Planejamento de cirurgia ortognática
em 3D
Ana Clarisse Guimarães Caires Nunes, Wendel
Minoro M. Shibasaki, Lucineide Lima dos Santos,
Elisabete Marques, Fernanda Cardoso Fernandes,
Marlos Euripedes de A. Loiola
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho é mostrar o uso
de protocolos tridimensionais de imagens para o
diagnóstico e planejamento da cirurgia ortognática.
Avanços na computação gráfica nos últimos 10 anos,
revolucionaram o tratamento cirúrgico das deformidades dentofacias, com a utilização da tecnologia de
fusão de imagens. Este processo combina tomografia
computadorizada, tomografia computadorizada de
feixe cônico Cone Beam, ressonância magnética e
imagens da superfície da face que permitem gerar um
paciente virtual do mundo real, chamado de PSAR
(Reconstrução Anatômica Precisa do Paciente), o
mesmo, não é apenas uma série de imagens 3D, e
sim, um registro anatomicamente exato, em que,
todas as imagens acima citadas são sobrepostas em
uma estrutura anatômica 3D válida, associada a
propriedades biomecânicas relevantes que ampliam o
desenvolvimento de protocolos de tratamento, especificamente importantes no planejamento da cirurgia
ortognática, em razão de sua complexidade. Em pacientes com deformidades ortognáticas, é possível realizar o reposicionamento virtual da maxila e da mandíbula utilizando modelos digitalizados, os quais, possibilitam também a construção de guias cirúrgicos virtuais. A importação e combinação desses dados no
planejamento pré-operatório direcionam o tratamento
para o resultado desejado, dando ao paciente uma
precisão razoável do pós-operátório, além, de ser um
excelente instrumento de comunicação entre o ortodontista, o cirurgião e o paciente. Essas possibilidades
virtuais, permitem um planejamento preciso e simulam o resultado cirúrgico, o que é fundamental na
cirurgia facial. Dessa forma, espera-se que com o uso
de imagens 3D nas cirurgias ortognáticas os resultados
sejam mais satisfatórios e precisos, além de melhorar
a forma de atendimento ao paciente.
347 - Avaliação das alterações dimensionais
do arco dentário inferior nos casos tratados
sem e com extração de pré-molares
Daniela Cristina Catelani Sendão, Reginaldo César
Trevisi Zanelato
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as
distâncias intercaninos, interprimeiros e intersegundos
80
pré-molares, intermolares e comprimento do arco em
modelos de estudo iniciais e finais, com e sem
extração de quatro primeiros pré-molares, para
observar se houve alteração nelas durante o
tratamento ortodôntico. Vários autores defendem que
essas distâncias devem ser mantidas até o final do
tratamento, não devendo ser alteradas para que haja
melhor estabilidade deste. Foram analisados os
modelos iniciais e finais de 20 pacientes tratados na
clínica de Ortodontia do Inapós, em Presidente
Prudente/P, sendo 10 tratados sem extração e 10
tratados com extração dentária. A medida do
comprimento de arco foi feita com dois esquadros, já
as demais foram realizadas com paquímetro digital.
Analisando os modelos, foi possível concluir que ocorre
alteração dessas distâncias durante a realização do
tratamento, principalmente quando este é realizado
com extração, uma vez que o espaço do dente
extraído tem que ser fechado e, para isso, a menos
que seja necessária a ancoragem absoluta, o segundo
pré-molar e os molares têm que ser mesializados.
Assim, o ortodontista deve ficar atento para a
preservação dessas medidas, a fim de proporcionar
maior estabilidade ao tratamento realizado.
348 - Comparação cefalométrica do crescimento
craniofacial em crianças leucodermas brasileiras,
gênero masculino, má-oclusão de Classe II e
oclusão normal, determinados pelo índice de
maturação vertebral
Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki,
Guilherme Janson, Juliana Zigart Brum Carmo,
Carlos Henrique Guimarães Junior, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo:
Este
estudo
comparou
cefalometricamente
os
componentes
maxilar,
mandibular e vertical do crescimento craniofacial
entre 78 telerradiografias de indivíduos do gênero
masculino com Classe II, 1ª
divisão e 30 de
indivíduos com oclusão normal, nos estágios
iniciação, aceleração e transição de maturação
vertebral (Hassel, Farman 1995). O erro casual,
calculado pela fórmula de Dahlberg (Dahlberg 1940)
esteve ausente e o sistemático calculado pelo teste
t pareado indicou 80% de precisão da metodologia.
A comparação entre os grupos pelo teste t
independente mostrou no estágio I: grupo
masculino de Classe II com menor SNB (0,007),
maior ANB (0,044) e maior deflexão da base do
crânio, os quais se mantiveram em A e em T, a
forte deficiência entre as bases apicais continuou
presente, expressada pela significância de ANB
(p=0,033) reafirmando a não correção da
discrepância ântero-posterior pelo crescimento
craniofacial espontâneo, acompanhado de um maior
crescimento craniofacial para baixo e para trás
representado por BaN.PtGn (p=0,017).
349 - Comparação cefalométrica do crescimento
craniofacial em crianças leucodermas brasileiras,
gênero feminino, má-oclusão de Classe II e
oclusão normal, determinados pelo índice de
maturação vertebral
Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki,
Marcos Roberto de Freitas, Karina Maria Salvatore
de Freitas, Guilherme Janson, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo:
Este
estudo
comparou
cefalometricamente
os
componentes
maxilar,
mandibular e vertical do crescimento craniofacial
entre 70 telerradiografias de indivíduos do gênero
feminino com Classe II, 1ª divisão e 30 de
indivíduos com oclusão normal, nos estágios
iniciação, aceleração e transição de maturação
vertebral (Hassel, Farman 1995). O erro casual,
calculado pela fórmula de Dahlberg (Dahlberg 1940)
esteve ausente e o sistemático calculado pelo teste
t pareado indicou 80% de precisão da metodologia.
A comparação entre os grupos pelo teste t
independente mostrou no estágio I: grupo feminino
de Classe II com maior ANB (0,000), padrão de
crescimento vertical e maior deflexão da base do
crânio, os quais se mantiveram significantes no
estágio A. Em T, o grupo feminino de Classe II
apresentou significância em BaN.PtGn (0,028),
empobrecendo a participação do mento no perfil
facial da Classe II.
350 - Avaliação da prevalência do nível de
maturação vertebral em crianças leucodermas
brasileiras com oclusão normal e com máoclusão de Classe II de 7 a 12 anos através do
método de Hassel, Farman (1995)
Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki,
Guilherme Janson, Carlos Henrique Guimarães Junior,
José Fernando Castanha Henriques, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a
prevalência dos estágios de maturação vertebral em
148 telerradiografias de indivíduos com má-oclusão de
Classe II (78 masculino e 70 feminino) e em 60 com
oclusão normal (30 masculino e 30 feminino), faixa
etária de 7 a 12 anos através da avaliação das 2ª, 3ª e
4ª vértebras cervicais. Erro do método foi avaliado
pelo coeficiente Kappa. Teste Qui-quadrado avaliou a
compatibilidade quanto aos estágios e a prevalência do
estágio em cada grupo. Houve confiabilidade do
método
confirmado
pelo
resultado
do
erro
intraexaminador de 91,11%; houve compatibilidade
entre os grupos quanto aos estágios (p=0,932); houve
a prevalência da aceleração (56,08%) no grupo de
Classe II , seguido da iniciação (27,70%) e transição
(16,22%); no grupo de oclusão normal, a aceleração
teve maior prevalência (55%), seguido da iniciação
(26,67%) e transição (18,33%).
351 - Avaliação cefalométrica do crescimento
mandibular em crianças leucodermas brasileiras,
com má-oclusão de Classe II e oclusão normal,
nas fases iniciação, aceleração e transição da
maturação vertebral
Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki,
Guilherme Janson, José Fernando Castanha Henriques,
Carlos Henrique Guimarães Junior, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: O estudo avaliou cefalometricamente as
dimensões mandibulares pelas grandezas Co-Gn,
Co-Go e Go-Gn nas fases iniciação, aceleração e
transição de maturação vertebral usando o método
de Hassel, Farman (Hassel, Farman 1995). Foram
analisadas 148 telerradiografias de indivíduos com
Classe II, 1ª divi-são (78 masculino, 70 feminino) e
60 com oclusão normal (30 masculino, 30 feminino). Erros casual (Dahlberg 1940) e sistemático
(teste t pareado) esti-veram ausentes. Resultados
demonstraram influência do crescimento nas variáveis. Comparação entre os grupos em cada gênero
pelo teste t independente mostrou: gênero feminino, o grupo de Classe II apre-sentou maiores incrementos de Co-Gn e Co-Go na fase AT, e de Go-Gn
em IA. O grupo de oclusão normal apresentou
maiores incrementos de Co-Gn e Go-Gn na fase AT
e Co-Go em IA. Em IT, o grupo feminino de oclusão
normal recebeu maiores incrementos em Co-Gn e
em Go-Gn, exceto Co-Go que foi 1,71 mm menor.
Ambos os grupos no gênero masculino apresentaram maiores incrementos na fase AT, exceto
Go-Gn que foi maior na fase IA. Na fase IT, Co-Gn,
Co-Go e Go-Gn receberam maiores incrementos do
cresci-mento no grupo masculino de oclusão normal. Os incrementos foram numericamente maiores
no grupo de oclusão normal em ambos os gêneros.
81
352 - Avaliação cefalométrica do componente
vertical em crianças leucodermas brasileiras,
com má-oclusão de Classe II e oclusão normal,
na fase IT (iniciação até transição) da
maturação vertebral
Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki,
Guilherme Janson, Karina Maria Salvatore de Freitas,
Carlos Henrique Guimarães Junior, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: O estudo avaliou cefalometricamente o
componente mandibular através das grandezas
SN.GoGn, FMA, NS.Gn, BaN.PtGn, Ena-Me e NSBa na
fase IT (iniciação até transição) de maturação das
vértebras cervicais usando o método de Hassel,
Farman (Hassel, Farman 1995). Foram analisadas 92
telerradiografias de indivíduos com Classe II, 1ª
divisão (37 masculino, 28 feminino) e 27 de
indivíduos com oclusão normal (16 masculino, 11
feminino). Erro casual (Dahlberg 1940) calculado e
ausente, e o sistemático (teste t pareado) acometeu
apenas três grandezas. No grupo feminino, o padrão
de crescimento facial mais vertical encontrado
emSN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn acompanhado pela
maior ENA-Me favoreceram a menor participação do
mento no perfil facial no grupo feminino de Classe II,
que apresentou maior deflexão da base do crânio
(NSBa p=0,001). O grupo masculino de Classe II
apresentou um maior crescimento craniofacial para
baixo e para trás representado por BaN.PtGn
(p=0,044) e um ângulo da base do crânio mais
aberto induzindo a posição distal da mandíbula,
facilitando uma relação esquelética distal da
mandíbula em relação à maxila.
353 - Avaliação cefalométrica do componente
mandibular em crianças leucodermas brasileiras,
com má-oclusão de Classe II e oclusão normal,
na fase IT (iniciação até transição) da maturação
vertebral
Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki,
Guilherme
Janson,
José
Fernando
Castanha
Henriques, Marcos Roberto de Freitas, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: O estudo avaliou cefalometricamente o
componente mandibular através das grandezas SNB,
P-Nperp e Co-Gn, Co-Go e Go-Gn e ANB na fase IT
(iniciação até transição) de maturação das vértebras
cervicais usando o método de Hassel, Farman (Hassel,
Farman 1995). Foram analisadas 92 telerradiografias
de indivíduos com Classe II, 1ª divisão (37 masculino,
28 feminino) e 27 de indivíduos com oclusão normal
(16 masculino, 11 feminino). Os erros casual
(Dahlberg 1940) e sistemático (teste t pareado) foram
calculados e estiveram ausentes. Os resultados do
teste t mostraram que: no gênero feminino, apesar de
SNB e P-Nperp estarem numericamente menores no
grupo feminino de Classe II, não apresentaram
diferença entre os grupos, assim como Co-Gn e GoGn.Co-Go foi estatisticamente maior (p=0,000) no
grupo feminino de Classe II, que apresentou relação
deficiente entre maxila e mandíbula representada pelo
ângulo ANB maior (p=0,000) confirmando a nãocorreção pelo crescimento espontâneo da face. No
masculino de Classe II, a mandíbula apresentou-se
retruída em relação à base do crânio (p=0,000). A
significância estatística de ANB expressou a relação
deficiente entre maxila e mandíbula, sugerindo que o
padrão da Classe II é estabelecido precocemente e
não se autocorrige pelo crescimento craniofacial
espontâneo.
354 - Avaliação cefalométrica do componente
maxilar em crianças leucodermas brasileiras,
com má-oclusão de Classe II e oclusão normal,
na fase IT (iniciação até transição) da maturação
vertebral
Fabiane Louly Baptista Santos Silva, Janine Araki,
Guilherme Janson, Juliana Zigart Brum Carmo,
Marcos Roberto de Freitas, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: O estudo avaliou cefalometricamente o
componente maxilar através das grandezas SNA, ANperp e Co-A na fase IT (iniciação até transição) de
maturação das vértebras cervicais usando o método
de Hassel, Farman (Hassel, FarmanN 1995). Foram
analisadas 92 telerradiografias de indivíduos com Classe II, 1ª divisão (37 masculino, 28 feminino) e 27 de
indivíduos com oclusão normal (16 masculino, 11
feminino). Os erros casual (Dahlberg 1940) e sistemático (teste t pareado) foram calculados e estiveram
ausentes. Os resultados do teste t mostraram que: no
gênero feminino, não houve diferença significante emtre os grupos, exceto A-NPerp que apresentou significância estatística para a Classe II. No gênero masculino, o componente maxilar sofreu alteração resultante do crescimento, mas não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados.
355 - Produção
ientífica da cisciplina de
Ortodontia da Faculdade de Odontologia de
Bauru - USP
Caroline Nemetz Bronfman, Thaís Lima Rocha, Fernando
Henrique Trigueiro Dias, Daniela Cubas Pupulim, José
Fernando Castanha Henriques, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: A Ortodontia brasileira passou por um longo
processo de evolução ao longo dos anos e a pesquisa
científica teve um papel de grande importância no
crescimento da especialidade em nosso país. Os cursos
de pós-graduação em Ortodontia aos níveis de
mestrado e doutorado da Faculdade de Odontologia de
Bauru são considerados de excelência no contexto
nacional, sendo seus trabalhos de pesquisa por
diversas vezes aceitos em periódicos de alta qualidade.
Com o objetivo de realizar um levantamento dos
principais temas de pesquisas realizadas na área, pela
disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia
de Bauru - Universidade de São Paulo, foi feita uma
coleta de dados dos trabalhos publicados em
periódicos nacionais e internacionais, juntamente com
as dissertações e teses da instituição. Foram
encontradas diversas linhas de pesquisa confrontando
diversas formas de tratamento, diferenças em grupos
étnicos, apresentação de relatos de casos clínicos,
assim como outros temas de estudo, divulgando,
assim, as mais variadas filosofias que visam aprimorar
a prática profissional.
