Secretaria da Saúde descentraliza tratamento da gripe

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Secretaria da Saúde -
Secretaria da Saúde descentraliza tratamento da gripe
Notícias da SESA
Enviado por: [email protected]
Postado em:21/06/2012
O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, afirmou nesta quinta-feira (21), durante
videoconferência com as 22 regionais de saúde, que o Paraná está preparado para o enfrentamento
da gripe. “Além de vacinarmos mais de 1,5 milhão de paranaenses dos grupos prioritários, já
descentralizamos o tratamento pelo antiviral oseltamivir, produzimos material informativo e
instalamos a sala de situação da gripe para o monitoramento constante”.
O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, afirmou nesta quinta-feira (21), durante
videoconferência com as 22 regionais de saúde, que o Paraná está preparado para o enfrentamento
da gripe. “Além de vacinarmos mais de 1,5 milhão de paranaenses dos grupos prioritários, já
descentralizamos o tratamento pelo antiviral oseltamivir, produzimos material informativo e
instalamos a sala de situação da gripe para o monitoramento constante”. Segundo ele, mais
vacinas devem ser enviadas ao Estado na próxima semana. “Desde o início do ano, quando
representava a região Sul na Comissão Intergestores Tripartite, reivindiquei mais vacinas para os
três estados, que têm um clima mais favorável ao aparecimento de síndromes respiratórias.
Também vou solicitar o remanejamento de vacinas de outros estados que não registram casos da
doença e que não atingiram as metas de vacinação propostas pelo Ministério da Saúde”,
disse. Caputo Neto ressaltou que não há como promover uma campanha de vacinação em massa.
“O governo federal não tem como adquirir vacinas para toda população e o laboratório
produtor não tem condições de produzir doses suficientes”. Segundo o secretário, as doses
extras que o Paraná conseguir serão dirigidas às pessoas que tem fatores de risco ou grupos mais
suscetíveis, como crianças até cinco anos que frequentam creches públicas. O Paraná é pioneiro
no monitoramento de síndrome gripal no país. Hoje o Laboratório Central do Estado identifica a
circulação de 12 vírus circulantes e passará a monitorar 26 tipos. O Estado também é o único do
país que faz o fracionamento do Oseltamivir para utilização infantil. SALA DE SITUAÇÃO –
O Paraná está em alerta devido ao aumento no número de casos nos últimos dias. Neste ano o
Estado já confirmou 64 casos e cinco mortes, sendo que uma delas foi de um paranaense que
adquiriu a doença e morreu no nordeste do país. A situação de estados vizinhos como Santa
Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul também é preocupante. Santa Catarina já confirmou 268
casos e 21 mortes neste ano. O secretário assumiu o compromisso público de transparência das
ações de enfrentamento da Gripe A no Estado e disse que a Sala de Situação vai divulgar toda
segunda-feira um boletim informativo com o monitoramento da situação em todas as regiões do
Paraná. As 22 Regionais de Saúde devem encaminhar as notificações diariamente e a equipe da
Sala de Situação fechará os dados toda sexta-feira para a divulgação semanal. “A
importância de termos uma equipe monitorando a situação em todo Estado é que a informação nos
dá subsídios para definirmos estratégias de ação imediatas”, disse Caputo Neto, reforçando
que a mesma estratégia foi usada em 2011 no enfrentamento da Dengue, o que resultou na redução
significativa de casos da doença este ano. A coordenadora da Sala de Situação da Gripe, Ângela
Maron, enfatizou que o vírus da gripe é considerado sazonal desde o fim da pandemia em 2010.
“Como o vírus circula em nosso ambiente, há muitas pessoas suscetíveis. Por isso, ficou
estabelecido que o paciente que apresentar quadro de síndrome gripal deve receber o
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medicamento, independente da coleta de amostras”. Ela destacou que, no entanto, não há
motivos para pânico, porque o Estado não está em situação de pandemia. “As medidas que
estamos adotando previnem o agravamento das síndromes respiratórias e, diferentemente do que
ocorreu em 2009, hoje temos medicamentos suficientes para o tratamento dos pacientes”,
disse Ângela ao recomendar que os médicos receitem o antiviral. Ela disse ainda que não há
necessidade de medidas drástica como a suspensão de aulas ou de eventos públicos, mas sim a
adoção rotineira de medidas preventivas. Angela reforçou que o medicamento é eficaz para evitar
mortes, principalmente se administrado em 48 horas, podendo ser indicado até o quinto dia após o
início dos sintomas. “Em 2009, tivemos relatos de pacientes que permaneceram internados
por 40 dias na UTI e sobreviveram”, relatou o médico e chefe da 10ª Regional de Saúde de
Cascavel, Miroslau Bailak. O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, ressaltou
que as regionais devem reforçar a distribuição de material informativo. “Os bons hábitos de
higiene, como a lavagem de mãos previnem a gripe e outras doenças também. Devemos intensificar
a divulgação das medidas preventivas”, disse. Foram impressos cartazes e folhetos com
orientações sobre formas de prevenção e tratamento da gripe. O secretário pediu que as regionais
tenham especial atenção aos municípios de fronteira, como da região oeste, do norte pioneiro e a
região sul do estado. ORIENTAÇÕES – Durante a videoconferência as diretoras do
Laboratório Central do Estado (Lacen) e do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar)
orientaram os técnicos das regionais de saúde sobre os procedimentos para envio de amostras para
exames e sobre a distribuição do antiviral. O Lacen vai manter plantão inclusive aos finais de
semana para atender a demanda de exames. O Cemepar tem enviado semanalmente estoques do
Oseltamivir às 22 regionais e orientou que as equipes mantenham hospitais e serviços de saúde
estratégicos com bom número de medicamentos. A diretora do Cemepar, Suzan Alves, alertou que
os medicamentos infantis, que precisam ser manipulados, têm prazo de validade de apenas três
meses. “É importante que os técnicos estejam atentos à data que vencem esses
medicamentos e se não forem utilizados em tempo hábil que sejam devolvidos ao Cemepar para
descarte”, disse Suzan. O secretário relembrou que manter estoques estratégicos e não
utilizá-los porque não foi necessário faz parte da estratégia de se antecipar à necessidade da
população. Nesta sexta-feira (22) será realizada reunião com a Sociedade Paranaense de
Infectologia para discussão das estratégias de enfrentamento da doença. VIDEOCONFERÊNCIA
– O sistema de videoconferência utilizado nesta quinta-feira (21) é mais um instrumento para
integrar as 22 regionais de saúde ao nível central da secretaria. Os equipamentos instalados em 25
pontos do Estado possibilitam o diálogo em tempo real e, com isso, diminuem os custos de
deslocamento para reuniões e treinamentos. A Secretaria da Saúde investiu R$ 3,8 milhões na
aquisição e instalação de toda esta estrutura.
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