hipertensão arterial em usuários maiores de 45

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44ª JORNADA MARANHENSE DE ENFERMAGEM E 74ª SEMANA BRASILEIRA
DE ENFERMAGEM-SEÇÃO MARANHÃO
15 a 16 de Maio, 2013 – auditório do Hospital Universitário Presidente Dutra e dia 17
auditório do Instituto Florence de Ensino Superior
FORMULÁRIO DE SUBMISSÃO DE RESUMO
ESCOLHA SUA OPÇÃO DE
APRESENTAÇÃO:
Relator:
HIPERTENSÃO ARTERIAL EM USUÁRIOS MAIORES DE 45 ANOS
EM SÃO LUÍS/MA
Simone Losekann Pereira Sampaio
Autores:
Simone Losekann Pereira Sampaio1
Título:
Maria Antônia Dias Amorim²
Maurício Adam Feitosa Sampaio³
Neusa Maria Gonçalves Amorim4
Lena Maria Barros Fonseca5
Instituição:
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Resumo:
Introdução: As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte da
população brasileira, sendo a hipertensão responsável por 40% dos óbitos decorrentes
de complicações vasculares. Os fatores de risco para a Hipertensão Arterial Sistêmica
(HAS) são divididos em dois grupos; os modificáveis e os nãos modificáveis. Os
modificáveis são aqueles passíveis de intervenção a exemplo da obesidade,
sedentarismo, tabagismo, ingestão alcoólica, nutrição. Já os fatores de risco não
modificáveis são constituídos por fenômenos oriundos da própria geração e
desenvolvimento do ser humano como a idade, sexo, raça, herança genética e a etnia. As
mudanças no estilo de vida interagem com os fatores genéticos pré-determinados,
predispondo o aparecimento da HAS. Dentre as múltiplas circunstâncias que ensejam a
HAS, o endotélio surge como um dos fatores mais importantes no controle do tônus
vasomotor, em decorrência da sua capacidade de produzir substâncias vasodilatadoras e
vasoconstritoras. O equilíbrio entre essas substâncias determinará o tônus muscular.
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Entretanto, quando existir disfunção endotelial, haverá maior aumento da produção de
vasoconstritores ou menor produção da quantidade de substâncias vasodilatadoras,
acarretando no aumento do tônus vasomotor e consequentemente no aumento da
pressão arterial. É importante frisar que o diagnóstico precoce da HAS é fundamental
para seu controle e tratamento, o que é feito de forma mais simples como a verificação
regular da pressão arterial (PA). No entanto, alguns critérios deverão ser levados em
consideração para determinação da HAS, como: o paciente deverá estar sentado e
recostado por aproximadamente cinco minutos, com os braços descansados ao nível do
coração. Deverá ser evitado o consumo de cafeína ou sódio na dieta, além do cigarro,
até uma hora antes da consulta e da verificação da PA. São considerados os valores
abaixo do percentil 90 como normotenso, desde que inferiores a 120/80 mmHg; entre os
percentis 90 e 95, como limítrofe ou pré-hipertensão, e, igual ou superior ao percentil
95, como hipertensão arterial, salientando-se que qualquer valor igual ou superior a
120/80 mmHg em adolescentes, mesmo que inferior ao percentil 95, deverá ser
considerado limítrofe. O tratamento não medicamentoso consiste na mudança do estilo
de vida, objetivando reduzir a pressão arterial (PA). O objetivo do tratamento não
medicamentoso é a redução gradual da PA para valores abaixo de 140/90 mmHg. Em
pacientes portadores da HAS com valores muito elevados de pressão sistólica, poderão
ser mantidos inicialmente níveis de até 160 mmHg. As intervenções não farmacológicas
têm grande importância, principalmente em idosos, no entanto, quando tal terapia for
necessária, a dose inicial deverá ser mais baixa e eficaz possível e o incremento de
doses ou a associação de novas drogas deverão ser feitos com mais cuidado. O
tratamento da HAS tem por finalidade à redução dos valores da pressão a níveis
inferiores a 140 mmHg para sistólica e 90 mmHg para diastólica. Devido ao caráter