356 - Conhecimento e prática sobre ética e
legislação aplicados na clínica ortodôntica
Gisele Lima Bezerra, Alexandre Henrique de Melo
Simplício
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: o número de ações judiciais
contra ortodontistas no Brasil tem aumentado
consideravelmente nos últimos anos. São várias as
causas que levam o paciente a acionar seu
ortodontista judicialmente, dentre elas: recidiva do
tratamento, reabsorções, problemas na articulação
temporomandibular, problemas periodontais e uma
segunda avaliação ortodôntica feita de modo crítico
por outro ortodontista. Objetivo: este trabalho visa
investigar se as condutas adotadas pelos ortodontistas
satisfazem as normas perante o Código de Defesa do
Consumidor, conhecer os principais aspectos legais
relacionados ao exercício da Ortodontia que podem ser
utilizados como importantes instrumentos de defesa
em caso de ação ética e ou judicial. Bem como traçar
um perfil da atividade profissional exercida pelos
ortodontistas inscritos no Conselho de Odontologia do
Piauí. Metodologia: um questionário abordando os
aspectos éticos e legais da Ortodontia foram entregues
82
aos 46 cirurgiões-dentistas inscritos no Conselho
Regional de Odontologia do Piauí como especialistas
em Ortodontia e/ou Ortopedia Facial. Resultado e
conclusão: a análise dos resultados obtidos no
presente trabalho permitiu concluir que alguns dos
profissionais questionados poderão estar sujeitos a
problemas judiciais futuros, bem como uma grande
divergência entre os profissionais em relação ao tempo
de arquivamento da documentação ortodôntica.
357 - Fator de conversão entre as medidas
obtidas de cefalogramas convencionais e as
geradas pela tomografia computadorizada
Cone Beam
Janet Dolores-Quijano, Marco A. Coronado-Tamariz,
Lissethe Ayala-Pregúntegui, Arón Aliaga-Del Castillo, Luciano Soldevilla-Galarza
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo foi determinar o fator de conversão entre as medidas obtidas de telerradiografias
convencionais e aquelas geradas pela tomografia
computadorizada Cone Beam. Foram utilizadas 25
radiografias cefalométricas convencionais e CBCTs do
Arquivo do Departamento de Ortodontia da Faculdade
de Odontologia, da Universidade Nacional de San
Marcos. As medições foram realizadas duas vezes por
um mesmo observador de forma duplo-cega (ICC =
0,9) com base na análise de Björk - Jarabak. Os
valores com maiores variações foram os lineares, não
os angulares, que se mantiveram os mesmos. As
medidas cefalométricas lineares variaram entre
10,87% até 14,61% (média 12,5%) mais que as
obtidas pela Cone Beam. As equações propostas foram
de regressão linear (Pearson: 0.9) e de proporção, só
para as medidas lineares. As medidas angulares não
tiveram variação estatística ou clínica significativa.
358 - Avaliação cefalométrica do perfil facial
mole de pacientes submetidos a expansão rápida
da maxila (ERM)
Patrícia Maria Monteiro, Bianca Mota dos Santos,
Andréa Sasso Stuani, Adriana Sasso Stuani, Catia
Cardoso Quintão, Maria Bernadete Sasso Stuani
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar as
alterações cefalométricas provocadas no perfil mole da
face após expansão rápida da maxila (ERM). A amostra foi constituída por 20 crianças na fase de dentição
mista, portadoras de mordida cruzada posterior e
tratadas com disjuntor maxilar fixo com cobertura
oclusal. As telerradiografias laterais foram avaliadas
em três momentos: pré-tratamento (T1), logo após a
ERM (T2) e seis meses após a ERM (T3). Para avaliar
as possíveis mudanças ocorridas no perfil facial mole
dos pacientes, foram utilizadas as análises cefalométricas de Holdaway (1956), Steiner (1962), Ricketts
(1968), Legan, Burstone e Conn (1980) e McNamara
(1984). Os dados foram analisados estatisticamente
pelo teste de ANOVA e Tukey (a=0.05). As medidas
obtidas em T2 foram significantemente diferentes
(p<0.05) daquelas obtidas em T1 e T3. Entretanto, a
ERM não provocou nenhuma alteração estatisticamente significante (p>0.05) no perfil mole dos
pacientes quando comparadas às medidas cefalométricas avaliadas em T1 com T3. É possível concluir que
o uso de disjuntor fixo associado com cobertura oclusal
não provocou alterações significativas e permanentes
no perfil facial mole de crianças após o período de
estabilização da disjunção.
359 - Uso de placas oclusoras de palato em
pacientes com fissuras labiopalatinas
Rodrigo Sant’Ana Nunes, Akkineiw C. Baptista
Junior, Rivea Inês Ferreira, Victor Borges Barbirato,
Karyna Martins do Valle-Corotti
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho consistiu em
descrever as etapas do tratamento ortodôntico de
um caso ortocirúrgico. Paciente GFS, gênero feminino, 16 anos, padrão facial III com crescimento
vertical, Classe III dentária com ligeiro apinhamento
ântero-inferior, compensação vestibular dos incisivos superiores e lingual dos incisivos inferiores, e
desvio de linha média inferior. Durante anamnese
reportou que o mento era proeminente, o que tornou incontestável o planejamento de seu caso para
um tratamento ortocirúrgico. Após documentação
ortodôntica, o tratamento consistiu em: descompensação dentária inicial com fase de alinhamento e
nivelamento, seguido de arcos diagramados, coordenados e com ganchos soldados. Após a realização
da cirurgia ortognática, a paciente retornou com
elásticos intermaxilares de intercuspi-dação que
foram mantidos durante a fase de finalização e
contenção. O tratamento desta paciente após finalizado permite concluir a grande influência da cirurgia
ortognática sobre o perfil estético da face aliado ao
correto posicionamento dentário. E, que esta opção
de tratamento deve ser sempre baseada em relação
a queixa principal da paciente.
360 - Tratamento da Classe II com aparelhos
funcionais fixos com propulsão mandibular
Thaisa Cristina Vasconcelos Rodrigues de Moraes,
Marlos Loiola, Wendel Shibasaki, Elisabete Marques,
Magliane Roriz, Lucineide Lima
Email: [email protected]
Resumo: A má-oclusão Classe II é caracterizada por
uma má relação entre a maxila e mandíbula devido a
problemas esqueléticos ou dentários ou até mesmo
uma combinação de ambos, sendo a retrusão mandibular o mais comum. Existem vários protocolos de tratamento voltados para a correção desse tipo de máoclusão, entre eles os aparelhos funcionais fixos (FFA),
que promovem o reposicionamento da mandíbula nateriormente através da sua propulsão associada a
distalização das unidades dentárias póstero-superiores. Devido aos seus efeitos principais serem sobre os
dentes adjacentes e estruturas dentoalveolares, eles
podem ser usados em adultos jovens. O objetivo deste
estudo será abordar os diferentes tipos de FFA para o
tratamento para a má-oclusão Classe II associada à
retrusão mandibular: Forsus, Herbst, Twin Force, APM,
Jasper Jumper e MARA.
361 - Estudo comparativo das forças geradas
por elásticos ortodônticos de látex e sintéticos
Daniela Ferreira de Carvalho Notaroberto, Alvaro de
Moraes Mendes
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar os
valores das forças geradas entre elásticos de látex e
sintéticos, em diferentes intervalos de tempo. Foram
utilizados 140 elásticos ortodônticos intraorais da
marca Morelli e diâmetro de ¼ de polegada, sendo 70
de látex e 70 sintéticos. Os elásticos foram distribuídos
em grupos de 10 e analisados nos tempos de 0, 1, 3,
6, 12, 24 e 36 horas. Todos os elásticos ficaram
distendidos em placas de acrílico, imersas em água
destilada a 3700C. Nos intervalos de tempo
estabelecidos, foram determinadas as forças geradas
através de uma máquina de ensaios mecânicos (Emic
DL-500 MF), a 30 mm/minuto, até o limite de 30 mm.
Os resultados foram registrados em grama/força (gf)
pelo programa de computador Tesc versão 3,04
(Emic). Em todos os intervalos de tempo, os elásticos
de látex apresentaram maior queda nos valores de
força em relação aos sintéticos, com diferença
percentual entre os grupos de elásticos de látex e
sintético equivalentes a 18,06% (0 hora), 21,62% (1
hora), 16,54% (3 horas), 18,31% (6 horas), 14,54%
(12 horas), 11,18% (24 horas) e 12,12% (36 horas).
83
Quanto aos valores das forças geradas, os elásticos
sintéticos podem substituir os de látex, com melhor
desempenho.
363 - Disponibilidade óssea do palato duro em
tomografia computadorizada de feixe cônico
Flávia Diane Ferreira Assis, Mauro Toma, Paula
Vanessa Pedron Oltramari-Navarro, Thais Maria
Freire Fernandes, Ana Cláudia de Castro Ferreira
Conti, Ricardo de Lima Navarro
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar quantitativamente a disponibilidade óssea na região do palato. A amostra foi constituída por 69 Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC) de pacientes
com indicação para tratamento ortodôntico com idade
média de 17.23 ± 7.14 anos. O programa Dolphin
Imaging® foi utilizado para avaliar a disponibilidade
óssea no palato nas reconstruções paracoronais a 3,
18 e 30 mm da parede posterior do forame incisivo.
Em cada reconstrução foi avaliada a espessura a 1, 5 e
9 mm da sutura palatina mediana bilateralmente. A
disponibilidade óssea nas diferentes regiões do palato
foi avaliada pelo ANOVA para medidas repetidas,
seguida do pós-teste de Bonferroni. As áreas com
maior disponibilidade óssea se concentram na região
anterior e próxima à sutura palatina mediana. Na
região anterior, a disponibilidade óssea aumenta da
região da sutura palatina mediana para a lateral e
alcança valores médios de 10 mm próximos aos
dentes. A escolha dos Dispositivos de Ancoragem
Esquelética (DAE), principalmente o comprimento
destes dispositivos, está intimamente ligada às áreas
disponíveis e deve ser avaliada antes da instalação.
364 - Braquetes autoligados ativos versus
passivos: uma revisão da literatura
Flavia Garcia Dantas de Araujo, Wilson H. Murata,
Selly Sayuri Suzuki
Email: [email protected]
Resumo: O primeiro braquete autoligado descrito na
literatura foi criado em 1930 por Stolzenberg, e
atualmente inúmeros braquetes autoligados vêm
sendo comercializados e estão disponíveis no mercado.
A diferença estrutural entre os braquetes autoligados é
a forma como o mecanismo, que por abertura e
fechamento permite a inserção e ligação do fio ao
braquete se relaciona com o fio no slot do braquete,
podendo ser classificados como braquetes ativos (ou
também chamados interativos) e passivos. O objetivo
deste trabalho foi revisar a literatura a respeito dos
braquetes autoligados, buscando comparar os
braquetes autoligados ativos e passivos, relacionando
suas características à mecânica ortodôntica. O trabalho
visou explicar as diferenças estruturais de cada tipo de
braquete autoligado e como elas influenciam as fases
de alinhamento e nivelamento, expressão de torque e
a resistência friccional (atrito). Foi possível concluir
que o conhecimento das características de cada tipo de
braquete leva o clínico a individualizar a escolha dos
braquetes autoligados e optar pelo sistema mais
adequado à mecânica necessária em cada caso.
365 - Drogas utilizadas no controle da dor
causada por separador ortodôntico e sua
relação com a intensidade e momento da dor
Gustavo Gomes, Eduardo Beaton Lenza, Maurício
Guilherme Lenza, Milena Lenza, Viviane da Veiga
Jardim, Marcos Augusto Lenza
Email: [email protected]
Resumo: A Associação Internacional para o Estudo
da Dor define dor como "uma experiência sensorial
e emocional desagradável, associada a dano tecidual real ou potencial". Este estudo tem como objetivo
traçar o perfil clínico da dor em pacientes submetidos à separação ortodôntica, correlacionando-o ao
uso de medicamentos para controle da dor, identificando quais as drogas mais utilizadas pelos pacientes e em quais períodos elas foram administradas.
Foram colocados elásticos separadores em 34 pacientes submetidos a tratamento ortodôntico, de
ambos os sexos, faixa etária entre 7 a 46 anos. Os
pacientes foram orientados a registrar em um questionário, que continha Escalas Visuais Analógicas
(EVAs), a sensação da dor em três tempos diferentes: T1 = 4 horas após separação, T2 = 24 horas
após e T3 = 7 dias após. Os resultados demonstraram uma variação no pico da dor e fármaco utilizado no controle da mesma. Conclui-se que o conhecimento da intensidade e momento da dor, auxiliam
na padronização de um protocolo para determinar o
melhor período para a administração de drogas
analgésicas, promovendo assim maior conforto aos
pacientes submetidos à separação ortodôntica.
366 - Comparação e equivalência em milímetros
dos torques utilizados em arco de canto e arco
reto prescrição Roth e MBT
Hugo Javier Luque Luque, Albina Karen Vergaray
Solano, Itala Paulita Flores Concha, David Curo
Espillco, Angélica Elizabeth Oliva Huamaní, Luciano
Soldevilla Galarza
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar e
determinar a equivalência dos torques expressos em
milímetros das técnicas de Arco de Canto e Arco Reto
prescrição Roth e MBT. Foram utilizados 30 conjuntos
de braquetes e tubos, que foram distribuídos
proporcionalmente em três grupos: braquetes
Standard Edgewise, Roth e MBT. Para o grupo
braquetes Standard Edgewise, foram feitos arcos de
aço 0.019” x 0.025" ideais com torções propostas por
Interlandi; enquanto para o grupo de braquetes de
Roth e MBT arcos retos ideais foram utilizados. Os
torques expressos foram quantificadas em milímetros
através da medição da distância com que se eleva a
extremidade oposta do arco ao ser colocado em cada
braquete e tubo. Se elaborou uma plataforma com
régua vertical milimetrada para esse fim. A
equivalência dos torques quantificados em milímetros
dos três grupos foram comparados e as diferenças
foram significativas entre os grupos. O método para
avaliar o torque expressa em milímetros é uma opção
clínica para a dosagem das inclinações labiolinguais
dos dentes. Os valores médios são referenciais para
neutralizar, aumentar ou diminuir o torque
dependendo da necessidade clínica de cada paciente
e prescrição utilizada.
367 - Estudo da eficiência do tratamento de
pacientes com caninos impactados
Larissa
Borges
Bressane,
Celso
Tinoco
Cavalcanti, Valéria Matos Bezerra, Guilherme
Janson, Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: O presente estudo comparou a eficiência
de quatro diferentes protocolos de tratamento de
caninos
superiores
impactados
comumente
empregados na Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo. Para tanto, foram eleitos
67 casos de pacientes tratados na Disciplina de
Ortodontia selecionados de acordo com a abordagem
terapêutica empregada, sendo alocados em quatro
grupos assim determinados: Grupo 1, constituído de
14 pacientes tratados com aparelho fixo apenas, sem
exodontia de nenhum dente superior; Grupo 2,
constituído de 26 pacientes tratados aparelho fixo
associados à exodontia de dois pré-molares
superiores; Grupo 3, constituído de 12 pacientes
tratados com aparelho fixo associado à expansão
rápida da maxila; Grupo 4, constituído de 15
pacientes tratados com aparelho fixo associados à
84
expansão rápida da maxila e exodontia de dois prémolares superiores. Para a verificação do melhor
resultado oclusal utilizou-se o índice PAR (Peer
Assessment Rating) nos modelos de gesso iniciais e
finais desses pacientes. O tempo dedicado ao
tratamento foi calculado e levado em consideração na
obtenção do resultado da eficiência do tratamento.
