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Relatório de HISTÓRIA – 2º semestre/2016
Turma: 7º Ano
Professora: Mateus Leme de Sousa
Coordenadora: Maria Aparecida de Lima Leme
“Você jamais atravessará o oceano até que tenha coragem de perder o
litoral de vista.”
Cristóvão Colombo
No 2º semestre de 2016 o trabalho com o 7º ano se iniciou dando
continuidade aos estudos feitos no semestre anterior. O foco seria agora
estudar a vinda dos europeus à América, fato de suscita reflexões em diversos
campos.
O ponto de partida foi o imaginário europeu no século XV. O
desconhecido e tenebroso Oceano Atlântico guardava, para eles, mistérios e
segredos dos mais assustadores. Assim, as conversas se iniciaram com o 7º
ano a partir de pesquisas sobre lendas, mitos e superstições conhecidas em
nossa sociedade. Estimulando a criatividade de cada um, pudemos perceber
que a crença em elementos fantásticos e sobrenaturais não era uma
exclusividade dos homens do século XV.
Em seguida, adentramos os estudos nas Grandes Navegações, suas
motivações políticas, econômicas e religiosas. Para isso, fizemos um paralelo
com o filme “1492”, que retrata a história de Cristóvão Colombo e a chegada
dos europeus à América. O diálogo com o cinema é sempre pertinente no
estudo da história, pois permite ilustrar situações que foram discutidas em sala
de forma visual, bem como permite suscitar questionamentos sobre as visões
com as quais grandes personagens são representadas, transitando entre
imagens idealizadas, mas consolidadas.
O próximo momento foi pensar nos povos que habitavam a América
antes da chegada dos europeus. Assim, Incas, Maias e Astecas foram
estudados, pensando em suas semelhanças e especificidades. Um ponto
notável foi a reflexão sobre as crenças desses povos. Os Maias, por exemplo,
contam em seu livro sagrado como os deuses criaram o homem a partir do
milho, cereal que compunha a base da alimentação maia. Dessa forma,
pudemos refletir sobre o papel das crenças nas mais diversas situações. Afinal,
por mais estranhas que elas nos pareçam, quase toda sociedade tem seus
mitos criadores, atrelados à cultura e religião.
Além disso, teve grande destaque o estudo das pirâmides sociais
desses povos, ou seja, como as sociedades eram divididas hierarquicamente.
Foi curioso notar como os grupos sociais, na maioria dos povos antigos, eram
determinados quase sempre pelo nascimento. Por outro lado, fizemos a
comparação com a pirâmide social do Brasil atual, determinada pela renda,
ainda que com pouca possibilidade de ascensão social.
Finalizamos o estudo dos povos pré-colombianos unindo o exercício
intelectual à atividade lúdica, estimulando os debates em tribunais nos quais os
alunos incorporam personagens marcantes, como o conquistador espanhol
Hernán Cortés e o imperador asteca Montezuma. Sob a luz da história e em
meio às discussões sobre relativismo cultural, realizamos o julgamento das
ações dessas personagens notáveis.
Por fim, com o fim do semestre letivo se aproximando, creio que é
possível dizer que o trabalho realizado trouxe satisfação e sensação de dever
cumprido. Esperamos que no ano que vem os alunos do 7º ano continuem
interessados e entusiasmados como foram neste ano.
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