Aspectos históricos da Psicologia

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Aspectos históricos
da Psicologia
Ercília Maria de Paula*
Fernando Wolff Mendonça**
E
mbora tenha sido uma das ciências mais antigas da humanidade, a Psicologia foi
considerada como pré-científica durante muitos anos, pois defendia o dualismo
do corpo e da alma. Acreditava-se que os “desvios” de comportamento humano
ocorriam em decorrência dos espíritos que habitavam o corpo físico. O pensamento
mítico era predominante e as diferenças comportamentais eram explicadas em
função dos deuses e dos fenômenos sobrenaturais.
De acordo com Davidoff (1983), a preocupação da Psicologia esteve voltada,
no século XIX, para o estudo do cérebro, dos nervos e dos órgãos dos sentidos.
Esse período é considerado o início da Psicologia científica, que utilizava diferentes
procedimentos experimentais para explicar a mente humana. Com o tempo, a
Psicologia foi se expandindo em diferentes correntes e sua linguagem também foi
sendo popularizada.
Habitualmente, usamos o termo psicologia para as características de
comportamento das pessoas que encontramos no cotidiano. É comum usarmos
expressões como:
– Hoje estou psicologicamente afetado.
– Você percebeu como ela ficou abalada emocionalmente?
– Saí da loja com produtos que não queria comprar: aquele vendedor usou
de muita psicologia para me convencer.
– José, eu vim falar com você porque você tem muita psicologia para ouvir
as pessoas.
Essa forma popular de falarmos da Psicologia não representa, de fato, o
fazer do psicólogo no seu dia-a-dia. Esse psicologismo, utilizado no cotidiano por
muitas pessoas, ressalta o impacto que a ciência da Psicologia vem causando, por
suas ações e seu fazer junto às pessoas. Porém, distante de toda essa realidade,
a Psicologia veio buscando sua identidade como trabalho científico. Muito mais
que a simples observação dos fenômenos cotidianos, ela procura estabelecer um
critério sistematizado para analisar os fenômenos humanos inseridos na realidade
cotidiana. Sendo assim, busca se diferenciar do senso comum para se tornar
efetivamente uma disciplina científica. Para tanto, vem buscando fundamentos
teóricos e científicos, bem como metodológicos, que proporcionem esse
posicionamento diante da sociedade contemporânea.
Doutora em Educação pela
UFBA. Mestra em Educação
pela USP. Pedagoga pela Unicamp. Professora do Ensino
Superior.
Mestre em Educação pela
UFPR. Especialista em Pedagogia Terapêutica pela Universidade Tuiuti do Paraná. Fonoaudiólogo pela PUCPR.
Psicologia do Desenvolvimento
As diferentes linhas do pensamento psicológico
Como decorrência dessa necessidade de se colocar socialmente como
ciência, muitas correntes foram se estabelecendo na Psicologia, tentando entender
como o ser humano poderia ser concebido. Mostraremos algumas delas e seus
principais pressupostos.
Estruturalismo
Tem como seus principais representantes o psicólogo e fisiologista
alemão Wilhelm Wundt (1832-1920) e o psicólogo americano Edward Bradford
Titchener (1867-1927). No começo do século XX, Wundt e Titchener discutiram
com pensadores da época o conceito de mente e certas condições do método da
introspecção científica. O objeto de estudo desta escola é a consciência mediante
a introspecção e a auto-observação controlada. A mente, ou consciência imediata,
não é algo substancial, mas somente processos elementares da atividade mental:
sensação, sentimento e imagem.
Para Davidoff (1983), a Psicologia experimental de Wundt estuda as
operações mentais centrais, como atenção, intenções e metas. Os sujeitos desses
estudos são treinados para descrever, da forma mais objetiva possível, suas
experiências com determinados estímulos de cores, sabores e odores. Wundt
interessava-se por anatomia e sua vida acadêmica era voltada para a pesquisa
fisiológica sobre as percepções sensoriais. O sistema da introspecção, proposto
e praticado nos laboratórios de Wundt, refletia o método que os psicólogos
utilizavam para que os sujeitos das pesquisas relatassem suas experiências
internas em relação aos estímulos ambientais. Esses relatos eram os julgamentos
e as observações conscientes dos sujeitos sobre o tamanho, a intensidade e a
duração dos estímulos. A partir desses experimentos e relatos, Wundt descrevia
a maneira como a consciência humana era estruturada.