Os resultados demonstraram que todos os protocolos
de tratamentos se mostraram eficientes, com tempo
de tratamento e resultados oclusais semelhantes,
não havendo diferença entre os grupos estudados.
Supõe-se que este resultado seja devido ao
planejamento individual de cada caso, de acordo com
todas as características da má-oclusão inicial, e não
apenas à retenção de caninos.
368 - Necessidades odontológicas de pacientes
ortodônticos jovens (12-20 anos)
Paulo Henrique Xavier Franco, An Tien Li, Daniele
Nobrega Nardoni, Leopoldino Capelozza Filho
Email: [email protected]
Resumo: O presente artigo tem o objetivo de realizar
um levantamento das necessidades odontológicas
prévias dos pacientes admitidos para tratamento
ortodôntico em uma faixa etária entre 12-20 anos de
idade (dentadura permanente completa). A amostra
consistiu de radiografias panorâmicas iniciais prévias
ao tratamento ortodôntico considerando a ordem de
admissão, do período mais recente para menos
recente, até obter uma amostra de 100 pacientes com
idade entre 12-20 anos. A faixa etária e as ausências
de deformidades craniofaciais como fissuras de lábio a
palato ou síndromes foram critérios de inclusão. A
partir das análises das radiografias panorâmicas,
observou-se ausência de cárie dentária em 99,72%
dos dentes avaliados e 3,5% dos dentes observados
com material restaurador. Não houve nenhum achado
de tratamento endodôntico nos 100 pacientes. Em
relação às ausências dentárias, 11 dentes já
submetidos a extrações. Outro dado observado foi a
frequência de 45 ocorrências de algum tipo de
anomalia dentária. As necessidades odontológicas dos
pacientes atuais mudaram assim como o perfil desses
“novos” pacientes. O aumento da demanda das
necessidades odontológicas leva o ortodontista a
otimização dos planos de tratamentos.
369 - Avaliação da inclinação vestibulolingual
dos tubos de primeiros molares inferiores da
prescrição MBT
Aldo Andres Otazu Cambiano, Leonardo Allan, Flavio
Cotrim-Ferreira, Raphaela Biasutti, Acácio Fuziy
Email: [email protected]
Resumo: Esta pesquisa avaliou a precisão da
inclinação vestíbulolingual de tubos de primeiros
molares inferiores, com prescrição MBT, para verificar
se os valores encontrados em diferentes marcas
comerciais obedecem aos recomendados pela técnica.
Para tanto, foram selecionados 20 tubos de cada uma
das seguintes marcas comerciais: Abzil, TP Orthodontics, Morelli, Rocky Mountain, American Orthodontics e 3M Unitek; totalizando 120 tubos. Imagens
ampliadas do perfil dos tubos foram obtidas com a
utilização de um microscópio eletrônico de varredura.
O ângulo de inclinação vestibulolingual da luz do tubo
foi estabelecido por pontos e linhas de referências,
empregando-se a média entre os ângulos das paredes
oclusal (APO) e cervical (APC), medidos em relação à
linha da base do acessório. Os valores foram
mensurados pelo software AutoCAD 2008 (32 Bit) e
analisados estatisticamente em relação aos indicados
na prescrição MBT, revelando que houve diferença
significante entre as marcas para as medidas do
ângulo APC e não houve significância estatística para a
medida do ângulo APO. A marca Aditek foi a que
apresentou menor amplitude de seus ângulos para
APO. Concluiu-se que existem variações na precisão
das inclinações dos tubos avaliados, podendo comprometer a posição vestibulolingual final dos dentes.
370 - Avaliação da inclinação vestíbulolingual
dos tubos de segundos molares inferiores na
prescrição MBT
Aldo Andres Otazu Cambiano, Alessandro Silva,
Flavio Cotrim-Ferreira, Marlos Loiola, Acácio Fuziy
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo avaliou a precisão do ângulo
vestíbulolingual dos tubos de segundos molares
inferiores na prescrição de MBT, em diferentes marcas
comerciais. Foram empregados 20 tubos das marcas
comerciais, Abzil, Aditek, American Orthodontics e 3M
Unitek, compondo quatro grupos experimentais,
totalizando 80 tubos. As imagens ampliadas do perfil
dos tubos foram obtidas por um único operador com a
utilização de um Microscópio Eletrônico de Varredura
e, os ângulos foram mensurados, empregando-se o
software AutoCAD 2008 (32 Bit). O ângulo
vestíbulolingual foi estabelecido pela mensuração dos
ângulos APO (ângulo da parede oclusal) e APC (ângulo
da parede cervical) e foram comparados aos valores
de referência de -10º. Na avaliação da inclinação
vestíbulolingual por meio do ângulo APC, as marcas
Abzil,
American
Orthodontics
e
3M
Unitek
encontravam-se em conformidade com a prescrição e
eram semelhantes entre si. Para o ângulo APO, apenas
a marca 3M Unitek obedeceu à prescrição, sem
diferença estatística (p>0,05).
371 - Discrepância de forças de desativação
entre testes com roletes, com braquetes
autoligáveis e com ligaduras elásticas, em oito
tipos de fios de diâmetro .014''
Ana Carolina Carneiro de Freitas, Mariane Hirata,
Gilberto Vilanova Queiroz, Rafael Yagüe Ballester
Email: [email protected]
Resumo: Objetivos: para o ortodontista é importante
a força de desativação, normalmente informada pelo
fabricante mediante a norma DIN EN ISO 15841, de
dobramento em três pontos, mas sem braquetes. O
objetivo foi comparar forças de desativação de oito fios
em três testes. A hipótese é que as forças obtidas em
cada teste são significativamente diferentes e que o
resultado de um teste não permite prever o resultado
dos outros. Materiais e métodos: foram traçadas as
curvas de carga versus deslocamento (três ciclos: 1,5;
3 e 4,5 mm) durante a ativação e desativação de oito
fios .014'' (Morelli CrNi; Aditek Contour NiTi; Ormco
Copper NiTi; Orthometric Twist; Morelli Superelástico;
Morelli Thermo Plus; Orthometric Thermal Smart; GAC
Sentalloy) em testes de dobramento em três pontos:
com roletes, com braquetes autoligáveis e com ligaduras elásticas. Foram comparadas por ANOVA as forças
de desativação. Resultados: as 72 médias variaram
entre 0,04N e 6,9N. A ANOVA revelou significância
para o tipo de fio, o limite de deslocamento, o tipo de
teste e todas as interações. A hipótese foi confirmada.
Conclusão: as forças de desativação são significativamente diferentes dependendo do tipo de teste
utilizado e os valores dos diferentes testes não se
correlacionam entre si.
372 - Avaliação longitudinal do índice de altura
facial (IAF) em crianças de 5-7 anos
Andréia Alves Cardoso, João Sarmento Pereira Neto,
Vânia Célia Vieira Siqueira, Renata Almeida de Melo,
Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani
Email: [email protected]
Resumo: O conhecimento do crescimento facial, com
a manutenção ou não das proporções faciais é de
suma importância para o ortodontista. O objetivo foi
avaliar as possíveis alterações verticais que ocorrem
com o crescimento em crianças de 5 a 7 anos, de
85
ambos os sexos, com oclusão clinicamente normal.
Foram utilizadas 84 telerradiografias laterais, tomadas
aos 5, 6 e 7 anos. De cada criança foram feitas três
tomadas nas diferentes faixas etárias. O método
utilizado foi a determinação dos pontos cefalométricos
através dos traçados cefalométricos. Através destes
foram medidas as alturas faciais anterior (AFA) e
posterior (AFP), a fim de estabelecer valores médios
para o índice de altura facial (IAF) - razão entre a
altura facial posterior e a anterior. Diante dos
resultados obtidos (AFA e AFP aos 5 anos: 55,45 mm e
39,73 mm; 6 anos: 55,82 e 40,81 mm e 7 anos:
57,11 mm e 41,12 mm; AFA e AFP para o sexo
feminino: 55,44 mm e 40,51 mm; 57,60 mm e 40,60
mm para o sexo masculino) e com o valor médio do
IAF (geral - 0,72; sexo masculino - 0,70; sexo
feminino - 0,70) pode-se concluir que não ocorreram
diferenças estatisticamente significativas entre os
valores médios das grandezas avaliadas.
373 - Avaliação microbiológica de alicates
ortodônticos
Andréia Silveira Torres Santiago, Gelson Armando,
Celso Massahiro Ogawa, Odilon José Fernandes Souza,
Cristina Lucia Feijó Ortolani, Rogério Schmidt Armando
Email: [email protected]
Resumo: A microbiota bucal é constituída por
muitas espécies bacterianas. A isso se deve à
preocupação como controle de infecção devido à
alta rotatividade de pacientes em clínica de
Ortodontia, sendo assim, faz-se necessários
procedimentos para previnir ou reduzir as chances
de infecção cruzada entre pacientes, bem como
entre pacientes e profissional. O presente trabalho
teve por finalidade avaliar microbiologicamente
alicates ortodônticos. Alicates de corte distal e 139
foram analisados neste estudo onde análises
microbiológicas revelaram contaminação em ambos
os tipos de alicates ortodônticos. Alicates de corte
distal apresentaram maior índice de contaminação.
Os alicates 139 apresentaram índice de Streptococcus epidermids, microrganismos comumente
encontrados em superfícies epiteliais das mãos.
Verificamos que os alicates ortodônticos apresentaram-se contaminados, como qualquer outro
instrumental odontológico, propondo-se a adoção de
procedimentos de desinfecção e esterilização após
cada paciente.
374 - Influência dos silanos com e sem
monômero ácido e ciclagem térmica na
colagem de braquetes à cerâmica
Antônio Afonso Sommer, Lourenço Correr Sobrinho
Email: [email protected]
Resumo: Buscando contribuir para uma melhor
colagem sobre cerâmica, evento crescente em
Ortodontia,
mais
especificamente
visando
prevenção de possíveis lesões ao paciente e redução
de danos à superfície das próteses, o objetivo deste
estudo foi avaliar a influência do uso de silanos com
ou sem monômero ácido e da ciclagem térmica na
resistência de união ao cisalhamento, tendo como
finalidade
a
eliminação
da
etapa
de
condicionamento com ácido fluorídrico do protocolo
de colagem. 120 discos de cerâmica foram
separados em oito grupos (n=15) variando: uso de
ácido fluorídrico, tipo de silano e ciclagem térmica.
Metade das amostras foi submetida a 1.000 ciclos
térmicos. Após a armazenagem e ciclagem térmica,
as amostras foram submetidas ao ensaio de
resistência ao cisalhamento à velocidade de 0,5
mm/min. Os dados foram submetidos à Análise de
Variância e ao teste de Tukey (5%) e mostraram
que os dois silanos apresentaram valores de
resistência de união similares, independente do
condicio-namento com ácido e da ciclagem térmica.
A ciclagem térmica reduziu a resistência de união ao
cisalhamento à cerâmica para todas as condições.
Para os silanos, o condicionamento da superfície da
cerâmica com ácido fluorídrico foi mais efetivo do
que nas amostras sem condicionamento ácido.
375 - Características mastigatórias da deformidade dentofacial de Classe III - estudo
clínico e eletromiográfico
Beatriz Ueti Lombardi de Farias, Esther Mandelbaum
Gonçalves Bianchini, José Rino Neto
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: indivíduos com deformidade
dentofacial (DDF) de Classe III apresentam modificações morfológicas e adaptações miofuncio-nais, cujo
diagnóstico preciso é fundamental para a conduta
terapêutica. Objetivo: avaliar a atividade dos músculos
temporais e masseteres na mastiga-ção, em indivíduos
com DDF Classe III, associando características funcionais e oclusais. Métodos: foram avaliados 39 indivíduos com DDF Classe III e indicação para tratamento
ortodôntico-cirúrgico, e 20 indivíduos de grupo controle com relações esqueléticas e tegumentares equilibradas. A atividade muscular foi avaliada por eletromiografia de superfície, durante a mastigação de três uvas
passas. Os ciclos mastigatórios foram analisados em
relação ao número, tempo e organização, e estas
características associadas à presença de mordida
cruzada. Resultados: indivíduos Classe III apresentaram ciclos mastigatórios significativa-mente mais
desorganizados do que o grupo controle, e menores
potenciais musculares durante a mastigação. Em
relação ao número e tempo de ciclos mastigatórios,
não foi encontrada diferença significativa entre os
grupos. Ao associar a função mastigatória com características oclusais, observou-se diferença significativa
relacionada à quantidade de ciclos por segundo, menor
nos indivíduos com mordida cruzada posterior unilateral. Conclusão: indivíduos com DDF Classe III apresentaram ciclos mastigatórios mais desorganizados e
menores potenciais elétricos em temporais e masseteres, evidenciando de forma quantitativa suas limitações funcionais.
376 - Influência do padrão de crescimento
sobre a espessura da cortical óssea alveolar e
sua correlação com a estabilidade dos miniimplantes
Carolina Carmo de Menezes, Daniela Gamba Garib,
Juliana Storniolo, Sérgio Estelita Cavalcante Barros,
Mariana Pracucio Giglioti, Guilherme Janson
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a
influência do padrão de crescimento na espessura da
cortical óssea alveolar e correlacioná-lo com a
estabilidade dos mini-implantes. A amostra constituiu
de 30 pacientes com 56 mini-implantes. Inicialmente,
os pacientes foram divididos de acordo com a média
do ângulo FMA, em padrão de crescimento horizontal
(grupo GH) e vertical (grupo GV). As espessuras das
corticais foram mensuradas nos cortes axiais das
imagens de tomografia computadorizada de feixe
cônico. As médias encontradas foram comparadas
pelo teste t. A correlação de Pearson foi realizada
entre os valores do ângulo FMA e as espessuras.
Posteriormente, os mini-implantes foram divididos
em dois grupos, de acordo com o padrão de
crescimento: GMI (H) horizontal e GMI (V) vertical.
Os grupos foram comparados quanto ao grau de
mobilidade e a proporção de sucesso dos miniimplantes pelos testes de Mann-Whitney e o teste
Exato de Fisher. A espessura da cortical anterior
(superior e inferior) e posterior (inferior) vestibulares
foram maiores no grupo GH do que no GV. Houve
correlação negativa significante entre o FMA e as
espessuras em algumas regiões. Não houve diferença
86
significante nos resultados para o grau de mobilidade
e proporção de sucesso dos mini-implantes nos
grupos GMI (H) e GMI (V).