crônico e por ser um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares, o
diagnóstico e tratamento da HAS têm constituído preocupação para os pesquisadores da
área que buscam controlar a doença e prevenir complicações associadas. O tratamento
não medicamentoso consiste na mudança do estilo de vida, objetivando reduzir a
pressão arterial (PA). As intervenções não-farmacológicas têm grande importância,
principalmente em idosos, no entanto, quando a terapia farmacológica for necessária, a
dose inicial deverá ser mais baixa e eficaz possível e o incremento de doses ou a
associação de novas drogas deverão ser feitos com mais cuidado. Desta forma, o
interesse pelo estudo vai ao encontro da importância do apoio ao tratamento como um
meio de amenizar a alteração da pressão arterial, buscando uma abordagem para a
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manutenção ou melhora da saúde, através de estudos dos sinais e sintomas da doença,
ou seja: avaliar processo comportamental complexo, fortemente influenciado pelo meio
ambiente, pelos profissionais de saúde e pelos cuidados de assistência médica.
Objetivos: Verificar os casos de hipertensão arterial sistêmica em pessoas com mais de
45 anos de idade.
Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado em uma
Unidade de Saúde da Família, no conjunto Habitacional Turú em São Luís – MA,
utilizando-se de cadastrados do Hiperdia correspondentes à área 074. Os dados foram
extraídos de 50 prontuários dos usuários através da ficha de cadastro do SISHIPERDIA,
de forma aleatória de um total de 209 usuários com diagnóstico de hipertensão,
utilizando-se a ficha roteiro quando foram analisadas as variáveis referentes aos dados
sócio demográficos, condições clínicas e tipo de tratamento prescrito. Os dados foram
coletados no período de agosto a novembro de 2012, analisados pelo programa Epi
Info® 2006, será apresentado em tabela e gráficos.
Resultados: Dentre a amostra pesquisada, 34% se encontravam na faixa etária entre 66
a 75 anos, 86% eram do sexo feminino, 62% de cor parda, menos da metade
alfabetizados (42%), 38% eram casados, 76% aposentados, 62% residem em moradia de
tijolo/adobe e a grande maioria vive mensalmente com um salário mínimo (80%).
Quanto aos fatores de risco e a presença de doenças concomitantes constatou-se que
70% dos usuários possuem mais de um fator de risco e doença concomitante a
hipertensão, como: sedentarismo, obesidade, diabetes tipo 1 e 2, antecedentes familiares
com problema cardiovascular, entre outros; 88% até o momento do estudo, não
apresentaram nenhum tipo de complicação em decorrência da hipertensão. Em relação
ao tratamento, 100% faziam uso regular de medicação, sendo que 78% usavam mais de
um medicamento associado.
Conclusão: usuários do sexo feminino foram os mais acometidos por hipertensão e
consequentemente foi quem mais apresentou doenças associadas, elevando assim o
comprometimento de sua saúde e necessitando de maiores cuidados. É consensual que o
tratamento equilibra a PA e diminui agravos cardiovasculares, por isso a conduta de
profissionais da saúde na promoção e orientação relacionada ao estilo e qualidade de
vida dos portadores de HAS é imprescindível.
Palavras-chave:
Hipertensão. Prevalência. Hiperdia.
Identificação
profissional:
1.
Enfermeira, Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
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2.
Acadêmica de Enfermagem da Universidade Ceuma (UNICEUMA).
3.
Médico, Especialista em Cirurgia Geral pelo Hospital Universitário Presidente Dutra.
4.
Enfermeira, Especialista em Saúde da Família pela Universidade Federal do Maranhão
(UFMA).
5.
Enfermeira Doutora em Biotecnologia em Saúde, docente do Mestrado em Enfermagem da
Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
E-mail do relator:
[email protected]
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