Funcionalismo
Seus representantes mais destacados são o pedagogo e filósofo americano
John Dewey (1859-1952) e o filósofo americano William James (1842-1910).
Eles incorporam a concepção do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882)
afirmando que a mente humana e a conduta humana são adaptativas e que o
ponto central da Psicologia está na ação ou na conduta. Para Dewey e James, o
que a consciência possui é menos importante do que aquilo que ela faz. Segundo
esses autores, não existe produção mental que não seja acompanhada de uma
modificação corporal. Além disso, eles apresentam a relação estímulo-resposta
como a proposta metodológica de seu trabalho.
A Psicologia Funcionalista interessa-se em compreender como ocorre o
funcionamento e a adaptação da mente dos indivíduos no meio em que esses
indivíduos se inserem. De acordo com Schultz (1992), o funcionalismo estuda as
influências das crenças no comportamento emocional e corporal das pessoas, bem
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Aspectos históricos da Psicologia
como investiga a formação dos conceitos de acordo com as necessidades humanas.
Para esta corrente, as pessoas apresentam comportamentos diferenciados em
relação aos estímulos que recebem. Não existe uma única resposta aos estímulos:
as respostas variam conforme os comportamentos adaptativos das pessoas.
Portanto, a consciência e as sensações são mutáveis. O funcionalismo investigou
a estrutura psicológica de diferentes populações – como animais, crianças, povos
primitivos e deficientes – para descobrir as variações nas organizações mentais
desses grupos.
Gestalt
Questionando o reducionismo proposto pelo estruturalismo e pelo
funcionalismo, a Gestalt prega que o todo é maior que a soma de suas partes,
assim buscando ser uma Psicologia integrativa de caráter globalista. Propõe
que para entender o todo é preciso analisá-lo em sua configuração, analisando e
integrando as suas partes constituintes.
Segundo Davidoff (1983), a Gestalt surgiu como protesto contra o
estruturalismo, principalmente contra a prática de reduzir experiências complexas
a elementos simples. A invenção do cinema foi a demonstração de como uma
série de fotografias e imagens imóveis, quando eram rapidamente apresentadas,
transformavam-se em imagens contínuas. Dessa maneira, verificava-se que o filme
projetado na tela esboçava o todo das partes que o compunham. O movimento
aparente não podia ser compreendido, portanto, sem as análises de todos os
seus componentes. A Gestalt é uma corrente muito significativa no estudo das
percepções e também contribui para a compreensão dos indivíduos como parte de
um campo mais amplo que inclui o organismo e o meio.
Conexionistas
Para o psicólogo americano Edward Lee Thorndike (1874-1949), o
comportamento do sujeito é modelado pelo ambiente e segue leis que o direcionam.
E esse comportamento só será efetivo se for condicionado por três princípios:
lei do efeito – a aprendizagem se manterá ou não segundo as conseqüências
que produz (reforçamento);
lei do exercício – a importância da prática para que se mantenham as
conexões nervosas e se fortaleça o aprendido;
lei da disposição – se não existe disposição, não se produz comportamento
aprendido, pois é a disposição que permite o comportamento.
Thorndike propunha conexões entre estímulos e respostas e seus experimentos
envolviam o uso de animais. Um dos seus estudos clássicos foi a experiência que
realizou com um gato privado de alimentos que ficou em uma caixa fechada com
vários trincos. Para sair da caixa, o animal tinha que encontrar a alavanca correta
para acessar o alimento, que estava do lado de fora. Por meio da lei do exercício,
com diversas tentativas de ensaio e erro (empurrar, farejar e dar patadas), o gato
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Psicologia do Desenvolvimento
conseguiu abrir a alavanca. Em outras situações – quando o animal era recolocado na
caixa, acionava a alavanca e conseguia o alimento –, manifestava-se a lei do efeito. A
comida era sua recompensa e funcionava como um reforço positivo. Porém, quando o
gato acionava a alavanca e não encontrava o alimento, sua resposta era enfraquecida.