377 - Comparação dos resultados cefalométricos
obtidos com as prescrições Roth e biofuncional
no tratamento da Classe III
Christian Zamberlan Angheben, Karina Maria
Salvatore de Freitas, Rodrigo Hermont Cançado,
Luciano Zilio Saikoski, Isaac Pereira Coelho, Fabrício
Pinelli Valarelli
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar os
resultados cefalométricos da prescrição Biofuncional
com a prescrição de Roth em pacientes com máoclusão de Classe III. A amostra contou com dois
grupos de pacientes adultos tratados com cada
prescrição, sendo que o grupo Biofuncional apresentou
17 indivíduos (idade inicial média de 20,43±7,38 anos,
tempo de tratamento de 2,20±0,58 anos, sendo 8
indivíduos do gênero masculino e 9 feminino) e o
grupo Roth 15 (idade inicial média de 15,59±2,82
anos, tempo de tratamento de 2,36±1,09 anos, sendo
6 indivíduos do gênero masculino e 9 feminino). Para
cada indivíduo, corresponderam uma telerradiografia
em norma lateral inicial e uma final e modelos de
estudos. Os efeitos do tratamento foram avaliados
através de 36 variáveis cefalométricas lineares e
angulares. Utilizou-se o teste t independente para
comparar as diferenças entre os dois grupos e o teste t
dependente para a comparação intragrupos. Os
resultados mostraram que a prescrição Biofuncional
inclinou menos os incisivos inferiores para lingual,
projetou o ponto A, corrigiu melhor a relação Wits e
melhorou o perfil facial. Como conclusão, tem-se que
esta prescrição promoveu uma melhora estética facial
através de um tratamento ortodôntico com uma
aparência menor de compensação dentária.
378 - Influência de analgésicos, antiinflamatórios e derivados da prostaglandina na
movimentação dentária
Eduardo Massaharu Aoki, Vanda Beatriz Teixeira
Coelho Domingos
Email: [email protected]
Resumo: Dentre os pacientes que procuram tratamento ortodôntico, está crescendo o número destes
que fazem uso de algum tipo de medicação. Os analgésicos e anti-inflamatórios são hoje, os medicamentos mais consumidos no mundo. Eles têm como mecanismo de ação a inibição de certos mediadores químicos, que pode resultar em última análise, na alteração
do remodelamento do osso alveolar. Neste trabalho,
foram revisados diversos estudos sobre medicamentos
e sua relação com a movimentação dentária e concluiu-se que, dentre os medicamentos pesquisados, o
acetaminofeno foi o único que não alterou a movimentação dentária, e que a falta de padronização da
metodologia dos estudos dificulta o entendimento e
comparação dos resultados.
379 - Relação entre o período de amamentação e
a prevalência de mordidas cruzadas posteriores,
em três grupos de crianças brasileiras na
dentição decídua
Fabiana Queiroz Canevari, Patrícia Valéria Cunha
Georgevich, Raphaela Lima Biasutti, Soraya Rolim
Mouammar Rodrigues da Costa, Marlos Eurípides de
Andrade Loiola, Helio Scavone Jr.
Email: [email protected]
Resumo: Nesta pesquisa foi investigada a influência
da duração da amamentação, sem uso de mamadeira,
na prevalência de mordidas cruzadas posteriores
(MCPs), comparando três grupos raciais, quais sejam,
leucodermas, melanodermas e xantodermas. A
amostra incluiu 1.472 crianças brasileiras com
dentadura decídua completa, na faixa etária de 2 a 6
anos. Com base em questionários respondidos pelas
mães, as crianças foram divididas em três subgrupos,
de acordo com os períodos de amamentação, em
meses: A1 - nunca ou menor que três, A2 - maior ou
igual a três, porém menor que nove, A3 - maior ou
igual a nove. Realizou-se o diagnóstico das MCPs por
meio de exames clínicos. Para as análises estatísticas
foram utilizados os testes do qui-quadrado, de
proporções de Zar e cálculo da razão de chances. As
prevalências das MCPs, respectivamente nos grupos
A1, A2 e A3, foram de: 1) leucodermas - 25,5%,
21,1% e 6,8%; 2) melanodermas - 20%, 19,5% e
4,1%; 3) xantodermas - 16,7%, 4,6% e 2,1% e 4)
amostra total - 21,8%, 15,4% e 4,2%. Conclui-se que
a maior duração da amamentação, particularmente
quando acima de nove meses, revelou associação com
uma expressiva redução na prevalência de MCPs, na
dentadura decídua, nos três grupos raciais avaliados.
380 - Avaliação das alterações das dimensões
dos arcos dentários pós-nivelamento com a
utilização de aparelhos autoligáveis
Susy Nomura, Rafael Marques Homem, Rodrigo
Hermont Cançado, Fabrício Pinelli Valarelli, Karina
Maria Salvatore de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: No intuito de esclarecer algumas indicações
que geram dúvidas sobre aparelhos autoligáveis, este
trabalho propõe-se a avaliar as alterações nas dimensões dos arcos dentários durante o alinhamento e nivelamento em casos tratados com aparelhos autoligáveis. O estudo foi realizado em pacientes com dentição permanente completa de 6 x 6. Foram avaliadas
as seguintes medidas: distância intercaninos (IC), distância interpré-molares (IPM1) (IPM2), distância intermolares (IM), comprimento do arco (CA), perímetro do
arco (PA) e índice de Little (IL), de um grupo de 30
pacientes, sendo 20 mulheres e 10 homens, onde a
média de idade foi de 21,83 anos, e o tempo médio de
tratamento foi de 1,33 anos, sem tratamento ortodôntico ou ortopédico prévio. As medidas foram aferidas
nos modelos de gesso no início do tratamento e pósalinhamento e nivelamento, considerado após um mês
a inserção de fios retangulares de aço dentro da
canaleta do braquete. Os resultados obtidos foram
estatisticamente significantes, confimando que há um
desenvolvimento transversal, ou seja, um aumento de
IPM1, IPM2, IM, CA e PA.
381 - Dimensões transversais em pacientes com
sequela de fissura lábio alvéolo palatino bilateral
Arón Aliaga-Del Castillo, Julio Reyna-Gutierrez,
Lissethe Ayala-Pregúntegui, Luciano SoldevillaGalarza, Héctor Marengo-Castillo
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo foi avaliar as dimensões
transversais dentárias (largura intercanina e largura
intermolar) e ósseas (largura maxilar e largura
facial) em pacientes com sequela de fissura lábio
alvéolo palatino bilateral (FLAPB) e fazer a
comparação com um grupo controle. Foram usados
modelos de estudo e radiografias póstero-anteriores
de 77 crianças de 6 a 15 anos de idade, 37 com
sequela de FLAPB e 40 não fissurados (grupo
controle). As dimensões transversais dentárias e
esqueléticas foram medidas em modelos de estudo
(usando fotografias digitalizadas) e radiografias
póstero-anteriores (usando análise de Ricketts),
respectivamente. Dimorfismo sexual não foi
encontrado para nenhum dos parâmetros estudados
em nenhum dos grupos. Em pacientes com sequela
de FLAPB a distância média + desvio padrão para a
largura intercanina, largura intermolar, largura
maxilar e largura facial, foi de 22.13+ 6.06 mm,
45.69+ 5.73 mm, 64.23+ 5.29 mm e 126.27+ 8.34
87
mm, respectivamente, em pacientes não fissurados
foi de 32.13+ 1.88 mm, 48.49+ 2.40 mm, 65.77+
3.13 mm e 125.71+ 6.24 mm, respectivamente. A
FLAPB altera as dimensões transversais dentárias e
esqueléticas, tendo seu maior impacto na dimensão
transversal intercanina.
382 - Avaliação da correlação da recidiva da
sobressaliência e da sobremordida com a
recidiva do apinhamento anterior em casos
tratados com extrações
Caroline Andrade Rocha, Ricardo Cesar Gobbi de
Oliveira, Renata Cristina Gobbi de Oliveira, Marcos
Roberto de Freitas, Karina Maria Salvatore de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo objetivou correlacionar a
recidiva da sobremordida e da sobressaliência com
a recidiva do apinhamento ântero-superior e ânteroinferior, em casos com má-oclusão de Classe I e
Classe II, tratados ortodonticamente com extração
de 4 pré-molares. Foram selecionados 40 pacientes
(20 do gênero feminino e 20, do masculino), sendo
que 25 pacientes eram portadores de má-oclusão
de Classe I e 15 de Classe II. A média da idade, ao
início do tratamento (T1) foi de 13,01 anos, ao final
do tratamento (T2), 15,17 anos, e, pós-contenção
(T3), 20,61 anos. A média do tempo de tratamento
foi de 2,15 anos e de avaliação pós-contenção foi de
5,43 anos. Foram avaliados os modelos de gesso
nas três fases (T1, T2 e T3). Os resultados
mostraram uma correção significante do trespasse
horizontal,
vertical
e
apinhamento
com
o
tratamento. A recidiva do apinhamento ânteroinferior foi significante no período pós-contenção.
Houve correlação significante apenas da recidiva da
sobressaliência com a recidiva da sobremordida.
Houve diferença intergrupos apenas para o
apinhamento ântero-inferior ao início do tratamento, que foi maior no grupo Classe I, que apresentou
também uma maior correção com o tratamento e
um maior apinhamento na fase pós-contenção.
383 - Manifestações bucais e prevalência de máoclusão em pacientes com mucopolissacaridose
Fátima Roneiva Alves Fonseca, Germana Queiroz
Tavares Borges Mesquita, Karla Meira, Silvânia
Araújo Cardoso e Santos, Ana Karla de Almeida
Pinto Monteiro
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: as mucopolissacaridoses (MPS)
são um grupo de erros inatos do metabolismo causado
pela deficiência de enzimas necessárias para
degradação de glicosaminoglicanos (GAGs); com o
acúmulo anormal desses GAGs dentro do lisossomos,
ocorre uma série
de
manifestações clínicas
progressivas que afetam vários órgãos dos pacientes
com MPS. Entre elas, podemos citar alterações
ortodônticas, como más-oclusões, dificuldades na
mastigação, deglutição, respiração e fala em
desarmonia com o crescimento e desenvolvimento
craniofacial. Até o presente, não há estudos nesta área
publicados na literatura voltados para o tratamento
dessas desarmonias ortodônticas. Objetivo: sendo
assim, foi realizado com o objetivo de avaliar as
alterações encontradas no complexo craniofacial e nas
funções orais de pacientes com MPS, a fim de ser
identificado as principais más-oclusões presentes
nestes indivíduos e sua relação com fatores
associados, como mordida aberta anterior, mordida
cruzada posterior, ausência de selamento labial e
investigação da idade cronológica e idade óssea destes
indivíduos. Casuística e métodos: foi realizado um
estudo observacional através de exames clínicos
intraorais. Os critérios de inclusão foram: confirmação
bioquímica da doença (níveis reduzidos da atividade
enzimática, aumento de GAGs urinários e atividade
normal de outra sulfatase, estarem ou não em
tratamento de reposição enzimática e os critérios de
exclusão foram: tratamento ortodôntico anteriormente
a pesquisa e a não aceitação em participar deste
estudo. Foram avaliados oito pacientes com MPS (MPS
I = 1, MPS IV = 3, MPS VI = 4) com idades
compreendidas entre 3 e 15 anos, de ambos os
gêneros. Estes indivíduos são atendidos na sala de
infusão para MPS no setor de tratamento de reposição
enzimática do serviço de genética médica do Hospital
Universitário Alcides Carneiro (HUAC) em Campina
Grande, centro de referência no estado para
diagnóstico e tratamento de doenças lisossômicas. A
avaliação consistiu de exames clínicos intrabucais e
exames radiográficos de mão e punho. Os exames
clínicos intrabucais foram realizados pelo mesmo
examinador, através de ficha própria. Conclusão: os
resultados mostraram que 60% dos pacientes com
MPS apresentaram má-oclusão de Classe I de Angle
com biprotrusão, 25% apresentaram má-oclusão de
Classe II de Angle, 12,5% má-oclusão de Classe III de
Angle, 37,5% mordida aberta anterior, 12,5% mordida
cruzada anterior, 50% mordida cruzada posterior,
sendo 25% para o tipo bilateral e 25% para unilateral.
A má-oclusão de Classe I de Angle com biprotrusão foi
a mais prevalente, por outro lado a má-oclusão de
Classe III e a mordida cruzada anterior foram de baixa
prevalência entre os pacientes com MPS. Não houve
diferença estatística na prevalência de mordida
cruzada posterior.
384 - Aparelho distalizador First Class modificado associado à ancoragem esquelética: componentes, confecção e instalação
Fernando Henrique Trigueiro, Roberto Henrique da
Costa Grec, Caroline Nemetz Bronfman, José Fernando
Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: A complexidade e a variedade dos fatores
que podem estar envolvidos na caracterização da
má-oclusão de Classe II possibilitam ao ortodontista
uma grande variedade de opções de tratamento.
Quando o fator etiológico é predominantemente
dentário, a distalização dos molares superiores da
relação de Classe II para uma relação molar normal é
uma excelente alternativa. No caso dos distalizadores
intrabucais, que são a opção de escolha para
pacientes não colaboradores, esta correção está
quase sempre associada à perda de ancoragem
anterior, efeito indesejável que passou a ser reduzido
com a associação destes aparelhos ao uso da
ancoragem esquelética. O objetivo deste trabalho é
apresentar algumas modificações realizadas no
aparelho First Class para possibilitar o seu uso
associado à ancoragem esquelética detalhando sua
confecção e instalação.
385 - Avaliação comparativa da precisão na
localização da medida linear NB com tomografia
computadorizada Cone Beam e radiografia
convencional
Flavio Toshiki Shido, Fabio Eduardo Maiello
Monteiro Alves, Guilherme Ferreira Mendes,
Leonardo André Zeri de Lima, Rony Wilson Chaves,
Mario Cappellette Junior
Email: [email protected]
Resumo: Este painel teve como objetivo a
avaliação da medida linear NB, que é a linha que
une os pontos Násio sem tocá-lo e prossegue
inferiormente, passando pelo ponto supramentoniano terminando no Plano Mandibular, Análise
Cefalométrica
Padrão
USP,
realizados
por
telerradiografias laterais e tomografia computadorizada Cone Beam. O estudo foi realizado em 20
pacientes de ambos os sexos de diferentes idades,
no Departamento de Otorrinolaringologia Pediátrica
88
Cabeça e Pescoço na Universidade Federal de São
Paulo. Foi utilizado o mesmo tomógrafo e aparelho
de Raio X no mesmo centro radiológico. A
tomografia computadorizada Cone Beam é hoje uma
ferramenta de diagnóstico muito precisa e eficiente
que auxilia o profissional no seu planejamento.
386 - Influência da asma no grau de reabsorção
radicular
apical
em
pacientes
tratados
ortodonticamente
Giordana Ariane Ribeiro Schwerz Antunes de Melo,
Fabricio Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado,
Karina Maria Salvatore de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: O propósito do presente estudo foi avaliar
a influência da asma no grau de reabsorção radicular
em pacientes tratados ortodonticamente. Para tanto,
selecionou-se uma amostra composta por 683
pacientes, onde 240 apresentavam asma e 443 não
apresentavam nenhum tipo de alergia ou asma
(grupo controle), todos tratados ortodonticamente e
com documentação ortodôntica completa. Foi
utilizado o escore de Levander & Malmgren para a
avaliação do grau de reabsorção radicular, que
mostrava-se da seguinte maneira: grau 0 (nenhum
grau de reabsorção radicular), grau 1 (contorno
irregular da raiz), grau 2 (reabsorção radicular apical
menor que 2 mm), grau 3 (reabsorção radicular
apical de 2 mm a 1/3 do comprimento radicular
original) e grau 4 (reabsorção radicular apical
excedendo a 1/3 do comprimento radicular original).
