Análise microbiológica da água das escolas da região de Santo André Análise microbiológica da água das escolas da região de Santo André De Marchi, D.; Fagundes, D.; Naomi, V.; Louro, D.; Silva,G.; Montaño, F.; Bomfim, W.; Maycon, A.; Machado,R.; Borges, H. Professora Dra. Elizabeth Teodorov - CMCC Campus Santo André Resumo O projeto coletou água potável oriunda dos bebedouros de escolas públicas e particulares lotadas em Santo André, a fim de analisar a presença de microorganismos. Em laboratório foi realizado procedimento para cultura de microorganismos das amostras de água coletadas (meio sólido com ágar e glicose, esterilizado), sendo as amostras plaqueadas e mantidas em estufa a 37ºC por 6 dias. Os resultados mostraram o surgimento de colônias de bactérias e, em alguns casos, até mesmo de fungos. Tal fato evidencia a contaminação parcial da água dessas escolas, em níveis que podem comprometer, em parte, a saúde dos estudantes. INTRODUÇÃO Os micróbios, também denominados microorganismos, são seres vivos individualmente muito pequenos. O grupo inclui bactérias, fungos, protozoários, algas microscópicas e vírus. [1] Os micróbios apresentados nesse experimento são basicamente fungos e bactérias em colônias. Os microrganismos aparecem em praticamente todos os locais e trazem com eles doenças como gripe, AIDS, sífilis, chagas e etc. Mas também podem trazer benefícios, como a decomposição de matéria orgânica, síntese de vitaminas, fermentação para a produção de álcool, remédios e etc. A água São inúmeras as impurezas que se apresentam nas águas naturais, várias delas inócuas, poucas desejáveis e algumas extremamente perigosas. Entre as impurezas nocivas encontram-se vírus, bactérias, parasitos, substâncias tóxicas e, até mesmo, elementos radioativos. [2] OBJETIVO Realizar a análise microbiológica da água das escolas situadas em Santo André. METODOLOGIA A primeira coisa a ser feita foi a pesagem dos componentes do meio de cultura (água, ágar e glicose), quando pesados e devidamente misturados em um béquer, o resultado foi colocado na garrafa de vidro com tampa de rosca e depois ficou por volta de 30 minutos na autoclave. Enquanto o meio estava sendo autoclavado, o bico de bunsen estava sendo ligado e as marcações nas placas estavam sendo feitas. Assim que o meio de cultura estava pronto para ser usado, foi distribuído igualmente entre as placas utilizando-se os tubos falcon. Apos certo tempo os meio de cultura se solidificaram e com a VIII Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011 Análise microbiológica da água das escolas da região de Santo André ajuda de cotonetes as amostras de água, que foram armazenadas coletores universais esterilizados, e E. coli, que foi utilizada para verificar a eficácia do meio em cultura de microrganismos, puderam ser colocadas em cultura. Com as placas vedadas com filme plástico foram à estufa. RESULTADOS que um resultado inesperado aconteceu: as colônias (ambas de bactérias) invadiram a área limitada que não deveria ter crescido nenhum microrganismo. Sendo assim, algumas hipóteses foram levantadas: erros humanos, a falta de esterilização nas placas ao colocar o material estudado, o fato da placa não estar devidamente colocada na zona de segurança ao ser aberta ou até mesmo o crescimento das bactérias ser tão grande e acelerado que ultrapassou a linha delimitada. Nas placas que continham os controles 2(C) e 4(E) havia colônias de bactérias de apenas uma única espécie. Já que as colorações são iguais, a forma, em sua maioria, é circular. Na placa com o controle 3(D), além de haver colônias de bactérias, foi notada também uma colônia de fungos (bolor), identificada pela sua forma aveludada constituída pelas hifas (estruturas em forma de tubos). (PELCZAR, REID, CHAN – Microbiologia, vol. I). CONCLUSÕES Parte das instituições de ensino de Santo André oferecem água potável com tratamento precário a seus alunos, já que em todas as amostras foram encontradas crescimento microbiológico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fig. 1 – Fotos das placas Petri: um contendo a bactéria E. coli. e as outras contendo a água de 5 escolas diferentes Tabela 1: Relação entre letras e escolas. LETRAS A B C D E F ESCOLA Controle contendo bactéria E. coli Coração de Jesus Colégio Objetivo Cursinho Singular E.E. Prof. José Augusto de Azevedo Antunes Polígono DISCUSSÃO Como é possível verificar na Fig. 1, na primeira placa houve crescimento da E. coli, como já era esperado, mesmo que tenha sido pequeno, o que pode ter sido ocasionado, talvez, por uma possível insuficiência de material analisado. Nas placas onde estão os controles 1(B) e 5(F), houve problemas, já [1] Torora, Gerard J.; Funke, Berdell R.; Case, Christine L. Microbiologia - 8ª Edição (C/ CDROM) . Artmed [2]http://www.simae.com.br/index.php?page=tr atamento-de-agua – acessado em 31/07/2011 às 14:00 horas. AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Professora Doutora Elizabeth Teodorov por seu grande apoio à desenvoltura do projeto e também a todas as escolas que disponibilizaram água para a realização do mesmo. VIII Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011