O uso prolongado da resposta incorreta fazia com que a resposta fosse sendo extinta,
pois funcionava como um reforço negativo. Portanto, para os conexionistas, um
comportamento poderia tanto ser reforçado como esquecido se não fossem realizadas
as conexões necessárias: se o animal não encontrasse uma maneira de alcançar o
alimento desejado, não havia disposição para realizar a ação.
Psicanálise
Para o médico austríaco Sigmund Freud (1859-1939), pai da Psicanálise, os
processos psíquicos são de natureza inconsciente e os processos conscientes não
são senão atos isolados ou fracionados da vida total. Segundo Freud, determinados
impulsos instintivos, que podem ser unicamente de natureza sexual, desempenham
um papel entre as causas das enfermidades nervosas, psíquicas, e colaboram na
gênese das mais altas criações culturais, artísticas e sociais.
A Psicanálise considera que os processos mentais não ocorrem ao acaso:
existem razões para os acontecimentos humanos, os sentimentos ou as ações.
De acordo com Bock (2000), a Psicanálise busca o significado oculto das nossas
ações, o qual é expresso por meio de gestos, palavras ou sonhos. Na educação, a
Psicanálise assume um papel significativo no estudo da afetividade, dos recalques,
das repressões, das projeções, das transferências e dos mecanismos de defesa
vivenciados nas relações entre professores e alunos.
Reflexologia
O fisiologista russo Ivan Sechenov (1829-1905) e o fisiologista e psicólogo
soviético Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936) descobriram os mecanismos reguladores
da conduta, os quais podem ser inibidos ou intensificados pelos mecanismos de
estímulo e resposta. Pavlov propõe que as atividades nervosas superiores podem ser
estudadas pelo procedimento do reflexo condicionado. Assim, o condicionamento é
assumido como técnica fundamental, o que permite descobrir as condições para que,
frente ao estímulo, haja uma resposta que não lhe pertence.
Por meio de pesquisas realizadas com cães, Pavlov demonstrou como um
comportamento pode ser condicionado. Em seus estudos, ele observou que, se a
comida era ofertada aos cães associada ao som de uma campainha, essa ação fazia
com que esses animais, com o passar do tempo, já começassem a salivar quando
ouviam o sinal da campainha. Esse aspecto representava um reflexo condicionado
e essa resposta só ocorria em função de uma conexão existente entre o estímulo
(o som) e a resposta (a comida).
O processo de condicionamento não ocorre somente com os animais, mas
também no cotidiano das pessoas. Alguns exemplos (acordar ao som do despertador,
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Aspectos históricos da Psicologia
atender ao som do celular, dormir em horários determinados) representam que o
organismo está condicionado a oferecer determinadas respostas em função dos
estímulos gerados.
Condutivismo
Esta é a base de uma Psicologia eminentemente prática, sem nada de
introspecção, tendo como objetivos a predição e o controle da conduta. São
seus representantes os psicólogos americanos John Broadus Watson (18781958), Clarck Leonard Hull (1884-1952), Edward Chace Tolman (1886-1959)
e Burrhus Frederic Skinner (1904-1990). Este último propõe o condutivismo
radical ou behaviorismo, segundo o qual toda conduta humana é completamente
determinada, nunca havendo liberdade de escolha.