A análise foi realizada nas radiografias periapicais dos
incisivos superiores e inferiores, iniciais e finais de
todos os pacientes. Os resultados revelaram que a
asma não foi um fator estatisticamente significante
para a reabsorção radicular severa. O grupo com
reabsorção radicular severa apresentou maior idade
inicial, final e maior tempo de tratamento do que o
grupo com reabsorção radicular suave. Além disso, a
realização de extrações dentárias é um fator de risco
para a ocorrência de reabsorção radicular severa.
387 - Associação das más-oclusões com
alterações morfológicas e de posicionamento
condilares: estudo tomográfico
Giovani Verginio Lago, Luciana Fonseca Merigue,
Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro, Ricardo
de Lima Navarro, Thaís Maria Fernandes Poleti, Ana
Cláudia de Castro Ferreira Conti
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo objetivou avaliar a associação
da morfologia e da concentricidade do côndilo
mandibular com as más-oclusões de Classes I e II de
Angle, assim como a presença de Disfunções
Temporomandibulares (DTM). A amostra foi composta
por 49 indivíduos, de ambos os gêneros, com idades
entre 11 e 35 anos, divididos em: Grupo 1 com 26
indivíduos com má-oclusão de Classe I e Grupo 2 com
23 indivíduos com má-oclusão de Classe II,
selecionados para tratamento ortodôntico. A avaliação
da morfologia e concentricidade condilares foi realizada
em imagens de tomografia computadorizada de feixe
cônico dos maxilares. Cortes coronais foram utilizados
para a análise da morfologia condilar e cortes sagitais
empregados para a avaliação da sua concentricidade.
Estes pacientes também foram avaliados por meio de
um questionário anamnésico e exame clínico referente
à presença e severidade de sintomas de DTM. Para a
comparação entre os grupos, da concentricidade e
morfologia condilares foram utilizados os testes t de
Student e do Qui-quadrado, este último também
empregado para a associação entre a prevalência de
DTM e a presença de dores muscular e articular. Além
disso, utilizou-se a correlação de Spearman para
avaliar a associação entre DTM e a concentricidade
condilar. A forma condilar achatada e a posição
anteriorizada foram as mais encontradas na amostra,
independentemente do tipo de má-oclusão. Não se
observou uma relação quanto às características
condilares entre os grupos, tampouco quanto à
presença de DTM.
388 - Estudo cefalométrico comparativo das
alturas faciais em grupos étnicos distintos
Ivana Mara Lira Belo Galvão, Suelen Cristina da
Costa Pereira, Juliana Moura Storniolo, Caroline
Nemetz Bronfman, Caroline Gonçalves Carvalho,
Arnaldo Pinzan
Email: [email protected]
Resumo: Objetivou-se obter e comparar os valores
médios de normalidade para as grandezas
cefalométricas esqueléticas das alturas e proporções
faciais anterior e posterior em leucodermas,
feodermas e melanodermas brasileiros com oclusão
normal, além de avaliar o dimorfismo entre os
gêneros.
A
amostra
constituiu-se
de
146
telerradiografias em norma lateral de indivíduos
brasileiros não tratados, divididos em três grupos:
Grupo 1 - 50 leucodermas com média de idade de
13,30 anos; Grupo 2 - 40 feodermas com média de
idade de 13,12 anos; e Grupo 3 - 56 melanodermas
com média de idade de 13,28 anos. Foram
realizados os testes estatísticos: ANOVA e teste t.
Observou-se que no gênero masculino, os
leucodermas apresentaram a altura e a proporção
facial ântero-superior maior em relação aos
melanodermas e aos feodermas e uma menor
proporção facial ântero-inferior. No gênero feminino
os leucodermas apresentaram uma altura facial
anterior total maior em relação aos melanodermas e
uma proporção facial ântero-inferior menor em
relação aos outros dois grupos étnicos. Ainda no
gênero feminino a altura e a proporção ânterosuperior foram menores nos melanodermas em
relação aos leucodermas e aos feodermas. Notou-se
também a presença de dimorfismo entre os gêneros
para algumas grandezas cefalométricas nos três
grupos étnicos.
390 - Diferença na mensuração do ângulo SNA
na cefalometria padrão USP por meio de tomografia Cone Beam e radiografia convencional
Leonardo André Zeri de Lima, Fabio Eduardo Maiello
Monteiro Alves, Flavio Toshiki Shido, Guilherme
Ferreira Mendes, Rony Wilson Chaves, Mario
Cappellette Junior
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo foi realizado com objetivo de
mensurar as diferenças obtidas no ângulo SNA, que é
formado pela intersecção das linhas SN e NA, que
mede a posição da maxila em relação a base anterior
do crânio, obtidos por telerra-diografias convencionais e tomográficas. O estudo foi realizado em
pacientes no departamento de Otorrinolaringologia e
Cirurgia de Cabeça e Pesco-ço da Escola Paulista de
Medicina, Universidade Federal de São Paulo, foram
analisados 20 pacien-tes de ambos os sexos e
diferentes idades. Todos os exames foram realizados
em um mesmo centro radiológico, com o mesmo
aparelho de Raio X e Tomógrafo, e ainda a
mensuração dos pontos e li-nhas foram executados
por um mesmo profissio-nal, utilizando-se a mesma
metodologia para uma melhor precisão.
391 - Avaliação tridimensional das vias aéreas
superiores em pacientes portadores de asma
brônquica
Luzevandro Masson, Alexandre Marcos Bandeira,
Ricardo de Lima Navarro, Thais Maria Freire
Fernandes, Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti,
Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro
Email: [email protected]
89
Resumo: Este estudo avaliou o volume total das
vias aéreas superiores (VT), bem como a área de
maior estreitamento da nasofaringe (AMEN) e
orofaringe (AMEO) em pacientes portadores de
asma brônquica. A amostra foi composta por 52
tomografias computadorizadas de feixe cônico
(TCFC), divididas igualmente em 2 grupos: Grupo
Controle (n=26, média de idade:14,85), não
portadores de asma brônquica; Grupo Asma
(n=26, média de idade:16,65), portadores de
asma brônquica. Para a avaliação das variáveis
relacionadas às vias aéreas superiores (VT, AMEN
e AMEO), utilizou-se o programa Dolphin Imaging
11.5TM. Os valores obtidos para VT, AMEN e AMEO
em cada grupo foram comparados utilizando-se o
teste t de Student para amostras independentes
(nível de significância 5%). Os resultados
demonstraram que os grupos foram pareados
quanto
à
idade,
gênero,
características
cefalométricas e tipo de má-oclusão. O grupo de
pacientes
asmáticos
apresentou
menor
VT
(p=0,01) e AMEO (p=0,007) em comparação ao
grupo controle. Contudo, não se observou
diferença significante para a AMEN entre os grupos
(p=0,54). Dessa forma, concluiu-se que a asma
brônquica foi fator determinante para a redução
das dimensões das vias aéreas superiores.
392 - A importância social do padrão facial. O
impacto da leitura subliminar da análise facial
subjetiva
Marco Aurelio Barreira Muglia, Sebastião Eustaquio
de Resende
Email: [email protected]
Resumo: Sabemos a importância social da face.
Podemos comprovar essa afirmação também pelas
queixas principais de nossos pacientes, pois muitos
deles queixam-se do impacto de sua face nas relações
interpessoais. Atualmente, a Ortodontia usa como uma
das ferramentas de diagnóstico a Análise Facial
Subjetiva, mas, será que só esta análise deve ser
considerada na hora de avaliarmos a satisfação
pessoal dos pacientes? O presente trabalho selecionou
algumas fotos de pacientes classificados como "Face
Curta", "Face Longa" e "Face Equilibrada" e foram
consultados três grupos de indivíduos através de
questionário de múltipla escolha onde se avaliou por
meio da observação de fotos de frente e perfil a leitura
subliminar da impressão que aqueles rostos causavam
nos entrevistados. Esses grupos de indivíduos foram
separados em "Leigos", "Cirurgiões-dentistas não
ortodontistas" e "Ortodontistas", onde o que buscamos saber é que se há algum tipo de relação entre a
Análise Facial Subjetiva e a impressão da agradabilidade facial desses pacientes, definindo desse modo
uma intersecção entre a avaliação feita pela Ortodontia
com a feita subjetivamente pelos leigos.
393 - Avaliação microbiológica dos amarrilhos
elásticos
Maria Ap. Dalama Gonzalez, Marina Azevedo Marques,
Celso Massahiro Ogawa, Gelson Armando, Odilon José
Fernandes Souza, Rogério Schmidt Armando
Email: [email protected]
Resumo: O uso de aparelho ortodôntico fixo com
amarrilho elástico propicia a formação de áreas de
retenção de resíduos alimentares que formarão placa
bacteriana. Nosso experimento teve como objetivo
determinar o acúmulo de placa (biofilme) e identificar
os tipos de microorganismos encontrados nos
amarrilhos elásticos de pacientes em terapia
ortodôntica. Streptococus mutans, Staphylococus
aureus, Coliformes Totais e Coliformes Fecais foram
alguns dos microorganismos encontrados nos
amarrilhos elásticos retirados dos pacientes em terapia
ortodôntica após 15 dias.
394 - Avaliação da dimensão vertical da face,
após a Expansão Rápida da Maxila realizada
com o aparelho disjuntor colado com
cobertura oclusal
Maria de Fátima Moura, Vanessa Carvalho de Nilo
Bitú, Maria de Fátima Moura
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: os efeitos da expansão rápida
da maxila (ERM) realizada com o aparelho disjuntor
colado com cobertura oclusal em paciente jovem com
altura facial ântero-inferior (AFAI) aumentada tem sido
bastante controverso e discutido na literatura ortodôntica. Objetivo: identificar, através das medidas cefalométricas SN.PP, SN.GoGn, PP.GoGn, SN.Ploc, SN.GN,
BaN.PtGn, N-ENA, ENA-Me, N-Me, MePP, Go-PP, S-Go
realizadas em telerradiografias em norma lateral (pré
e imediatamente pós-ERM), os efeitos produzidos pelo
aparelho disjuntor colado com cobertura oclusal sobre
a dimensão vertical da face. Metodologia: metanálise
de estudo realizada em artigos publicados sobre o
tema no período compreendido entre 2000 e 2011,
indexados nas bases de dados Medline, Lilacs, SciELO
e Biblioteca Crochrane. Resultados e discussão: os
resultados desta metanálise revelaram que o aparelho
disjuntor colado com cobertura oclusal permite um
controle do deslocamento vertical da maxila, embora
alguns estudos tenham observados aumento significante da AFAI e outros não tenham encontrados
nenhum efeito significativo. Conclusão: durante a fase
ativa da ERM a maxila se desloca verticalmente, no
entanto, o acrílico na região oclusal do aparelho
proporciona, através de forças intrusivas, um maior
controle vertical da maxila.
395 - Influência da morfologia radicular na
distribuição de tensões: análise por elementos
finitos
Marina Guimarães Roscoe, Carlos José Soares,
Rafael Yagüe Ballester, Josete Barbosa Cruz Meira
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo objetivou investigar a influência
da morfologia radicular na distribuição de tensões
durante carregamento intrusivo. Três modelos assimétricos de elementos finitos de um pré-molar superior
foram criados, utilizando softwares MSC.Patran e
MSC.MarcMentat. A dentina radicular foi modelada
simulando geometrias paralela (MP), irregular (MI) e
cônica (MC). Os demais materiais; esmalte, polpa,
ligamento periodontal (LP), osso cortical e esponjoso;
foram igualmente representados e considerados
isotrópicos e lineares. Carregamento de 10N foi
aplicado na superfície oclusal, simulando movi-mento
intrusivo. Para avaliação dos resultados utilizou-se o
critério de Mínima Tensão Principal (σ3). Para a dentina radicular todos os modelos apresentaram maiores
valores de σ3 na região cervical (-0.41MPa para MC, 0.42MPa para MP e -0.52MPa para MI). Para o LP os
maiores valores de σ3 foram obtidos no ápice, sendo
que o modelo MC apresentou σ3 de magnitude seis
vezes maior que o modelo MP (-0.21MPa para MP, 0.50MPa para MI, -1.36MPa para MC). A análise do
osso cortical mostrou maiores valores de σ3 no terço
médio radicular, independente da morfologia (-0.18
MPa para MP, -0.23MPa para MC, -0.25 MPa para MI).
A análise de elementos finitos demonstrou que a
morfologia radicular influenciou a distribuição de
tensões compressivas, principalmente no LP.
396 - BioCreative Therapy
Marlos Eurípedes de Andrade Loiola, Aldo Andres
Otazu Cambiano, Wendel Minoro Muniz Shibasaki,
Raphaela Biasutti, Seong-Hun Kim, Acácio Fuziy
Email: [email protected]
Resumo: Este painel descreverá a "BioCreative
Therapy" desenvolvida na Coreia do Sul pelo Professor
Kyu-Rhim Chung, e difundida também pelo professor
90
Seong-Hun Kim. Consiste no uso de ancoragem absoluta com o C-Implant associada biomecânica de Arco
Segmentado. O painel ilustrará a filosofia de tratamento ortodôntico, acessórios utilizados e suas aplicações
clinicas. O material será extraído de periódicos científicos internacionais.
397 - Comparação da aceitabilidade e efetividade
do uso de anestésico tópico e anestésico
infiltrativo para instalação de mini-implantes
ortodônticos
Matheus Miotello Valieri, Rodrigo Hermont Cançado,
Fabricio Pinelli Valarelli, Sidnei Valieri, Karina Maria
Salvatore Freitas
Email: [email protected]
Resumo: O presente estudo objetivou comparar a
aceitabilidade e a efetividade do uso de anestésico tópico e anestésico infiltrativo para inserção de mini-implantes ortodônticos, utilizados como dispositivos de
ancoragem temporária. Foram selecionados 40 pacientes, sendo 17 do gênero masculino e 23 do gênero feminino, idade média de 26 anos e todos estavam em
tratamento ortodôntico e necessitavam de reforço de
ancoragem. Em todos os indivíduos foram instalados
mini-implantes bilateralmente em maxila sendo que
em um dos lados com anestesia infiltrativa e do lado
oposto com anestesia tópica. Estes 40 pacientes assinalaram uma escala visual análoga (VAS) no pós-operatório por onde foram obtidos índices de dores. Os índices de dores foram comparados através de teste não
paramétrico de Mann Whitney. Os resultados verificaram que 62,5% dos pacientes sentiram mais dor com
o uso de anestesia tópica. O trabalho concluiu que os
pacientes apresentaram menor índice de dor com o
uso de anestesia infiltrativa.
