Enormes carretéis compostos por círculos finos de madeira ocupam

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Danúbio Gonçalves é o Artista Convidado da
Fundação Iberê Camargo
Em sua longa trajetória, o pintor e desenhista de 88 anos foi agraciado com diversos prêmios, entre eles a Medalha de
Ouro no Salão de Arte Rio-grandense, em 1961 e 1974. De 25 e 30 de março, Gonçalves vai criar gravuras em metal no
Ateliê de Gravura
O programa Ateliê de Gravura recebe a partir de segunda-feira (25) o renomado pintor e desenhista Danúbio Gonçalves
na Fundação Iberê Camargo. Durante cinco dias, o bageense vai utilizar o ateliê do artista que nomeia a fundação para
criar gravuras em metal sob a supervisão do coordenador do programa, Eduardo Haesbaert. Nomes como Waltercio
Caldas e Tomie Otake, que tiveram exposições ano passado na Fundação, já participaram do projeto e trabalharam na
prensa alemã que pertenceu a Iberê Camargo.
Natural de Bagé, a temática regionalista está muito presente nas obras de Danúbio Gonçalves, como é possível notar na
série Xarqueadas. Além de participar de exposições coletivas em cidades americanas como Denver, Washington e São
Francisco, suas obras também foram expostas no Japão, Porto Rico e Israel.
O pintor e desenhista foi diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre e lecionou, no período de 1969 a 1971,
no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Também foi um dos fundadores do
Clube de Gravura de Bagé e colaborou com o Clube de Gravura de Porto Alegre.
Danúbio morou por 14 anos no Rio de Janeiro, período em que estudou na Fundação Getúlio Vargas juntamente com
Cândido Portinari. Na Europa, aperfeiçoou seus estudos na Academia Julian, renomada escola privada de pintura e
escultura fundada pelo pintor francês Rodolphe Julian. Estabeleceu residência na Capital gaúcha no ano de 1958, local
em que permanece até hoje. Sua casa também funciona como uma espécie de ateliê, onde se dedica à gravura, ao
desenho e à pintura.
O Ateliê de Gravura
Desde 1999, o Ateliê de Gravura da Fundação recebeu mais de 50 artistas de diferentes procedências e linguagens – que
não necessariamente trabalhavam com gravura – para experimentar seus trabalhos na técnica, sob supervisão de
Eduardo Haesbaert, coordenador do programa e gravador de Iberê Camargo durante os últimos quatro anos de vida do
pintor. Das matrizes produzidas, metade da tiragem das cópias fica com o artista e a outra metade passa a constituir o
conjunto de gravuras da instituição. Também é realizado um encontro aberto ao público, em que os artistas apresentam
a sua produção.
Porto Alegre, 27 de março de 2013
www.iberecamargo.org.br
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