O termo behaviorismo deriva da palavra inglesa behavior, que significa
“comportamento”. Skinner, um dos principais representantes desta corrente,
observava que o comportamento humano podia ser modelado. De acordo com
Fadiman (1986), em um dos seus experimentos Skinner observou que se, após
realizar uma ação positiva, uma criança recebia uma bala, esse ato reforçava
os comportamentos positivos dessa criança. Entretanto, se essa mesma criança
realizava comportamentos de birra com a mãe todas as vezes que freqüentava uma
loja, com o intuito de que sua mãe comprasse brinquedos, e se essa criança fosse
atendida nos seus apelos, a mãe estava reforçando comportamentos negativos de
sua filha. Portanto, ao estudar os reflexos, Skinner investigava a ocorrência desses
reflexos e as respostas desejadas e indesejadas. A teoria condutivista é criticada na
educação por estudar formas de recompensas no processo educacional, formas de
controle do comportamento e por enfatizar o ensino programado, que centraliza o
processo educacional no professor.
Psicologia soviética
O psicólogo russo Lev Semionóvitch Vygotsky (1896-1934) estudou as
capacidades humanas (como cada um é capaz, com as ajudas adequadas, de
desenvolver uma habilidade) e define consciência como o autêntico objeto de
estudo da Psicologia: a consciência é a função mais especializada do cérebro e
se desenvolve no contexto das relações sociais. Em suas investigações sobre os
processos neuropsicológicos da mente humana, Vygotsky teve a colaboração do
neurologista russo Aleksandr Romanovitch Luria (1902-1977).
A origem russa de Vygotsky contribuiu para que seus estudos recebessem
influência do socialismo e estivessem voltados para as interações sociais e a
construção coletiva do conhecimento. Para ele, o ensino não estava somente
centrado no professor, mas em todos os integrantes da sala de aula. A Psicologia
soviética discutia a não-universalidade de padrões de desenvolvimento. Nesta
corrente, a estrutura e o funcionamento do psiquismo humano são construídos de
acordo com a cultura dos indivíduos.
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Psicologia do Desenvolvimento
Psicologia humanista
Propõe a clara distinção entre homens e animais: os homens têm uma
natureza específica comum a outros homens e possuem uma natureza individual,
que é única e sem repetição. Portanto, cada sujeito deve ser estudado como é, sem
preestabelecimento de juízos ou conceitos. A Psicologia humanista se baseia em
alguns princípios, como os de o homem:
ser mais que uma soma de partes;
ser a essência em um contexto humano;
viver de forma consciente;
ter condições de escolha;
ser orientado para metas.
Os maiores representantes desta corrente são o psicopedagogo americano
Carl Rogers (1902-1987) e o psicólogo americano Abraham Maslow (1908-1970).
O humanismo na educação prioriza a pessoa que aprende e a escola deve
ensinar valores democráticos ao aluno, levando-o à autodireção. Assim,
a aprendizagem transcende os limites cognitivos, afetivos e motores;
a educação deve ter qualidade de um envolvimento pessoal e a pessoa
precisa ser tratada como um todo;
a avaliação reside no educando;
o aluno auxilia a realizar o planejamento, a formular questões, a discutir
problemas referentes ao grupo e a avaliar as conseqüências de suas
escolhas;
o professor precisa ser um facilitador da aprendizagem e estabelecer um
clima de receptividade entre os alunos.
Cognitivismo
O objetivo principal desta corrente é a atividade humana de um sujeito
que busca, escolhe, elabora, interpreta, transforma, armazena e reproduz a
informação proveniente do meio ambiente ou do seu interior. Direcionado por um
objetivo, esse sujeito planeja, programa, executa e corrige a ação em processo até
o término dessa ação. O biólogo e filósofo suíço Jean Piaget (1896-1980) concebe
o conhecimento como um conjunto de estruturas cognitivas que permitem à
criança adaptar-se ao ambiente. E ele chama de epistemologia genética ao seu
campo de estudo, sobre as origens e os estágios da inteligência e do conhecimento
na criança. Os teóricos do processamento da informação estabelecem correlação
entre os comportamentos humanos e os ordenadores de modelos virtuais, que
processam informações mediante mecanismos de entrada, processamento e
saída de informações, assim como acontece com o sistema cerebral humano. A
partir disso, esses teóricos propõem um sistema de modelos de funcionamento
da mente humana.