398 - Comparação dos traçados manual, digitalizado e obtido a partir da TCFC para análise cefalométrica
Michelle Paiva Weydt Galhardi, Giovani Fidelis de
Oliveira, Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro,
Thais Maria Freire Fernandes, Ana Cláudia de Castro
Ferreira Conti, Ricardo de Lima Navarro
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo comparou as medidas obtidas a
partir do traçado manual, do traçado de telerradiografias digitalizadas e de telerradiografias obtidas a
partir de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC). Foram selecionadas telerradiografias em
norma lateral e TCFC de 50 pacientes. No G1, as telerradiografias foram traçadas manualmente e avaliadas
de acordo com o método convencional; no G2, as telerradiografias foram digitalizadas e medidas utilizando-se o programa Dolphin 3D; no G3, realizaram-se
medidas cefalométricas em telerradiografias obtidas a
partir das TCFC, utilizando-se o mesmo programa. Todos os exames foram retraçados após 30 dias pelo
mesmo examinador. O tratamento estatístico avaliou
cada método de forma individualizada (t pareado e
erro de Dahlberg), além de comparar os resultados
obtidos entre os grupos (ANOVA e coeficiente de correlação de Pearson). Os resultados obtidos demonstraram que G1 e G2 apresentaram várias grandezas cefalométricas com diferenças significantes entre a primeira e a segunda avaliação; enquanto o G3 não apresentou grandezas com diferença significante entre os dois
tempos de aferição. Todos os grupos demonstraram,
ainda, correlação significante entre os métodos para
todas as grandezas avaliadas. Conclui-se que todos os
métodos testados são válidos e viáveis para a realização de pesquisas científicas, contudo o G3 demonstrou
maior confiabilidade.
399 - Eficiência dos braquetes autoligados e
convencionais em pacientes com tratamento
sem extração
Natalia Martins Insabralde, Diego Augusto Gaspar
Ribeiro, Ana Claudia Castro Ferreira-Conti, Renato
Rodrigues de Almeida, Paula Navarro-Oltramari,
Marcio Rodrigues de Almeida
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo desse estudo foi analisar e
comparar a eficiência da correção do apinhamento inferior, entre dois tipos de sistemas de braquetes. Este
estudo prospectivo consistiu da amostra de 19 pacientes de ambos os gêneros, com más-oclusões de Classe
I e II de Angle, e a média para o apinhamento dental
severo (≥ 2 mm), foi dividido em dois grupos: Grupo I
(n=10) - pacientes tratados com o aparelho autoligado
EasyClip (Aditek), e o Grupo II (n=9) - pacientes tratados com o aparelho convencional (3M Unitek), utilizando ligadura metálica para a fixação do fio. Modelos
de gesso foram realizados no começo (T1), depois de
180 dias (T2) e durante o uso do arco de aço 0.019” x
0.025” (T3). O grau do apinhamento foi medido, utilizando o índice de Little e Fleming, com uma modificação da ponta do paquímetro digital da marca Mitutoyo.
O teste t de Student foi utilizado para comparar a eficiência do alinhamento inferior entre os dois grupos.
Os resultados mostraram que a fase de alinhamento
inicial (depois de 180 dias), não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos I e II; Por outro lado, a fase T1 para T3, nós observamos uma diferença estatisticamente significante entre os grupos
quanto à correção do apinhamento inferior, mas essa
diferença não foi clinicamente significante. Conclusão:
ambos os sistemas utilizados, foram considerados eficientes para corrigir esse tipo de má-oclusão.
400 - Variações anatômicas e posicionais da ATM
por tipo facial vertical na Tomografia Computadorizada Cone Beam
Ney Alberto Paredes Sampen, Manuel Silva Valencia,
Jessica Margoth Arieta Miranda, Luis Ernesto Arriola
Guillén
Email: [email protected]
Resumo: Proposição: determinar as variações anatômicas e posicionais da ATM por cada tipo facial vertical.
Métodos: foi selecionada uma mostra de 55 tomografias
em máxima oclusão de pacientes adultos jovens entre
15 e 35 anos: 15 tipo facial longo, 15 tipo facial médio e
25 tipo facial curto, sem tratamento prévio de Ortodontia e com aparente simetria facial. Foram analisadas as
imagens dos côndilos do lado direito mediante o
Software EZ Implant para estabelecer a correlação entre
as variáveis largura condilar, longitude condilar, distância côndilo fossa superior, altura da eminência articular,
ângulo da eminência articular, posição vertical e ânteroposterior do côndilo em cada tipo facial vertical. As diferenças entre as medidas para cada tipo facial vertical
foram avaliadas por meio dos testes estatísticos ANOVA,
Kruskal Wallis e Qui-quadrado. Resultados: se encontraram diferenças significativas entre o tipo facial curto e
longo com respeito à distância côndilo fossa superior
(p<0.05) e com respeito à altura da eminência articular
(p<0.01). Conclusões: a distância superior côndilo fossa
e a altura da eminência articular apresentam variações
de acordo ao tipo facial vertical, encontrando-se a distância superior côndilo fossa e a altura da eminência articular aumentadas no tipo facial curto e diminuídas no
tipo facial longo.
401 - Relação entre o período de amamentação e
a prevalência de hábitos de sucção não
nutritivos, em três grupos de crianças brasileiras
Raphaela Lima Biasutti, Camila Moura Azevedo,
Fabiana Queiroz Canevari, Andréa Louzada de Oliveira
Suster, Aldo Otazú Cambiano, Helio Scavone Junior
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo epidemiológico transversal foi
desenvolvido com os objetivos de
comparar as
prevalências dos períodos de amamentação sem o uso
91
complementar de mamadeiras, dos hábitos de sucção
digital e/ou chupeta e analisar a associação entre os
dois aspectos anteriores. Foram avaliadas 1.483
crianças brasileiras, com 2 a 6 anos de idade, na fase
da dentadura decídua completa, em escolas do Estado
de São Paulo. Com base em questionários respondidos
pelas mães, as crianças foram divididas em cinco
subgrupos, de acordo com os períodos de
amamentação, em meses. A amostra total foi dividida
em três grupos raciais, sendo 510 leucodermas, 568
feodermas / melanodermas e 405 xantodermas. Os
resultados evidenciaram que a duração dos períodos
de amamentação foram maiores para as xantodermas
(nipobrasileiras). Com relação à prevalência do hábito
de sucção de chupeta, não foram observadas
diferenças significativas entre as crianças feodermas /
melanodermas; contudo, revelaram-se menores para
as xantodermas. Por outro lado, a prevalência do
hábito de sucção digital revelou-se maior para as
crianças xantodermas, em relação às demais.
Concluiu-se que a prevalência da sucção de chupeta
decresceu significativamente nas crianças que foram
amamentadas por períodos de tempo superiores a
nove meses, nos três grupos avaliados.
402 - Estudo da frequência dos diferentes
protocolos de extrações nos tratamentos
ortodônticos durante 35 anos
Roberto Bombonatti, Roberto Bombonatti, Marcos
César Ferreira, Guilherme Janson
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo objetivou realizar um levantamento retrospectivo dos planejamentos ortodônticos realizados pelo Departamento de Ortodontia
(Fob-USP) desde 1973, em relação à decisão de
extrações e suas frequências. A amostra total de 3.413
pacientes foi classificada de acordo com o protocolo de
tratamento escolhido: Protocolo 0 (Sem extrações);
Protocolo 1 (Extrações de 4 pri-meiros pré-molares);
Protocolo 2 (2 primeiros pré-molares superiores e 2
segundos inferiores); Protocolo 3 (2 pré-molares
superiores); Protocolo 4 (4 segundos pré-molares);
Protocolo 6 (Incisivos e caninos); Protocolo 7
(Primeiros e segundos mola-res); Protocolo 8
(Extrações atípicas); Protocolo 9 (Grupo de agenesias
e perdas precoces). Estes pro-tocolos foram então
divididos em sete grupos (inter-valos cronológicos) a
cada 5 anos, sendo então comparados entre si com o
teste de proporção (P<0,05). A frequência do
protocolo de tratamento sem extrações aumentou
gradativamente de 14,29% (1973-1977) para 54,55%
(2003-2007), com consequente diminuição dos
tratamentos com extrações, de 85,71% (1973-1977)
para 45,45% (2003-2007). A frequência do protocolo
de trata-mento com quatro extrações de pré-molares
dimi-nuiu grada-tivamente de 65,72% (1973-1977)
para 10,72% (2003-2007), enquanto que os
tratamentos com extrações de dois pré-molares
superiores, assim como os de extrações assimétricas
de pré-molares, demons-traram certa estabilidade de
indi-cações no período avaliado.
403 - Avaliação da percepção da estética do
sorriso por ortodontistas e leigos
Rogério Meneses Ibiapina Coelho, Leanne Matias
Portela Leal, Daniel Márcio Tobias, Samuel Humberto
Oliveira Costa, Marcus Vinícius Neiva Nunes do Rego
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo avaliou a percepção do desvio
da linha média superior e da angulação das coroas dos
dentes anteriores superiores por ortodontistas e leigos,
assim como a influência da visualização do filtro labial
na estética do sorriso. A fotografia do sorriso de uma
paciente tratada ortodonticamente foi utilizada como
modelo, na qual realizou-se alterações na linha média
dentária de 1 em 1 mm, até 4 mm e na angulação
incisal de 5 em 5 graus, até 15 graus com o auxílio do
programa Adobe Photoshop 7.0. As imagens, recortadas com e sem o filtro labial, foram dispostas aleatoriamente e avaliadas por 25 ortodontistas e 25 leigos.
Foram atribuídas notas de 0 a 10, sendo de 0 a 5 para
um sorriso inaceitável e de 6 a 10 para um sorriso
aceitável. Ao fim concluiu-se que os ortodontistas e
leigos avaliaram igualmente a estética do sorriso,
sendo os ortodontistas mais rigorosos quanto às
alterações na linha média, percebendo desvios a partir
de 2 mm. Com relação à angulação dos incisivos
ambos foram críticos, considerando essa alteração
esteticamente desagradável. A presença ou ausência
do filtro labial superior não foi significativa para a
percepção de desvios da linha média, especialmente
para os ortodontistas.
404 - Avaliação da influência do clareamento
dental com peróxido de hidrogênio a 35% na
adesão de braquetes ortodônticos
Rogério Meneses Ibiapina Coelho, Leanne Matias
Portela Leal, Daniel Márcio Tobias, Samuel Humberto
Oliveira Costa, Marcus Vinícius Neiva Nunes do Rego
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo in vitro avaliou a resistência de
união de braquetes ortodônticos colados em pré-molares humanos previamente submetidos ao clareamento
com Peróxido de Hidrogênio a 35%. Foram estudados
21 pré-molares hígidos divididos em três grupos. O
grupo I (G1) incluiu os dentes que não foram submetidos ao clareamento. Os dentes dos grupos II (G2) e
III (G3) foram submetidos ao clareamento com Peróxido de Hidrogênio a 35%. No grupo II, após o clareamento, os dentes foram armazenados por 24 horas em
água destilada a 37°C, e em seguida, os braquetes
foram colados. O grupo III também foi submetido ao
mesmo procedimento, sendo que sete dias após o
clareamento. Após a colagem, todos os dentes foram
armazenados em água destilada a 37ºC por 24 horas.
Em seguida, todos os grupos foram submetidos ao teste de tração utilizando máquina de ensaio universal
Emic DL2000 à uma velocidade 0,5 mm/min. Verificou-se que o agente clareador reduziu significativamente a adesão dos braquetes quando colados 24
horas após o clareamento. No entanto, após sete dias
do clareamento, não houve diferença na resistência a
descolagem entre os grupos G1 e G3, sendo necessário, portanto, aguardar um maior tempo após o clareamento para a colagem de braquetes.
405 - Comparação do ângulo SNB entre a tomografia Cone Beam e a telerradiografia lateral
Rony Wilson Chaves, Fabio Eduardo Maiello, Flavio
Toshiki Shido, Leonardo André Zeri de Lima, Mario
Cappellette Junior
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo foi realizado para avaliar se
existem diferenças nos traçados cefalométricos realizados por telerradiografias convencionais e tomográficas,
o ângulo escolhido para esta avaliação e o ângulo SNB.
Formado pela intersecção entre as linhas SN e NB, que
avalia a posição ântero-posterior da mandíbula em relação à base anterior do crânio. O traçado utilizado foi
o padrão USP, o estudo foi realizado em 20 pacientes,
de ambos os sexos, com idades variadas, na Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, no departamento
de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Todos os exames foram realizados no mesmo centro radiológico, com o mesmo tomógrafo e aparelho
radiográfico, sendo os traçados executados pelo mêsmo profissional, para diminuir a variabilidade.
406 - Diferença na medida linear NA em exames radiográficos, comparando radiografia
convencional e tomografia computadorizada
Cone Beam
92
Rony Wilson Chaves, Fábio Eduardo Maiello, Flávio
Toshiki Shido, Guilherme Ferreira Mendes, Leonardo
André Zeri de Lima, Mário Cappellette Júnior
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo foi realizado para avaliar se
existe diferenças nos traçados cefalométricos realizados por telerradiografias laterais e tomográficas
Cone Beam, a linha escolhida para esta avaliação é a
linha NA. A qual une o ponto násio ao subspinhal. O
traçado utilizado foi o padrão USP, o estudo foi
realizado em 20 pacientes, entre sexo feminino e
masculino com idades variadas, na Universidade
Federal de São Paulo, Unifesp, no departamento de
Otorrinolaringologia Pediátrica. Todos os exames
foram realizados no centro radiológico Vectra, com o
mesmo tomógrafo e aparelho radiográfico, sendo os
traçados executados pelo mesmo profissional para
ter melhor precisão. Desta formo introduzir cada vez
mais a tomografia como um meio de diagnóstico no
dia a dia do ortodontista.
407 - Aumento transversal da faringe superior
após tratamento com Herbst. Avaliação com
tomografia computadorizada de feixe cônico
Sandra Patricia Palomino-Gómez, Ary dos SantosPinto, Lídia Parsekian Martins, Luiz Gonzaga Gandini
Jr., Dirceu Barnabé Raveli
Email: [email protected]
Resumo: Introdução: o aparelho Herbst se destaca
pelo avanço mandibular contínuo, atuando diretamete
na faringe. Os efeitos ântero-posteriores sempre foram
avaliados, no entanto este tipo de avanço também
ocasiona alterações transversais. Objetivo: por esse
motivo, o objetivo deste estudo foi avaliar por meio da
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC),
o efeito transversal do aparelho Herbst na orofaringe
(O) e nasofaringe (N), em pacientes Classe II-1.
Material e métodos: a amostra foi composta por 30
TCFC, contendo imagens do início (T1) e final (T2) do
tratamento (8 meses) com o aparelho Herbst em 15
indivíduos (15,7 ± 1,7 anos). Foi mensurada a área
máxima nos cortes transversais na faringe (N; O) por
dois avaliadores. Para confirmar a confiabilidade dos
dados, aplicou-se o coeficiente de correlação intrclasse
e para analisar o efeito do aparelho Herbst o teste t de
Student (p<0,05). Resultados e conclusão: a confiabilidade das variáveis foi alta para ambos avaliadores
(ICC≥0,992) e houve significante alteração na variável
nasofaringe (p=0,009). A TCFC permitiu avaliar que o
aparelho de Herbst ampliou as vias aéreas da nasofaringe numa vista transversal.
408 - Avaliação da distância intercondilar por
meio de tomografia computadorizada em pacientes submetidos à disjunção maxilar ortopédica
Sheila Marcia Francisco, Aparecida Keiko Akutsu
Yuki, Renata Mendes Orsi, Mario Cappellette Junior
Email: [email protected]
Resumo: A atresia da maxila é uma alteração
dentofacial relacionada a uma diminuição transversa
da maxila e que pode estar associada a problemas
respiratórios. O presente estudo piloto propôs avaliar
a distância intercondilar pré e pós-disjunção maxilar
de paciente do Centro do Respirador Bucal da
Disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica da
Unifesp portadores de atresia maxilar com ou não
mordida cruzada, por meio de Tomografia Computadorizada Cone Beam 3D.
409 - Efeitos dentoesqueléticos no tratamento
da má-oclusão de Classe II com aparelho de
Herbst pós-pico de crescimento
Thiago Gomes Quevedo, José Carlos de Castro
Alvares, Ricardo Cesar Gobbi de Oliveira, Fabricio
Pinelli Valarelli, Rodrigo Hermont Cançado
Email: [email protected]
Resumo: Objetivo do estudo foi avaliar cefalometricamente os efeitos dentoesqueléticos em um grupo de
16 pacientes com má-oclusão de Classe II, com idade
inicial média de 16, 37 anos e final média de 18,39
anos, tratados com o aparelho de Herbst do tipo CBJ,
por tempo médio de 2,52 anos. Com este propósito foram analisadas telerradiografias em norma lateral das
fases inicial (T1) e final de experimento (T2) e determinaram-se os efeitos da terapia, comparando-se as
27 variáveis cefalométricas com o teste não paramétrico de Wilcoxon. Os resultados demonstraram que o
aparelho de Herbst não promoveu alterações na maxila, e o comprimento efetivo da mandíbula aumentou
significamente, entretanto sem modificar a relação
maxilomandibular. As alterações dentoalveolares mostraram que os incisivos superiores apresentaram uma
retrusão e inclinação lingual, ao passo que os inferiores evidenciaram o aumento na protrusão e inclinação
vestibular. Na relação dentária verificou-se a correção,
tanto no sentido horizontal, quanto no vertical e também na relação molar. Os resultados demonstraram
que os efeitos da terapia com o aparelho de Herbst em
pacientes pós-pico de crescimento foram denominantemente dentoalveolares.
410 - Estudo comparativo dos efeitos dentoesqueléticos dos aparelhos Twin Block e ativador
aberto elástico de Klammt no tratamento da
Classe II
Vera Lúcia Souza Maia Ferreira de Sampaio Quevedo,
Fernando Helou da Costa, Fabrício Pinelli Valarelli,
Renata Cristina Gobbi de Oliveira, Karina Maria
Salvatore de Freitas
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar cefalometricamente indivíduos Classe II tratados com os
aparelhos Twin Block e ativador aberto elástico de
Klammt com um grupo controle. A amostra dividiu-se
em três grupos: Twin Block, composto por 15 pacientes com idade inicial média de 11,4 anos e que foram
tratados por um período médio de 0,85 ano, Ativador
aberto elástico de Klammt composto por 15 pacientes
com idade inicial média de 10,45 anos e que foram
tratados por um período médio de 1,48 anos. Um grupo controle composto por 25 indivíduos com idade inicial média de 10,92 anos e que foram acompanhados
por um período médio de 1,20 anos. Telerradiografias
em norma lateral obtidas ao início e final do tratamento foram utilizadas para a comparação intergrupos
com o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram que não houve diferenças estatisticamente significantes nas alterações cefalométricas
entre os dois grupos experimentais avaliados. Os aparelhos ortopédicos funcionais Twin Block e ativador
aberto elástico de Klammt promovem alterações esqueléticas, dentoalveolares e tegumentares semelhantes no tratamento da má-oclusão de Classe II.
411 - Estudo tomográfico da discrepância do
posicionamento condilar entre relação cêntrica e
máxima intercuspidação em indivíduos portadores de oclusão normal e más-oclusões de Angle
Zarri Bazil Basilio Sobrinho, João César Guimarães
Henriques, Éverton Ribeiro Lelis, Marcos Rogério de
Mendonça, Alfredo Júlio Fernandes Neto, Guilherme
de Araújo Almeida
Email: [email protected]
Resumo: A magnitude das discrepâncias entre a posição de relação cêntrica (RC) e máxima intercuspidação
(MI) permanece um assunto controverso na literatura.
Este estudo avaliou quantitativamente as possíveis discrepâncias na relação cabeça da mandíbula / fossa
mandibular, entre as duas posições mandibulares, utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico
(TCFC). 20 voluntários jovens e assintomáticos foram
distribuídos igualmente em quatro grupos: oclusão
93
normal e más-oclusões Classe I, II e III de Angle. Os
indivíduos foram submetidos a um exame tomográfico
em máxima intercuspidação e um em relação cêntrica.
As medições foram realizadas em cortes lateral e frontal das articulações temporomandibulares dos pacientes, e os dados coletados foram comparados pelo teste
t de Student com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que não houve diferenças estatisticamente significativas entre as posições de relação
cêntrica e máxima inter-cuspidação em pacientes jovens e assintomáticos com dentições praticamente intactas, utilizando-se a tomo-grafia computadorizada
de feixe cônico.
412 - Análise in vitro da estabilidade de cor de
braquetes estéticos cerâmicos
Cibele Braga de Oliveira, Luiz Guilherme Martins
Maia, Ary Santos-Pinto, Luiz Gonzaga Gandini Júnior
Email: [email protected]
Resumo: Objetivou analisar in vitro a estabilidade de
cor de braquetes cerâmicos após imersão em soluções
corantes. Sete braquetes cerâmicos de quatro marcas
comerciais foram testados: dois monocristalino e dois
policristalino. Os braquetes foram imersos em soluções
corantes (café, vinho tinto, Coca-Cola e chá preto) e
em saliva artificial separadamente nos seguintes
tempos: T0 (mensuração inicial), T1, T2, T3 e T4 (24
horas, 7, 14 e 21 dias, respectivamente). As alterações de cor foram mensuradas por espectrofotômetro.
Os dados obtidos foram avaliados pela Análise de
Perfis Multivariados, Análise de Variância (ANOVA) e
teste de comparação múltipla de médias. Houve
alteração perceptível de cor em todos os braquetes
cerâmicos após 21 dias de imersão nas soluções de
café (ΔE do Allure = 7,61, Inspire Ice = 6,09,
Radiance = 6,69, Transcend = 7,44), chá preto (ΔE do
Allure = 6,24, Inspire Ice = 5,21, Radiance = 6,51,
Transcend = 6,14) e vinho tinto (ΔE d o Allure = 6,49,
Inspire Ice = 4,76, Radiance = 5,19, Transcend =
5,64), porém a alteração não foi perceptível para a
Coca-Cola e saliva artificial (ΔE<3,7). Concluiu-se que
os braquetes cerâmicos sofrem alteração de cor
perceptível quando em contato com soluções de chá
preto, vinho tinto e café, sendo este último o que mais
produziu alteração de cor. Braquetes cerâmicos de
mesma estrutura cristalina não seguem um padrão
semelhante de alteração de cor, variando de acordo
com o fabricante. O braquete Inspire Ice apresentou a
menor média de alteração de cor.
414 - Análise da espessura do esmalte nas faces
proximais de dentes permanentes humanos
José Alaor Ribeiro, Roberto Yetchiu Huang, Adriana
Del Bianco, Flávio Augusto Cotrim-Ferreira, Rívea
Inês Ferreira, Flávio Vellini-Ferreira
Email: [email protected]
Resumo: A espessura do esmalte é relevante para o
desgaste interproximal no tratamento ortodôntico.
Portanto, comparou-se a espessura do esmalte
proximal de dentes permanentes humanos. Foram
analisadas mensurações efetuadas em secções dos
incisivos centrais (n = 30) e laterais (n = 30), caninos
(n = 20), primeiros (n = 40) e segundos (n = 40) prémo-lares inferiores; incisivos centrais (n = 20) e
laterais (n = 20), caninos (n = 20), primeiros (n = 40)
e segundos (n = 42) pré-molares superiores. As
comparações das espessuras por lado do arco dental e
entre as faces proximais foram realizadas pelo teste t
de Student (α = 0,05). Os dentes foram comparados,
segundo as espessuras mesial e distal, por
ANOVA/Tukey. Não houve diferenças significativas
entre as espessu-ras de esmalte dos dentes direitos e
esquerdos. Considerando a face mesial, o segundo
pré-molar inferior apresentou maior espessura média
(1,376 mm ± 0,198), p<0,05. O incisivo central
inferior demonstrou menor espessura (0,675 mm ±
0,144) em relação aos outros dentes, à exceção do
incisivo lateral e canino inferiores (0,734-0,781 mm).
O segundo pré-molar inferior também apresentou
maior espessura distal (1,450 mm ± 0,172) em
relação aos outros dentes, à exceção do primeiro prémolar superior (1,322 mm ± 0,195). Os incisivos
inferiores demonstraram as menores médias de espessura distal (0,872-0,879 mm), porém não diferiram
estatisticamente dos incisivos superiores e canino inferior (1,002-1,015 mm). A espessura distal foi maior
que a mesial (p<0,05). Sugere-se que o desgaste, se
indicado, seja menor nos incisivos e nas faces mesiais.
415 - Aparelhos de contenção ortodôntica:
análise das solicitações aos laboratórios
Mercia Regina de Lima Dantas Wu, Washington
Komatsu Assumpção, George Kenji Bezerra Ota,
Flávio Augusto Cotrim-Ferreira, Rívea Inês Ferreira
Email: [email protected]
Resumo: Pesquisaram-se os aparelhos mais solicitados para contenção ortodôntica. Informações sobre
tipo e quantidade de contenções foram coletadas no
período de três meses em seis laboratórios (em São
Paulo, Mauá e Guarulhos). Os aparelhos foram
agrupados por produção total. Arco superior: 1S placa de Begg, 2S - placa de Hawley, 3S - placa com
arco transpalatino, 4S - placa com arco vestibular em
resina e 5S - placa confeccionada a vácuo com acetato
ou polietileno, aparelho Planas, barras lingual fixa e
lingual fixa modificada. Arco inferior: 1I - barra lingual
fixa 3 x 3, 2I - placa de Hawley e barra lingual fixa
modificada, 3I - placa de Begg, 4I - placa com arco
vestibular em resina, placa confeccionada a vácuo com
acetato ou polietileno e aparelho Planas. Os grupos
foram comparados pelo teste t de Student /
Bonferroni. As médias de aparelhos superiores
variaram de 189,5 (1S) a 3,95 (5S). Houve diferenças
entre 1S versus 5S e 2S versus 5S (p<0,0001). As
médias dos inferiores variaram de 55,3 (1I) a 4,2 (4I),
sendo que 2I diferiu do 4I (p<0,0001). As placas de
Begg e Hawley foram as contenções superiores mais
solicitadas. Das inferiores, destacaram-se as barras
linguais fixas e placa de Hawley.
416 - Correlação da recidiva da sobremordida e
da sobressaliência com a recidiva do apinhamento anterior em casos tratados sem extrações
Manoela Fávaro Francisconi Xavier, Renata Cristina
Gobbi de Oliveira, Gulherme Janson, Karina Maria
Salvatore de Freitas, Roberto Henrique da Costa
Grec, José Fernando Castanha Henriques
Email: [email protected]
Resumo: O presente estudo correlacionou as recidivas
da sobremordida e da sobressaliência com a do
apinhamento dos incisivos. A amostra consistiu de 34
pacientes, apresentando más-oclusões iniciais de
Classe I e II, tratados sem extrações e mecânica
Edgewise. O tempo médio do tratamento foi de 2,19
anos e os tempos de contenção e pós-contenção foram
de 1,46 e 5,31, respectivamente. Todos os pacientes
apresentavam, pelo menos, 3 mm de sobremordida e
4 mm de sobressaliência e apinhamento ânterosuperior e ântero-inferior, de suave a severo. Foram
medidos nos modelos de estudo das fases pré (T1),
pós-tratamento (T2) e pós-contenção (T3) a
sobremordida, a sobressaliência e o índice de
irregularidade de Little superior e inferior. Após a
obtenção dos dados, passou-se à análise estatística. A
comparação intergrupos foi realizada por meio do teste
t independente. Os testes ANOVA e Tukey foram
aplicados para verificar se houve recidiva da
sobremordida, da sobressaliência e dos apinhamentos
ântero-superior e ântero-inferior. Para verificação da
presença de correlação utilizou-se o teste de
correlação de Pearson. Os resultados evidenciaram
recidiva estatisticamente significante para os apinha94
mentos. Houve correlação entre a recidiva da
sobremordida e da sobressaliência, no entanto, não
houve relação entre essas duas recidivas e o
apinhamento anterior.
417 - A hipertrofia do músculo pterigóideo lateral é ampliada com a presença de dor de cabeça
Rackel Milhomens Gualberto, Wendel Minoro Muniz
Shibasaki, Ana Carla Raphaelli Nahás-Scocate,
Marlos Eurípedes de Andrade Loiola, Acácio Fuziy,
André Luiz Ferreira Costa
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo investigou as diferenças no volume do músculo pterigóideo lateral (LPM) de pacientes com DTM, com enxaqueca e um grupo controle
com software de segmentação de imagens. Foram incluídos 20 pacientes com DTM (12 mulheres, entre
21-49 anos, com média de 39,3 anos) e 20 controles
saudáveis (10 mulheres, entre 18-75 anos, com média de 42,4 anos). Aplicou-se "Critério de Diagnóstico
para Pesquisa em Disfunção Temporo-mandibular"
(RDC/TMD) para avaliar a presença de sinais de DTM.
Todos os indivíduos foram submetidos a uma ressonância magnética e exame neurológico. Realizou-se
sequenciamento volumétrico 3D auxiliado por computador. Volume LPM, imagens de RM e acha-dos clínicos foram comparados pelo teste Qui-quadrado e
Teste Exato de Fisher. O volume LPM de pacientes
com enxaqueca e DTM foram maiores do que no grupo controle (58,67%), associada com o movimento
mandibular limitado (61,24%) e deslocamento de
disco (50,25%). Deslocamento de disco (p 00.0001),
função do disco (p = 0,019), posição do movimento
condilar (p 00.0001), ruídos articulares (p = 0,0282),
dor articular e/ou muscular (p < 0,0001) foram significativamente influenciados pela presença de dor de
cabeça. Concluiu-se que pacientes com DTM e enxaqueca podem ter uma alteração na espessura do
músculo correlacionada com o aumento da disfunção.
418 - Avaliação dos efeitos do Aparelho Forsus®
nos incisivos centrais superiores e inferiores por
meio de tomografia computadorizada de feixe
cônico
Soraya Rolim Mouammar Rodrigues da Costa, Vitor
Wanderley Cordeiro, Fernanda Meister Guimarães,
Flávio Augusto Cotrim-Ferreira, Ana Carla Raphaelli
Nahás-Scocate, Fernando César Torres
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo prospectivo foi
avaliar os efeitos do aparelho Forsus® nos incisivos
centrais superiores e inferiores. A amostra constituiuse de 22 tomografias computadorizadas de 11
pacientes, com idade média de 15,8 anos com máoclusão de Classe II que foram tratados com o
aparelho Forsus® na clínica do Programa de Pósgraduação em Ortodontia, da Universidade Metodista
de São Paulo. As tomografias foram obtidas em dois
momentos: T1 (final de nivelamento e antes da
instalação do Forsus® e T2 (remoção do Forsus®).