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Aspectos históricos da Psicologia
Piaget buscou nas crianças a origem do conhecimento. No início de suas pesquisas, ele realizava
observação direta do comportamento de seus três filhos. Com o tempo, foi sistematizando seu método
de investigação para entender a lógica infantil. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorria por
meio de processos constantes de desequilíbrio e equilibração. Ou seja, a cada interação do indivíduo
com um objeto desconhecido, o indivíduo assimilava as estruturas desse objeto e, posteriormente,
acomodava as características desse objeto ao seu pensamento. Dessa maneira, novos elementos
eram incorporados à estrutura mental dos indivíduos e, em sucessivos processos de desequilíbrio e
equilibração, os sujeitos construíam conhecimentos.
O desenvolvimento humano
A partir dessas diferentes abordagens e pontos de vista sobre o comportamento humano,
buscaremos um referencial que nos permita entender como nos constituímos como sujeitos. Para
tanto, partimos de algumas premissas.
Em primeiro lugar, o princípio de que o ser humano não é um sujeito acabado ao nascimento:
ele se constitui ao longo de seu desenvolvimento e de maneira tão peculiar e única que
exige um estudo organizado para serem conhecidas as formas e as condições em que um
sujeito vai se formando ao longo de sua vida. Para tanto, faz-se necessário que a Psicologia
do Desenvolvimento estude, com base nos teóricos que admitem tais condições de
desenvolvimento da criança, o processo de constituição de cada um.
Posteriormente, deve ser claro que devemos levar em conta a condição de existência de
cada um de nós a partir desse processo contínuo. Assim, teóricos que tenham essa óptica
são eleitos para nosso estudo: as perspectivas psicanalítica, cognitivista e interacionista
são as escolhidas para discutirmos, ao longo deste material, como se dá o comportamento
humano a partir do desenvolvimento, da infância até a maturidade. E dessa forma
poderemos construir um referencial teórico útil na relação que manteremos com a criança
ao longo do processo de escolarização.
1.
Escolha três amigos de sua sala de aula e discuta com eles as questões abaixo.
São as características psicológicas humanas um atributo da espécie ou um processo de
desenvolvimento gradual e aprendido?
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Psicologia do Desenvolvimento
Nas perspectivas teóricas apresentadas, quais dão prioridade ao desenvolvimento
proporcionado pelo meio, quais dão prioridade ao biológico e quais propõem uma visão
interativa de sujeito humano?
2.
Discuta com seus amigos quais as características diferenciais entre o que pensa uma criança e
o que pensa um adulto dentro do ponto de vista psicológico.
3.
Das correntes psicológicas estudadas, qual defende a afirmativa de que “toda conduta humana
é completamente determinada, nunca havendo liberdade de escolha”?
CARPIGIANI, Berenice. Psicologia: das raízes aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004.
Para entender melhor a teoria psicanalítica, assistir ao filme:
Freud Além da Alma (EUA, 1962), com direção de John Huston.
Abordagem dos problemas vivenciados por Freud para que a Psicanálise fosse aceita como
ciência e também as principais idéias da teoria freudiana.
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Aspectos históricos da Psicologia
Para entender melhor a teoria behaviorista, há dois filmes, conforme abaixo.
Laranja Mecânica (Inglaterra, 1971), com direção de Stanley Kubrick.
Narra a vida do líder de um grupo de jovens violentos e torturadores que é preso e, na cadeia,
são realizados experimentos e apresentadas diversas formas de controle do seu comportamento e
sua consciência.
O Show de Truman (EUA, 1998), com direção de Peter Weir.
Apresenta uma pessoa que tem sua vida transmitida para os Estados Unidos inteiro em canal de TV
paga, mas não sabe o que está acontecendo, não sabe que tudo o que ocorre ao seu redor é fictício, até o
dia em que descobre a farsa. O filme retrata os limites do controle do comportamento na vida humana.
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