Para avaliar a distância do ápice até a tábua óssea,
as imagens a serem examinadas foram obtidas com
o auxílio do viewer do próprio i-CAT®, e examinadas
com o CorelDraw X5®. Já para as medidas
cefalométricas
IMPA
e
1.PP
as
imagens
cefalométricas
ortogonais
foram
obtidas
em
proporção 1:1 com auxílio do software Dolphin 3D e
em seguida examinadas com o software Radiocef
Studio 2. Sendo assim, o aparelho Forsus® no
tratamento da Classe II teve como efeito:
vestibularização significativa dos incisivos centrais
inferiores, uma verticalização significativa dos
incisivos centrais superiores, aproximação do ápice
dos incisivos inferiores da cortical óssea lingual e
aproximação do ápice dos incisivos superiores da
cortical óssea vestibular.
419 - Quantidade de tecido ósseo relacionada
à inclinação dos incisivos superiores: estudo
em TCFC
Wendel Minoro Muniz Shibasaki, Aluana de Siqueira
Brandão, Michel Eli Lipiec Ximenez, Fernanda
Meister Guimarães, André Luiz Ferreira Costa, Ana
Carla Raphaelli Nahás-Scocate
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo avaliou a quantidade de tecido
ósseo de suporte vestibular e lingual de 60 incisivos
centrais superiores e a relação com suas respectivas
inclinações dentárias (1.PP). 30 pacientes adultos, sem
tratamento ortodôntico prévio, foram avaliados por
meio da tomografia computadorizada de feixe cônico
(TCFC). Quantificou-se o tecido ósseo nos terços
cervical (Espessura Vestibular Cervical / EVC e
Espessura Lingual Cervical / ELC), médio (Espessura
Vestibular Média / EVM e Espessura Lingual Média /
ELM) e apical (Espessura Vestibular Apical / EVA e
Espessura Lingual Apical / ELA) em cortes sagitais.
Utilizaram-se os testes estatísticos de correlação de
Pearson, Regressão linear e análise de variância
(P<0,05). Os valores de EVA para os incisivos centrais
superiores direito (dente 11) e esquerdo (dente 21)
eram maiores quando o 1.PP estava aumentado
(dente 11 P=0.034; dente 21 P=0.009), porém sem
forte correlação linear. Nas superfícies vestibular e
lingual, a quantidade média de tecido ósseo apical era
significativamente maior que as demais regiões, e a
região média maior que a cervical (P<0.001).
Concluiu-se que a quantidade de tecido ósseo na
região apical era maior que as regiões média e
cervical, e a região média maior que a região cervical e
que quanto maior era o 1.PP maior era a EVA, porém
com valores do coeficiente baixos.
420 - Estabilidade do tratamento ortodônticocirúrgico da mordida aberta anterior
Kelly Fernanda Galvão Chiqueto, Francisco Ajalmar
Maia, Nair Galvão Maia, Sérgio Estelita, Alexandre
Yudi Nakamura, Guilherme Janson
Email: [email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a
estabilidade do tratamento ortodôntico-cirúrgico da
mordida aberta anterior. Para tanto, 39 pacientes
(17 do gênero masculino e 22 do feminino), com
idade inicial média de 20,83 anos, foram avaliados
cefalome-tricamente ao início do tratamento (T1),
imediata-mente após o tratamento (T2) e a longo
prazo (T3) com média de 8,22 anos de controle. O
protocolo cirúrgico incluiu cirurgia ortognática
isolada ou combi-nada de maxila e mandíbula. De
acordo com a má-oclusão sagital, a amostra foi
dividida em Grupo “Classe I/II” (3 pacientes com
Classe I e 20 com Classe II) e Grupo "Classe III"
(16 pacientes com Classe III). As características
dentoesqueléticas da amostra total e de cada grupo
foram comparadas nas fases T1, T2 e T3 por meio
da ANOVA. A recidiva da mordida aberta anterior foi
estatisticamente significan-te na amostra total e no
Grupo Classe I/II, sendo que 14 pacientes da
amostra total (35,9%) apresentaram uma recidiva
da mordida aberta clinicamente signifi-cante
(trespasse vertical negativo). A estabilidade da
correção cirúrgica da mordida aberta anterior foi de
64,11%, 47,82% e 87,50% na amostra total, no
Gru-po Classe I/II e no Grupo Classe III,
respectivamente.
421 - Associação entre padrão respiratório e
prevalência de mordidas cruzadas posteriores,
na fase da dentadura decídua
Erika Alves de Siqueira, Alessandro Cézar Paccini da
Silva, Ana Maria da Silva, Sulene Pirana, Hélio
Scavone Junior
Email: [email protected]
95
Resumo: O objetivo deste trabalho foi de avaliar se
a prevalência de Mordidas Cruzadas Posteriores
(MCPs) apresenta relação com o padrão respiratório.
Foram examinadas 507 crianças de ambos os
gêneros, com dentadura decídua completa, da cidade
de Pouso Alegre/MG, por meio de questionários
preenchidos
pelas
mães,
exame
físico
e
nasofibroscopia realizados por otorrinolaringologista,
juntamente com exame clínico da oclusão. A
metodologia estatística usou o teste de regressão
logística binária (p<0,05) para investigar a relação
entre padrão respiratório e as MPCs, juntamente com
o teste de razão de chances (or). Os resultados
evidenciaram padrão respiratório nasal em 8,7% das
crianças, misto em 26% e bucal em 65,3%. A
prevalência das MPCs atingiu 13,6% no gênero
masculino e 23,6% no feminino, com razão de
chances duas vezes maior para o gênero feminino.
Em relação aos padrões respiratórios bucal, misto e
nasal, as prevalências das MCPS no gênero masculino
foram de, respectivamente, 14,9%, 15% e zero, ao
passo que no feminino foram de 25,6%, 23,6% e
9,1%. Concluiu-se que há associação significante
entre o padrão respiratório e as MPCs , com razão de
chances 5,2 vezes maior para crianças com padrão
respiratório misto ou bucal em relação às
respiradoras nasais.
422 - Modelos digitais: realmente seguros e
confiáveis?
Fernanda Cardoso Fernandes, Wendel Shibasaki,
Lucineide Lima, Elisabete Marques, Ana Clarice Caires,
Marlos Loiola
Email: [email protected]
Resumo: A utilização de modelos dentários é passo
indispensável para obtenção de um correto
diagnóstico e plano de tratamento de cada paciente.
Recente-mente, surgiu no mercado os modelos de
estudo digitais com o objetivo de substituir os
modelos de gesso, que se encontram em uso há mais
de 100 anos, no entanto, alguns profissionais
questionam quanto à confiabilidade, vantagens e
desvantagens dessa nova técnica. Esse trabalho tem
como objetivo mostrar as vantagens e desvantagens
dos modelos dentários digitais. Será baseado na
revisão
de
literatura
cientifica
disponível,
demostrando as aplicações e confiabilidade deste
novo recurso da Ortodontia contemporânea.
424 - Avaliação tomográfica tridimensional do
tratamento da Classe II divisão 1 com
aparelho de Herbst
Kélei Cristina de Mathias Almeida, Sandra Patrícia
Palomino-Gómez, Ana Patrícia Pereira, Ary dos
Santos-Pinto, Dirceu Barnabé Raveli
Email: [email protected]
Resumo: Este estudo prospectivo teve como objetivo
avaliar tridimensionalmente a rotação e deslocamento
dos primeiros molares permanentes induzidos pelo uso
do aparelho Herbst bandado em pacientes com Classe
II divisão 1, tratados após o surto de crescimento pubertário. Para a avaliação foram utilizadas 48 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) realizadas antes da colocação do aparelho e após a remoção
do mesmo. Foram analisadas 17 medidas lineares avaliadas nos cortes multiplanares, nos planos: coronal,
sagital e axial. Os dados obtidos foram avaliados pelo
programa Dolphin® e calculados por um programa de
software desenvolvido para esta pesquisa, através do
sistema de coordenadas cartesianas tridimensional. A
análise estatística foi realizada por meio do teste t de
Student, com nível de significância de 5%. De acordo
com os dados obtidos, verificamos que o uso do aparelho de Herbst contribuiu para a correção da má-oclu-
são de Classe II, divisão 1, os movimentos dentários
de rotação e deslocamento foram mais intensas nos
molares inferiores que nos molares superiores; os molares superiores distalizaram e expandiram; os molares inferiores mesializaram e expandiram, a movimentação dentária inferior para mesial foi o dobro da movimentação esquelética.
426 - O surto de crescimento puberal avaliado
pela maturação das vértebras nos diferentes
padrões faciais
Tânagra Monte de Almeida, Wilson H. Murata, Selly
Sayuri Suzuki
Email: [email protected]
Resumo: O surto de crescimento puberal é cada vez
mais estudado para avaliar a melhor época de tratamento ortodôntico. O Método de Análise das Vértebras
Cervicais é bastante pesquisado pelos ortodontistas,
tendo demonstrado ser um método seguro e eficaz
para a avaliação de crescimento. Este estudo tem
como objetivo revisar a literatura a respeito dos diferentes estágios do surto de crescimento puberal realizado por meio da análise das vértebras entre indivíduos de diferentes padrões faciais. Concluindo-se que
o método de análise das vértebras cervicais é eficaz
para análise de crescimento crânio-facial e que entre
os padrões faciais há diferenças significantes da taxa
de crescimento, sendo que para os indivíduos Padrão
II, a identificação do período exato de crescimento puberal torna-se importante para se obter um resultado
mais eficiente durante o tratamento compensatório,
em particular nos indivíduos com retrusão mandibular.
Já, os indivíduos Padrão III apresentaram diferenças
no surto de crescimento da puberdade, em especial
quanto ao período mais prolongado do pico de crescimento quando comparado com Padrão I. Os indivíduos
Padrão III também demonstraram ter um período de
crescimento total mais prolongado, podendo se estender após os 18 anos.
427 - Comparação entre a aplicação única e
fracionada do laser de baixa intensidade na
movimentação dentária em ratos
Valéria Rezende Nicodemos, Daniel Araki Ribeiro,
Juliana Noguti, Fernanda Angelieri
Email: [email protected]
Resumo: O Laser de Baixa Intensidade (LBI) está em
destaque, evidenciando efeitos bioestimulatórios na
movimentação ortodôntica, acelerando a resposta
celular e, reduzindo o tempo de tratamento. Entretanto, o uso do LBI seria mais efetivo com maior potência,
menor tempo ou ambos menores em aplicação fracionada? Este estudo visa quantificar a movimentação de
molares de 64 ratos e suas alterações histológicas,
submetidos à força ortodôntica de uma mola fechada
(Niti/25g), em aplicação total única (variando tempo e
potência), ou fracionada (vários dias) do LBI. Os grupos foram divididos mediante diferentes protocolos de
aplicação do laser GaAlAs (780 nm): grupo controle
(sem aplicação), grupo total 1 (60 mW /15J /cm² /
0,6J) / Et=6J / dia 0), grupo total 2 (20 mW / 15J /
cm² / 0,6J) / Et=6J / dia 0), e grupo fracionado (20
mW / 5J / cm² / 0,2J) / Et=2J / dias 0, 3 e 7). A
quantidade de movimentação ortodôntica foi mensurada in loco através de paquímetro digital e, os animais
sacrifica-dos nos dias 1, 4, 8 e 15. O grupo fracionado
apresen-tou maior movimentação dentária frente aos
demais (dia 4) e, aos grupos total 1 e 2 (dia 8); todos
os grupos sobressairam ao grupo controle no dia 8,
pelo teste Tukey (p<0,05). Não houve diferença significante entre os grupos total 1 e 2. O LBI acelerou a
movimentação dentária, salientando o efeito da aplicação fracionada em relação às aplicações únicas.
96
COMISSÃO ORGANIZADORA CENTRAL
Presidente: Dr. Jairo Corrêa | Assessores da Presidência: Profs. Drs. Edmilson Ramos,
Fernanda de Azevedo Corrêa, Dalton Humberto de Almeida Cardoso, Helena Regina Tornelli, Hélio
Tsukamoto, Laura Santa Pereira, Renato Castro de Almeida, Rubens Simões de Lima, Vanda Beatriz
Teixeira Coelho Domingos | Presidente de Honra: Prof. Dr. Leopoldino Capelozza Filho | Patrono: Prof. Dr. João Grimberg | Prêmio de Honra ao Mérito - Orto 2012-SPO: Prof. Dr.
Reynaldo Baracchini | Coordenador Geral: Dr. Osny Corrêa | Assessores: Profs. Drs. Ager de
Lorenzo, Alfredo Manuel dos Santos, Christiane A. Corrêa, Duilio Mandetta, Lucy Dalva Lopes Mauro,
Mario Wilson Corrêa, Nivan Marton, Seiti Ishi | Comissão Avaliadora de Trabalhos Científicos - Prêmio Jovem PesquisadorSPO: Profs. Drs. Alexandre Moro, Fernando César Torres
| Painéis Clínicos e Científicos: Profs. Drs. Alexander Macedo, Danilo Furquim Siqueira,
Marcio Rodrigues de Almeida, Maria Regina de Campos Brandão, Orlando Santiago Junior, Reginaldo
César Trevisi Zanelato, Ricardo Fidos Horliana | Comissão de Instalação de Painéis - Coordenador: Dr. Luiz Sérgio Alves Machado | Assessor: Dr. Marcio Precrimo | Coordenadores de Atividade Científica: Profs. Drs. Adriana Lucia Giaretta Todaro, Alessandra Duarte
Barroso, Alessandra Maria Rodrigues, Alessandra Motta Streva, Angela Maria Bruni Piana, Anna
Carolina R. T. Horliana, Aparecida Izildinha Paganotti M. Garcia, Aurora de Cássia Russi, Camila Leite
Quaglio, Carmen Silvia Gonçalves Silverio, Celestino José Prudente Nóbrega, Celso de Camargo
Barros, Daniele Fernanda Perón, Desiree Dittmers, Dirce Yamada Kataoka, Eduardo Sakai, Eliana
Toledo Niculau, Emne Hammoud Gumieiro, Fadua Damaa de San Juan, Gastão Moura Neto, Gennaro
Napolitano, Gustavo T. C. Terra, Hideo Suzuki, Hugo José Trevisi, Irene Akie Kunimura Fujihara,
Isabela Gomes Pacheco, José Alberto Martelli Filho, José Alexandre Kozel, José Pereira Feixas Netto,
Juliana Fernandes de Morais, Laercio Muniz da Silva, Larissa Reale Knoll, Laura Cotrim, Luciana
Flaquer Martins, Luciano Nakashima Violato, Marcos Pacheco e Silva, Maria Luiza Castilho Tagliari,
Marília Teixeira da Costa, Niels Willo Salles Wilhelmsen, Norberto dos Santos Martins, Patrícia Ap.
Moreira Crapina, Paula Mazzo Pastana, Priscilla Midori Maeda, Regina Ascenção Pequeneza, Renata
Chicarelli Trevisi, Renata Elza Kairalla, Renato Tanabe, Rita Catia Bras Bariani, Rosalicia Corghi
Gonçalves Contin, Selly Sayuri Suzuki, Telma Landsberger Brandes, Vera Helena Teixeira Coelho
Terra | Coordenadores do Simpósio de Radiologia: Profs. Drs. Cléber Bidegain Pereira,
Orivaldo Tavano | Coordenador Executivo: Haroldo J. Vieira | Secretaria Executiva: Camila Adrieli, Cláudia Pini, Daiane de Mesquita, Jaquelyne Ambrosio, William de Oliveira.
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